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Ricardo Martins lança novo livro que valoriza a beleza do litoral brasileiro
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Ricardo Martins lança novo livro que valoriza a beleza do litoral brasileiro

Percorrer 3.000 quilômetros de litoral em 60 dias. Você topa? 

O fotógrafo Ricardo Martins topou e essa foi a jornada para produzir seu 13º livro, “Litoral Brasileiro”, um testemunho visual do artista frente às maravilhas encontradas ao longo da Costa Atlântica, do Rio Grande do Sul aos Lençóis Maranhenses O primeiro lançamento será no dia 18 de abril em Ubatuba, às 19h, na Fundação Projeto Tamar, à rua Antônio Atanázio, 273,  Jardim Paula Nobre.

O litoral do Brasil, 15o. maior litoral, é adornado por uma riqueza de características geográficas como ilhas, arrecifes e baías, que fazem dele uma obra de arte famosa globalmente, atraindo milhares de turistas a cada ano. Esse cenário atraiu Martins.

“O litoral brasileiro é lindíssimo. Tem uma costa que não se vê em nenhum outro lugar do mundo. Morando em Ubatuba há 2 anos e frequentador da cidade desde a infância, sempre tive vontade de produzir um livro como este, para mostrar ao brasileiro toda a riqueza que nós temos. E, de fato, foi impressionante, um verdadeiro deleite conhecer todos esses lugares”, disse Ricardo Martins sobre a sua inspiração para o lançamento.

Para além da composição do livro, que inclui QR codes para acesso a vídeos exclusivos na internet, Ricardo Martins também capturou os momentos marcantes da viagem em uma minissérie de quatro episódios, com cerca de 20 minutos cada, que será lançada pela RM Produções em conjunto com o livro.

Dentre os locais destacados em “Litoral Brasileiro”, Ricardo guarda um carinho especial por alguns, como a Praia do Leão, em Fernando de Noronha, que despertou seu espírito aventureiro pela mistura entre selvageria e solidão. “Teve um momento que, do alto, avistamos um tubarão percorrendo as margens da praia, mas já estávamos retornando para a base. Dispensei a minha equipe no hotel, mas fiquei com vontade de voltar. Ao retornar, mergulhei sozinho e fui atrás daquele ser emblemático para mim. Não o encontrei naquele dia, mas o momento, com aquela energia, foi catártico para mim”, disse.

Apesar de se dar por satisfeito pelo encontro que teve com si próprio ali nas águas de Noronha, Martins ainda teve uma surpresa. “Alguns dias depois, aconteceu o meu batismo como mergulhador. O primeiro momento em que eu mergulharia sozinho. Quando submergi, eu não precisei buscar. O rei dos mares veio na minha direção e passou por mim como quem dizia ‘seja bem-vindo’. Foi um momento único na minha vida que eternizei na minha pele em forma de tatuagem”, relembra.

No âmbito da criatividade, Ricardo revela que suas inspirações brotaram de suas próprias vivências. A Praia do Puruba, em Ubatuba (SP), considerada seu “quintal de casa”, e a Praia do Xaréu, em Maragogi (AL), selecionada para a capa do livro, foram destinos que estimularam seu espírito criativo, principalmente pelas cores, texturas e atmosfera.

“Litoral Brasileiro” tem o patrocínio da Localiza e estará disponível por R$ 79 nas principais livrarias de todo o país, além do site do autor em www.ricardomartins.org. Anualmente, o fotógrafo empreende um novo projeto para lançamento, sendo os próximos em formato de livro e série intitulados “Amazônia: Cultura e Tradição” e “Os Últimos Filhos da Floresta”, ainda sem datas definidas para lançamento.

Sobre Ricardo Martins:

Ricardo Martins é jornalista, fotógrafo, apresentador e sócio-fundador da RM Produções, produtora e editora pela qual lança seus projetos. 

Considerado um dos principais nomes da fotografia de natureza e cultura do país na atualidade, é autor e editor de 13 livros, apresentou e produziu quatro séries passando pelo Pantanal, Amazônia, Itália e litoral brasileiro, onde mostra os bastidores de suas expedições.

Em 2012, foi honrado com um dos maiores prêmios da literatura brasileira, o Prêmio Jabuti, na categoria de melhor fotografia pela obra A Riqueza de um Vale. Ricardo Martins promove exposições fotográficas divulgando a cultura e as belezas brasileiras no Brasil e no mundo; a última, intitulada  “Uma língua de várias faces”,  aconteceu em Paris na sede da Unesco, em comemoração ao dia da língua portuguesa.

