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Resenha: Sobre a escrita - A arte em memórias, Stephen King
Histórias, Livros, Resenhas

Resenha: Sobre a escrita – A arte em memórias, Stephen King

Sobre a escrita, de Stephen King é um livro soberano. Com um pouco mais de 200 páginas, arrisco dizer que vale como uma pós-graduação na área de escrita. E posso falar com propriedade, porque sou graduado e pós-graduado. De início, achei que não seria tão bom assim, já que a primeira parte do texto, intitulada de “Currículo”, King faz um apanhado de sua vida, contando fatos que culminaram para que ele fosse o escritor bem sucedido que se tornou.

+ George R. R. Martin quer saber como Stephen King escreve tão rápido

Nesse ponto, tendemos a pensar tá, mas e daí?, mas conforme avançamos na leitura de Sobre a escrita, percebemos que sim, o currículo faz toda a diferença na carreira dele, que é um dos maiores escritores da atualidade com mais de trinta títulos publicados, tendo começado do zero. Ele começou escrevendo na lavanderia de um trailer, passou fome e muitas necessidades com a sua família, mas sempre manteve acesa a chama do seu sonho de ser escritor algo que, por experiência própria, posso afirmar que não é tão fácil assim.

Mestre ― essa é a palavra que costumam usar para se referir a Stephen King, um dos maiores escritores de ficção de todos os tempos. Sendo assim, Sobre a escrita é tanto uma autobiografia quanto uma aula de um mestre, eleita pela Time Magazine um dos 100 melhores livros de não ficção do mundo e vencedora dos prêmios Bram Stoker e Locus na categoria Melhor Não Ficção.

O livro começa com um relato íntimo e honesto das memórias e experiências de Stephen King, desde a infância até a carreira literária, passando pelos vícios em drogas e por um acidente quase fatal. Essa narrativa autobiográfica introduz com perfeição os conselhos de King sobre a profissão de escritor, já que contempla os livros e filmes que o influenciaram na juventude, seu processo criativo de transformar uma ideia em um novo livro, os acontecimentos que inspiraram seu primeiro sucesso e muito mais. Usando exemplos que vão de H. P. Lovecraft a Ernest Hemingway, de John Grisham a J. R. R. Tolkien, o autor ensina como aplicar suas ferramentas criativas para construir personagens e desenvolver tramas, construindo uma obra essencial sobre a arte de contar uma história em palavras.

Depois, na segunda parte de Sobre a escrita, começamos a falar sobre escrever de verdade e de forma profissional. Aqui, ele fala diretamente com pessoas que já são escritoras ou que desejam desesperadamente ser. Ele pede para que a escrita seja levada a sério e não somente como um hobby, se não, ela tenderá a continuar dessa forma. Ele mostra como ele fez para vender o seu primeiro livro, seus primeiros contos e receber o primeiro adiantamento do seu agente literário.

Logo em seguida, vemos uma verdadeira aula de técnica, que resumi em alguns tópicos que quero dividir com você, caro Becudo. Também, para eu não esquecer quando estiver escrevendo:

  1. Quando escrevemos, contamos a história para nós mesmos. Quando reescrevemos, devemos cortar da história tudo aquilo que não é necessário;
  2. A vida não é um suporte à arte. É o contrário;
  3. Use sempre a primeira palavra que vier a cabeça se for adequada e interessante, não invente muito;
  4. Evite a voz passiva. Ela é segura demais. Demonstra medo de não ser levado a sério;
  5. O advérbio não é seu amigo. O escritor que tem medo de não passar sua mensagem pelas ações do personagem, usa o advérbio. Se expresse bem;
  6. Nunca use advérbios com verbos dicendi;
  7. Não tente inventar muito vitaminando os verbos dicendi. O melhor é usar o “dizer”;
  8. Use a estrutura Frase-Síntese, seguida de frases descritivas e complementares;
  9. Use a linguagem fonética;
  10. Escreva todos os dias, pelo menos 2 mil palavras;
  11. Escreva o que quiser, encharque de vida, torne sua história única, acrescente seu conhecimento pessoal e intransferível do mundo;
  12. Escreva sobre trabalho + gênero que você mais ama;
  13. Histórias vindas de enredos são artificiais e duras;
  14. As situações mais interessantes para um livro começam com “e se…”;
  15. Em descrições, gere identificação mútua, não dê muitos detalhes. Ela deve começar na cabeça do escritor e terminar na do leitor;
  16. Não diga em narração ou descrição algo que você pode montar com falas.

