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Doutor Sono
Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Doutor Sono (Doctor Sleep, 2019)

Doutor Sono é uma adaptação do livro de mesmo nome de Stephen King que dá sequência a série “O Iluminado”. No geral, é um bom filme, mas não se parece com O Iluminado. São dois filmes diferentes com gêneros diferentes que em alguma hora se cruzam. Doutor Sono poderia ser facilmente uma história de origem de tudo o que acontece se quisessem seguir uma linha do tempo contínua a partir de agora. Não espere um Iluminado 2, estou avisando,

Ainda extremamente marcado pelo trauma que sofreu quando criança no Hotel Overlook, Dan Torrance lutou para encontrar o mínimo de paz. Essa paz é destruída quando ele encontra Abra, uma adolescente corajosa com um dom extrassensorial, conhecido como Brilho. Ao reconhecer instintivamente que Dan compartilha seu poder, Abra o procura, desesperada para que ele a ajude contra a impiedosa Rose Cartola e seus seguidores do grupo Verdadeiro Nó, que se alimentam do Brilho de inocentes visando a imortalidade. Ao formarem uma improvável aliança, Dan e Abra se envolvem em uma brutal batalha de vida ou morte com Rose. A inocência de Abra e a maneira destemida que ela abraça seu Brilho fazem com que Dan use seus próprios poderes como nunca, enquanto enfrenta seus medos e desperta os fantasmas do passado.

O começo do filme é parecido com o livro, apesar de não mostrar tudo, mostra o quão poderosa é Abra e o quanto a performance de Rose estará presente durante toda a trama. O enredo se baseia no quanto a paz de espírito de Dan é destruída quando ele conhece Abra e posteriormente, com o aparecimento Rose. Nesse filme, Dan se mostra um pouco mais poderoso que antes, em algumas cenas capazes de nos tirar arrepios (falando sério!).

Há algumas cenas melhoradas com relação ao livro, como por exemplo na cena do True Knot/Verdadeiro Nó, quando no livro o Dan só tem uma arma e a usa por necessidade, no filme ele está praticamente como o Rambo pra cima de todo mundo. É uma cena maravilhosa, que fez toda a sala de cinema vibrar junto com a trama. Claro que, Dan mais poderoso também contribuiu para essas cenas fortes, assim como posteriormente, quando ele vê Dick novamente sem saber que é ele mesmo. Satisfaz nossos corações ver essa evolução de personagens, mesmo o filme não tendo aquele fio que conecta com o que veio antes de forma tão poderosa.

Por fim, me resta dizer que o filme não tenta ser um Iluminado 2, definitivamente (vou repetir isso quantas vezes forem precisas). É um filme próprio, dentro do mesmo universo. Enquanto no primeiro filme vemos um Dan meio enfraquecido, sem poder falar muito sobre seus próprios poderes, agora vemos que ele não é tão poderoso quanto Abra, mas mesmo assim nunca esteve tão focado em melhorar suas habilidades como adulto, já que ele se tornou alcoólatra para escapar de tudo o que o torturou no primeiro filme.

É um filme perfeito para essa época de Halloween, apesar de ser extremamente difícil escrever uma crítica sem falar spoilers ou revelar muita opinião pessoal. Assista e vem aqui depois contar pra gente o que achou!

Atualizações, Livros

Promoção: 10 livros que estão mais baratos essa semana

O que nós leitores gostamos mais que livros? Promoção de livros! E é por isso que nós do Beco Literário, resolvemos sentar e separar toda semana para vocês 10 livros que estão mais baratos na internet. Como nós sabemos, sempre tem promoção, mas muitas vezes nós perdemos ou não temos tempo de garimpar. Se o seu problema era um desses, ele acaba aqui.

Mas lembre-se! As promoções que postamos aqui são de responsabilidade única e exclusiva das lojas! Podem acabar a qualquer momento, então se gostou, já clica e compra, combinado?

10 histórias em promoção essa semana

1 – Coleção Harry Potter – 7 Volumes (Leia nossas resenhas clicando aqui)

Maior fenômeno editorial de todos os tempos, com mais de 450 milhões de exemplares vendidos em 70 idiomas, a série Harry Potter chega às prateleiras em mais essa edição de colecionador. Os sete livros da saga criada por J. K. Rowling − que acompanha a jornada do adorado aprendiz de bruxo contra o maléfico Voldemort, − ganham novas capas e novas ilustrações e vêm num box exclusivo. Uma novidade capaz de conquistar os mais exigentes fãs, ávidos por novidades ligadas ao universo da saga, e também os novos leitores.

2 – Outsider, Stephen King

Um crime indescritível. Uma investigação inexplicável. Uma das histórias mais perturbadoras de Stephen King dos últimos tempos.O corpo de um menino de onze anos é encontrado abandonado no parque de Flint City, brutalmente assassinado. Testemunhas e impressões digitais apontam o criminoso como uma das figuras mais conhecidas da cidade — Terry Maitland, treinador da Liga Infantil de beisebol, professor de inglês, casado e pai de duas filhas. O detetive Ralph Anderson não hesita em ordenar uma prisão rápida e bastante pública, fazendo com que em pouco tempo toda a cidade saiba que o Treinador T é o principal suspeito do crime. Maitland tem um álibi, mas Anderson e o promotor público logo têm amostras de DNA para corroborar a acusação. O caso parece resolvido. Mas conforme a investigação se desenrola, a história se transforma em uma montanha-russa, cheia de tensão e suspense. Terry Maitland parece ser uma boa pessoa, mas será que isso não passa de uma máscara? a aterrorizante resposta é o que faz desta uma das histórias mais perturbadoras de Stephen King. “Uma história envolvente que mexe com todos os nossos medos Para os fãs dos livros antigos de King, comoIt: a Coisa .” — Kirkus Reviews .

3 – Box Percy Jackson e os Olimpianos (Leia nossas resenhas clicando aqui)

Combinando mitologia grega e muita aventura, a saga do menino Percy Jackson, que aos 12 anos descobre que é um semideus, filho de Poseidon, tornou-se um fenômeno mundial. Foram mais de 15 milhões de livros vendidos em todo o mundo e quase um milhão no Brasil, além da adaptação para o cinema que atraiu 1,8 milhão de espectadores no país. Agora, os fãs da série podem ter, reunidos em um box especial, com edição limitada e design exclusivo, os cinco livros da saga que consagrou o autor Rick Riordan: O ladrão de raios, em que Percy descobre sua ligação com os deuses do Olimpo e precisa impedir uma guerra entre eles, que acabaria com toda a civilização ocidental; O Mar de Monstros, quando ele e seus amigos se envolvem numa perigosa aventura para defender o Acampamento Meio-Sangue; A maldição do Titã, em que nosso herói descobre que Cronos, o Senhor dos Titãs, despertou e está disposto a destruir toda a humanidade; A batalha do Labirinto, em que Percy, Tyson, Annabeth e Grover são destacados para combater o perigoso Titã nos corredores do temido Labirinto de Dédalo; e O último Olimpiano, quando o confronto toma as ruas de Nova York e Percy tem de lidar não só com o exército de Cronos, mas também com a chegada de seu 16º aniversário e, com ele, com a profecia que determinará seu destino.

