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Atualizações, Livros

O Dono do Tempo, sequência da saga A Arma Escarlate ganha data de lançamento e sessões de autógrafo

Após 5 anos desde o lançamento de “A Comissão Chapeleira”, a autora Renata Ventura anunciou nesta última semana a chegada do aguardado livro “O Dono do Tempo – Parte 1”, terceiro livro da saga “A Arma Escarlate”, trazida pela Editora Novo Século. A saga conta a história de Hugo Escarlate, um menino carioca, morador da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, que, durante um tiroteio em 1997, descobre ser bruxo; fugindo de traficantes que o ameaçavam, Hugo passa a aprender magia para tentar derrotar os bandidos que ameaçam sua família.

Diretamente inspirada no universo de Harry Potter, Renata contou em entrevista em 2016 ao Portal UOL que a vontade de escrever sobre uma escola de magia e bruxaria brasileira veio diretamente de J.K. Rowling: “Eu tinha vontade de falar do Brasil através da fantasia. Enquanto eu lia ‘Harry Potter’, ficava imaginando como seria a comunidade bruxa brasileira, caso alguém escrevesse a respeito, até que eu decidi colocá-la no papel. Vi uma entrevista com J.K. Rowling, em que ela dizia não ver problemas caso alguém quisesse escrever sobre escolas de magia em outros países. Imediatamente, fiquei animada“. Hoje, Ventura conta com muitos fãs do bruxo britânico, que abraçaram a sua obra e hoje anseiam pelo desenrolar da história de Hugo.

O Dono do Tempo – Parte 1” será lançado digitalmente para leitura no Kindle nesta sexta-feira, 30 e a versão física chega ás livrarias em 12/09. Para aqueles que comprarem através do site da Saraiva, por R$56,61, o livro irá acompanhar um pôster autografado pela autora. Na Amazon, o e-book para leitura no Kindle está disponível por R$22.41. Além disso, serão realizadas diversas sessões de autógrafos nas próximas semanas: além de estar presente em todos os dias da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, no estande da Novo Século, teremos a oportunidade de encontrá-la nos seguintes eventos:

SÃO PAULO, SP – 14/09 – 16:00: Livraria Cultura, Conjunto Nacional – Avenida Paulista

JUNDIAÍ, SP: 16/09 – 09:00: Bate Papo na Biblioteca Professor Nelson Foot

VARZEA PAULISTA, SP – 16/09 – 15:00: Bate Papo na Biblioteca Professor Zulmar Zuleika Turcato Maraccini

ITATIBA, SP – 17/09 – 9:00: Bate Papo na Biblioteca Francisco da Silveira Leme (Chico Leme)

PINHALZINHO, SP: 17/09 – 15:00: Bate Papo na Biblioteca João Teixeira Gonçalves

MOGI MIRIM, SP: 18/09 – 09:00: Bate Papo na biblioteca municipal de Mogi Mirim

Para quem ainda não conhece a história, acompanhe nossa resenha para o primeiro livro aqui, ou o segundo aqui. Sem dúvidas é uma história incrível que com certeza irá agradar os fãs de literatura Young-adult e Aventura. Inclusive, ambos os livros anteriores estão disponíveis gratuitamente para assinantes do Kindle Unlimited, na Amazon.

Críticas de Cinema, Filmes

“Era uma vez em… Hollywood” e o fascínio de Tarantino pelo universo cinematográfico

Tarantino ama cinema – você sabe disso e eu também. O diretor já trabalhou como balconista de uma rede de locadora de filmes e pouco depois escreveu o roteiro de Cães de Aluguel (1992), filme que definiu o tom dos que viriam a seguir, nos deixando sedentos pelas cenas de sangue e roteiros com diálogos afiados, cheios de referência ao universo pop.

Grande fã de “western spaghetti” (sub gênero do western das décadas de 60 e 70, estrelados por astros – já em decadência – que tentavam alavancar suas carreiras internacionais com os filmes), não é coincidência que Tarantino tenha escolhido como título de seu novo filme “Era uma vez em… Hollywood”, prestando homenagem e declarando sua admiração ao diretor Sergio Leone, de “Era uma vez no Oeste” (1968) e “Era uma vez na América” (1984).

Na trama, temos a dupla de personagens principais Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) – ator de uma série de caubóis, já em decadência – e seu dublê, Cliff Booth (Brad Pitt), amigos que vivem uma espécie de bromance em Los Angeles. Na outra ponta da história temos os novos vizinhos de Dalton – e desta vez personagens que representam pessoas reais e conhecidas na indústria do cinema -, o casal formado pela atriz Sharon Tate (Margot Robbie atuando com incrível leveza) e o diretor polaco Roman Polanski (Rafal Zawierucha), que na época já vivia o prestígio pelo filme  “O bebê de Rosemary” (1968).

