Há muitos livros nacionais que merecem ser reconhecidos. Aqui, listamos alguns livros que você vai gostar de conhecer e, assim, procurar ler um pouquinho mais da literatura produzida pelos incríveis autores brasileiros. Há diversos gêneros de histórias para todos os gostos literários.
O livro é um romance que tem como cenário o Pará e retrata uma história de amor intensa e proibida entre Cauby, um fotógrafo paulista, e Lavínia, uma mulher casada com um pastor evangélico. A história narra esse triângulo amoroso de forma poética e intensa, apresentando personagens reais e fortes.
O livro narra uma história inusitada entre Ian e Emília e sobre um reality show para jovens casais que serão pais. Ian foi criado pela irmã e acredita que o dinheiro que poderá receber resolverá seus problemas. Emília deseja sair de casa por ter uma relação complicada com sua mãe. A questão é que Ian e Emília não são um casal e, muito menos, planejam ter um filho.
Alina é uma garota que ingressou na faculdade no curso de Engenharia da Computação. Ela quer deixar o rótulo de nerd para traz e, com isso, muda de cidade e decide ir morar em uma república. No entanto, nem tudo será tão fácil quanto ela espera e os desafios que encontra são ainda maiores do que imaginava. O livro trata de assuntos importantes e destaca-se por ser muito mais do que um clichê adolescente.
Com sete contos de terror que se passam em um mesmo vilarejo, o livro traz histórias inspiradas nos pecados capitais. Os personagens do livro são os moradores desse local, que fica no leste europeu, e todas as histórias são interligadas. O Vilarejo é um livro para provocar emoções e, principalmente, desconforto e medo.
A história começa com um crime presenciado por David. Seus pais foram assassinados. 24 anos depois, outro assassinato com as mesmas características ocorre. David que fazer um experimento: deseja saber o efeito do trauma na vida de crianças que presenciam cenas como a que ele presenciou e, para isso, quer replicar os assassinatos. Será que essas crianças se tornariam como ele? Para isso, ele tenta convencer o psicólogo infantil William que trata de crianças órfãs. Logo, o psicólogo se vê em um dilema moral ao lado de um serial killer. O livro é um suspense que faz nos faz questionar sobre a maldade humana e até onde uma pessoa vai para conseguir seus objetivos.
Um romance leve e cheio de questionamentos. Esse livro conta a história de Lipe, um garoto acima do peso que sofre muito no colégio por ser quem é e quando as férias de verão chegam, ele acredita que, finalmente, terá a paz que precisa. No entanto, sua mãe havia prometido que hospedaria o vizinho do 57, Caio – o garoto por quem Lipe fora apaixonado quando criança. O livro é cheio de discussões e diálogos importantes e traz personagens apaixonantes.
Acabou o carnaval e, agora, é tempo de colocar a leitura em dia. As editoras de livros estão cheias de lançamentos, então, prepare-se para atualizar sua lista de leituras. Confira aqui 5 novidades literárias que você não pode perder.
Um de Nós Está Mentindo – Karen McManus
Galera Record
Esse livro é o maior e mais novo livro entre os lançamentos da Galera Record! Conta a história de 5 adolescentes que entram na detenção do colégio, mas apenas 4 saem de lá com vida. A trama promete ser recheada de mistérios e drama envolvendo a morte de Simon, um dos alunos da sala de detenção. Vale a pena conferir! O livro estreou esse mês e já pode ser adquirido.
Queria que Você Me Visse – Emery Lord
Seguinte
Uma das apostas do próximo mês da Seguinte é o livro Queria que Você me Visse, da autora Emery Lorde. A história narra um romance entre Vivi e Jonah. Ele é um garoto que vive na mesma cidadezinha da Califórnia desde sempre e, com a morte recente de seu pai, tem que se adaptar às mudanças da vida, juntamente com seus cinco irmãos. Vivi Alexander é uma menina aventureira que chega a cidade. A editora avisou que, para quem é fã de Por Lugares Incríveis (Jennifer Niven), esse livro vai ser um grande presente. A previsão de lançamento é 8 de março, mas já dá pra conferir a premissa e reservar na pré-venda.
Ainda Sou Eu – Jojo Moyes
Intrínseca
O novo livro da adorada Jojo Moyes é um dos grandes lançamentos da Intrínseca. O livro traz a sequência da vida de Lou Clark, depois de Como Eu era Antes de Você e Depois de Você. Dessa vez, acompanharemos a chegada de Lou em Nova York, em uma tentativa de recomeçar a sua vida e acaba no meio da alta sociedade nova iorquina. Ela encontra Joshua Ryan, fazendo-a lembrar-se de um outro alguém muito importante na sua vida.
“Enquanto tenta manter os dois lados de seu mundo unidos, ela tem que guardar segredos que não são seus e que podem mudar totalmente sua vida. E, quando a situação atinge um ponto crítico, ela precisa se perguntar: Quem é Louisa Clark? E como é possível reconciliar um coração dividido?”
Ficou curioso? A boa notícia é que o livro estreia dia 23 de fevereiro. Você pode conferir a sinopse completa e reservar seu exemplar na pré-venda.
A forma da água- Guillermo del Toro
Intrínseca
A história que ficou famosa por ter seu filme indicado ao Oscar 2018, é outro dos grandes lançamentos da Intrínseca. A história se passa em meio à Guerra Fria, período no qual Richard Strickland, um oficial americano, é enviado para a Amazônia em busca de capturar uma criatura mítica – o homem-peixe, deus Brânquia – e, por fim, leva-la para o centro de pesquisas especiais. Elisa Esposito, a zeladora do centro, a criatura representa mais do que uma ferramenta de potência militar. Ela se afeiçoa pelo homem-peixe que está no local para ser estudado, dissecado. O livro é uma grande ficção que traz em si discussões muito importantes sobre a sociedade. O lançamento está marcado para 27 de fevereiro. Corra para reservar na pré-venda e garantir esse livro.