Filmes

Festival Internacional de Curitiba está com inscrições abertas para longas e curtas-metragens

As inscrições para a 13ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que ocorre de 12 a 20 de junho, seguem abertas até o dia 1º de março de 2024.

Os interessados em participar de um dos mais importantes festivais voltados à sétima arte do Brasil devem submeter seus filmes para o processo de seleção pelo site oficial www.olhardecinema.com.br. São aceitos filmes de todas as tipologias, gêneros e nacionalidades.

“O Olhar de Cinema segue firme rumo a sua 13ª edição. Em nossa trajetória, foram mais de 1.000 produções independentes exibidas, sendo em sua maioria, filmes inéditos no Brasil, resultando em um público de mais de 200 mil pessoas que puderam conhecer um pouco mais do cinema independente de todo o mundo”, comenta Antônio Gonçalves Jr, diretor do Olhar de Cinema.

O evento é composto por diferentes mostras, sendo a Mostra Competitiva, dividida entre produções brasileiras e internacionais; a Mostra Exibições Especiais, que destaca o cinema mundial e também filmes brasileiros não inéditos; a Mostra Novos Olhares, dedicada a filmes com diferentes propostas estéticas; a Mirada Paranaense, voltada a cineastas paranaenses e filmes feitos no Paraná; Olhar Retrospectivo, que destaca um grande nome do cinema mundial e algumas de suas produções; a Olhares Clássicos, com um panorama de obras que marcam a história do cinema; a Mostra Pequenos Olhares, com longas e curtas-metragens direcionadas ao público infantil; e a Foco, jogando luz em cinematografias, regiões ou cineastas; além dos filmes de Abertura e Encerramento.

Em 2023

No último ano, o Olhar de Cinema recebeu mais de 2500 inscrições, vindas não só do Brasil, mas também de países como França, República Tcheca, EUA, Japão e Senegal, em que 87 filmes foram selecionados pela equipe de programação do festival. Em 2023, houve a exibição do longa-metragem, “CasaIzabel”, na Ópera de Arame, em que um dos principais pontos turísticos de Curitiba, conhecido por sua estrutura imponente em meio à natureza, se tornou, pela primeira vez em sua história, uma grande sala de cinema com 1.500 espectadores. Entre alguns dos premiados, destaque para “Neirud”, documentário dirigido por Fernanda Faya, que, com traços performáticos, busca a personagem título, tia da diretora que trabalhava no circo, presença marcante nas festas da família, mas de quem pouco se sabia; e “Ramal”, de Higor Gomes, um retrato da juventude da periferia da cidade de Sabará, Minas Gerais, onde jovens e suas motos passam o tempo; nas categorias Competitiva Brasileira Longa-Metragem e Curta-Metragem, respectivamente.

Confira a lista completa dos premiados na edição de 2023 aqui.

Fique por dentro das novidades da 13ª edição do Olhar de Cinema por meio das redes sociais (@olhardecinema) e pelo site oficial www.olhardecinema.com.br. O Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba tem produção da Grafo Audiovisual, com realização do Ministério da Cultura – Governo Federal – Brasil União e Reconstrução, e com o apoio do programa de apoio e incentivo à cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Consulte sempre a classificação indicativa.

Os riscos de substituir tratamento tradicional por "poções" como é o desejo do do Rei Charles III
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Os riscos de substituir tratamento tradicional por “poções” como é o desejo do do Rei Charles III

Na última sexta-feira, 9, o mundo se espantou com as especulações de que o Rei Charles III estaria pensando em abrir mão da quimioterapia em seu tratamento de câncer e ficar apenas com ervas medicinais, poções e outras alternativas naturais. Para a astróloga e ocultista Sara Koimbra essa declaração pode trazer confusões sobre as opções de tratamento.

+ Avenida Paulista terá gnomos, fadas, bruxas e ciganas neste final de semana

“Conhecer e fazer uso de ervas medicinais como forma de aumentar a proteção e a capacidade do corpo e da mente reagirem bem a um tratamento, é bastante diferente de dispensar um tratamento médico e achar que a doença vai ceder apenas com alternativas naturais”, explica Sara. “Usos mágicos de ervas e poções, além de rituais, podem ser usados como complementos para ajudar o corpo e a mente do paciente a reagirem melhor ao tratamento médico convencional, mas nada pode substituir a medicina”, alerta.

Sara conta que, como bruxa, faz rituais para saúde, proteção, limpeza espiritual, entre outras coisas, além de recomendar banhos de ervas para cada situação, mas que sempre deixa bem claro que a pessoa não pode abandonar o tratamento médico. “Já atendi pacientes em tratamento de câncer nos mais diversos estágios. Muitas vezes a fé e o movimento de procurar toda forma de cura é o que traz a força necessária para encarar a quimioterapia”, lembra.

