Categorias

Colunas

Ensaio: Quem quer ser um escritor?
Ensaio: Quem quer ser um escritor?
Colunas, Livros

Ensaio: Quem quer ser um escritor?

A Teledramaturgia vem conquistando um espaço e tanto em nossos planos para aproveitar o tempo. Biografias que viraram filmes, romances que saíram das páginas em papeis e invadiram as cenas das telonas, uma variedade e tanto de assuntos e categorias de filmes, séries, programas televisivos para abranger a nossa discussão e facilitar o nosso raciocínio. Filmes de ação, biográficos, românticos, comédias ou dramáticos.

Continuamos sendo uma sociedade construída pelo método empírico de conhecimento, especificamente através da visão, mas estamos pluralizando os objetos de análise, antes era somente a leitura e a elaboração de uma boa crítica sobre o livro lido, hoje temos livros e filmes, longas e curta metragens para agigantar ainda mais a imaginação de quem assiste/lê.

O objetivo deste ensaio é te indicar alguns filmes mega interessantes para te inspirar a ser um bom escritor. Sim, filmes que te ajudarão (certamente) a refletir sobre o eu-escritor que existe dentro de você.

Os filmes são construídos através de várias histórias que perpassam vários ensinamentos, não só a respeito da arte da escrita, mas também de questões sociais e filosóficas. Questões que atravessam a existência humana e centraliza todo o esforço de seu comportamento em valores, cultura, estereótipos sociais e a convicção do que é certo e errado.

Estes filmes servirão de base para refletir tanto o conteúdo de tudo aquilo que quer escrever, quanto a forma em que você como escritor quer se expressar e mostrar para os teus futuros leitores.

01 – Histórias Cruzadas
Ambientado no estado do Mississipi, Estados Unidos, em meados a década de 60. Uma cidade interiorana e também puramente racista, com ideários e imaginários construídos na ideologia de que a cor branca é supervalorizada. Dentro deste paradigma, uma moça branca contrapõe todos os tabus sociais ao escrever um livro dando voz as escravas, mulheres negras e sofridas.

02 – Escritor Fantasma
Um filme de suspense e intrigante. Conspiração política e difamação social. Um escritor fantasma, um escritor de biografias, se encontra em uma situação de vida e morte ao escrever as memorias de um ex primeiro ministro do governo britânico.

03 – Meia noite em Paris
Uma comédia romântica fabulosa em que o escritor se encontra na cidade de Paris com alguns dos escritores renomados da Literatura Universal, Gertrudes Stein e Ernest Hemingway são alguns dos artistas/escritores citados.

04- Escritores da Liberdade
A típica sala de aula da contemporaneidade, o estereótipo de professor e alunos desinteressados. A luta diária dos profissionais docentes em fazer com que seus alunos se encontrem no conhecimento.

Colunas

Mulheres apagadas da História: Você conhece?

Inspirada pelo filme “Estrelas além do tempo”, comecei a pensar por que eu nunca havia ouvido falar dessa história. Para quem não sabe sobre o filme, ele fala sobre três mulheres negras matemáticas que ajudam a NASA a vencer uma corrida espacial, fornecendo cálculos para o lançamento do astronauta John Glenn e seus colegas ao espaço. Com isso, eu parei para pensar: Quantas histórias mais de mulheres fortes tentaram apagar de nós?

Janelle Monáe, Taraji P. Henson e Octavia Spencer

É o caso de Maria Quitéria, a primeira mulher a lutar no exército brasileiro, em 1822, e que precisou se vestir de homem para isso. Conhecida como “Joana D’Arc brasileira”, ela desafiou o pai e o então noivo para lutar pela independência do país e foi condecorada como cavaleiro imperial por D. Pedro II.

“Querendo conceder a D. Maria Quitéria de Jesus o distintivo que assinala os Serviços Militares que com denodo raro, entre as mais do seu sexo, prestara à Causa da Independência deste Império, na porfiosa restauração da Capital da Bahia, hei de permitir-lhe o uso da insígnia de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro.” D. Pedro II no pronunciamento oficial da condecoração de Maria Quitéria.

D. Maria Quitéria de Jesus

Na história mundial, temos Stephanie Kwolek, cientista americana que seguiu o ramo da ciência incentivada pela mãe e inventou o Kevlar, uma fibra de alta resistência usada em coletes à prova de balas. A Hendy Lamarr, atriz austríaca que dividiu os papéis em Hollywood com a invenção da tecnologia sem-fio que, durante a Segunda Guerra Mundial, permitiu o envio de mísseis à distância, mas também, foi a precursora da tecnologia celular, do Wi-Fi e do Bluetooth.

Você sabia que quem assinou o Decreto da Independência do Brasil foi uma mulher? Em 2 de setembro de 1822, Leopoldina, nomeada princesa regente interina do Brasil por D. Pedro I, assinou o Decreto da Independência, ao receber notícias de que Portugal estava preparando uma ação contra o Brasil.

