A prova do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio é a maior porta de entrada dos estudantes para o ensino superior público e privado do país, e será aplicada nos dias 5 e 12 de novembro. A partir de agora, os alunos que buscam alcançar o sonho acadêmico começam a reforçar a rotina de estudos para acertar a maioria das questões.
Acontece que, no ENEM, devido ao sistema de Teoria de Resposta ao Item (TRI), o que determina a pontuação não é a quantidade de acertos, mas sim quais questões o aluno acertou.
“Para garantir 700 pontos ou mais na nota do Enem, o estudante deve esquecer a quantidade de questões corretas e focar em garantir a coerência pedagógica nos seus acertos”, afirma Marizane Piergentille, diretora de educação das unidades do ABCDM e do Litoral do Colégio Adventista. “Isto é, demonstrar que realmente sabe responder sobre o conteúdo cobrado na pergunta. Demonstrar essa coerência significa acertar não apenas as questões fáceis e médias, mas também as difíceis”.
Para o TRI, o participante que acerta muitas questões difíceis e erra a maioria das médias e básicas é incoerente, o que acaba ocasionando a nota mais baixa. “Durante os aulões oferecidos para os nossos alunos, os professores ensinam os participantes a provar que estão preparados mostrando a coerência pedagógica, ou seja, sabendo como as provas do Enem são montadas e entendendo quais perguntas devem ser respondidas primeiro, pois o sistema TRI não dá chance para quem opta pelo chute”, aconselha Marizane.
A primeira etapa é estudar a elaboração das provas objetivas. O exame é composto por 45 questões divididas em quatro áreas já conhecidas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias. Em cada uma delas são feitas 25% de questões de grau fácil, 50% de questões de grau e 25% de questões de grau difícil.
A segunda e mais importante etapa, é treinar para reconhecer com facilidade essas respectivas questões durante a prova, pois cada tipo de grau cobra uma determinada habilidade. “As questões fáceis demandam habilidades aprendidas durante o ensino fundamental I, como descrever, identificar e reconhecer. São perguntas que possuem a resposta no próprio enunciado. As questões médias implicam habilidades aprendidas no ensino fundamental II como interpretação, associação e comparação. Aqui é necessário ter um conhecimento prévio sobre o tema. Já as questões difíceis exigem habilidades aprendidas no ensino médio como análise e raciocínio aprimorado, por exemplo”, finaliza.
Atualmente, com tantos selfies, podemos aproveitar a qualidade das câmeras dos celulares e dos recursos da máquina fotográfica para melhorar as suas fotos de uma maneira divertida. O professor Jomar Villanova, especialista em Fundamentos do Ensino das Artes e professor da área de Linguagens Cultural e Corporal do Centro Universitário Internacional Uninter, preparou algumas dicas para estimular a sua criatividade e aprimorar a qualidade das imagens. A realização destes exercícios práticos pode ser tanto para profissionais, como para iniciantes ou simplesmente, para quem gosta de fotografia e deseja tirar fotos mais bonitas.
1) Composição – O primeiro exercício fotográfico selecionado é chamado de 100 passos: escolha um local para começar a fotografar, pode ser um local público, como uma praça ou parque próximos da sua casa. Com a sua câmera preparada, caminhe 100 passos em qualquer direção, pare observe o local e tire 20 fotos do ambiente ao seu redor, aproveite para explorar o que encontrar nele. Perceba nestas fotos detalhes que poderia não ter percebido – pessoas passando, carros, enfim, os elementos da cena. Após dê mais 100 passos e tire mais 20 fotos com o mesmo objetivo.
2) Iluminação – Como é importante ter domínio da luz na fotografia, escolha um objeto simples, coloque uma luminária de mesa e tire fotos mudando a posição da iluminação neste objeto, não é necessário ter uma iluminação de estúdio ou vários flashes de foto. Então, você terá o mesmo cenário, mas com iluminações diferentes, perceba como a direção da luz pode afetar os resultados fotográficos. Exercite para que possa ter domínio do efeito desejado.
3) Enquadramento – Caso não utilize tripé tente encostar o aparelho em algum local fixo para não movimentar a câmera, se estiver segurando o celular manualmente, no momento que for dar o click e tirar a foto, prenda a respiração para que o movimento do seu corpo não mude a posição enquadrada.
4) Qualidade – Outro exercício muito bom é limitar a quantidade de fotos tiradas, a intenção é prezar mais pela qualidade do que na quantidade, já que as câmeras digitais possibilitam tirar inúmeras fotos. Antigamente o filme se esgotava com 36 poses, então a proposta pode ser tirar somente 36 fotos, na qual você ainda irá selecionar as que ficaram melhores, para analisar a qualidade da fotográfica.
