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Bienal do Livro Bahia 2024 anuncia sua data: entre 26 de abril e 1 de maio
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Bienal do Livro Bahia 2024 anuncia sua data: entre 26 de abril e 1 de maio

Após o grande sucesso de sua última edição, a Bienal do Livro Bahia, que em 2022 voltou ao circuito cultural do Nordeste superando as expectativas do público e expositores, já tem data marcada: o evento vai aportar todo o encantamento do universo das narrativas no Centro de Convenções Salvador já no primeiro semestre de 2024, de 26 de abril a 1º de maio. Em 2022, o evento recebeu mais de 90 mil visitantes, batendo recorde em um só dia, quando 20 mil pessoas circularam pelos estandes. Foram mais de meio milhão de livros vendidos durante sua realização que, durante os 6 dias, reuniu mais de 150 marcas expositoras e stakeholders do mercado editorial e recebeu mais de 150 autores e personalidades.

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Sem perder de vista o livro como estrela para a formação de uma nação leitora, o evento, sempre atento aos movimentos e tendências do mercado, vai abraçar o conceito de leituras elásticas, oferecendo aos visitantes e ao público apaixonado por histórias experiências que vão além do livro: a próxima edição do festival deve ganhar novos formatos e espaços, com discussões contemporâneas pensadas para explorar a transversalidade dos livros, trazendo as narrativas que vão para os filmes, séries, games, músicas e peças de teatro.

“Estamos falando do livro como ponto de partida ou chegada, a partir de uma transversalidade com os mais diversos tipos de mídia, porque os assuntos tratados no livro físico também viram séries, filmes, games, música, e isso garante que as histórias possam atrair mais pessoas formando novos leitores, já que o livro é sempre o protagonista”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions.

Espaço para diálogos, escutas, reflexões e troca de ideias – elementos fundamentais para se criar possibilidades de futuros – a partir dessa retomada, o anseio é consolidar novamente a Bienal do Bienal do Livro Bahia no calendário cultural da região. O maior evento de cultura e literatura do Nordeste é organizado pela GL events Exhibitions, multinacional francesa também é responsável pela Bienal do Livro Rio e pela grande celebração dos 40 anos do maior festival literatura, cultura e entretenimento do país, que arrastou mais de 600 mil pessoas durante dez dias, no Rio de Janeiro, com 5,5 milhões de livros vendidos.

Bienal do Livro Rio bate recordes e se consolida como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país Bienal do Livro Rio bate recordes e se consolida como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país
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Bienal do Livro Rio bate recordes e se consolida como o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país

Foram dez dias de ruas movimentadas, euforia ao encontrar os autores preferidos, sacolas cheias de livros e um clima de animação diferente nos painéis, que este ano ganharam novos formatos e espaços para melhor experiência de um público apaixonado por histórias. A celebração dos 40 anos da Bienal do Livro Rio o mais novo  patrimônio cultural da cidade foi grandiosa e abraçou o conceito de leituras elásticas, abrindo as páginas para o livro além do livro. O livro segue como grande protagonista.

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Nesta edição, em que até o Cristo Redentor “vestiu” a camisa do evento, houve recorde de público e de vendas: mais de 600 mil visitantes estiveram no Riocentro, levando para casa cerca de 5,5 milhões de livros, uma média de nove por pessoa. Com mais de 497 editoras, selos e distribuidoras e uma diversidade de títulos, o tíquete médio de gastos com livros chegou a aproximadamente R$ 200.

Realizada pela GL events Exhibitions e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), a Bienal do Livro Rio é considerada hoje o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país. A festa de 40 anos foi potente, emblemática, divertida e inesquecível, com mais de 200 horas de uma programação rica, diversa, plural, com intensa participação do público em experiências únicas.

O festival, que surgiu nos anos 80 como uma feira de livros de 1.400 metros quadrados no Copacabana Palace, cresceu, expandiu seus horizontes, criou conteúdo novos, pavimentando o caminho de inúmeros outros eventos literários pelo país. Esta é a maior Bienal de todos os tempos. Desde a criação da nova marca mais interativa até tornar o festival um patrimônio cultural do Rio, a intenção era que a cidade se apropriasse da Bienal e isso realmente aconteceu! Tradicionalmente, recebemos um número maior de visitantes aos fins de semana e quando há feriados, mas a distribuição de público foi muito bem equilibrada, inclusive nos dias de semana e em dias lindos de sol nem a praia conseguiu competir!, diz Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions.

Tatiana ainda acrescenta que a edição histórica foi preparada com um carinho especial, trazendo uma série de novidades para ampliar as experiências do nosso público. Estamos falando do livro como ponto de partida ou chegada, a partir de uma transversalidade com os mais diversos tipos de mídia, porque os assuntos tratados no livro físico também viram séries, filmes, games, música, e isso garante que as histórias possam atrair mais pessoas formando novos leitores, já que o livro é sempre o protagonista, comenta.

Para o presidente do SNEL, Dante Cid, os resultados desta edição superaram as previsões do mercado. O editor ainda celebrou os bons números do programa de visitação escolar.

O SNEL, junto aos editores brasileiros, trabalha arduamente para que o país tenha um futuro leitor. A Bienal do Livro Rio 2023 ficará marcada pela forte conexão entre as pessoas e as histórias que amam. Com o apoio das secretarias de educação estadual e municipais alcançamos um recorde de participação de alunos e professores da rede pública, reforçando a criação desta semente pela leitura que o país tanto precisa, impactando diretamente mais de  100 mil alunos, professores, suas bibliotecas e salas de leitura,destacou Dante.

Com uma área ocupada de 90 mil metros quadrados, 10% maior que na edição de 2019, pré-pandemia, a Bienal 2023 recebeu mais de 380 autores em sua programação oficial. Para além da alegria do público, as editoras comemoram resultados acima do esperado e muito maior que em todos os outros eventos literários do país. Em 2019, foram aproximadamente 4 milhões de livros vendidos e, em 2021, na versão pocket da Bienal por causa da pandemia, 2,5 milhões de exemplares.

