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18 filmes da Netflix para assistir em 2018
18 filmes da Netflix para assistir em 2018
Atualizações, Filmes

18 filmes da Netflix para assistir em 2018

Mais um ano começando e você ainda fica sobrando na conversa dos seus amigos que já assistiram a todo tipo de filme? Pois bem, chegou a hora de resolver essa pendência e começar 2018 vendo novos filmes e sabendo entrar na conversa e até mesmo debater. Por isso, o Beco Literário separou essa lista com 18 filmes que você precisa assistir em 2018, nem todos são lançamentos, aliás, a maioria deles são antigos, mas estão nessa lista porque, acredite se quiser, muita gente ainda não viu.

18 filmes da Netflix para 2018

Hurricane Bianca

O filme solo da ganhadora da sexta temporada de RuPaul’s Drag Race é a melhor pedida para quem está procurando uma comédia rápida para se divertir com a família e amigos. Conta a história de um professor de ciências, que ao se mudar para uma nova cidade, sofre preconceito por ser gay e perde o emprego. Querendo voltar ao seu posto e provar seu valor, ele cria Bianca del Rio, uma drag queen que se torna a preferida dos alunos.

De volta para o futuro

Um clássico, mas que MUITA GENTE ainda não assistiu, mesmo sendo quase impossível. São três filmes, que contam a história de um professor (posso dizer totalmente doido, aqui?) que inventa uma máquina do tempo que funciona dentro de um carro antigo, e junto com o jovem McFly, faz viagem entre linhas do tempo e a maior confusão no seu próprio passado e dos seus familiares.

Simplesmente acontece

Um filme real, principalmente para aqueles que estão saindo do colégio agora e acredita que sempre vai ficar inseparável com seu melhor amigo. Desculpa destruir a ilusão, mas as pessoas se afastam e começam a criar segredos umas das outras. A menos que, como Rosie e Alex, protagonistas do longa, a vida insista em continuar puxando uma pessoa à outra…

Bruna Surfistinha

Um filme brasileiro e quase um clássico também para a lista. É visto com maus olhos por muita gente, mas conta a história de Raquel Pacheco, que fugiu de casa determinada a virar garota de programa. No início, ela registra suas experiências em um blog, que logo ganha popularidade e Raquel, sob o codinome de Bruna, começa a construir toda a sua vida com dinheiro do seus programas. Intrigante e de certo modo, inspirador.

Okja

Um filme triste, que ainda não consegui assistir inteiro. Conta a história de uma empresa, que visando acabar com a fome no mundo, cria super-porcos, que se desenvolverão em várias partes do mundo por 10 anos. Depois disso, um concurso escolherá qual se desenvolveu melhor e bom, o resto você já deve saber o que pode acontecer. É um pouco pesado, mas necessário.

Os Incríveis

Com o lançamento do segundo filme da franquia prestes a ser lançado, se você ainda não assistiu a Os Incríveis, certamente você não sabe o que está perdendo. Conta a história de um família de super-heróis que é obrigada a se ajustar nos padrões “normais” de uma sociedade sem usar seus poderes. Será que eles conseguem?

Nerve

Um filme bem Black Mirror, que mostra a influência da tecnologia na vida das pessoas, inclusive na ânsia por ganhar fama e serem reconhecidos. Além de fazer uma forte crítica ao anonimato, em que as pessoas falam o que querem, só por estarem escondidas atrás da tela. Uma boa reflexão para começar o ano!

The True Cost

Mais um daqueles filmes para nos fazer pensar. True Cost mostra a verdade por trás da mão de obra escrava nas marcas de fast fashion, em que as pessoas trabalham em condições sub-humanas ganhando centavos por peças que são vendidas por 3 dígitos.

Ramona & Beezus

Um filme daqueles levinhos para assistir a tarde com a família ou com crianças. Conta a história das duas irmãs, Ramona e Beatrice, que junto com o pai recém-desempregado descobrem os valores da vida e o que realmente traz felicidade. Tem ótimos momentos de humor.

O Segredo

Um documentário sobre a força do universo, para você que precisa ter pensamentos mais positivos em 2018. Tudo o que você quer, você pode conquistar, é só saber como pedir.

Amor.com

Uma comédia romântica também bem atual, em que mostra a blogueira de moda Katrina, com todo o seu glamour das passarelas se apaixonando por um nerd, que tem um canal no Youtube com 5 mil inscritos. Ela, acostumada com a fama e com os patrocinadores, passa pelos desafios de fazê-lo entender seu mundo e como funciona o seu trabalho. Um dos meus filmes preferidos da vida.

Cartas para Julieta

Esse é para você que precisa se livrar de um embuste em 2018. Sophie viaja para a terra de Romeu & Julieta com seu noivo, para uma lua de mel e lá descobre que ele está mais interessado no trabalho do que nela mesmo. Decidida a mudar de vida, passa a responder cartas de pessoas que querem reencontrar antigos amores…

Amizade Colorida

O título desse filme já fala muito dele em si. Um clássico com o Justin Timberlake ator, mostra um casal de amigos que começam numa amizade colorida e tentam permanecer nela, sem nenhum tipo de compromisso. Será que isso é possível?

A Proposta

Uma executiva canadense, morando nos Estados Unidos, está prestes a ser deportada para o seu país e perder tudo o que já conquistou por conta do seu visto vencido. Determinada a continuar, ela convence seu assistente a agir como seu marido. Mas, a fórmula mágica dos filmes nunca para por aí, e a relação se intensifica. Será que eles vão conseguir só fingir?