E então, preciso dizer mais alguma coisa dessa obra prima que é Sobre a escrita? Acho que não.

Filmes

Entre na hype para IT, o novo filme de Stephen King

“Do que você tem medo?”

Essa é a pergunta que o trailer de “It” (2017) deixou na cabeça dos espectadores. O filme, adaptação do livro de Stephen King lançado em 1986, tem tudo a ver com os medos de cada um: a Coisa, como It é traduzido em português, é uma criatura que pode se mostrar como seu maior medo, mas normalmente aparece na forma do assustador palhaço Pennywise.

Na trama, acompanhamos um grupo de crianças que se veem perseguidas pela misteriosa entidade metamorfa e juntam-se para enfrentá-la.

O livro tornou-se um clássico do terror pouco tempo após ser lançado, com personagens cheios de vida e temas relevantes, além de deixar as gerações futuras com um gostinho de Coulrofobia (medo de palhaços). Quatro anos depois, uma minissérie de TV em dois episódios foi lançada. Muita gente conheceu Pennywise nessa versão, que divide opiniões até hoje. Em setembro desse ano, uma nova adaptação chegará ao cinema numa versão muito mais assustadora. Confira agora uma análise da minissérie original e do trailer do filme (a minha resenha do livro você encontra aqui, e a do Rodrigo Batista aqui) e saiba o que esperar.

It (1990)

A primeira adaptação segue a linha narrativa do livro, que vai e volta nas memórias dos protagonistas. Acompanhamos Bill, Eddie, Richie, Michael, Stan, Bev e Ben como crianças e como adultos, nas décadas de 50 e 90 respectivamente. Mesmo sem utilizar recursos comuns na filmografia atual, como alternar entre temperatura de cores para separar passado e presente (visto em “13 Reasons Why”), as distinções entre passado e presente são claras por mais do que só a mudança de elenco. Toda a cenografia, com carros antigos e figurino adequado, deixa a transição bem natural.

O roteiro adapta várias cenas marcantes do livro, mas ainda assim muita coisa fica de fora. Apesar disso, ainda é possível se apegar aos personagens; Richie Tozier, meu personagem favorito, foi maravilhosamente representado por Seth Green (criança) e Harry Anderson (adulto). Não é o caso, porém, de outros atores do elenco. Muito embora todos tenham histórias comoventes e sejam bastante amáveis, as atuações não são sempre boas. Em geral, as crianças convencem mais em seus papéis do que os adultos, com exceção de Berverlie, que tem Annete O’Toole no papel adulto em um ótimo desempenho.

Os efeitos especiais, mesmo para a época, poderiam ser muito melhores. Filmes como “Star Wars” (1977) ou “De Volta Para o Futuro” (1985) mostram como. Apesar disso, a maquiagem de Pennywise (Tim Curry) transforma o ator e o deixa pronto para qualquer cena. Curry mostra ser um mestre das expressões faciais — o que é essencial, já que elas são o recurso mais utilizado para criar a atmosfera tenebrosa ao redor do personagem.

Em geral, é uma boa adaptação com alguns problemas técnicos. A maior questão é: seja pela produção ser antiga ou por opção do diretor, vários elementos popularizados pelo terror moderno não são utilizados. Jumpscares, antecipação, o silêncio estratégico: nenhum desse elementos está presente. Mesmo assim, o filme consegue passar uma atmosfera tenebrosa, que deixou muita gente com receio de palhaços (e bueiros) por um bom tempo.

It (2017)

Adaptado para uma geração muito mais exigente em termos técnicos, o novo IT parece sombrio. Se você não viu o trailer ainda, dá uma olhada aí embaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=Lgvq9RgCKmQ&t=17s

MA-CA-BRO. A cena em que Pennywise aparece no projetor, surgindo a partir da mãe de Bill é sinistra, e se o filme tiver esse tom, os fãs estão em boas mãos.