Cid ainda comemorou a potência do festival ao celebrar sua própria história.Nestes 10 dias de Bienal do Livro Rio, seus 40 anos de história foram honrados em uma celebração mágica da literatura conectada às diversas mídias. Apresentamos aos cariocas e a todo o Brasil uma programação extensa, diversa e inclusiva. Em reconhecimento, o público compareceu maciçamente todos os dias, o que nos deixa muito confiantes para o futuro do livro e, por consequência , da sociedade, lembrou.

Este ano, a Shell Brasil uma das maiores companhias de energia do mundo e o Itaú – o maior banco privado do Brasil foram os patrocinadores Apresenta.

Novidades da Bienal do Livro 2023

Presente na memória afetiva de milhares de pessoas, a Bienal apostou em um jovem trio curador os escritores Clara Alves, Mateus Baldi e Stephanie Borges com o desafio de desenhar um conteúdo que percorresse as trilhas do conhecimento por assuntos variados, promovendo encontros com escuta ativa de todos os públicos e formatos de troca que desconstruíssem estereótipos e ampliassem o lugar de fala, atravessando as mais importantes questões contemporâneas. A roteirista Bianca Ramoneda assinou a direção artística do festival e a jornalista Ana Paula Costa, a produção executiva.

As crianças que visitaram a Bienal encontraram um universo lúdico chamado Uma Grande Aventura Leitora, em um espaço de 600 metros quadrados. Com curadoria de Carolina Sanches, Martha Ribas e Rona Hanning, a experiência imersiva infantil trouxe a magia das histórias que extrapolam os livros e ganham as emoções das crianças. No espaço, os pequenos foram recebidos pelo Chapeleiro Maluco, de Alice no País das Maravilhas, e também foram comemorados os 60 anos da personagem Mônica, da obra de Maurício de Sousa.

Entre as novidades, a Bienal das narrativastrouxe o Baile de Máscaras da Julia Quinn, promovendo uma festa de época como acontece nos episódios de Os Bridgertons, sucesso de livro que virou série. Destaque também para o desfile de fantasias das autoras estrangeiras Holly Black e Cassandra Clare, promovendo uma nova experiência para os fãs. Os visitantes também tiveram a oportunidade de experimentar um momento de meditação zen budista guiados pela Monja Coen.

A Bienal 40 anos também lançou o ‘Páginas na Tela, com curadoria da cineasta e escritora Rosane Svartman, e ‘Páginas no Palco, coordenado por Bianca Ramoneda, os formatos convergem essas narrativas que se cruzam entre livro, audiovisual e teatro, com nomes como Guel Arraes, Raphael Montes, Klara Castanho, Vera Holtz, Claudia Abreu. Houve ainda o Sextou com Simas, encontros em que o professor e autor Luiz Antonio Simas recebeu convidados, transformando o Café Literário em um verdadeiro boteco carioca. Neste espaço, que tradicionalmente recebe grandes nomes da literatura, a curadoria propôs um momento de fala batizado de Em Primeira Pessoa, para autores como Ailton Krenak e Conceição Evaristo.

Pela Bienal também passaram nomes como Mauricio de Sousa, Ana Maria Gonçalves, Thalita Rebouças, Laurentino Gomes, Ana Maria Machado, Carla Madeira, Bia Bedran, Eliana Alves Cruz, Valter Hugo Mãe, Lázaro Ramos, K.L. Walters, Pequena Lô, Paula Pimenta, Paola Aleksandra, Enaldinho, Luluca e Elayne Baeta esses últimos, verdadeiros popstars, levando fãs à gritaria. Público geek também se esbaldou com a programação e o novo espaço Artists Alley, com quadrinistas independentes de todo o Brasil.

O evento também abrigou o Rio International Publishers Summit, promovido pelo SNEL, para conectar os protagonistas do mercado editorial e discutir temas urgentes para o setor. Entre os destaques, o fórum tratou dos desafios da transformação tecnológica, passando pelo uso da inteligência artificial e a preservação do direito autoral.

Bookstan = book + stalker + fan

Houve aumento expressivo no número de alunos do projeto de visitação escolar, com mais de 100 mil alunos de escolas da rede pública das cidades do Rio, Queimados e Angra dos Reis, além de investimentos de R$ 13,5 milhões para a aquisição de livros para os estudantes das redes municipais e estadual do Rio. Profissionais da educação do município do Rio também receberam vouchers para compra de obras literárias.

Muitas editoras também bateram o recorde dos recordes, dentre todos os eventos literários do país, o que confirma a relevância da Bienal para o calendário cultural dos brasileiros. Nas redes sociais, a expressão A Bienal é o Rock in Rio dos Bookstanganhou força. Bookstan é uma definição de fãs que vai muito além da palavra leitor: querem conhecer com profundidade as obras, acompanham seus autores prediletos, querem ouvir, pegar autógrafos, registrar o momento.

A editora Sextante, por exemplo, celebrou o crescimento de 140% nas vendas nesta edição, se comparada à Bienal de 2021, alcançando mais de 60 mil livros vendidos durante os dez dias de evento. Em relação à Bienal do Livro de São Paulo, que aconteceu no ano passado, o aumento foi de 40%. Já a Globo Livros teve a sua “melhor Bienal de todas”, com aumento de 60% no faturamento em relação aos resultados da Bienal do Livro de São Paulo e quase três vezes mais, se comparada à edição de 2019 da Bienal do Rio.

O Grupo Editorial Record registrou um crescimento de 50% no faturamento sobre a Bienal de São Paulo e 130%, em comparação à Bienal de 2021, com 995 títulos comercializados, sem contar com as vendas do domingo, último dia do festival. A Rocco, por sua vez, não esteve presente na edição de 2021, mas já bateu a edição de 2019 com vendas 135% maior. O resultado da Bienal 40 anos também foi 85% acima do evento literário de São Paulo, que até então tinha sido a melhor edição da editora. Para a HarperCollins Brasil, esta edição “foi histórica”, com mais de 40 mil livros vendidos, o que representa um aumento de 190% em relação à Bienal de São Paulo e, em faturamento, um crescimento de mais de 250%.