Maria Leopoldina

Maria Felipa de Oliveira foi uma mulher negra e pobre que, em 1823, liderou 40 mulheres para seduzirem a maioria dos soldados e comandantes das 42 embarcações que se preparavam para invadir Salvador durante a luta pela independência brasileira. Enquanto os homens estavam nus, elas lhes deram uma surra de cansanção (planta que dá uma terrível sensação de ardor e queimadura na pele), para depois incendiar todas as embarcações. Essa ação foi decisiva para a vitória sobre os portugueses em Salvador, permitindo que as tropas vindas do Recôncavo entrassem sob os aplausos do povo, no dia 2 de julho de 1823.

Aracy de Carvalho Guimarães Rosa nasceu no Paraná, em 1908. Em meados de 1930, se mudou para a Alemanha, onde Hitler já estava no poder. Fluente em alemão, francês e inglês, conseguiu trabalhar no setor de vistos no consulado brasileiro e ajudou, clandestinamente, na fulga de dezenas de judeus para o Brasil. Chegou a usar o carro do serviço consular para transportar judeus que escondia em sua casa, usando de sua imunidade diplomática para transportar na própria bolsa o dinheiro e as jóias para que não fossem confiscados pelos nazistas. Chamada de “Anjo de Hamburgo”, Aracy é a única mulher citada no Museu do Holocausto, em Israel, entre os 18 diplomatas que salvaram judeus da morte. Em 1982, ela foi reconhecida como “Justa entre as Nações”, um título dado pelo governo israelense a pessoas que correram riscos para ajudar judeus perseguidos.

Aracy de Carvalho Guimarães Rosa

A baiana Leolinda Daltro é precursora do feminismo no Brasil no século 19. Engajada na causa indigenista, separou-se do marido e viajou pelo interior do Brasil pregando a integração das populações indígenas por meio da educação laica. Foi escorraçada de Uberada, em Minas Gerais, aos gritos de “mulher do diabo”. Quando teve seu alistamento eleitoral negado, fundou o Partido Republicano Feminino. O objetivo era mobilizar as mulheres pelo direito ao voto. Morreu em um acidente automobilístico em 1935. Seu obituário publicado na revista ‘Mulher’, editada pela Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, assinala que Leolinda “teve que lutar contra a pior das armas de que se serviam os adversários da mulher: o ridículo”.

“Rainha Teresa”, como ficou conhecida em seu tempo, Teresa de Benguela viveu no início do século XVIII no Vale do Guaporé, no Mato Grosso. Ela liderou o Quilombo de Quariterê e sua liderança se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa. Ali, era cultivado o algodão, que servia posteriormente para a produção de tecidos. Havia também plantações de milho, feijão, mandioca, banana, entre outros. Segundo documentos da época, o lugar abrigava mais de 100 pessoas, com aproximadamente 79 negros e 30 índios.

Teresa de Benguela

Todos conhecem o grande Zumbi dos Palmares, mas e a Dandara? Mulher de Zumbi, Dandara lutou com armas pela libertação de negros e negras e contra a invasão holandesa em Pernambuco, por volta de 1630. Ao ser capturada, Dandara recusou-se a ser presa e se tornar escrava novamente e atirou-se de um penhasco. Passou muitos anos apagada pela sombra do marido, mas recentemente passou a ser celebrada, principalmente pelo movimento feminista negro.

“Se a Terra gira em círculos em torno do Sol, por que o Sol se aproxima e se afasta da Terra, gerando as quatro estações do ano?” Pergunta simples para a gente hoje, mas uma das questões mais polêmicas discutidas em meados de 400 d.C. Foi nessa época que viveu Hypatia, a primeira filosofa, matemática e astrônoma que se tem notícias. Num universo totalmente masculino, Hypatia ensinou no Museu de Alexandria e tornou-se chefe da Escola Neoplatônica. Foi a primeira mulher a fazer uma contribuição substancial para a matemática, especialmente ao criar soluções sobre as propriedades das formas geométricas e suas relações.

Hypatia desenvolveu instrumentos usados até hoje da Física e na Química, como o hidrômetro, instrumento usado para a determinação do peso específico dos líquidos, e o astrolábio plano, dispositivo usado não apenas na astronomia, mas também para fazer cálculos de navegação. O que se sabe atualmente sobre as ideias de Hypatia estão em relatórios e obras de seus contemporâneos e em cartas que ela trocava com seus alunos. Conhecida entre os gregos como “A Filosofa”, escreveram sobre ela:

“Havia em Alexandria uma mulher chamada Hypatia, filha do filósofo Theon, que fez tantas realizações em literatura e ciência que ultrapassou todos os filósofos de seu tempo. Tendo evoluído na escola de Platão e Plotino, ela explicava os princípios da filosofia a quem a ouvisse, e muitos vinham de longe para receber seus ensinamentos.”