5) Inspiração – Entre os vários fotógrafos, há alguém que te inspire? Então escolha algum de sua preferência, selecione algumas das suas imagens e tente recriá-las, verifique os elementos fotografados como a composição, o enquadramento, a iluminação, as diferentes poses, o movimento, além do desenvolvimento do olhar, auxilia na compreensão da técnica utilizada.
6) Possibilidades da câmera – A profundidade de campo é determinada pela distância entre a câmera e o objeto e para exercitar vamos utilizar um tabuleiro de xadrez, onde deve posicionar as peças alinhadas com as linhas do tabuleiro, como enfileiradas, assim foque nas peças da primeira fileira, utilize o recurso do zoom e faça anotações da abertura, depois da segunda fileira, este será um exercício para poder estudar as possibilidades da sua câmera.
7) Efeito visual – Fotografe o mesmo local em diferentes horas do dia, podendo ser ao amanhecer e ao final do dia, o principal é perceber a luz na imagem e como ela interfere na sua fotografia, as mudanças de sombra, dos diferentes ângulos de iluminação, assim você poderá escolher o efeito visual.
“Desafie-se e crie uma rotina de fotografar diariamente. Isso irá auxiliar no domínio da técnica. Una a teoria com a prática, aproveite e se divirta fotografando. Além de treinar o seu olhar fotográfico, irá perceber uma grande melhora na qualidade das suas fotos, podendo desenvolver até o seu próprio estilo”, afirma Villanova. Então, bora fotografar!
É, hoje eu faço 25 anos. Como eu gosto de falar, mais 25 anos e eu tenho 50. Mas, nesse tempo, que parece que passou rápido, mas nem tanto, aprendi algumas coisinhas. Algumas mais sérias que outras e, por isso, resolvi compartilhar com vocês.
Se você é mais novo, provavelmente vai duvidar de algumas coisas. Se você é mais velho, é provável que você veja que também posso estar equivocado. No entanto, essa é a graça da vida, certo?
Vamos para as lições:
Morar sozinho é difícil. Parece que vai ser um mar de rosas todos os dias e que a gente vai ter uma geladeira cheia de chocolate. A realidade é outra e tem dias que a gente só quer deitar, dormir e sumir de todas as responsabilidades.
Seus pais não são seus inimigos. Eles são seres humanos que também erraram tentando acertar. E, talvez, você perceba que seus jeitos, costumes e personalidades são totalmente diferentes, mas que vocês ainda sim, vão encontrar uma forma de se amar – cada qual na sua linguagem.
Relacionamentos são complicados e dependem muito mais de uma escolha do que de sentimentos fortes e loucos, como fizeram a gente pensar nos livros.
Julgue menos as pessoas. Cada um lida uma batalha interna que a gente não conhece e cada pessoa se compensa de uma forma diferente. Tenha empatia.
Seus amigos estarão com você, mas vocês não conseguirão estar juntos todo o tempo do mundo. Por isso, aproveite ao máximo os momentos de companhia e descontração.
Muita coisa vai dar errado. As pessoas vão te testar, te julgar, te tirar do sério. E está tudo bem, faz parte da vida.
Cuide da sua alimentação e faça exercícios físicos. Mesmo que você não goste, assim como eu, seu corpo vai sentir o peso do tempo e vai mudar aos 25 anos. Cuide bem da sua saúde.
Não abra mão das suas diversões. Coma fritura, beba e aproveite a vida. Tudo precisa ter um equilíbrio.
O dia seguinte após uma bebedeira com os amigos vai ser mais pesado. Você não vai estar tão “pronto pra outra” aos 25 anos como estava aos 18 anos.
A menos que você seja uma pessoa noturna, você vai sentir sono mais cedo e não vai aguentar tanto tempo nas baladas.
Sua casa é seu templo. Você vai se ver atravessando distâncias enormes só para dormir no conforto da sua cama.
Família a gente escolhe. Escolha bem quem são as pessoas que estarão ao seu lado nas trincheiras da vida e não dê tanta importância para aquela tia chata que só sabe te menosprezar.
Às vezes, precisaremos nos afastar de pessoas que amamos para ir atrás dos nossos objetivos.
Dialogue. Converse, exponha todos os seus sentimentos, fale o que você está sentindo. Diga que amou a saída dos seus amigos, diga que não gostou tanto da forma como te trataram. Fale!
Você vai perder pessoas. E está tudo bem. Alguns ciclos precisam encerrar para que outros possam começar.
Não se apegue tanto ao “trabalhe com o que você ama”. Aos 25 anos, você vai entender que precisa ter uma afinidade com seu trabalho, mas não precisa amar. Ele é uma parte da sua vida e não define quem você é.
Faça um planejamento financeiro e poupe dinheiro para o futuro próximo e para o futuro distante. Na vida adulta, acontecem muitas emergências e precisamos estar preparados.