Para quem está passando por esse momento delicado, Sara recomenda que foque em seguir à risca o que o médico tradicional prescreve e, se sentir necessidade, procure um especialista que saiba fazer um ritual, caso a pessoa acredite, e indicar ervas que possam ser usadas para somar ao tratamento. “É sempre bom que a pessoa pesquise o profissional com quem vai passar e fuja de quem promete a cura logo de cara. Magistas sérios se preocupam com as recomendações e em como passar as informações aos seus clientes de forma que não haja riscos ou dúvidas em relação a continuidade do tratamento convencional”, finaliza.

Escritor alagoano Kleiton Ferreira traz paternidade, poder e fragilidades do sistema judiciário em romance de estreia
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Escritor alagoano Kleiton Ferreira traz paternidade, poder e fragilidades do sistema judiciário em romance de estreia

O alagoano Kleiton Ferreira conhece a Justiça no Brasil. Além de escritor, ele também é juiz federal e já atuou como advogado por uma década. “Espada da Justiça” (160 pág.), seu primeiro romance publicado pela Editora Labrador, começou a ser escrito há quase 10 anos, quando o autor era juiz em Macaé. Natural de Arapiraca (AL), Kleiton já morou no Rio de Janeiro, Paraíba e Sergipe. Hoje reside entre territórios: migrando entre sua terra natal e Propriá (SE), separadas por 70 km.

Ao apresentar um experiente juiz em crise de meia idade, afetado por problemas familiares — a história envolve o sofrimento de um pai ao ver a filha em um relacionamento abusivo — e relações acerca dos demais servidores, além de claro, as trivialidades do ofício, Kleiton discorre, de maneira sucinta e eficiente, sobre as pessoas que integram o sistema judiciário e as histórias testemunhadas nesse ambiente.

Recorrer à justiça é um direito de todo e qualquer cidadão brasileiro, e como o livro aborda, medicamentos de alto custo são solicitados por via judicial quando as esferas administrativas não são capazes de atender. Um dos casos que inspiraram Kleiton foi o do “remédio mais caro do mundo”, o Zolgensma, que hoje custa R$6 milhões, mas já chegou a custar R$12 milhões. Também estão presentes apelos à previdência social por pensões e aposentadorias.

História gira em torno do remorso e culpa de um pai perante uma relação abusiva da filha

O protagonista do livro é Abraão, que tem 25 anos de magistratura como juiz federal e é bem quisto pelos servidores no trabalho, além de reconhecido como um profissional justo e compreensivo. Mesmo com a vida estável, esse homem começa a questionar sua condição de pai, marido e profissional quando Samanta, a filha adulta volta para casa tentando fugir do comportamento violento do marido. A paternidade de Abraão é um dos temas centrais nessa ficção jurídica. Com remorso pelas falhas e ausência ao longo da vida da filha, Abraão se culpa pelos maus tratos que ela sofreu.

Em busca de entendimento e/ou qualquer desafogo, o personagem procura um psiquiatra, mas as consultas parecem um beco sem saída. Uma reviravolta só acontece quando Fafá – Maria de Fátima – uma amiga da época de escola da sua filha, se apresenta ao tribunal para fazer o requerimento de uma pensão. Maria de Fátima tem uma história marcada por injustiças e tragédias que sensibiliza o juiz, passando a zelar pela mulher com um olhar paterno.

A leitura de “Espada da Justiça” conduz o leitor sob a locução da deusa Dice, filha Zeus e Têmis, personificação da justiça e responsável pela punição aos maus juízes. Kleiton desenha entre algumas linhas os termos, hierarquias e ordens desenrolando o ‘juridiquês’. Faz isso sem apelar para qualquer tom professoral que comprometa a narrativa. “O livro passou por modificações severas no que diz respeito ao estilo de escrita. Antes era algo mais carregado de jargões, apesar da tentativa de evitá-los. Depois percebi que o tema jurídico poderia ser abordado de forma mais acessível. Mudei tudo, e como venho sempre aprimorando a escrita para torná-la mais leve e fácil, assim fiz. Hoje minha preocupação hoje é simplicidade”, conta.

Kleiton sentiu a necessidade de tratar casos como o que Maria de Fátima leva até Abraão, que apesar de comuns no dia a dia de um magistrado, carregam certa complexidade e exigem diferentes perspectivas para que sejam sentenciados da melhor forma. “Atualmente o INSS é um dos maiores ‘réus’ da Justiça Brasileira. A quantidade de ações que envolvem benefícios previdenciários é enorme. Se parte delas é julgada procedente, então há algo de errado”, aponta.

