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As melhores frases de É Assim Que Acaba
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As melhores frases de “É Assim Que Acaba”

Considerado o livro do ano, que virou febre no TikTok e sozinho já acumulou mais de um milhão de exemplares vendidos no Brasil. É assim que acaba é o romance mais pessoal da carreira de Colleen Hoover, discutindo temas como violência doméstica e abuso psicológico de forma sensível e direta. Separamos neste post as melhores frases de É assim que acaba, bem como aquelas mais marcantes e que nos fizeram sofrer.

+ Resenha: É Assim Que Acaba, Colleen Hoover

Em É assim que acaba, Colleen Hoover nos apresenta Lily, uma jovem que se mudou de uma cidadezinha do Maine para Boston, se formou em marketing e abriu a própria floricultura. E é em um dos terraços de Boston que ela conhece Ryle, um neurocirurgião confiante, teimoso e talvez até um pouco arrogante, com uma grande aversão a relacionamentos, mas que se sente muito atraído por ela.

Quando os dois se apaixonam, Lily se vê no meio de um relacionamento turbulento que não é o que ela esperava. Mas será que ela conseguirá enxergar isso, por mais doloroso que seja?

É assim que acaba é uma narrativa poderosa sobre a força necessária para fazer as escolhas certas nas situações mais difíceis. Considerada a obra mais pessoal de Hoover, o livro aborda sem medo alguns tabus da sociedade para explorar a complexidade das relações tóxicas, e como o amor e o abuso muitas vezes coexistem em uma confusão de sentimentos.

As melhores frases de É assim que acaba

“Todos os seres humanos cometem erros. O que determina o caráter de uma pessoa não são os erros que ela comete, mas como ela transforma esses erros em lições ao invés de dar desculpas.”

“Quinze segundos. Esse é o tempo necessário para mudar completamente tudo o que você conhece sobre uma pessoa. Quinze segundos.”

“Você não para de amar uma pessoa só porque ela te magoou.”

“Não existem pessoas ruins. Somos apenas pessoas que às vezes fazem coisas ruins.”

“Você pode parar de nadar agora, Lily. Finalmente chegamos à costa.”

“Não devemos perder tempo com coisas que podem acontecer algum dia, ou talvez nunca.”

“Eu a beijo na testa e faço uma promessa. Para aqui. Comigo e você. Isso acaba conosco.”

“Você é a parte mais importante da minha vida, Lily. Eu quero ser o que te traz felicidade. Não o que faz você se machucar.”

“Os ciclos existem porque são dolorosos para quebrá-los. É preciso uma quantidade astronômica de dor e coragem para interromper um padrão familiar.”

As melhores frases de "Verity"
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As melhores frases de “Verity”

Diferente das outras obras de Colleen Hoover, ela traz Verity como um suspense que realmente te prende do começo ao fim.

O livro é dividido entre duas protagonistas, por um lado temos Verity Crawford, que é quem rouba a cena e dá o nome ao livro. Verity é mostrada através do manuscrito da sua dita autobiografia, através de comentários do seu marido Jeremy, através dos olhos de Lowen e o que ela pensa da autora depois de tudo que leu… Ainda assim, Verity é uma personagem que vai te instigar do início ao fim.

Por outro lado temos Lowen Ashleigh, uma escritora de romances de suspense que vive em Nova Iork mas que é o completo oposto da cidade, é quieta e na dela, quase não sai de casa, não dá entrevistas e não gosta de visibilidade.

+ Resenha: Verity, Colleen Hoover

As melhores frases de Verity

“Eu sou aquela autora esquisita que posta uma foto do livro e diz: ‘Este livro é mais ou menos. Tem umas palavras nele. Leia se quiser.”

“O mundo era seu caderno. Nenhuma superfície estava a salvo.”

“Não gosto de entrar na cabeça dela.”

“Seguro um sorriso, porque ele está parecendo Corey. Não consegue separar o universo criado pela esposa e a realidade em que ela vive.”

“É impossível gostar das vísceras de alguém.”

“Eu manipulo a verdade quando considero adequado. Sou escritora.”

“Dar um beijo tão íntimo num estranho era como dizer: ‘Não te conheço, mas acho que ia gostar de você se conhecesse.'”

“Era bom saber que ele acreditava poder gostar de mim. Quase me fazia sentir como uma pessoa possível de gostar.”

“Ele estava prestes a ler e eu só pensava em impedi-lo. Não sabia se era bom, e estava com medo – estava apavorada – de que ele me achasse uma escritora ruim e me amasse menos por isso.”

“Não posso explicar a mente de uma escritora para você, Jeremy.”

“Temos a capacidade de separar nossa verdade e a ficção. É quase como se vivêssemos nos dois universos, mas nunca ao mesmo tempo.”

“Quem acreditaria que tudo aquilo era mentira? Certamente alguém que não entende o processo de escrita.”

“Você usaria minhas próprias palavras contra mim.”

