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Lançamento: Rita Hayworth sai do poster e protagoniza romance sobre o filme Um sonho de liberdade
Divulgação
Atualizações, Livros

Lançamento: Rita Hayworth sai do poster e protagoniza romance sobre o filme Um sonho de liberdade

Rita Hayworth poderia ser apenas um pôster daqueles popularizados nos anos 1940 e que se espalharam em oficinas, borracharias ou celas de presídios, reduzindo a inacessibilidade das mulheres maravilhosas das telas de cinema a uma possibilidade de contato mais próximo. Marcos Alexandre Faber é poeta, ficcionista, músico, ensaísta e escritor. Rita está no livro Rita Hayworth and Shawshank Redemption, de Stephen king (1982), e no filme Um sonho de Liberdade, de Frank Darabont (1994), como uma imagem na parede de uma cela e cúmplice da trajetória de um prisioneiro. Marcos tornou-a mulher na legítima essência feminina neste seu novo romance livremente inspirado em ambas as obras anteriores.

No livro de Faber, Rita narra os acontecimentos das quase duas décadas de encarceramento do banqueiro Dufresne, inocente condenado por assassinar a esposa com o amante. Considerada a maior garota pin-up da época, ela protagoniza esta novela desfazendo-se do glamour conquistado em seis dezenas de filmes para tornar-se quase humana, como se voltasse à Margarita Carmen Cansino, filha de ciganos, como ela nasceu, e mostrando, então, a força e a beleza da alma feminina, muitas vezes tratada como frágil, ao desvendar-se.

“Geralmente escrevo porque preciso dizer alguma coisa. Muitas coisas no livro, eu disse naturalmente, com muito coração, queria dizer, queria que alguém escutasse”, revela Faber. Talvez pela veia poética do autor, o livro é leve e profundo ao mesmo tempo, a narrativa enquanto Rita parece fluir naturalmente num diálogo franco com a mulher contemporânea que também se encontra envolta em rótulos, mas prefere ver reconhecidas e respeitadas suas perspectivas de vida.

Não é a primeira personagem feminina que Faber apresenta. Essa facilidade em assumir o discurso de Rita não deixa de despertar certa curiosidade sobre como Marcos Alexandre fala com tanta naturalidade na voz da estrela despida do glamour dos holofotes. “Quando você encontra a voz na personagem, ela fala. E pela voz feminina, tenho mais facilidade e me sinto confortável em tecer o discurso. É como se a mulher tivesse uma licença para falar”, explica o autor.

A Rita Hayworth no romance se apresenta atemporal e maior do que a mulher glamourosa das telas, descrita pela imprensa no auge da sua carreira como a “Deusa do Amor”, para então observar e ter direito de ler o mundo conforme suas convicções e desejos.

Sobre o autor:
Marcos Alexandre Faber inventou-se poeta no Recife. Aprendeu poesia pelo olhar, pelo cinema da palavra. Precisava da música ao redor e escreveu canções com os amigos. Teorizou a poesia com um doutorado na Cidade do Porto. Virou professor na universidade e em dois estudos pós-doutorais vem esquadrinhando as relações da literatura com o cinema e com a música. Trocou o litoral pelo Sertão. Mudou de nome. Pôs o poema deitado na folha e se botou a narrar histórias. Dependente de café, prefere ler e ouvir canções em suportes como o livro e o disco de vinil. Faz do voto um ato de esperança contra o medo. Ambiciona deixar para os filhos um mundo mais justo e criativo.

Algumas obras:

Ficção: A leitora de poesia (Reformatório, 2021); O lampejo do vaga-lume (EDUFPE, 2018).
Poesia: Recife Porto (EDUFPE, 2004); Da destruição do poema (EDUFPE, 2007).
Crítica literária: A geração dos discos (EDUFPE, 2012); A poesia da Geração 65 (CEPE, 2019).
Música: A lenda da doce nuvem, 1996; O Engenho de Orpheu, 2013.