4 – Um mais um, Jojo Moyes (Leia nossa resenha clicando aqui)

Há dez anos, Jess Thomas ficou grávida e largou a escola para se casar com Marty. Dois anos atrás, Marty saiu de casa e nunca mais voltou. Fazendo faxinas de manhã e trabalhando como garçonete em um pub à noite, Jess mal ganha o suficiente para sustentar a filha Tanzie e o enteado Nicky, que ela cria há oito anos. Jess está muito preocupada com o sensível Nicky, um adolescente gótico e mal-humorado que vive apanhando dos colegas. Já Tanzie, o pequeno gênio da matemática, tem outro problema: ela acabou de receber uma generosa bolsa de estudos em uma escola particular, mas Jess não tem condições de pagar a diferença. Sua única esperança é que a menina vença uma Olimpíada de Matemática que será disputada na Escócia. Mas como eles farão para chegar lá? Enquanto isso, um dos clientes de faxina de Jess, o gênio da computação Ed Nicholls, decide se refugiar em sua casa de praia por causa de uma denúncia de práticas ilegais envolvendo sua empresa. Entre ele e Jess ocorre o que pode ser chamado de ódio à primeira vista. Mas quando Ed fica bêbado no pub em que Jess trabalha, ela faz questão de deixá-lo em casa, em segurança. Em parte agradecido, mas principalmente para escapar da pressão dos advogados, da ex-mulher e da irmã — que insiste em que ele vá visitar o pai doente —, Ed oferece uma carona a Jess, os filhos e o enorme cão da família até a cidade onde acontecerá o torneio. Começa então uma viagem repleta de enjoos, comida ruim e engarrafamentos. A situação perfeita para o início de uma história de amor entre uma mãe solteira falida e um geek milionário.

   

5 – A Rainha Vermelha, Victoria Aveyard (Leia nossa resenha clicando aqui)

O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.

6 – Maus, Art Spiegelman

Maus (“rato”, em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. Foi publicado em duas partes, a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer de literatura. A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas – história, literatura, artes e psicologia. Em nova tradução, o livro é agora relançado com as duas partes reunidas num só volume. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto.

7 – Outros jeitos de usar a boca, Rupi Kaur

Outros jeitos de usar a boca é um livro de poemas sobre a sobrevivência. Sobre a experiência de violência, o abuso, o amor, a perda e a feminilidade. O volume – publicado nos EUA como “milk and honey” – é dividido em quatro partes, e cada uma delas serve a um propósito diferente. Lida com um tipo diferente de dor. Cura uma mágoa diferente. Outros jeitos de usar a boca transporta o leitor por uma jornada pelos momentos mais amargos da vida e encontra uma maneira de tirar delicadeza deles. Publicado inicialmente de forma independente por Rupi Kaur, poeta, artista plástica e performer canadense nascida na Índia – e que também assina as ilustrações presentes neste volume –, o livro se tornou o maior fenômeno do gênero nos últimos anos nos Estados Unidos, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos.

8 – As Crônicas de Nárnia, C.S. Lewis (Leia nossas resenhas clicando aqui)

Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal – o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é ”O leão, a feiticeira e o guarda-roupa”, escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. MasLewis não parou por aí. Seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como ”As crônicas de Nárnia”. Nos últimos cinqüenta anos, ”As crônicas de Nárnia” transcenderam o gênero da fantasia para se tornar parte do cânone da literatura clássica. Cada um dos sete livros é uma obra-prima, atraindo o leitor para um mundo em que a magia encontra a realidade, e o resultado é um mundo ficcional que tem fascinado gerações. Esta edição apresenta todas as sete crônicas integralmente, num único volume. Os livros são apresentados de acordo com a ordem de preferência de Lewis, cada capítulo com uma ilustração do artista original, Pauline Baynes. Enganosamente simples e direta, ”As crônicas de Nárnia” continuam cativando os leitores com aventuras, personagens e fatos que falam a pessoas de todas as idades.

   
 

E claro que também não poderiam faltar as promoções dos livros sem capa e título do Becompre, né? Se liga nessas histórias e nesses spoilers:

9 – A revolução do pop – Clique aqui para ler um spoiler

Sou uma biografia de uma cantora pop. Esse livro busca falar dos meus segredos, e por isso, é um pouco sensacionalista e foca na minha sexualidade. Na época em que fui publicado, a cantora estava no auge. Hoje em dia, nem tanto.

10 – Morte e segredos – Clique aqui para ler um spoiler

Sou um livro que fala de segredos. Meus personagens escondem segredos, cada um mais horrível que o outro. Mas nem todo segredo é segredo e alguém vai começar a espalhar todos eles. Será que mortos também revelam segredos?

Colunas, Livros

Dicas de leituras de acordo com o seu signo

Mesmo aqueles que batem o pé e dizem que não acreditam em signos não conseguem deixar de dar uma olhadinha no horóscopo quando aparece na televisão do metrô, não é mesmo? Saber sobre o futuro é algo que fascina o ser humano desde sempre, pois, afinal, quem não gosta de uma dica de vez em quando do que fazer para se dar melhor naquele dia difícil? O Beco não faz mapa astral, mas nós selecionamos algumas dicas de leituras que pode te agradar mais de acordo com o seu signo:

Aquário

Os aquarianos são tímidos e quietos, mas por outro lado eles podem ser excêntricos e energéticos. No entanto, em ambos os casos, eles são profundos pensadores e pessoas altamente intelectuais que gostam de ajudar os outros. Eles são capazes de enxergar sem preconceitos, em ambos os lados, o que os torna pessoas que facilmente resolvem problemas.

Embora eles possam facilmente adaptar-se à energia que os rodeia, os aquarianos têm uma profunda necessidade de ficar algum tempo sozinho e longe de tudo, a fim de restabelecer a energia. As pessoas nascidas sob o signo de Aquário veem o mundo como um lugar cheio de possibilidades.

Por serem pessoas criativas, Destrua este diário, da Keri Smith, pode agradar. Romances distópicos também são bem-vindos, pois aquarianos adoram ficção. O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares, de Ramson Riggs; 1984, de George Orwell; Admirável mundo novo, de Aldous Huxley; e Fahrenheit 45, de Ray Bradbury, também têm grandes chances de sucesso. Além disso, aquarianos curtem ideias inovadoras, tecnologia e tudo que soa novo e diferente. O Jogador Nº1, de Ernest Cline; e Nerve, da Jeanne Ryan, foram feitos para vocês.

Peixes

Piscianos são muito simpáticos, então eles muitas vezes se encontram na companhia de pessoas muito diferentes. São altruístas, estão sempre dispostos a ajudar os outros, sem esperar receber nada em troca.

Peixes é um signo de água e, dessa forma, este signo do zodíaco é caracterizado por empatia e capacidade emocional expressiva.
Os livros escolhidos para os piscianos são repletos de devaneios e fofura, como Pó de lua nas noites em claro, livro de poesias de Clarice Freire; e Extraordinário, de R.J. Palacio. Piscianos também costumam ser muito sonhadores e adoram livros sobre arte, espiritualidade, mitologia e romances bem sentimentais. A Cabana, de William P. Young; A culpa é das estrelas, de John Green; Querido John, de Nicholas Sparks; e Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, fecham a lista cheia de açúcar do signo de Peixes.

Áries

Como o primeiro signo do zodíaco, a presença de Áries quase sempre marca o início de algo enérgico e turbulento. Estas pessoas estão continuamente à procura de dinâmica, velocidade e competição. Elas estão sempre em primeiro lugar em tudo – do trabalho a encontros sociais. Graças ao seu planeta regente Marte, Áries é um dos signos do zodíaco mais ativos. As pessoas nascidas sob o signo de Áries são destinadas a enfatizar a busca de respostas para questões pessoais e metafísicas.

Áries rege a cabeça e conduz com a cabeça, muitas vezes literalmente se jogam de cabeça, inclinando-se para frente a fim de adquirir maior velocidade e foco. Eles são naturalmente corajosos e raramente têm medo de julgamentos e riscos. Eles possuem uma força jovem e muita energia, independentemente da idade. Eles executam tarefas em tempo recorde. Ao alinhar-se com eles mesmos, são capazes de atingir os melhores resultados.