Aos Dezessete Anos – Ava Dellaira
Seguinte
Esse é o novo romance da autora de Cartas de Amor aos Mortos, com previsão de lançamento para 28 e março pela editora Seguinte. O livro conta a vida de uma mãe e filha, ambas aos dezessete anos, em capítulos alternados. Marilyn teve um grande amor quando jovem, porém teve que seguir seu caminho e criar sua filha sozinha. Angie é uma menina mestiça que quer respostas sobre sua ascendência negra. Sua mãe nunca contou muito sobre seu pai, apenas que havia morrido em um acidente. Tudo muda quando aparecem indícios de que o pai de Angie está vivo e, então, a garota decide ir até Los Angeles em buscas das respostas que procura. Com uma premissa envolvente, o livro promete agradar os amantes da autora. Se você ficou curioso, já pode reservar o livro na pré-venda e tê-lo em mãos assim que lançar.
Mesmo aqueles que batem o pé e dizem que não acreditam em signos não conseguem deixar de dar uma olhadinha no horóscopo quando aparece na televisão do metrô, não é mesmo? Saber sobre o futuro é algo que fascina o ser humano desde sempre, pois, afinal, quem não gosta de uma dica de vez em quando do que fazer para se dar melhor naquele dia difícil? O Beco não faz mapa astral, mas nós selecionamos algumas dicas de leituras que pode te agradar mais de acordo com o seu signo:
Aquário
Os aquarianos são tímidos e quietos, mas por outro lado eles podem ser excêntricos e energéticos. No entanto, em ambos os casos, eles são profundos pensadores e pessoas altamente intelectuais que gostam de ajudar os outros. Eles são capazes de enxergar sem preconceitos, em ambos os lados, o que os torna pessoas que facilmente resolvem problemas.
Embora eles possam facilmente adaptar-se à energia que os rodeia, os aquarianos têm uma profunda necessidade de ficar algum tempo sozinho e longe de tudo, a fim de restabelecer a energia. As pessoas nascidas sob o signo de Aquário veem o mundo como um lugar cheio de possibilidades.
Por serem pessoas criativas, Destrua este diário, da Keri Smith, pode agradar. Romances distópicos também são bem-vindos, pois aquarianos adoram ficção. O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares, de Ramson Riggs; 1984, de George Orwell; Admirável mundo novo, de Aldous Huxley; e Fahrenheit 45, de Ray Bradbury, também têm grandes chances de sucesso. Além disso, aquarianos curtem ideias inovadoras, tecnologia e tudo que soa novo e diferente. O Jogador Nº1, de Ernest Cline; e Nerve, da Jeanne Ryan, foram feitos para vocês.
Peixes
Piscianos são muito simpáticos, então eles muitas vezes se encontram na companhia de pessoas muito diferentes. São altruístas, estão sempre dispostos a ajudar os outros, sem esperar receber nada em troca.
Peixes é um signo de água e, dessa forma, este signo do zodíaco é caracterizado por empatia e capacidade emocional expressiva.
Os livros escolhidos para os piscianos são repletos de devaneios e fofura, como Pó de lua nas noites em claro, livro de poesias de Clarice Freire; e Extraordinário, de R.J. Palacio. Piscianos também costumam ser muito sonhadores e adoram livros sobre arte, espiritualidade, mitologia e romances bem sentimentais. A Cabana, de William P. Young; A culpa é das estrelas, de John Green; Querido John, de Nicholas Sparks; e Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, fecham a lista cheia de açúcar do signo de Peixes.
Áries
Como o primeiro signo do zodíaco, a presença de Áries quase sempre marca o início de algo enérgico e turbulento. Estas pessoas estão continuamente à procura de dinâmica, velocidade e competição. Elas estão sempre em primeiro lugar em tudo – do trabalho a encontros sociais. Graças ao seu planeta regente Marte, Áries é um dos signos do zodíaco mais ativos. As pessoas nascidas sob o signo de Áries são destinadas a enfatizar a busca de respostas para questões pessoais e metafísicas.
Áries rege a cabeça e conduz com a cabeça, muitas vezes literalmente se jogam de cabeça, inclinando-se para frente a fim de adquirir maior velocidade e foco. Eles são naturalmente corajosos e raramente têm medo de julgamentos e riscos. Eles possuem uma força jovem e muita energia, independentemente da idade. Eles executam tarefas em tempo recorde. Ao alinhar-se com eles mesmos, são capazes de atingir os melhores resultados.
Para os impulsivos e competitivos arianos, começaremos a lista com Os Irmãos Tapper declaram guerra, de Geoff Rodkey. Arianos também adoram biografias de grandes líderes, então, Steve Jobs, de Walter Isaacson, é perfeito para vocês. Além disso, há a sede por aventura e ação que pode ser saciada com A Guerra dos Tronos, de George R.R. Martin; Guerra e Paz, de Liev Tolstói; A Guerra dos Fae, da Elle Casey; e O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien.
Touro
Poderoso e confiável, Touro é o primeiro quando se trata de colher os frutos do seu trabalho. Eles adoram tudo o que é bom e belo, e eles vivem muitas vezes cercados por prazeres materiais. As pessoas nascidas sob o signo de Touro são muito sensuais e táteis. O toque é extremamente importante para eles, tanto nos negócios quanto no romance. Estável e conservador, Touro é um dos signos mais confiáveis do zodíaco. A teimosia é uma característica que o faz levar tudo até as últimas consequências, de modo a cumprir seus rígidos padrões.
Como um signo de terra, Touro pode tornar-se superprotetor de seus entes queridos. Eles são ótimos em ganhar dinheiro e seguirão com os seus projetos até que sejam concluídos com êxito. Os taurinos são muitas vezes conhecidos pela sua dureza, que também pode ser interpretada como um compromisso com a execução de tarefas. Isso os torna excelentes trabalhadores e grandes amigos, porque eles estão sempre presentes, para o que der e vier.