Promessa de Ano Novo: Como criar o hábito da leitura
Livros, Novidades

Promessa de Ano Novo: Como criar o hábito da leitura

Com a virada do calendário, muitas pessoas se dividem entre pedidos e planos para o novo ano que começa. E para aqueles que possuem a vontade de incluir a leitura em seu dia a dia e transformá-la em um hábito, Ricardo Almeida, CEO do Clube de Autores, maior plataforma de autopublicação da América Latina, separou algumas dicas úteis. Confira:

+ Conheça o clube de leituras virtual do Facebook

  • Escolha temas com os quais você se identifique: O hábito de leitura em si é intimamente relacionado à conexão desenvolvida com um determinado assunto. Quanto maior ela for, mais natural será para você se apaixonar pela literatura;
  • Comece pelos clássicos: Autores que atravessaram décadas ou séculos mantendo-se na preferência do público dominaram, obviamente, a arte de sedução pelas palavras. Machado de Assis, Saramago, Dostoievsky e García Márquez são alguns dos vários exemplos. Quando se trata de clássicos, não faltam obras já aclamadas e comprovadamente prontas para conquistar novos leitores;
  • Abra a porta para novos autores no ano novo: A contemporaneidade faz com que os escritores de hoje tenham um atrativo a mais. O próprio fato deles compartilharem o mesmo pano de fundo sócio-político já garante conexões potenciais importantes como a identificação com o estilo. Além disso, as personagens e as grandes temáticas passam a ser muito mais naturais e, consequentemente, mais engajadoras.

Sobre o Clube de Autores
O Clube de Autores é a maior plataforma de autopublicação da América Latina. Hoje, a plataforma on demand representa cerca de 27% de todos os livros publicados no Brasil no último ano. Além disso, oferece uma gama de serviços profissionais para os autores independentes que pretendem crescer e se desenvolver no mercado de literatura.

Lançamentos

Previsões para 2022: Conheça o orixá regente do ano que vem

O ano de 2021 está terminando e a ansiedade para saber sobre as previsões para 2022 é grande. E com isso, muitas pessoas recorrem as previsões, tarô e todas as formas de tentar ter um “spoiler” do que acontecerá no próximo ano. Para mostrar um caminho a vocês, a Cigana Kélida Marques fala um pouco sobre os orixás que irão reger 2022 e quais as previsões para os próximos 12 meses.

+ 2022: O que os astros revelam para o seu signo?

Os orixás são sincretizados com as forças da natureza, dessa forma, entender a regência da força mais atuante nos direciona em como agir em determinadas situações e a entender o motivo pelo qual alguns ciclos são mais propícios e outros mais desfavoráveis. “O orixá regente do ano na espiritualidade pode ter sua previsão de diferentes formas, algumas casas anunciam essa força de acordo com o guia chefe que dirige os trabalhos, outras através de jogos e consultas oraculares do sacerdote desincorporado, enquanto outras, fazem previsões voltadas mais para astrologia e numerologia. Não há certo e errado, apenas caminhos diferentes”, explica a Cigana Kélida.

E sobre as previsões para 2022, a Cigana fala sobre a regência de Ibeji com Iemanjá e influência de Oxumarê.

Ibeji: “Indica a contradição, os opostos que caminham juntos. Esse orixá é formado a partir de duas entidades distintas que coexistem, respeitando o princípio básico da dualidade, ou seja, mostram que todas as coisas possuem dois lados, independente da situação.”, explica Kélida

Iemanjá: “Considerada a mãe de todos os adultos e a mãe dos orixás, é ela quem decide o destino de todos aqueles que entram no mar. Também é considerada como a “Afrodite brasileira”, é para ela que os apaixonados recorrem em casos de desafetos amorosos”

Oxumarê: “Ele mora no céu e viaja através do arco-íris para a Terra. Representa a fortuna, abundância, prosperidade e riqueza que são realizações importantes para o seu povo. Oxumarê é o caminho da felicidade e ele, e outros Orixás podem de ajudar em qualquer que seja o assunto que necessita” – finaliza.

Falando agora sobre os significados e previsões que essas entidades irão trazer para 2022, Kelida releva que o próximo ano será muito marcante, é o momento de ir atrás de conquistas “nada de ficar parado, de se acomodar”.

Ter um ano regido por Ibeji é muito emblemático, afinal é como um renascimento no meio de todo caos que vai se acalmando. “Falando especificamente das previsões para 2022, a entidade regente do ano irá trazer a felicidade para nossos corações e mostrar o mundo com o olhar de uma criança, um olhar curioso, de encantamento e como isso será necessário para esse novo ano? Olha, é um novo momento que irá nos surpreender, um encontro consigo mesmo. Transbordando entusiasmo, esperança e muita vida, um ano com muita vitalidade”, conclui Kélida.

Numerologia do amor explica padrão de relacionamento
Novidades

Atraído sempre pelo mesmo perfil de pessoa? A numerologia do amor explica

A experiência de viver um verdadeiro amor é um dos desejos de muitas pessoas que buscam pela companheiro (a) ideal. No entanto, em algumas dessas muitas tentativas atraímos sempre o mesmo perfil de pessoa para viver esse romance. Veja como a numerologia do amor pode te ajudar.