E como estamos falando em Los Angeles nestes anos, a história dos nossos personagens principais e da própria cidade se misturam com a figura e influência de Charles Manson . Se nomes como Charles Manson, Sharon Tate e Polanski são estranhos para você, vale dar um google antes de ver um filme. A história do filme também se mistura a do diretor, que adiciona elementos da sua infância, comos os cinemas que frequentou (Cinerama e Bruin), o carro que Cliff dirige é um Karmann Ghia, assim como o de seu pai e alguns elementos da casa de Rick são itens pessoais do Tarantino.

Temos belos enquadramentos e movimentos de câmera que ajudam a trazer ritmo para o longa – e marcam a longa parceria do diretor com Robert Richardson, diretor de fotografia que já trabalhou com Tarantino em filmes como Kill Bill, Bastardos Inglórios e Django Livre. Os últimos dois filmes citados, inclusive, aparecem reverenciados diversas vezes em “Era uma vez em… Hollywood”. A playlist também não deixa a desejar, com clássicos como “Mrs. Robinson” e “California Dreamin’”.

Entretanto, é notável a discrepância entre o número de falas da atriz Margot Robbie em relação aos seus colegas de cena Pitt e DiCaprio. Tanto que o assunto foi abordado durante sua exibição em Cannes, na qual Tarantino se irritou com o questionamento e declarou, “Não concordo”. Nada novo sob o sol quando se trata de Tarantino e as atrizes com quem trabalha.

Quem tem sede pelo “sangue tarantino” vai ter que ser paciente. As famosas cenas sanguinárias só aparecem lá pelo final do filme, quando já começa a se arrastar – e mesmo assim pode não satisfazer a tal sede do filme menos violento do diretor. Mas a tal grande cena mostra um Brad Pitt energético em suas cenas de ação. Já quem gosta dos diálogos característicos do diretor vai se satisfazer ao longo do filme.

No final de “Era uma vez em… Hollywood”, Tarantino dobra a realidade oferecendo uma alternativa mais otimista de um fato que realmente aconteceu – e aqui “traio” Tarantino que antes da exibição do filme deixou uma carta assinada pedindo que os jornalistas e críticos não dessem spoilers do filme. Sorry, Tarantino). Na vida real, a seita “La Familia”, liderada por Charles Manson foi a responsável por um massacre na residência Polanski-Tate, em 1969. Os membros mataram Tate – que estava grávida de oito meses, esperando o primeiro filho do casal – e mais quatro amigos da atriz. No filme, o grupo resolve invadir a casa de Rick Dalton e acaba se dando mal. No final feliz de Tarantino, Dalton acaba sendo chamado para frequentar a casa de Polanski pela própria atriz, após a invasão de sua casa.

Mas afinal de contas, é bom? O filme é um jogo de acerto e erros de um Tarantino que sempre tem ânsia de declarar seu amor ao cinema, tipo aqueles jovens hipsters que enchem o corpo de tatuagem com os filmes cult que amam. Mas esse é um Tarantino maduro que sabe imprimir a sua marca em tudo que faz. Não me satisfez como Cães de Aluguel, mas é um ótimo filme.

 

Atualizações

Universal anuncia novo parque em Orlando

Já fazem longos meses desde que os boatos de que a Universal Orlando Resorts iria construir um terceiro parque temático (quarto, se contarmos o aquático Volcano Bay) na Flórida começaram. Eis que foi confirmado nesta quinta (1) o anúncio do tal parque, o Universal’s Epic Universe. Previsto para uma área de 750 acres, o parque irá dobrar o tamanho da Universal em Orlando e gerará mais de 14 mil novos postos de empregos diretos.

O novo empreendimento ficará um pouco distante dos já conhecidos Universal Studios, Island of Adventures e City Walk (complexo de compras entre os parques). Sua localização será na Kirkman Road com a Universal Boulevard, a exatos 12 minutos do parque.

 

Apesar de não ter sido confirmado, já podemos ter como garantido a área temática de Super Nintendo World – a novidade foi anunciada para os parques no Japão, e com certeza a Universal Orlando Resorts não iria deixar os fãs americanos da gigante de games na mão. Algumas imagens conceitos foram divulgadas pelo The Unoffcial Universal Orlando Podcast, onde fica claro que teremos o Castelo do Bowser, atração inspirada no Mario Kart, Montanha-Russa do Donkey Kong e atração infantil do Yoshi. Outra área do parque, que já vem sido discutida há muito tempo, é a Universal Monster, onde personagens clássicos como Frankenstein, Drácula e Múmia ganharão seu próprio espaço.

Nova área voltada ao Universo Bruxo

É claro que os potterheads podem ficar despreocupados. A inauguração das áreas destinadas ao Universo Mágico de J.K. Rowling na Universal Studios e Island Of Adventures foram determinantes no crescimento de visitantes dos parques na última década e serão explorados no Universal’s Epic Universe. Desta vez, Harry Potter será deixado um pouco de lado, uma vez que agora teremos um espaço temático voltado ao personagem Newt Scamander de Animais Fantásticos e Onde Habitam. Além de podermos visitar o Ministério da Magia, teremos uma super montanha-russa.

