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Bienal do Livro Rio, que será o principal evento do Rio Capital Mundial do Livro, acontecerá em nova data: junho de 2025

Depois de uma histórica edição de 40 anos, com recordes de vendas de livros e mais de 600 mil pessoas no ano passado, a Bienal do Livro Rio – maior festival de cultura, literatura e entretenimento do país – anuncia suas datas para 2025. No ano que vem, o evento ocorrerá entre os dias 13 e 22 de junho de 2025 e será a principal atração do calendário do Rio Capital Mundial do Livro, título formalizado à cidade do Rio de Janeiro pela UNESCO e pelo Comitê Consultivo da Capital Mundial do Livro.

Esta é a primeira vez que uma cidade de língua portuguesa é nomeada Capital Mundial do Livro. Um dos principais diferenciais do Rio de Janeiro para esta conquista é a realização da Bienal do Livro Rio, que foi declarada pela Prefeitura do Rio Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da cidade.

Presente na memória afetiva de milhões de pessoas, a Bienal do Livro Rio promoveu, em 2023, experiências que foram além dos livros, em palcos inéditos e apostando na interação com o público, trazendo relevantes discussões contemporâneas que acompanham as mudanças do mundo e novas abordagens para criar mais conexões com os visitantes. Houve também sessões pensadas para explorar a transversalidade dos livros, trazendo narrativas que extrapolam para filmes, séries, músicas e peças de teatro.

Realizado pela GL events Exhibitions e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o festival recebeu mais de 300 autores e personalidades em mais de 200 horas de programação para um público de todas as idades, unindo pessoas apaixonadas por contar e ouvir histórias.

Com o apoio de secretarias municipais e estadual de Educação, a Bienal recebeu ainda mais de 120 mil alunos da rede pública, além de professores. Para muitos estudantes, a Bienal do Livro Rio marca o primeiro contato com o universo literário. O projeto de visitação escolar, que recebeu alunos do Rio, Queimados (na Baixada Fluminense) e de Angra dos Reis (no Litoral Sul Fluminense), teve investimento de R$ 13,5 milhões para a aquisição de livros. Profissionais da rede de Educação do município do Rio também receberam vouchers para compra de exemplares, o que contribuiu para o recorde histórico de vendas das editoras.

O título de Capital Mundial do Livro valerá de 23 de abril de 2025 a 23 de abril de 2026 – não por acaso esta é data em que se comemora o Dia Mundial do Livro. Para ser coroado, o Rio de Janeiro teve que apresentar projetos via sua secretaria municipal de Cultura em que comprovava a importância do seu patrimônio literário e apresentar uma visão claramente definida com um plano de ação para promover suas iniciativas literárias, a sustentabilidade do mercado editorial e o estímulo à leitura entre os jovens, aproveitando as novas tecnologias e o ambiente digital.

“A Bienal do Livro Rio está constantemente atenta às transformações culturais e aos novos formatos da expressão literária. Sempre partimos do livro como o protagonista e fio condutor dessa relação com o leitor. Entendemos também que desempenhamos um papel fundamental como catalisadores da potência que é o universo literário. Isso, claro, foi um dos principais argumentos para que o município pudesse conquistar esse título inédito”, afirma Dante Cid, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). “No próximo ano, teremos um festival ainda mais especial, em meio a tantas comemorações, aproveitando o feriado de Corpus Christi para receber visitantes de fora do Rio”.

Bienal do Livro Bahia 2024 anuncia sua data: entre 26 de abril e 1 de maio
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Bienal do Livro Bahia 2024 anuncia sua data: entre 26 de abril e 1 de maio

Após o grande sucesso de sua última edição, a Bienal do Livro Bahia, que em 2022 voltou ao circuito cultural do Nordeste superando as expectativas do público e expositores, já tem data marcada: o evento vai aportar todo o encantamento do universo das narrativas no Centro de Convenções Salvador já no primeiro semestre de 2024, de 26 de abril a 1º de maio. Em 2022, o evento recebeu mais de 90 mil visitantes, batendo recorde em um só dia, quando 20 mil pessoas circularam pelos estandes. Foram mais de meio milhão de livros vendidos durante sua realização que, durante os 6 dias, reuniu mais de 150 marcas expositoras e stakeholders do mercado editorial e recebeu mais de 150 autores e personalidades.

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Sem perder de vista o livro como estrela para a formação de uma nação leitora, o evento, sempre atento aos movimentos e tendências do mercado, vai abraçar o conceito de leituras elásticas, oferecendo aos visitantes e ao público apaixonado por histórias experiências que vão além do livro: a próxima edição do festival deve ganhar novos formatos e espaços, com discussões contemporâneas pensadas para explorar a transversalidade dos livros, trazendo as narrativas que vão para os filmes, séries, games, músicas e peças de teatro.

“Estamos falando do livro como ponto de partida ou chegada, a partir de uma transversalidade com os mais diversos tipos de mídia, porque os assuntos tratados no livro físico também viram séries, filmes, games, música, e isso garante que as histórias possam atrair mais pessoas formando novos leitores, já que o livro é sempre o protagonista”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions.

Espaço para diálogos, escutas, reflexões e troca de ideias – elementos fundamentais para se criar possibilidades de futuros – a partir dessa retomada, o anseio é consolidar novamente a Bienal do Bienal do Livro Bahia no calendário cultural da região. O maior evento de cultura e literatura do Nordeste é organizado pela GL events Exhibitions, multinacional francesa também é responsável pela Bienal do Livro Rio e pela grande celebração dos 40 anos do maior festival literatura, cultura e entretenimento do país, que arrastou mais de 600 mil pessoas durante dez dias, no Rio de Janeiro, com 5,5 milhões de livros vendidos.