Para essa adaptação, foi decidido reformular a narrativa. A história será dividia em dois filmes; O primeiro contando apenas o primeiro encontro do “Clube dos Perdedores” com a Coisa, e o segundo filme mostrando o seu retorno. A produção vai trazer a história de 50/90 para 80/presente, numa vibe bem “ET” e “Stranger Things”.

Apesar de detalhes estéticos alterados, o mais notório sendo o visual de Pennywise, o escopo maior da adaptação parece satisfatório; algumas formas da Coisa que foram cortadas na minissérie de 1990 retornarão, como “o leproso”. Essa forma é o maior medo de Eddie, que tem uma mãe paranoica com saúde. Uma dúvida é se o filme mostrará a relação das crianças com seus pais; no livro esse é um tema importantíssimo, e a adaptação deixou-o de lado (inclusive fazendo uma adaptação bizarra onde a mãe de Eddie faz o breve papel que, no livro, é de sua esposa).

Importante mencionar que a classificação indicativa foi confirmada como R (+18). Seria difícil contar a história apropriadamente sem isso, e é importante que o filme pegue carona na coragem de filmes como “Logan” (2017), que não se preocupou em segurar a mão para mostrar como o Wolverine realmente é: um reflexo da natureza humana que, apesar de sua violência intrínseca, é capaz de bondade. IT vai mostrar um embate colossal entre a pureza da infância e seus medos mais profundos — e vai fazer isso de um jeito assustador.

IT estréia nos cinemas em 8 de setembro de 2017.

it
Livros, Resenhas

Resenha: IT, Stephen King

“Todos flutuam aqui em baixo”… É assim que é conhecido It.

Essas são as últimas palavras que George Demborough ouve antes de morrer, mutilado por uma… Coisa. Uma coisa horrivel, metamorfa, que é também um palhaço chamado Pennywise.
30 anos depois, o estereótipo do palhaço monstruoso é um elemento comum nas obras de terror, mas na época foi uma novidade — e um grande susto pra quem leu e hoje diz que não consegue passar perto de um bueiro sem sentir calafrios.

“Quer um balão, Georgie?”

O livro conta a história de 7 amigos que enfrentam essa criatura macabra e quase onipotente não uma, mas DUAS vezes. São duas narrativas intercaladas: uma retrata a infância do “Clube dos Perdedores” como eles chamam a si mesmos; outra conta a história deles adultos, num segundo encontro com Pennywise, que está de volta na tenebrosa Derry.

Bill, Eddie, Ben, Richie, Stan, Bev e Michael desenvolvem uma amizade tão forte e verdadeira ao longo da história que você quase deseja ser amigo deles também. Cada um dos personagens tem personalidades marcantes e são essenciais não só para a história, mas para a construção de personagem de cada um dos outros. Eles literalmente não seriam os mesmos se não estivessem juntos.

“Talvez, pensou ele, não existam coisas como amigos bons ou ruins. Talvez existam só amigos, pessoas que ficam ao seu lado quando você se machuca e que ajudam você a não se sentir muito sozinho. Talvez valha a pena sentir medo por eles, sentir esperança por eles e viver por eles. Talvez valha a pena morrer por eles também, se chegar a isso. Não amigos bons. Não amigos ruins. Só pessoas com quem você quer e precisa estar; pessoas que constroem casas no seu coração.”

Da esquerda para a direita: Stan, Richie, Michael (atrás), Bill, Bev, Ben.

Vale a pena mencionar: Derry é maligna. Você vai aproveitar a obra bem mais se souber disso desde a primeira linha, desconfiando de tudo e todos que encontrar ao longo de suas 1104 páginas (sim, é monumental). Os protagonistas vão sentir isso na pele, ao sofrerem bullying e negligência, desde o valentão Henry Bowers até o farmacêutico Sr. Kleene. O que torna IT diferente da maioria das histórias de terror é justamente tratar de tais temas (inclusive a homofobia, o que é bastante corajoso para a época).