Por fim, o parque contará com atrações da produtora DreamWorks, como Trolls, Como Treinar Seu Dragão, Kung-Fu Panda e outros mais.

Até o momento não foi divulgada quaisquer opções de datas para sua inauguração, mas tudo leva a crer que o Universal’s Epic Universe estará pronto entre 2023 ou 2024. Até lá, já da para se programar para curtir as novidades, certo?

Com informações dos sites VaiPraDisney, Tudo Celular e Estadão.
Atualizações

Dê a Montreal uma chance: como aproveitar a cidade em cinco dias

Maior cidade da província de Quebec, Montreal se mostra cada vez mais aberta para o turismo, com diversas opções de passeios multiculturais que a destacam entre diversos destinos. Com isso em mente, iremos apresentar para você um especial em 5 posts, com um roteiro adaptado para que aproveite ao máximo. Abaixo, a primeira parte desta série de dicas. Após o texto, linkamos o caminho para o seu segundo dia em Montreal, e assim sucessivamente.

Maior festival de jazz do mundo, o Festival Internacional de Jazz de Montreal detém tal recorde, reconhecido pelo Guinness World Records desde 2004. Foto: Sebastião Rinaldi

Maior festival de jazz do mundo, o Festival Internacional de Jazz de Montreal detém tal recorde, reconhecido pelo Guinness World Records desde 2004. Foto: Sebastião Rinaldi

Quando os italianos fizeram o mapa de Montreal (à época, batizada como Ville Marie), acabaram adaptando a grafia do ponto mais alto da cidade – o Mont Royal (como ainda é conhecido) – para Monte Reale. Dito repetidamente, o termo gerou um segundo (e atual) batismo para a cidade de origem francesa, que não é a capital da província de Quebec, mas é de longe uma das cidades mais culturalmente ativas do país. Não à toa, seu Festival de Jazz é uma credencial para qualquer artista que se apresente. Aliás, a música permeia suas ruas: além de ser a terra natal de Leonardo Cohen, foi onde John Lennon e Yoko Ono escreveram “Give Peace a Chance” há exatos 50 anos. Fizemos um guia para desfrutar do destino em cinco dias, mas nada impede que acidentes de percurso tornem a experiência mais especial. Pode acontecer, particularmente no verão, com termômetros na casa dos 35 graus.

Para dar início, o centro antigo – Old Downtown – mescla turismo e história em uma boa medida. Um tour guiado com duração de duas horas percorre locais tradicionais, como o Marché Bonsecours (mercado municipal), em frente ao porto antigo e ao rio São Lourenço (Saint Laurent) e ao lado da Chapelle Notre-Dame-de-Bons-Secours. Por ter uma arquitetura inspirada na inglesa e na francesa, muitos filmes são rodados nesse trecho, devido à versatilidade de suas ruas, como é o caso de alguns longas da saga X-Men e “O curioso caso de Benjamin Button”.

Posicionada quase na entrada do banco, uma estátua de uma mulher francesa, com um poodle no colo, tira um sarro da instituição tipicamente britânica. Foto: Sebastião Rinaldi

Um passeio pelo porto antigo, que depois de desativado deu origem a um circuito comercial, permite entender quão inclusiva pode ser a cidade: muitos imigrantes e de diversas etnias compartilham o espaço com os “locais”, seja nos piqueniques sobre o gramado, seja nos estandes de food truck a perder de vista. Mais à frente, La Grande Roue de Montréal – uma grande roda-gigante com vista privilegiada – vale o esforço, mesmo para quem tem medo de altura. Mas é bom avaliar no orçamento: o precinho é salgado (25 dólares canadenses).

A rua Saint Laurent, que divide a cidade em duas (ala leste, mais francesa, e ala oeste, mais inglesa), e a rua Saint Paul, com inúmeras galerias de arte e comércio, cortam o centro velho. O tour pode ser encerrado na Place D’arms, onde fica a Notre-Dame Basilica e o Bank of Montreal. Em frente à primeira, há uma estátua de um inglês, fazendo uma cara de chacota e segurando um pug. Posicionada quase na entrada do banco, uma estátua de uma mulher francesa, com um poodle no colo, tira um sarro da instituição tipicamente britânica.

 Fundada pelo jogador de hóquei canadense de mesmo nome, a rede de cafés Tim Hortons é ideal para “reabastecer” entre um passeio e outro. Foto: Sebastião Rinaldi

No entanto, os cachorros se entreolham, como se quisessem brincar. Nada mais é do que uma metáfora para explicar a herança dos dois colonizadores europeus, por vezes, contrastantes na cidade norte-americana.