Hypatia

Hypatia viveu num período muito conturbado para Alexandria, pois, neste período, o cristianismo crescia e diversos grupos de fanáticos cristãos desejam o domínio sobre as outras religiões. Pagãos eram forçados a se converter ao cristianismo, judeus eram expulsos da cidade, e Hypatia, recusando-se a converter-se, foi envolvida em boatos políticos e acusada de herege, uma “bruxa pagã”. Seu interesse em comprovar que a Terra girava em torno do Sol, sua vida livre e a sua convivência com grupos intelectuais (apenas permitido aos homens), serviram de argumentos para a sua acusação. Hypatia foi assassinada por religiosos fanáticos quando tinha, aproximadamente, 60 anos.

Vítimas de uma cultura machista e patriarcal, essas são só algumas das mulheres que tiveram seu nome riscado da História. Se eu fosse contar a história de cada uma que eu achei, levaria dias escrevendo, mas eu percebi uma coisa boa: eu consegui achar a história delas. Ou seja, as coisas estão mudando, muito lentamente, mas estão. Vários movimentos têm se levantado em defesa da participação da mulher em todos os âmbitos da sociedade e, inclusive, ressuscitando cada uma dessas histórias, exaltando a participação da mulher e lhe dando o reconhecimento roubado por tanto tempo.

Tag Literária: Matérias Escolares
Tag Literária: Matérias Escolares
Atualizações, Colunas, Livros

Tag Literária: Matérias Escolares

Hey Becudos! Espero que esteja tudo bem com vocês. No nosso espaço de hoje, reservei para responder uma tag super legal que o Nate, do blog Skull Geek me desafiou. A tag se chama #TagMateriasEscolares:

MATEMÁTICA
(Um livro que a maioria critica.)
R: Dom Casmurro, Machado de Assis (sempre encontro alguns “haters” quando falo sobre ou cito em algum texto, talvez por não gostarem da linguagem ou da temática).

PORTUGUÊS
(Um livro com uma escrita difícil de ser lida.)
R: Ulisses, James Joyce.

BIOLOGIA
(Um livro que tenha animais.)
R: As Crônicas de Nárnia (animais falantes na terra mágica narniana, creio que é o sonho de muitos também).

GEOGRAFIA
(Um livro que se passe em um lugar que você gostaria de conhecer, pode ser fictício).
R: O Senhor dos Anéis (Terra Media, alguém quer ir comigo?)

HISTÓRIA
(Um livro que conte a história real de alguém.)
R: Contos do Esconderijo, Anne Frank.

FÍSICA/QUÍMICA
(Um livro que você leu e não lembra quase nada.)
R: A Herdeira, Sidney Sheldon (socorro!)

ARTE
(A capa mais linda da sua estante.)
R: Pride and Prejudice, Jane Austen (Edição capa dura de luxo da Barnes and Noble).

LITERATURA
(Um livro clássico.)
R: O Morro dos Ventos Uivantes, Emily Brontë.

FILOSOFIA
(Um livro que você ficou refletindo por muito tempo/ um livro com trechos bonitos.)
R: Ensaio sobre a Cegueira, José Saramago.

SOCIOLOGIA
(Um livro que aborda problemas sociais/ crítica de alguma forma a sociedade.)
R: Os Pilares da Terra, Ken Follett.

Fique à vontade para responder e se lembre, nos marque em sua tag! Queremos muito participar e ler quais foram as suas respostas. Um grande abraço!

Ensaio: Citação e paráfrase - escrever ou não escrever, eis a questão!
Ensaio: Citação e paráfrase – escrever ou não escrever, eis a questão!
Atualizações, Colunas, Histórias

Ensaio: Citação e paráfrase – escrever ou não escrever, eis a questão!

“Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nosso DESTINO.” Autor Desconhecido

Certamente, você leitor que já esteve em alguma sala de aula (seja de colégio, cursinho), já ouviu a expressão do professor em que não se pode escrever dissertação argumentativa em primeira pessoa, pois não somos ninguém tão importante para expressar nossos pensamentos e ideias tão aparente, pausa para ironia.

Sim, os professores de redação possuem essa liberdade metodológica para fazer com que seus alunos entendam que, ainda não possuem reconhecimento teórico para afirmar algo, isto é, a ciência requer pesquisa, comprovação sistemática e não só empírica. A fundamentação teórica do seu texto também funciona da mesma forma! Não se pode afirmar com “eu acho”, “eu vi na rua da minha casa isso acontecer”, ou “ já aconteceu na minha família”. É preciso fundamentar a sua ideia/tese numa base forte e comprovada pela ciência.