Outro tema da obra é o quanto você é definido pela sua infância — e principalmente pelos seus pais. Muitos medos e problemáticas dos personagens derivam de suas experiências nas suas casas, com pais controladores, ausentes, paranóicos ou até agressivos. E claro, também existe todo o lado metafórico da Coisa ( 😉 ). Um palhaço que assume a forma do que mais te assusta é uma forma genial de se tratar dos medos da infância, e como nós crescemos ao enfrentá-los. O “Clube dos Perdedores” são 7 crianças que enfrentam seus maiores medos e tornam-se adultos, seguindo suas vidas até que sejam confrontados novamente pela memória dos traumas que deixaram para trás.

Com uma narrativa envolvente, King não poupa palavras pra contar cada memória e momento crucial na construção de cada personagem central (e as vezes nem tanto) da trama. Diferente de alguns outros livros do autor, não tem muito o que cortar em IT que não fosse fazer falta de alguma maneira. Se no final do livro você estará vibrando pelos personagens e temendo por eles (ou, no caso de Henry Bowers, odiando), é justo pelo tempo que você passa acompanhando eles ao longo de sua jornada.

A esse ponto você já deve ter percebido que IT não ficou famoso por nada. Gostando ou não, é difícil contestar as qualidades técnicas e artísticas da obra, que consegue ser muito mais que um livro de terror: é uma história sobre crescer, e sobre a vitória do amor sobre o medo.

E também sobre um palhaço metamorfo assassino.

Tomando banho com o crush

Se você gostou, confere aqui o trailer do filme baseado na obra que vai sair em setembro de 2017, e o da adaptação original para a TV de 1990 aqui. Não esquece de compartilhar o texto! 😉

Atualizações, Livros

George R. R. Martin quer saber como Stephen King escreve tão rápido

Os autores bestsellers George R. R. Martin e Stephen King estiveram na semana passada juntos em um evento em Albuquerque – Novo México, na ocasião, Martin entrevistou King e ambos mergulharam em uma profunda conversa como podemos ver no vídeo divulgado nesta terça-feira (21).

Os tópicos variaram da crítica de King a lógica do controle de armas nos Estados Unidos, à natureza do mal na ficção. Mas houve um momento particularmente engraçado no final da conversa quando George R.R. Martin perguntou a Stephen King: “Como você escreve tantos livros tão rápido?”

E ainda continuou dizendo: “Eu penso, ‘ Oh, eu tive realmente uns bons seis meses, eu escrevi três capítulos! ’ e você terminou três livros naquela época.”

King respondeu: “Ai é que está a coisa: Há livros e há livros.”

Ele explicou que escreve de três a quatro horas por dia e tenta produzir pelo menos meia dúzia de páginas.

“Então, digamos que o manuscrito seja de 360 páginas, isso será basicamente o trabalho de dois meses.”

Esse e muitos outros assuntos foram discutidos pelos autores durante a entrevista.

Você pode conferir a entrevista completa abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=v_PBqSPNTfg

Resenhas

Resenha: Misery, Stephen King

Paul Sheldon é um famoso escritor que finalmente encontrou sua maior fã. Ela se chama Annie Wilkers, e é mais do que um leitora voraz: é a enfermeira de Paul, pois cuida dos ferimentos que ele sofreu num grave acidente de carro. Mas Annie também é a carcereira de Paul, mantendo-o prisioneiro em sua casa isolada.
Agora Annie quer que Paul escreva sua obra-prima, mas só para ela. Annie tem vários métodos para incentivá-lo. Como uma agulha. Ou um machado. E, se nada funcionar, ela poderá ficar ainda mais perigosa.

Stephen King prova em Misery que só precisa de uma casa e da interação entre dois personagens para escrever um livro excelente. Apenas nas mãos de um mestre esse enredo, aparentemente simples, se torna perturbador.

Tudo começa quando o escritor Paul Sheldon sofre um acidente na estrada e é resgatado pela enfermeira Annie Wilkers, aparentemente sua fã número um. Ela o leva até sua casa e trata de seus ferimentos com o maior cuidado possível. Paul se sente extremamente grato pelo salvamento até então. Mas o que ele não sabia era que sua heroína tinha inúmeras surpresas reservadas a respeito de sua personalidade.