Outras pessoas e situações são apresentadas ao longo dos atos que dividem “Espada da Justiça”, tratando de doenças e necessidades, fazendo com que o leitor reflita sobre a burocracia judicial e o papel do Estado em amparar e/ou avaliar esses casos. Kleiton também batiza o antagonista da obra com seu nome. Também juiz, este homônimo se mostra inflexível e severo. Uma intensa contrapartida ao pai de enorme coração, disposto a sempre escutar e acolher que é Abraão.

Por mais que o entrecho jurídico seja o condutor do romance, o escritor nos convida a olharmos mais atentamente para a humanidade de seu protagonista. Para as dores que sente e como, mesmo em uma vida confortável, acabou por perder o controle, atormentado pela culpa das permissões que custaram a integridade da filha.

Atualmente, Kleiton trabalha de forma paralela em outros projetos. O escritor destaca uma ficção sobre um jovem que começa a escrever um diário e durante o processo é cooptado por uma célula nazista, além de uma antologia de contos, um romance histórico e uma comédia young adult. Também atua como narrador de audiolivros.

Protestos na Alemanha: Manifestantes vão às ruas em defesa da democracia
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Protestos na Alemanha: Manifestantes vão às ruas em defesa da democracia

A onda de protestos na Alemanha se intensificou após revelação de reunião secreta entre membros do partido de ultradireita alternativa e neonazistas. As manifestações contrárias à agenda anti-imigração e deportação em massa de estrangeiros, ressaltam a sensibilidade de parte da Alemanha devido ao seu passado marcado pelo regime nazista. Danilo Porfírio, professor de Relações Internacionais do Centro Universitário de Brasília (CEUB), explica o contexto político que levou a esses protestos e expressa preocupação sobre a discriminação contra estrangeiros no Ocidente.

De acordo com o professor de Relações Internacionais, o grupo neonazista Alternativa para Alemanha, liderado por Roland Wartwig, planejava uma política de deportação em massa. Porfírio destaca que filmagens e gravações mostram que Roland, ex-deputado, afirmou que a política de direita, associada ao neonazismo, representava os interesses do grupo, buscando a institucionalização de políticas discriminatórias. “A insatisfação com o governo social-democrata atual, devido à estagnação econômica, contribuiu para uma crise política e econômica na Alemanha’, explica.

Danilo afirma que a Alemanha leva a sério sua consciência democrática devido ao histórico nazista, motivo pelo qual a reunião secreta entre membros do partido de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD) e neonazistas para debater um plano de deportação de estrangeiros, teria gerado revolta na população em protestos em defesa da democracia.

“As ações nazistas entre 1934 e 1945, caracterizadas por extermínio em escala industrial, perseguição, aprisionamento e aniquilação de grupos como homossexuais, ciganos e 6 milhões de judeus, deixaram um peso significativo na consciência alemã. A ascensão do nazismo resultou na destruição institucional da democracia alemã. Esse histórico genocida continua a ser uma carga para os alemães, que estão determinados a evitar a repetição da história”, frisa o especialista.

Segundo o professor, o plano de “remigração” combatido nas manifestações é profundamente problemático, pois adota uma abordagem institucional e compulsória sob o rótulo aparentemente benigno de repatriação. Porfírio enfatiza que esta é uma estratégia xenofóbica, arbitrária e discriminatória, ignorando as contribuições dos migrantes para a sociedade e prejudicando a coesão social. “Diante do plano de deportação e dos protestos, os líderes democráticos na Alemanha expressaram indignação e emitiram declarações de repúdio em resposta às ações da AfD”.

Dentre as medidas tomadas, o docente do CEUB cita um movimento para tornar os membros desse partido, incluindo seu líder, Holland, inelegíveis, visando impedir sua participação em futuras eleições. “Semelhante à lógica do direito penal do inimigo, argumenta-se que quem ameaça a democracia não deve usufruir dos seus benefícios e direitos inerentes”, considera. Segundo Porfírio, a movimentação é uma resposta à instabilidade política e econômica na Alemanha, que enfrenta a perda de espaço no mercado internacional e a insatisfação de diversos setores.

Porfírio cita a crise alemã, que também é atribuída à oferta de mão de obra, uma vez que tanto trabalhadores qualificados quanto não qualificados representam uma parcela significativa de estrangeiros. “O governo local enfrenta manifestações de vários setores, como agricultores e ferroviários, insatisfeitos com a situação econômica e a ascensão da AfD nas pesquisas eleitorais. Isso pode impactar o cenário político e social, especialmente nas próximas eleições regionais no leste do país”.