Ted 2

Recomendo esse filme mais pelas cenas e diálogos que pela história e argumento. O roteiro é bem leve, sem muitas profundidades, mas as cenas que fizeram são para quem realmente quer dar boas risadas e esquecer dos problemas. É legal que também mostra a Comic Con de San Diego, para quem nunca viu.

Especial de Ano Todo com Clarice Falcão

Um show típico de Clarice Falcão, com músicas que representam os meses do ano, e uma pitada daquele humor ácido que a gente precisa ver de vez em quando. É leve, e feito para assistir como “filme de conforto”, sem que você precise pensar muito.

Um olhar no paraíso

Esse filme é pesado, e bem triste. Não tenho muito o que comentar dele, porque é só assistindo para saber. Trata de assassinato, estupro em crianças e adolescentes. Veja com o emocional livre e com uns lencinhos no colo, porque você vai pensar muito depois dele.

Radio Rebel

Um filme da Disney que não poderia faltar nessa lista, né? Nele, uma garota super tímida, quando tranca no seu quarto vira “A Rebelde da Rádio”, no seu programa, com dicas para a maioria das pessoas que conhece, mas não tem coragem de falar pessoalmente. Ela encoraja as pessoas a dançarem em público, mas ela mesmo jamais faria isso. Tem uma pegada bem Hannah Montana, de vida dupla, e talvez por isso que seja tão legal.

Colunas, Filmes

18 séries para ver em 2018

O universo das séries está cada vez melhor e o ano de 2018 promete! Não só pelas séries novas como pelas novas temporadas. São tantas séries boas, novidades, que fica complicado escolher a próxima. Por isso selecionamos algumas séries, umas novas outras nem tanto, mas que com certeza valem aquela maratona básica.

1. Grey’s Anatomy 

Criada pela famosa Shonda Rhimes, a série retrata o dia a dia de um hospital recheado de dramas pessoais da equipe de médicos. A história gira em torno da cirurgiã Meredith Grey (Ellen Pompeo) e seus conflitos com familiares, amigos e pacientes. É preparar o coração, deixar um lencinho do lado e apertar o play. A série ainda está no ar, atualmente na sua 14ª temporada.

2. Sons of Anarchy

Conta a história de um grupo de motoqueiros que formam um clube (Sons of Anarchy) SOA ou SAMCRO como eles chamam, que se envolvem com tráfico de armas, drogas, brigas entre gangues e divergências até entre eles mesmos. Para quem gosta de um drama pesado e carregado de violência, esta é a série. A série acabou na sua 7ª temporada.

3. Sense 8

O nome da série faz referência a um trocadilho com a palavra inglesa sensate. Conta a historia de oito desconhecidos que após uma visão, acabam ligados mentalmente e emocionalmente, sendo capazes de se comunicar, sentir e apoderar-se do conhecimento, linguagem e habilidades alheias. A série é, na verdade, sobre as dificuldades de nos conectarmos intimamente com outras pessoas, principalmente no mundo de hoje. Enquanto tentam desvendar o que aconteceu com eles, os protagonistas se envolvem em situações que, quase sempre, os colocam em perigo.  O destaque fica por conta da diversidade nos papéis, que inclui uma mulher trans e lésbica, uma oriental, um negro e dois casais homossexuais. A Netflix irá lançar um episódio especial de encerramento da série, previsto para 2018.

4. Stranger Things

Baseada em elementos clássicos como suspense, terror e sci-fi dos filmes dos anos 1980, a história da busca por um garoto que desapareceu sem deixar rastros e em circunstâncias suspeitas. Explorando fenômenos sobrenaturais que envolvem o sumiço de Will Bayers (Noah Schnapp), a produção recria o ambiente dos anos 80 em uma cidadezinha dos Estados Unidos. Os amigos de Will decidem ir em busca dele e embarcam em uma aventura para encontrá-lo e no caminho, encontram uma estranha garota com poderes telecinéticos. A série foi oficialmente renovada para uma terceira temporada, ainda sem data de estreia.

5. Black Mirror

Centrada em temas obscuros e satíricos que avalia a sociedade moderna, criando discussões sobre a fidelidade ou o exagero com que retrata um futuro bastante próximo, no qual a tecnologia, em meio à tudo que proporciona, submete as pessoas a uma perigosa relação de passividade e dependência. O criador da série, Charlie Brooker disse que “cada episódio tem um elenco diferente, um cenário diferente, até mesmo uma realidade diferente, mas todos se tratam da forma que vivemos agora — e da forma que podemos estar vivendo daqui a 10 minutos se formos desastrados”. A 4ª temporada estréia em 29 de dezembro de 2017.

6. Narcos 

Criada por José Padilha e baseada em fatos reais, a série conta a verdadeira história de Pablo Escobar e da propagação da cocaína nos Estados Unidos e na Europa, graças à droga do Cartel de Medellín. Estrelada por Wagner Moura, foi a primeira produção da Netflix transmitida por uma emissora de televisão americana. A série acabou na sua 3ª temporada.

7. Game of Thrones

A série que entrou para o Livro de Recordes com a maior transmissão simultânea ao redor do mundo, se passa num tempo esquecido, onde uma força destruiu o equilíbrio das estações. Os verões podem durar vários anos e o inverno toda uma vida, as reivindicações e as forças sobrenaturais correm as portas do Reino dos Sete Reinos. A irmandade da Patrulha da Noite busca proteger o reino de cada criatura que pode vir de lá da Muralha, mas já não tem os recursos necessários para garantir a segurança de todos. Depois de um verão de dez anos, um inverno rigoroso promete chegar com um futuro mais sombrio. Enquanto isso, conspirações e rivalidades correm no jogo político pela disputa do Trono de Ferro, o símbolo do poder absoluto. Sete temporadas já foram exibidas e a oitava e última temporada ainda não tem data de estreia. “The winter is coming!”.