+ Grabovoi: Entenda como conquistar o que deseja
+ Tarô/Tarot: O que é, do que se trata, onde ler

Aquela história de “não quero relacionamento sério”, ou “sempre acabo me magoando pelo mesmo motivo” se tornou uma justificativa repetitiva em sua vida, não é mesmo? A astróloga do Astrocentro, Yara Vieira irá te ajudar a entender essa tendência de personalidades que você atrai repetidamente para o seu ciclo.

“Os números seriam como os indicadores do caminho das pedras, qual passo é mais seguro a dar que outros, a partir deles, conseguimos entender alguns funcionamentos da nossa personalidade, das nossas características e principalmente, daquilo que nós acabamos por tornar cíclico em nossa vida” afirma Yara Vieira.

Um mapa de numerologia é uma das alternativas para você saber quem é você para você mesmo. Usando uma combinação de símbolos numéricos você consegue mapear traços de sua personalidade e entender melhor com quem você se relaciona. “O mapa de numerologia possui três números principais: O número destino, que determina aquilo que nos move internamente; o número de expressão que determina como tratamos o mundo ao nosso redor e o número de impressão que determina como nos tratamos. Os demais números vão revelar aquilo que devemos cuidar e equilibrar em nossos percursos” explica.

A questão é: A numerologia pode explicar o tipo de pessoa que atraímos?

É muito importante saber que os ponteiros apontam a direção das polaridades, mas a bússola em si, não enxerga de fato quais determinados aspectos, ângulos o caminho pode ter. Isso depende muito do quanto se está disposto a viver, aprender com o que viveu e transformar.

A numerologia por sua vez, consegue identificar quais aspectos essenciais existem no seu traço pessoal, tais como de que maneira seus olhos primordialmente enxergam determinados aspectos da vida. Isso diz respeito ao ponto de partida de seus desejos, mas não exatamente do que você deseja no tempo do agora. “Por vezes, pessoas esbarram com vivências que trazem determinados tipos de sensações, como uma criança que experimenta um sorvete de chocolate pela primeira vez, e sua vontade de tomar um pote inteiro é muito maior do que experimentar outros sabores”, afirma.

Outro aspecto interessante é que o universo sempre caminha em prol do equilíbrio das coisas, neste sentido de tempos em tempos nos sentimos atraídos por pessoas com energias similares às nossas e por outro lado por vezes atraímos pessoas com energias completamente opostas. O ideal é se fazer presente um processo terapêutico curativo, para que esse tipo de ação seja identificado e tratado. Desvendando os olhos de preconceitos, intolerâncias ou mágoas da vida. Mas acima de tudo é importante estar bem claro que a decisão de quem fica ou quem sai da sua vida, apenas seus próprios desejos e suas vontades podem decidir por você.

Os números podem ser um guia pessoal para não se perder, mas ele jamais irá interferir ou ordenar por qual caminho você deve seguir, ele não é uma sentença, como nenhum outro oráculo é, e no amor não seria diferente”, alerta Yara.

A astróloga explica que é importante entender que a questão afetiva depende de duas pessoas, o que se traça em um mapa de numerologia de casal são apenas as afinidades; quais os determinantes harmônicos entre o casal e quais são os aspectos desafiadores para que ambos tenham uma experiência juntos. “É possível encontrar equilíbrio e amenizar as curvas do pêndulo da vida. Mas quem direciona os seus pés é somente sua consciência e seus valores primordiais”, finaliza.

Enquanto eu não te encontro, de Pedro Rhuas
Atualizações, Livros

Em julho, vem aí “Enquanto eu não te encontro”, de Pedro Rhuas

Em seu livro de estreia, Pedro Rhuas traz uma história sobre amor à primeira vista, encontros e desencontros, cultura nordestina, música pop e drag queens.

Nenhum encontro é por acaso.

A vida tem sido boa para Lucas. Ele passou no Enem para estudar publicidade; se mudou com Eric, seu melhor amigo, do interior do Rio Grande do Norte para a capital; e conseguiu sua tão aguardada liberdade. Mas, no amor, Lucas é um desastre. O maior fã de Katy Perry no Nordeste tem certeza de que nem toda a sorte do mundo poderia fazer com que ele finalmente se apaixonasse pela primeira vez.

Até que, em uma despretensiosa noite de sábado em 2015, tudo muda. Quando Lucas e Eric vão na inauguração do Titanic, a mais nova balada da cidade, Lucas esbarra (literalmente!) em Pierre, um lindo garoto francês que parece ter saído dos seus sonhos. Em meio a drinques, segredos e sonhos partilhados, Lucas e Pierre se conectam instantaneamente. Eles vivem o encontro mais especial de suas vidas, mas o Universo tem outros planos para o futuro… Até a noite acabar, o que será que vai acontecer com eles?