Seus amigos vão se casar, ter filhos… E outros ainda estarão vivendo a fase adolescente da vida. Acostume-se a ter os dois tipos de pessoa por perto.
Adote um pet. Eles estarão do seu lado na alegria e na tristeza e enchem nosso coração de amor.
Aprenda a não ter nojo da comida molhada no ralo da pia. Você vai ter que colocar a mão nela todos os dias. Aprenda a trocar um chuveiro quando a resistência queimar (tem vídeo no Youtube).
Faça terapia e análise, e também cuide de sua espiritualidade. Todos os perrengues ficam mais fáceis quando a gente está bem com nós mesmos.
Vão partir seu coração e vai doer tanto quanto você tinha 15 anos. Mas, aos 25 anos, você vai ter que continuar seguindo com a vida, mesmo com o coração partido, então, aprenda a curar e a acolher você mesmo.
Você vai ter que engolir muito sapo. De chefe, de cliente, de amigos. Faz parte.
Não deixe que definam quem você é, mas não se torne uma pessoa fechada para mudanças. Aprenda com os outros e leve toda crítica de forma construtiva, mesmo que a intenção da pessoa não seja essa.
Você vai encontrar muita gente má e que quer passar a perna em você. Saiba ser firme e também a defender os seus próprios interesses.
E aí, qual dessas você já aprendeu e quantos anos você tem? Me conta nos comentários se tiver mais alguma coisa a acrescentar! 🙂
Você sabia que cerca de 44% da população brasileira não lê? A média, segundo pesquisa divulgada na 4ª edição dos “Retratos da Leitura no Brasil”, é de 2,43 livros por ano. Para leitores vorazes, esse número parece uma afronta. Mas vamos lembrar que vivemos em um país de muitas desigualdades e que são muitos os fatores que contribuem para essa realidade.
Entre eles, a desigualdade social, o analfabetismo, a falta de estrutura familiar e inclusive o sistema educacional contribuem para uma falta do hábito de ler. Se já existe esse hábito na família, a chance de perdurar pelas gerações é sempre maior. Para conquistar o hábito, aí é preciso uma dose extra de vontade e algumas mudanças de comportamento, entre elas, ter dedicação para adquirir uma nova forma de ver o mundo.
Escolher um tema que ame muito pode tornar essa tarefa menos enfadonha e até acelerar o processo, segundo AT Sergio, escritor romancista que sempre teve uma predileção pelo Terror. Ele dá, aqui, três dicas para quem já gosta do gênero e quer mergulhar de uma vez por todas no mundo da literatura de terror/ficção/suspense;
Ambientação
O escritor passou para a história situações de tensão e medo e uma boa ambientação no ato da leitura ajuda a submergir nas páginas, entrando nas cenas com a mente e com o coração. Meia luz e um som instrumental ao fundo podem fazer mágica no cenário de leitura, nos fazendo entrar firmes na história.
Diferentes estilos
Não se prenda a um estilo de escrita apenas. Diversifique. Alguns autores, me incluo nessa lista, gostam de variar a forma de escrever, principalmente em histórias curtas. Então, se não foi possível encaixar a forma à sua expectativa, leia outros textos, do mesmo ou de outro autor. Certamente você encontrará algo do que não será possível se desvencilhar, indo até o final da obra, roendo as unhas, torcendo, ou não, pelos protagonistas.
Fuja dos clássicos
Se você não tem o hábito de ler terror/ficção/suspense, não comece pelos clássicos. Esses foram escritos em uma época diferente, onde a escrita precisava de um formalismo exacerbado, dificultando a leitura e o entendimento. Claro que você pode iniciar por uma obra de Poe e Lovecraft, mas temos autores atuais com estilos muito dinâmicos e diretos, mantendo a atenção do leitor e a voracidade com que viramos as páginas em busca do final do livro.
Quando lemos, deixamos nossas mentes divagando em mundos além do que entendemos como realidade. E é nesse exercício viajante que nosso cérebro se mantém ativo e ávido por aprender e apreender informações e histórias. Nossa criatividade, imaginação e capacidade de raciocínio agradecem!
Dia 25 de Julho é comemorado o Dia do Escritor, data instituída em 1960 pelo então presidente da União Brasileira de Escritores, João Peregrino Júnior, e pelo seu vice-presidente, o célebre escritor Jorge Amado.
A data surgiu após a realização do I Festival do Escritor Brasileiro, iniciativa da UBE. O grande sucesso do evento foi primordial para que, por intermédio de um decreto governamental, a data fosse instituída com a finalidade de celebrar a importância do profissional das letras.