Fazer citação em seus textos, sejam científicas ou jornalísticos, comprova que: você possui leitura sobre o assunto, há o reconhecimento de toda a discussão, portanto a ideia central será exposta com relevância e firmeza e também, um texto bem fundamentado terá frutos com discussão ricas e possivelmente, uma mudança de opinião do leitor.

As citações são feitas no espaço do desenvolvimento do texto. Cuidado: ao fazer a citação, é preciso deixar explícito a referência do autor, de quem de fato escreveu o que está sendo citado. Em artigos científicos, monografias, dissertações e teses existe uma série de normas descritas pela Associação Brasileira de Normas Técninas (ABNT). Para textos redigidos por alunos em vestibulares e concursos a regra é esta:

a) Se for frase de algum escritor, é preciso expor o nome do escritor que a redigiu/criou;
b) Se for trecho de algum livro, título de algum capítulo ou parágrafo, é preciso expor o nome do livro e do autor;
c) Se for uma frase de autor desconhecido, é preciso expor “Autor desconhecido” como o exemplo da epígrafe deste ensaio;
d) Se a for a ideia central do trabalho de algum teórico, algum filósofo ou sociólogo, por exemplo, é preciso expor o título da tese e o nome do autor, por exemplo: O Mundo das Ideias, Platão; A Luta de classes é o motor da História, Karl Marx; Pensamento Multifocal, Augusto Cury;

Portanto, leia muito e faça anotações diariamente daquilo que você enxerga como um assunto importante e válido para ser lembrado.

O cinema de artes marciais e seus novos representantes
O cinema de artes marciais e seus novos representantes
Atualizações, Colunas, Filmes

O cinema de artes marciais e seus novos representantes

Como vários jovens, sempre fui aficionado por filmes de artes marciais, adorava filmes do Van Damme, o mix de ação e comédia do Jackie Chan ou até os inúmeros filmes de roteiro parecido do Steven Seagal, reprisados eternamente pelo SBT. Embora essas lendas (ok, não estou incluindo o Steven em “lendas”, desculpe amigão) continuem na ativa, como podemos notar pelo remake de kickboxer, no qual JCVD agora faz o papel de mestre (um tanto canastrão, devo dizer), e Jackie Chan, que ultimamente tem filmes fora do eixo acrobacia-humor, com o surpreendente The Foreigner.

Afirmar que outros atores fora os clássicos são os novos representantes pode parecer exagero, mas deve-se lembrar que os clássicos sempre estarão lá, sempre poderemos ver O grande dragão chinês Bruce Lee, Sonny Chiba e sua trilogia mítica Street Fighter, Sammo Hung e companhia ou todos os brutamontes hollywoodianos, citarei atores já consagrados, porém, que ainda vejo a possibilidade de crescerem mais, e terem o reconhecimento que merecem.

Tony Jaa
Foi reconhecido após a trilogia Ong Bak e a duologia O protetor, filmes de roteiros simples mas que garantem diversão pelas cenas de ação. Após isso já atuou em filmes maiores como velozes e furiosos 7 e ao lado de Ivan Drago Dolph Lundgren em Skin Trade, porém, seu filme mais divertido depois dos citados é Spl 2 em que atua ao lado de Jackie Wu e o veterano Ken Lo. Muai thai no cinema é sinônimo de Tony Jaa.

Donnie Yen
Dentre os aqui citados, provavelmente Donnie Yen é o mais famoso. Tornou-se conhecido mundialmente após a incrível trilogia O grande mestre, baseada na vida de Ip Man, mestre de Wing Chun conhecido por ter sido mestre de Bruce Lee. Sua atuação como Chirrut em Rogue One: Uma História Star Wars confirmou ser um ator consagrado. Entretanto, pretendo citar aqui outros filmes dele, Kung fu mortal, Identidade especial e Flashpoint, nesses três filmes um pouco menos populares por aqui, mas com uma característica interessante em comum, durante os combates, são mescladas as habilidades em Wushu de Donnie com grappling, golpes tradicionais com armlocks, mata-leões e outras imobilizações, uma interessante junção entre o estilo clássico de combate e lutas modernas.

Jeeja Yanin
Ela só teve um filme de grande relevância até o momento, mas já é possível supor que Jeeja Yanin será a maior atriz feminina de artes marciais. Em Chocolate, é tratado de forma sensível o autismo da personagem, que aprendeu por mimetismo muai thai, embora o chamativo seja as incríveis cenas de artes combate, de coreografia limpa, outro ponto alto é a ausência de dublês, característica marcante de filmes tailandeses, as cenas pós-créditos confirmam isso, mostrando como os atores se esforçaram e sofreram para trazer tais cenas. O diretor de Chocolate é Prachya Pinkaew, o mesmo de Ong Bak e O protetor.