VR Editora registra recorde de vendas na 21ª Bienal do Livro do Rio
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VR Editora registra recorde de vendas na 21ª Bienal do Livro do Rio

Os 25 anos de VR Editora no Brasil foram marcados com um crescimento de 25% de vendas na 21ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, comparado a 26ª Bienal do Livro de São Paulo em 2022. Durante os dez dias de evento, a casa do best-seller Diário de um Banana recebeu públicos de todas as idades, escolas, influenciadoras literárias – como KabookTV e Livresenhas, e trouxe ao Rio uma homenagem à saudosa Elza Soares: com um espaço instagramável no estande e contação de história no Espaço Infantil da biografia Elza: a voz do milênio, escrita pela educadora Nina Rizzi e ilustrada pelo artista Edson Ikê.

Com recorde de livros vendidos em comparação aos outros anos de evento, a VR teve o lançamento d’A Princesa e o Queijo Quente pelo selo Plataforma21: uma Graphic Novel sáfica escrita e ilustrada pela quadrinista carioca Deya Muniz – com mais de 600 obras comercializadas no estande, em que tiveram que repôr o estoque do título no primeiro final de semana na Bienal. Entre os livros que entraram no TOP 5 mais procurados pelos leitores, Diário de um Banana volume 1 e 17 ganham destaque, seguidos pelos romances contemporâneos Tweet Cute (Emma Lord) e Nosso Lugar Entre Cometas, escrito pela ilustradora carioca Fernanda Nia.

Localizado no Pavilhão Verde (T11/U10), o espaço da VR Editora também foi palco de 6h de autógrafos com o psicólogo Marcos Lacerda, autor da obraAmar e ser livre é possível (Selo Latitude), que recebeu leitores de diferentes estados do Brasil no dia 7 de setembro. Além das sessões autógrafos das autoras Deya Muniz, Fernanda Nia, Nina Rizzi e do ilustrador Edson Ikê.

Com um estande de 120m² a editora também trouxe ao público espaços instagramáveis, brindes e a ilustre presença de Greg Heffley – protagonista do Diário de um Banana – que recebeu o carinho do público em todos os dias de Bienal e tirou fotos com crianças e adultos.

Sevani de Matos, diretora-geral da VR Editora e presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), compartilhou a felicidade de participar do evento e relembra a experiência: “a Bienal do Rio foi incrível, com uma curadoria muito bem feita. Tivemos excelente visitação em nosso estande com presença de autores e influencers em eventos dos selos Plataforma 21 e Latitude. Saímos muito felizes dessa edição de 40 anos da Bienal Rio”.

Citadel tem crescimento de 120% nas vendas na Bienal do Livro Rio
Dielin da Silva
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Citadel tem crescimento de 120% nas vendas na Bienal do Livro Rio

Os 10 dias do maior evento literário de 2023 no Brasil, a Bienal do Livro Rio encerrou com saldo positivo para a Citadel Grupo Editorial, que teve um crescimento nas vendas de 120% em relação à Bienal do Livro de São Paulo, no ano passado. Entre os autores que movimentaram o estande está o jornalista, filósofo e professor Clóvis de Barros Filho.

Durante a tarde de autógrafos, realizada na última terça-feira (5), o escritor aproveitou para conversar com o público sobre filosofia e os títulos publicados pela editora, além de gravar conteúdos com o público. Passaram pelo espaço da editora também os autores Mila Wander, Lilian Cardoso, André Vianco, Davi Lago, Colin Bryar, Juliano Pozati, Aurê Aguiar, Paulo Nascimento, Giulia Benite, Pedro Motta, Rodrigo Queiroz, William Douglas e Ricardo Fonseca.

De acordo com o editor-executivo do Grupo Editorial Citadel, Marcial Conte Jr., foi impressionante ver uma geração de novos leitores animados pelos corredores da feira, durante os eventos com horas de fila para autógrafos com os autores.  “Nós realmente alcançamos o próximo nível em vendas, posicionamento de marca e relevância mercadológica nesta bienal. Fizemos história”, afirma.

“Agradeço aqui meu parceiro e amigo Gorki Starlin pela colaboração e construção do projeto Citadel AltaBooks este ano. Foi simplesmente incrível ter a equipe das duas editoras juntas, fazendo o seu melhor e se complementando, para atingir um resultado majestoso. Aguardem, pois foi a primeira de muitas que faremos juntos”, acrescenta o editor que estende os agradecimentos a todos os autores que participaram dos eventos no estande, além dos parceiros Paris Filmes, Stone e GL eventos.

Bienal do Livro Rio bate recordes e se consolida como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país Bienal do Livro Rio bate recordes e se consolida como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país
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Bienal do Livro Rio bate recordes e se consolida como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país

Foram dez dias de ruas movimentadas, euforia ao encontrar os autores preferidos, sacolas cheias de livros e um clima de animação diferente nos painéis, que este ano ganharam novos formatos e espaços para melhor experiência de um público apaixonado por histórias. A celebração dos 40 anos da Bienal do Livro Rio o mais novo  patrimônio cultural da cidade foi grandiosa e abraçou o conceito de leituras elásticas, abrindo as páginas para o livro além do livro. O livro segue como grande protagonista.