Fãs de estabilidade, preferem relacionamentos duradouros e gostam de planejar os próximos passos da vida, portanto os taurinos adorarão Nós, do David Nicholls. Noites de Tormenta, de Nicholas Sparks; e A menina que roubava livros, de Markus Zusak, continuam a lista que se completa com Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago; e O homem que confundiu sua mulher com um chapéu, de Oliver Sacks.
Gêmeos
Expressivo e de raciocínio rápido, Gêmeos representa dois lados diferentes da mesma personalidade e você nunca vai ter certeza de com quem você está falando. Gêmeos pode ser sociável, comunicativo e pronto para se divertir, entretanto, por outro lado, pode ser muito sério, pensativo, inquieto e indeciso.
Eles ficam fascinados por quase tudo no mundo e têm uma constante sensação de que não há tempo suficiente para experimentar tudo o que eles querem ver. Isso os torna excelentes artistas, escritores e jornalistas. O signo de Gêmeos significa que às vezes as pessoas nascidas sob este signo têm a sensação de que sua outra metade está faltando, então eles estão sempre à procura de novos amigos, mentores e colegas.
Uma leitura excelente para os curiosos geminianos é Uma história do mundo, do David Coimbra. Geminianos gostam de temas atuais, modernos e coisas rápidas de ler, como crônicas, porque eles têm muitas coisas para fazer durante o dia e até ao mesmo tempo. As mentiras que os homens contam, de Luís Fernando Veríssimo; Trinta e poucos, do Antonio Prata; Memórias Póstumas de Brás Cubas, do Machado de Assis; e A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende. são uma boa pedida.
Câncer
Profundamente intuitivo e sentimental, o canceriano pode ser um dos signos do zodíaco mais desafiadores para entender. Câncer é muito emocional e sensível, e se preocupa com a família e a casa. É simpático e muito apegado às pessoas que o cercam. As pessoas nascidas sob o signo de Câncer são pessoas muito leais e empáticas, capazes de sentir empatia com a dor e sofrimento alheios.
Câncer é rápido para ajudar os outros e evitar conflitos. Um dos seus pontos mais fortes é a sua persistente determinação. Câncer não tem grandes ambições, porque eles estão felizes e contentes de ter uma família amorosa e uma casa tranquila e harmoniosa. Eles costumam cuidar bem de seus colegas de trabalho e tratá-los como família.
Para o signo mais amorzinho do zodíaco, a lista é emocionante: O som do amor, Como eu era antes de você e A Última carta de amor, todos da Jojo Moyes; Um gato de rua chamado Bob, de James Bowen; A Cor Púrpura, de Alice Walker e O Sol é para todos, de Harper Lee.
Leão
As pessoas nascidas sob o signo de Leão são líderes natos. Eles são dramáticos, criativos, autoconfiantes, dominantes e extremamente difíceis de resistir. Eles podem conseguir qualquer coisa que queiram, seja no trabalho ou no tempo gasto com a família e amigos. Leão tem uma força específica e um status de “rei da selva”. Ele muitas vezes tem muitos amigos, porque é muito generoso e leal. Autoconfiante e atraente, capaz de unir diversos grupos de pessoas em várias oportunidades.
Os problemas começam a surgir quando se torna muito orgulhoso de suas próprias realizações. Este signo do zodíaco também pode ser arrogante, preguiçoso e inflexível, porque ele pensa que alguém sempre vai arrumar a bagunça dele. Um senso de humor saudável pode fazer a convivência com outras pessoas mais fácil.
Leoninos têm um amor-próprio de dar inveja, e As provações de Apolo, do Rick Riordan, foi feito sob medida para vocês. Também são muito leais, por isso As mil noites, de E.K. Johnston, também é para vocês. Leão também costuma gostar de histórias de heróis, o que faz A jornada do herói, do Joseph Campbell, ser perfeito, mas também gostam de mistério, então Garota Exemplar, de Gillian Flynn; e O reverso da medalha, de Sidney Sheldon, encerram com chave de ouro.
Virgem
Os virginianos estão sempre prestando atenção nos menores detalhes e seu profundo senso de humanidade faz com que seja um dos signos mais cuidadosos do zodíaco. Sua abordagem metódica de vida garante que nada é deixado ao acaso. Os virginianos são muitas vezes delicados, mas também muito cuidadosos.
As pessoas nascidas sob o signo de Virgem levam uma vida muito organizada; e mesmo que eles sejam bagunceiros, seus objetivos e sonhos estão localizados em pontos estritamente definidos em sua mente. Virgem é muitas vezes incompreendido, por causa do simbolismo do nome deste signo. É como se experimentassem tudo pela primeira vez. Os virginianos sempre querem servir e agradar aos outros, por isso muitas vezes optam por trabalhar como cuidadores. Por outro lado, este signo às vezes é muito crítico e demasiadamente preocupado.
Uma pergunta por dia, de Potter Style, satisfará a necessidade de organização do virginiano com suas perguntas que devem ser respondidas durante 5 anos, criando meio que uma cápsula do tempo de seus pensamentos e ideias. Virginianos também costumam gostar de livros de auto-ajuda, então Ansiedade – como enfrentar o mal do século, de Augusto Cury; e A mágica da arrumação, de Marie Kondo, vão agradar. Virgem é conhecido pelo seu detalhismo e por priorizar a boa escrita e construção da narrativa. O processo, de Franz Kafka; Enquanto agonizo, de William Faulkner; e Stoner, de John Williams, vão satisfazer essa necessidade de perfeccionismo.