Poesias, romances, infantis, biografias, técnicos, livros de negócios e obras de não ficção… são diversas as categorias de livros para seguir como autor. Porém, uma carreira de escritor pode significar mais do que apenas escrever livros. Você pode se tornar um jornalista, tradutor, blogueiro, redator profissional de livros, roteirista – vários nichos de mercado precisam de escritores.
Então, se você quer seguir essa carreira, por onde começar? Sugiro algumas orientações para você começar bem:
• Leia o maior número de livros possíveis. Sua escrita só cresce ao longo do tempo se você ler, ler e ler.
• Defina quais são seus objetivos como escritor. Você quer escrever livros? Você deseja criar um blog e publicar artigos para compartilhar seu conhecimento e experiências com seus clientes? Você busca ajudar outras pessoas na escrita de seus textos?
• Participe de grupos de escritores e oficinas literárias, assim como faça cursos de redação, escrita criativa, storytelling. Tudo isso ajuda muito a melhorar a técnica e a qualidade de sua escrita.
• Crie o hábito de escrever todos os dias. Não importa, se no início, você tenha apenas 15 ou 30 minutos diariamente para dedicar à escrita.
• Comece escrevendo sobre assuntos que você goste e tenha familiaridade. É muito mais fácil criar o hábito diário de escrever quando tratamos daquilo que entendemos
• Não espere para se chamar ou ser chamado de escritor. Você não precisa ter um livro publicado para ser escritor. Você é escritor se está escrevendo – trabalhando nisso, aprendendo, progredindo. Não importa se você é iniciante.
• Não desista. Você encontrará pedras no caminho. Há dias, por exemplo, em que você sentará e produzirá pouco. É normal e acontece inclusive com escritores experientes. Sente-se na cadeira todos os dias e escreva as palavras na página. Nem todas serão perfeitas, mas escrever é a única maneira de melhorar. O importante é que você esteja determinado a escrever e coloque a escrita no centro de prioridades de sua vida.
• Estude, pesquise, trabalhe duro, aceite feedbacks e contribuições de leitores e outros escritores mais experientes e editores de livros, jornais e revistas.
• Coloque no ar o seu site de escritor com um blogue integrado dentro dele. Disponibilize lá informações sobre sua trajetória, textos, resenhas de livros que recomenda, os eventos que irá participar e todo tipo de informação que achar relevante. Convide as pessoas para acessarem, lerem seus textos e deixar comentários.
• Faça networking. Conheça pessoas da sua comunidade, se envolva, construa relacionamentos com seus leitores. Apresente-se e conheça escritores que você admira, buscando aprender com a experiência deles. Ganhar experiência não é apenas escrever; é sobre construir relacionamentos. Quanto mais pessoas você conhece, mais oportunidades surgirão no seu caminho.
Maior cidade da província de Quebec, Montreal se mostra cada vez mais aberta para o turismo, com diversas opções de passeios multiculturais que a destacam entre diversos destinos. Com isso em mente, iremos apresentar para você um especial em 5 posts, com um roteiro adaptado para que aproveite ao máximo. Abaixo, a primeira parte desta série de dicas. Após o texto, linkamos o caminho para o seu segundo dia em Montreal, e assim sucessivamente.
Maior festival de jazz do mundo, o Festival Internacional de Jazz de Montreal detém tal recorde, reconhecido pelo Guinness World Records desde 2004. Foto: Sebastião Rinaldi
Quando os italianos fizeram o mapa de Montreal (à época, batizada como Ville Marie), acabaram adaptando a grafia do ponto mais alto da cidade – o Mont Royal (como ainda é conhecido) – para Monte Reale. Dito repetidamente, o termo gerou um segundo (e atual) batismo para a cidade de origem francesa, que não é a capital da província de Quebec, mas é de longe uma das cidades mais culturalmente ativas do país. Não à toa, seu Festival de Jazz é uma credencial para qualquer artista que se apresente. Aliás, a música permeia suas ruas: além de ser a terra natal de Leonardo Cohen, foi onde John Lennon e Yoko Ono escreveram “Give Peace a Chance” há exatos 50 anos. Fizemos um guia para desfrutar do destino em cinco dias, mas nada impede que acidentes de percurso tornem a experiência mais especial. Pode acontecer, particularmente no verão, com termômetros na casa dos 35 graus.
Para dar início, o centro antigo – Old Downtown – mescla turismo e história em uma boa medida. Um tour guiado com duração de duas horas percorre locais tradicionais, como o Marché Bonsecours (mercado municipal), em frente ao porto antigo e ao rio São Lourenço (Saint Laurent) e ao lado da Chapelle Notre-Dame-de-Bons-Secours. Por ter uma arquitetura inspirada na inglesa e na francesa, muitos filmes são rodados nesse trecho, devido à versatilidade de suas ruas, como é o caso de alguns longas da saga X-Men e “O curioso caso de Benjamin Button”.