O itinerário se encerra na cidade subterrânea, com até 32 quilômetros de extensão (criado para o inverno rigoroso de até 40 graus negativos), onde em determinado trecho nos deparamos com um pedaço do Muro de Berlim em exposição, concedido pela Alemanha ao País. Após essa volta, um café no Tim Hortons (rede local com unidade espalhadas por todos os cantos), acompanhado por um donut ou um bagel, cai bem.

Para seguir com nosso roteiro, clique aqui para conferir o segundo dia de atrações, ou aqui para acessar a listagem completa com os 5 artigos.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: O Rei Leão (2019)

Dia 18, chegou aos cinemas O Rei Leão em sua tão esperada versão live action. Sendo muito criticado pela falta de inovação nas cenas que podem ser comparadas quadro a quadro com sua versão animada de 1994, O Rei Leão chegou para mostrar que nostalgia vende.

Um live action sem humanos e feito totalmente de animação, com exceção de uma cena, pode ser considerado um live action? Essa é a pergunta que não quer calar ao assistirmos um filme estrelado totalmente por animais tão reais que nos deixa na dúvida, tirando um pequeno detalhe: animais não falam.

Jon Favreau, diretor do filme, revelou em seu Instagram que a única cena verdadeira presente n’O Rei Leão é o trecho de abertura com a música Circle of life, quando vemos a savana africana. Fora isso, há 1490 planos renderizados criados por animadores e artistas de efeitos visuais.

Relembrando um pouco a história, O Rei Leão conta a trajetória do príncipe Simba que, após a morte de seu pai, se atormenta com a culpa, foge e não assume o trono. Porém, após seu tio ser coroado e levar o reino à fome e destruição, Simba volta, enfrenta o tio e assume seu lugar de direito. Alguém mais notou algo familiar nesse enredo? Sua percepção está muito boa se a peça Hamlet, de Shakespeare, lhe veio à cabeça.

Para quem não conhece a peça, Hamlet conta a história do príncipe homônimo que tem seu pai assassinado pelo tio, Cláudio, que casa com a rainha e assume o trono. Atormentado pelo fantasma do pai que cobra vingança, Hamlet mata o tio, vira rei e recupera a honra da família. Idêntico, não é?

Podemos ver o tio invejoso, Scar, a rainha Sarabi que fica sob o poder dele, o príncipe Simba que perde o trono e fica ouvindo a voz de seu pai: “Lembre-se de quem você é”, e o gran finale que culmina na morte do tio e a retomada do trono. Claro que tudo muito bem atenuado com músicas e comédia como só a Disney sabe fazer. Afinal, quem pode me dizer uma história da Disney que não começa em uma verdadeira tragédia e termina no mais lindo e radiante felizes para sempre?

Apesar de a animação de 94 e a versão live action serem praticamente iguais, a diminuição do fator atenuante na segunda fez muita diferença. O filme está mais sombrio e deixou bem claro que não veio para atrair novos fãs, mas sim, para alimentar a nostalgia das crianças dos anos 90 que hoje já são adultos. Alguns detalhes que sequer são citados na animação, ficaram bem evidentes agora, como a cicatriz do Scar que é resultado de seu duelo com Mufasa pelo trono.

A rejeição de Sarabi ao não querer ser a rainha de Scar, o que faz as outras leoas o rejeitarem também, é algo que não foi abordado na animação, porém, nessa nova versão, deixa claro que a rejeição é de cunho sexual. Timão não interrompe mais Pumba quando este canta a música sobre suas flatulências e não temos mais a musiquinha alegre de armadilha para as hienas porque, convenhamos, elas não são animais que ficariam esperando o fim de uma música para atacar.

Alguns detalhes, porém, são observados pelo nosso amadurecimento em sermos mais céticos e críticos ao assistirmos um filme, do que provavelmente éramos há 25 anos. Se só há um leão vivendo na pedra do rei, ou seja, o próprio rei, então quem é o pai dos outros filhotes? Claro que sabemos que são do próprio Mufasa, então, por que só o Simba é o herdeiro do trono? E, ao se casar com Nala, ele se casa com a própria irmã? Claro que sabemos também que nada disso importa no reino animal, porém, ao humanizarmos os personagens, somos levados a esse tipo de questionamento.

Outra pergunta que não quer calar é: como sustentar um animal que está no topo da cadeia alimentar somente com insetos? E como ele conseguiu ficar tão gordo e saudável assim? Ao pensarmos por esse lado, seria impossível também aceitar que um leão seria amigo de um porco. Enfim, só nos resta render-nos à magia do faz de conta e nos entregarmos como fizemos há 25 anos, quando a nossa maior preocupação era aprender as letras das músicas, viver o Hakuna Matata e torcer pelo final feliz já tão esperado.