Bienal carbono zero e ESG

Além do projeto de visitação escolar, em que os estudantes de escolas públicas acessam a Bienal gratuitamente, o festival também conta com outras iniciativas sociais e inclusivas, como a tradução simultânea em libras de todas as sessões da programação oficial e visitas guiadas para deficientes visuais em parceria com o Instituto Benjamin Constant, ações que tiveram patrocínio da Colgate-Palmolive.

Nesta edição comemorativa, a Bienal também neutralizou suas emissões de gases do efeito estufa, com apoio da Shell Brasil, através da compra de créditos de carbono de projetos que preservam a Floresta Amazônica (REDD+) e promovem a geração de energia renovável (eólica). A neutralização vem acontecendo por meio de inventário, envolvendo as fases de pré-produção, montagem, realização e desmontagem do evento.

Desde 2015, a Bienal realiza a coleta seletiva de todo o lixo do evento, trabalhando com ONGs parceiras para minimizar o impacto ao meio ambiente e contribuir com a economia circular, incrementando a renda de cerca de 70 famílias atendidas pelas cooperativas. Este ano, foram recolhidos 1.238kg de PET, 8.540kg de papelão, 1.367kg de plástico e 1.870kg de latinhas de alumínio, que terão destinação ambientalmente correta.

Os pavilhões do Riocentro foram forrados carpetes fabricados com material reciclável, 100% PET. A fabricação de um metro quadrado desse carpete consome, em média, três quilos de PET reciclado, reduzindo substancialmente o impacto ambiental com o descarte irregular dessas embalagens. Com a desmontagem do evento, o carpete retirado será doado para empresas que o transforma nos mais variados tipos de produtos, como forro para celas de cavalo, chapéus, molas de colchões, capachos de portas, jogo de banheiro e cozinha, lixeirinhas para veículos, entre outros; gerando renda e, principalmente, colaborando com o meio ambiente e com a natureza.

Este ano, o festival extrapolou o Riocentro e levou seu Bienal nas Escolasa dois colégios municipais na Zona Norte. Além disso, junto com o SNEL e as editoras associadas e expositoras, distribuiu 2 mil exemplares em parceria com o MetrôRio aos passageiros do sistema e apoiou o Hemorio com entrega de livros para doadores, recolhendo 790 bolsas de sangue, o que permitiu a distribuição de obras literárias para hospitais do SUS. A Bienal também firmou parceria com a Arquidiocese do Rio para distribuir outros mil livros para bibliotecas sociais da entidade.

Público lota Bienal do Livro Rio no feriado da Independência
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Público lota Bienal do Livro Rio no feriado da Independência

Comemorando seus 40 anos, a Bienal do Livro Rio – agora patrimônio cultural, viveu mais um dia de intensa movimentação neste feriado da Independência, 7 de setembro. Hoje, circularam pelos pavilhões do Riocentro, nomes como Miriam Leitão, Ailton Krenak, Carla Madeira, Bia Bedran, Valter Hugo Mãe e Augusto Cury. Fácil encontrar famílias inteiras com mala a tiracolo aproveitando para as compras, ou carregado de botons e brindes das editoras – ou até pelos jardins, aproveitando momentos de leitura, entre uma ida e outra a algum estande.

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Além da mala abarrotada de livros, a professora Beatriz Santos Silva ainda carregava uma sacola plástica e uma mochila. Ela chegou numa van junto com a mãe, a irmã, a tia e duas amigas – todas com malas – vindas de Teresópolis, na Região Serrana. Com tempo cronometrado para a volta, às 17h, elas não perderam tempo nas compras e voltaram para casa disputando espaço no carro com as malas abarrotadas. “Como cada uma de nós tem uma preferência, nem dá para a gente trocar os livros depois. Eu gosto de biografias, minha irmã de fantasia e minha mãe de romances”, contou Beatriz.

Já as amigas Lara e Louise chegaram ao Riocentro às 9h para garantir uma senha – que só foi distribuída às 16h – para autógrafo da autora preferida, Elayne Baeta, de ‘O amor não é óbvio’. “Queríamos muito conhecê-la e ter nossos livros autografados, então valeu o tempo de espera”, disseram. Na Bienal das Narrativas, Baeta participou da sessão “Clichê sim, com orgulho”, no Palavra-Chave.

Rei e rainhas dos botons – Trabalhando pela primeira vez no maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país, Erick estava com 4 bottons no crachá da Companhia das Letras, que vai levar para sua coleção. “Eu sou um cara que gosta dos adereços, e como é um evento bem alegre, aproveito. Mas as pessoas olham e sempre querem. Tenho mais de 100 em casa”, revela o moço.

Amanda e a filha saíram da Intrínseca felizes, com dois botons, cada uma. Elas estavam à caça do adereço – perguntando em todos os estandes. “Muitos, a gente compra, muitos a gente ganha, mas tem que perguntar, porque nessa a gente acaba ganhando brinde e levando para casa uma lembrança muito especial da Bienal do Livro”, contou.

Onde comer na Bienal: diversidade de preço para todos os gostos

De hambúrgueres artesanais, a sanduíches de costela, passando pelas massas ou pelo churrasco com pão de alho, e ainda comida árabe ou japonesa, sem esquecer de opções veganas ou vegetarianas, este ano, a Bienal do Livro Rio os jardins do Riocentro estão com mais de 100 opções de alimentação, incluindo restaurantes como: HNT, Billy The Grill, TT Burger, Di Blasi, Porto do Sabor, Oakberry, Cafeteria 3 Corações, O Burguês, BOB´S, Lemax Burger, Rei do Mate e Ravi’s.