8. The Walking Dead

Umas das séries de maior sucesso nos últimos tempos, narra a eterna luta de sobreviventes de um mundo pós-apocalíptico e zumbis. A série é protagonizada por Rick Grimes ( Andrew Lincoln), um vice-xerife que acorda de um coma e percebe que o mundo que ele conhecia já não existe. Ele sai em busca de sua família e encontra vários outros sobreviventes ao longo do caminho. A série está na sua 8ª temporada.

9. 13 Reasons Why

A série gira em torno de uma estudante Hannah, que se mata após uma série de falhas culminantes, provocadas por indivíduos selecionados dentro de sua escola. Uma caixa de fitas cassetes gravadas por ela, antes de se suicidar relata treze motivos pelas quais ela tirou sua própria vida. Em maio de 2017, a série foi renovada para uma segunda temporada, programada para estrear em 2018.

10. Breaking Bad

Conta a história de um professor de química fracassado que é diagnosticado com um câncer no pulmão o que o leva a sofrer um colapso emocional e passar a vender metanfetamina para pagar pelo tratamento e para pagar suas dívidas hospitalares, além de deixar algum dinheiro para a mulher e o filho. Com uma atuação histórica de Bryan Cranston, a trama cresce a cada episódio e deixa o espectador quase sem fôlego ao mostrar a ascensão do protagonista rumo ao domínio do tráfico de drogas de Albuquerque. A série terminou na sua 5ª temporada.

11. Dexter

Conta a história do personagem de mesmo nome, interpretado por Michael C. Hall, um assassino em série com diferentes padrões que trabalha como analista forense especialista em padrões de dispersão de sangue no departamento da polícia do Condado de Miami-Dade. Dexter age conforme o “Código de Harry”, um código de conduta estipulado por seu pai adotivo para garantir que o filho sociopata não seja preso e mate apenas assassinos como ele. A série terminou na sua 8ª temporada.

12. 3%

Primeira série brasileira da Netflix, uma mistura de drama e ficção científica, se passa em um mundo pós-apocalíptico, no qual o Brasil é governado por um regime autoritário, com a população dividida entre os muitos que vivem na pobreza e os poucos que dispõem de recursos para viver bem. Nessa configuração, para fugir da pobreza as pessoas se candidatam a um criterioso processo de seleção para chegar à ilha de Maralto, onde, acredita-se, esteja a sociedade perfeita. Onde tudo é abundante e há oportunidades de uma vida digna. Mas somente 3% dos candidatos são aprovados no Processo, que testa os limites dos participantes em provas físicas e psicológicas, e os coloca diante de dilemas morais. Em 4 de dezembro de 2016, a Netflix confirmou a segunda temporada da série, prevista para estrear em 2018.

13. Supernatural

Quem não conhece os irmãos Winchester?! Sam (Jared Padalecki) e Dean (Jensen Ackles) e sua saga contra demônios e demais seres malignos. Há 20 anos,eles perderam sua mãe em um trágico e misterioso acidente, no qual as forças sobrenaturais estiveram envolvidas. Por esta razão, seu pai decidiu ensiná-los a lidar com a vida sobrenatural, ensinando-lhes técnicas de defesa contra as forças do mal, objetos amaldiçoados, vampiros, bruxas e entidades maléficas. A série foi renovada e está atualmente em sua décima terceira temporada.

14. Gilmore Girls

A série ganhou popularidade mundial no começo dos anos 2000, criada por Amy Sherman-Palladino, conta o cotidiano e a relação de amizade entre Lorelai Gilmore (Lauren Graham) e sua filha Rory Gilmore (Alexis Bledel). Com roteiro inteligente, referências pop e eruditas, além de personagens carismáticos, Gilmore Girls dosa entre o drama e a comédia. Exibida até a 7ª temporada, a série retornou em 2016 em quatro episódios especiais.

15. Orange is the New Black

A trama narra a vida de detentas na Penitenciária de Litchfield. Alternando entre drama e comédia, parte da história verídica de Piper (Taylor Schilling), uma mulher condenada por tráfico de drogas após transportar uma mala de dinheiro a pedido da ex- namorada, Alex Vause (Laura Prepon). As duas acabam se reencontrando na cadeia e juntamente com boas histórias das demais detentas, como Crazy Eyes (Uzo Aduba), Red (Kate Mulgrew) e Tastee (Danielle Brooks). Em fevereiro de 2016, a Netflix renovou a série para uma sexta e sétima temporada.

16. How I meet your Mother

O personagem principal, arquiteto Ted Mosby, está em 2030 narrando aos seus filhos a história de como conheceu a mãe deles, as pequenas pistas vão sendo distribuídas ao longo das temporadas. Entre histórias icônicas e bem divertidas com seus amigos e sua sintonia única. How I Met Your Mother recebeu críticas positivas na maior parte de suas nove temporadas e ganhou status cult ao longo dos anos, com seus milhões de fãs. O seriado foi indicado para 24 prêmios Emmy.