Resenha: A ilusão de Merit, Colleen Hoover
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Resenha: A ilusão de Merit, Colleen Hoover

Quando você ama muito uma autora você já cria certa expectativa sobre como será o próximo livro dela que você vai ler, mas Colleen Hoover consegue me surpreender sempre, e com A ilusão de Merit não foi diferente. Ele me surpreendeu do início ao fim, é completamente viciante e apaixonante. E parece que se encaixou direitinho no meu espirito de leitura, eu buscava algo me prendesse e me deixasse curiosa, e ele foi simplesmente perfeito.

O livro conta a história de uma menina estranha chamada Merit, que vive em uma casa meio louca com sua irmã gêmea, seu irmão, seu meio irmão por parte de pai, seu pai, sua mãe e a namorada de seu pai. Se já não bastasse tudo que ela teve que passar com a doença de sua mãe e o casamento de seu pai com Victoria, a enfermeira de sua mãe, ela em um momento do destino se esbarra com um garoto misterioso que a beija, e após isso descobre que ele a havia confundido com a irmã.

+ Resenha: Confesse, Colleen Hoover

Merit espera nunca mais ter que ver o garoto que acha ser namorado de sua irmã, mas ela passa a ve-lo diariamente em sua casa, quando ele passa a morar com eles, e por mais que ela tente, não consegue conter o sentimento que começa a se desenvolver e crescer em relação a Sagan. Apesar disso, pelo menos ela pode ficar sozinha o dia todo, como seu pai não descobriu e não a obrigou a voltar a escola, que não frequenta desde o beijo na praça com Sagan.

Ele sorri e sussurra: “Você me enterra”

A casa e a vida de Merit é complicada e louca, ela não é próxima de nenhum de seus pais e seus irmãos e eles não poderiam ser mais diferentes. Como não tinham uma ligação muito próxima com ninguém da família, nenhum deles foi capaz de notar os sinais que ela e suas atitudes estavam anunciando, sobre a doença que ela estava enfrentando sem saber. Foi necessária uma tentativa de suicídio (com remédios roubados da mãe, que após isso descobriu que eram comprimidos sem efeito, dados pelo pai para a mãe que queria, mas não estava realmente doente) que os alertou e deixou todos completamente surpresos.

A ilusão de Merit é uma história sobre mentiras e segredos, trabalha problemas adolescentes e familiares, mostra as maneiras diferentes que cada personagem lida com eles. O livro vem para mostrar que nem sempre os adultos estão certos, e que as vezes os pais fecham os olhos ou não percebem o que está acontecendo na vida de seus filhos. Mas também, é sobre entender que pais também erram, mas que fazem todo o possível para consertar seus erros, principalmente se ele envolver o bem-estar de seus filhos.

Também fala sobre o amor, sobre felicidade e descobertas e conhecer a si mesmo, um drama que faz rir e chorar, que ensina e conforta. Foi um misto de emoções que tomaram conta de mim ao ler A ilusão de Merit, tão maravilhoso e meio louco. Se você conhece essa autora, provavelmente sabe o quão certo tudo que ela escreve é, se não conhece vai perceber ao ler seus livros que de uma maneira simples e doce, sempre desenvolve seus livros com muita paixão e com detalhes que fazem a diferença.

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Resenha: Heart Bones, Colleen Hoover

Sinopse: Vida e um sobrenome sombrio são as únicas duas coisas que os pais de Beyah Grim já lhe deram. Depois de traçar seu caminho sozinha, Beyah está no caminho certo para coisas maiores e melhores, graças a ninguém além de si mesma. Com apenas dois curtos meses separando-a do futuro que ela construiu e do passado que ela deseja desesperadamente deixar para trás, uma morte inesperada deixa Beyah sem nenhum lugar para ir durante esse período. Forçada a chegar até seu último recurso, Beyah tem que passar o resto de seu verão em uma península no Texas com um pai que ela mal conhece. O plano de Beyah é manter a cabeça baixa e deixar o verão passar sem problemas, mas seu novo vizinho Samson joga uma chave nesse plano.
Samson e Beyah não têm nada em comum na superfície.
Ela vem de uma vida de pobreza e abandono; ele vem de uma família rica e privilegiada. Mas uma coisa que eles têm em comum é que ambos são atraídos por coisas tristes. O que significa que eles são atraídos um pelo outro. Com uma conexão quase imediata muito intensa para eles continuarem negando, Beyah e Samson concordam em ficar numa rasa aventura de verão. O que Beyah não percebe é que uma correnteza está chegando e está prestes a arrastar seu coração para o mar.

Heart Bones foi lançado dia 19 de agosto de 2020 sua edição original em inglês pela Amazon.

Nessa nova obra da Colleen Hoover temos Beyah Grimm, uma menina que desde muito jovem teve que virar adulta. Ela tem 19 anos e já passou por tudo na vida, desde fome a abuso de vários tipos.

Filha de uma ficada de uma noite, com uma mãe viciada em metanfetamina e um pai que mora em outro estado e só a vê uma vez ao ano.

Sua infância não foi fácil. Com uma māe ausente ela teve que aprender a se virar sozinha desde muito nova. Vive uma vida infeliz, mas mesmo assim é tão forte que conseguiu conquistar várias coisas por si mesma, como uma bolsa integral para a faculdade Penn State na Pensilvânia por jogar vôlei muito bem.