Libra
As pessoas nascidas sob o signo de Libra são pacíficas e justas, e odeiam ficar sozinhas. A parceria é muito importante para os librianos, e com a sua mentalidade vitoriosa e cooperação, eles não conseguem ficar sozinhos. Libra é um signo de Ar, com o intelecto expresso e uma mente afiada. Eles se sentem inspirados por bons livros, discussões insuperáveis e pessoas interessantes.
Eles estão sempre rodeados por arte, música e lugares bonitos. São, por natureza, cooperativos, de modo que frequentemente trabalham em equipe. Libra é fascinado por equilíbrio e simetria. Os nascidos em Libra preferem a justiça e a igualdade, e não conseguem tolerar a injustiça. Eles evitam entregar-se a todos os tipos de conflitos e preferem manter a paz, sempre que possível. O maior problema para os librianos é quando eles são forçados a escolher lados, porque são muito indecisos e às vezes esquecem-se da sua própria opinião.
A alma de artista dos librianos os farão gostar de Toda poesia, de Paulo Leminski; 1.001 filmes para ver antes de morrer, de Steven Jay Schneider; e Moda intuitiva, de Cris Guerra. Como são muito indecisos, librianos preferem leituras mais práticas e dinâmicas e também gostam de romance, mistério e terror: O iluminado, de Stephen King; Caixa de pássaros, de Josh Malerman; e Assassinato no Expresso Oriente, da Agatha Christie.
Escorpião
Os nascidos em Escorpião são pessoas apaixonadas e assertivas. Eles são determinados e decisivos, e pesquisam até encontrar a verdade. O Escorpião é um grande líder, sempre consciente das situações e também se destaca na engenhosidade. Escorpianos são conhecidos por seu comportamento calmo e frio, e por sua aparência misteriosa. As pessoas costumam dizer que os nascidos em Escorpião são ferozes, provavelmente porque eles entendem muito bem as regras do universo.
Alguns escorpianos podem parecer mais velhos do que realmente são. Eles são excelentes líderes, pois se dedicam muito ao que fazem. Odeiam desonestidade e podem ser muito ciumentos e desconfiados, então eles precisam aprender a adaptação a diferentes comportamentos humanos. São corajosos e, portanto, eles têm um monte de amigos.
Dizem por aí que escorpianos vieram ao mundo como mestres na arte da sedução, então, se sedução é a sua praia, Cinquenta tons de cinza, da E. L. James; Peça-me o que quiser, da Megan Maxwell; e A casa dos Budas Ditosos, do João Ubaldo Ribeiro, são para você. Já para o lado instintivo, cauteloso e intenso, com uma pitadinha de suspense e terror, indicamos A química, da Sephanie Meyer; Escuridão total sem estrelas, do Stephen King; e Trópico de Câncer, do Henry Miller.
Sagitário
Curioso e enérgico, Sagitário é um dos maiores viajantes entre todos os signos do zodíaco. Sua mente aberta e visão filosófica os motiva a passear ao redor do mundo em busca do sentido da vida. Sagitário é extrovertido, otimista e entusiasta, e gosta de mudanças. Os nascidos em Sagitário são capazes de transformar seus pensamentos em ações concretas e fazem qualquer coisa para atingir seus objetivos.
A liberdade é o seu maior tesouro, pois só assim eles podem viajar livremente e explorar diferentes culturas e filosofias. Por causa de sua honestidade, os sagitarianos são muitas vezes impacientes e sem tato quando precisam dizer ou fazer alguma coisa, por isso é importante que aprendam a se expressar de uma forma tolerante e socialmente aceitável.
Deuses americanos, do Neil Gaiman; e Temporada de acidentes, da Moïra Fowley-Doyle, são livros tipicamente sagitarianos, porque não tem nada mais sagitariano do que falar de viagem e festa. Porém, ser de Sagitário não é só isso. O sagitariano gosta de aprender sobre novas culturas e se informar, então Eu sou Malala, da Malala Yousafzai; e Comer, rezar e amar, da Elizabeth Gilbert, também entram no repertório. Para fechar a lista, o sagitariano não gosta só de viajar fisicamente, mas também gosta de viajar na leitura: As crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis; Viagens de Gulliver, do Jonathan Swift; e A volta ao mundo em 80 dias, do Júlio Verne, vão te ajudar nisso.
Capricórnio
Quando se trata de profissionalismo e valores tradicionais, Capricórnio é o primeiro. Capricórnio é prático e é considerado como o signo mais sério do zodíaco, possuindo uma independência que permite progressos significativos tanto no nível pessoal quanto nos negócios.
Como um signo de Terra, para um capricorniano não há nada mais importante na vida do que a família. Capricórnio é um mestre em autocontrole e tem o potencial para ser um grande líder ou gestor, desde que seja na esfera dos negócios. As pessoas nascidas sob o signo de Capricórnio, por vezes, podem ser muito teimosas. Elas se esforçam para chegar ao topo apenas com sua experiência.
Problemas podem ocorrer quando o Capricórnio é forçado a estar muito próximo de seus associados. Ele tem dificuldade em aceitar as diferenças nos outros e, em situações assim, vê uma necessidade de controlar as pessoas ou impor seus valores tradicionalistas. Eles pensam que são os únicos que sabem como resolver um problema, mas eles devem aprender a perdoar os outros, a permitir-lhes ser quem são e parar de condená-los.
Como sucesso e esforço são as palavras-chaves dos capricornianos, Elon Musk, da Ashlee Vance; e Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, de Stephen Covey, vão agradar. Na literatura, costumam gostar de narrativas mais realistas e diretas, como O som e a fúria, de William Faulkner; A metamorfose, de Franz Kafka; e Crime e castigo, de Dostoiévski.