17. Dr. House

Aclamada série médica norte-americana, narra a vida de House (Hugh Laurie) um médico brilhante, infectologista e nefrologista que se destaca não só pela capacidade de elaborar excelentes diagnósticos diferenciais, que só se dedica a casos que lhe desafiam. Com seu sarcasmo e comportamento que beira à misantropia, vemos o doutor em cada episódio procurar a saída dentro de um labirinto de sintomas de seus pacientes que não fazem sentido, pois a maior parte de seus diagnósticos a respeito das doenças dos pacientes são baseados em hipóteses controversas e pouco prováveis. Durante suas 8 temporadas vemos House como um verdadeiro Sherlock Holmes da saúde.

18. Friends

Não tem como ela estar de fora! Friends é aquela série que você vai assistir pelo resto da vida. Várias e várias vezes! O sucesso da série foi tanto que, até hoje, depois de 10 temporadas’, ela ainda é exibida diariamente em diversos países do mundo. Ross, Rachel, Mônica, Chandler, Joey e Phoebe são um grupo de seis amigos que moram em NY. Seu humor inteligente e apoio mútuo incondicional fazem com sua amizade seja cada vez mais forte, superando assim todos os obstáculos que a vida lhes apresenta. Trabalho, família, responsabilidade, dinheiro, sexo, compromisso e, sobretudo, amor e amizade, são alguns dos temas que preocupam e, ás vezes, divertem esses personagens. “I’ll be there for you!!”

Sua lista para 2018 tem mais do que essas 18 séries? Está faltando alguma? Conta para a gente!

Filmes

Review: The Sinner (2017)

Era por volta das 18 de um domingo. Bianca tinha ido me visitar e antes de ir embora disse “miga, vamos ver só um episódio dessa série aqui rapidinho”. Ela tinha me recomendado The Sinner várias vezes, mas eu sempre alegava que não tinha tempo.

Minha amiga jogou a Parte I (ep. 1) dá série no meu colo e depois foi embora. Por volta da uma da manhã, eu estava desesperada mandando mensagem pra ela. Precisava muito conversar sobre o que eu tinha acabado de assistir.

Traguei as 8 Partes de The Sinner de uma vez só. A série dramática de suspense, baseada em romance de mesmo nome, lançado em 1999, da autora alemã Petra Hammesfahr, tem uma estrutura narrativa que procura nos deixar vivendo 6 horas seguidas em plena tensão, procurando saber como tudo aquilo vai terminar.

A fórmula não é nova, pode ser vista em várias produções do gênero e nós já a esperamos: fazer com que o espectador crie várias hipóteses + refutar todas no final + “estava aqui o tempo todo só você não viu”.

Ainda assim, The Sinner se aproveita muito bem das prerrogativas de seu gênero. Cada parte (ou episódio) acrescenta novas informações à narrativa à medida que contradiz ou desmente informações de episódios anteriores, terminando com um gancho bem construído para a parte seguinte.

Ademais, a direção é eficiente; a filmagem repleta de cenas com uns planão da porra; as atuações de Jessica Biel e Bill Pullman estão excelentes; e o tempo da narrativa e da filmagem apresentam-se muito bem trabalhados em favor do gênero.

De perto, ninguém é normal

A série foi divulgada a partir da seguinte premissa:

The question is not what happened, the question is: why.


Em um dia de descanso na praia com sua família, Cora Tannetti (Jessica Biel) de repente esfaqueia um homem desconhecido até a morte. Tudo parecia estar resolvido: todos viram o crime acontecer, Cora confessou e havia provas incontestáveis. Caso encerrado? Não para o detetive Harry Ambrose (Bill Pullman) que desconfia da “simplicidade” com que tudo foi resolvido e inicia uma investigação para entender por que uma mãe de família, sem antecedentes criminais e aparentemente “normal”, esfaquearia um homem à luz do dia em uma praia lotada.

Harry é o detetive das narrativas policiais o qual tem um quebra-cabeça em mãos, agora, precisa resolvê-lo. Acompanhamos seus passos e as novas pistas que encontra, ficamos frustrados quando alguma dessas pistas leva a um beco sem saída e comemoramos ao conseguir estabelecer ligações entre as personagens que aos poucos são mostradas. Contudo, o grande mérito da série está na profundidade psicológica destas personagens.

A partir do modelo contemporâneo de criação de narrativas que evidencia a preferência por anti-heróis, personagens imorais, lunáticos, excêntricos, inescrupulosos, etc., The Sinner traz duas personagens principais (Cora e Harry) que para além da narrativa, elas mesmas são um quebra-cabeça, mostrando um conflito essencial que pode estar presente em todos nós: a essência x a aparência.

A história se desenvolve em torno do que está à mostra e do que está escondido: uma mãe, esposa e trabalhadora exemplar que guarda um passado de abusos; um detetive persistente e talentoso que não consegue salvar o próprio casamento e tem gostos sexuais masoquistas.

THE SINNER – “Parte VI” – Pictured: Bill Pullman como Harry Ambrose, Jessica Biel como Cora Tannetti – (Photo by: Peter Kramer/USA Network).

A própria abertura da série, baseada no Teste de Rorschach, faz referência a questões psicológicas que estarão presentes na narrativa, principalmente a relação consciente x subconsciente e acontecimentos traumáticos que podem modificar nossa existência.

Em resumo, The Sinner se apresentada como uma série totalmente dentro do gênero suspense, contudo, se destaca pela complexidade das personagens, pelas atuações de Biel e Pullman, pela beleza dos quadros e pela atenção dada à psicologia das personagens.

Continua?

Estreando em 2 de agosto de 2017, The Sinner teve somente 1 temporada, dirigida por Derek Simonds. A história de Cora foi concluída no último episódio (8) e todos os mistérios foram revelados. Contudo, em algumas entrevistas, Derek não destacou a possibilidade de dar continuidade à trama.