Com uma voz original e divertida, repleta de referências pop e à cultura do Rio Grande do Norte, o livro de estreia de Pedro Rhuas vai te fazer rir alto e se apaixonar.

PEDRO RHUAS cresceu entre o Rio Grande do Norte e o Ceará. Contador de histórias, é escritor, cantor e jornalista. Suas letras e narrativas contam sobre amores à primeira vista, protagonismo LGBTQIAP+ e as potências de um Nordeste vivo. Enquanto eu não te encontro é seu livro de estreia e foi o ganhador da Clipop, o concurso literário da editora Seguinte.

"Enquanto eu não te encontro", de Pedro Rhuas

Número de páginas: 320 Preço: R$ 49,90 Lançamento: 05/07/2021 Capista: Renata Nolasco

Palavras-chave: literatura jovem; LGBTQIA+; gay; romance contemporâneo; primeiro amor; amor à primeira vista; amizade; cultura pop; faculdade; publicidade; Nordeste; Rio Grande do Norte; Natal; identidade; amadurecimento; Titanic; intercâmbio; humor; drag queen; Katy Perry; França; Paris; Versalhes; música; balada

Controle de Trânsito (Traffic Stop)
Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Controle de Trânsito (Traffic Stop, 2019)

Controle de Trânsito (Traffic Stop) é a prova de que é praticamente crime ser negro nos Estados Unidos. O documentário começa a partir de cenas reais, captadas por uma viatura policial na rodovia de Austin, Texas. Vemos então o policial Bryan Richter seguir um carro até o momento em que ele é estacionado em um shopping. Ele também estaciona e conhecemos nossa protagonista, Breaion King, que recebe a ordem de voltar para o carro.

A partir daí, os dois começam a bater boca. Richter justifica sua abordagem por um suposto excesso de velocidade e começa a ficar impaciente. O clima de tensão aumenta e já sabemos que nada de bom vai suceder aquela cena. Entramos então para a cena mais brutal do documentário: o policial puxa King para fora do carro, jogando-a no chão e ameaçando usar sua arma de choque. Em extremo pânico, ela tenta reagir contra as agressões do policial que com muita brutalidade a imobiliza no chão para algemá-la. Nesta cena, não tem como ficar neutro ao ver uma situação de agressão gratuita. A convite da HBO, fizemos parte da cabine de Controle de Trânsito (Traffic Stop) e todo mundo da sala teve um baque durante essas cenas angustiantes.

O documentário em curta-metragem então desliga-se momentaneamente daquelas capturas policiais para que possamos conhecer nossa protagonista após o ocorrido. Breaion é uma professora afro-americana de apenas 26 anos e com ares carismáticos de Mary Poppins, queridíssima por seus alunos. Passamos a conhecer seu dia a dia e as sequelas que ainda a marcam, mesmo anos depois do ocorrido. São 30 minutos de documentário – ágeis e com ritmo, mas que poderiam ter se desdobrado facilmente em um documentário longa-metragem -, com impacto o suficiente para ter sido sido indicado ao Oscar de melhor documentário de curta-metragem na edição de 2018.

Voltamos para as capturas da viatura. Outro policial é chamado para conduzir nossa protagonista até a delegacia. Num primeiro momento, ele chega com calma para entender a situação e conversar com Breaion. No caminho, ela engata uma conversa sobre racismo, injustiças e polícia. Para a surpresa de ninguém descobrimos que este policial é outro racista, com falas em que afirma que ninguém da polícia americana é racista e que há de se entender o comportamento dos mesmos, uma vez que os presos mais violentos seriam os negros. Ou seja, passando aquele pano. O famoso: feito por homens brancos, para homens brancos em mais uma narrativa de abuso de poder. Acho importante ressaltar que mesmo com tantas provas tão claras em vídeo, o processo dela continua em aberto.

Documentário excelente. Do tipo que deveria ser passado em escolas durante aulas de filosofia e sociologia. E também que não pesa a mão na edição, ficando longe dos documentários massantes de temas parecidos. Fica a reflexão de quanta Breaions não passam pela mesma situação – senão pior – todos os dias. Nos créditos do curta-metragem, ficamos sabendo que o policial foi afastado após uma outra situação similar de racismo. Já diria Childish Gambino, This is America.

O documentário estreia na HBO e na HBO GO hoje, dia 22 de outubro.

Caminho Longo, Vinícius Fernandes
Livros, Resenhas

Resenha: Caminho longo, Vinícius Fernandes

Sinopse: Uma tragédia afastou para sempre Bruno de seu irmão Mateus. Sem seu melhor amigo e confidente, ele se prende a lembranças e tenta superar o luto.