Sinopse: Claire Randall guardou um segredo por vinte anos. Ao voltar para as majestosas Terras Altas da Escócia, envoltas em brumas e mistério, está disposta a revelar à sua filha Brianna a surpreendente história do seu nascimento. É chegada a hora de contar a verdade sobre um antigo círculo de pedras, sobre um amor que transcende as fronteiras do tempo… e sobre o guerreiro escocês que a levou da segurança do século XX para os perigos do século XVIII. O legado de sangue e desejo que envolve Brianna finalmente vem à tona quando Claire relembra a sua jornada em uma corte parisiense cheia de intrigas e conflitos, correndo contra o tempo para evitar o destino trágico da revolta dos escoceses. Com tudo o que conhece sobre o futuro, será que ela conseguirá salvar a vida de James Fraser e da criança que carrega no ventre?
A Libélula No Âmbar é o segundo livro da série Outlander, escrita por Diana Gabaldon (e traduzida por Geni Hirata), lançado pela editora Saída de Emergência Brasil; e, continua a história de amor que resiste e atravessa o tempo de Claire & Jamie Fraser. E digamos que nesse livro o tempo realmente coloca o amor dos dois à prova, já que Claire está de volta à sua linha temporal correta, no século XX, enquanto Jamie continua no século XVIII.
E é assim que Diana Gabaldon inicia o seu livro, pegando o leitor de surpresa, com Claire, já nos seus 40 anos, e em 1968. Além de uma filha ruiva de 20 anos, chamada Brianna, que foi criada por Frank Randall. Não sabemos como ou o porquê Claire voltou para o seu tempo, e é nessa obscuridade que Diana Gabaldon nos deixa por alguns capítulos. No início de a Libélula no Âmbar, Claire está viúva de Frank e ela e sua filha Brianna, para se afastar das memórias e do luto nos EUA, viajam para a Escócia. Claire está determinada a saber o que aconteceu com Jamie, e se ele realmente morreu na Revolução de 45. E em meio à memórias boas e dolorosas das Terras Altas, Claire também está determinada a contar para sua filha sobre Jamie, que é seu verdadeiro pai.
Na Escócia elas ficam hospedadas com Roger MacKenzie, filho adotivo do Reverendo Reginald Wakefield (que Claire conheceu com Frank no início de A Viajante do Tempo), e historiador que sabe sobre tudo o que aconteceu na Revolução de 45 — e que será futuro interesse amoroso de Brianna, além de outro mistério com o seus ancestrais. Em meio à buscas historiográficas, brumas, mistérios e lembranças, a narrativa volta para o século XVIII, onde Claire e Jamie fugiram da Escócia para a França, com o plano de impedir que Charles Stuartorganize a Revolução de 1945 para retomar o trono escocês.
Na França, o casal deve fazer amizades influentes na corte francesa, participar de bailes luxuosos, e tramar traições políticas. Um dia normal e tranquilo na vida dos Fraser! Vários eventos acontecem na vida do casal — alguns bem trágicos — que levam a separação do casal, com Claire voltando grávida de Jamie para 1945; e, Jamie em 1745, tendo que lutar na revolta dos escoceses que estava fadada ao fracasso.
Eu tenho uma relação complicada com a Diana Gabaldon. Eu, como muitas pessoas, conheceu a sua obra através da série Outlander da Starz, e após o término da primeira temporada fui correndo ler o primeiro livro da série, A Viajante do Tempo, e me apaixonei ainda mais pela história de amor entre Claire e Jamie, e pela prosa de Diana, que consegue unir fantasia e fatos históricos como ninguém. Porém, tinha algumas ressalvas, ressalvas essas que ficaram mais acentuadas na leitura deste e do terceiro livro (apesar de estar fazendo a resenha só do segundo livro, já li as partes 1 e 2 de O Resgate no Mar).
A Libélula no Âmbar é um livro lento, que começa fora da ordem cronológica, e o leitor deve ser paciente para que a história comece a engrenar (o que me fez pausar a leitura por muito tempo), e com alguns desenvolvimentos de tramas e personagens um pouco discutíveis. Porém, longe de mim dizer que foi uma leitura ruim: Diana Gabaldon continua a me envolver com a sua história e com os seus personagens, e em vários momentos ela consegue esmagar o coração do leitor em mil pedacinhos (eu sei que o meu foi).
“— Eu vou encontrar você. — ele sussurrou em meu ouvido. — Eu prometo. Mesmo que eu tenha de suportar duzentos anos de purgatório, duzentos anos sem você — então essa é a minha punição, que eu mereci por meus crimes. Porque eu menti, matei, roubei; trai e quebrei confiança. Mas tem uma coisa que deverá estar na balança. Quando eu estiver na frente de Deus, eu terei uma coisa para dizer, para pegar contra todo o resto. — sua voz caiu. — Deus, você me deu uma mulher rara, e Deus! Eu a amei da maneira certa.”
ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO
O meu primeiro grande problema durante a leitura de A Libélula no Âmbar foi a trama arrastada. Diana é um autora minuciosa em sua escrita, ela realmente gosta de detalhar e ela dá muita importância para detalhes: seja descrições de lugares e personagens, sejam tramas paralelas à principal. Bom, isso não é realmente um problema, e inclusive gosto quando os escritores trabalham cada detalhe da história que será importante para o futuro da trama. Isso significa que ele tem total controle sobre a história que quer contar, e isso é bom! Envolvendo o leitor aos poucos, e tramas que não são inicialmente importantes, quando o leitor menos espera se tornam de suma importância para o arco principal. Esse aspecto foi bem trabalhado em A Viajante do Tempo, que apesar de também ser extenso e cheio de detalhes e tramas paralelas, não foi (tão) arrastado quanto o seu sucessor.
Muitas tramas e personagens paralelos — principalmente na França — que no fim só serviram para encher a barriga do livro, o que é uma pena, pois muitos pareceram bem interessantes. Outros a narrativa fez parecer que seriam mais importantes do que realmente foram (estou olhando pra você Conde de St. Germain!).