A expectativa é de que aproximadamente 600 mil pessoas circulem nos dez dias de festival – que acaba neste domingo, 10 de setembro, e conta com tradução em libras, transmissão simultânea online e nos telões nos jardins do Riocentro.

Confira os destaques desta sexta-feira, 8 de setembro, pós feriado de Independência

10h – Infantil – MESA DO AUTOR – MARCOS CAJÉ

11h – Palavra-Chave – COM OUTROS OLHOS, com Thalita Rebouças

11h – Infantil – PALCO ANIMADO – LONA NA LUA APRESENTA DOM QUIXOTE

12h – Café Literário – NA RUA A GENTE SE ENCONTRA

12h – Infantil – MESA DO AUTOR – STELLA MARIS REZENDE

13h – Palavra-Chave – FANFICS: DA INSPIRAÇÃO À PUBLICAÇÃO

13h – Infantil – PALCO ANIMADO – LONA NA LUA APRESENTA DOM QUIXOTE

14h – Infantil – MESA DO AUTOR – KIUSAM DE OLIVEIRA

14h – Café Literário – RÁDIO NOVELO E A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS

14h – Estação Plural – CONVERSA COM DEIVE LEONARDO

15h – Palavra-Chave – NAS ESTRELAS E NAS CARTAS

15h – Infantil – PALCO ANIMADO – LONA NA LUA APRESENTA DOM QUIXOTE

16h – Café Literário – QUEM TEM MEDO DE VOCÊ, IA?

16h – Infantil – MESA DO AUTOR – ANDREA TAUBMAN

17h – Infantil – PALCO ANIMADO – LONA NA LUA APRESENTA DOM QUIXOTE

17h – Palavra-Chave – PLAY9 EM: COMO ESCOLHEMOS CONTAR HISTÓRIAS?

18h – Café Literário – SEXTOU COM SIMAS

19h – Palavra-Chave – CONVERSA ENTRE GERAÇÕES

Entrevista: Holly Black é a rainha de tudo e fala sobre seus gatinhos
Beco Literário
Histórias, Livros, Séries, Talks

Entrevista: Holly Black é a rainha de tudo e fala sobre seus gatinhos

No último sábado (02), estivemos na Bienal do Livro do Rio de Janeiro para ver com nossos próprios olhos o primeiro final de semana de festa e que de quebra, ainda ia contar com Holly Black, Cassandra Clare, Julia Quinn e muitos outros autores de renome. Se você já esteve em uma, deve saber muito bem como ficam as filas, os corredores, os estandes… Mas isso é papo para outro texto, porque, um dos motivos principais da nossa ida foi Holly Black!

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Particularmente, sou fã da Holly desde criança. Li As Crônicas de Spiderwick na minha primeira infância, era fissurado pelo filme, comecei a escrever sobre fantasia e seres mágicos por conta da história e cheguei a ficar na fila da livraria da minha cidade para comprar o segundo livro da série, A Pedra da Visão. E sim, tive a oportunidade de entrevistar a Holly e conversar com ela por aproximadamente quinze minutos em seu hotel, no Rio de Janeiro, no sábado da Bienal.

Se você é fanboy de fantasia como eu, Holly dispensa apresentações e você pode imaginar como eu estava tremendo da cabeça aos pés e com o inglês todo travado de estar ali, na frente dela. Certo momento até me desculpei falando que estava tentando ser profissional e ela nah, deixa disso! Só posso dizer que Holly superou minhas expectativas. Ela é simpática, fofa, completamente afetuosa, carismática e preocupada com os fãs. Gente como a gente, sabe? Faz questão de estar ali e não só de cumprir agenda.

Para você que ainda não conhece, Holly Black é uma escritora norte-americana que ficou mundialmente famosa após escrever a série de livros As Crônicas de Spiderwick. Ela é uma grande colecionadora de livros raros de folclore e em seus primeiros anos de vida ela morou em uma mansão abandonada em estilo vitoriano com sua mãe, que contava a ela várias estórias de fantasmas e fadas. Seu primeiro livro, Tithe: A Modern Faerie Tale, foi muito bem recebido pela crítica e hoje, é autora best-seller número 1 do New York Times com mais de trinta livros de fantasia para jovens adultos e crianças. Seus livros já foram traduzidos para 32 idiomas e adaptados para o cinema e TV. Hoje, ela vive com o marido e o filho em uma casa que tem uma biblioteca secreta.

Meu horário com a Holly era 15h, no hotel em que ela estava hospedada, no Rio de Janeiro. Cheguei trinta minutos antes do combinado, correndo e esbaforido com medo de não encontrar a portaria, de não me deixarem subir, de algo dar errado (enfim, o ansioso, né?). Deu tudo certo. Cheguei, subi até a sala em que iríamos nos encontrar e esperei alguns minutos. Holly me chama para entrar e me convida para sentar ao seu lado, em uma mesa preta. Estou tremendo.

Faço uma breve apresentação do Beco Literário, conto nossa história e falo de forma enrolada que Beco Literário, em inglês, significa Literally Alley. Penso em porque não escolhi um nome mais fácil porque minha língua trava e minha boca fica seca. Começo conversando, descontraindo o momento, mais por mim que por ela. Na sala, estamos eu e ela na mesa, o Patrik tirando fotos na outra ponta e duas assessoras da Holly no cantinho. Agora vai.

Você pode ouvir a entrevista original, em inglês, acima

Beco Literário: Os livros de “As Crônicas de Spiderwick” completam 20 anos de publicação este ano… (risos) Como você se sente sendo parte da infância de tanta gente? Quer dizer, a gente era criança quando leu pela primeira vez. Eu (Gabu) tinha uns doze anos e agora tenho 26…

Holly Black: É muito especial, mas também muito estranho. Para mim não parece que faz tudo isso de tempo… parece que faz bem menos (risos). Mas, eu aprecio demais quem me acompanha deste então porque eu faço muitas coisas diferentes e uma das coisas mais interessantes sobre isso e que acontece muito comigo é estar em uma sessão de autógrafos e alguém percebe que fui eu que escrevi Spiderwick e eles estão lá por outros livros e dizem “então foi você?” ou o caminho inverso, quando falo que escrevi Spiderwick e as pessoas dizem “você escreveu aquilo?”. Ser a mesma pessoa (que escreveu Spiderwick e O Príncipe Cruel) tem sido uma surpresa em quase toda sessão de autógrafos que eu faço (risos).