Entre angústias e o crescimento pessoal, ele precisará definir do que é possível abrir mão em nome da felicidade, mesmo que isso represente viver de um modo que seus pais podem não aceitar.

Enquanto define o que deseja de seu futuro, Bruno irá descobrir que nossas existências são feitas de momentos e que cada um deles é um aprendizado nesse caminho longo chamado de vida.

Quando recebi o primeiro texto sobre “Caminho Longo”, algo já despertou em mim aquele comichão pra ler, ainda mais que sou apaixonado por romances e dramas, com a qualificação de que era LGBT. Me ganhou pela temática. Recebi o livro do autor um pouco tempo depois e comecei a ler no dia em que terminei meu TCC, querendo esfriar a cabeça e passar um tempo livre. Eu tinha uma hora de leitura antes da faculdade e pensei, bom, vou começar o livro e depois termino. Mas não foi bem assim que as coisas aconteceram.

Caminho Longo conta a história de Bruno, um garoto gay que ainda está se descobrindo como tal. Ele sabe que é diferente dos outros de sua idade e sabe que há uma remota possibilidade de gostar de garotos. A trama tem um prólogo que me deixou ansioso e um desenvolvimento rápido, que mostra Bruno criança e logo depois, já no ensino médio, quando conhece Luiz, sua primeira paixão avassaladora.

O romance com Luiz logo se desenvolve em proporções inimagináveis. Eles ficam juntos no colégio, saem pra tomar café e ir no cinema depois dele, viajam pela primeira vez juntos e tem outras primeiras vezes que acontecem de forma tão sutil no livro que chega a ser bem fofo. Isso é algo que vale destaque, porque poucas pessoas conseguem dosar a sutileza de uma cena de sexo a ponto de saber que ela está ali, mas não a ponto de chegar no erótico-sensual-maior-de-idade.

Ao longo desse caminho, Bruno ainda não se assumiu para sua família, mas sempre teve o apoio do irmão mais velho, Mateus, que é precocemente e brutalmente morto em um assalto logo nas páginas iniciais. Sim, você chora já de início e foi isso que me fez não largar o livro depois da minha primeira hora de leitura e ir pra faculdade lendo depois. Terminei logo em seguida, incapaz de deixar pra trás sem saber o que aconteceria dali em diante.

O livro tem elipses temporais que vão e voltam, até que chega no ponto presente em que a história se desenvolve com uma certa linearidade. Não é confuso de entender, muito pelo contrário, o autor deixa bem claro quando se trata de uma lembrança e quando se trata de presente, o que também torna a leitura mais agradável.

Na época da morte de Mateus, descobrimos então, que Bruno não está mais com Luiz, seu primeiro amor, mesmo achando que eles ficariam juntos para sempre. Luiz passou em uma faculdade em outra cidade e o relacionamento não sobreviveu à distância. Cada vez mais longe, Luiz deu o gostinho doloroso e ácido de sua ausência para Bruno, seguido da pancada de uma traição na festa universitária. Essa parte do livro dói como um tiro, e se você já foi traído alguma vez na sua vida, vai te fazer rememorar da mesma forma e sofrer na pele de Bruno. A escrita bela de Vinícius Fernandes é ao mesmo tempo, brutal para o nosso coração fraco de leitor.

Bruno segue em frente com amores rasos, cada vez mais se decepcionando com as pessoas. Sonhando em ser escritor, lança o primeiro livro que é sucesso de vendas e conhece Diego, um fã que acaba por ser o grande amor de sua vida. Não é o primeiro, não é o segundo e tudo nos leva a crer que é o verdadeiro. E somos enganados mais uma vez. Depois de se assumir para os seus pais, se mudar para a casa de Diego e depois para o Canadá (!!!), Bruno e Diego começam a esfriar o relacionamento, como quem se perdeu e não sabe como se encontrar. Até tentam chamar uma terceira pessoa, Sam, por quem nutro ódio mortal para uma noite de aventuras, fato que aparece só afastar os dois ainda mais. Pausa para falar que uma parte sadomasoquista de mim gostou do relacionamento ter ido para a ruína depois de chamarem Sam para um sexo a três. Sempre tive a opinião de que isso mais atrapalha que ajuda e vê-la confirmada, mesmo que na ficção me traz uma pontada de paz interior.