Chamar Annie de louca é praticamente um elogio. King consegue fazer dela um enigma, instável, capaz de explodir a qualquer momento pelo motivo mais banal possível. Ela é, sem sombra de dúvida, uma das personagens mais bem desenvolvidas do autor. Permite uma exploração ímpar da loucura e do fanatismo. Mas o melhor é que acompanhamos tudo pelo ponto de vista de Paul, sempre existindo o mistério do que se passa na mente de Annie. E não saber o limites da enfermeira é horrível.

“Paul Sheldon descobriu três coisas quase simultaneamente, uns dez dias após emergir da nuvem escura. A primeira era que Annie Wilkers tinha bastante analgésico. A segunda, que ela era viciada em analgésicos. A terceira foi que Annie Wilkers era perigosamente louca.”

Não chegarei ao ponto de dizer que o livro dá medo no sentido literal. Mas a trama psicológica entre os personagens é tão real que chega a ser angustiante acompanhá-la. Sempre que Annie entra no quarto ficamos apreensivos com o que ela pode ou não fazer. Sua instabilidade torna o próprio livro instável e surpreendente. Por isso, Misery é uma leitura rápida. Uma vez iniciado, é praticamente impossível parar. Além disso, a dependência que se estabelece entre o escritor e a enfermeira chega a ser cruel. Paul precisa dela para sobreviver. Não existe escapatória.

“Se Annie tivesse morrido, ele morreria ali, um rato preso na ratoeira.”

Também é interessante notar que Stephen aborda características de um escritor, o processo criativo e outras nuances através de Paul. Não é novidade em seus livros a presença de personagens que são autores, sempre muito bem explorados. É como se, em cada um, King imprimisse um pouco dele mesmo e de sua experiência escrevendo livros. É genial.

Misery é capaz de agradar tanto aos fãs de Stephen King como os que ainda não o conhece. Essa obra pode ser recomendada facilmente como ponto de partida, caso você queira conhecer o autor. Isso porque é mais simples que outros títulos dele e não possui elementos sobrenaturais. Assim, é possível conhecer um pouco do seu estilo de escrita antes de se aventurar em suas outras inúmeras obras extraordinárias. Sem falar que a edição, quando se trata dos livros de King, nunca deixa nada a desejar.

É leitura obrigatória.

Atualizações, Novidades

Suma de Letras divulga capa de Joyland, do mestre do terror Stephen King

Em julho a Suma de Letras irá lançar Joyland, do grande mestre do terror Stephen King. O livro de 240 páginas irá custar R$29,90

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Um pequeno conselho: não se aventure na roda-gigante em uma noite chuvosa.

Carolina do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer.

Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado — e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria.  

O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer — e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.

Atualizações

Stephen King prepara nova antologia de contos: "The Bazaar of Bad Dreams"

O Rei do Terror, Stephen King publicará no dia 3 de novembro sua nova antologia de contos “The Bazaar of Bad Dreams” (“O Mercado de Pesadelos”, em tradução livre).

No livro temos os seguintes contos confirmados: “A Death”, publicado na revista The New Yorker; “UR”, numa versão revisada; “Bad Little Kid”, que já foi publicado em e-book em alemão e francês; e o inédito “Drunken Fireworks”.

O The Guardian publicou uma entrevista com Phillippa Pride, editora da Hodder & Stoughton, que revelou mais detalhes sobre o livro. Confira as novidades!

– “The Bazaar of Bad Dreams” vai ter vinte contos.

– Cada uma das histórias terá uma introdução de King com comentários autobiográficos em que o autor conta como e porquê escreveu aquele conto, além de contar origens e motivações.

– Outros contos apresentados na coletânea tratam de: um homem que continua a reviver a mesma vida, cometendo os mesmos erros; uma competição de fogos de artifício entre vizinhos que alcança um clímax explosivo; uma comovente história sobre o fim da raça humana; um colunista que mata pessoas ao escrever seus obituários. Segundo o site, King of Maine, Pride pode estar se referindo aos contos “Afterlife”, “Drunken Fireworks” e “Summer Thunder”.