Só que nesse verão antes de ir para a faculdade acontece uma tragédia (?). Na verdade foi sua porta de saída para uma vida melhor.

“A coisa mais legal que minha mãe já fez por mim foi morrer.”

Quando sua mãe morre de uma overdose e ela a encontra no sofá do trailer que vivem e na mesma noite o dono do trailer comunicar que o aluguel está atrasado e ela tem que se mudar, Beyah se vê obrigada a ligar para seu pai que mora em Washington.

“Eu me pergunto que tipo de educação é pior para um humano. Do tipo que você é protegido e amado a ponto de não saber como o mundo pode ser cruel até que seja tarde demais para adquirir as habilidades de enfrentamento necessárias ou o tipo de casa em que cresci. A versão mais feia de uma família onde enfrentar é a única coisa que você aprende.”

Imediatamente o pai compra sua passagem de avião para perto dele. Mas ele não mora mais em Washington e sim no Texas. Ele também está casado e tem uma enteada, Sara.

Porém ela não contou para ele que sua mãe faleceu. Também não contou que passou na faculdade… Vários segredos são mantidos porque acredita ser questão de sobrevivência.

Bom, seu pai mora em Huston no Texas e tem uma casa de praia numa cidade próxima, e é aí que sua vida começa a mudar.
Quando Beyah conhece o amigo de sua irmã postiça e também seu vizinho, Samson.

“O lar ainda parece um lugar mítico que estive procurando por toda a minha vida.”

Samson é um garoto misterioso, rico, e eles tem um começo complicado, quando ela o pega tirando fotos sua na balsa indo para a casa de praia, até então ela não o conhece.

“Às vezes eu acredito que as personalidades são moldadas mais pelo dano do que pela bondade. A bondade não penetra tão profundamente em sua pele quanto o dano. O dano mancha tanto sua alma que você não pode limpá-lo. Ele fica lá para sempre, e eu sinto que as pessoas podem ver todos os meus danos apenas olhando para mim.”

Samson e Beyah são duas pessoas danificadas, por assim dizer, e lidam com seus próprios demônios.

Juntos, vão aprender a se abrir para outra pessoa e a lidar juntos com coisas que não se podem mudar, mas um pode estar lá para o outro para segurá-lo se precisar.

“Não se preocupe. Corações não têm ossos. Eles não podem realmente quebrar.”
“Se não há nada dentro de um coração que possa se quebrar, por que parece que o meu vai se partir ao meio quando chegar a hora de me mudar no próximo mês? Seu coração não se sente assim?’
Os olhos de Samson percorrem meu rosto por um momento. “Sim”, ele sussurra. ‘Sim. Talvez nós dois tenhamos crescido ossos no coração.”

O livro é maravilhoso. Tanto Beyah quanto Samson guardam segredos e juntos vão se descobrindo um no outro, porque ao final são mais parecidos do que se pode imaginar.

Outra coisa linda no livro é o desenvolvimento de Beyah, que é uma personagem com ódio do mundo pelos motivos do que viveu até agora.

“Eu me pergunto que tipo de educação é pior para um humano. Do tipo que você é protegido e amado a ponto de não saber como o mundo pode ser cruel até que seja tarde demais para adquirir as habilidades de enfrentamento necessárias ou o tipo de casa em que cresci. A versão mais feia de uma família onde enfrentar é a única coisa que você aprende.”

Porém no Texas ela aprende com o tempo a confiar na família, sim, família. Algo que ela jamais achou que teria. No meio de todo o caos de sua vida ela encontra em Sara uma irmã e melhor amiga e também encontra em seu pai o significado da palavra pai.

O livro traz uma mensagem que mesmo que você seja danificado, você pode encontrar amor. Você só tem que se permitir sentir.

“- Você pode preencher sua vida com coisas boas, mas coisas boas não preenchem os buracos em sua alma.’
– O que preenche os buracos em uma alma?
Os olhos de Samson percorrem meu rosto por alguns segundos. ‘Pedaços da alma de outra pessoa.”

Traz uma jornada de confiança, amor, família e desenvolvimento pessoal.

Colleen Hoover mais uma vez conseguiu escrever um livro que vai ficar comigo na cabeça por dias, semanas, meses… Igual a todos os anteriores.

Heart Bones merece toda uma galáxia de estrelas.

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Resenha: Verity, Colleen Hoover

