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Começa a venda de ingressos para a Bienal do Livro

Estamos cada vez mais próximos da 25ª Edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontecerá no Pavilhão de Exposições do Anhembi, entre os dias 03 a 12 agosto. A venda de ingressos antecipados começou e até o dia 04/06 eles estarão com preço promocional, com 50% de desconto!

A organização do evento optou por manter o mesmo valor dos ingressos da última edição, de 2016, para esta. De segunda à quinta-feira, a inteira custará R$20,00 (meia R$10,00) e de sexta-feira à domingo R$25,00 (meia R$12,50) por dia.

Apesar da programação ainda não estar 100% fechada, algumas novidades já foram adiantadas com exclusividade pelo Beco Literário: Victoria Aveyard (A Rainha Vermelha), Lauren Blakely (Big Rock), Soman Chainani (A Escola do Bem e Do Mal), Yoav Blum (Os Criadores de Coincidências), Anna Todd (After), David Levithan (Todo Dia), Marissa Meyer (Sem Coração) e Tessa Dare (Spindle Cove) são alguns nomes já confirmados.

Os ingressos encontram-se disponíveis para a venda no site oficial do evento www.bienaldolivrosp.com.br e pelo telefone (11) 2626-1061. Tem direito à meia-entrada estudante, deficiente e seu acompanhante. Menor de 12 anos e maior de 60 terão gratuidade no ingresso. Funcionários e matriculados Sesc da categoria credencial plena também terão gratuidade e seus dependentes terão direito à meia-entrada. Será aplicado o benefício mediante apresentação da carteirinha e documento com foto.

Este ano, a Bienal do Livro aposta numa campanha inovadora cujo mote é: “Venha Fazer esse Download de Conhecimento”, que tem como proposta de valor destacar o protagonismo do livro em meio à nova percepção dos brasileiros diante do turbilhão de estímulos e canais de acesso a conteúdo que a tecnologia hoje propicia. A ideia é mostrar que, apesar dessas mudanças culturais no País, o livro, em seus diversos formatos, é o agente essencial do processo de conexão entre o conhecimento e o universo digital no qual vivemos. Você pode conferir a cobertura do Beco Literário clicando aqui.

Babi Dewet, Carol Christo, Pam Gonçalves e Melina Souza estarão na Bienal do Livro
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Autoras de “Turma da Mônica Jovem” participam de bate-papo na Bienal do Livro de São Paulo

A programação da 25ª edição da Bienal Internacional do Livro já começa a se formar e os fãs de quadrinhos terão um bate-papo muito legal para acompanhar. As quatro autoras nacionais Babi Dewet, Carol Christo, Pam Gonçalves e Melina Souza contarão como foi o processo criativo para escrever novas aventuras de personagens tão consagradas como a Mônica e Magali, além das mais recentes Marina e Denise, para o livro “Turma da Mônica Jovem – uma viagem inesperada“.

Os amantes da turma viverão uma nova experiência ao ouvir as inspirações e referências das quatro jovens autoras tão queridas pelo público pelas as viagens que cada uma das personagens faz. Por quê a Mônica foi para a Coreia do Sul e Magali para Paraty? O que viveram por lá? Todo o universo adolescente, suas aflições, medos e descobertas, a tecnologia, a escola, os amigos, as emoções do dia a dia – são parte das narrativas modernas desenvolvidas para este projeto inédito e divertido. O debate irá acontecer no dia 10 de agosto no espaço ‘Arena Cultural’.

A 25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontece entre os dias 3 e 12 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Este ano o evento aposta numa campanha inovadora cujo mote é: “Venha Fazer esse Download de Conhecimento”, que tem como proposta de valor destacar o protagonismo do livro em meio à nova percepção dos brasileiros diante do turbilhão de estímulos e canais de acesso a conteúdo que a tecnologia hoje propicia. A ideia é mostrar que, apesar dessas mudanças culturais no País, o livro, em seus diversos formatos, é o agente essencial do processo de conexão entre o conhecimento e o universo digital no qual vivemos. Você pode conferir a cobertura do Beco Literário clicando aqui.