O Rei Leão faturou US$ 531 milhões em seu final de semana de estréia, o que ultrapassa mais da metade de todo o faturamento da primeira versão. Porém, como, na China, o filme foi lançado 1 semana antes, podemos dizer que O Rei Leão estava há 10 dias em cartaz. Como uma das histórias mais clássicas da Disney que inspirou peças e musicais por todo o mundo, inclusive na Broadway, vamos ver se o old ainda é gold e se a versão live action vai desbancar o primeiro lugar em bilheterias de animações da Disney, que continua intacto com Frozen desde 2013.

 

Diana Passy, da Editora Seguinte, é a organizadora do evento, que teve sua primeira edição em 2017.
Diana Passy, da Editora Seguinte, é a organizadora do evento, que teve sua primeira edição em 2017.
Atualizações, Livros

Todos os detalhes e eventos que irão rolar durante a 3ª edição da Flipop

Festival de literatura totalmente focado no público jovem, a Flipop está chegando em sua 3ª edição e trará ao Centro Cultural São Paulo diversas discussões, atividades, sessões de autógrafos e eventos que buscam aproximar os fãs do gênero Young Adult. Organizada pela Editora Seguinte, selo jovem da Companhia das Letras, a Flipop conta também com o apoio da Agência Página 7, Aleph, Astral Cultural, Avec Editora, Duplo Sentido Editorial, Editora Planeta Brasil, FTD Educação, Grupo Editorial Record, Harper Collins Brasil, LabPub, Morro Branco, Plataforma 21, Rico Editora, Rocco, todavia e Turista Literário.

Entre os dias 2 de agosto a 4 de agosto, serão 24 eventos rolando, com a presença de diversos autores, booktubers e fãs de literatura. Os ingressos (que podem ser adquiridos clicando aqui) para cada dia de evento custam R$40,00 (inteira) ou R$20 (meia). Também é possível adquirir o pacote promocional, que dá direito a entrada nos três dias de evento por R$80,00 (inteira) ou R$20 (meia). Confira abaixo toda a programação da Flipop:

SEXTA-FEIRA, 2 DE AGOSTO

Sala Adoniran Barbosa

 

14h15 às 15h30

O que a História não contou

As pessoas e as vozes que os livros não nos apresentam, mas que têm muito a nos ensinar.

Convidados: Duda Porto de Souza, Jarid Arraes e Lavínia Rocha

Mediação: Pétala Souza

 

15h45 às 17h

Histórias.com

A internet como personagem e cenário das histórias.

Convidados: Clara Alves, Lola Salgado e Ray Tavares

Mediação: Iris Figueiredo

 

18h45 às 20h

A primeira vez a gente nunca esquece – Literatura e experiências jovens

Autores de destaque no cenário YA nacional falam sobre juventudes, diversidade e o papel da literatura na formação de identidades.

Convidados: Ale Santos, Bárbara Morais, Olívia Pilar e Vitor Martins

Mediação: Mayra Sigwalt

 

20h15 às 21h30

Os jovens salvam o dia

Na ficção e na vida real, a juventude à frente dos movimentos de mudança.

Convidados: Eric Novello, Luly Trigo e Samir Machado de Machado

Mediação: Bruna Miranda

Espaço Missão

 

14h15 às 15h30

As grandes sagas juvenis e o que nos ensinam até hoje

Os impactos que sagas como Harry Potter, Jogos Vorazes e Crepúsculo causaram no mercado e o que as mantêm vivas até hoje.

Convidados: Ana Yassuda, Bárbara Morais e Frini Georgakopoulos

Mediação: Paula Drummond

 

15h45 às 17h

Como contar nossas histórias?

Os perigos de uma narrativa única e a importância de ter representatividade sem estereótipos.

Convidados: Jonas Maria, Lavínia Rocha e Thaís Rodriguez

Mediação: Thati Machado

 

17h15 às 18h30

Eu entendi essa referência!

Como as referências à cultura pop podem transformar a experiência de leitura.

Convidados: Cínthia Zagatto, Juan Jullian e Leonardo Antan

Mediação: Sofia Soter

 

18h45 às 20h

Crowdfunding

Financiamento coletivo e a participação direta do público na publicação.

Convidados: Ian Fraser, Larissa Siriani e Luciana Fracchetta

Mediação: Felipe Castilho

 

20h15 às 21h30

Outras formas de publicar

Formas independentes de publicação, seus prós e contras.

Convidados: Aimee Oliveira, Clara Savelli e Victor Lopes

Mediação: Laura Pohl

SÁBADO, 3 DE AGOSTO

Sala Adoniran Barbosa

14h15 às 15h30

Às margens da literatura

Histórias e vivências que merecem mais espaço nos livros.

Convidados: Andreza Delgado, Maurício Negro e Mel Duarte

Mediação: Bruna Miranda

 

15h45 às 17h

Uma mesa traiçoeira

A autora americana Erin Beaty fala sobre seus livros “O beijo traiçoeiro” e “A missão traiçoeira”, cujas histórias misturam aventura, romance e espionagem.