Para os impulsivos e competitivos arianos, começaremos a lista com Os Irmãos Tapper declaram guerra, de Geoff Rodkey. Arianos também adoram biografias de grandes líderes, então, Steve Jobs, de Walter Isaacson, é perfeito para vocês. Além disso, há a sede por aventura e ação que pode ser saciada com A Guerra dos Tronos, de George R.R. Martin; Guerra e Paz, de Liev Tolstói; A Guerra dos Fae, da Elle Casey; e O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien.

Touro

Poderoso e confiável, Touro é o primeiro quando se trata de colher os frutos do seu trabalho. Eles adoram tudo o que é bom e belo, e eles vivem muitas vezes cercados por prazeres materiais. As pessoas nascidas sob o signo de Touro são muito sensuais e táteis. O toque é extremamente importante para eles, tanto nos negócios quanto no romance. Estável e conservador, Touro é um dos signos mais confiáveis do zodíaco. A teimosia é uma característica que o faz levar tudo até as últimas consequências, de modo a cumprir seus rígidos padrões.

Como um signo de terra, Touro pode tornar-se superprotetor de seus entes queridos. Eles são ótimos em ganhar dinheiro e seguirão com os seus projetos até que sejam concluídos com êxito. Os taurinos são muitas vezes conhecidos pela sua dureza, que também pode ser interpretada como um compromisso com a execução de tarefas. Isso os torna excelentes trabalhadores e grandes amigos, porque eles estão sempre presentes, para o que der e vier.

Fãs de estabilidade, preferem relacionamentos duradouros e gostam de planejar os próximos passos da vida, portanto os taurinos adorarão Nós, do David Nicholls. Noites de Tormenta, de Nicholas Sparks; e A menina que roubava livros, de Markus Zusak, continuam a lista que se completa com Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago; e O homem que confundiu sua mulher com um chapéu, de Oliver Sacks.

Gêmeos

Expressivo e de raciocínio rápido, Gêmeos representa dois lados diferentes da mesma personalidade e você nunca vai ter certeza de com quem você está falando. Gêmeos pode ser sociável, comunicativo e pronto para se divertir, entretanto, por outro lado, pode ser muito sério, pensativo, inquieto e indeciso.

Eles ficam fascinados por quase tudo no mundo e têm uma constante sensação de que não há tempo suficiente para experimentar tudo o que eles querem ver. Isso os torna excelentes artistas, escritores e jornalistas. O signo de Gêmeos significa que às vezes as pessoas nascidas sob este signo têm a sensação de que sua outra metade está faltando, então eles estão sempre à procura de novos amigos, mentores e colegas.

Uma leitura excelente para os curiosos geminianos é Uma história do mundo, do David Coimbra. Geminianos gostam de temas atuais, modernos e coisas rápidas de ler, como crônicas, porque eles têm muitas coisas para fazer durante o dia e até ao mesmo tempo. As mentiras que os homens contam, de Luís Fernando Veríssimo; Trinta e poucos, do Antonio Prata; Memórias Póstumas de Brás Cubas, do Machado de Assis; e A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende. são uma boa pedida.

Câncer

Profundamente intuitivo e sentimental, o canceriano pode ser um dos signos do zodíaco mais desafiadores para entender. Câncer é muito emocional e sensível, e se preocupa com a família e a casa. É simpático e muito apegado às pessoas que o cercam. As pessoas nascidas sob o signo de Câncer são pessoas muito leais e empáticas, capazes de sentir empatia com a dor e sofrimento alheios.

Câncer é rápido para ajudar os outros e evitar conflitos. Um dos seus pontos mais fortes é a sua persistente determinação. Câncer não tem grandes ambições, porque eles estão felizes e contentes de ter uma família amorosa e uma casa tranquila e harmoniosa. Eles costumam cuidar bem de seus colegas de trabalho e tratá-los como família.

Para o signo mais amorzinho do zodíaco, a lista é emocionante: O som do amor, Como eu era antes de você e A Última carta de amor, todos da Jojo Moyes; Um gato de rua chamado Bob, de James Bowen; A Cor Púrpura, de Alice Walker e O Sol é para todos, de Harper Lee.

Leão

As pessoas nascidas sob o signo de Leão são líderes natos. Eles são dramáticos, criativos, autoconfiantes, dominantes e extremamente difíceis de resistir. Eles podem conseguir qualquer coisa que queiram, seja no trabalho ou no tempo gasto com a família e amigos. Leão tem uma força específica e um status de “rei da selva”. Ele muitas vezes tem muitos amigos, porque é muito generoso e leal. Autoconfiante e atraente, capaz de unir diversos grupos de pessoas em várias oportunidades.

Os problemas começam a surgir quando se torna muito orgulhoso de suas próprias realizações. Este signo do zodíaco também pode ser arrogante, preguiçoso e inflexível, porque ele pensa que alguém sempre vai arrumar a bagunça dele. Um senso de humor saudável pode fazer a convivência com outras pessoas mais fácil.

Leoninos têm um amor-próprio de dar inveja, e As provações de Apolo, do Rick Riordan, foi feito sob medida para vocês. Também são muito leais, por isso As mil noites, de E.K. Johnston, também é para vocês. Leão também costuma gostar de histórias de heróis, o que faz A jornada do herói, do Joseph Campbell, ser perfeito, mas também gostam de mistério, então Garota Exemplar, de Gillian Flynn; e O reverso da medalha, de Sidney Sheldon, encerram com chave de ouro.

Virgem

Os virginianos estão sempre prestando atenção nos menores detalhes e seu profundo senso de humanidade faz com que seja um dos signos mais cuidadosos do zodíaco. Sua abordagem metódica de vida garante que nada é deixado ao acaso. Os virginianos são muitas vezes delicados, mas também muito cuidadosos.

As pessoas nascidas sob o signo de Virgem levam uma vida muito organizada; e mesmo que eles sejam bagunceiros, seus objetivos e sonhos estão localizados em pontos estritamente definidos em sua mente. Virgem é muitas vezes incompreendido, por causa do simbolismo do nome deste signo. É como se experimentassem tudo pela primeira vez. Os virginianos sempre querem servir e agradar aos outros, por isso muitas vezes optam por trabalhar como cuidadores. Por outro lado, este signo às vezes é muito crítico e demasiadamente preocupado.

Uma pergunta por dia, de Potter Style, satisfará a necessidade de organização do virginiano com suas perguntas que devem ser respondidas durante 5 anos, criando meio que uma cápsula do tempo de seus pensamentos e ideias. Virginianos também costumam gostar de livros de auto-ajuda, então Ansiedade – como enfrentar o mal do século, de Augusto Cury; e A mágica da arrumação, de Marie Kondo, vão agradar. Virgem é conhecido pelo seu detalhismo e por priorizar a boa escrita e construção da narrativa. O processo, de Franz Kafka; Enquanto agonizo, de William Faulkner; e Stoner, de John Williams, vão satisfazer essa necessidade de perfeccionismo.

Libra

As pessoas nascidas sob o signo de Libra são pacíficas e justas, e odeiam ficar sozinhas. A parceria é muito importante para os librianos, e com a sua mentalidade vitoriosa e cooperação, eles não conseguem ficar sozinhos. Libra é um signo de Ar, com o intelecto expresso e uma mente afiada. Eles se sentem inspirados por bons livros, discussões insuperáveis e pessoas interessantes.