O amor é capaz de superar a pior das verdades? Verity Crawford é a autora best-seller por trás de uma série de sucesso. Ela está no auge de sua carreira, aclamada pela crítica e pelo público, no entanto, um súbito e terrível acidente acaba interrompendo suas atividades, deixando-a sem condições de concluir a história… E é nessa complexa circunstância que surge Lowen Ashleigh, uma escritora à beira da falência convidada a escrever, sob um pseudônimo, os três livros restantes da já consolidada série. Para que consiga entender melhor o processo criativo de Verity com relação aos livros publicados e, ainda, tentar descobrir seus possíveis planos para os próximos, Lowen decide passar alguns dias na casa dos Crawford, imersa no caótico escritório de Verity – e, lá, encontra uma espécie de autobiografia onde a escritora narra os fatos acontecidos desde o dia em que conhece Jeremy, seu marido, até os instantes imediatamente anteriores a seu acidente – incluindo sua perspectiva sobre as tragédias ocorridas às filhas do casal. Quanto mais o tempo passa, mais Lowen se percebe envolvida em uma confusa rede de mentiras e segredos, e, lentamente, adquire sua própria posição no jogo psicológico que rodeia aquela casa. Emocional e fisicamente atraída por Jeremy, ela precisa decidir: expor uma versão que nem ele conhece sobre a própria esposa ou manter o sigilo dos escritos de Verity?
“Distintamente sinistro, com um verdadeiro toque de [Colleen] Hoover. Estive esperando um thriller como esse por anos.” – Tarryn Fisher, coautora da série Nunca Jamais

Diferente das outras obras de Colleen Hoover, ela traz Verity como um suspense que realmente te prende do começo ao fim.

Já digo de inicio que Colleen Hoover é minha escritora preferida de todos os tempos e essa obra devorei em 3 horas. Na minha opinião, por ter escolhido esse gênero e o modo como narrou a estória foi sua obra mais distinta.

O livro é dividido entre duas protagonistas, por um lado temos Verity Crawford, que é quem rouba a cena e dá o nome ao livro. Verity é mostrada através do manuscrito da sua dita autobiografia, através de comentários do seu marido Jeremy, através dos olhos de Lowen e o que ela pensa da autora depois de tudo que leu… Ainda assim, Verity é uma personagem que vai te instigar do início ao fim.

Por outro lado temos Lowen Ashleigh, uma escritora de romances de suspense que vive em Nova Iork mas que é o completo oposto da cidade, é quieta e na dela, quase não sai de casa, não dá entrevistas e não gosta de visibilidade.

A vida das duas protagonistas se cruzam no momento que Jeremy, marido de Verity, procura Lowen para que a mesma termine como Co-Autora a série de livros de sua esposa, que sofreu um grave acidente.

Lowen é convidada a ir a casa de Jeremy e Verity para trabalhar no escritorio da escritora, para entender seus manuscritos e começar a dar vida aos próximos três livros da série, e é ai que ela acha a então “biografia” de Verity Crawford.

A estória é narrada em primeira pessoa por Lowen e há os capítulos da autobiografia de Verity, narrados por ela. A narrativa deste livro é de uma inteligência e ousadia que poucos autores possuem.

E aqui é onde isso fica real. As entranhas da minha autobiografia. Esse é o ponto em que outros autores melhorariam suas imagens, em vez de se lançarem em uma máquina de raio-x.

Mas não há luz para onde estamos indo. Este é seu último aviso.
Escuridão à frente.

Quanto mais tempo Lowen passa na casa dos Crawford mais ela e Jeremy vão se aproximando, e é ai que coisas estranhas começam a acontecer.

Passei a maior parte da minha vida não confiando em mim durante o sono. Agora estou começando a não confiar em mim mesmo quando estou acordada.

Verity é uma obra que possui cenas muito gráficas e incômodas, principalmente no que se refere a assuntos relacionados à maternidade. É de revirar o estômago algumas cenas e igual a Lowen eu também tinha que parar de ler o livro e respirar um pouco. Esse é um daqueles livros que quanto menos a gente souber, melhor.

Diversas vezes me arrepiei e pensava em como um ser humano poderia agir de tal maneira, a presença de Verity traz calafrio, suas palavras não são necessárias, tudo o que ela queria dizer está escrito em sua autobiografia, e são essas as partes mais perturbadoras da estória.

Tanto como Verity é a alma do livro, Lowen também é uma personagem muito complexa, ela sofre de sonambulismo e diversas vezes questiona sua própria sanidade. E digo que nós, leitores, também questionamos sua sanidade quando aqueles acontecimentos misteriosos apareciam. Será que eram só na cabeça de Lowen? Ou ela estava sendo sugestionada pela biografia de Verity?

Mas quem assiste as vezes Investigação Discovery sabe muito bem que poderia ser verdade o que Lowen via.

Também há outro personagem que é raro e traz uma desconfiança, Jeremy Crawford. Ele é aquele tipo de personagem bom demais para ser verdade… Pai amoroso, marido paciente. se por um lado eu queria confortá-lo por tudo o que ele já havia sofrido, por outro eu queria confrontá-lo. Teria ele algo a ver com o acidente de Verity? Sua devoção à esposa é culpa ou amor incondicional?

A obra apresenta Crew, de 5 anos, filho de Jeremy e Verity que conversa com a mãe… mas a mãe não fala… então será que ele só imagina que está conversando com ela? Ele é bem assustador as vezes.

E fica em aberto a enfermeira de Verity que logo de cara não gosta de Lowen, mas essa foi uma personagem que não consegui interpretar.

Somos capazes de separar a realidade da ficção de tal forma que parece que vivemos em dois mundos, mas nunca os dois mundos ao mesmo tempo…

Se disser qualquer coisa a mais entra em spoilers então eu fico por aqui com vocês.