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David Levithan, Marissa Meyer e Tessa Dare são confirmados na Bienal do Livro

O anúncio de autores que irão participar da 25ª Edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo continua a todo vapor. Dessa vez, três autores autores best-sellers internacionais americanos, que desembarcam no País pela primeira vez:  David Levithan (11/08), cujo livro “Todo Dia”, em breve, ganha adaptação para as telas do cinema; Marissa Meyer (12/8), que lança por aqui “Sem Coração” (Heartless); e Tessa Dare (4/8), que lança durante o evento o quinto e último volume da série “Spindle Cove”: “Como escapar de um escândalo”.

David Levithan se tornou mais conhecido no Brasil com o lançamento do romance “Will & Will: Um nome, um destino”, escrito em parceria com John Green, que foi o primeiro livro jovem adulto com protagonistas gays a entrar na lista de mais vendidos do New York Times; por aqui, foram 200 mil exemplares vendidos. Sua principal história é o livro “Todo Dia”, cuja adaptação para os cinemas chegará nos cinemas brasileiros em julho e a resenha está disponível aqui no site; O livro é centrado em A., adolescente que, a cada dia, acorda num corpo diferente: um exercício de empatia literal que só a ficção poderia proporcionar. Um dia, A. pode ser menino, no outro, menina; um dia feliz, noutro triste, até o dia em que ocupa o corpo de Justin e se apaixona por sua namorada, Rhiannon.

Marissa Meyer publicou no Brasil a série “As Crônicas Lunares”, composta por “Cinder”, “Scarlet”, “Cress” e “Winter” (contos de fadas futuristas inspirados, respectivamente, em Cinderela, Chapeuzinho vermelho, Rapunzel e Branca de Neve), e o spin-off “Levana”, que revela a verdadeira mulher por trás da fascinante vilã que perpassa a histórias de As crônicas Lunares. Durante a Bienal será lançado o “Sem Coração” (Heartless, no original), que recria o passado da famosa Rainha de Copas e mostra por que ela se tornou o terror do País das Maravilhas.

Tessa Dare, conhecida por seus livros eróticos, já lançou no Brasil duas séries: “Spindle Cove” e “Castles Ever After”, onde criou heroínas autênticas e corajosas que desafiam os conceitos da sociedade de sua época, e cavalheiros nobres e apaixonantes que têm seus corações enlaçados por elas. Para a Bienal do Livro de São Paulo a editora Gutenberg publica o quinto e último volume da série “Spindle Cove”.

A 25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontece entre os dias 3 e 12 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Este ano o evento aposta numa campanha inovadora cujo mote é: “Venha Fazer esse Download de Conhecimento”, que tem como proposta de valor destacar o protagonismo do livro em meio à nova percepção dos brasileiros diante do turbilhão de estímulos e canais de acesso a conteúdo que a tecnologia hoje propicia. A ideia é mostrar que, apesar dessas mudanças culturais no País, o livro, em seus diversos formatos, é o agente essencial do processo de conexão entre o conhecimento e o universo digital no qual vivemos. Você pode conferir a cobertura do Beco Literário clicando aqui.

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Anna Todd é confirmada na Bienal do Livro

Após o anúncio dos quatro primeiros autores confirmados para participar da 25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, foi anunciado hoje pela manhã a presença da autora Anna Todd. Com apenas 29 anos, Anna é uma das autoras mais conhecidas do gênero young adult e conquistou uma legião de fãs através da série de livro After, derivado de fanfics com membros da banda One Direction; publicada originalmente no Wattpad, a história se tornou um dos maiores fenômenos literários entre fãs do gênero.