Bruno até tenta salvar o relacionamento, mas Diego fica imaginando outra pessoa ao seu lado. Nada vai pra frente dessa forma, infelizmente e o livro se encerra com mais acontecimentos brutais na vida de Bruno que o levam para caminhos cada vez mais diferentes pelos quais nunca imaginou passar. “Caminho Longo” é uma leitura leve, daquelas que você consegue e precisa terminar em uma única leitura, mas espinhenta com muitas adagas enfiadas no seu coração. Mas o que mais eu poderia esperar de um drama, certo? Leitura obrigatória para quem é LGBT e já sofreu com decepções amorosas, o autor parece acessar a mente do leitor de alguma forma assustadora mas que traz aquela sensação de cura e calmaria. Recomendo muito (não só porque meu lado sádico gostou de sofrer com Bruno, mas também porque é realmente um bom livro).

Atualizações, Livros

Promoção: 10 livros que estão mais baratos essa semana

O que nós leitores gostamos mais que livros? Promoção de livros! E é por isso que nós do Beco Literário, resolvemos sentar e separar toda semana para vocês 10 livros que estão mais baratos na internet. Como nós sabemos, sempre tem promoção, mas muitas vezes nós perdemos ou não temos tempo de garimpar. Se o seu problema era um desses, ele acaba aqui.

Mas lembre-se! As promoções que postamos aqui são de responsabilidade única e exclusiva das lojas! Podem acabar a qualquer momento, então se gostou, já clica e compra, combinado?

10 histórias em promoção essa semana

1 – Coleção Harry Potter – 7 Volumes (Leia nossas resenhas clicando aqui)

Maior fenômeno editorial de todos os tempos, com mais de 450 milhões de exemplares vendidos em 70 idiomas, a série Harry Potter chega às prateleiras em mais essa edição de colecionador. Os sete livros da saga criada por J. K. Rowling − que acompanha a jornada do adorado aprendiz de bruxo contra o maléfico Voldemort, − ganham novas capas e novas ilustrações e vêm num box exclusivo. Uma novidade capaz de conquistar os mais exigentes fãs, ávidos por novidades ligadas ao universo da saga, e também os novos leitores.

2 – Outsider, Stephen King

Um crime indescritível. Uma investigação inexplicável. Uma das histórias mais perturbadoras de Stephen King dos últimos tempos.O corpo de um menino de onze anos é encontrado abandonado no parque de Flint City, brutalmente assassinado. Testemunhas e impressões digitais apontam o criminoso como uma das figuras mais conhecidas da cidade — Terry Maitland, treinador da Liga Infantil de beisebol, professor de inglês, casado e pai de duas filhas. O detetive Ralph Anderson não hesita em ordenar uma prisão rápida e bastante pública, fazendo com que em pouco tempo toda a cidade saiba que o Treinador T é o principal suspeito do crime. Maitland tem um álibi, mas Anderson e o promotor público logo têm amostras de DNA para corroborar a acusação. O caso parece resolvido. Mas conforme a investigação se desenrola, a história se transforma em uma montanha-russa, cheia de tensão e suspense. Terry Maitland parece ser uma boa pessoa, mas será que isso não passa de uma máscara? a aterrorizante resposta é o que faz desta uma das histórias mais perturbadoras de Stephen King. “Uma história envolvente que mexe com todos os nossos medos Para os fãs dos livros antigos de King, comoIt: a Coisa .” — Kirkus Reviews .

3 – Box Percy Jackson e os Olimpianos (Leia nossas resenhas clicando aqui)

Combinando mitologia grega e muita aventura, a saga do menino Percy Jackson, que aos 12 anos descobre que é um semideus, filho de Poseidon, tornou-se um fenômeno mundial. Foram mais de 15 milhões de livros vendidos em todo o mundo e quase um milhão no Brasil, além da adaptação para o cinema que atraiu 1,8 milhão de espectadores no país. Agora, os fãs da série podem ter, reunidos em um box especial, com edição limitada e design exclusivo, os cinco livros da saga que consagrou o autor Rick Riordan: O ladrão de raios, em que Percy descobre sua ligação com os deuses do Olimpo e precisa impedir uma guerra entre eles, que acabaria com toda a civilização ocidental; O Mar de Monstros, quando ele e seus amigos se envolvem numa perigosa aventura para defender o Acampamento Meio-Sangue; A maldição do Titã, em que nosso herói descobre que Cronos, o Senhor dos Titãs, despertou e está disposto a destruir toda a humanidade; A batalha do Labirinto, em que Percy, Tyson, Annabeth e Grover são destacados para combater o perigoso Titã nos corredores do temido Labirinto de Dédalo; e O último Olimpiano, quando o confronto toma as ruas de Nova York e Percy tem de lidar não só com o exército de Cronos, mas também com a chegada de seu 16º aniversário e, com ele, com a profecia que determinará seu destino.