BL: Não sei se você já teve a oportunidade de ver o Brasil desde que chegou, mas tem algo aqui que te inspira mais? O que você gostou mais daqui?

Holly: Bom, eu nunca tinha estado aqui, é a minha primeira vez. Eu tive a oportunidade de ver o Rio de Janeiro de helicóptero e é incrível e ver a forma como a floresta avança sobre as pedras e as montanhas… (suspiro). Para mim, parecia musgo e quando eu percebi que de fato eram árvores, uau. Aquelas paisagens vão ficar comigo por muito tempo. O Rio tem uma vista incrível e você se sente em um lugar folclórico.

BL: Sempre quis te perguntar essa aqui (risos). Como o processo de escrita em parceria funciona para você? Você escreveu Magisterium com a Cassie, Spiderwick com o Tony… Quero dizer: você escreve um capítulo, a outra pessoa lê e você escreve o resto… Como funciona?

Holly: Escrever em conjunto funciona de formas diferentes com cada pessoa. Quando eu estava trabalhando com o Tony em Spiderwick, a gente sentava e falava sobre a história. Eu escrevia e ele desenhava. Eu mandava para ele o que eu escrevi, ele me mandava o que desenhou e nós conversávamos em cima disso. Às vezes, ele me mandava um desenho que ele fez, alguma sugestão e falava ‘você pode colocar isso no livro?’, eu respondia ‘ondeeee?’ e ele ‘que tal aqui?’ (risos). Já com a Cassie, a gente escreveu tudo no computador de uma só de nós. E nós passávamos o computador de lá pra cá. Eu escrevia aproximadamente 500 palavras, ela lia e fazia as considerações dela e então, escrevia mais 500 palavras e eu lia e fazia minhas considerações. Não teve nada que nenhuma de nós não tenha feito em conjunto. E isso tudo aconteceu porque todos esses livros foram escritos em apenas um ponto de vista, então tínhamos que ter a mesma voz. Foi muito divertido para mim, eu me permiti fazer muitas brincadeiras que não teria feito normalmente porque eu pensava que se não funcionasse, a Cassie poderia arrumar ou tirar. Eu achei bastante libertador e a Cassie segue perfeitamente o outline (planejamento de acontecimentos de um livro) e eu não sigo… (risos). Então foi maravilhoso porque ela dizia ‘isso precisa acontecer, está no planejamento que precisamos seguir’ e eu respondia ‘então tá, se você diz, vamos seguir o planejamento’ (risos). Mas, eu acho que muito do que a gente pensa sobre escrever em colaboração é sobre o nervosismo do processo, porque nós vamos “bater cabeças” e isso realmente acontece, mas também é a melhor parte da colaboração porque quando você bate cabeça, você encontra uma terceira opção para seguir o caminho, o que uma ou outra pessoa sozinha não conseguiria fazer e você consegue em conjunto. Esse é o tipo de coisa que você não tem quando escreve sozinho. E é isso que eu realmente amo sobre colaborações.

BL: Que conselho você daria para nós escritores que queremos escrever um livro em colaboração?

Holly: Se você vai colaborar, meu conselho para você é: sempre tenha um projeto, que seja o seu projeto, sozinho. Porque você só consegue se regenerar dessa forma. Porque assim você tem algo que você pode tomar todas as decisões por conta própria e dizer é meu, veio da minha cabeça.

BL: Uau! Maravilhosa. (risos em conjunto). Tem uma pergunta que sempre faço para todos os autores – o que você sempre quis responder mas ninguém nunca te perguntou?

Holly: Uau! Essa é difícil mesmo. (risos). A pergunta que eu sempre quis responder é uma que ninguém quer saber a resposta, que seria ‘me conta sobre seus gatos’ (risos) ou ‘me fale sobre sua coleção de planners’. Eu queria muito que me perguntassem sobre isso mas ninguém quer saber… Mas, ‘me conta sobre seus gatos’ é meu top um (risos).

BL: Então… me conta sobre seus gatos?

Holly: Eu tenho um gato sem pelos que se chama Quasit e as pessoas gostam dele de vez em quando. Ele é um adolescente na minha casa, mas é bem amoroso e já aprontou bastante… Eu posto muitas fotos dele. Eu só postei dois vídeos no TikTok na minha vida e ele está em um deles subindo no meu pescoço (risos), porque ele é um garoto estranho. Não vou falar mais sobre meus gatos (risos).

BL: Tenho mais uma pergunta – O que nós podemos esperar para “O Trono do Prisioneiro (The Prisioner’s Throne)”? A sequência de “O Herdeiro Roubado”?

Holly: (suspiro) Ele começa imediatamente após ‘O Herdeiro Roubado’ e nele, nós voltamos para Elfham… (risos misteriosos).

Momentos da entrevista do Beco Literário com a Holly Black

Beco Literário

Com o fim da entrevista, agradeço Holly Black mais uma vez pelo seu tempo e pela oportunidade de nos conhecermos. Agora revelo a ela que na verdade sou um grande fã, mas que tinha que manter o profissionalismo. Ela pergunta meu nome e eu, sem saber falar Gabu em inglês naquela hora, respondo Gabriel. Ela assina meus dois livros com capricho, tira uma foto comigo e ainda grava um video para o Beco Literário, pedindo para eu repetir devagar Beco Literário. É, eu devia mesmo ter escolhido um nome mais fácil.