Desta vez, a saga The Brightest Stars será enviada para as livrarias brasileiras através da editora Astral Cultural. A história conta a vida de Karina, mulher de 20 anos que trabalha como massagista e vê sua vida virar de ponta cabeça ao ter que mudar de residência por conta da carreira militar de seu pai, aprendendo sobre a inconsistência de relacionamentos e os conflitos envolvidos entre duas pessoas.

A 25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontece entre os dias 3 e 12 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Você pode conferir a cobertura do Beco Literário clicando aqui.

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Victoria Aveyard, autora de A Rainha Vermelha, é uma das confirmadas para a Bienal do Livro

Autora da série de livros “A Rainha Vermelha”, Victoria Aveyard é um dos primeiros nomes a serem confirmados para a Bienal Internacional do Livro 2018 em São Paulo, que acontece entre os dias 03 a 12 de agosto. Com mais de 400 mil exemplares vendidos no Brasil, Victoria lançou recentemente nos Estados Unidos o último livro da saga, batizado de “War Storm”. Por aqui, o terceiro volume da história de Mare Barrow chegou nas livrarias no final de 2017, batizado de “A Prisão do Rei”.

Além de Victoria, outros três nomes também foram confirmados para participar do evento: Lauren Blakely, autora dos eróticos “Big Rock” e “Mister O”, recentemente publicados pela editora Faro Editorial, é a atração que deve chamar atenção do público; seus títulos já conquistaram mais de 2,5 milhões de leitores em todo o mundo. Soman Chainani, graduado em Harvard, é o autor da tese sobre o motivo pelo qual os vilões são tão irresistíveis e viralizou nas redes sociais em 2013; roteirista premiado, publicou entre 2013 a 2017 a série “A Escola do Bem e do Mal”, que chega ao país pela Editora Gutenberg. Por fim, Yoav Blum, autor de “Os Criadores de Coincidências”, irá promover o seu título, publicado pela editora Planeta; o romance parte do princípio que o destino é apenas uma missão bem executada e que os ‘fazedores de coincidências’ agem para mudar o curso de nossas vidas.

A 25ª edição da Bienal do Livro acontece entre os dias 3 e 12 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Você pode conferir a tradicional e extensa cobertura do Beco Literário clicando aqui.

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Beco na Bienal: Especial Paula Hawkins #19

Os buracos na sua vida são permanentes. É preciso crescer ao redor deles, como raízes de árvore ao redor do concreto; você se molda a partir das lacunas.- Paula Hawkins (A Garota no Trem)

O livro A Garota no Trem, foi um sucesso mundial, líder de vendas nos EUA por 19 semanas em 2015, superando O símbolo perdido de Dan Brown. Mas o sucesso nem sempre foi conhecido por Paula Hawkins: antes de emplacar com o complexo thriller e se lançar na literatura policial, Hawkins havia fracassado nas vendas de seus quatro romances anteriores. Todos tinham temáticas bem diferentes da nova dama do suspense: eram todos de temática romântica e a autora usava o pseudônimo Amy Silver.

Hawkins sempre gostou de tramas policiais e suspense, e sempre quis escrever algo do gênero, e a mesma já teve um passado jornalístico, porém nada de reportagens criminais; Hawkins era free lancer no The Time e escrevia sobre a crise financeira.

Imagem: ABC-Tu diario en español

A autora britânica nasceu no Zimbábue, em 26 de agosto de 1972, mas se mudou para a Inglaterra com 17 anos, se estabelecendo em Londres. A transição árdua de se morar em uma cidade grande, em que as pessoas são distantes e individualistas, fez Hawkins se tornar paranoica e desconfiada, traços que ela busca trazer para os seus personagens. A paranoia vem também de sua inspiração em Alfred Hitchcock, o mestre do suspense, de quem é muito fã

Uma coisa que admiro em Hitchcock é a forma como constrói o suspense a partir de personagens que duvidam, que acreditam que estejam ficando loucos, que não conseguem confiar em si mesmos. Gosto dessa perspectiva paranoica.- Paula Hawkins para o El País