Scoot Adkins
O primeiro ocidental da lista se autodenominava o lutador mais completo do mundo. Sem dúvidas, o papel mais icônico de Adkins foi como Yuri Boyka na atual quadrilogia O Imbatível, embora tenha aparecido como antagonista no segundo filme, sua personalidade marcante logo o tornou protagonista dos filmes seguintes, sua parceria com o diretor Isaac Florentine sempre gera bons frutos, pois conseguem fazer filmes agradáveis com pouca verba. Teve papeis menores em Os mercenários 2, no excelente Cão de briga, com Jet Li, e ainda trabalhou nas coreografias de Dr. Estranho e fez uma ponta como um dos capangas de Kaecilius, interpretado por Mads Mikkelsen. Para Adkins, só resta lhe darem um papel a sua altura, num filme de maior peso, por enquanto seguirei gritando Boyka Boyka Boyka Boyka…

Iko Uwais
O indonésio Iko Uwais sem dúvidas é o ator/artista marcial revelação da década, sua parceria com o diretor Gareth Evans e o ator Yayan Ruhian geraram excelentes frutos. Iko estreou em Merantau Warrior, mas foi em seu segundo filme com a trupe que mostrou que veio para ficar, The raid é um filme frenético, de coreografia incrível, utilizando um estilo de luta próprio do país, a duologia mostra combates intensos que não se intimida em mostrar cenas violentas, porém não se resume a isso, tornando apenas um adendo e não uma finalidade. Gostou das cenas de lutas em corredores da serie Demolidor, da Netflix? Aqui encontrará os melhores combates em corredores e espaços pequenos do cinema. Em The raid 2, o espaço expandiu, o roteiro foi melhor desenvolvido, e as cenas de ação não deixaram a desejar, sobretudo, uma personagem roubou a cena, e o coração de fãs do gênero, uma mulher e um par de martelos, Julie Estelle é a mulher que pode bater de frente com Jeeja Yanin.

A hammergirl e Iko Uwais contracenaram novamente em Headshot, dessa vez sem a direção de Gareth Evans, o filme manteve o padrão de qualidade nas cenas de ação, pecando apenas nos efeitos de tiroteios, com aquele sangue digital que some antes de tocar o chão (também visto em os mercenários 2), mas nada que estrague a experiência.

Filmes de artes marciais sempre foram considerados de segunda categoria, não deveria. Embora seus roteiros sejam por vezes simples, ou efeitos especiais regulares a fracos, é uma diversão descompromissada, e deve ser assistido como tal, muitas vezes o filme trás mais do que apenas combates, gratas as surpresas.

Filme desse nicho, como pode ser percebido, ainda são dominados pelos orientais, embora as verbas sejam menores que grandes produções americanas, há um grande empenho na coreografia, raramente pecam em aplicar a horrível câmera tremida, que é um recurso para disfarçar as más coreografias, se procura ação, nesses filmes poderá ver sem ficar tonto pelo movimento incomodo de câmeras. Seus atores experientes em artes marciais, campeões em seus estilos são apenas uma bonificação aos expectadores.

Sabe o que todos os atores citados acima têm em comum? Todos atuarão juntos em Triple Threat! Essa é a maior reunião de atores de diferentes etnias e estilos marciais do cinema atual, para os fãs, o hype apenas aumenta, contemplem:

Ensaio: Árvore de Ideias
Ensaio: Árvore de Ideias
Atualizações, Colunas, Histórias

Ensaio: Árvore de Ideias

“A verdade é sempre o argumento mais forte”
Sófocles (496 a 405 aC)

Quem não pode atacar o argumento ataca o argumentador.
Paul Valéry

Estamos desenvolvendo uma série de ensaios críticos e bem argumentativos para te ajudar na elaboração de uma boa redação. Já passamos pela introdução, você pode ler aqui mesmo no site do Beco todas as explicações e exemplos ilustrando como iniciar seu texto e, neste texto que vos escrevo, reservei um assunto bem interessante: árvore de ideias!

A árvore de ideias é um mecanismo de organização de seus pensamentos no segundo e terceiro passo/ parágrafo da sua redação.

Lembrete:
1º Passo/parágrafo – Introdução
2º Passo/parágrafo – Desenvolvimento I
3º Passo/parágrafo – Desenvolvimento II
4º Passo/parágrafo – Conclusão

Ou seja, os dois parágrafos de seu texto destinado a argumentação e exemplificação de sua tese/posicionamento ideológico – também chamado de DESENVOLVIMENTO, deve conter dados, pesquisas, frases de pensadores reconhecidos para dar sustento ao seu posicionamento expresso na Conclusão.

Portanto, o que é então a árvore de ideias propriamente dita? A árvore de ideias é uma sequência de tópicos que pode ser realizada após a leitura dos textos coletânea ou após a leitura da proposta temática. A leitura dos textos exemplificadores oferecidos pela banca avaliativa não é obrigatória, você como escritor da redação deve escolher se consegue organizar seu tempo de prova em leitura e processo de escrita.