Podendo ser vista também como uma minissérie, a produção está com 94% no site rottentomatoes.com e tem tido boa recepção da crítica e dos espectadores, fatores que podem animar a rede USA Network a querer comprar uma segunda temporada.

Caso haja mesmo uma continuidade, provavelmente ela será baseada na personagem de Harry que no final no último ep ainda não conseguiu solucionar seus problemas pessoais.

Com ou sem continuação, a “moral” da série é clara: há um pecador dentro de todos nós.

Atualizações, Filmes

Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira terá reboot pela Netflix

Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira, clássico dos anos 90, ganhará um reboot pela Netflix!

A nova versão da bruxa adolescente já estava sendo desenvolvido como um spin-off da série Riverdale, e também seria pela CW, porém negociações foram feitas e a Netflix produzirá a série, que não tem nome, nem elenco e nem data de estreia definida; mas já tem a segunda temporada garantida e 20 episódios para a primeira temporada.

Imagem: Archie Comics

A trama de Sabrina será baseada na HQ The Chilling Adventures of Sabrina, publicada em 2015 nos EUA pelo selo Archie Horror, da Archie Comics. Sabrina, The Teenage Witch faz parte dos quadrinhos da Archie Comics, mesma editora da qual pertence Riverdale (por isso, o reboot de Sabrina seria um spin-off). A nova série teria uma trama mais dark e sombria, seguindo os moldes de Riverdale, e mais no estilo de Buffy: A Caçadora de Vampiros, bem diferente do seriado de 1996, estrelado por Melissa Joan Hart, e clássico dos adolescentes dos anos 90 e começo dos anos 2000.

Imagem: Sabrina, Teenage Witch, Divulgação

A produção será da mesma equipe de RiverdaleRoberto Aguirre-Sacasa como roteirista e Lee Toland Krieger na direção, com a Berlanti Productions e a Warner Bros. TV envolvidas. No entanto, nenhum crossover com a série de Archie Andrews e cia. está nos planos da produção. Segundo o Hollywood Reporter,  Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira, é descrita “aos moldes de O Bebê de Rosemary O Exorcista” e deve acompanhar o amadurecimento da bruxa, tentando conciliar seu lado místico com o humano enquanto protege sua família e o mundo das forças do mal que a ameaçam.

A equipe de roteiristas começará a escrever o seriado a partir da próxima segunda (4), e as gravações acontecerão entre fevereiro e junho de 2018. A segunda temporada será rodada logo em seguida, de junho até outubro.

Não há previsão de estreia e nem emissora aqui no Brasil para a nova série de Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira, mas já estamos ansiosos para rever o gato Salém e a bruxinha adolescente!

FONTE

 

 

 

 

Netflix: Confira as novidades de Dezembro - Beco Literário
Netflix: Confira as novidades de Dezembro – Beco Literário
Atualizações, Filmes

Novidades Netflix em dezembro

Dezembro já está logo aí! E, com ele, muitas coisas novas chegarão no Netflix! É tempo de estreia de várias séries, como a aclamada The Crown que volta em dezembro para sua segunda temporada e Dark, a nova série de terror original Netflix. Confira abaixo a lista das séries e alguns filmes que virão no próximo mês e já comece a planejar a maratona!

1 DEZEMBRO: Dark, 1ª Temporada
       Easy, 2ª Temporada
       Último Caçador das Bruxas
       Scandal, 6ª Temporada

2 DEZEMBRO: Vikings, 4ª Temporada
6 DEZEMBRO: Trolls
8 DEZEMBRO: The Crown, 2ª Temporada

11 DEZEMBRO: Colina Escalarte
        Ash vs Evil Dead
15 DEZEMBRO: The Ranch, parte 4
19 DEZEMBRO: Elementary. 5ª Temporada
21 DEZEMBRO: Pretty Little Liars, 7ª Temporada
22 DEZEMBRO: Bright (Filme Original Netflix)

22 DEZEMBRO: Fuller House, 3ª Temporada
25 DEZEMBRO: As Telefonistas, 2ª Temporada

E aí, já está se preparando para maratonar? Deixa aí nos comentários quais são as suas séries preferidas e partiu comprar pipoca!

Atualizações, Filmes, Reviews de Séries

Review: Alias Grace (Minissérie, 2017)

Em 1843, no então denominado Canadá Superior, Grace Marks, uma jovem de 16 anos, foi condenada à prisão perpétua por ter sido cúmplice no assassinato de seu patrão – o fazendeiro Thomas Kinnear – e a governanta (e suposta amante do fazendeiro), Nancy Montgomery. Juntamente com Grace, James McDermott, também empregado da fazenda, foi condenado à forca como o autor do crime.

Ambos os corpos foram encontrados no porão da casa: Montgomery fora morta primeiro, com uma machadada na cabeça, seguida de estrangulamento; Kinnear levou um tiro à queima-roupa com uma arma de cano duplo. Vários itens de valor foram roubados, e os culpados foram encontrados fugindo para os Estados Unidos. A imprensa os considerava amantes, mas nada foi provado. Ambos foram condenados à morte no julgamento, mas apenas James foi enforcado. De acordo com o sistema legal do Canadá no século 19, uma mulher considerada “digna”, “virtuosa” , “casta” e “bela”, teria clemência em um julgamento.

Grace Marks atendeu a essas expectativas, e foi salva da forca, passando 15 anos no sistema carcerário da época, além de um tempo antes no manicômio, pois foi considerada louca, voltando depois de algum tempo hospitalizada, para a penitenciária. Em todo esse tempo, tanto na penitenciária, quanto no hospício, Grace sofreu abusos físicos e tratamento desumano. Após no total de 30 anos de encarceramento, Grace foi solta por bom comportamento.