Convidada: Erin Beaty

Mediação: Tamirez Santos

 

17h15 às 18h30

K-pop nos livros

Os coreanos encantaram o cenário musical e passaram para a literatura. Você já encontrou seu bias nos livros?

Convidados: Babi Dewet, Gaby Brandalise e Thaís Midori

Mediação: Melissa Ery

 

18h45 às 20h

Representação do jovem na mídia

Como livros e filmes retratam os jovens, e a diferença entre escrever para os diferentes formatos.

Convidados: Luly Trigo, Matheus Souza e Thalita Rebouças

Mediação: Keka Reis

 

20h15 às 21h30

Abrindo o coração na internet

Como ser vulnerável e falar sobre sentimentos para milhões de pessoas.

Convidados: Bruna Vieira, Guilherme Pintto e Matheus Rocha

Mediação: Frini Georgakopoulos

 

Espaço Missão

14h15 às 15h30

Desvendando referências no YA: Intertextualidade, referências e retellings

As obras YA frequentemente fazem referências diretas e indiretas a outros livros e autores, e por vezes são novas versões de velhas histórias. Este bate-papo pretende discutir este fenômeno de intertextualidade e refletir sobre a importância de lançar uma nova ótica sobre narrativas já conhecidas, bem como a de estabelecer conexões improváveis entre segmentos literários.

Convidados: Felipe Castilho e Mayra Sigwalt

Mediação: Beatriz Sanz

17h15 às 18h30

Escrever é profissão?

Uma conversa sobre a carreira de escritor, a trajetória e as dificuldades encontradas pelas autoras.

Convidados: Aline Valek, Luisa Geisler e Socorro Acioli

Mediação: Jana Bianchi

 

18h45 às 20h

Romances de época

As mudanças do gênero e suas histórias apaixonantes.

Convidados: Babi A. Sette, Carina Rissi e Paola Aleksandra

Mediação: Larissa Siriani

 

20h15 às 21h30

Conversas na mesa de jantar

As relações familiares nos livros e como o crescimento do jovem é influenciado por isso.

Convidados: Breno Fernandes, Cidinha da Silva e Iris Figueiredo

Mediação: Lucas Rocha

Domingo, 4 de agosto

Sala Adoniran Barbosa

14h15 às 15h30

A mágica por trás das histórias

A escritora canadense Kristen Ciccarelli fala sobre seus livros “A caçadora de dragões” e “A rainha aprisionada”. A saga mostra um reino onde contar histórias atrai dragões, e uma garota precisa matar o pior deles para escapar de um acordo que ameaça seu futuro.

Convidada: Kristen Ciccarelli

Mediador: Tamirez Santos

 

15h45 às 17h

Sacis, vampiros e lobisomens

Um bate-papo sobre a fantasia brasileira através de diferentes gerações. O que faz dos vampiros e lobisomens algo tão nosso quanto mulas sem cabeça e sacis?
Convidados: Felipe Castilho, Giulia Moon e Johnatan Marques

Mediador: Eric Novello

 

17h15 às 18h30

A família que a gente escolhe

Contando histórias onde os amigos são a maior rede de apoio.

Convidados: Fernanda de Castro Lima, Lucas Rocha e Luisa Geisler

Mediador: Arthur Tertuliano

Espaço Missão

15h45 às 17h

A volta das comédias românticas

Um dos gêneros mais famosos da ficção voltou, dessa vez com mais diversidade e representando todas as formas de amor. Os autores discutem suas histórias favoritas e quais eles ainda querem ver por aí.

(Gravação de episódio para o podcast Wine About It.)

Convidados: Clara Alves, Olívia Pilar e Vitor Martins

Mediador: Bruna Miranda e Mayra Sigwalt

17h15 às 18h30

O futuro é negro: o afrofuturismo no Brasil e no mundo

Como uma visão afrocentrada na literatura traz novas possibilidades para a negritude como protagonista de sua história e herdeira de suas tradições.

Convidados: Ale Santos e Fabio Kabral

Mediador: Petê Rissatti

Atualizações, Séries

EA Games lança campanha para celebrar as quase 2 décadas de The Sims

Presente em diversas plataformas há cerca de 20 anos, The Sims tem fornecido aos jogadores uma plataforma autêntica e significativa para eles se expressarem. Ao longo dos anos, esse mundo virtual conseguiu tocar milhões de pessoas e apresentar histórias enriquecidas com criatividade, auto expressão e inclusão. Em muitos casos, as histórias criadas acabam ganhando o mundo em formatos de web-séries – como o caso do sucesso Girls In The House, aqui no Brasil.

