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Livros, Resenhas

Resenha: Talvez um dia, Colleen Hoover

“Dou um beijo suave no seu nariz, na sua boca e no seu queixo. Depois acomodo meu ouvido em seu peito de novo. Pela primeira vez na vida, escuto absolutamente tudo.”

Ridge Lawson, último capítulo

 

Oi, Becudos?! Retomei minhas leituras romanescas na última quinzena e afirmo, no nosso espaço de hoje separei uma resenha incrível. Essa é a minha segunda leitura de Hoover e garanto, a cada livro você se apaixona mais pela escrita e narrativa optado pela escritora. Já quero deixar meu carinho para lá de especial a minha grande amiga Sandra Peder por dividir comigo seus livros, já estou com terceiro e depois da semana dedicada a Bienal 2018 estarei postando mais uma resenha de Colleen Hoover. O que disse? Sério? Sim, já joguei [risos], aguardem!

“Talvez um dia” [Maybe Someday, na versão original], possui um deficiente auditivo contracenando como par romântico da personagem principal da obra, Sydney Blake, seu nome é Ridge Lawson e ainda é músico – colider de uma banda bastante conhecida, toca violão e compõe as músicas que fazem sucesso. Sim, Colleen Hoover nos dá esse “tapa na cara”, ou melhor dizendo/escrevendo, um tapa na cara da sociedade ao propor em um de seus livros mais comentados de 2015 nos Estados Unidos, uma personagem diversa, atípica, e faz com que qualquer leitor fique fascinado por ele.

O livro possui trezentos e sessenta e seis páginas divididos em vinte e cinco capítulos. O Foco narrativo esta distribuído entre a personagem traída Sydney e Ridge, o encantador musicista da varanda. As personagens são Sydney, Ridge; Hunter – namorado de Sydney que a trai já nos primeiros dois capítulos do livro; Tori – melhor amiga de Sydney, dividem apartamento e tem um relacionamento escondido com Hunter; Warren – amigo de Ridge; Maggie – namorada de Ridge e outras personagens que circundam os espaços narrativos e contribuem com o seu desenvolvimento.

Os espaços encontrados no livro são o apartamento de Ridge em sua maioria, lugar dos pequenos conflitos e composições de Sydney e Ridge, biblioteca do campus da universidade, lugar onde Sydney trabalha, mas o primeiro conflito se desenvolve no apartamento de Sydney.

A história central de “Talvez um dia” se concentra no triangulo amoroso entre Sydney, Ridge e Maggie. Sydney descobre que está sendo traída pelo namorado Hunter com sua melhor amiga Tori, ao agredir sua companheira de apartamento, encontra refúgio no apartamento de Ridge – seu vizinho do prédio da frente, sempre assistia-o a tocar violão algumas melodias que já tinha escrito letras.

No desenvolvimento da leitura é possível encontrar muitos pequenos conflitos que aproxima o casal “impossível”. É hilário quando Sydney descobre que Ridge é surdo [capítulo2, página 57]:

Eu [Sydney]: Por que não me contou que é surdo?

Ridge: Por que não me contou que escuta?

Ridge se comunica com todos na narrativa por mensagens de celular, chats de redes sociais ou língua de sinais, mas somente Warren, Maggie e Brennan conseguem se comunicar por língua de sinais.

Os dois se aproximam ao compor juntos, Sydney é uma ótima compositora, inclusive salva Ridge de um bloqueio de inspiração. Os dois se tornam bem próximos até acontecer um beijo. Sydney fica arrasada pois não quer se tornar uma Tori e machucar Maggie, até porque as duas se deram muito bem. Em todo o livro, os pensamentos de Sydney em relação a Ridge sempre terminam com um “talvez um dia” – como se questionasse a probabilidade de acontecer algo entre os dois, até mesmo as músicas que compõem retratam o sentimento do casal, a necessidade de se encontrarem e terem a oportunidade de amar e viver esse amor que ao mesmo tempo é avassalador e calmo, fugaz e eterno que cativa a atenção até mesmo de Ridge, um namorado fiel que se encontra divido entre duas mulheres, a personagem Ridge consegue desafiar a Lei Universal do Amor, estar perdidamente apaixonado por duas pessoas que são opostas e ao mesmo tempo iguais, também estão apaixonadas por ele.

Sinceramente, percebi [uma singela opinião de leitor] a ligação entre Ridge e Sydney mais forte e recíproca, não que Maggie não gostasse de Ridge, pelo contrário! Ela é uma ótima namorada e fiel, já que FIDELIDADE é um tema bem discutido no romance, mas é possível perceber que ela está em outra direção, ela sempre está fora da ligação de Ridge.

Mas o fato de Maggie ser doente complica todas as coisas. Complica tudo na verdade. Depois de mais uma série de pequenos conflitos, Maggie lê todas as mensagens de Ridge para Sydney e percebe que não quer mais esse relacionamento, pois Ridge a sufoca com uma proteção exagerada devido a doença e ela quer viver muito mais, ela não quer um namoro restritivo e ofegante.

Não vou relatar a história de como Ridge conheceu Maggie [que é incrível, por sinal!] para te encorajar a ler o livro na íntegra, vale a pena!

Ridge solteiro e Sydney também, não há mais empecilho para viverem esse amor tão avassalador. Em um show onde Ridge está tocando a música que escreveram juntos, o casal decide sentir, viver e amar.

O livro é leve, doce e as personagens te conquistam de uma forma bem singular. Com toda sinceridade do meu coração, tive problemas em ler os últimos capítulos, não queria acabar.

Espero que tenha uma ótima leitura!

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1 comentário

  • Responder DEISE MARIA CEREJA 18/02/19 em 11:51

    Ótima sua resenha … me aguçou a curiosidade em ler.. também sofro com términos de livros bons.. rsrs

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