Eles estão sempre rodeados por arte, música e lugares bonitos. São, por natureza, cooperativos, de modo que frequentemente trabalham em equipe. Libra é fascinado por equilíbrio e simetria. Os nascidos em Libra preferem a justiça e a igualdade, e não conseguem tolerar a injustiça. Eles evitam entregar-se a todos os tipos de conflitos e preferem manter a paz, sempre que possível. O maior problema para os librianos é quando eles são forçados a escolher lados, porque são muito indecisos e às vezes esquecem-se da sua própria opinião.

A alma de artista dos librianos os farão gostar de Toda poesia, de Paulo Leminski; 1.001 filmes para ver antes de morrer, de Steven Jay Schneider; e Moda intuitiva, de Cris Guerra. Como são muito indecisos, librianos preferem leituras mais práticas e dinâmicas e também gostam de romance, mistério e terror: O iluminado, de Stephen King; Caixa de pássaros, de Josh Malerman; e Assassinato no Expresso Oriente, da Agatha Christie.

Escorpião

Os nascidos em Escorpião são pessoas apaixonadas e assertivas. Eles são determinados e decisivos, e pesquisam até encontrar a verdade. O Escorpião é um grande líder, sempre consciente das situações e também se destaca na engenhosidade. Escorpianos são conhecidos por seu comportamento calmo e frio, e por sua aparência misteriosa. As pessoas costumam dizer que os nascidos em Escorpião são ferozes, provavelmente porque eles entendem muito bem as regras do universo.

Alguns escorpianos podem parecer mais velhos do que realmente são. Eles são excelentes líderes, pois se dedicam muito ao que fazem. Odeiam desonestidade e podem ser muito ciumentos e desconfiados, então eles precisam aprender a adaptação a diferentes comportamentos humanos. São corajosos e, portanto, eles têm um monte de amigos.

Dizem por aí que escorpianos vieram ao mundo como mestres na arte da sedução, então, se sedução é a sua praia, Cinquenta tons de cinza, da E. L. James; Peça-me o que quiser, da Megan Maxwell; e A casa dos Budas Ditosos, do João Ubaldo Ribeiro, são para você. Já para o lado instintivo, cauteloso e intenso, com uma pitadinha de suspense e terror, indicamos A química, da Sephanie Meyer; Escuridão total sem estrelas, do Stephen King; e Trópico de Câncer, do Henry Miller.

Sagitário

Curioso e enérgico, Sagitário é um dos maiores viajantes entre todos os signos do zodíaco. Sua mente aberta e visão filosófica os motiva a passear ao redor do mundo em busca do sentido da vida. Sagitário é extrovertido, otimista e entusiasta, e gosta de mudanças. Os nascidos em Sagitário são capazes de transformar seus pensamentos em ações concretas e fazem qualquer coisa para atingir seus objetivos.

A liberdade é o seu maior tesouro, pois só assim eles podem viajar livremente e explorar diferentes culturas e filosofias. Por causa de sua honestidade, os sagitarianos são muitas vezes impacientes e sem tato quando precisam dizer ou fazer alguma coisa, por isso é importante que aprendam a se expressar de uma forma tolerante e socialmente aceitável.

Deuses americanos, do Neil Gaiman; e Temporada de acidentes, da Moïra Fowley-Doyle, são livros tipicamente sagitarianos, porque não tem nada mais sagitariano do que falar de viagem e festa. Porém, ser de Sagitário não é só isso. O sagitariano gosta de aprender sobre novas culturas e se informar, então Eu sou Malala, da Malala Yousafzai; e Comer, rezar e amar, da Elizabeth Gilbert, também entram no repertório. Para fechar a lista, o sagitariano não gosta só de viajar fisicamente, mas também gosta de viajar na leitura: As crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis; Viagens de Gulliver, do Jonathan Swift; e A volta ao mundo em 80 dias, do Júlio Verne, vão te ajudar nisso.

Capricórnio

Quando se trata de profissionalismo e valores tradicionais, Capricórnio é o primeiro. Capricórnio é prático e é considerado como o signo mais sério do zodíaco, possuindo uma independência que permite progressos significativos tanto no nível pessoal quanto nos negócios.

Como um signo de Terra, para um capricorniano não há nada mais importante na vida do que a família. Capricórnio é um mestre em autocontrole e tem o potencial para ser um grande líder ou gestor, desde que seja na esfera dos negócios. As pessoas nascidas sob o signo de Capricórnio, por vezes, podem ser muito teimosas. Elas se esforçam para chegar ao topo apenas com sua experiência.

Problemas podem ocorrer quando o Capricórnio é forçado a estar muito próximo de seus associados. Ele tem dificuldade em aceitar as diferenças nos outros e, em situações assim, vê uma necessidade de controlar as pessoas ou impor seus valores tradicionalistas. Eles pensam que são os únicos que sabem como resolver um problema, mas eles devem aprender a perdoar os outros, a permitir-lhes ser quem são e parar de condená-los.

Como sucesso e esforço são as palavras-chaves dos capricornianos, Elon Musk, da Ashlee Vance; e Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, de Stephen Covey, vão agradar. Na literatura, costumam gostar de narrativas mais realistas e diretas, como O som e a fúria, de William Faulkner; A metamorfose, de Franz Kafka; e Crime e castigo, de Dostoiévski.

Atualizações

Último dia com descontos de até 80% no Amazon

Em comemoração ao aniversário de 5 anos no Brasil, o Amazon está dando grandes descontos, que chegam a até 80%, em diversos departamentos da loja. A promoção começou as 18hrs do dia 01/02 e acaba hoje (02/02). Portanto, ainda dá tempo de entrar e conseguir as grandes promoções oferecidas.

Os livros importados estão com descontos progressivos. Se você adquirir dois livros, seu desconto será de 5%, três livros, 10%. Caso você selecione 4 livros ou mais, o desconto chega a 20%. Alguns títulos como a versão importada do Fantastic Beasts and Where to Find Them e os Harry Potter’s em edição ilustrada ou capa atualizada importada estão disponíveis. Além disso, alguns Box entram na lista, como os da saga Percy Jackson, Divergent e Game of Thrones.

Já para o kindle, os descontos chegam a até 80%. O livro It: A coisa, do Stephen King, está saindo por R$ 11,96. O livro mais novo do John Green, Tartarugas até Lá embaixo – cuja resenha  já fizemos  – está saindo por R$9,95. Alguns livros, como O Clube da Luta, estão saindo por R$ 5,40. Os ebooks da editora Intrínseca estão com 80%  e da Cia das Letras com 50% de desconto também. Vale a pena conferir as promoções disponíveis no site. Vale a pena ressaltar que os aparelhos Kindle, dispositivo de leitura do Amazon, estão com R$80,00  de desconto, saindo por R$219,00 reais. 

A promoção não vale só para livros, mas também para os outros departamentos da loja online como o de eletrônicos, papelaria e escritório e casa e cozinha. É possível encontrar celulares, câmeras fotográficas e diversos itens com preços reduzidos. As promoções acabam em breve, mas ainda dá tempo de aproveitar os grandes descontos no site do Amazon!

 

Atualizações, Livros

Conheça: 3 livros que todo aspirante a escritor deve ler

Há muitos manuais de escrita espalhados pelas livrarias que prometem ajudar os aspirantes a escritores a aprimorarem suas habilidades mas, muitos deles, são repletos de regras e fórmulas que pouco ajudam quem está começando. Esses 3 livros te ajudarão de forma verdadeira e inspiradora a tirar da cabeça suas histórias e colocá-las, enfim, no papel.