O The Guardian também divulgou um trecho da introdução principal:

“Há algo que pode ser dito sobre uma experiência mais curta e intensa. Ela pode ser revigorante, e até mesmo chocante, como uma valsa com um estranho que você nunca mais verá, ou um beijo no escuro, ou uma estante linda posta à venda sobre um cobertor barato num mercado de rua… Sinta-se livre para examiná-las (as histórias), mas por favor tenha cuidado. As melhores delas possuem dentes.”

 

Mais novidades como capa e lista completa de contos deve sair nos próximos meses.

Fonte: King of Maine

Atualizações, Novidades

Lançamentos de Abril! Suma de Letras: Romance e Stephen King

Nada melhor do que começar uma tarde de terça-feira sabendo dos lançamentos da Suma de Letras não é? E é por isso que o Beco Literário traz para vocês os títulos que serão lançados pela editora no mês de abril. Mais uma oportunidade de aumentar a wish list e encher os olhos com essas edições INCRÍVEIS! Estão prontos para ver essas maravilhas? Então vamos lá!

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O novo romance da autora de O amor não tem leis

Nunca provoque um peão: ele só precisa de oito segundos para te enlouquecer.

Pietra, filha única de um rico fazendeiro, sempre teve tudo o que quis. Para realizar mais um de seus caprichos – viver em Paris em seu próprio apartamento –, ela é obrigada pelo pai a passar uma temporada na propriedade da família.Lá, ela conhece o veterinário Lucas, um homem simples e determinado, que sonha em competir nos grandes rodeios do país. Quando o peão conhece a patricinha, faz de tudo para não se deixar levar pelos lindos olhos verdes da filha do patrão. Em 8 segundos, Pietra e Lucas não conseguirão resistir à paixão. Mas antes que possam viver este amor, a revelação de um terrível segredo do passado mudará suas vidas para sempre.

 

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Vencedor dos prêmios BRAM STOKER e BRITISH FANTASY

“Contos que fazem mais do que jus à qualidade literária desse autor prolífico. Instigantes? Sim. Brutais? Nem queira saber.” — The New York Times

“Reviravoltas sombrias guiam os quatro contos, que mostram como um talentoso contador de histórias pode fazer um livro inquietante e impossível de largar.” — Publishers Weekly

“King oferece quatro olhares que vão direto ao ponto ao mostrar os limites da ganância, da vingança e do autoengano.” — Booklist

Na ausência da luz, o mundo assume formas sombrias, distorcidas, tenebrosas. Em Escuridão total sem estrelas os crimes parecem inevitáveis; as punições, insuportáveis; as cumplicidades, misteriosas.

Em 1922, o agricultor Wilfred e o filho, Hank, precisam decidir do que é mais fácil abrir mão: das terras da família ou da esposa e mãe. No conto Gigante do volante, após ser estuprada por um estranho e deixada à beira da morte, Tess, uma autora de livros de mistério, elabora uma vingança que vai deixá-la cara a cara com um lado desconhecido de si mesma. Já em Extensão justa, Dave Streeter tem um câncer terminal e faz um pacto com um estranho vendedor. Mas será que para salvar a própria vida vale a pena destruir a de outra pessoa? E, emUm bom casamento, uma caixa na garagem pode dizer mais a Darcy Anderson sobre seu marido do que os vinte anos que eles passaram juntos.

Os personagens dos quatro contos de Stephen King passam por momentos de escuridão total, quando não existe nada — bom senso, piedade, justiça ou estrelas — para guiá-los. Suas histórias representam o modo como lidamos com o mundo e como o mundo lida conosco. São narrativas fortes e, cada uma a seu modo, profundamente chocantes.

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“Um clássico incomparável.” — The Wall Street Journal

“Absolutamente fascinante.” — Sunday Times

“King tem uma imaginação grandiosa e sabe como despertar uma profunda empatia nos leitores. É um livro excêntrico e apaixonante, escrito com brilhantismo por um dos maiores contadores de história da atualidade.” — The Guardian

Eleito pela Time Magazine um dos 100 melhores livros de não ficção de todos os tempose vencedor dos prêmios BRAM STOKER e LOCUS na categoria Melhor Não Ficção, Sobre a escrita — A arte em memórias é uma obra extraordinária de um dos autores mais bem-sucedidos de todos os tempos, uma verdadeira aula sobre a arte das letras.