Por fim, agradeço também a Rô Tavares, da Galera Record e toda sua equipe, pela oportunidade, chance e por todos os arranjos para que esse encontro acontecesse e pela paciência de me explicar (com fotos!) como chegar no hotel. O Gabu de 26 ficou realizado por entrevistar a Holly para o Beco Literário, mas o Gabriel de 12 que sonhava em ser escritor ficou em êxtase por realizar um grande sonho.

Bienal do Livro Rio abre venda de ingressos e anuncia as novidades da edição especial de 40 anos
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Livros

Bienal do Livro Rio abre venda de ingressos e anuncia as novidades da edição especial de 40 anos

Presente na memória afetiva de milhares de pessoas, a Bienal do Livro Rio vai promover – em sua edição comemorativa de 40 anos – experiências que vão além dos livros, em palcos inéditos e com bastante interação com o público. Realizado pela GL events Exhibitions e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país vai reunir mais de 300 autores e personalidades em mais de 200 horas de programação para um público de todas as idades, entre os dias 1º e 10 de setembro, no Riocentro, Barra da Tijuca. A expectativa é de que aproximadamente 600 mil pessoas circulem pelo evento nos dez dias de programação. Os ingressos para a Bienal 40 anos começam a ser vendidos nesta terça-feira, dia 1º de agosto, através do site: link.

O festival traz relevantes discussões contemporâneas, acompanhando as mudanças do mundo. Novas abordagens vão criar mais conexões com os visitantes, unindo pessoas apaixonadas por contar e ouvir histórias, e fomentar o que nos diferencia como seres humanos: a capacidade de sentir e de se emocionar, comsessões pensadas para explorar a transversalidade dos livros, trazendo as narrativas que vão para os filmes, séries, músicas e peças de teatro.

Entre as novidades, destaque para os formatos Em Primeira Pessoa e Páginas no Palco pensados para ocupar o tradicional Café Literário – e o Páginas na Tela, que promete movimentar a Estação Plural. Há ainda um novo espaço de diversão e efervescência batizado de Palavra-Chave.

“A Bienal é um evento muito querido e que faz parte do calendário do país. Ao longo desses 40 anos, deixou de ser uma feira de livros e se transformou em um festival de cultura e entretenimento, oferecendo experiências que transcendem o formato do livro físico para um conceito de leituras elásticas, permeando o audiovisual, teatro, música e games. Estamos trabalhando para entregar ao nosso público, neste ano tão especial, uma edição como nenhuma outra”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora de Negócios da GL events Brasil.

A Bienal 40 anos também decidiu apostar em um coletivo curador para apresentar o conteúdo de forma integrada, percorrendo uma trilha de conhecimentos por temáticas variadas. Assim, Clara Alves, Mateus Baldi e Stephanie Borges assinam os espaços Café Literário e Palavra-Chave, convidando autores para conversar a respeito de assuntos da atualidade, e não apenas sobre as suas expertises já conhecidas. As mesas reunirão, por exemplo, personalidades negras, LGTBQIAPN+ e feministas, todas juntas, em busca da diversidade de perspectivas.

O festival, que recebe visitantes de todas as idades, foi cuidadosamente pensado para agradar a todos os perfis de público, com uma programação variada e diferente de tudo o que se viu em edições passadas.

“O leitor é o motivo da nossa existência. Chegamos aos 40 anos acreditando nas pontes que criamos e nos sonhos que ainda podemos realizar. Queremos que as experiências sejam cada vez mais positivas e marcantes na vida das pessoas”, celebra o presidente do SNEL, Dante Cid.

Confira os espaços e os novos formatos

Café Literário

O Café Literário chega à edição 2023 renovado. Com uma proposta mais intimista e envolvente, segue promovendo discussões que apontam os rumos da nossa sociedade. Por ele, vão circular mais de 45 nomes que são referência na literatura e nas artes, para trocas de ideias e pontos de vista sobre incontáveis assuntos, distribuídos em mais de 20 mesas. No espaço, os bastidores da escrita e de outras formas de contar histórias ganharão evidência com a chegada de dois formatos inéditos: o Em Primeira Pessoa e o Páginas no Palco.

Em Primeira Pessoa

Estreante na programação do Café Literário, o formato Em Primeira Pessoa trará autores consagrados para conversar com o público, em estilo semelhante ao TedTalks. Entre os nomes confirmados estão os de Conceição Evaristo e do líder indígena Aílton Krenak. Após as apresentações, haverá espaço para perguntas com mediação de Eliana Alves Cruz e Orlando Calheiros, respectivamente ao lado de Conceição e Aílton. A grande diferença será o tempo de discurso maior, proporcionando ambiente mais confortável para as conversas.

Páginas no Palco

Outra atração inédita do Café Literário é o Páginas no Palco, que levará performances, leituras e monólogos de grandes personalidades do teatro, com peças adaptadas dos livros. Vera Holtz, Cláudia Abreu e Beth Goulart são algumas das 11 personalidades que subirão ao palco, sob direção da escritora e atriz Bianca Ramoneda.

Sextou com Simas

O Café Literário também ganhará “resenhas” em clima de boteco com Luiz Antonio Simas. Nas duas sextas-feiras, dias 1º e 8 de setembro, o autor recebe convidados para o Sextou com Simas, uma verdadeira “mesa de bar” que vai levar debates quentes das ruas para a Bienal.

Estação Plural – Páginas na Tela

O Estação Plural é um espaço já conhecido do público, que nesta edição pós-pandemia se transforma para abraçar a pluralidade, as várias maneiras de se trabalhar o conteúdo. Uma delas será o formato inédito Páginas na Tela, que terá foco nas narrativas audiovisuais e discussões sobre obras literárias que originaram filmes, novelas, séries e minisséries. A escritora, diretora e produtora Rosane Svartman assina a curadoria de seis mesas, que serão ponto de encontro do público com autores, diretores e atores que participam de suas vidas. Nos dias 2, 3 e 9 de setembro, expoentes de produções do cinema, TV e do streaming participam das mesas em dois horários, às 15h e às 18h.