Outro ponto que é o que mais me incomodou (e piora no terceiro livro) foi o estupro como recurso narrativo para personagens femininas. Em A Viajante do Tempo, quando Claire viaja no tempo e vai parar em 1745, logo quando pisa os seus pés naquele tempo, sofre uma tentativa de estupro de Jack Randall. Ao longo do primeiro livro, a personagem sofre outras tentativas de estupro. Você pode argumentar que como ela estava no século XVIII isso era algo “esperado” de se acontecer. Violência sexual era algo muito comum naquela época (não preciso nem falar que ainda é, não é?!), e nada acontecia com os agressores, pois era toda uma cultura patriarcal e misógina, onde a mulher não tinha nenhum direito, e eram vistas como meros ornamentos e reprodutoras…
Pois bem, eu concordo que como a história se passa no século XVIII seria “inevitável” a autora abordar esse assunto (apesar de que na maioria das vezes, acho esse recurso problemático e preguiçoso, mas enfim). No entanto, quando se aborda um tema tão problemático, traumatizante e atual como o estupro, Diana como uma escritora do século XXI deveria abordar esse tema com mais delicadeza e mais impacto na vida das personagens femininas. Ela soube abordar o assunto quando se tratou de Jamie. O arco do estupro de Jamie e o seu trauma foi um dos mais cruéis, sofridos, e bem escritos da literatura atual. Diana soube lidar com o trauma que o Jamie passou de uma forma fantástica, afinal o personagem sofreu uma das piores violências que um ser humano pode sofrer: a de ter o seu corpo violado de tal forma, como se você fosse menos que um ser humano. Uma violência que uma vez sofrida afeta todo o seu psicológico e vários aspectos de sua vida, e para seguir em frente é difícil e doloroso.
O arco de Jamie não foi gratuito, e isso moldou o personagem em um nível psicológico muito alto e profundamente (e que ficará com ele, inclusive, nos próximos livros). E não foi algo de supetão que ele logo superou e seguiu em frente. Foram capítulos com Jamie lidando com o seu trauma. O mesmo não ocorre com suas personagens femininas. Claire não foi estuprada (pelo menos até o terceiro livro), mas ela sofreu inúmeras tentativas de estupro, ao longo do primeiro livro e no segundo (em uma cena em que a personagem estava grávida, inclusive), e em nenhum momento foi tratado com a seriedade e com o trauma necessários. Claire é uma personagem feminina que podemos caracterizar como personagem feminina forte, com características complexas, decidida, independente, etc. Mas, isso não quer dizer que ao sofrer repetidas tentativas de estupro ela simplesmente seguiria em frente, como se nada tivesse acontecido. Ninguém seguiria. Ao abordar um assunto tão sério como a violência sexual é necessário tirar um tempo para trabalhá-lo de forma apropriada e com calma. Não pode ser jogado como se fosse algo banal, ou “mais um perigo que Claire deve passar para Jamie vir salvá-la”. E isso para qualquer violência ou trauma. Por exemplo quando ocorre a morte de um personagem, o peso do luto deve ser trabalhado nos outros personagens. Assim o leitor cria empatia por aquela história, se tornando mais crível.
E a Claire não é a única personagem feminina de Diana Gabaldon a ter o estupro como recurso narrativo. Mary Hawkins é uma personagem que é introduzida nesse segundo livro, e em um ataque em que Claire (grávida) também sofre, Mary é estuprada. A partir de então pouco se desenvolve de seu trauma, só que obviamente a menina ainda está em choque e sofrendo, enquanto os personagens ao seu redor ficam com pena, mas ao mesmo tempo acham que ela já está irritando e que ela deve “engolir o choro e superar”. E no fim a menina ainda tem que se casar com Jack Randall… Mas o que esperar, se a autora não aborda isso corretamente nem com a sua personagem principal, e ainda tem umas declarações beeeem problemáticas e de culpabilização da vítima?!
Mas como eu disse, a leitura de A Libélula no Âmbar não foi ruim, e inclusive me emocionei em vários momentos. Quero destacar o capítulo doloroso em que Claire sofre um aborto espontâneo da primeira filha do casal. É um capítulo doloroso e belamente escrito. O capítulo posterior com ela e Jamie tendo que lidar com essa perda é muito doloroso. Chorei muito e sofri com os dois. A cena de despedida de Claire e Jamie também foi uma das mais belas, emocionantes e tristes que a Diana já escreveu, e quebrou o meu coração em todos os pedaços possíveis! E no final, aquele fio de esperança quando Claire descobre que Jamie sobreviveu e que ela pode voltar para o passado!
Se você é fã da série Outlander e nunca leu os livros, fica aqui a minha dica para a leitura e para você conhecer a versão literária dos seus personagens preferidos e a escrita envolvente (apesar das minhas ressalvas) de Diana Gabaldon.
Os próximos livros são O Resgate no Mar Partes 1 e 2, e eles também terão resenha aqui no Beco Literário, fiquem ligados!
Este é o momento em que eu vou contar para vocês sobre o meu livro preferido e que marcou a minha infância. A História sem fim, escrito pelo alemão Michael Ende, conta a história de um menino chamado Bastian que sofria bullying por ser pequeno e, um dia, correndo dos garotos maiores, entrou em uma loja de antiguidades e achou um livro que ele começa a ler para passar o tempo, até que fosse seguro sair. O tal livro contava a história de um reino fantástico onde o herói, Atreyu, vivia várias aventuras para salvar a princesa de uma maldição que levaria todo o reino ao desaparecimento. Bastian se envolve tanto na história que é como se tudo aquilo realmente estivesse acontecendo em outra dimensão e ele fosse um telespectador, mas sua fascinação e envolvimento são tão grandes que, em um certo ponto, ele sente como se pudesse interferir na história e ajudar seu herói.