Os tópicos listados diz respeito ao assuntos que você poderá levar em consideração na sua argumentação, isto é:

Exemplo I
Proposta temática: O livre porte de armas no Brasil, deve ser permitido?

– Segurança
-Integridade da Família
– Defesa pessoal
– Massacre de Realengo, abril de 2011
– Massacre de Las Vegas, outubro de 2017
– Citação filosófica: “Um império fundado pelas armas tem de se manter pelas armas.” (Barão de Montesquieu)
– Citação filosófica 2: “As armas não conhecem limites. ” (Sêneca)

Exemplo II
Proposta Temática: A importância do Movimento Feminista na Luta pelos Direitos das mulheres

– Ser mulher
– Ideologia do Sexo frágil
– Independência tardia da Mulher
– Direito ao voto
– Cultura da imagem: a mulher como aperitivo sexual
– Cultura da imagem: mulher não nasceu para assuntos políticos, somente “donas de casa”
– Citação Filosófica: É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta. (Simone de Beauvoir)

A partir do momento em que você lista os assuntos relevantes a proposta temática, é possível avaliar e reavaliar os argumentos necessários para estruturação da sua conclusão. É necessário usar ideias, dados de pesquisa, citações filosóficas que afirmam e condizem com a sua conclusão.

Treine bem em casa a seleção de ideias e o mais indicado: LEIA MUITO! Não conseguirá ter bons argumentos na sua redação se não tiver em mente uma bagagem de conhecimentos para selecionar no ato da escrita.

A psicologia por trás do porquê você não consegue largar seu celular
A psicologia por trás do porquê você não consegue largar seu celular
Atualizações, Colunas

A psicologia por trás do porquê você não consegue largar seu celular

Acontece que escrever esse artigo foi difícil. Detestei.

Quer dizer, detestar é uma palavra forte, mas ninguém gosta de ouvir verdades sobre si mesmo. E eu me vi nesta imagem de menina-do-século-21.

É a doença dessa década, se me permite dizer.

Sobre o último mês que passou. Como você viveu ele? Você se perdeu no meio de uma conversa com seu filho, amigo ou outro significante porque uma notificação do Facebook, Instagram ou Whatsapp te tirou totalmente a atenção? Dormiu com seu celular bem debaixo do seu travesseiro, e acordou no meio da noite, com aquela luz azul quase cegante da tela? Caiu no buraco negro de ler uma mensagem, e acabar atrasado por gastar horas em uma conversa de grupo? E, quando esqueceu seu celular, sentiu como se estivesse faltando seu braço esquerdo?

Devo dizer que mesmo não sendo uma entendedora destas tecnologias (ou mesmo interessada em aparelhos ou programas inovadores), também não sou anti-internet. Ela tem seus lados bons, é claro! Nós podemos fazer tudo com a internet! Porém, às vezes, é restaurador se desapegar de tudo isso – pelo menos por um momento – para prestar atenção no que está acontecendo agora, no momento presente.

Os likes, comentários e posts que nós compartilhamos nas mídias sociais podem parecer sem consequência, mas eles significam. Eles tocam nos elementos que nos fazem humanos: nossos vícios, desejos, ansiedades e alegrias. As grandes corporações trabalham para que as redes sociais ou programas que eles vendem, seja viciante. É proposital. – Tudo culpa do Mark Zuckerberg!

Existem duas substâncias químicas chamadas dopamina e oxitocina, que são suas “substâncias químicas da felicidade/prazer”. Elas são ativadas quando você come algo bom, está com alguém que você gosta e, no caso que estamos falando hoje: quando você mexe no celular/computador. Mas, logo estas são metabolizadas e você precisa fazer mais do que ativou elas, para receber mais destas substâncias químicas. Ou seja, você precisa fazer esta mesma atividade que liberou dopamina e oxitocina várias e várias vezes – isso explica também alguns tipos de vícios, ou a paixão.

E aí seu coração acelera quando seu telefone toca! Ou quando você recebe uma mensagem!

Talvez seja porquê você tá fugindo de uma ex maluca, da polícia ou algo assim. Ou – hehehe – é porque seu cérebro procura por bons sentimentos, já que estes tem ligação com a sua própria sobrevivência. Você liga a tela do seu celular toda vez que tem um momento de tédio porquê seu cérebro procura por dopamina e oxitocina, pelos caminhos que já funcionou antes.

Eu vou evitar, por agora, a parte desse assunto em que toca na sua saúde mental e física – tal como a conexão entre passar muito tempo na internet e a depressão, insônia, etc. Esse não é o meu foco. O meu ponto é trazer o “Efeito Kim Kardashian” para discussão – não atacando ninguém, obviamente.

Procurar validação online não vai te trazer felicidade de verdade. E é meio triste, na verdade. A pressão de ser socialmente aceito e celebrado pode se tornar algo sufocante e, sim, isso afeta a auto-estima de muitos usuários de redes sociais. Se você está entre esses, talvez seja hora de reavaliar seus valores, o que internet significa para você e como você quer utilizá-la. Não se mede o valor de alguém pelo número de likes que ela recebe.