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Nesta edição, em que até o Cristo Redentor “vestiu” a camisa do evento, houve recorde de público e de vendas: mais de 600 mil visitantes estiveram no Riocentro, levando para casa cerca de 5,5 milhões de livros, uma média de nove por pessoa. Com mais de 497 editoras, selos e distribuidoras e uma diversidade de títulos, o tíquete médio de gastos com livros chegou a aproximadamente R$ 200.

Realizada pela GL events Exhibitions e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), a Bienal do Livro Rio é considerada hoje o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país. A festa de 40 anos foi potente, emblemática, divertida e inesquecível, com mais de 200 horas de uma programação rica, diversa, plural, com intensa participação do público em experiências únicas.

O festival, que surgiu nos anos 80 como uma feira de livros de 1.400 metros quadrados no Copacabana Palace, cresceu, expandiu seus horizontes, criou conteúdo novos, pavimentando o caminho de inúmeros outros eventos literários pelo país. Esta é a maior Bienal de todos os tempos. Desde a criação da nova marca mais interativa até tornar o festival um patrimônio cultural do Rio, a intenção era que a cidade se apropriasse da Bienal e isso realmente aconteceu! Tradicionalmente, recebemos um número maior de visitantes aos fins de semana e quando há feriados, mas a distribuição de público foi muito bem equilibrada, inclusive nos dias de semana e em dias lindos de sol nem a praia conseguiu competir!, diz Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions.

Tatiana ainda acrescenta que a edição histórica foi preparada com um carinho especial, trazendo uma série de novidades para ampliar as experiências do nosso público. Estamos falando do livro como ponto de partida ou chegada, a partir de uma transversalidade com os mais diversos tipos de mídia, porque os assuntos tratados no livro físico também viram séries, filmes, games, música, e isso garante que as histórias possam atrair mais pessoas formando novos leitores, já que o livro é sempre o protagonista, comenta.

Para o presidente do SNEL, Dante Cid, os resultados desta edição superaram as previsões do mercado. O editor ainda celebrou os bons números do programa de visitação escolar.

O SNEL, junto aos editores brasileiros, trabalha arduamente para que o país tenha um futuro leitor. A Bienal do Livro Rio 2023 ficará marcada pela forte conexão entre as pessoas e as histórias que amam. Com o apoio das secretarias de educação estadual e municipais alcançamos um recorde de participação de alunos e professores da rede pública, reforçando a criação desta semente pela leitura que o país tanto precisa, impactando diretamente mais de  100 mil alunos, professores, suas bibliotecas e salas de leitura,destacou Dante.

Com uma área ocupada de 90 mil metros quadrados, 10% maior que na edição de 2019, pré-pandemia, a Bienal 2023 recebeu mais de 380 autores em sua programação oficial. Para além da alegria do público, as editoras comemoram resultados acima do esperado e muito maior que em todos os outros eventos literários do país. Em 2019, foram aproximadamente 4 milhões de livros vendidos e, em 2021, na versão pocket da Bienal por causa da pandemia, 2,5 milhões de exemplares.

Cid ainda comemorou a potência do festival ao celebrar sua própria história.Nestes 10 dias de Bienal do Livro Rio, seus 40 anos de história foram honrados em uma celebração mágica da literatura conectada às diversas mídias. Apresentamos aos cariocas e a todo o Brasil uma programação extensa, diversa e inclusiva. Em reconhecimento, o público compareceu maciçamente todos os dias, o que nos deixa muito confiantes para o futuro do livro e, por consequência , da sociedade, lembrou.

Este ano, a Shell Brasil uma das maiores companhias de energia do mundo e o Itaú – o maior banco privado do Brasil foram os patrocinadores Apresenta.

Novidades da Bienal do Livro 2023

Presente na memória afetiva de milhares de pessoas, a Bienal apostou em um jovem trio curador os escritores Clara Alves, Mateus Baldi e Stephanie Borges com o desafio de desenhar um conteúdo que percorresse as trilhas do conhecimento por assuntos variados, promovendo encontros com escuta ativa de todos os públicos e formatos de troca que desconstruíssem estereótipos e ampliassem o lugar de fala, atravessando as mais importantes questões contemporâneas. A roteirista Bianca Ramoneda assinou a direção artística do festival e a jornalista Ana Paula Costa, a produção executiva.

As crianças que visitaram a Bienal encontraram um universo lúdico chamado Uma Grande Aventura Leitora, em um espaço de 600 metros quadrados. Com curadoria de Carolina Sanches, Martha Ribas e Rona Hanning, a experiência imersiva infantil trouxe a magia das histórias que extrapolam os livros e ganham as emoções das crianças. No espaço, os pequenos foram recebidos pelo Chapeleiro Maluco, de Alice no País das Maravilhas, e também foram comemorados os 60 anos da personagem Mônica, da obra de Maurício de Sousa.

Entre as novidades, a Bienal das narrativastrouxe o Baile de Máscaras da Julia Quinn, promovendo uma festa de época como acontece nos episódios de Os Bridgertons, sucesso de livro que virou série. Destaque também para o desfile de fantasias das autoras estrangeiras Holly Black e Cassandra Clare, promovendo uma nova experiência para os fãs. Os visitantes também tiveram a oportunidade de experimentar um momento de meditação zen budista guiados pela Monja Coen.