Claro que todos já devem ter assistido ou, pelo menos, ouvido falar das três versões de filmes que foram feitos sobre a história, mas, como uma grande admiradora da obra, garanto que o livro é muito melhor! O que me fascinou em A História sem Fim foi essa ideia de que os personagens poderiam mesmo existir e tudo aquilo poderia mesmo ser real e, talvez, em algum lugar, alguém estivesse lendo a minha história e todo o universo não passasse de vários livros dentro de outros livros sendo lidos ao mesmo tempo. Afinal, qual leitor não daria tudo para ver seu personagem preferido ganhando vida ou poder viver todas aquelas aventuras e histórias fantásticas?
Esta obra nos traz essa perspectiva, misturando o mundo real do Bastian ao mundo fictício do Atreyu e, por sua vez, ao nosso mundo que, depois de um tempo, não sabemos mais se o narrador está falando com o Bastian ou conosco. Tudo se mistura de uma forma louca e maravilhosa e, no final, é como se todos fizéssemos parte de uma só história. Apesar de ser um livro considerado um pouco infantil e eu ter lido ele há vários anos (minha edição era de 2001, mas a Martins Fontes lançou uma atualizada que eu comprei na Bienal do Livro de SP de 2016), continua no topo da minha lista e eu super recomendo!
O livro é um Young adult que narra uma história completamente peculiar, intrigando o leitor a a cada capítulo que passa. Em Todo Dia, conhecemos A, um ser que, todos os dias, habita um corpo diferente. A cada amanhecer, A está em uma vida nova, rodeado por pessoas novas e em lugares diferentes. A pega a vida da pessoa emprestada por um dia, sendo que a pessoa nunca se lembra de sua presença e ele nunca sabe quem será o próximo corpo a ser habitado, apenas que terá 16 anos, assim como ele.
“Não vou de 16 anos para 60. Nesse momento, é apenas 16. Não sei como isso funciona, nem o porquê. Parei de tentar entender há muito tempo. Nunca vou compreender, não mais do que qualquer pessoa normal entenderá a própria existência. Depois de algum tempo é preciso aceitar o fato de que você simplesmente existe”
O ponto chave a da história é quando A acorda no corpo de um garoto prepotente do ensino médio, Justin. Ele percebe, logo ao despertar em seu quarto, que Justin não é um menino legal, mas, geralmente, decide não afetar a vida da pessoa na qual habita. No entanto, assim que chega ao colégio, A percebe que Justin tem uma namorada a qual não trata tão bem assim. Rhiannon é uma garota insegura e de bom coração que faz de tudo por Justin. Logo, A sente uma conexão não usual com ela, a ponto de transcender as 24 horas que ele tem no corpo de Justin. A questão é que ele não deve influenciar na vida da pessoa na qual reside e, também, não poderia se apegar a qualquer pessoa com cuja vida cruzasse. Rhiannon o fará quebrar as regras que colocou para si mesmo, mudando completamente sua vida.
Todo Dia trás uma premissa interessante por ser diferente do que já foi apresentado em livros do gênero. A criatividade do autor é explorada a todo momento, pois quando o personagem acorda em uma nova vida, nos apresenta novos personagens a cada capítulo, fazendo com que o leitor entre na vida dessas pessoas juntamente com A, conhecendo-as pouco a pouco. Além disso, a narrativa traz questões importantes sobre identidade de gênero, causa LGBTQ+ e saúde mental. Como caímos, junto com o personagem, em uma nova pessoa, também temos a oportunidade de entrar na vida de pessoas distintas e aprender um pouco mais sobre suas batalhas pessoais, as quais A, muitas vezes, também tem que lutar.
“Na minha experiência, desejo é desejo, amor é amor. Nunca me apaixonei por um gênero. Apaixonei-me por indivíduos. Sei que é difícil as pessoas fazerem isso, mas não entendo por que é tão complicado, quando é tão óbvio.”
O mais interessante do livro é que A não tem gênero, portanto, não temos descrição física para imaginá-lo fora dos corpos os quais habita. Assim, o livro acaba se tornando uma verdadeira lição de empatia, colocando o leitor no centro de situações distintas. Por mais que a premissa seja boa, o gancho que envolve a história é um pouco repetitivo, por focar demasiadamente no amor entre A sente por Rhiannon. A leitura, no entanto, é válida por todos os outros aspectos que envolvem a trama e é, sem dúvidas, um livro que merece atenção.
A adaptação cinematográfica chega às telas em Fevereiro de 2018 nos EUA, mas ainda está sem previsão de estreia para o Brasil. Confira o trailer.
Em Anjos na escuridão, Lauren Kate nos traz sete contos inéditos da série Fallen. Todos são relacionados com algo que foi mencionado no livro, mas que aconteceu antes da história ou não ficou muito bem claro. Por exemplo, o incidente que levou Lucy até o reformatório. O que, realmente, aconteceu com Trevor naquele acampamento? Os preparativos de Ariane para aquela festa que, até então, Lucinda não sabia que era por causa dela. Como Daniel conheceu Shelby? E como ele foi parar no mesmo reformatório que Lucy, já que estava claro que ele não estava procurando por ela dessa vez? De onde surgiu a segunda Lucinda que levou a seta estelar no lugar da verdadeira? E uma cena inédita que foi deletada da série…
Enfim, os contos são curtos, o que deixa o livro curto e até um pouco decepcionante para quem é fã e estava ansioso esperando mais histórias do mundo Fallen. Nada de surpreendente também é revelado, não há nenhum dado novo, muito menos algum indício de continuação da história. Tudo acontece antes, nenhuma notícia do que aconteceu depois. Quando fiquei sabendo deste livro e dei de cara com ele na livraria lá em 2015, já comprei imediatamente (aliás, preço bem “salgadinho” para um livro tão pequeno) pensando que teria notícias de Daniel e Luce, dos Nefilins e dos anjos caídos, mas não tem nada. Para quem é fã, tudo é válido, então, recomendo para distração, mas não criem muitas expectativas.