Sobre Escrita – Stephen King

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Nesse livro, o leitor pode entrar na cabeça do autor e entender o processo de criação de seus livros. A obra é separada em “Currículo” parte na qual ele apresenta sua história de vida e todos os acontecimentos que o levaram a ser o escritor que é – desde sua infância e suas inúmeras histórias que enviava à revistas, até a publicação de livros bem sucedidos como “Carrie, a estranha”. Essa primeira parte leva o leitor a conhecer as inspirações e motivações de King, por meio das peculiaridades e interesses do autor que conta, inclusive, sobre seu problema com álcool e o acidente que quase o matou em 1999.
A segunda e terceira parte, “Caixa de ferramentas” e “Sobre Escrita”, trazem um compilado de dicas e sugestões aos aspirantes a escritores, mostrando as ferramentas necessárias para aprimorar a escrita. De maneira muito inspiradora e sem ditar regras absolutas, King traça os caminhos para produzir uma boa obra, analisando alguns livros seus e de outros autores. Os conselhos vão desde questões técnicas, até organização e manejamento do seu espaço de trabalho. Segundo ele, não é possível transformar um escritor ruim em um bom escritor, mas é possível transformar um escritor competente em um bom. A leitura é quase obrigatória para todos que se interessam por escrita, seja de horror ou ficção no geral.

Para ler como um escritor – Francine Prose

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O livro da escritora, jornalista e professora é de grande importância para quem deseja tornar-se autor de romances. Ela divide, didaticamente, o livro em capítulos como “Leitura atenta”, “Palavras”, “Parágrafos” e “Diálogos”, analisando obras de grandes autores como Fitzgerald, Virginia Woolf e Tchekov. Francine defende o método “close reading”, no qual há uma leitura atenta às obras, pensando sobre questões como a estruturação dos parágrafos e a escolhas das palavras feita pelo autor ao escrever o livro. Além disso, o livro traz uma vasta e excelente gama de referências bibliográficas – livros que são importantes para serem tomados como guia, devendo ser lidos atentamente por aquele que deseja escrever. Sem apresentar regras fixas de escrita, a autora analisa os livros e, através de exemplos, defende que há o aprendizado ocorre por meio de uma leitura minuciosa e atenta das grandes obras.

A Jornada do Escritor – Christopher Vogler

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Vogler construiu a obra com base na teoria da Jornada do Herói, de Joseph Campbell (O Herói de Mil Faces), teoria na qual se apresenta o percurso similar que os heróis da ficção percorrem. O livro de Christopher Vloger apresenta, então, a jornada de um escritor de modo a dividir o livro em 19 partes, desde a primeira, com “O mundo comum”, até O “Chamado à aventura” e, por fim, o “Retorno com o elixir”. O autor analisa o estudo de Campbell acerca do herói através de diversos filmes importantes na indústria cinematográfica. A obra não é um manual de escrita, mas apresenta pontos importantes em relação à construção de um enredo e personagens.
Vale mencionar que o livro remete muito ao ambiente cinematográfico, portanto, é uma boa opção para quem se interessa pelo assunto, sobretudo construção de roteiro. É interessante a análise feita pelo autor acerca das histórias famosas hollywoodianas, como Star Wars.

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Especial Halloween: 5 livros de terror para o dia mais assustador do ano

O Halloween – conhecido como Dia das Bruxas – é uma celebração popular de culto aos mortos. A popularidade do Halloween é maior em alguns países de língua anglo-saxônica (especialmente nos EUA), cujo significado se refere à noite sagrada de 31 de Outubro, véspera do feriado religioso do Dia de Todos os Santos. A tradição do Halloween foi levada pelos irlandeses aos Estados Unidos, onde a festa é efusivamente comemorada.

Os símbolos principais são as fantasias de bruxas e a abóbora com feição humana iluminada através de uma vela acesa. Além disso, também é comum decorar as casas com objetos e temas assustadores, como caveiras, teias de aranha, mortos-vivos e demais seres que pertençam ao imaginário popular. Também há o costume de distribuir doces para as crianças fantasiadas durante o Halloween. Conhecido como “trick or treat” (“gostosuras ou travessuras”, em português), esta atividade infantil é muito comum nas comemorações do Halloween nos países do Hemisfério Norte, como os Estados Unidos.

Algumas teorias sugerem que a origem das comemorações do Halloween tenha surgido entre o povo celta, através das festividades pagãs do fim do período de verão e início do inverno, o “Festival de Samhain”, que acontecia no final do mês de outubro.

Acreditava-se que nesta data, os espíritos dos mortos regressavam para visitar as suas casas e também poderiam surgir assombrações para amaldiçoar os animais e as colheitas. Todos os símbolos utilizados pelos celtas tinham como objetivo afastar os maus espíritos.

A origem católica do Halloween coincide com a festa de Todos os Santos, sendo determinado pela Igreja Católica o dia 2 de novembro como o Dia dos Finados. Antigamente, no dia 31 de outubro, acontecia uma vigília de preparação denominada “All Hallow’s Eve” (Véspera de Todos os Santos). Após transformações, a expressão permaneceu na sua forma atual.

Para entrar no clima do dia mais assustador do ano, o Beco separou uma listinha macabra com 5 dicas de leitura que você não vai querer fazer sozinho:

1 – O Iluminado, Stephen King

Lançado em 1977, O Iluminado foi o terceiro livro de Stephen King e seu primeiro best-seller em capa-dura. O sucesso do livro foi tanto que firmou King na carreira de escritor no gênero. Os cenários e personagens foram influenciados pelas experiências pessoais do Stephen King, incluindo suas visitas ao Hotel Stanley, no Colorado em 1974 e a sua reabilitação do alcoolismo.

O Iluminado centra-se na vida de Jack Torrance, um aspirante a escritor e alcoólatra em recuperação que aceita o emprego de zelador na baixa temporada do famoso Hotel Overlook, nas montanhas do Colorado, para onde se muda com sua esposa Wendy e seu filho Danny. Danny é “Iluminado”, o que, no contexto da história, significa que ele possui um conjunto de habilidades psíquicas que permitem que ele veja o passado horrível do hotel. Uma tempestade de neve deixa a família presa nos arredores e forças sobrenaturais que habitam o hotel começam a influenciar a sanidade de Jack, colocando em perigo sua esposa e filho.

2 – O Exorcista, Willian Peter Blatty

Publicado pela editora americana Harper & Row e lançado originalmente em 1971, O Exorcista conta a história de Regan MacNeil, uma garota de 12 anos que é possuída pelo demônio. Há boatos de que a história do livro seja baseada em um caso de exorcismo real. O livro teria sido baseado nos registros de um caso real, alegadamente realizado em Mount Rainier, no estado de Maryland. O jornal The Washington Post e supostamente outros periódicos locais relataram o discurso de um padre, feito numa sociedade de parapsicologia amadora, na qual este teria afirmado haver exorcizado um demônio em um menino de 13 anos chamado Ronald, cujo sofrimento durou cerca de seis semanas.

Em O Exorcista, um idoso jesuíta chamado Padre Merrin lidera um escavação arqueológica no norte do Iraque a fim de estudar antigas relíquias. Em seguida à descoberta de uma estatueta do demônio Pazuzu, um semideus da cultura suméria real, a estatueta e uma moderna medalha de São José se justapõem curiosamente, promovendo uma série de presságios que alertam o religioso de que em breve terá um confronto com um mal poderoso que ele, até então desconhecido pelo leitor, já havia enfrentado antes num exorcismo feito na África.

No mesmo momento em que esses fatos se dão no Oriente Médio, em Georgetown, uma menina chamada Regan MacNeil que mora com a mãe, uma famosa atriz chamada Chris, fica inexplicavelmente doente. Depois de uma série gradual de distúrbios de poltergeist, a garota apresenta perturbadoras alterações físicas e psíquicas, aparentando estar possuída por um espírito demoníaco.