A Bienal 40 anos também lançou o ‘Páginas na Tela, com curadoria da cineasta e escritora Rosane Svartman, e ‘Páginas no Palco, coordenado por Bianca Ramoneda, os formatos convergem essas narrativas que se cruzam entre livro, audiovisual e teatro, com nomes como Guel Arraes, Raphael Montes, Klara Castanho, Vera Holtz, Claudia Abreu. Houve ainda o Sextou com Simas, encontros em que o professor e autor Luiz Antonio Simas recebeu convidados, transformando o Café Literário em um verdadeiro boteco carioca. Neste espaço, que tradicionalmente recebe grandes nomes da literatura, a curadoria propôs um momento de fala batizado de Em Primeira Pessoa, para autores como Ailton Krenak e Conceição Evaristo.

Pela Bienal também passaram nomes como Mauricio de Sousa, Ana Maria Gonçalves, Thalita Rebouças, Laurentino Gomes, Ana Maria Machado, Carla Madeira, Bia Bedran, Eliana Alves Cruz, Valter Hugo Mãe, Lázaro Ramos, K.L. Walters, Pequena Lô, Paula Pimenta, Paola Aleksandra, Enaldinho, Luluca e Elayne Baeta esses últimos, verdadeiros popstars, levando fãs à gritaria. Público geek também se esbaldou com a programação e o novo espaço Artists Alley, com quadrinistas independentes de todo o Brasil.

O evento também abrigou o Rio International Publishers Summit, promovido pelo SNEL, para conectar os protagonistas do mercado editorial e discutir temas urgentes para o setor. Entre os destaques, o fórum tratou dos desafios da transformação tecnológica, passando pelo uso da inteligência artificial e a preservação do direito autoral.

Bookstan = book + stalker + fan

Houve aumento expressivo no número de alunos do projeto de visitação escolar, com mais de 100 mil alunos de escolas da rede pública das cidades do Rio, Queimados e Angra dos Reis, além de investimentos de R$ 13,5 milhões para a aquisição de livros para os estudantes das redes municipais e estadual do Rio. Profissionais da educação do município do Rio também receberam vouchers para compra de obras literárias.

Muitas editoras também bateram o recorde dos recordes, dentre todos os eventos literários do país, o que confirma a relevância da Bienal para o calendário cultural dos brasileiros. Nas redes sociais, a expressão A Bienal é o Rock in Rio dos Bookstanganhou força. Bookstan é uma definição de fãs que vai muito além da palavra leitor: querem conhecer com profundidade as obras, acompanham seus autores prediletos, querem ouvir, pegar autógrafos, registrar o momento.

A editora Sextante, por exemplo, celebrou o crescimento de 140% nas vendas nesta edição, se comparada à Bienal de 2021, alcançando mais de 60 mil livros vendidos durante os dez dias de evento. Em relação à Bienal do Livro de São Paulo, que aconteceu no ano passado, o aumento foi de 40%. Já a Globo Livros teve a sua “melhor Bienal de todas”, com aumento de 60% no faturamento em relação aos resultados da Bienal do Livro de São Paulo e quase três vezes mais, se comparada à edição de 2019 da Bienal do Rio.

O Grupo Editorial Record registrou um crescimento de 50% no faturamento sobre a Bienal de São Paulo e 130%, em comparação à Bienal de 2021, com 995 títulos comercializados, sem contar com as vendas do domingo, último dia do festival. A Rocco, por sua vez, não esteve presente na edição de 2021, mas já bateu a edição de 2019 com vendas 135% maior. O resultado da Bienal 40 anos também foi 85% acima do evento literário de São Paulo, que até então tinha sido a melhor edição da editora. Para a HarperCollins Brasil, esta edição “foi histórica”, com mais de 40 mil livros vendidos, o que representa um aumento de 190% em relação à Bienal de São Paulo e, em faturamento, um crescimento de mais de 250%.

Bienal carbono zero e ESG

Além do projeto de visitação escolar, em que os estudantes de escolas públicas acessam a Bienal gratuitamente, o festival também conta com outras iniciativas sociais e inclusivas, como a tradução simultânea em libras de todas as sessões da programação oficial e visitas guiadas para deficientes visuais em parceria com o Instituto Benjamin Constant, ações que tiveram patrocínio da Colgate-Palmolive.

Nesta edição comemorativa, a Bienal também neutralizou suas emissões de gases do efeito estufa, com apoio da Shell Brasil, através da compra de créditos de carbono de projetos que preservam a Floresta Amazônica (REDD+) e promovem a geração de energia renovável (eólica). A neutralização vem acontecendo por meio de inventário, envolvendo as fases de pré-produção, montagem, realização e desmontagem do evento.

Desde 2015, a Bienal realiza a coleta seletiva de todo o lixo do evento, trabalhando com ONGs parceiras para minimizar o impacto ao meio ambiente e contribuir com a economia circular, incrementando a renda de cerca de 70 famílias atendidas pelas cooperativas. Este ano, foram recolhidos 1.238kg de PET, 8.540kg de papelão, 1.367kg de plástico e 1.870kg de latinhas de alumínio, que terão destinação ambientalmente correta.

Os pavilhões do Riocentro foram forrados carpetes fabricados com material reciclável, 100% PET. A fabricação de um metro quadrado desse carpete consome, em média, três quilos de PET reciclado, reduzindo substancialmente o impacto ambiental com o descarte irregular dessas embalagens. Com a desmontagem do evento, o carpete retirado será doado para empresas que o transforma nos mais variados tipos de produtos, como forro para celas de cavalo, chapéus, molas de colchões, capachos de portas, jogo de banheiro e cozinha, lixeirinhas para veículos, entre outros; gerando renda e, principalmente, colaborando com o meio ambiente e com a natureza.