A Garota no Trem conta a história de Rachel, uma mulher já beirando aos seus 40 anos, que está desempregada e lida com o alcoolismo. Todas as manhãs, Rachel pega o mesmo trem, às 8h04, que vai de Ashbury para Londres, fingindo que ainda está trabalhando. Durante o percurso, o trem para em um sinal vermelho, e nessa rua, Rachel sempre observa uma casa de número 15, e fica obcecada com os seus moradores. Rachel passa a chamar o casal de Jess e Jason, e fica imaginando como deve ser a vida perfeita dos dois. Até que testemunha uma cena chocante, segundos antes do trem seguir a viagem; pucos dias depois ela descobre que a mulher que ela imaginava se chamar Jess, se chama Megan e está desaparecida. Ela resolve ira à polícia e contar o que viu, mas será que ela realmente viu aquilo, ou foi efeito do álcool? Como confiar em si mesma? O livro foi lançado no Brasil pelo Grupo Editorial Record.

Imagem: Grupo Editorial Record

 

Com essa trama hipnotizante, não foi à toa que o livro fez o maior sucesso, e como é o caminho natural dos best-sellers, A Garota no Trem virou um filme, em 2016, e foi estrelado por Emily Blunt, com direção de Tate Taylor.

Imagem: Divulgação

Nesse ano, o Grupo Editorial Record lançou o mais novo thriller de Paula Hawkins: Em Águas Sombrias, que trata da relação conturbado de duas irmãs, Jules e Nel, que não se falam há um tempo. Um dia, Nel liga para Jules, que não atende o telefone. Nel, então, morre, fazendo com que Jules tenha que voltar para sua antiga casa e cuidar da filha adolescente de sua falecida irmã. Jules, agora terá que enfrentar o seu passado, e o que levou a sua irmã à morte.

Imagem: Grupo Editorial Record

 

Paula Hawkins estará na Bienal do Livro 2017, no Encontro com Autores, no dia 2/09 às 15h30. O local será no Pavilhão 4, Verde, Auditório Madureira.

 

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Beco na Bienal: Bienal do Rio terá programação infantil na Praça da Leitura #18

Espaço interativo oferece contagem de histórias para crianças e distribuição de livros gratuitos aos finais de semana e feriado

As crianças que visitarem a XVIII Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro, de 31 de agosto a 10 de setembro, terão uma programação infantil que inclui contagem de histórias, peças de teatro, distribuição de livros gratuitos, sessão de autógrafos e obras digitais e físicas para leitura em família. As atrações, que ocorrerão aos finais de semana e no feriado de 7 de setembro, fazem parte da Praça da Leitura, que tem o patrocínio exclusivo da Supergasbras, empresa de distribuição de gás. Sucesso na última edição da bienal, o espaço interativo volta nesse ano com mais novidades.

“Participamos da Bienal do Rio desde 2010 e acreditamos no incentivo à leitura como elemento de educação e transformação social. Recebemos centenas de livros novos doados por meio de uma campanha de arrecadação e estamos muito felizes de poder multiplicar o gosto pela leitura com as crianças. As famílias estão convidadas a interagir conosco e se divertir na Praça da Leitura aos sábados, domingos e feriado”, diz Lucinda Miranda, coordenadora de Responsabilidade Socioambiental da empresa.

Nas estantes de livros da Praça da Leitura, as crianças terão livre acesso às obras para leitura no local. Também poderão escolher um livro de preferência para levar para casa. Ao final do evento, os livros restantes serão doados para a Biblioteca da Casa de Fraternidade Francisco de Assis, em Jardim Primavera, e para o setor de pediatria do Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, ambos em Duque de Caxias (RJ).

A Bienal vem trazendo a cada edição novidades para atrair o público infantil. Além da Praça da Leitura, crianças e adolescentes poderão conferir os espaços EntreLetras, Geek & Quadrinhos, e Cafezinho Literário.