Palavra-Chave

O Palavra-Chave é um espaço totalmente novo, do debate e da emoção: Dos romances de época a questões sociais e latentes, do “felizes para sempre” ao humor, do universo da fantasia à cultura pop. Na agenda, já estão confirmadas festas temáticas, pocket shows e estreias. Um dos eventos mais aguardados será o animado baile de máscaras com traje à fantasia da Julia Quinn, autora do estrondoso sucesso “Os Bridgertons”.

Entra na Roda

Novidade do Palavra-Chave, o Entra na Roda é inspirado no programa Roda Viva, que estreou na televisão em 1986. A atração levará grandes autores para serem entrevistados por formadores de opinião em formato similar ao que ficou famoso: o convidado ficará ao centro de um círculo com os mediadores em volta. Entre os nomes que passarão por lá estão os autores Jenna Evans Welch e Abdi Nazemian. Serão quatro mediadores com cada convidado e entre os nomes previstos estão Luly Trigo, Renato Ritto, Bia Crespo e Clara Savelli (Entra na Roda com Jenna) e Felipe Cabral, Vitor Martins, Patrick Torres e Giu Domingues (Entra na Roda com Abdi).

A Grande Aventura Leitora / Espaço Infantil Imersivo

O público infantil receberá uma programação qualificada, lúdica e envolvente, com curadoria do LERCONECTA, de Carolina Sanches, Martha Ribas e Rona Hanning. Esta será a terceira edição delas na Bienal do Livro Rio. A atração imersiva, inspirada no clássico “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, é um dos destaques da Bienal e nela, grandes personagens da literatura infantil brasileira vão se reunir para uma grande festa, logo na abertura do evento. Com 600 m², o lugar terá três ambientes: O Livro é Elástico, Ler é Abraçar e Ler é Encontro. Além de cenários altamente instagramáveis, o espaço terá uma série de eventos, exibição de filmes e até um DJ, que será ninguém menos que o Chapeleiro Maluco.

Mais uso da área verde e atendimentos inclusivos

Este ano, a Bienal do Livro Rio vai privilegiar os jardins do Riocentro, mais uma vez em consonância com as mudanças ao redor. Depois dos meses de confinamento, as pessoas passaram a valorizar ainda mais o ar livre, o respiro, o vazio que pode ser ocupado de novas maneiras.

Além de plural, a Bienal é inclusiva. Como ocorreu nos anos anteriores, todas as sessões da Bienal terão tradução simultânea em Libras e, em parceria com o Instituto Benjamin Constant, deficientes visuais farão visitas guiadas em espaços do Riocentro.

Doação de livros e uma Bienal poética nas Escolas

A Bienal do Livro Rio se expandirá para a cidade no mês de agosto. Através de uma ação com o Hemorio, cada doação de sangue será revertida na doação de um livro para uma instituição a ser definida. O projeto Bienal nas Escolas levará autores a escolas da rede municipal de ensino. Em uma das ações, o poeta Allan Dias Castro fará uma oficina de poesia sob o tema “Vozes aos sonhos”. A ideia é as turmas criarem um poema coletivo e participarem de um concurso entre as escolas.

Patrocinadores

Este ano, a Shell Brasil – uma das maiores empresas de energia do mundo – vai estrear na Bienal do Livro Rio como Apresenta, junto com o Itaú, maior banco privado brasileiro e patrocinador do evento em 2019. Parceiras de edições anteriores, Colgate, BIC, Transegur, Suzano e Supergasbras também estão fazendo parte desta edição comemorativa, além das estreantes Zap Imóveis, Dataprev, Redecard e da Fundação Itaú, que apostam no alcance do produto Bienal do Livro Rio entre um público diverso, de todas as idades, para ampliar a visibilidade de seus projetos.

Como uma das maiores incentivadoras da cultura brasileira, temos a honra de patrocinar a Bienal, reforçando nosso compromisso constante de transformar vidas. Entendemos ser fundamental o fomento à cultura como ponte para o desenvolvimento e a cidadania. Esperamos que a parceria entre a Shell e a Bienal possa impactar positivamente milhares de vidas e levar cultura a muitas pessoas”, comenta Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil, lembrando que a companhia ocupa atualmente o segundo lugar entre as maiores patrocinadoras de cultura no país por meio de verba incentivada.

Prestes a completar 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

XX Bienal do Livro Rio impacta 1 milhão de pessoas e editoras batem recordes de vendas
Atualizações, Livros

XX Bienal do Livro Rio impacta 1 milhão de pessoas e editoras batem recordes de vendas

A leitura e a educação transformam vidas e a XX Bienal do Livro Rio pode provar. O maior festival cultural do país chegou ao fim no último domingo (12/12) com a sensação de dever cumprido: a venda de livros superou as expectativas ao longo dos 10 dias de evento, a curadoria coletiva reuniu debates repletos de aprendizados plurais e os conteúdos abraçaram mais de 1 milhão de pessoas de todas as idades – dos leitores pequenos aos mais experientes. E o melhor: tudo com muita segurança, conforto e diversão, marcando o sucesso da retomada de eventos culturais na capital carioca.

+ Experiência: Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro

“As vendas da Bienal 2021 foram muito surpreendentes! Nos impressionou o apetite dos visitantes. A sensação geral foi de muita segurança e conforto, com as ruas mais largas, filas bem organizadas, e a limitação de público. A programação cultural foi outro sucesso, com as sessões cheias presencialmente e com boa audiência online”, destacou Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), sócio na realização do evento.

Híbrida, a Bienal teve, pela primeira vez, as mesas de debates da Estação Plural também transmitidas em tempo real pela sua plataforma digital, contabilizando 750 mil acessos. Do público presente no Riocentro, 34,5% estiveram no evento pela primeira vez e 50,8% tinham entre 18 e 25 anos. Das 250 mil pessoas que passaram pelos três pavilhões, na Barra da Tijuca, 99% compraram pelo menos um livro. A média foi de 8 livros por visitante. A variedade de títulos e os bons preços encontrados foram alguns dos destaques eleitos pelo público, em pesquisa realizada pela organização da Bienal do Livro.