Este ano, o festival extrapolou o Riocentro e levou seu Bienal nas Escolasa dois colégios municipais na Zona Norte. Além disso, junto com o SNEL e as editoras associadas e expositoras, distribuiu 2 mil exemplares em parceria com o MetrôRio aos passageiros do sistema e apoiou o Hemorio com entrega de livros para doadores, recolhendo 790 bolsas de sangue, o que permitiu a distribuição de obras literárias para hospitais do SUS. A Bienal também firmou parceria com a Arquidiocese do Rio para distribuir outros mil livros para bibliotecas sociais da entidade.

Sextou na Bienal do Livro Rio: pós-feriado de intensa movimentação nos pavilhões do Riocentro
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Sextou na Bienal do Livro Rio: pós-feriado de intensa movimentação nos pavilhões do Riocentro

Há quem curta um banho de mar em uma sexta-feira, pós-feriado. Outros, uma ida ao cinema. Para uma multidão, a Bienal do Livro Rio. Celebrando 40 anos, o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país – agora patrimônio cultural – registrou mais um dia de intensa movimentação pelos pavilhões do Riocentro, no 8º dia de programação da Bienal das Narrativas.

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Nesta edição de novos formatos e programação intensa e diversa para todos os públicos, circularam pelos corredores do evento, nesta sexta-feira, 8 de setembro, nomes, como Ana Paulo Araújo, Babi Dewet, Luis Antônio Simas, Thalita Rebouças, Paula Scarpin e Flora Thomson-Deveaux (da Rádio Novelo Apresenta), Deive Leonardo, Vítor diCastro, Fábio Cruz (Fabão), além de Ana Beatriz Nogueira e, para os pequenos, a trupe do espetáculo Lona na Lua.

Um dos destaques da programação, no Sextou com Simas, o professor e escritor Luiz Antonio Simas recebeu, no Café Literário, no melhor estilo botequim carioca, o escritor e professor Luiz Rufino, a cozinheira e dona de bar Luiza Souza e o carnavalesco Leandro Vieira. No Palavra-Chave, nomes da nova geração de astrólogos e tarólogos que conquistou o público na internet, como Vítor DiCastro, Andre Mantovanni, Mdama Brona e Maína Mello. Já o Estação Plural foi palco para um papo com o influenciador digital de conteúdos religiosos, Deive Leonardo.

Confira a programação deste sábado, 9 de setembro:

11h – Palavra-Chave – MAIS QUE AUTOR

11h – Estação Plural – INTEGRANDO O MUNDO DIGITAL E FÍSICO COM ÁLBUM DE FIGURINHAS DA LULUCA

11h – Infantil – PALCO ANIMADO: IVAN ZIGG – LER É UM ESPETÁCULO

12h – Café Literário – DARIA UM LIVRO

13h – Palavra-Chave – BLAKE CROUNCH EM CONVERSA COM ALICE BRAGA

13h – Infantil – MESA DO AUTOR: MANOEL SOARES

14h – Infantil – MESA DO AUTOR: CAROLINA SANCHES

14h – Café Literário – INVENTAR FUTUROS

15h – Palavra-Chave – ENTRA NA RODA COM JENNA EVANS WELCH

15h – Infantil – PALCO ANIMADO: IVAN ZIGG – LEWR É UM ESPETÁCULO

15h – Estação Plural – PÁGINAS NA TELA, COM RODRIGO TEIXEIRA, ANA PAULA MAIA, MANUELA DIAS, MARJORIE ESTIANO, XICO SÁ E MEDIÇÃO DE CLÉLIA BESSA

16h – Café Literário – PÁGINAS NO PALCO, COM CLAUDIA ABREU & VIRGINIA WOOLF

16h – Infantil – MESA DO AUTOR: ALEXANDRE DE CASTRO GOMES

17h – Palavra-Chave – ESCREVER (COM) SEU AMOR

17h – Infantil – PALCO ANIMADO: NINA RIZZI & EDSON IKE

18h – Café Literário – MEDITAÇÃO: UMA PAUSA PARA O CUIDADO – HELENA GALANTE ENTREVISTA MONJA COEN ROSH

18h – Estação Plural – PÁGINAS NA TELA COM LUCAS PARAIZO, GEORGE MOURA, ROSA SVARTMAN E MEDIAÇÃO DE TATIANA SICILIANO

19h – Palavra-Chave – LIVROS & MÚSICA & FESTA

Guia da Bienal 2023: mapa, como chegar, o que levar e mais
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Autores de periferia celebram virada através da literatura e lançam livros na Bienal do Livro Rio

Ex-moradora de rua, influenciador literário, morador do Complexo do Alemão e atendente de lanchonete usam suas histórias para inspirar na Bienal

Quem hoje vê a trajetória do escritor Henrique Rodrigues, com 24 livros publicados, não imagina tudo o que passou. Nascido em uma família com poucos recursos, ele cresceu em Seropédica, na região metropolitana do Rio, enfrentando diversas dificuldades. Na juventude, conciliou os estudos com o trabalho no balcão de uma videolocadora e como atendente numa lanchonete, para ajudar à família, mas nunca desistiu dos seus sonhos e rascunhava desde então algumas linhas que se tornaram publicações de poesia, crônica, romance e obras para crianças e jovens.