Atrações da Praça da Leitura
Contação de histórias “Era uma vez…” com grupo de atores
Dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro
Horários: 10h30, 11h30, 14h, 15h30, 17h30 (2 histórias em casa horário)

Sessão de autógrafo com o autor do livro “Planeta Água em Cena 3”, Sergio Valle:
Dia 3 de setembro (domingo)
Horário: das 12h30 às 13h30h (pela manhã, 1.000 exemplares do livro serão distribuídos para as crianças que participarem de atividades no estande)

Contação de histórias:
“Gabriel e Balu. Quem tem medo de voar?”
Dias 2, 7 e 9 de setembro
Horário: 19h

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Beco na Bienal: Quais são as diferenças da Bienal do Rio e da Bienal de SP? #16

Quando falamos em Bienal, já começamos a surtar e a morrer de ansiedade na mesma hora. Fazemos os maiores sacrifícios, quebramos os cofrinhos e vamos com a cara e a coragem garimpar promoções. Os paulistas, anseiam pela Bienal em São Paulo e até se matam em um ônibus de 8h de viagem para chegar no Rio. Os cariocas, contam nos dedos os dias pela Bienal na terra do Cristo. Mas, você sabe quais são as maiores diferenças entre as bienais? Nós, que já somos peritos em ambas, te contamos tudo baseado em nossas experiências.

1. A organização do evento
A Bienal de São Paulo, apesar de mais antiga, é organizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), uma entidade sem fins lucrativos que visa promover o mercado editorial brasileiro e cultivar o hábito da leitura. A CBL também é responsável pelo Plano Jabuti de Literatura. Ela começou em 1951, como uma simples feira do livro e em 1961, se organizou como Bienal. No entanto, somente a partir de 1970 que começou a ganhar o formato que conhecemos no dia de hoje.

A Bienal do Rio é organizada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, em parceria com o Ministério da Cultura e com a Secretaria Municipal de Cultura. Começou há 36 anos atrás, nos salões do hotel Copacabana Palace, em 1983, e aos poucos, foi se transformando no maior e mais importante acontecimento editorial de todo o país.

2. O tamanho dos locais
A Bienal de São Paulo geralmente acontece no Parque de Exposições do Anhembi, que tem cerca de 74,5mil m², os estantes das editoras são um pouco mais enxutos e a Bienal acaba por não utilizar todo o espaço para exposição. O Riocentro, onde acontece a Bienal do Rio, tem cerca de 500 mil m² e seu espaço é dividido em cinco pavilhões, onde três são usados inteiramente para a Bienal! Se você já cansa na de SP, se prepara para andar muito na do RJ!

3. Os estandes
A maioria das editoras que nós amamos, tem sede no Rio de Janeiro. Sendo assim, fica muito mais fácil carregar infraestrutura, material de exposição e o gasto é consequentemente menor com os funcionários, que já moram no Rio. Por isso, elas acabam por produzirem espaços de exposição muito maiores que em São Paulo, e com mais variedades de livros. (Isso também explica o item anterior, onde em SP, apenas uma parte do pavilhão é usada, enquanto no Rio, ele é usado quase por inteiro).

4. As promoções
Sabe nos últimos dias de bienal quando dá a louca nas editoras e tudo entra em promoção? Então, elas são melhores na Bienal de São Paulo. Como a maioria das editoras são do Rio, o gasto de logística reversa, isto é, mandar de volta para o Rio todos os livros que estão em SP pode ser muito grande com o que sobrou, muitas vezes elas optam por vender a um preço bem mais baixo. E nós amamos. (Pode pechinchar, viu?) – E claro que também existem muitas editoras de SP, na Bienal do Rio. Por via das dúvidas, vale a pena pesquisar onde fica a sede de cada uma das suas preferidas e chegar com a língua afiada nos argumentos.