Celebrando todo desde impacto ao longo de duas décadas, a EA Games estreou hoje (18) sua nova campanha, Freedom to be Me. Confira:

Em comemoração a essas histórias, a EA convida a comunidade a jogar com a vida. Este é um convite que vai muito além das sessões de jogatina e se transforma em realidade. Quando um jogador leva sua imaginação para o The Sims, ele se torna uma página em branco para contar histórias sobre o jogo e sobre eles mesmos. Juntos, EA e The Sims estão em uma missão para contar mais histórias do que nunca – e os jogadores podem compartilhar a sua com a hashtag #JoguecomaVida (#PlayWithLife), deixando que suas vozes sejam ouvidas na comunidade The Sims e no mundo.

A EA continua celebrando todas as formas que os jogadores jogam com a vida (Play With Life) em The Sims com novos conteúdos, como a expansão The Sims™ 4 Island Living, disponível agora para PC via Origin™, Xbox One e PlayStation®4. Para conferir mais sobre as festividades, visite o site oficial, confira nosso blog e se junte à celebração no Twitter, Instagram, e Facebook.

Atualizações, Filmes

I know you love me: Confirmado o retorno da série Gossip Girl, pela HBO

Marco da cultura pop global, a série Gossip Girl ganhará continuação nas telas do futuro serviço de streming resultante da parceria entre a HBO e WarnerMedia, o HBO Max. Se passando 8 anos após os eventos que culminaram no fim da última temporada da série em 2012, a nova leva será composta por 10 episódios.

Em comunicado oficial, a HBO Max afirmou que os novos acontecimentos irão explorar o mundo das redes sociais e o quanto a cidade de Nova York mudou nos últimos anos. Ainda não foi informado se os personagens originais da trama estão inseridos nesta sobrevida do seriado – nem mesmo se em participações especiais. Ainda assim, a torcida por ver como andam Blair Waldorf (Leightoon Meester) e Serena VanDerWoodsen (Blake Lively) está tomando conta das redes sociais. O ator Chace Crawford, interprete de Nate falou sobre o retorno da série: “Foi uma grande parte da minha vida, estou aberto a qualquer coisa. Seria difícil juntar todo o elenco, por causa de suas programações, Penn, Leighton, Ed … Eles estão todos fazendo ótimos programas de TV.  Eu absolutamente gostaria de aparecer”, afirmou.

Importante reforçar que Penn Badgley (Dan) atualmente é o protagonista do sucesso “You”, da Netflix; Leighton Meester na comédia “Single Parents”, da ABC e Ed Westwick na divertida “White Gold” da BBC.

A sequência de Gossip Girl tem previsão de estrear em 2020, como falado, na HBO Max.

Impacto Cultural

Baseada em uma série de livros de mesmo nome, da escritora Cecily von Ziegesar, Gossip Girl foi um fenômeno cultural que ultrapassou as barreiras linguísticas e até a falta de distribuição legal em diversos países. Seu primeiro episódio foi ao ar pelo canal The CW em 19 de setembro de 2007 e se tornou a série jovem mais popular da década. O prefeito de Nova Iorque entre 2002 a 2012, Michael Bloomberg, proclamou o dia 26 de Janeiro como “O Dia Gossip Girl” na cidade, que a utilizava como cenário, e tendo impulsionado o turismo teen na Big Apple, além de contribuir direta e indiretamente com a criação de mais de 100 mil postos de empregos.

Gossip também influenciou diretamente na moda – os cachecóis usados pelo personagem Chuck Bass se esgotavam em lojas online logo após os episódios irem ao ar, assim como clássicos arquinhos de Blair Waldorf.  “É sem dúvidas uma das maiores influências jovens já existentes. Os fãs correm para boutiques com fotos e capas de revista que tragam o elenco da série e pedem exatamente os mesmos modelos”. Afirmou o jornal The New York Times em 8 de julho de 2008.

Por fim, Gossip Girl foi determinante na popularização da comunicação mobile – foi a primeira vez em que jovens e adolescentes se viram conectados com a tela. Antes mesmo da popularização de plataformas como Twitter ou Mensageiros Instantâneos, a troca de mensagens via SMS e acesso em sites online eram comuns no ambiente do Upper East Side, provando que o seriado estava sempre a frente de seu tempo.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Inocência Roubada (2019)

Chega hoje (11) aos cinemas o filme Inocência Roubada, de Andréa Bescond e Eric Métayer. Depois de ser exibido em Canes e no Festival Varillux do cinema francês, Inocência Roubada chega para contar a história da dançarina, atriz e diretora Andréa (sim, é uma história autobiográfica e estrelada por ela), chamada no filme como Odette. O tema é abuso infantil no âmbito familiar, mais precisamente, por um amigo da família. Usando o recurso de narrador em primeira pessoa junto com flashbacks do passado, Odette (Andréa Bescond) vai contando sua história para a terapeuta e, ao mesmo tempo, para os telespectadores do filme.