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“Fui aluno de um Ciep e ganhei um concurso de frases em 1989. Ali tive o incentivo de uma professora e descobri que escrever era o que queria fazer da minha vida. Continuei trabalhando, mas não desisti de ser escritor”, lembra o autor, que é doutor em Letras e trabalha como gestor cultural na área da literatura. Henrique já teve um romance adotado em escolas de todo o país e traduzido na França e foi finalista do Prêmio Jabuti com “Rua do Escritor: crônicas sobre leitura. Este ano, ele lança “Áurea” na Bienal do Livro do Rio, que celebra 40 anos com uma programação intensa e que promete guardar lugar na memória afetiva das pessoas.

Até o próximo domingo, cerca de 600 mil pessoas devem passar pelos pavilhões do Riocentro, na Barra da Tijuca. São mais de 200 horas de programação e a participação de 380 autores, além de 300 editoras. Entre os presentes, o influenciador literário Adriel Bispo, de 16 anos, nascido e criado na periferia de Salvador, que criou o perfil no Instagram —@livrosdodrii —, para falar de livros e compartilhar suas leituras. Neste processo, sofreu um episódio de racismo nas redes sociais, o que o transformou em um escritor. Hoje, com 442 mil seguidores, ele está lançando seu primeiro livro, “Voando entre sonhos”, ressignificando o que que aconteceu e inspirando outros jovens por meio da literatura e de sua voz.

“Eu tinha um trato com a minha mãe que a cada livro que eu lia, ganhava um brinquedo. Foi assim que comecei a gostar de ler. Quando tinha 11 anos, li meu primeiro livro por espontânea vontade, que foi “O Pequeno Príncipe”. Escrevendo, eu posso atingir muitas pessoas e isso que me motiva. Minha vida mudou muito desde que comecei a escrever. Já fui em várias escolas e espero que esteja influenciando as crianças”, diz Adriel, que já está escrevendo seu segundo livro pela editora Record.

De moradora de rua à professora universitária com livro na Bienal

Clarice Fortunato é uma mulher negra, professora, pesquisadora, feminista e doutora em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina, que passou fome e viveu na rua. Suas histórias e dores são inspiração para o livro “Da vida nas ruas ao teto dos livros”, uma autobiografia, que virou romance pela editora Pallas e está sendo vendido na Bienal do Livro Rio.

“Eu sou de uma família de origem humilde. Meu pai morreu quando eu tinha 5 anos e minha mãe ficou cega. Passamos a morar na rua e a vida foi assim por quatro anos. Passamos fome, mas a fome que mais me doía era do conhecimento porque não ia para a escola. Aos treze anos, perdi minha mãe e fui morar na casa de uma família. Decidi contar a minha história porque queria discutir questões como os danos causados pelo racismo e machismo e as questões de desigualdade social”, conta Clarice.

Já o escritor e contador de histórias Otávio Júnior, morador do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, conta que o primeiro livro que teve acesso na vida estava no chão da favela. Ali ele se fez uma promessa de que as crianças na região teriam um contato diferente com a literatura. Pela terceira vez na Bienal o Livro Rio, ele distribui autógrafos e participa de atividades no Espaço Infantil.

“A literatura me ajudou bastante para que meus sonhos ganhassem corpo. Hoje faço uma retrospectiva e lembro de mim há 20 anos, um menino sonhador, que via na literatura uma grande possibilidade de mudança de chave na vida. Eu me preparei ao longo dos anos pra fazer a promoção de literatura nos complexos da Penha e Alemão e ganhei o apelido de Livreiro do Alemão”, conta Otávio Júnior, que é autor de 18 livros publicados como “Da minha janela”, de 2019, e “De passinho em passinho”, de 2021, ambos pela editora Companhia das Letras.

Pallas Editora volta à Bienal do Livro Rio após dez anos
Monica Ramalho
Cultura, Livros, Novidades

Pallas Editora volta à Bienal do Livro Rio após dez anos

Após dez anos sem participar da Bienal do Livro Rio, a Pallas Editora está de volta no stand P 17 do Pavilhão Verde, do Riocentro. Está dividindo o espaço com a Jandaíra, editora parceira, com autores coincidentes e de peso, como Conceição Evaristo, Lázaro Ramos e Eliana Alves Cruz, e assuntos afins.

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“Coisa boa é abrir as comemorações pelo meio século da Pallas, em 2024, participando agora do maior evento literário do país, que completa 40 anos”, diz a editora Cristina Fernandes Warth.

A Pallas veio para a Bienal com 14 autores e  ilustradores e cerca de 300 títulos combativos, para todas as idades. A maioria tem visitado o stand para autografar livros e dar um abraço na equipe da editora, que ainda preserva o jeito antigo e caloroso na recepção dos leitores e escritores.

Além dos supracitados Conceição, Eliana e Lázaro, a Pallas emplacou na programação oficial da 21ª edição do evento literário: Cidinha da Silva, Marcelo Moutinho, Luana Génot, Ondjaki, Janaína Tokitaka, Renato Noguera, Ynaê Lopes dos Santos, Rogério Athayde, Clara Zúñiga, Kiusam de Oliveira e Sonia Rosa.

“Nesses primeiros dias vendemos bastante os quatro livros de ficção da Conceição Evaristo. Dos infantis, o público levou para casa dois títulos da Sonia Rosa – ‘Antônia quer passear’ e ‘Capoeira’, que esgotou – e os três livros do Lázaro, principalmente o ‘Caderno de rimas do João’ e o ‘Caderno sem rimas da Maria'”,  conta a editora Mariana Warth.