5. As parcerias
A Bienal de São Paulo, sendo organizada pela CBL e não diretamente pelo governo, tem uma abertura maior para fazer parcerias com blogueiros, youtubers, e pessoas do gênero. O Beco Literário mesmo participou da organização do ano passado, e isso pode render um evento que tem mais a sua cara, porque nós pensamos justamente no que gostaríamos de ver, e por isso, vocês também gostariam de ver. É tudo pensado com muito cuidado e consequentemente, podem vir mais autores que gostamos.

6. Os anos
As Bienais de SP sempre acontecem nos anos pares, enquanto as do Rio, sempre acontecem em anos ímpares. Sendo assim, todos os anos nós temos bienal! E isso é demais, porque é quase impossível esperar dois anos inteiros para encontrar os amigos, né?

7. Localização
A Bienal de São Paulo é feita no Anhembi, como falamos. O complexo do Anhembi, recebe shows periodicamente e fica muito próximo da rodoviária, contando inclusive, com um hotel lá dentro, o que é bastante cômodo para quem vai para ficar por vários dias. Os gastos com transporte podem ser um pouco menores, porque além de ter tudo lá dentro, o iFood tem ótimas opções por ali. Já o Riocentro, é um espaço apenas para o evento, e por isso, você pode precisar se deslocar para os hotéis que existem ali por perto, na Barra da Tijuca, que é um bairro nobre e pode ter preços um pouco elevados.

8. Lotação
A Bienal do Rio é quase três vezes maior em espaço que a de SP, então, VAI ESTAR MUITO LOTADO. O ideal é você ir de tênis e preparado, porque os espaços para descanso são 3x mais concorridos e as mesas para alimentação então, nem se fala.

9. Encontrar autores andando por aí
Na Bienal do Rio, as possibilidades são maiores! O lugar é imenso, muitas editoras fazem verdadeiras arenas dentro dos seus estantes e acabam por levar os autores para autografarem lá mesmo. Só que ele não chega voando, né? Então, as chances de você ver seu autor andando por aí antes da sessão de autógrafo no estande da editora, é infinitamente maior que na Bienal de SP, onde existem os espaços específicos para autógrafo com rotas de entrada e fuga muito bem escondidas. Eu mesmo encontrei a Julia Quinn andando pelo evento na última Bienal do Rio!

9. Conhecer outros blogueiros, amigos, youtubers…
Assim como as editoras, existem pessoas que são de SP e outras que são do RJ. Então, o legal de ir nos dois eventos é que você encontra com todo mundo! Existem inclusive muitos eventos que são feitos exclusivamente para esse fim. E ah, só mais uma dica: quando te oferecerem um mapa na Bienal do Rio, pegue! Se perder lá dentro é muito fácil.

E então, vocês conseguem lembrar de mais alguma diferença entre as duas bienais? Comenta aí pra gente!

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Beco na Bienal: Especial Raphael Montes #15

Raphael Montes é um dos autores favoritos de toda a equipe do Beco Literário. E é muito claro o motivo de tanta adoração. Com três romances publicados, contos e uma coluna no Jornal O Globo, Raphael é o autor nacional mais promissor em muito tempo.

Nascido no Rio de Janeiro em setembro de 1990, venceu o Prêmio Benvirá de Literatura 2010, com apenas 20 anos. Na ocasião, teve o seu primeiro sucesso publicado pelo selo da Editora Saraiva. O livro Suicidas tirou o folego dos leitores que acompanhavam ao decorrer dos capítulos em um ritmo eletrizante a participação de jovens da elite carioca em um jogo de roleta-russa, o que os levou a tal situação e o desespero de suas famílias ao acompanhar a investigação policial após o ocorrido. Tudo isso em capítulos alternados que prendem a atenção de um modo pouco visto por aí. Não é à toa que a demanda pelo livro continua alta mesmo após 7 anos de sua primeira publicação.  Por isso, foi lançado neste mês de agosto uma nova versão deste best-seller, pela Editora Companhia das Letras.