Até hoje o caso de Grace Marks intriga historiadores: Culpada ou inocente? Coagida a cometer o crime, ou estrategista e manipuladora? Tinha problemas psicológicos ou estava possuída?! Grace Marks foi com certeza uma personalidade misteriosa, ambígua, e complexa da história, porém nunca teve a chance de contar a sua versão dos fatos.

No entanto, sua voz foi resgatada em 1996 (mesmo que ficcionalmente), quando a autora Margaret Atwood lançou o livro Vulgo Grace (lançado aqui no Brasil pela Rocco);, e agora em 2017 com a minissérie de seis episódios, Alias Grace – escrita por Sarah Polley (Longe Dela) em conjunto com a própria Atwood, e dirigida por Mary Harron (Psicopata Americano) – que conta a histórias dos eventos que levaram Grace à prisão e ao manicômio pelo ponto de vista da própria, em uma interpretação maravilhosamente inquietante e sutil de Sarah Gadon (Cosmópolis, Drácula Untold); fazendo com que a minissérie original da Netflix seja uma das melhores estreias desse ano.

Imagem: Editora Rocco

ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO

Imagem: Grace Marks e James McDermontt, TORONTO PUBLIC LIBRARY

Alias Grace se inicia com Grace Marks (Sarah Gadon – definitivamente o grande papel de sua carreira, ela está brilhante) já prisioneira da Penitenciária de Kingston, em Ontário no Canadá. Grace já está à 15 anos cumprindo a sua pena, porém há um grupo de pessoas importantes da sociedade que acredita em sua inocência, e que estão fazendo uma petição para o governador decretar a sua soltura. Para ajudá-los a atestar a sua inocência, eles contratam o psiquiatra Dr. Simon Jordan (Edward Holcroft), para examiná-la e finalmente entender o que se passou no dia do assassinato da fazenda de Kinnear.

Imagem: Sarah Gadon, Netflix

É aí que Grace finalmente tem a oportunidade de  contar o seu ponto de vista dos fatos, e finalmente ter voz em sua própria narrativa. E assim como Dr. Jordan nos vemos reféns da história de Grace, sem saber em que acreditar e sem chegar a uma conclusão exata, mas fascinados pela persona que é Grace Marks. A montagem da série é milimetricamente calculada para nunca sabermos de fato se tudo o que Grace conta é verdade. Em muitos momentos vemos que Grace calcula exatamente o que vai dizer, o que não vai dizer e como vai dizer. Até sua expressão corporal e olhares são calculados, em uma interpretação sutil, porém impactante de Gadon.

Grace é uma imigrante irlandesa, que se muda com sua família em 1840 para o Canadá, para conseguir uma vida melhor e para fugirem das perseguições aos protestantes. A garota nunca conheceu uma vida feliz: seu pai era alcoólatra e abusivo, batia na mãe e nos filhos (eram seis, contando com Grace) e eram pobres. Sua mãe, única pessoa com quem Grace podia contar, logo falece durante a viagem de navio para o Canadá. Grace, então com 15 anos, se vê como a única figura materna para seus irmãos, e agora alvo direto dos abusos do pai (tanto fisicamente, como psicologicamente).

Ao chegarem no Canadá, seu pai trata logo de conseguir um trabalho para Grace e assim ela sustentar os seus vícios, e a garota, então, começa a trabalhar de empregada na casa da família Parkinson, onde Grace conhece Mary Withney (Rebecca Liddiar), outra empregada da casa, e que se torna  sua grande amiga. Essa passagem, em sua história é o único momento leve e feliz da vida de Grace. A amizade entre ela e Mary é pura e genuína e é algo maravilhoso de se ver retratado, principalmente em se tratando de amizades femininas. Porém, esse momento de felicidade dura pouco, com a chegada do filho mais velho da Sra Parkinson (Martha Burns), George (Will Bowes), que está de férias da faculdade. George logo se interessa por Mary, e seduzindo a garota com promessas de casamento, a engravida. Mary se vê em uma situação desesperadora, já que George não irá assumir o seu filho, ela será demitida por causa de seu estado e  terá que viver nas ruas, sem conseguir um emprego e com um filho para criar. Mary decide realizar um aborto, e conta com a ajuda de Grace, que lhe dá suas economias. O procedimento é feito em uma clínica clandestina, o que acaba custando a sua vida.

Imagem: Netflix

A morte de sua melhor amiga acaba sendo muito danoso para o psicológico de Grace, que já tinha presenciado a morte com o falecimento de sua mãe, além de todos os abusos sofridos durante a infância. É quando Grace tem o seu primeiro episódio de blackout , seguidos de amnésia. Após um surto, Grace desmaia, acordando algumas vezes desesperada e dizendo que se chama Mary, para logo desmaiar de novo. Quando acorda, ela não se lembra de nada do que aconteceu. Além de ter que lidar com a morte da pessoa mais importante do mundo para ela, Grace também terá que começar a lidar com os assédios constantes de George, que voltou os seus olhos para ela. Com medo e sofrendo de depressão, ela resolve aceitar uma nova oferta de emprego: Nancy Montgomery (Anna Paquin), governanta do Sr. Kinnear (Paul Gross) lhe oferece o serviço de empregada na fazenda. Mal sabia ela que esse seria o seu maior erro.