Posicionada quase na entrada do banco, uma estátua de uma mulher francesa, com um poodle no colo, tira um sarro da instituição tipicamente britânica. Foto: Sebastião Rinaldi
Um passeio pelo porto antigo, que depois de desativado deu origem a um circuito comercial, permite entender quão inclusiva pode ser a cidade: muitos imigrantes e de diversas etnias compartilham o espaço com os “locais”, seja nos piqueniques sobre o gramado, seja nos estandes de food truck a perder de vista. Mais à frente, La Grande Roue de Montréal – uma grande roda-gigante com vista privilegiada – vale o esforço, mesmo para quem tem medo de altura. Mas é bom avaliar no orçamento: o precinho é salgado (25 dólares canadenses).
A rua Saint Laurent, que divide a cidade em duas (ala leste, mais francesa, e ala oeste, mais inglesa), e a rua Saint Paul, com inúmeras galerias de arte e comércio, cortam o centro velho. O tour pode ser encerrado na Place D’arms, onde fica a Notre-Dame Basilica e o Bank of Montreal. Em frente à primeira, há uma estátua de um inglês, fazendo uma cara de chacota e segurando um pug. Posicionada quase na entrada do banco, uma estátua de uma mulher francesa, com um poodle no colo, tira um sarro da instituição tipicamente britânica.
Fundada pelo jogador de hóquei canadense de mesmo nome, a rede de cafés Tim Hortons é ideal para “reabastecer” entre um passeio e outro. Foto: Sebastião Rinaldi
No entanto, os cachorros se entreolham, como se quisessem brincar. Nada mais é do que uma metáfora para explicar a herança dos dois colonizadores europeus, por vezes, contrastantes na cidade norte-americana.
O itinerário se encerra na cidade subterrânea, com até 32 quilômetros de extensão (criado para o inverno rigoroso de até 40 graus negativos), onde em determinado trecho nos deparamos com um pedaço do Muro de Berlim em exposição, concedido pela Alemanha ao País. Após essa volta, um café no Tim Hortons (rede local com unidade espalhadas por todos os cantos), acompanhado por um donut ou um bagel, cai bem.
Foi-se o tempo em que o aprendizado de um idioma era vertical, com o aluno refém do esquema “livro, caderno de exercícios, CD e tutorias online”. Atualmente, há uma grande quantidade de aplicativos que não apenas facilitam o contato com a língua, mas também promovem experiências completas de imersão. No entanto, é preciso tomar cuidado para não se deixar distrair em meio à ampla oferta encontrada nas lojas de apps. Fizemos uma lista de plataformas práticas e gratuitas que podem te ajudar a praticar individualmente, a exemplo do mote do movimento punk londrino que defende o “do it yourself”.
O aplicativoBBC Learning English propõe uma maneira bem eficiente de colocar o inglês para andar. Além de ser dividida nas modalidades Business English, Everyday English, Grammar, Learn with the News, Pronunciation e Vocabulary, a ferramenta oferece um olhar bem atento para assuntos contemporâneos e notícias. Um dia após o falecimento de Stan Lee, o âncora Neil – astro dos podcasts e áudios – debateu as principais manchetes mundiais sobre o tema, com ênfase em vocabulário.
Para quem busca algo mais direcionado ao trabalho, oEnglish At Work – também uma produção da BBC – traz uma minissérie com 66 episódios. A produção, com vídeos de aproximadamente quatro minutos, narra a trajetória de Anna, uma jovem analista de vendas, na Tip Top Trading, uma empresa que fabrica frutas de plástico. Personagens como Paul, Tom e Denise deixam o aprendizado de Business English ainda mais leve.
O British Council oferece diversas frentes de contato com a cultura britânica. OGreat Videos traz reportagens curtinhas com temas plurais – línguas, criatividade, sustentabilidade, inovação, conhecimento, música, literatura, esportes e compras – com um abordagem bem informativa. No episódio sobre empreendedorismo, o repórter entrevista Richard Branson, criador do “império” Virgin, cuja opinião sobre os atributos de uma pessoa de negócios merece uma atenção especial. De acordo com o executivo, delegar, enxergar gaps no mercado e trabalhar com profissionais mais competentes são alguns dos ingredientes.
Na mesma série, o Podcasts British Council conta com a opção de legendas simultâneas em inglês, indicado para quem não é tão familiarizado com o sotaque “da rainha”. Assuntos mais urgentes, como a diversidade no ambiente de trabalho, são debatidos de forma noticiosa e breve (cada áudio tem cerca de quatro minutos). O site da entidade, por si só, é uma eficaz ferramenta para consulta de gramática, vocabulário e aplicações mais cotidianas do idioma.