Em 2014 chegou nas livrarias o sucesso Dias Perfeitos, que conta a história de ‘amor forçado’ entre Clarissa e Théo. O livro pode ser encontrado em 22 países e foi escolhido como “Livro do Mês” da Amazon americana, sendo aclamado mundialmente. O livro rendeu inclusive uma peça de teatro que estava com temporada em São Paulo há poucas semanas.

Raphael Montes é capaz de aliar a atmosfera de suspense de um filme de Alfred Hitchcock ao humor negro de Quentin Tarantino. – The Guardian

Apenas 1 ano depois foi lançado O Vilarejo, um livro de contos interligados que renderam a Raphael uma comparação (muito justa) com Stephen King. O ‘romance fix up terror’ como ele mesmo define era apenas uma amostra do que estava por vir.

No final do ano passado fomos agraciados com o lançamento de “Jantar Secreto”. O romance reflete bem a angústia de muitos jovens que experimentam o amargo gosto do fracasso aos 25 anos. No Brasil, a maior taxa de desempregados está nessa faixa etária. Mas isso é apenas um mero detalhe nesta história que envolve romance com prostitutas, mudanças de vida e acredite, canibalismo. Inclusive temos uma resenha bem completa, que você pode ler clicando aqui.

Raphael Montes está entre os mais brilhantes ficcionistas jovens que conheço. Ele vai certamente redefinir a literatura policial brasileira e surgir como uma figura da cena literária mundial. – Scott Turow

Montes apresenta na TV Brasil o programa Trilha de Letras, espaço onde proporciona um bate-papo com outros autores, booktubers e jornalistas. O programa vai ao ar todas as quintas-feiras ás 21:30.

No dia 2 de setembro, Raphael estará distribuindo autógrafos na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Será ás 18:00 no stand da Saraiva. No dia 5 de setembro, ás 17:30 terá sessão em São Paulo, na Loja Saraiva do Shopping Eldorado.

Se você ainda não conhece as histórias, aproveite! A Amazon está com os títulos do autor com desconto este mês, é só clicar aqui e aproveitar!

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BECO NA BIENAL: ESPECIAL CAROLINA MUNHÓZ E RAPHAEL DRACCON #13

A Bienal do livro do Rio 2017 está chegando recheada de autores nacionais e internacionais. Com isso, o Beco resolveu fazer alguns especiais para que você conheça melhor os autores mais comentados e até descubra algo sobre o seu ídolo que ainda não sabia. Os escolhidos de hoje são a fada Carolina Munhóz e o ranger Raphael Draccon.

Carolina Munhóz tem 28 anos, é jornalista, roteirista e romancista, eleita “melhor escritora” pelo Prêmio Jovem Brasileiro e “best author” pelo Vox Populi do prêmio norte-americano Shorty Awards. A autora teve um de seus últimos livros eleito como “melhor livro de 2014” pela Revista Atrevida e outro eleito como “melhor livro de 2015” pela Revista Capricho.

Suas aventuras chamaram a atenção de meios de comunicação como Estadão, O Globo e Disney Channel. Foi capa do jornal Folha de S. Paulo, sendo destacada como referência na literatura fantástica e eleita pela Revista Época como uma candidata a seguir os passos de autoras best-sellers internacionais.

Citada por Paulo Coelho na polêmica de Frankfurt, é integrante do Potterish (um dos maiores sites de Harry Potter do mundo) e do RapaduraCast. Em 2015 foi contratada como roteirista pela Rede Globo. Com mais de 250 fã-clubes e 90 mil seguidores nas redes sociais, atingiu quatro vezes o Trend Topics do twitter brasileiro e se divide entre escrever e conversar com seus leitores. Atualmente reside em Los Angeles na Califórnia, onde também trabalha com roteirista em duas séries televisivas.

É autora de “A Fada”, “O Inverno das Fadas”, “Feérica”, “Por um toque de Ouro”, “Por um toque de Sorte” e “Por um toque de Magia”. Também é co-autora de “O Reino das Vozes Que Não se Calam”, “O Mundo das Vozes Silenciadas” e “O Reino Secreto – Livro de Colorir” em parceria com a atriz Sophia Abrahão, ficando por nove meses na lista de autores nacionais mais vendidos do PublishNews.