Eu realmente ainda não sei o que pensar desse livro, o final ainda tá na minha cabeça assim como todo o resto da história, ela conseguiu jogar direitinho comigo, acabei não chegando a uma conclusão sobre o que eu acho que realmente aconteceu, mas gostaria de pensar que uma pessoa não possa fazer tantas maldades.

Insano, dúbio, intenso, frio, impiedoso, arrebatador. Verity mostra um outro lado da criatividade de Colleen Hoover, como todos os livros dela, esse também me deixou com uma ressaca literária.

Acredito que muita gente abandone a história, pela forma que ela conduz e descreve alguns temas e situações, que são difíceis de digerir realmente, mas a minha dica é que não abandone, por mais que seja impactante, porque o final vai te surpreender.

Confesse
Livros, Resenhas

Resenha: Confesse, Colleen Hoover

Quando ouvi falar pela primeira vez sobre “Confesse”, minha atenção logo foi despertada. O livro conta a história de Owen, um artista plástico que usa os segredos deixados por pessoas aleatórias em sua porta como inspirações para seus quadros – e a autora afirmou que as confissões usadas ao longo do livro eram todas verídicas e enviadas pelos leitores. Além disso, conhecemos Auburn, uma jovem que desistiu do amor aos 15 anos de idade.

+ Veja outro ponto de vista de Confesse, da Colleen Hoover

Auburn Reed perdeu tudo que era importante para ela. Na luta para reconstruir a vida destruída, ela se mantém focada em seus objetivos e não pode cometer nenhum erro. Mas ao entrar num estúdio de arte em Dallas à procura de emprego, Auburn não esperava encontrar o enigmático Owen Gentry, que lhe desperta uma intensa atração. Pela primeira vez, Auburn se vê correndo riscos e deixa o coração falar mais alto, até descobrir que Owen está encobrindo um enorme segredo. A importância do passado do artista ameaça acabar com tudo que Auburn mais ama, e a única maneira de reconstituir sua vida é mantendo Owen afastado.

Sempre que começo um livro da Colleen, vou preparada para muito choro e (com todo respeito) um certo desgraçamento psicológico. E logo no prólogo ela não deixa a desejar: ao final da página quatro estou em lágrimas e cogitando tomar um anti-depressivo antes de continuar a leitura.

Mas acaba aí. Estranho, eu sei. Mas todo o drama pesado e o envolvimento emocional forte que costumam acompanhar os livros de Colleen foram substituídos por uma leitura leve e divertida. Ela novamente nos entrega um mocinho livre de defeitos (estragando os demais homens do mundo), juntamente com uma protagonista forte e marcada por traumas passados que a impedem de confiar ou se entregar ao romance. É um pouco clichê? É. Eu estou reclamando? Não. E só digo isso porque a autora consegue, mesmo envolta no roteiro mais batido da história da literatura, trazer personagens profundos que nos envolvem em uma leitura muito fluída e divertida. Somado a isso os mistérios da vida de Auburn, quando você se dá conta já está acabando o livro.

“Todos os dias da minha vida eu sinto como se estivesse tentando subir por uma escada que só anda para baixo. E não importa o quão rápido ou quanta força eu faça para correr e atingir o topo, eu continuo no mesmo lugar, correndo, sem chegar a lugar nenhum.”

Ocasionalmente nos deparamos com umas confissões tristes ou pesadas (como por exemplo: “Sou grata todos os dias que meu marido e seu irmão são exatamente iguais, Isso significa que é pequena a chance de meu marido descobrir que nosso filho não é dele.”) e logo depois um diálogo espirituoso e divertido entre Owen e Auburn. O casal tem uma ligação instantânea, mas um relacionamento que vai sendo construído aos poucos (o que acho ótimo, porque chega de amores relâmpagos nos livros atuais). Ainda há a discussão importante de temas como depressão e relacionamentos abusivos, sempre presentes nos livros da autora, mas de maneira nenhuma tão impactantes quanto em livros anteriores (como por exemplo, “É assim que acaba”).

“Existem pessoas que você encontra e passa a conhecer, e existem pessoas que você encontra, mas já as conhece.”

Esse foi certamente o livro menos emocionante da autora, mas longe de ser o que menos gostei. Confesse traz a medida certa de entretenimento e drama, sabendo balancear as emoções e deixar o leitor voraz até o último capítulo (e vale ressaltar, esse último é uma grata – e linda – surpresa aos leitores!)

Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: Tarde demais, Colleen Hoover

Tarde Demais, é o sexto livro da autora Colleen Hoover que eu tive a oportunidade de ler. Cada livro conta uma história que mostra perspectivas diferentes sobre alguns temas, em Tarde Demais isso não foi diferente.

Desta vez, Colleen nos apresenta a estudante Sloan, que durante a sua aula de espanhol não consegue manter seus olhos abertos. Cochilando na aula, a jovem não percebe que Carter senta-se justamente ao seu lado.

Carter gostaria de entender o motivo pelo qual a garota parece estar tão exausta logo pela manhã. Eles conversam e logo fazem uma brincadeira em que escrevem frases sem sentido, apenas com palavras que vem à mente. Enquanto ele não tira a garota da cabeça, ela não imagina que a partir daquela manhã nunca seria tarde demais para perder o medo e recomeçar.