E como o vocabulário pode ser um calcanhar de Aquiles, soluções como o Dictionary.com sugerem sinônimos de palavras empregadas na mesma língua. Contando com o repertório de renomadas publicações, como Thesaurus e Reference.com, a ferramenta disponibiliza, logo ao lado das definições dos vocábulos buscados, suas possíveis aplicações em frases cotidianas, bem como gravações de áudio que garantem a exatidão da pronúncia de seus respectivos termos. Há sempre uma “palavra do dia”, obviamente pouco usual, e artigos sobre pautas caras a quem estuda o idioma.
Pensando em quem gosta de aprender de forma mais lúdica, o Lyrics Training permite que os estudantes desenvolvam suas habilidades em seis idiomas diferentes (inglês, espanhol, português, francês, italiano e alemão) por meio da música. As quatro modalidades disponíveis – beginner, intermediate, advanced e expert – tornam o app mais democrático, o que também pode ser dito sobre a seleção de artistas – de nomes bem populares, como Ed Sheeran, Ariana Grande, Fifth Harmony e Jessie J, a bandas de rock, como Offspring, Kreator e Imagine Dragons. Karaokê e múltipla escolha são as duas propostas oferecidas pelo aplicativo.
Conciliar estudos com uma rotina corrida não é uma tarefa fácil. O6 Minute Englishdisponibiliza áudios curtos, com até seis minutos, para debater política, economia, ciência, tecnologia, comportamento, cultura e outros temas interdisciplinares. Um âncora divide o estúdio com convidados para discutir assuntos universais, como a interferência dos pais na educação das crianças, equidade de renda, felicidade e seus fatores, só para citar alguns. Quem pesquisar o termo “Brazilian” vai encontrar podcasts sobre nossa cultura, culinária e economia, todos apresentados por Grace, uma brasileira que retrata com propriedade – e em inglês, é claro – as nossas peculiaridades.
Agora, só falta escolher o aplicativo que tem mais a ver contigo e ir de cabeça.
As tão esperadas férias escolares chegaram e, para entrar na diversão junto com as crianças, o Shopping Center Norte preparou atividades que irão proporcionar momentos de muita diversão para toda a família. Trata-se das “Férias em Família“, um evento com diversas ações gratuitas, destinadas às crianças de todas as idades, cuja proposta é fazer os pequenos gastarem suas energias nesse período de muita agitação. A ação será realizada de 29 de junho a 29 de julho, das 12h às 21h, na praça de eventos do empreendimento.
As atividades serão divididas em ambientes diferentes: “brinquedos”, que contará com slackline, escorregador, cama elástica, cama de gato e túnel com obstáculo; “games”, um espaço composto por consoles de Xbox para as crianças se divertirem com jogos de esportes e aventuras; “oficina”, para os pequenos aprenderem a produzir jogos e brinquedos com produtos sustentáveis; “espaço foto”, para registrar o momento de diversão em família; e o “espaço baby”, onde pequeninos de até 2 anos poderão brincar com os pais.
“É com grande satisfação que damos início a mais uma jornada de férias no Shopping Center Norte. Sabemos o quanto essa data é aguardada pelas crianças e por isso preparamos diversas atividades que irão divertir não apenas os pequenos, mas toda a família. Tudo foi pensado e desenvolvido em linha com a nossa nova campanha institucional, We Are Family, que reforça o conceito de ‘Shopping da Família’. Temos certeza de que será uma agradável experiência para todos os nossos clientes”, diz Carla Sabato, gerente de marketing do Shopping Center Norte.
Serviço:
O que: “Férias em Família”
Quando: De 29 de junho a 29 de julho de 2018
Horário: Das 12h às 21h
Onde: Praça de Eventos do Shopping Center Norte
Endereço: Shopping Center Norte – Travessa Casalbuono, 120 – Vila Guilherme – São Paulo/SP
Há muitos manuais de escrita espalhados pelas livrarias que prometem ajudar os aspirantes a escritores a aprimorarem suas habilidades mas, muitos deles, são repletos de regras e fórmulas que pouco ajudam quem está começando. Esses 3 livros te ajudarão de forma verdadeira e inspiradora a tirar da cabeça suas histórias e colocá-las, enfim, no papel.
Sobre Escrita – Stephen King
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Nesse livro, o leitor pode entrar na cabeça do autor e entender o processo de criação de seus livros. A obra é separada em “Currículo” parte na qual ele apresenta sua história de vida e todos os acontecimentos que o levaram a ser o escritor que é – desde sua infância e suas inúmeras histórias que enviava à revistas, até a publicação de livros bem sucedidos como “Carrie, a estranha”. Essa primeira parte leva o leitor a conhecer as inspirações e motivações de King, por meio das peculiaridades e interesses do autor que conta, inclusive, sobre seu problema com álcool e o acidente que quase o matou em 1999.