A Samsung divulgou hoje sua nova assinatura no mercado: “A gente faz mais que produtos para você ir além”, campanha institucional da marca alinhada com o posicionamento global da companhia “Do what you can’t”. O vídeo promocional da campanha demonstra como as iniciativas Samsung Care, Samsung Club, Samsung Social e Samsung Conecta, se complementam, trazendo benefícios e praticidades para os consumidores e fãs da marca.
Dentro do Samsung Club, uma iniciativa chama a atenção daqueles que gostam de ler, mas nem sempre estão em um ambiente adequado para isso: acesso gratuito por 30 dias ao serviço de áudio-livros Ubook. Para garantir o seu acesso, basta se registrar no site oficial do serviço – não é necessário ter algum produto da marca para ter acesso a este benefício.
https://www.youtube.com/watch?v=bIwMsfS0RjA
O projeto, batizado de ‘Histórias Ao Pé Do Ouvido’ traz para a população mais de 10 mil áudio-livros de forma gratuita. Além da vasta biblioteca do site, a empresa sul-coreana irá disponibilizar títulos inéditos no site. O primeiro é a biografia do tetracampeão de Paracanoagem, Fernando Fernandes. O atleta se envolveu em um acidente em 2009 e teve sua coluna fraturada, o que impede o movimento de suas pernas; como meio de sua reabilitação, tanto física quanto mental, se dedicou aos esportes e hoje possuí diversos títulos nas mais variadas competições. Seu livro, ‘Indestrutível’, foi narrado pelo próprio e já está disponível na plataforma do e-book.
Portanto, “Inspire-se no tempo livre que você não tem” e mergulhe neste vasto mundo de histórias disponibilizadas pela Samsung. Você tem o costume de ouvir os aúdio-livros? Conta para gente nos comentários. 😉
365 Dias Extraordinários – O livro de preceitos do Sr. Browne é uma excelente escolha para quem já está com saudades de August!
O mundo inteiro vibrou, chorou, sorriu e se divertiu junto com Auggie em Extraordinário, mas não poderia ter sido diferente, não é mesmo?
O garoto de 10 anos que nasceu com uma rara deformidade facial, chamada Síndrome de Treacher Collins, enfrentou muito bem, o 5ª ano do ensino fundamental, desde que seus pais decidiram que chegou a hora de ir para o colégio.
Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida.
Na nova escola, Beecher Prep, August, enfrentou diversas dificuldades, ensinou diversos valores aos pais e as crianças, e além disso, conquistou a amizade e a simpatia de amigos e professores, principalmente a do Sr. Browne.
Sr. Browne ensinou a importância dos preceitos – princípios a serem seguidos – aos alunos da Beecher Prep, ensinando que gentileza gera gentileza, pois “quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil”.
E 365 Dias Extraordinários, é exatamente isso, são preceitos para nos fortalecer, nos inspirar, nos emocionar, nos alegrar, para nos comover a cada dia do ano. Preceitos tanto dos personagens quanto frases de biscoitos da sorte, mas isso não importa, o que realmente interessa, é sorrir todos os dias com as mais belas frases, escritas, especialmente para você, que é muito Extraordinário!
Carregamos dentro de nós as coisas extraordinárias que procuramos à nossa volta.
No mais novo livro do autor John Green, somos apresentados à Aza Holmes, uma garota adolescente que sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Em Tartarugas Até Lá Embaixo, Green nos convida a entender e conhecer a mente dessa menina que nos narra cada um de seus dramas e “pensamentos intrusos” – como ela denomina seus pensamentos ansiosos fruto da doença. O enredo se desenrola a partir do sumiço do bilionário Russel Prickett, CEO da Prickett Engenharia, logo após a descoberta de suas fraudes e esquemas de corrupção. Há uma recompensa de 100 mil dólares para quem encontrar Prickett e, é nesse esquema, que Aza e sua melhor amiga, Daisy, entram na busca.
Então, as duas vão à casa do bilionário para iniciar a descoberta do mistério do desaparecimento. Aza, quando criança, era amiga de Davis Prickett, filho de Russel, que vem a ser um personagem completamente fora do que se é esperado de um bilionário. Davis é um garoto inteligente com grandes questões existenciais e um enorme interesse por astronomia. Ao contrário do que pode parecer, o livro não trata de uma investigação policial em formato YA (young adult), mas é uma caminhada pelas reviravoltas da mente de Aza – que está em busca do seu verdadeiro eu. Ela, por sofrer de TOC, não acredita que seus pensamentos sejam pertencentes a si mesma, afirmando que não pode controlá-los. Os pensamentos intrusivos são diversas vezes descritos ao longo da história.
Eu queria dizer mais, só que os pensamentos, inoportunos, indesejados, não paravam de invadir minha mente. Se eu fosse a autora da minha história, teria parado de pensar sobre o meu microbioma.
Fica claro que o que faz com que o livro tenha tamanha carga emocional é a proximidade entre o transtorno de Aza e do autor, John Green. Assim, a história apresenta, de forma surpreendente, os dilemas sofridos pela garota. A mente de Aza é confusa, sufocante. No livro, somos colocados dentro do espiral que é sua cabeça a qual a leva a acreditar, o tempo todo, que está sob ameaça de infecção por uma bactéria – fazendo com que Aza faça um ritual rigoroso de limpar e trocar o curativo da ferida que está sempre aberta em seu dedo.
“A questão da espiral é que, se a seguimos, ela nunca termina. Só vai se afunilando, infinitamente.”
A história tira o leitor da zona de conforto e o coloca dentro da mente complexa da protagonista, e o faz da melhor maneira possível. O livro é carregado de emoções, aflições, mistérios e romances. John Green fez de Tartarugas Até Lá Embaixo um de seus melhores livros, combinando questionamentos filosóficos com os dramas pessoais de uma garota brilhantemente retratada. Não só Aza, mas cada personagem da trama é construído de modo com que fique fácil se identificar e se apegar a cada um deles.