Não estou dizendo que influência digital não é algo válido e inteligente, e certamente, não é necessário você se retirar completamente do mundo on-line. Portanto, se você sente um impacto negativo ao fazer o uso da rede, algo está errado.

“O que será que estamos perdendo passando tanto tempo nos nossos celulares?” Sendo direta: rede social não substitui interações na vida real. Se a pessoa está ‘disponível’, você devia verdadeiramente passar seu tempo com ela. Não há nada como ver a natureza, ou simplesmente o que está tem em volta de você com cores e sensações que a tela HD ou 3D não transmite. Livros, música, cultura. Saboreie as cores de um pôr-do-sol, ou das árvores de um parque. Absorva e respire a companhia de quem está do seu lado, sem checar seu celular a cada 5 minutos. Não seja o tipo de pessoa que ninguém quer ser: imerso em rotina e superficialidade.

Se desconecte, nem que seja por um período curto. Não há problema nenhum em não postar uma foto instantaneamente, ou atualizar seu status enquanto faz alguma coisa. Há algo mais real e humano sobre fazer certas coisas e não postar, ou não ter – pelo menos uma parte da – sua vida documentada.

O lado bom: esses aparelhos realmente tem um botão de desligar. Para você, lendo este artigo agora, TE DESAFIO a passar pelo menos 30 minutos fora da internet. Viva no mundo real.

Colunas, Música

Dica: cantores que você vai gostar de conhecer

dodie

A inglesa Dodie Clark  ficou conhecida no Youtube por suas músicas autorais que seguem uma linha indie/pop/alternativo. Ela publica videos com covers e músicas originais em seu canal doddleoddle que já tem mais de um 1M de inscritos.  Dodie tem 2 EPs disponíveis para serem ouvidos no Spotify, Intertwined (2016) e You (2017) que ficou na sexta posição dos álbuns mais ouvidos do Reino Unido , perdendo apenas para cantores consagrados como Ed Sheeran.

Com pouco tempo de carreira, a jovem de 22 anos conquistou um enorme público online e aparenta ter um futuro promissor na indústria musical. Então, vale a pena conferir o seu canal no youtube e acompanhar a carreira da inglesa, seguindo, inclusive, sua conta Vevo para conferir os video clips.

Tessa Violet

A cantora americana começou no YouTube publicando vlogs sobre assuntos diversos e, desde 2011, publica, também, músicas autorais. Tessa tem um album Maybe Trapped, Mostly Troubled (2014) e  um EP Halloway (2016), ambos disponíveis no Spotify e Itunes, seguindo uma linha pop/indie.

No seu canal, meekakitty,  podem ser encontrados videos clips de suas músicas e muitas colaborações com outros cantores do meio online. Juntamente com Dodie e Rusty Clanton (cantor que também produz conteúdo online), participou da Transatlantic Tour, que foi uma série de shows pelos EUA em 2016.

Bry

O cantor ficou conhecido online por suas músicas autorais, construindo uma carreira a qual produziu sozinho durante anos. Ele tem um álbum disponível no Spotify, Bry,  contendo sua música mais famosa, Disarm, em cujo clipe Evanna Lynch, a Luna Lovegood de Harry Potter, fez uma participação especial.  O irlandês, em 2016, abriu os shows da tour da banda Twenty One Pilots pela Europa.

Maisie Peters

Com letras românticas e uma melodia suave, Maisie conquistou uma audiência de mais de 30 mil inscritos no Youtube, postando apenas músicas autorais. A inglesa de 17 anos, emplacou o  single Place We Were Made no Spotify e Itunes. O lançamento de sua próxima música Birthday será nessa sexta, dia 10 e em seu canal podem ser encontradas suas outras composições.

Você já conhece fantástico cinema sul-coreano?
Você já conhece fantástico cinema sul-coreano?
Atualizações, Colunas, Filmes

Você já conhece fantástico cinema sul-coreano?

Certas vezes, encontramos filmes que são verdadeiras pepitas de ouro, dado a sua qualidade, outras vezes, encontramos uma verdadeira jazida, como é o caso dos thrillers sul-coreanos.

Os filmes desse país, geralmente policiais, mostram técnicas habilidosas de gravação, violência estilizada e roteiros impactantes. Muitas de suas produções parecem não se importar se o expectador ficará chocado ao acabar de assistir, ou melhor, procuram o deixar de queixo caído.

Algumas características podem ser notadas facilmente, como as tramas intricadas, muitas vezes os protagonistas são policiais (nos casos dos thrillers policiais), ou Salaryman, utilizando o termo japonês para executivos. Nota-se também pouca utilização de armas de fogo, já que muitas das cenas são utilizados materiais inusitados, como martelos (Oldboy) ou até um osso (The yellow sea)!