A vida na fazenda não é fácil e nem tão pouco tranquila, como Grace havia imaginado. Nancy, além de governanta era a amante do Sr. Kinnear, e vivia como a dona da casa, e constantemente a tratava mal, para depois fingir que nada tinha acontecido. O tratamento rude de Nancy aumenta ainda mais, quando ela percebe que o Sr. Kinnear está interessado na nova empregada, que é anos mais jovem que ela. Ela então mandava e desmandava em Nancy, e no outro empregado da casa, James McDermott (Kerr Logan). Esse último vivia em pé-de-guerra com a governanta, pois não aceitava ordens de uma mulher.

Imagem: Netflix

Grace passa os seus dias solitária e no limite, tentando aguentar os constantes desmandes e rompantes de raiva de Nancy, o assédio constante de seu patrão, e a raiva e amargura de seu colega de trabalho (que também a assediava). O único com quem ela pode conversar é Jamie Walsh  (Stephen Joffe), um jovem filho de um fazendeiro que também trabalha na fazenda de Kinnear. Porém, Grace estava só em um cenário que estava prestes a explodir em tragédia. Era só uma questão de tempo.

A série é construída durante as sessões de Grace com Dr. Jordan, onde ela conta a sua história, com flashbacks e alguns sonhos/alucinações. A ambiguidade da personagem é construída durante os seis episódios, e você nunca sabe o que é real e o que não é. Os fatos que são confirmados se misturam com o ponto de vista de Grace, que em nenhum momento atesta verdadeiramente a sua inocência, mas também nem tão pouco a sua culpa. McDermott morreu enforcado dizendo que foi Grace que arquitetou todo o plano e pediu a sua ajuda. Já Grace, diz que McDermott é que começou com a história de matar o seus patrões, e ela simplesmente o ouvia, pois não acreditava que realmente ele cometeria o crime. Os eventos que levaram até o dia do assassinato são confusos até para Grace, que não se lembra do que aconteceu. Alguns fatos, ela deliberadamente esconde de Dr. Jordan, que aparecem apenas em pequenos flashes desconexos para o público.

Imagem: Netflix

Alias Grace, assim como o seu livro que deu origem, não é feita para lhe dá uma resposta exata. Não há um veredito de culpada ou inocente. A história se trata sobre o lugar da mulher em uma sociedade patriarcal, no contexto da era vitoriana e de como essa sociedade via Grace Marks. Não a toa eles a consideravam inocente ou culpada dependendo das circunstâncias, e em vários momentos Grace comenta sobre o peso da palavra “assassina”, que é diferente da palavra “assassino”. Alias Grace também lida com os traumas que uma vida cheia de abusos podem causar na vida de uma mulher, desde a sua tenra idade: Grace sofreu abusos durante toda a sua infância do pai, e continuou sofrendo tanto de seus patrões, quanto depois na prisão e no hospício.

Com esses traumas, Grace desenvolveu sérios problemas psicológicos, mas aquela sociedade nunca lhe promoveu o tratamento adequado. A série também alfineta algo que também é comum ainda hoje: o amadurecimento precoce que meninas são obrigadas a passar. Grace tinha apenas 15/16 anos quando todos esses abusos começaram, e ela já era tratada como uma mulher adulta. O mesmo tratamento não era dado a Jamie Walsh, que era visto como um menino, mesmo tendo a mesma idade de Grace.

Imagem: Netflix

Grace Marks é uma personagem fascinante e complexa, e Sarah Gadon a conduz com maestria. Suas expressões são difíceis de ler o que contribui com a ambiguidade da personagem. O roteiro de Sarah Polley e a direção de Mary Harron contribuem ainda mais com a atmosfera de ambiguidade da série. Nós nunca conhecemos verdadeiramente quem é Grace Marks, mas pela primeira vez está sendo ela que está decidindo qual lado de quem ela é será mostrado.

Esse ano foi o ano de Margaret Atwood e do resgate de suas obras através de adaptações magníficas. Primeiro com The Handmaid’s Tale, adaptação de O Conto de Aia, uma distopia assustadoramente atual sobre uma sociedade governada por um governo totalitário  religioso em que as mulheres não tem mais os seus direitos e só “servem” para a reprodução; agora com Alias Grace uma série que fala sobre o lugar da mulher na sociedade vitoriana, e que é um grande paralelo com o lugar da mulher na sociedade atual. Muitos direitos foram conquistados e estão sendo conquistados através de muita luta, porém ainda há um grande caminho a percorrer, ainda mais quando estão constantemente querendo retirar os já conquistados.

Alias Grace para mim é uma das melhores estreias desse ano, com uma das personagens femininas mais maravilhosamente complexas e bem construídas que tive o prazer de assistir. E os seis episódios já estão disponíveis na Netflix.

Atualizações, Filmes

Ellen Page fará parte do elenco de “The Umbrella Academy” da Netflix

Ellen Page foi a primeira atriz escalada para integrar o elenco de The Umbrella Academy, nova série original da Netflix. The Umbrella Academy é baseada na HQ homônima escrita por Gerard Way (vocalista do My Chemical Romance) com arte do brasileiro Gabriel Bá (Daytripper); e foi vencedora do Prêmio Eisner de Melhor Minissérie em 2008.

Imagem: Divulgação

 

Na HQ, sete crianças superpoderosas nascem em mulheres que não estavam grávidas. Então, Sir Reginald Hargreeves, um extraterrestre disfarçado de empreendedor, resgata os garotos e passa a treiná-los para salvarem o mundo de ameaças inimagináveis — juntos, eles formam a Umbrella Academy. Eles então formam uma família disfuncional de super-heróis: Luther, Diego, Allison, Vanya, Klaus e Number Five. Os jovens terão que trabalhar juntos para desvendar a misteriosa morte do pai.