Sloan é a namorada de Asa Jackson, o maior traficante de drogas nos campus universitários. A casa onde eles vivem está sempre repleta de pessoas, festas na piscina todas as noites, bebidas e sempre sobra muita bagunça para Sloan.

A vida da jovem é um inferno diário e embora a casa esteja sempre uma bagunça, para ela é uma distração arrumá-la. De alguma maneira limpando tudo, Sloan se transporta telepaticamente para outra dimensão.

Ele abriu as mãos e largou as preocupações dela, incapaz de pegá-las para si. Mas ela as pegou de volta e espanou a poeira. Quer segurá-las sozinha agora.”

Só que ela não esperava ser apresentada a Carter por Asa, o mesmo rapaz que a viu babando de sono na faculdade. E quando achou que Carter fosse uma pessoa diferente, na verdade estava metido com todo o trabalho sujo feito por seu namorado. O que Sloan não sabe é que Carter ou melhor Luke têm muitos motivos para querer se aproximar de Asa e conquistar sua confiança.

Para Sloan, Asa, é um cara que embora tenha inúmeros defeitos, a ama. Quando na verdade o motivo para que ela não o deixe é muito maior. Por isso, Sloan sempre encontra justificativas para o comportamento de Asa, até mesmo na forma como ele a trata, se submetendo a humilhações, situações, pessoas ou lugares que não gostaria de estar.

Ele é arrogante, tem temperamento forte, é difícil lidar às vezes. Mas me ama. Ele me ama para cacete. E eu estaria mentindo se dissesse que não o amo também. Se pudesse, eu mudaria muitas coisas em Asa, mas ele é tudo que tenho no momento, então aguento. Ele me trouxe para casa quando eu não tinha mais para onde ir. Ninguém mais com quem contar. Só por esse motivo eu o aturo. Não tenho escolha.”

O relacionamento entre Asa e Sloan vai ficando cada vez pior. Asa é extremamente possessivo e não aceita que nenhum cara olhe para Sloan, embora já tenha percebido que existe algo entre sua namorada e Carter. A medida que os dias passam, a vida de Sloan está em perigo, mas Carter precisa ser paciente para não colocar tudo a perder.

Colleen Hoover trás mais uma história sobre relacionamento abusivo e violência doméstica em que quanto mais você espera que as coisas melhorem, mais você se afundará na situação e cada vez mais será difícil sair dela, principalmente quando há alguém obsessivo e paranóico como Asa.

Tarde Demais é mais uma história em que a culpa nunca será da vítima e que nenhum comportamento do agressor deve ser justificado. Com Asa, Sloan esteve diante da morte diversas vezes e a cada dia é como se precisasse salvar a própria vida, sobreviver a mais um dia. Com Luke espera ser salva e reconhece que nunca é tarde demais para recomeçar.

 

 

RESENHA: É Assim Que Acaba, Colleen Hoover
Beco Literário
Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: É Assim Que Acaba, Colleen Hoover

É Assim Que Acaba é o quinto livro da autora, Colleen Hoover, que li. A primeira vez que vi o livro na livraria, me apaixonei pela capa, mas não o comprei de primeira.

Só depois, o levei para casa e não esperava que de todas as histórias que li da autora, essa foi a que mais me tocou, a que mais me fez chorar e refletir sobre inúmeras questões… E sabe por que?

Inicialmente eu pensei que a história de Lily e Ryle fosse como a de Tate e Miles em O Lado Feio do Amor, onde a garota não aceita sexo casual e o rapaz esconde um passado, e no final os dois se apaixonam e tentam fazer com que o relacionamento dê certo. Não!

Quando começamos a ler a história dos dois em É Assim que Acaba, pensamos o quanto Lily e Ryle, apesar das diferenças, fazem um belo casal e têm uma relação que qualquer pessoa gostaria de ter.

Lily com seu sonho em abrir seu próprio negócio, uma floricultura. Enquanto Ryle deseja se tornar o melhor neurocirurgião em Boston. Lily leva consigo inúmeras lembranças da infância e adolescência enquanto Ryle carrega repulsa por relacionamentos.

A escrita da Colleen é tão fluída, tão natural que em pouco tempo, várias páginas são lidas, e a busca pelo o desfecho é enorme.

O livro é divido em duas partes.

Lily relembra momentos com seu amigo Atlas, que conheceu enquanto ainda estava no colegial e foi seu primeiro amor. Através do seu diário, ela lembra o quanto a amizade deles se fortaleceu, além da grande ajuda que um proporcionou ao outro.

E mesmo depois da mudança para Boston, algumas coisas não foram bem resolvidas entre Lily e Atlas, mas tudo bem, o tempo passou, as coisas mudaram. Lily conheceu novas pessoas, novos lugares e conheceu Ryle que a faz muito feliz.

O que Lily não esperava era reencontrar Atlas em Boston e se perguntar como teria sido se as coisas tivessem sido diferentes. Mas além disso, o que Lily não conseguia acreditar é que estava passando pelo o mesmo que sua mãe com o seu pai.