Contexto Internacional

Porfírio destaca a lacuna entre a retórica e as ações concretas pontuadas pelas lideranças alemãs neste momento, alertando para o perigo de uma ascensão institucional de partidos extremistas como sinal alarmante de atrasos na onda democrática pós-Guerra Fria. “O receio é um retrocesso na universalização do sistema democrático, tanto no Ocidente quanto em nível global”, ressalta.

O docente do CEUB considera que a situação na Alemanha reflete não apenas preocupações internas, mas desafios mais amplos relacionados ao aumento do extremismo de direita na Europa. Para ele, o país, com sua história e posição influente, atrai a atenção da comunidade internacional, que observa atentamente o desenrolar atual: “A partir desse cenário, preocupa a questão da discriminação contra estrangeiros no Ocidente, particularmente nos Estados Unidos, com uma política restritiva, agravada durante a administração Trump”.

"Papel de Troxa": Ex-Casamento às Cegas, Amanda Souza lança podcast e aborda a vida sem manual e roteiro
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“Papel de Troxa”: Ex-Casamento às Cegas, Amanda Souza lança podcast e aborda a vida sem manual e roteiro

Chama a vinheta! Amanda Souza, influenciadora, comunicadora, ex-Casamento às cegas (Netflix) e consultora de imagem, lança nesta segunda-feira (5/02), às 19h, o podcast “Papel de Troxa”, inspirado em seu quadro já existente no Instagram e, a partir de segunda, (05/02), disponível no Youtube e em todas as plataformas de streaming de áudio como Spotify, Deezer e Apple Music. Reconhecida por levantar temas de diversidade, autoestima feminina e inclusão em suas redes sociais, a apresentadora e “ex-Casamento às Cegas” proporciona um diálogo descontraído e leve sobre a vida com os seus convidados que atuam nas mais diversas áreas, mostrando que todo mundo já se decepcionou em algum tipo de relacionamento.

+ Entrevista: Conversamos (bem às claras!) com a Amanda Souza, do Casamento às Cegas!

No episódio de estreia do “Papel de Trouxa”, Amanda Souza recebe Cassia Dian, Diretora do documentário da Xuxa e Diretora Geral do reality “Casamento às Cegas”, da Netflix. Em sua primeira entrevista para um podcast, Cássia também compartilha curiosidades sobre a sua profissão e revelações que foram ditas em primeira mão acerca dos bastidores do documentário da Xuxa e do reality Casamento às Cegas. No dia de estreia do podcast, Amanda Souza reúne as amigas e convidadas Verônica Brito e Thamara Térez, ex- Casamento às Cegas, para uma transmissão ao vivo no seu instagram, dia 05/01 às 19h.

“O ‘Papel de Trouxa’ surge como uma expressão da minha paixão por histórias e por comunicação desde que eu cresci. Por aqui, o desabafo é livre, filosófico, antropológico, esquisito e comum. É fofoca na calçada, bafão na mesa do bar, áudio prazamigas, ou segredos guardados a sete chaves…Meu objetivo é criar um diálogo autêntico com os meus convidados, proporcionando inspiração e encorajamento para todos que nos acompanham. Quero que cada episódio inspire reflexão e promova conexões significativas”, afirma Amanda Souza.

O “Papel de Troxa” contará com episódios semanais inéditos e participações de nomes como Andy Rodrigues, Ariana Nutt, Criss Paiva, Laís Conter, Le Vidica, Leila Germano, e Rafaela Ferreira. Além de cada episódio inédito estar disponível às segundas-feiras em todas as plataformas de streaming em áudio e canal de youtube, a Amanda convidará um seguidor do instagram ou tiktok para contar em live às quintas-feiras a sua história de “Papel de Troxa”. “Toda segunda-feira, recebo diversas histórias que aconteceram no final de semana. Agora, as seguidoras terão a oportunidade de contá-las também, pois foi no instagram que o podcast começou a nascer, arrancando muitas gargalhadas no começo da semana e também causando reflexão sobre os relacionamentos”.

Em seu podcast, Amanda Souza aborda uma linha editorial que traz protagonismo para diversas histórias e para alcançar seu público com um diálogo leve, acolhedor, rico em conhecimento, além de entretenimento de qualidade. A produção e edição do podcast são do estúdio Tumpats Podcasts.

Horóscopo da Semana: A previsão dos signos de 16/09 a 22/09
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Horóscopo da Semana: A previsão dos signos de 03/02 a 16/02

Leia os conselhos do horóscopo de acordo com aquilo que te agrega. O seu signo solar traz uma mensagem para a sua alma. Se você conhece bem o seu mapa astral, leia também o seu ascendente, que traz previsões para o período de 03 de fevereiro a 16 de fevereiro e o signo onde está sua lua, que fala sobre os seus sentimentos durante a semana. 