Ellen Page interpretará Vanya, que é considerada a ovelha negra da família, pois é a única que não tem poderes. Steven Blackman (Fargo) será o showrunner e produtor executivo da atração, com a Bluegrass Television, e com Mike Richardson e Keith Goldberg da Dark Horse Entertainment. Gerard Way também estará envolvido como produtor.

The Umbrella Academy terá 10 episódios e sua estreia está prevista para 2018 na Netflix.

FONTE

Crítica: What The Health (2017)
Crítica: What The Health (2017)
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Crítica: What The Health (2017)

Nunca pensei em ser vegetariana. Mesmo. Não entendia bem o que levava alguém a ser vegetariano. Viver sem carne? É possível? Não conseguia enxergar isso. Até conseguia imaginar um dia ou outro sem carne, mas simplesmente decidir “nunca mais vou comer carne” me parecia radical demais.

Até que eu assisti um documentário, disponível na Netflix, chamado “What The Health”. A ideia do documentário veio de um americano hipocondríaco, o que faz com que ele sempre duvide da procedência dos alimentos que consome. Ele leu diversas pesquisas que comprovavam que a carne é um dos alimentos mais cancerígenos, pela quantidade de hormônio e criação dos animais, cada vez mais acelerada para que o produto final chegue rapidamente até nós.

Não é um documentário que trata do vegetarianismo e do veganismo através da violência animal. Não é uma sucessão de imagens de animais sendo torturados. Todas as informações são embasadas com dados e falas de médicos. Isso foi uma grande novidade pra mim, nunca tinha visto um documentário que tratasse do assunto e não tivesse imagens chocantes. Eles mostram que um ser humano consegue sim viver muito bem sem consumir carne, a nossa anatomia nem mesmo é preparada para receber tanta carne assim.

Mas aí você para e pensa: se a carne é tão perigosa assim, como eu nunca fiquei sabendo disso? Acontece que as produtoras de carne são patrocinadoras das mais diversas áreas, o que faz com que esse tipo de informação não seja amplamente divulgada, afinal eles perderiam dinheiro e muitos patrocínios seriam desfeitos. Impressionante como o dinheiro fica na frente da saúde na nossa sociedade.

Achei um documentário incrível, com muita informação, às vezes tinha que pausar e pensar para conseguir absorver tudo. Muitas “certezas” que eu tinha foram totalmente derrubadas, e fiquei chocada com a quantidade de dados apresentados.

Porém, quando acabei de assistir, comecei a pensar em outras questões como as verduras e legumes com seus agrotóxicos que não foram nem um pouco exploradas. O documentário se propõe a falar sobre comida, não somente sobre carne. Me pareceu meio suspeito que esse assunto tão discutido tenha ficado de fora. Dessa forma, comecei a duvidar de algumas coisas e já não sei exatamente em que acreditar. Sei que a cada semana um novo alimento é tido como altamente cancerígeno e na semana seguinte já não é mais. Porém esse documentário realmente me pareceu diferente, fiquei um pouco frustrada quando essas dúvidas começaram a aparecer na minha cabeça.

Independente disso, decidi tentar diminuir meu consumo de carne, já que ela parece não acrescentar tanto a minha saúde. E você? Comente aqui a sua opinião sobre esse assunto tão complexo.

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Séries da Marvel podem deixar o catálogo da Netflix

Com o recente anúncio da Disney sobre a criação de seu próprio sistema de streaming e as novidades apresentadas na última quinta-feira pelos executivos da empresa a respeito de produções futuras, como uma nova trilogia de TV live-action de Star Wars e inúmeros novos projetos de adaptações para seriado de grandes sucessos da companhia e de HQs da Marvel, o The Wall Street Journal apurou sobre a possibilidade de rompimento da Disney com a Netflix, em relação as produções da Marvel.

Na matéria realizada pelo jornal é destacado que atualmente a Netflix realiza a distribuição das séries criadas no universo da Marvel, pois a produção e desenvolvimento é realizada a partir da parceria entre Marvel Television e ABC Studios, duas subsidiárias da The Walt Disney Company.

Diante disso, existe há possibilidade que novas séries, originalmente pensadas para a Netflix, migrem para o novo serviço de streaming da Disney. Porém, não fica claro se os seriados já em exibição no veículo com a temática da Marvel, como Demolidor, Jessica Jones, Defensores e Justiceiro seriam movidas para esse novo streaming ou se novas temporadas continuariam distribuídas pela Netflix.

Há o rumor que a Disney está procurando adquirir propriedades da 20th Century Fox, precisamente pelo motivo da consolidação de entidades Marvel, como o universo X-Men da Fox. Esse tipo de aquisição agressiva sugere que a Disney é muito séria sobre ser o maior concorrente da Netflix e suas verdadeiras intenções em realizar uma enorme revolução em um mercado que é atualmente é predominado por uma só empresa.

Não fique alarmado em relação ao catálogo brasileiro, pois a Netflix do Brasil comunicou oficialmente em agosto, com o anúncio do serviço de streaming da Disney que até o fim de 2019, tudo continuará igual, mesmo no país americano. “Os assinantes da Netflix nos Estados Unidos terão acesso aos filmes da Disney no serviço até o final de 2019, incluindo todos os novos filmes que estrearão nos cinemas até o final de 2018. Continuamos a fazer negócios com a Walt Disney Company globalmente em muitas frentes, incluindo o nosso relacionamento com a Marvel TV, em andamento”