“O desempenho da autobiografia “Assata”, da Pantera Negra Assata Shakur, foi outro título que surpreendeu”, completa Mariana, filha de Cristina e neta do fundador da Pallas, Antônio Fernandes.

Público lota Bienal do Livro Rio no feriado da Independência
Filmart
Cultura

Público lota Bienal do Livro Rio no feriado da Independência

Comemorando seus 40 anos, a Bienal do Livro Rio – agora patrimônio cultural, viveu mais um dia de intensa movimentação neste feriado da Independência, 7 de setembro. Hoje, circularam pelos pavilhões do Riocentro, nomes como Miriam Leitão, Ailton Krenak, Carla Madeira, Bia Bedran, Valter Hugo Mãe e Augusto Cury. Fácil encontrar famílias inteiras com mala a tiracolo aproveitando para as compras, ou carregado de botons e brindes das editoras – ou até pelos jardins, aproveitando momentos de leitura, entre uma ida e outra a algum estande.

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Além da mala abarrotada de livros, a professora Beatriz Santos Silva ainda carregava uma sacola plástica e uma mochila. Ela chegou numa van junto com a mãe, a irmã, a tia e duas amigas – todas com malas – vindas de Teresópolis, na Região Serrana. Com tempo cronometrado para a volta, às 17h, elas não perderam tempo nas compras e voltaram para casa disputando espaço no carro com as malas abarrotadas. “Como cada uma de nós tem uma preferência, nem dá para a gente trocar os livros depois. Eu gosto de biografias, minha irmã de fantasia e minha mãe de romances”, contou Beatriz.

Já as amigas Lara e Louise chegaram ao Riocentro às 9h para garantir uma senha – que só foi distribuída às 16h – para autógrafo da autora preferida, Elayne Baeta, de ‘O amor não é óbvio’. “Queríamos muito conhecê-la e ter nossos livros autografados, então valeu o tempo de espera”, disseram. Na Bienal das Narrativas, Baeta participou da sessão “Clichê sim, com orgulho”, no Palavra-Chave.

Rei e rainhas dos botons – Trabalhando pela primeira vez no maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país, Erick estava com 4 bottons no crachá da Companhia das Letras, que vai levar para sua coleção. “Eu sou um cara que gosta dos adereços, e como é um evento bem alegre, aproveito. Mas as pessoas olham e sempre querem. Tenho mais de 100 em casa”, revela o moço.

Amanda e a filha saíram da Intrínseca felizes, com dois botons, cada uma. Elas estavam à caça do adereço – perguntando em todos os estandes. “Muitos, a gente compra, muitos a gente ganha, mas tem que perguntar, porque nessa a gente acaba ganhando brinde e levando para casa uma lembrança muito especial da Bienal do Livro”, contou.

Onde comer na Bienal: diversidade de preço para todos os gostos

De hambúrgueres artesanais, a sanduíches de costela, passando pelas massas ou pelo churrasco com pão de alho, e ainda comida árabe ou japonesa, sem esquecer de opções veganas ou vegetarianas, este ano, a Bienal do Livro Rio os jardins do Riocentro estão com mais de 100 opções de alimentação, incluindo restaurantes como: HNT, Billy The Grill, TT Burger, Di Blasi, Porto do Sabor, Oakberry, Cafeteria 3 Corações, O Burguês, BOB´S, Lemax Burger, Rei do Mate e Ravi’s.

A expectativa é de que aproximadamente 600 mil pessoas circulem nos dez dias de festival – que acaba neste domingo, 10 de setembro, e conta com tradução em libras, transmissão simultânea online e nos telões nos jardins do Riocentro.

Confira os destaques desta sexta-feira, 8 de setembro, pós feriado de Independência

10h – Infantil – MESA DO AUTOR – MARCOS CAJÉ

11h – Palavra-Chave – COM OUTROS OLHOS, com Thalita Rebouças

11h – Infantil – PALCO ANIMADO – LONA NA LUA APRESENTA DOM QUIXOTE

12h – Café Literário – NA RUA A GENTE SE ENCONTRA

12h – Infantil – MESA DO AUTOR – STELLA MARIS REZENDE

13h – Palavra-Chave – FANFICS: DA INSPIRAÇÃO À PUBLICAÇÃO

13h – Infantil – PALCO ANIMADO – LONA NA LUA APRESENTA DOM QUIXOTE

14h – Infantil – MESA DO AUTOR – KIUSAM DE OLIVEIRA

14h – Café Literário – RÁDIO NOVELO E A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS

14h – Estação Plural – CONVERSA COM DEIVE LEONARDO

15h – Palavra-Chave – NAS ESTRELAS E NAS CARTAS

15h – Infantil – PALCO ANIMADO – LONA NA LUA APRESENTA DOM QUIXOTE

16h – Café Literário – QUEM TEM MEDO DE VOCÊ, IA?

16h – Infantil – MESA DO AUTOR – ANDREA TAUBMAN

17h – Infantil – PALCO ANIMADO – LONA NA LUA APRESENTA DOM QUIXOTE

17h – Palavra-Chave – PLAY9 EM: COMO ESCOLHEMOS CONTAR HISTÓRIAS?