3 – O Bebê de Rosemary, Ira Levin

Rosemary Woodhouse e seu marido Guy, um ator que luta para se firmar na carreira, mudam-se para um dos endereços mais disputados de Nova York, o Bramford, um edifício antigo de ares vitorianos, habitado em sua maioria por moradores idosos e célebre por uma reputação macabra de incidentes misteriosos ao longo da história. Sem demora, os novos vizinhos, Roman e Minnie Castevet, vêm dar boas-vindas aos Woodhouse. Apesar das reservas de Rosemary com relação a seus hábitos excêntricos e aos barulhos estranhos que ouve à noite, o casal idoso logo passa a ser uma presença constante em suas vidas, especialmente na de Guy. Tudo parece ir de vento em popa. Guy consegue um ótimo papel na Broadway, e novas oportunidades não param de surgir para ele. Rosemary engravida, e os Castevets passam a tratá-la com atenção especial. Mas, à medida que a gestação evolui e parece deixá-la mais frágil, Rosemary começa a suspeitar que as coisas não são o que parecem ser.

4 – Histórias Extraordinárias, Edgar Allan Poe

Nestes contos – selecionados e traduzidos por José Paulo Paes -, Edgar Allan Poe (1809-1849) imaginou algumas das mais conhecidas histórias de terror e suspense da literatura, tramas que migraram da ficção direto para o imaginário coletivo do Ocidente. É o caso de ‘O gato preto’, a tenebrosa história de um assassinato malogrado, ou de ‘O poço e o pêndulo’, que apresenta uma visão macabra da ansiedade da morte. Pioneiro dos contos de mistério, como ‘A carta roubada’ e ‘O escaravelho de ouro’, Poe deu a seus personagens profundidade psicológica.

5 – Nosferatu, Joe Hill

Victoria McQueen tem um misterioso dom: por meio de uma ponte no bosque perto de sua casa, ela consegue chegar de bicicleta a qualquer lugar no mundo e encontrar coisas perdidas. Vic mantém segredo sobre essa sua estranha capacidade, pois sabe que ninguém acreditaria. Ela própria não entende muito bem. Charles Talent Manx também tem um dom especial. Seu Rolls-Royce lhe permite levar crianças para passear por vias ocultas que conduzem a um tenebroso parque de diversões: a Terra do Natal.

A viagem pela autoestrada da perversa imaginação de Charlie transforma seus preciosos passageiros, deixando-os tão aterrorizantes quanto seu aparente benfeitor. E chega então o dia em que Vic sai atrás de encrenca… e acaba encontrando Charlie. Mas isso faz muito tempo e Vic, a única criança que já conseguiu escapar, agora é uma adulta que tenta desesperadamente esquecer o que passou. Porém, Charlie Manx só vai descansar quando tiver conseguido se vingar. E ele está atrás de algo muito especial para Vic. Perturbador, fascinante e repleto de reviravoltas carregadas de emoção, a obra-prima fantasmagórica e cruelmente brincalhona de Hill é uma viagem alucinante ao mundo do terror.

 

Crítica: 1922 (2017)
Crítica: 1922 (2017)
Atualizações, Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: 1922 (2017)

Ontem (20/10) estreou 1922, filme de terror psicológico, e que é mais uma adaptação de Stephen King feita pela Netflix; e que está fazendo parte do Especial de Halloween do Beco Literário. O longa é uma adaptação do conto homônimo de King — conto esse que faz parte do livro Escuridão Total Sem Estrelas, lançado aqui no Brasil em 2015 pela Suma de Letras — e de todo o livro, considerado pelos fãs o mais pesado e macabro. 1922 é dirigido e roteirizado por Zak Hilditch (As Horas Finais), que foi muito elogiado pelo próprio Mestre do Terror.

Imagem: Thomas Jane, Netflix

1922 é ambientado no ano que dá nome ao longa, e segue a história da família James, composta pelo patriarca Wilfred James (Thomas Jane, em uma de suas melhores performances), sua mulher Arlette James (Molly Parker), e seu único filho Henry James (Dylan Schmid ), que moram em uma fazenda no Nebraska. Wilfred como um típico fazendeiro e patriarca de uma família de 1922 há apenas duas coisas que ele mais se importa: suas terras e seu filho varão, que herdará as suas terras.

No entanto, sua esposa Arlette nunca gostou de morar em uma fazenda, e seu sonho é morar na cidade grande, e abrir uma butique de roupas. Esse sonho se torna possível, quando ela herda um pedaço de terra próximo a ferrovia, e decide vendê-lo, para ter o dinheiro necessário para se mudar para a cidade. Wilfred prontamente não concorda com a decisão, e mesmo com vários argumentos da esposa, não quer vender as terras e morar na cidade. Mas, como bem pontua Arlette, as terras eram dela, então a decisão de vender era dela. Ela venderia as terras, e se mudaria para a cidade grande com o filho, com ou sem o marido, e restava Wilfred aceitar ir com ela ou não.

Porém, há uma escuridão em cada ser humano, e como Wilfred bem pontua em sua narração, há um Wilfred calculista e perverso dentro do fazendeiro; e influenciando o seu filho— que também não deseja abandonar sua vida na fazenda — decidem matar Arlette. No entanto, essa decisão se mostrará uma das piores decisões de suas vidas, já que a partir de então tudo na vida de pai e filho começará a ruir, assim como o corpo de sua esposa e mãe sendo decomposto e comido por ratos.

ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO

 

Imagem: Molly Parker, Netflix

 A culpa e como ela pode enlouquecer um ser humano sempre foi um dos temas mais explorados pelo Gênio do Terror, Edgar Allan Poe (e com toda certeza o meu escritor preferido), um dos seus contos mais famosos, O Coração Delator (The Tell-Tale Heart), trata justamente disso:  um homem após matar um velho para quem trabalhava e escondê-lo embaixo do assoalho, passa a ouvir o som dos batimentos cardíacos do velho morto, justamente quando a polícia vai interroga-lo. Só ele pode ouvir o som, e é tão enlouquecedor que ele acaba de entregando para a polícia.

Outro tema muito explorado por Poe, é a escuridão que cada ser humano tem dentro de si, que o faz cometer atos terríveis; Poe vai chamar esse lado perverso do ser humano de Demônio da Perversidade em um conto/artigo teórico maravilhoso. Stephen King utilizou esses dois temas do terror em 1922, com Wilfred sendo “tentado” por um “demônio interior e perverso” em que a única solução que ele via para aquela situação era o assassinato da esposa. O Wilfred calculista e perverso que existia dentro do fazendeiro criou uma trama de uma lógica perversa para seu filho Henry compactuar do mesmo pensamento, onde matar a mãe seria um mal necessário, algo que até Deus os perdoaria. Feito o ato eles teriam que lidar com o peso da culpa.

Mas antes, deve-se cobrir os rastros do crime. Então pai e filho escondem o corpo da mãe em um poço, assim como roupas e joias, para simular para a polícia que Arlette fugiu. Era 1922 afinal, e dizer que a esposa fugiu, evitaria muitas perguntas da polícia, até mesmo para preservar a “honra” do marido abandonado, mesmo que muito da história não batesse. Wilfred e Henry seguem com suas vidas, trabalhando na fazenda, Henry cada vez mais sério com sua namorada Shannon (Kaitlyn Bernard); mas ambos não conseguem esquecer o que fizeram. Henry fica cada vez mais irritado e distante, e começa a perder a noção do certo e errado, já Wilfred não consegue esquecer a última imagem que tem da mulher: morta no poço e sendo comida por ratos. Ratos esses que parecem estar infestando a casa.