+ Astrologia: 2024 é o ano dos desafios, dos aprendizados e da colheita

Lembre-se: o horóscopo traz um aconselhamento para te fazer refletir. Se te faz mal, se te causa ansiedade ou se simplesmente não faz sentido, não leia a previsão dos signos e viva a vida intensamente!

Horóscopo: A previsão dos signos de 03/02 a 16/02


Horóscopo de ÁriesÁries (21/03 a 20/04)

Sua vida social continua bastante estimulada pelos astros, novas amizades podem surgir e trocas mais interessantes entre amigos. Você está com uma capacidade de se comunicar mais assertivamente.

Horóscopo de TouroTouro (21/04 a 20/05)

Você entra em um período mais favorável agora para novos relacionamentos. Aproveite para se cuidar um pouco mais para se sentir mais belo(a) e atraente para as pessoas.

Gêmeos (21/05 a 20/06)

Seus contatos e seus ideais estarão mais movimentados nesses dias. Preste bastante atenção nos seus sonhos e na sua intuição e aproveite todos os convites de saídas e eventos.

Horóscopo de CâncerCâncer (21/06 a 21/07)

Você inicia nesta semana uma jornada de renovação que precisa se estender para as suas relações pessoais e autoestima. Treine o desapego porque mudanças na rotina podem acontecer.

Horóscopo de LeãoHoróscopo de Leão (22/07 a 22/08)

Seus interesses profissionais e sociais estarão mais dinâmicos durante esses dias. Invista em contato com pessoas criativas e diferentes das que normalmente você tem.

Horóscopo de VirgemVirgem (23/08 a 22/09)

A comunicação e o diálogo produtivo deverão ser treinados para resolver as questões do mês anterior. Reveja as suas crenças e liberte-se do passado para dar boas vindas ao presente.

Horóscopo de LibraLibra (23/09 a 22/10)

Fase boa para investir em autoconhecimento holístico, místico e esotérico. Sua vida social pode estar um pouco mais agitada, saiba dosar o autocuidado com as relações pessoais.

Horóscopo de EscorpiãoEscorpião (23/10 a 21/11)

Seu desejo por interação social e afetiva pode estar maior nestes dias. Você estará mais interessado(a) em assuntos relacionados à psicologia, ocultismo, tarô e astrologia para o seu autoconhecimento.

Horóscopo de SagitárioSagitário (22/11 a 21/12)

Aproveite esses dias de introspecção para investir no seu autoconhecimento. É preciso renovar a sua forma de se relacionar com o mundo, preservando sempre a sua liberdade.

Capricórnio (22/12 a 20/01)

Você está mais capaz de expressar os seus sentimentos por meio de palavras. É um bom momento para investir em atividades de lazer, principalmente na vida à dois, deixando o que passou no passado.

Aquário (21/01 a 19/02)

Os movimentos astrais indicam impulsos renovadores nos relacionamentos interpessoais, em geral. Aproveite para viajar e desfrutar de momentos culturais e artísticos.

Peixes (20/02 a 20/03)

Sua mente pode estar mais aberta para assuntos futuristas e inovadores, desde que abracem todas as visões plurais que o mundo oferece. Esteja mais aberto para a sua intuição.

Segunda temporada de 'Royal Crackers' chega à Max em 1º de março
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Segunda temporada de ‘Royal Crackers’ chega à Max em 1º de março

A segunda temporada de ROYAL CRACKERS, a comédia animada de sucesso do [adult swim] sobre uma família disfuncional que luta pelo legado de sua empresa de biscoitos de segunda categoria, estreia na sexta-feira, 1º de março, na Max e no canal linear do [adult swim], às 19h55. A primeira temporada de ROYAL CRACKERS foi a série original mais assistida do canal em 2023.

Criada e estrelada por Jason Ruiz, a comédia de meia hora também é estrelada por Andrew Santino (“Dave”, o podcast “Bad Friends”), Jessica St. Clair (“Veep”, o podcast “The Deep Dive”), David Gborie (“Exploding Kittens”, o podcast “My Momma Told Me”) e Maile Flanagan (“Naruto”, “Not Dead Yet”).

“Este programa é muito querido para mim e nossa equipe é inigualável”, comenta o criador, Jason Ruiz. “Estou incrivelmente grato ao Adult Swim por apoiar a segunda temporada, que explora os lados mais profundos, mais claros e mais escuros de The Hornsbys.”