4 – Um mais um, Jojo Moyes (Leia nossa resenha clicando aqui)

Há dez anos, Jess Thomas ficou grávida e largou a escola para se casar com Marty. Dois anos atrás, Marty saiu de casa e nunca mais voltou. Fazendo faxinas de manhã e trabalhando como garçonete em um pub à noite, Jess mal ganha o suficiente para sustentar a filha Tanzie e o enteado Nicky, que ela cria há oito anos. Jess está muito preocupada com o sensível Nicky, um adolescente gótico e mal-humorado que vive apanhando dos colegas. Já Tanzie, o pequeno gênio da matemática, tem outro problema: ela acabou de receber uma generosa bolsa de estudos em uma escola particular, mas Jess não tem condições de pagar a diferença. Sua única esperança é que a menina vença uma Olimpíada de Matemática que será disputada na Escócia. Mas como eles farão para chegar lá? Enquanto isso, um dos clientes de faxina de Jess, o gênio da computação Ed Nicholls, decide se refugiar em sua casa de praia por causa de uma denúncia de práticas ilegais envolvendo sua empresa. Entre ele e Jess ocorre o que pode ser chamado de ódio à primeira vista. Mas quando Ed fica bêbado no pub em que Jess trabalha, ela faz questão de deixá-lo em casa, em segurança. Em parte agradecido, mas principalmente para escapar da pressão dos advogados, da ex-mulher e da irmã — que insiste em que ele vá visitar o pai doente —, Ed oferece uma carona a Jess, os filhos e o enorme cão da família até a cidade onde acontecerá o torneio. Começa então uma viagem repleta de enjoos, comida ruim e engarrafamentos. A situação perfeita para o início de uma história de amor entre uma mãe solteira falida e um geek milionário.

   

5 – A Rainha Vermelha, Victoria Aveyard (Leia nossa resenha clicando aqui)

O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.

6 – Maus, Art Spiegelman

Maus (“rato”, em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. Foi publicado em duas partes, a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer de literatura. A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas – história, literatura, artes e psicologia. Em nova tradução, o livro é agora relançado com as duas partes reunidas num só volume. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto.

7 – Outros jeitos de usar a boca, Rupi Kaur

Outros jeitos de usar a boca é um livro de poemas sobre a sobrevivência. Sobre a experiência de violência, o abuso, o amor, a perda e a feminilidade. O volume – publicado nos EUA como “milk and honey” – é dividido em quatro partes, e cada uma delas serve a um propósito diferente. Lida com um tipo diferente de dor. Cura uma mágoa diferente. Outros jeitos de usar a boca transporta o leitor por uma jornada pelos momentos mais amargos da vida e encontra uma maneira de tirar delicadeza deles. Publicado inicialmente de forma independente por Rupi Kaur, poeta, artista plástica e performer canadense nascida na Índia – e que também assina as ilustrações presentes neste volume –, o livro se tornou o maior fenômeno do gênero nos últimos anos nos Estados Unidos, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos.

8 – As Crônicas de Nárnia, C.S. Lewis (Leia nossas resenhas clicando aqui)

Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal – o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é ”O leão, a feiticeira e o guarda-roupa”, escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. MasLewis não parou por aí. Seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como ”As crônicas de Nárnia”. Nos últimos cinqüenta anos, ”As crônicas de Nárnia” transcenderam o gênero da fantasia para se tornar parte do cânone da literatura clássica. Cada um dos sete livros é uma obra-prima, atraindo o leitor para um mundo em que a magia encontra a realidade, e o resultado é um mundo ficcional que tem fascinado gerações. Esta edição apresenta todas as sete crônicas integralmente, num único volume. Os livros são apresentados de acordo com a ordem de preferência de Lewis, cada capítulo com uma ilustração do artista original, Pauline Baynes. Enganosamente simples e direta, ”As crônicas de Nárnia” continuam cativando os leitores com aventuras, personagens e fatos que falam a pessoas de todas as idades.

   
 

E claro que também não poderiam faltar as promoções dos livros sem capa e título do Becompre, né? Se liga nessas histórias e nesses spoilers:

9 – A revolução do pop – Clique aqui para ler um spoiler

Sou uma biografia de uma cantora pop. Esse livro busca falar dos meus segredos, e por isso, é um pouco sensacionalista e foca na minha sexualidade. Na época em que fui publicado, a cantora estava no auge. Hoje em dia, nem tanto.

10 – Morte e segredos – Clique aqui para ler um spoiler

Sou um livro que fala de segredos. Meus personagens escondem segredos, cada um mais horrível que o outro. Mas nem todo segredo é segredo e alguém vai começar a espalhar todos eles. Será que mortos também revelam segredos?