Tudo começa dá errado para os dois. Henry engravida a namorada e eles fogem, virando criminosos, a casa começa a cair em ruinas, com ratos roendo tudo nela, e a casa começa a cair aos pedaços. E Wilfred começa a ser assombrado pela sua esposa morta. Será que o espírito dela veio atormentá-lo? Ou Wilfred está enlouquecendo com a culpa? A sua vida parece estar em ruínas, e como uma praga divina, os ratos estão por toda parte, atormentando Wilfred, cada vez mais sendo consumido pela culpa.

1922 é um bom filme de terror psicológico, com uma ótima atuação de Thomas Jane, que realmente se entregou ao personagem. Toda a caracterização do personagem o fez ficar completamente irreconhecível de outros trabalhos do ator, como o seu Frank Castle, em o Justiceiro de 2004. Molly Parker aparece pouco, porém faz um ótimo trabalho. A única falha no quesito atuação é Dylan Schmid, que não consegue acompanhar a atuação de Thomas Jane, nos entregando uma atuação fraca e sem muitas expressões.

Imagem: Thomas Jane, Netflix

O ritmo do filme também é um problema, sendo arrastado em alguns momentos, mas Zak Hilditch consegue entregar um bom filme de terror psicológico, com uma atmosfera sufocante, cada vez mais que a culpa vai consumindo Wilfred James e sua adorada fazenda e filho. No entanto, das duas adaptações de Stephen King da Netflix, Jogo Perigoso ainda segue como o meu favorito.

1922 já está disponível na Netflix.

Especial Halloween: 

Atualizações, Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Jogo Perigoso (Gerald’s Game, 2017)

Continuando o mini especial de Halloween, onde faço críticas de filmes de terror (ou similares) que assisti e assistirei durante o mês de Outubro; hoje farei a crítica de uma adaptação do mestre do terror Stephen King feita pela Netflix: Jogo Perigoso (Gerald’s Game).

Jogo Perigoso é dirigido por Mike Flanagan (Hush: A Morte Ouve), que também assina o roteiro juntamente com Jeff Howard (Ouija: A Origem do Mal) baseado no livro de mesmo nome, do autor Stephen King (é, esse está sendo o ano para as adaptações de King, não que eu esteja reclamando, inclusive façam mais!). A história segue um casal, Jessie Burlingame (Carla Gugino,  que está simplesmente fantástica) e Gerald Burlingame (Bruce Greenwood) que vão para uma casa de campo com a intenção de apimentar o casamento, em uma tentativa de uma segunda lua de mel.

Gerald , então,  propõe um joguinho sexual, Jessie topa e ele a algema (com algemas de verdade) na cama. Porém, o jogo dá absolutamente errado, e Jessie se vê sozinha, algemada na cama, sem poder se soltar, com ninguém para pedir ajuda. Os vizinhos mais próximos estão longe o suficiente para não ouvi-la gritar, e mesmo que pudessem ouvir não estão em casa. Não tem como alcançar o celular, e a chave das algemas está em cima da pia do banheiro. Sem comida, sem água. E para piorar a situação, um cachorro faminto entrou pela casa. A situação de Jessie é desesperadora, tanto que a mente da personagem começa a projetar figuras como uma forma de mecanismo de defesa. Jessie, começa a pensar em formas de como sobreviver e escapar, enquanto é atormentada por visões e lembranças traumáticas do passado, e por uma estranha figura na escuridão.

ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS E CONTEÚDO SOBRE ABUSO SEXUAL INFANTIL E VIOLÊNCIA

Imagem: Netflix

Eu estava com altas expectativas para Jogo Perigoso, devido ao trailer e por ser uma adaptação de Stephen King, apesar de não ter lido o livro (algo, que após ter visto o filme, devo corrigir rapidamente). Apesar de nem todas as adaptações de King serem boas, as que são, geralmente entram para a minha lista de filmes de terror preferidos (alô Iluminado, Carrie), e Jogo Perigoso não foi uma exceção. Porém, foi um filme muito difícil de se assistir.

É um filme pesado. Principalmente para mulheres, pois aborda questões, de violências contra mulheres, que nós, de alguma forma já passamos, e infelizmente ainda passamos. Por isso, já deixo claro que o filme possui muitos gatilhos!

Imagem: Netflix

Jessie foi exposta desde muito cedo a misoginia e violência contra as mulheres. Aos 12 anos, ela foi abusada pelo pai, que a fez acreditar que a culpa era dela e que caso ela contasse para sua mãe, ela brigaria com Jessie e a culparia. Desde então, Jessie se silenciou sobre o assunto, mesmo que cada vez que ela olhasse para seu pai, alguém que deveria protegê-la de todo mal, a machucasse. Mesmo que estivesse com medo com a perspectiva de acontecer de novo, ou com sua irmãzinha. Jessie se calou pois aprendeu desde muito cedo que a culpa pela violência sofrida cairia nela, mesmo que ela fosse a vítima.

Anos se passaram, e Jessie já é adulta e casada com Gerald. Seu casamento não vai bem, e ela se culpa por isso, mesmo que não seja a culpada. Mas, afinal, a “culpa é sempre da esposa, caso o casamento vai mal”. É por isso que Jessie aceita fazer parte do jogo sexual arquitetado por Gerald, pois quem sabe era isso que estava faltando: apimentar um pouco a relação. Tudo ia bem, até que Gerald começa a ficar violento, pois o que excita ele é a violência, a submissão, e ela gritar por socorro. Jessie manda ele parar,mas ele insiste, ainda mais violento. Ela continua dizendo que não, e consegue empurrá-lo com os pés. Eles começam a discutir, ela manda soltá-la, mas ele diz que não e continua a discutir. Então,  Gerald tem um ataque cardíaco e morre, deixando-a ali sozinha e algemada na cama. Ela começa a gritar, mas não tem ninguém para ajudá-la, o celular está inalcançável, e a chave ainda mais distante.

Para piorar, um cachorro faminto entra pela porta que eles esqueceram aberta, e começa a comer o cadáver de Gerald, e ela sabe que será a próxima (aqui uma clara referência a Cujo, também de King). Jessie começa a ter um ataque de pânico, e sua mente como um mecanismo de defesa, projeta a figura de um Gerald vivo  — uma alusão ao seu desespero e estado de impotência, pois o tempo todo a figura de seu marido fica dizendo que ela não vai conseguir sair dali viva — e uma outra Jessie, que representa o seu instinto de sobrevivência, que fica lhe dando ideias de como sair daquela situação. Jessie fica o tempo todo conversando com essas figuras, pensando em modos de escapar, de conseguir água e tentando afugentar o cachorro que tenta o tempo todo mordê-la. E tendo lembranças. Nesse momento todas as lembranças ruins da infância voltam, além de outras ruins com o próprio Gerald, com Jessie percebendo um padrão misógino e violento que ela tinha decidido ignorar, pois a “culpa” seria, mais uma vez, dela.

Imagem: Netflix

Mike Flanagan — juntamente com a interpretação maravilhosa de Carla Gugino — conseguiu criar uma trama claustrofóbica e desesperadora, trazendo uma sensação de impotência para o expectador, da mesma forma que a personagem se sente. Em uma cena em que a personagem tenta pegar um copo de água, dá um frio na barriga, pois à todo momento você pensa que o copo vai cair de alguma forma. Além das próprias lembranças devastadoras de Jessie (destaco a atriz Chiara Aurelia, que a faz a Jessie com 12 anos, uma ótima atuação), que são um soco no estômago por si só.