Sinopse oficial da segunda temporada:

Na segunda temporada de ROYAL CRACKERS, as tramas se aprofundam nos problemas paternos dos irmãos Stebe (Ruiz) e Theo (Santino), que são forçados a confrontar o passado sombrio do pai. Theo continua a lidar com as consequências de sua queda do estrelato e tenta navegar em direção à autoaceitação. Enquanto isso, o relacionamento altamente sexualizado de Deb (St. Clair) e Stebe passa por desafios significativos, colocando seu vínculo à prova. Matt (Flanagan) luta para se encaixar na escola e com sua família. Enquanto isso, a empresa Royal Crackers tenta não apenas manter a relevância, mas também se tornar o aperitivo mais popular de todo o mundo.

ROYAL CRACKERS foi criada por Ruiz, que também atua como produtor executivo, ao lado de Seth Cohen (“The Last Man on Earth”, “Hoops”) e Evan Mann (“Arrested Development”). A série é produzida pela Titmouse.

MAM São Paulo anuncia programação com novos cursos para fevereiro e março
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MAM São Paulo anuncia programação com novos cursos para fevereiro e março

Nos meses de fevereiro e março, o Museu de Arte Moderna de São Paulo oferece sete cursos ministrados por profissionais das áreas de história e crítica da arte, legislação, fotografia, urbanismo e artes visuais. Indicados para um público amplo, os cursos têm inscrições abertas no site do MAM. Participantes do programa Amigo MAM têm 20% de desconto; estudantes, professores e aposentados têm 10%.

+ Na era das selfies, use todos os recursos para melhorar sua imagem

Apresentado em modelo híbrido pela professora Olívia Bonan, o curso Direito para o setor cultural oferece noções aprofundadas sobre temas jurídicos fundamentais ao setor cultural, tais como direitos autorais e direitos de personalidade. Durante os encontros, os participantes aprenderão por meio de casos cotidianos, decisões judiciais, oficinas práticas e dicas de leitura. O objetivo é habilitar os profissionais e demais interessados a lidar com questões jurídicas complexas relacionadas à cultura e arte.

Oficina de Fotoperformance, curso presencial com os educadores Ivan Padovani e Marcelo Amorim, explora propostas que abordam as intersecções entre fotografia, performance e arquitetura. Dividido em cinco encontros, o programa é permeado pelo compartilhamento de referências e textos, com o objetivo central de orientar a produção de um novo trabalho por cada participante. A oficina se destina a qualquer pessoa envolvida nas áreas de artes visuais e artes do corpo.

Na Oficina presencial de cerâmica: técnicas fundamentais, a professora Juliana Miyasaka convida aqueles que desejam explorar a cerâmica, independentemente da experiência anterior. Em sete aulas práticas, os alunos aprenderão os conceitos básicos e as técnicas fundamentais da modelagem manual em cerâmica para criar peças únicas e ricas em expressão pessoal.

Das opções de cursos 100% online, Arte Moderna e a Moda na Fotografia, do professor Brunno Almeida Maia, mergulha na fotografia de moda para uma compreensão da arte do vestir. Serão apresentados e analisados os diálogos — seus pontos de semelhança e diferença — entre as artes modernistas e contemporâneas e a história e linguagens dos principais fotógrafos de moda.

Em Gestão de Acervos Museológicos, a professora Juliana Monteiro traz como objetivo a introdução dos participantes ao funcionamento do ciclo básico da informação relacionada aos acervos museológicos. Em outras palavras, a proposta é discutir as duas principais áreas de processamento dos acervos museológicos: a documentação e o compartilhamento de dados online, através de catálogos digitais e projetos GLAM Wiki, iniciativas colaborativas entre instituições de memória e a comunidade que contribui para a Wikipédia e projetos relacionados.

Ministrado pela educadora Ana Paula Simioni, o curso Mulheres Artistas no Modernismo propõe uma reflexão sobre a presença e contribuição das artistas mulheres em algumas experiências modernistas internacionais, notadamente na França e no Brasil. Para participar do curso é necessário ter mais de 18 anos, mas não é exigido amplos conhecimentos em história da arte.

Encerra a programação do bimestre o curso  Arte Afro-Brasileira: Estéticas e Poéticas do Sagrado. Ministrado pelo professor Alexandre Bispo, o curso propõe uma exploração profunda da arte afro-brasileira, destacando sua conexão intrínseca com o universo religioso e estético africano. Sem seguir uma ordem cronológica, as aulas abordam temas como memória, corpo, ritos sociais, morte, alimentação e intolerância religiosa.