A segunda e terceira parte, “Caixa de ferramentas” e “Sobre Escrita”, trazem um compilado de dicas e sugestões aos aspirantes a escritores, mostrando as ferramentas necessárias para aprimorar a escrita. De maneira muito inspiradora e sem ditar regras absolutas, King traça os caminhos para produzir uma boa obra, analisando alguns livros seus e de outros autores. Os conselhos vão desde questões técnicas, até organização e manejamento do seu espaço de trabalho. Segundo ele, não é possível transformar um escritor ruim em um bom escritor, mas é possível transformar um escritor competente em um bom. A leitura é quase obrigatória para todos que se interessam por escrita, seja de horror ou ficção no geral.
Para ler como um escritor – Francine Prose
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O livro da escritora, jornalista e professora é de grande importância para quem deseja tornar-se autor de romances. Ela divide, didaticamente, o livro em capítulos como “Leitura atenta”, “Palavras”, “Parágrafos” e “Diálogos”, analisando obras de grandes autores como Fitzgerald, Virginia Woolf e Tchekov. Francine defende o método “close reading”, no qual há uma leitura atenta às obras, pensando sobre questões como a estruturação dos parágrafos e a escolhas das palavras feita pelo autor ao escrever o livro. Além disso, o livro traz uma vasta e excelente gama de referências bibliográficas – livros que são importantes para serem tomados como guia, devendo ser lidos atentamente por aquele que deseja escrever. Sem apresentar regras fixas de escrita, a autora analisa os livros e, através de exemplos, defende que há o aprendizado ocorre por meio de uma leitura minuciosa e atenta das grandes obras.
A Jornada do Escritor – Christopher Vogler
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Vogler construiu a obra com base na teoria da Jornada do Herói, de Joseph Campbell (O Herói de Mil Faces), teoria na qual se apresenta o percurso similar que os heróis da ficção percorrem. O livro de Christopher Vloger apresenta, então, a jornada de um escritor de modo a dividir o livro em 19 partes, desde a primeira, com “O mundo comum”, até O “Chamado à aventura” e, por fim, o “Retorno com o elixir”. O autor analisa o estudo de Campbell acerca do herói através de diversos filmes importantes na indústria cinematográfica. A obra não é um manual de escrita, mas apresenta pontos importantes em relação à construção de um enredo e personagens.
Vale mencionar que o livro remete muito ao ambiente cinematográfico, portanto, é uma boa opção para quem se interessa pelo assunto, sobretudo construção de roteiro. É interessante a análise feita pelo autor acerca das histórias famosas hollywoodianas, como Star Wars.
O novo ano chegou! Se você gosta de viajar, que tal se planejar e viajar mais em 2018? Aqui vão algumas dicas para te ajudar a juntar dinheiro e economizar na hora de viajar!
1. Estabeleça uma meta de economia
A quantidade de gastos que viajar envolve, torna-se um empecilho para a maioria das pessoas que sonha em viajar. Então, que tal criar uma meta de economia mensal ? Você pode seguir essa tabela, economizando dinheiro em 52 semanas, ou, você pode, simplesmente, recorrer ao famoso e velho cofrinho. O importante é ter uma meta e fazer de tudo para tentar atingi-la.
2. Corte gastos diários
Você já parou para pensar o quanto os seus gastos diários implicam no final do ano? Faça as contas, coloque no papel! Há muitas coisas que gastamos no dia a dia, considerando que são pequenos valores, e que, no fim, poderíamos ter acumulado muito mais dinheiro. Ao deixar de, por exemplo, de gastar almoçando fora durante a semana, pode-se economizar em torno de 4000 reais no fim do ano.
3. Planeje antecipadamente
Para escolher uma data ou destino, leve em consideração o quanto você poderá gastar. Planejar antecipadamente pode te ajudar a economizar muito dinheiro, já que você terá mais tempo de pesquisar destinos, hotéis/hostels e passagens.
4. Pesquise passagens e hotéis na guia anônima
Quando estiver a procura de um melhor preço, abra a guia anônima do google chrome e, só então, faça sua pesquisa. Essa dica é valiosa, porque, uma vez que os sites percebem que você está muito interessado em adquirir alguma passagem, os preços mais baixos deixam de aparecer para você na pesquisa comum. O mesmo vale para hotéis. Então, abra uma aba anônima e comece suas pesquisas.
5. Se utilize de sites que comparam preços
Há diversos sites que comparam preços de vôos, de hostels e passagens de ônibus, se utilize deles! O Skyscanner, por exemplo, compara os preços entre as companhias aéreas, o BuscaÔnibus, das empresas de ônibus e o Booking, entre os hotéis.