Formada em Jornalismo pela UNIP, Carolina Munhóz tem como inspiração J.K. Rowling, Paulo Coelho e o marido Raphael Draccon, que também é escritor. Por falar nele, Raphael Draccon nasceu no Rio de Janeiro, em 1981, e começou a carreira profissional aos 16 anos como digitador e redator de dois jornais de bairro. Aos 19 anos ingressou na faculdade de cinema, onde se dedicou na especialização da escrita cinematográfica. Aos 20 anos recebeu um Prêmio de Mérito da American Screenwriter Association (ASA) por seu primeiro roteiro de longa-metragem, escrito durante o 1º período de faculdade, o drama sobrenatural “In Your Hands”. A partir dos 21 se tornou ao longo desse tempo roteirista, avaliador de roteiros e script doctor de diversas produtoras.

Aos 22, escreveu o primeiro romance da série de literatura fantástica: “Dragões de Éter”, ainda durante os tempos de faculdade, e foi finalista na categoria “Melhor Videoclipe”, com a cantora pop Cláudia Leitte, nos Prêmio Multishow e Meus Prêmios Nick, dos canais Multishow e Nickelodeon. Aos 25 anos tornou-se o autor mais jovem a assinar com a editora espanhola Planeta do Brasil, permanecendo por 6 meses entre seus autores mais vendidos. Dois anos depois, tornou-se parte dos planos de entrada da holding editorial portuguesa Leya no Brasil, hoje a maior em língua portuguesa do mundo.

Escreveu a coluna “Cavernas & Dragões” no “Sedentário & Hiperativo”, indicado ao VMB da MTV com mais de 2 milhões de acessos únicos por mês, e se tornou membro do maior podcasts sobre cinema da internet brasileira: o Rapaduracast. Foi responsável pela indicação da obra de George R.R. Martin, “Crônicas de Gelo & Fogo”, para a editora Leya BR e estreou no mercado literário português com o livro “Espíritos de Gelo“, pela editora GaiLivros, lançado posteriormente no Brasil pelo selo Leya BR.

A série de literatura fantástica “Dragões de Éter” atingiu a marca dos 200 mil exemplares no Brasil e o box da trilogia o 1º lugar do portal de vendas Submarino. O box da série permaneceu por um ano como o livro mais desejado do site e por cinco anos como o livro nacional mais vendido.

Aos 30 anos tornou-se coordenador editorial de um dos braços editoriais da holding Leya BR, a editora Casa da Palavra, atuando como editor de literatura fantástica do selo Fantasy – Casa da Palavra. Aos 31 lançou a obra “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman” e participou de uma tour literária com a escritora americana Alyson Noël no Brasil. Citado por Paulo Coelho na época da recusa do escritor à Feira de Frankfurt 2013, e por Walcyr Carrasco na novela das oito “Amor à Vida”, assinou contrato para estrear o selo de literatura fantástica nacional da editora Rocco em 2014.

Em 2015 entrou para o time de autores roteiristas da Rede Globo de Televisão. Atualmente foi considerado pelo Governo dos EUA um “alien of extraordinary abilities”, recebendo um green card e mudando-se com sua esposa Carolina Munhóz para a Califórnia. Seus livros são: Série Dragões de Éter (Caçadores de Bruxas, Coração de Neve e Círculos de Chuva), Espíritos de Gelo, Fios de Prata – Reconstruindo Sandman e a Série Legado Ranger (Cemitérios de Dragões, Cidades de Dragões e Mundos de Dragões).

Casal talentoso, não acham? Os dois vão estar na Bienal do Livro Rio 2017 nos dias 09 e 10/09, não esqueçam de conferir a programação certinho no site da Bienal. http://bienaldolivro.com.br

Fontes: http://www.carolinamunhoz.com e http://www.raphaeldraccon.com