Oldboy — versão coreana com o maravilhoso Min sik Choi, esqueça a versão americana — foi a minha porta de entrada nesse mundo, porém, há muito mais a se assistir. Do próprio Min Sik, aliás, o ator demonstra sua capacidade em outros excelentes filmes, seja um general estrategista em A Batalha de Myeongryang, um policial cansado em New World, um velho caçador que perdeu o filho em The Tiger, ou um psicopata terrível em I saw the devil, todos os (excelentes) filmes em que ele atua mostram o quão bom ator é.

Além dos filmes mencionados, falarei brevemente de outros grandes filmes sul-coreanos, sem ordem de preferência, que superam facilmente produções hollywoodianas em questão de enredo e/ou ação.

A Hard Day: No dia da morte da mãe, o detetive Gun-Soo se envolve num acidente de carro, com vítima fatal, como se as coisas não estivessem ruins o bastante, logo depois ele passa a receber ligações o ameaçando. É incrível as situações de extrema tensão combinada com momentos quase que engraçados.

O homem de lugar nenhum: Um agente exilado vive num mercadinho isolado de todo o mundo externo, tendo algum tipo de interação apenas com uma menina, quando ela e sua mão são sequestradas, o homem resolve se vingar…

O caçador: Um ex-detetive e agora cafetão volta a ativa quando um serial killer passa a matar mulheres, o mais interessante nesse filme é que as ações deles são criveis.

Mother – A Busca Pela Verdade: Quando o filho com retardo mental é acusado de um assassinato, e a justiça dá o caso por encerrado, cabe à mãe procurar sozinha por respostas. Atente-se à fotografia desse filme, uma obra de arte.

Sede de Sangue: Um padre participa de um experimento, no qual muitos não sobrevivem, como o titulo dá a entender, ele vira um bebedor de sangue, diferente dos que brilham no sol, toda a trama tramita entre os prazeres carnais e a culpa.

Train to Busan: Quando os filmes de zumbis ficaram saturados, surgiu esse achado, unindo ação e drama, ele conseguiu ser inovador quando tudo era mais do mesmo. Assim como Oldboy, esse também ficou popular em vários países.

E esses são apenas alguns exemplos, ainda há muitos outros grandes filmes. Costuma-se associar o cinema coreano apenas a filmes sobre vingança, no qual, diga-se de passagem, são muito bons, mas esse país vai mais além, basta se aventurar e descobrir as surpreendentes obras!

Há um problema que assola a maior parte dos jovens escritores
Há um problema que assola a maior parte dos jovens escritores
Atualizações, Colunas, Livros

Há um problema que assola a maior parte dos jovens escritores

Quando comecei a escrever, adorei a sensação de poder, eu poderia escrever o que quisesse e isso era incrível!
As pessoas podem não gostar, criticar a minha obra, ou até mesmo escrever algo melhor, mas não podem me impedir, sou livre pra escolher o que quero fazer. Queimem, boicotem, escrevam em resposta, mas nunca poderão me calar.

A liberdade é encantadora, e aqueles que desfrutam disso não querem perde-la. Se quiser escrever sobre a visão romantizada de um assassino de prostitutas, só pra chocar quem lê ao revelar, eu posso. Talvez escrever sobre uma criança abusada sexualmente pelo que ela acredita serem monstros do guarda-roupa, ou um cara que enfia um consolo na bunda pra ver Deus. Céus! Eu posso colocar um astronauta junto com um ser mitológico grego numa taberna medieval multidimensional no espaço, e ninguém pode me proibir.

Acredite, eu escrevi essas coisas, apenas por saber que eu podia fazer.

Então vejo outros garotos que estão começando, assim como eu, mas eles não escrevem antes de pedir permissão, não, estão perdidos. Estar perdido é bom, você não se adéqua a realidade e quer mudar, mas é essa liberdade que eles não percebem. Eles têm duvidas, mas os questionamentos são quase que pedidos por aprovação, “e se meu protagonista estiver morto?”, “posso nomear capítulos?”, “posso falar de tal marca?” ou “posso escrever uma palavra errada para simular a fala do personagem?”.

Sim! Todos podem fazer o que quiserem, não há um regulamento para padronizar textos, ninguém será preso se tentar se arriscar um pouquinho. Pode ser que não gostem, problema deles, na nossa constituição não há um lugar que afirma a quantidade de palavras por capítulos, não existe uma organização regulamentadora que ditam o que podemos escrever. Apenas não cometa crimes, faça o que queres e o resto há de ser da lei.

É claro, não digo para negarem qualquer comentário, mas leia as criticas com cuidado, acate sugestões que ache que sejam proveitosas para você, é isso que leitores betas fazem, mas o autor é que deve estar no controle, não levem todos os conselhos como ordens.