18h – Café Literário – SEXTOU COM SIMAS

19h – Palavra-Chave – CONVERSA ENTRE GERAÇÕES

Fazer, escrever, fantasias: 8 livros sobre sexo na Bienal do Livro Rio
Livros, Novidades

Fazer, escrever, fantasias: 8 livros sobre sexo na Bienal do Livro Rio

Algumas histórias nos ajudam a liberar a imaginação e a apimentar as relações. Certas conversas, inclusive, permitem abrir o jogo a respeito do que gostamos e queremos fazer. Nos livros hot, entre desafios da vida de solteira, memórias e informações sobre saúde e prevenção, mulheres falam cada vez mais sobre sexo e prazer sem a menor vergonha. Para celebrar o dia do Sexo, a Bienal do Livro Rio indica 8 títulos que estão à venda no Riocentro até o próximo domingo, dia 10 de setembro:

1. “Da dor ao prazer” (Editora Agir), de Márcia Oliveira
A proposta do livro é quebrar o silêncio sobre a sexualidade feminina e construir uma sexualidade saudável em uma sociedade onde o sexo é muitas vezes estigmatizado. O livro tem como objetivo explorar a jornada da superação da dor sexual feminina até alcançar o prazer, celebrando o orgasmo como uma manifestação natural e autêntica do corpo humano.

2. “Sexo na vitrine” (Editora Record), de Regina Navarro Lins
Quem tem medo de falar sobre sexo? O que é tabu? Existe uma maneira correta para se tratar do assunto? A autora best-seller e psicanalista mostra o caminho das pedras neste livro, partindo do momento em que o sistema patriarcal foi estabelecido e dos desdobramentos socioculturais vistos até hoje. A autora dá continuidade ao seu projeto literário de mapear as tendências que se desenhavam e se concretizaram em torno do amor e do sexo, os dois grandes temas de sua especialidade.

3. “A arte de gozar” (Editora Record), de Mirian Goldenberg
Inspirada na célebre frase de Simone de Beauvoir em O segundo sexo, “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”, a especialista em estudos de gênero e envelhecimento, propõe uma nova formulação: “Nenhuma mulher nasce livre: torna-se livre!” A partir do desejo de compartilhar as lições que aprendeu com grandes mulheres, entre tantas, Simone de Beauvoir e Leila Diniz, Mirian escreve sobre amor, sexo, tesão, (in)fidelidade, intimidade, amizade, casamento, borogodó, corpo, envelhecimento e, sobretudo, liberdade. Para escrever o título, a autora entrevistou mais de 5 mil mulheres e homens.

4. “Sexo segundo Maïa” (Oficina Raquel), de Maïa Mazaurette
A jornalista francesa faz jus ao título de sexpert, que adquiriu escrevendo crônicas sobre sexo e tudo mais que se relaciona a esta que é a substância literária primordial da autora. Na coluna que mantém no prestigiado jornal francês Le Monde desde 2015, Mazaurette frequenta constantemente a lista dos espaços mais comentados pelos leitores, causando frisson. Em textos espirituosos e cheios de referências, Mazaurette dá dicas, apresenta novidades, explica detalhes corpóreos e culturais ligados ao sexo, além de desvendar tabus e dissecar modas e preferências em torno do tema. Uma seleção desses textos virou livro e chega ao Brasil pela editora Oficina Raquel, em tradução do francês por Thereza Christina Rocque da Motta, marcando a estreia de Mazaurette no país.

5. “O lado bom de ser traída” (Harlequin), de Sue Hecker
Bárbara é bonita, jovem, profissionalmente bem-sucedida e apaixonada por Caio, seu noivo. A vida de Bárbara é completa e plena, mas tudo muda no dia em que vê uma foto de Caio ao lado de uma mulher que também se intitula sua noiva. Em um piscar de olhos, o mundo de Bárbara desmorona. Decidida a não se entregar à derrota, ela resolve dar a volta por cima. Renova o visual e começa a adotar posturas mais positivas para afastar de vez a depressão. Durante esse processo, o destino coloca em seu caminho Marco, um juiz extremamente sexy. Basta um olhar para ambos serem tomados por uma tensão sexual alucinante. Resta saber se, de fato, Bárbara mudou o suficiente para se entregar sem amarras.

6. “Senta que nem moça – um guia descomplicado sobre sexualidade e prazer” (Companhia Editora Nacional), de Marcela McGowan
A ginecologista, obstetra e ex-Big Brother propõe uma espécie de bate-papo acolhedor e informativo sobre sexualidade e prazer. Abordando desde reflexões acerca de conceitos sociais opressores como virgindade e padrões estéticos até temas mais técnicos como os detalhes da anatomia das pessoas com vulva e o que acontece fisiologicamente com nosso corpo quando está diante de um estímulo sexual, a autora tem como objetivo criar um canal de autoconhecimento e de aprendizado, em linguagem acessível e totalmente livre de julgamentos.

7. “Eros – A redenção do milionário” (Fruto Proibido), Maeve Sahad
Eros é um bilionário que não se preocupa com nada além do seu poder, conhecido por muitas coisas, menos como um bom partido para se casar. Isso porque os seus relacionamentos têm prazo de validade: uma noite. Seria ele a reencarnação de Eros, o deus do amor? A autora desta ficção erótica está entre os mais vendidos no ranking da Amazon Kindle e a editora é especializada na temática.

8. “Exposed” (Afeto Editorial), de Roberta de Souza
O título, que está sendo lançado na Bienal do Livro Rio, narra a história de um casal que viu o seu conteúdo íntimo vazar na Internet. A influenciadora Cassiana Costa e o seu marido, Tulio, mantêm um estilo de vida autêntico e liberal. Fazendo dos seus muitos limões uma grande limonada, o casal conta sua verdadeira história, aquela que o mundo preferiu ignorar para julgar, achincalhar e jogar na lama apenas o nome da mulher.