O elemento terror é reforçado com a estranha figura que aparece no quarto a noite. Será mais uma alucinação? Ou será a morte? Devo dizer que a resolução do mistério me pegou totalmente de surpresa, me deixando com mais vontade de ler o livro de Stephen King. Outro destaque é a cena em que Jessie consegue escapar das algemas, uma cena muito agonizante de se assistir.

Jogo Perigoso  é um terror psicológico realmente desesperador e sufocante. Foi um filme pesado de se assistir, mas com certeza é mais uma boa adaptação de Stephen King. E espero que esse padrão se mantenha, nas próximas adaptações do mestre do terror. Porém, reitero que é um filme com muitos gatilhos, com discussões  mais que necessárias, mas ainda assim muito pesado.

Jogo Perigoso (Gerald’s Game) já está disponível na Netflix.

Primeira Crítica do Especial Halloween: Raw

Atualizações, Filmes

Filme de terror?! Divulgado trailer horripilante de “Os Novos Mutantes”

Nessa Sexta-Feira 13 a Fox divulgou o trailer de Os Novos Mutantes, novo filme da franquia X-Men. Até aí nenhuma novidade, até vermos o trailer e nos depararmos com um filme de terror com mutantes! Confiram:

 

Pouco se sabe sobre a trama do filme, apenas que a Fox está tentando renovar a franquia dos mutantes no cinema, tentativa que deu certo com Deadpool e Logan. Os Novos Mutantes vai ser sobre um grupo de mutantes presos em uma instalação secreta. Os jovens descobrirão seus poderes enquanto estão presos, e terão que usá-los para salvar o local de uma ameaça sinistra. Toda a trama terá uma vibe de horror.

Imagem :Anya Taylor-Joy, CinePop

O filme será estrelado por Anya Taylor- Joy (A Bruxa, Fragmentado), que será Magia; Maisie Williams (Game of Thrones), que viverá Lupina; Charlie Heaton (Stranger Things) será o Míssil. E também contará com dois brasileiros no elenco: Alice Braga, já famosa em Hollywood por estrelar filmes como Eu Sou a Lenda e O Ritual, além de ser a protagonista da série Queen of the South; será a Dra. Cecilia Reyes. E o ator Henry Zaga, conhecido por seus papéis nas séries Teen Wolf e 13 Reasons Why, será o Mancha Solar.

Imagem: Maisie Williams, CinePop

Imagem: Alice Braga, CinePop

Mas a personagem de destaque do filme será Miragem, interpretada pela atriz Blu Hunt, que participou de alguns episódio de The Originals. Ela é uma mutante nativa americana que é capaz de criar ilusões a partir dos sonhos de outras pessoas.

Imagem: Blu Hunt, CinePop

Imagem: Henry Zaga, CinePop

Os Novos Mutantes terá direção e roteiro por Josh Boone (A Culpa é das Estrelas) que já havia adiantado que o longa teria uma pegada diferente de todos os outros filmes dos X-Men:

Estamos fazendo um verdadeiro filme de terror no Universo X-Men. Não há uniformes. Não há super vilões. Estamos tentando fazer algo muito, muito diferente. É como se Stephen King estivesse conhecendo John Hughes.

 

Imagem: Charlie Heaton, CinePop

 

Os Novos Mutantes tem estreia prevista para 12 de Abril de 2018.

FONTE

It A Coisa
It A Coisa
Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: It – A Coisa (2017)

Um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado “Losers Club” – o clube dos perdedores. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes do “Losers Club” acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.

Antes de assistir ao filme, fiquei num dilema sobre ir e não ir. Não ir porque não gosto de filmes de terror. “Ah mas Gabu, nem é de terror”, disseram. Então resolvi ir ver e tirar minhas próprias conclusões antes de ficar nesse “é terror” ou “não é terror”. Não li o livro e nem conhecia a história antes. Não vi o primeiro filme, também. Fui sem saber de nada e minha opinião aqui é baseada unicamente no que tive de impressão nesse longa em específico.

“It: A Coisa”, ou só “It”, começa com uma atmosfera maligna, talvez ocasionada pelas cenas iniciais em chuva, com tempo cinza e com crianças, uma delas, adoecida, montando um barquinho de papel para o irmão menor brincar na chuva. Nisso, já vemos aquela fórmula dos filmes de terror: casa americana antiga, vazia e com porão escuro que esconde alguma coisa que ainda não enxergamos mas que a qualquer momento vai pular na sua tela para dar um susto. Não deu, então seguimos com a trama, até que Georgie, o garotinho sai para brincar com seu barco de papel na rua.

Seguindo o barco, ele acaba por cair em um bueiro. Nele, Georgie tem seu primeiro contato com Pennywise, um palhaço maligno que acaba por comer seu braço e logo em seguida, o arrastar para dentro do bueiro. Sem rodeios mesmo, de maneira rápida e chocante. Mas o terror sangrento mesmo, começa e acaba aí, porque depois a trama decai até ficar negativa.

Senti falta das consequências do sumiço do Georgie, o corte temporal foi um tanto brusco e pulou para outra cena onde já somos introduzidos as crianças principais da história, e em seus dramas pessoais, também mal desenvolvidos. Me parece que pegaram a fórmula “Stranger Things” de fazer sucesso e adaptaram para uma história creepy do Stephen King. Os personagens são cativantes, a história interessante, mas o argumento, aliado ao roteiro – que apesar de bom, não me pareceu conjugado com o argumento -, só vai caindo do terror comum para um filme de suspense que joga coisas na tela para te fazer pular da cadeira, sem nenhuma razão aparente.

Claro, que no meio dos sustos, das mortes, esgoto e sangue, a fórmula hollywoodiana se faz presente através de um romance desnecessário entre as crianças, que agora beiram a pré-adolescência e de repente se descobrem apaixonadas. Pareceu um filme de princesas da Disney em que “só o beijo do amor verdadeiro é capaz de salvar a donzela do perigo”, de flutuar para sempre na fossa de Pennywise.

São tratados assuntos importantes, como a hipocondria e o abuso infantil, mas também jogados sem nenhum contexto, detalhamento e correlação com outros fatos da trama. A gente entente que It se apresenta como seu maior medo, mas a falta de desenvolvimento psicológico das personagens me deixou um pouco incomodado, ficando somente na superficialidade tênue do “vou gritar quando aparecer na minha frente”. Sério, não senti aprofundamento apesar de ter me apegado as personagens, ainda que bem de leve. Não sou muito fã de protagonistas crianças.

Ainda me pareceu um pouco Harry Potter – mas sem a ânsia de querer saber o que acontece, é previsível ao extremo -, com a jornada do herói bastante presente do início ao fim, exceto que, como já citei, ao invés de avançar para o ápice, ela já começa nele e cai para o final insosso onde os mocinhos vencem o vilão com uma barra de metal – mesmo ele sendo um ser demoníaco de outro planeta capaz de te matar com uma só mordida.

“Ah Gabu, mas você não entendeu o contexto do filme”, talvez você tenha razão. Mas não é trabalho de uma obra cinematográfica cativar não só aqueles que já são fãs de longa data mas também quem nunca ouviu falar sobre? Fica aí o questionamento e também a minha decepção por perder algumas horas com um filme que começa e termina basicamente no mesmo lugar com fatos previsíveis misturados com cenas desconexas que apenas te dão aquele sustinho para que você saia da sala se sentindo “caramba, que filme de medo, hein?”.

Pennywise, volte daqui 27 anos. Não foi dessa vez que você me conquistou com sua previsibilidade. Not today, satan, not today.