Nota de corte Fuvest 2018: veja os cursos com as notas mais baixas e mais altas
Nota de corte Fuvest 2018: veja os cursos com as notas mais baixas e mais altas
Atualizações

Nota de corte Fuvest 2018: veja os cursos com as notas mais baixas e mais altas

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) divulgou na última sexta-feira, 8 de dezembro, o número mínimo de acertos necessários para a classificação para a segunda fase do vestibular 2018, conhecido como a nota de corte Fuvest, de seus cursos.

O curso de Medicina (de São Paulo) continua apresentando a maior nota de corte, com 76 pontos, 7 a mais que no vestibular do ano passado.

Confira a seguir as notas de corte da Fuvest mais baixas e mais altas no vestibular 2018.

Cursos com notas de corte mais baixas

Nome da Carreira Mínimo
Ciências da Informação e da Documentação − Ribeirão Preto 27
Gestão Ambiental − Piracicaba 27
Lazer e Turismo − USP Leste, SP 30
Música − ECA 27
Música − Ribeirão Preto 27

Cursos com notas de corte mais altas

Nome da Carreira Mínimo
Medicina 76
Medicina – Ribeirão Preto 72
Medicina – Bauru 69
Engenharia Aeronáutica – São Carlos 65
Curso Superior do Audiovisual 62

Para os treineiros (aqueles que ainda não estão no 3º ano do Ensino Médio) de Humanas, Biológicas e Exatas, as notas de corte são, respectivamente: 44, 46 e 48.

É possível também conferir a lista completa com as notas de corte de todos os cursos.

Segunda fase do vestibular 2018

As listas com os classificados para a segunda fase do vestibular 2018 e os locais dessa prova serão divulgadas no dia 18 de dezembro, no site da Fuvest. É importante lembrar que os endereços não serão, necessariamente, os mesmos da primeira fase. As provas serão de 7 a 9 de janeiro de 2018.

Outras possibilidades

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Texto originalmente postado na Revista Quero Bolsa, no dia 11/12.

Fies 2018: Senado aprova e Fies terá juros zero no próximo ano
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Atualizações

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Em meados de julho deste ano, o Ministério da Educação (MEC) divulgou quais seriam as regras do Novo Fies, que entrará em vigor a partir do primeiro semestre de 2018.

Entretanto, naquela época, alguns pontos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ainda não estavam 100% certos, já que o programa passou por uma reformulação neste ano, a fim de garantir a manutenção do mesmo. Por isso, nos últimos meses, uma comissão especial ficou responsável por analisar o projeto e decidir quais seriam as novas regras do Fies.

Após meses de discussão, na última quarta-feira (08) o projeto do Fies 2018 foi levado a votação do Senado e foi aprovado por 49 votos a 18.

Quais serão as mudanças no Fies 2018

Confira quais foram os pontos acordados durante a votação do Senado na tarde de ontem:

Três faixas de Fies 2018

A partir de agora, o Fies oferecerá três tipos de financiamento, sendo eles que o primeiro oferecerá 100 mil vagas com zero de juros, sendo financiados pela União, para alunos que tenham renda per capita familiar de até três salários mínimos.

Já os outros dois tipos serão financiamentos serão garantidas por fundos regionais (responsável por financiar 150 mil vagas) e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (que irá financiar 60 mil contratos).

Pagamento após o final da graduação

Antes, os alunos tinham até 18 meses para começar a pagar o financiamento. Agora, com as novas regras, assim que se formar, o aluno deve começar a pagar as parcelas do financiamento.

Pagamento descontado em folha

Caso for da vontade do aluno, as parcelas poderão ser descontadas diretamente da folha de pagamento. Nesse caso, o valor pode corresponder a, no máximo, 20% de sua renda mensal.

Renegociação de pagamento

Alunos que estão com parcelas vencidas até 30 de abril de 2017, terão a chance de negociar o pagamento de 20% em cinco parcelas, depois disso terá a possibilidade de dividir o restante do valor em até 175 parcelas.

Faculdades também terão que pagar

Além de mudança para os alunos, as faculdades também terão que aderir ao fundo mantenedor do Fies. Ou seja, caso haja casos de evasão ou inadimplência, a instituição de ensino terão que arcar com 13% e 25% do valor dos cursos.

Após a aprovação dessas regras, o novo projeto do Fies será levado para a sanção do Presidente da República, Michel Temer, e o Novo Fies entra em vigor a partir do primeiro semestre de 2018.

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Texto originalmente postado na Revista Quero Bolsa, no dia 09/11.