Ryle sempre foi o cara perfeito à sua maneira, com defeitos, mas com qualidades que sobressaiam qualquer coisa. Na segunda parte do livro, ele começa a ter comportamentos e ações que fazem com Lily perceba a semelhança entre ela e sua mãe.

É Assim Que Acaba é muito mais do que aversão a sexo casual ou relacionamento. O que mais me impressionou é que eu estava diante de um livro que fala sobre relacionamento abusivo e sobre a violência doméstica presente na vida de tantas mulheres.

Onde a vítima tenta sempre justificar o comportamento e ações do agressor, se culpando por fazer ou não fazer certas coisas, consideradas naturais, sempre com medo do que o parceiro vai pensar ou reagir.

É o dilema de tentar mais uma vez, perdoar ou não, se esforçar mais para fazer o relacionamento dar certo, ou simplesmente deixar tudo para trás, mas ao mesmo tempo ter esperanças de que as coisas irão mudar, que sejam diferentes. Mas e quando tudo passa a envolver uma criança, ou um velho amor?

Espero que essa história faça entender que a culpa nunca será da vítima e que nada, nada mesmo, justifica as ações do agressor.

É sobre fins e recomeços…

Não existem pessoas ruins. Todos somos humanos e, às vezes, fazemos coisas ruins.’

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Resenha: Confesse, Colleen Hoover

Um romance sobre arriscar tudo pelo amor — e sobre encontrar seu coração entre a verdade e a mentira. Da autora das séries Slammed e Hopeless.
Auburn Reed perdeu tudo que era importante para ela. Na luta para reconstruir a vida destruída, ela se mantém focada em seus objetivos e não pode cometer nenhum erro. Mas ao entrar num estúdio de arte em Dallas à procura de emprego, Auburn não esperava encontrar o enigmático Owen Gentry, que lhe desperta uma intensa atração. Pela primeira vez, Auburn se vê correndo riscos e deixa o coração falar mais alto, até descobrir que Owen está encobrindo um enorme segredo. A importância do passado do artista ameaça acabar com tudo que Auburn mais ama, e a única maneira de reconstituir sua vida é mantendo Owen afastado.

Me considero bem suspeita quando o assunto é Colleen Hoover, desde o primeiro livro que li dela, Métrica, soube que ela se tornaria minha autora favorita.

Sei dos problemas que as histórias dela têm: o fato de sempre representar casais brancos privilegiados, as protagonistas sempre serem mocinhas frágeis e os homens sempre machos alfas que protegem suas damas de todas as formas. Acrescento também uma coisa que me irritou nos últimos livros que li: por que o cara já conhece a menina em 90% das vezes e a menina não lembra? Mas, ao mesmo tempo, ela tem representado alguns personagens fora dos padrões em livros como Novembro, 9 e Talvez um dia, o que me agradou bastante.

Independente desses problemas, o que mais me encanta na autora, além da escrita e construção de personagem incríveis (afinal ela tem um padrão de personagens bem formado, mas ainda assim todos eles ficam gravados de forma muito clara na minha cabeça e eu não confundo suas personalidades e o que aconteceu com eles), é o fato de que a história nunca se trata só daquele romance clichê da sinopse. Tem romance clichê? Tem sim, tem muito, mas ela também trata de assuntos sérios, como abuso infantil, mães adolescentes, mortes de pessoas queridas, e várias outras questões que te fazem sentir a dor dos personagens e sofrer com cada decisão.

Agora, falando diretamente sobre Confesse, esse se tornou um dos melhores livros da autora, na minha opinião. Por não ser a primeira história dela que leio, já sabia que haveria uma camada mais profunda e tentei descobrir qual era desde o início. A cada momento que eu achava que tinha finalmente desvendado o plot twist, CoHo pisava na minha cara mostrando várias outras coisas que eu não havia percebido.

A premissa da história é encantadora por si só: um dos protagonistas, Owen, é um pintor e sua arte se baseia em nada mais nada menos do que confissões anônimas deixadas por pessoas em seu ateliê, como se não bastasse, as confissões são reais de leitores da Colleen Hoover, tem como amar mais essa mulher? Fiquei encantada com essa ideia e, como ela não brinca em serviço, no final ainda podemos ver alguns dos quadros que foram pintados por um artista especialmente para o livro. Do outro lado, temos Auburn, uma menina que perdeu o seu primeiro e único namorado, Adam, aos 15 anos, quando ele morre, e agora ela se muda para Dallas pra tentar reconstruir sua vida, mesmo que já tenha passado muitos anos desde todos os acontecimentos que marcaram sua vida para sempre.

Nem preciso falar que os dois vão se envolver de alguma forma, mas vários empecilhos vão aparecer. Porém, a questão com Colleen Hoover é que ela pega os clichês e as situações que a gente já espera e faz com que elas sejam incríveis mesmo assim. Por mais que você espere que algo aconteça, você nunca espera que seja o que ela faz. Ela usa questões muito reais e de fácil identificação, não há acontecimentos super mirabolantes, na maior parte das vezes, e, particularmente, em Confesse também não. É algo que pode acontecer com qualquer um e isso torna o sofrimento muito palpável.