6. Considere diferentes meios de viajar
Já pensou em trabalhar em hostels em troca de hospedagem? O serviço WorldPackers permite que você se hospede em hostels em diversos destinos, dentro e fora do Brasil, em troca de algum trabalho local. Além disso, pode-se sempre viajar fazendo algum trabalho voluntário ou, até, trabalhando em estabelecimentos locais, dependendo do destino.
7. Pesquise os meios de hospedagem
Se você não viaja porque acha que todos os hotéis estão fora do seu orçamento, considere ir para hostels ou, até, se utilizar de serviços como couchsurfing. Os hostels são locais que abrigam, geralmente, jovens viajantes de todo o mundo e, por isso, costumam ter preços mais acessíveis. As acomodações variam, podendo ter 4 até cerca de 10 pessoas dentro de um quarto, vale a pena pesquisar em sites como o HostelWorld. O CouchSurfing é um serviço que permite que viajantes encontrem um sofá para ficar durante uma pequena estadia.
8. Pesquise as datas mais baratas
Todas as cidades ou países passam pela famosa “alta temporada”, na qual a quantidade de turistas é maior e, portanto, a maioria dos preços dos hotéis, passagens e pontos turísticos é maior. No Rio de Janeiro, por exemplo, a ida ao Cristo Redentor aumenta de valor durante o verão, indo de R$ 27,00 (baixa temporada) para R$ 40,00 (alta temporada).
9. Procure economizar fazendo em casa
Se você costuma gastar almoçando fora, coma em casa ou faça uma marmita. Se você costuma fazer a unha em manicure, experimente guardar o dinheiro que gastaria e fazer em casa. Quanto mais coisas você fizer sozinho, mais guardará dinheiro. Assim, além de ver a quantidade de gastos desnecessários, você poupa dinheiro para fazer aquela viagem tão sonhada.
10. Faça substituições
No mercado, troque as marcas de costume por mais baratas, procure brechós para comprar suas roupas, vá andando ou evite gastar com transporte público ou particular sempre que for possível. Se você, por exemplo, deixar de consumir álcool, pode economizar muito dinheiro ao sair de casa.
11. Preste atenção no cambio
Em muitos países, a nossa moeda é desvalorizada, enquanto que em outros, como na Argentina, ela chega a valer 5x mais. Ao verificar o câmbio de cada país, você já pode ter uma ideia do quão caro é viajar para aquele lugar. Cuidado! Nem sempre um câmbio baixo significa que o país é barato.
12. Procure blogs de viagem
Sempre que quiser ir a alguma cidade, procure em blogs as informações sobre o local. Na maioria das vezes, os blogs contém informações valiosas sobre como economizar durante a viagem, onde comer, onde se hospedar e muitas outras dicas que te ajudarão a viajar de forma mais consciente.
13. Faça aquela limpeza no armário e venda
Muitas vezes, guardamos diversas coisas e peças de roupas que não usamos. Aproveite para limpar o seu armário de tudo que não é mais útil e venda tudo que estiver em bom estado em lojas ou plataformas online. As lojas online como Enjoei, permitem que se crie uma lojinha com as coisas a serem vendidas.
14. Crie um limite de gastos semanal
Além de manter uma meta de economias,pode ser bom criar um limite de gastos com coisas extras por semana. Assim, todas as vezes em que for comer fora de casa ou comprar alguma coisa, mesmo que seja “baratinha”, você pensará diretamente no seu limite e, possivelmente, não gastará.
15. Faça uso de cupons e compras coletivas
Muitos sites como Cuponeria, Peixe Urbano e Grupon disponibilizam cupons ou realizam o esquema de compras coletivas, o que diminui muito os gastos em muitos restaurantes, bares e, até, serviços.
16. Tente ser criativo para ganhar dinheiro
Se você tem algum hobby como, por exemplo, cozinhar, faça uso dele para juntar dinheiro. Venda doces, ofereça aulas de música, cole cartazes na faculdade para corrigir os trabalhos dos colegas. Há inúmeras opções na hora de ganhar dinheiro e elas podem te ajudar muito a fazer as pequenas viagens dos feriados ou aquela viagem grande no final do ano.
17. Fuja de destinos óbvios
Há muitas cidades dentro e fora do Brasil que oferecem uma experiência incrível por um preço mais baixo. Pesquise por locais com hospedagem barata ou com passagens em promoção.
18. Procure pessoas que tenham interesse em viajar
Junte amigos que queiram ir contigo para a praia, por exemplo, e dividam o valor da gasolina e hospedagem em uma casa alugada. As viagens de carro costumam ficar mais baratas quando se juntam mais pessoas e há muitas opções boas de aluguel no Airbnb de casas que recebem várias pessoas por um preço bom. Procure!