Originalmente lançado como uma peça de teatro estrelada por Andréa e dirigida por Eric, Inocência Roubada pode ser visto como uma catarse da dançarina que foi abusada na infância por um amigo próximo de seus pais. Durante o filme, vemos a pequena Odette, uma bailarina muito talentosa, sofrer calada e sozinha ao não conseguir ver nos pais uma fonte de confiança e proteção. Há um tato muito grande do filme em não mostrar as cenas explícitas, mas o desconforto é inevitável a cada porta que se fecha e silêncio que se instaura. Não há gritos, nem efeitos sonoros frequentemente usados para alertar o telespectador sobre uma cena mais forte, só o silêncio. Um silêncio incômodo, indigesto, perturbador.

Odette segue na carreira de bailarina, cresce e se torna uma usuária de drogas que não respeita seu próprio corpo nem a si mesma como pessoa. Sua família continua sendo amiga da família do molestador, a vida segue, mas a dor não passa. Até que, ao procurar uma terapeuta para falar sobre isso pela primeira vez, tudo começa a vir a tona. As cenas do passado vão passando misturadas com o presente e até com algumas fantasias da bailarina de como ela gostaria que sua vida tivesse sido. Vemos na tela a confusão que se passa dentro da cabeça de uma pessoa e que os acontecimentos não são tão lineares como os filmes gostam de nos fazer acreditar. O pensamento vem, vai, divaga… Anos se passam até que a coragem necessária seja reunida para finalmente expor o crime e começar a cura.

Infelizmente, o abuso infantil é uma realidade mundial que não é combatida com tanto esmero quanto deveria. As denúncias não são feitas e, quando são, a justiça não age como deveria. O peso do estigma ainda é mais pesado do que a dor que corrói e destrói toda uma vida, todo um futuro que aquela criança poderia ter. E, pasmem, ainda há muitos pais que não acreditam na palavra dos seus filhos. Vemos isso na história de Andréa.

Quando Odette finalmente teve coragem de contar para os pais o que havia acontecido durante toda a sua infância, sua mãe duvidou. Mesmo sendo uma mulher adulta contando, ainda houve dúvida. É interessante observar a atitude da mãe de Odette que, durante todo o tempo, mesmo depois que parece acreditar no acontecido, tenta diminuir a importância como se não tivesse sido algo tão ruim. Afinal, foram só alguns dedos. A mãe coloca como se Odette estivesse destruindo toda uma família, como se o ato de falar e contaminar a todos com sua desgraça fosse uma atitude egoísta. Ela deveria permanecer calada e sofrer seus problemas sozinha.

Não há um grande ápice ou um final realmente feliz, já que nada que fosse feito poderia apagar aquele passado terrível. Mas, testemunhamos o início da cura interior de Odette, sua reação em realmente querer viver e superar tudo aquilo. No final, ainda aparecem alguns dados sobre abuso infantil e um alerta sobre a importância de ouvir seus filhos, prestar atenção neles e denunciar qualquer ato suspeito. Inocência Roubada é um filme de utilidade pública porque mostra que ninguém está acima de qualquer suspeita e como é importante ser mais próximo dos filhos e ficar atento aos detalhes. Ouça seu filho, seu sobrinho, seu aluno. Ouça, acredite e ajude.

Atualizações, Música

Jão lança clipe para seu novo single, Louquinho

Após finalizar com sucesso a sua era “Lobos”, Jão está de volta com seu novo single, Louquinho. Lançado na madrugada desta quinta-feira (11), a música estreou diretamente dos Trending Topics do Twitter e no top 5 do iTunes nacional. Além do próprio cantor, a música contou com o auxílio de Pedro Tofani, que havia participado diretamente das composições do álbum Lobos e Los Brasileiros.

Já o clipe da música foi gravado em São Paulo, nos Estúdio Quantas, por meados do mês de maio, em completo sigilo. Para a gravação, que levou cerca de 15 horas, foram envolvidos cerca de 90 profissionais. O vídeo de Louquinho foi dirigido pelo também compositor Pedro Tofani, e traz Jão encarnando um lutador de boxe. Confira:

Para este trabalho, Jão reforçou em seu twitter que “o pop rock não vai morrer”, já deixando claro qual será o rumo que seu próximo disco deverá tomar. Já pensando na futura turnê, também foi revelado o desejo de criar uma música que possibilitasse a participação do público: “Eu fiz essa música só pensando na hora que eu vou berrar no show ‘que você iria me deixaaaar…’ e aí todo mundo ‘…..LOOOU-QUI-NHO’”, afirmou.  Uma curiosidade revelada durante o lançamento da canção foi que o refrão foi gravado 36 vezes para chegar a versão final.

Além do vídeo recém-lançado, Jão esteve presente na caótica premiação MTV Miaw 2019, caracterizado como lutador e com o nome do single, Louquinho, em seu cinturão. Até o momento, ainda não foram divulgadas aparições na rádio ou TV para promover o single.

Taca stream nessa lenda!