A história ainda conta com uma mini série gravada pelo site Go90 que, infelizmente, não disponibiliza os episódios para o Brasil, mas, com um pouco de paciência (leia-se muita), dá pra assistir tudo no YouTube. Eu, particularmente, não gostei muito da série. Achei as atuações muito fracas e a história se tornou muito banal, partes muito importantes e profundas foram simplesmente deixadas de lado, mas, ainda assim, acho que vale a pena conferir.

PS.: Vocês já ouviram o CD “Maybe Someday” do Griffin Peterson? É a trilha sonora de Talvez um dia, e um dos CDs que eu mais amo no mundo todo.

Atualizações, Resenhas

Resenha: Em busca de Cinderela, Collen Hoover

Neste conto da bem-sucedida e adorada série Hopeless, o leitor conhecerá melhor dois personagens secundários de “Um caso perdido”. Daniel está no breu do armário de vassouras da escola – o perfeito esconderijo para quem quer fugir do mundo real –, quando uma garota literalmente cai em cima dele. Às cegas, os dois vivem um curto romance, mesmo sem acreditar muito no amor. No fim a garota foge, como se realmente fosse a Cinderela e tivesse uma carruagem prestes a virar abóbora. Um ano depois, Daniel e sua princesa se reencontram, e percebem que é possível nutrir um amor de conto de fadas por alguém completamente real. Juntos, os dois irão perceber que fora do faz de conta, ficar juntos é bem mais difícil e os problemas de um casal são muito reais.

Não se deixem enganar pelo título. Sério. Quando soube pela primeira vez da existência de um conto pós-Hopless, fiquei logo empolgada. Acho que já escrevi inúmeras vezes como Hopless/Um Caso Perdido foi minha melhor leitura de 2014 e entrou pra categoria de livros favoritos, contando a história de Sky e Holder, um casal que supera vários problemas do passado juntos (você pode conferir a resenha de Um Caso Perdido AQUI)

Durante a leitura da série Hopeless, conhecemos dois personagens secundários que logo nos chamam atenção: Six, a melhor amiga de Sky, e Daniel, o melhor amigo de Holder e eles são os protagonistas dessa nova e emocionante história. Daniel, um jovem irônico, engraçado e impaciente, se vê um pouco solitário depois que seu amigo Holder muda de cidade. Em seus dias entediantes no colégio, ao perceber que seu quinto horário de aulas está vago, ele resolve ficar escondido no armário de vassouras, onde nenhum professor pode encontrá-lo e preencher seu horário com mais uma aula. Matando o tempo ouvindo música ou dormindo, Daniel é surpreendido quando uma menina praticamente cai em cima dele quando entra no armário.

Como  o armário é muito escuro e eles não conseguem se ver, Daniel e a menina misteriosa conversam e são surpreendidos com suas semelhanças. Desde então, todo quinto horário Daniel vai para o armário na esperança de reencontrar a garota. Quando ela volta ao armário, novamente eles conversam e acabam se beijando. Como não sabem nem como se parecem, eles começam a fingir: como são fisicamente, como se conheceram, como seriam suas vidas e fingem se amar.

“Amo seu cheiro. Amo sentir seu corpo. E, apesar de eu nem ter dado um beijo de verdade nela ainda, já sei que amo a maneira como ela beija.”

Embora Daniel tente, a garota não diz seu nome e some para sempre. Daniel segue sua vida normalmente, mas nunca deixa de procurar em todas as meninas que fica, a garota do armário. Após muitas buscas frustadas e um namoro desastroso, um ano depois do ocorrido encontramos Daniel indo a casa de Sky para se encontrar com Holder, e lá conhece Six, a melhor amiga de Sky, que estava fazendo intercâmbio na Itália. Six é linda, engraçada e consegue acompanhar seu senso de humor meio maligno, coisa que logo o atraí. Mas Holder o avisa para manter distância, pois não queria que ele quebrasse o coração da melhor amiga de Sky.

A grande questão é que Six também sente algo por Daniel, e as escondidas de Holder e Sky, eles saem juntos e começam a se ver escondidos. A química entre os dois é tão forte e tão inexplicável, que eles não vêem outro caminho a não ser começarem a namorar escondidos.

“Isto é a realidade, mas nem mesmo na nossa realidade imperfeita as pessoas se apaixonam desse jeito. Elas não têm sentimentos tão fortes assim por alguém que mal conhecem.”

Entre os hilários momentos escondidos e os mistérios que Six traz da Itália, o livro vai acabando tão rápido e ficando cada vez melhor que é com o coração partido que chegamos ao fim. Novamente Colleen não decepciona e traz um romance divertido e apaixonante para as suas leitoras! Leitura recomendada demais!

“Estou fazendo isso com ela há um dia e não faço ideia do que está acontecendo. Não sei se é lua cheia ou se meu coração está tomado por um tumor ou se ela é mesmo uma bruxa. Seja lá qual for o motivo, isso não explica como é que coisas desse tipo podem existir entre duas pessoas com tanta rapidez… e durar.