Felipe Rodrigues traz a poesia clássica para o mundo contemporâneo dos memes em novo livro publicado pela Patuá
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Felipe Rodrigues traz a poesia clássica para o mundo contemporâneo dos memes em novo livro publicado pela Patuá

O esgotamento dos dias, a solidão, a dor, a ânsia de viver, a ansiedade e a liberdade. Tudo parece ser tema para o poeta, advogado e professor universitário Felipe Rodrigues (@fe_fe_lipe), autor do livro “A Forma do Fogo”, lançado pela Editora Patuá (104 pág.). Ao chegar à marca do terceiro livro da carreira, o escritor campineiro traz poemas que se debruçam sobre diversas questões universais da humanidade, como solidão, a necessidade de conexões, o descompasso entre desejos e realidades, entre outras angústias existenciais e sentimentais. O autor também já participou do Selo Off Flip de 2023 e de 2024, além de outras antologias e revistas literárias.

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Young Royals: Resumão da primeira temporada

O autor parte de uma perspectiva atenta, crítica, por vezes divertida, por vezes pessimista, muitas vezes recorrendo a grandes mestres poetas e escritores como Arthur Rimbaud, James Joyce, Fernando Pessoa, entre outros. Mesclando o clássico e o contemporâneo, Felipe não tem medo de usar uma linguagem mais rebuscada, nem versos em segunda pessoa, nem interjeições e exclamações à la século 19. Sua poesia faz uso de uma linguagem precisa e atenta para desvelar os tempos atuais. Revezando textos longos e breves, os poemas também estão antenados com a cultura dos memes e das selfies, das monetizações e dos metaversos, abordando, por exemplo, a dificuldade de se construir uma identidade em um mundo de telas.

Felipe Rodrigues exercita também a memória e a imaginação buscando verdades que não existem diante de um mundo caótico, como é possível perceber no poema “Vários Caos”, da página 11: “tudo, tudo, enfim, é caos!/ Na única orgia possível…/ E a multiplicidade converge/ No singular,/ A variedade não converge/no só, / O horror e o sem-sentido dormem na mesma cama/ Que a gente.”.

A sua contemporaneidade também aparece quando flerta com os poetas concretos, fazendo uso da materialidade do espaço em branco para brincar com palavras como em “Moneytease”, “Sopradores” e “O Vazio e a Falta”. Em “Enter, o assassino”, por exemplo, joga com a clássica quebra de linha dos poemas com o enter do computador que seria uma espécie de “assassino do poema”.

Quando questionado sobre o que versam seus poemas, afirma que escreve cerca de 40 a 50 poemas por ano e que busca se afastar de assuntos estritamente subjetivos e privados para chegar a uma universalidade, tentando alcançar e tocar mais pessoas, voltando sua atenção para temas como “a ansiedade e a depressão da liberdade, a desintegração da personalidade no tudo e nos pequenos-todos, o apagar (in)voluntário dos sonhos, a completa fusão e confusão das pessoas, das coisas, do mundo. A falta de sentido e sentimento”.

“Escrever é quase como uma necessidade fisiológica”

Aos 31 anos, Felipe Rodrigues é formado em Direito pela Unesp, com mestrado pela mesma universidade. Atualmente realiza doutorado na USP. A poesia, porém, atravessou toda a sua vida: o escritor chega à marca de três livros de poesia publicados no Brasil e em Portugal, tendo também diversos poemas presentes em antologias brasileiras e de países de língua portuguesa. “Escrever é quase como uma necessidade fisiológica para mim. Se ficar três, quatro dias sem escrever, meu corpo sente, fico pior. Tenho metas de escrita”, conta o poeta, que escreve desde a adolescência.

Felipe tem como referência, além dos autores já citados, os poetas T. S. Eliot e Carlos Drummond de Andrade. Em sua escrita encontramos as artes plásticas ao citar Van Gogh, referenciado no poema “Vincent”, e Frida Kahlo em “Frida, Macaco e Periquito”, o cinema em “Ao mestre com Carinho” e, por fim, a música de Paulinho da Viola, em “Quando”, ao citar a canção “Coração leviano”.

As suas poesias, segundo o próprio, não são pessoais. “Não procuro usar os textos artísticos para defender diretamente ideias ou teorias, por mais importantes que sejam – diferentemente da maioria do que se produz hoje – e embora muita coisa esteja ali, compartilhada”, aponta. Ele acredita que tudo que é verdadeiramente novo é, automaticamente, tradicional e crítico, na esteira de T. S. Eliot. Aliás, Felipe está escrevendo sua tese de doutorado sobre a obra poética e crítica de T. S. Eliot e interpretação jurídica. “Pretendo publicar a tese e ainda algum outro livro de poesia. Tenho projetos de romances também. Continuar a escrever, sempre.”