O livro também não deixa de lado as memórias e experiências do mestre do terror: desde a infância até o batalhado início da carreira literária, o alcoolismo, o acidente quase fatal em 1999 e como a vontade de escrever e de viver ajudou em sua recuperação.

Com uma visão prática e interessante da profissão de escritor, incluindo as ferramentas básicas que todo aspirante a autor deve possuir, Stephen King baseia seus conselhos em memórias vívidas da infância e nas experiências do início da carreira: os livros e filmes que o influenciaram na juventude; seu processo criativo de transformar uma nova ideia em um novo livro; os acontecimentos que inspiraram seu primeiro sucesso: Carrie, a estranha. Pela primeira vez, eis uma autobiografia íntima, um retrato da vida familiar de King.

E, junto a tudo isso, o autor oferece uma aula incrível sobre o ato de escrever, citando exemplos de suas próprias obras e de best-sellers da literatura para guiar seus aprendizes. Usando exemplos que vão de H. P. Lovecraft a Ernest Hemingway, de John Grisham a J. R. R. Tolkien, um dos maiores autores de todos os tempos ensina como aplicar suas ferramentas criativas para construir personagens e desenvolver tramas, bem como as melhores maneiras de entrar em contato com profissionais do mercado editorial.

Ao mesmo tempo um álbum de memórias e uma aula apaixonante, Sobre a escrita irradia energia e emoção no assunto predileto de King: literatura. A leitura perfeita para fãs, escritores e qualquer um que goste de uma história bem-contada.

 

 

Impossível não querer esses lançamentos não é? E mais impossível ainda é não se apaixonar por essas edições lindas da Suma de Letras. Em breve vocês terão resenhas desses livros e de vários outros da Suma de Letras aqui, no Beco Literário!

 

 

Atualizações, Novidades

Divulgada a capa de "Sobre a Escrita", de Stephen King

Os lançamentos de Stephen King no Brasil pela Suma de Letras são muitos (se você ainda não viu todos, clique aqui). Hoje foi divulgada a capa oficial do livro Sobre a escrita (On Writing), que é um livro inédito de King com lançamento previsto para abril.

Sobre a escrita - capa FINAL
 

O livro é considerado por muitos uma autobiografia de King e os leitores terão a oportunidade de mergulhar um pouco na vida pessoal dele (como o acidente que quase o matou em 1999) e conhecer também como funciona seu processo de escrita.

Quem está ansioso por mais esse lançamento incrível da Suma de Letras?

Acompanhem o Beco Literário que em breve iremos atualizá-los com novas capas, lançamentos, resenhas e promoções do rei do terror!

Atualizações, Novidades

Futuros lançamentos de Stephen King pela Suma de Letras

Que Stephen King é um dos maiores escritores mundiais todos sabem! E é por isso que a Suma de Letras traz para o Brasil durante o ano os lançamentos do autor. E, como sempre, eles capricharam, serão 5 livros até o começo de 2016.

Confira abaixo os lançamentos de King:

Doutor Sono, é a continuação de O Iluminado e foi lançado em novembro de 2014.

Doutor Sono
Escuridão total sem estrelas (Full Dark, No Stars), é um livro inédito de contos. Traz 4 contos: 1922, Gigante do volante, Extensão justa e Um bom casamento. Será lançado em abril! (Estou apaixonada por essa edição, fala sério gente, que coisa mais linda!)

Escuridão total
Sobre a escrita (On Writing), também é um livro inédito que será lançado em abril, porém sua capa ainda não foi liberada.

Joyland é outro livro inédito previsto para agosto e sem capa divulgada.

Revival tem previsão de lançamento para novembro e a capa também não foi liberada ainda.

Mr. Mercedes também é um sucesso do autor que teve os direitos adquiridos pela Suma de Letras e deve ser publicado no começo de 2016.

Já deu pra aumentar e muito nossa wish list, não é?

Acompanhem o Beco Literário que em breve iremos atualizá-los com novas capas, lançamentos, resenhas e promoções do rei do terror!