Para Tatiana Zaccaro, diretora da GL events, responsável pela realização do evento, a aposta de fazer o festival foi acertada. “Ser o primeiro evento de grande porte era uma responsabilidade enorme e estamos muito felizes com o resultado. Conseguimos comprovar que é possível fazer um grande evento com segurança e qualidade. Víamos a felicidade em cada olhar e no contato carinhoso com os livros e com os autores. A Bienal é um momento de experiência leitora sem igual e o público estava ávido por isso”, celebrou Tatiana.

Entre as mesas mais badaladas da edição, que trouxe a provocação sobre que histórias queremos contar a partir de agora, estão: “Lulu Traço & Verso: 40 anos de carreira”, em que o cantor lançou o songbook com suas músicas ilustradas por Daniel Kondo, para comemorar as quatro décadas de carreira, e criou um karaokê que animou a noite do sábado (04/12); “Os Novos Rumos da Literatura LGBTQIAP+, com autores da cena jovem debatendo a literatura queer, esgotando todas as pulseiras de autógrafos; e “Ficção e Realidade no crime’, com debate super atual em torno das narrativas de true crime com Raphael Montes, Ivan Mizanzuki, com a mediação de Mabê Bonafé e Carol Moreira, as apresentadoras do podcast “Modus Operandi”.

Esta edição recebeu mais de 180 convidados. Nomes nacionais e internacionais prestigiados, como Lázaro Ramos, Conceição Evaristo, Fabio Porchat, Thalita Rebouças, Ailton Krenak, Julia Quinn, Matt Ruff, Casey McQuinston, Míriam Leitão, Itamar Vieira Junior, Junji Ito, Mariana Enriquez, Gabriela Prioli, Muniz Sodré, Priscilla Alcantara, Bráulio Bessa e muitos outros estiveram presentes nas mesas de debate da Estação Plural. O Espaço Metamorfoses, patrocinado pela Petrobras Cultural, atraiu milhares de crianças, adolescentes e adultos que se encantaram pelo ambiente imersivo, interativo, lúdico e hi-tech, em uma reflexão sobre as mudanças do mundo.

Vacinação na Bienal

A Bienal contou com um posto de vacinação em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e vacinou mais de 300 pessoas que ainda não tinham tomado a segunda dose, para que pudessem visitar o festival. Por dia, uma média de 50 pessoas voltaram para casa por não terem apresentado o comprovante de vacinação – exigência do evento.

Expositores: aumento nas vendas varia entre 20% e 120% em relação a 2019

Mais de 85 editoras participaram do evento em 2021 e se surpreenderam com o resultado. A Editora Vozes teve aumento de 30% de vendas em relação à 2019. Já o estande do Grupo Editorial Record, chegou ao último fim de semana com um aumento de 90% nas vendas registradas. É a melhor bienal da história do grupo em termos de faturamento, superando a edição de 2015, que contou com a presença de autoras de best-sellers internacionais.

Os três mais vendidos no estande comprovam o caráter jovem do evento: É assim que acaba (ed. Galera Record), de Colleen Hoover; kit Um de nós, (ed. Galera Record), de Karen M, McManus; e o box com 3 livros de Colleen Hoover: Novembro, 9; É assim que acaba; e Tarde demais (ed. Galera Record). O mais vendido de ficção adulta é A biblioteca da meia-noite (ed. Bertrand Brasil), de Matt Haig. O mais vendido de não-ficção é Will (ed. Best-Seller), de Will Smith e Mark Manson, e o mais vendido de autor nacional é O amor não é óbvio (ed. Galera Record), de Elayne Baeta. O infantil mais vendido é Amor de cabelo (ed. Galerinha Record), de Matthew A. Cherry.

Na Globo Livros houve um crescimento de 20% no primeiro fim de semana do evento comparado a Bienal anterior. Na Sextante até esta sexta-feira, dia 10, o aumento tinha sido de 30% em relação ao evento de 2019; e na Intrínseca, de 15%.

Visitação escolar forma novos leitores

Para estimular o hábito da leitura, a 20ª Edição da Bienal recebeu quase 70 mil estudantes das redes pública municipal e estadual. Todos os alunos da Rede Municipal que visitaram a Bienal receberam um cartão de R$ 20 para compra de livros. Os 47.591 servidores da Rede também foram presenteados com um cartão para compras de livros no valor de R﹩ 200, adquiridos no evento ou na loja online.

Também foram disponibilizados, às 1.561 unidades administrativas (escolas, creches e núcleos de extensão), cartões para compra de livros para seus respectivos acervos, com valores que variam de R$ 1.000 a R$ 1.600. Ao todo, são mais de R$ 12 milhões destinados nessa ação da Secretaria Municipal de Educação.

Já a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-RJ) levou cerca de 20 mil estudantes da rede estadual e 5 mil docentes de 631 unidades escolares para participar do festival. A parceria tem o objetivo de ampliar as iniciativas de apoio e estímulo à leitura. As escolas receberam um kit com o Cartão Bienal, usado para a aquisição de livros. Os docentes foram contemplados com R﹩ 160,00, e os estudantes ganharam um voucher no valor de R﹩ 80,00 à disposição para adquirir livros, revistas e quadrinhos (HQs).

“A conexão com os educadores foi maravilhosa, de muita troca e aprendizado. Os ajudamos com a curadoria de quais títulos poderiam levar de acordo com o perfil de cada unidade”, contou, emocionada, Marta Ribas, membro da Comissão Bienal do Livro Rio do SNEL e curadora do espaço infantil.

Bienal do Livro Rio
Atualizações, Livros

Bienal do Livro: confira a programação do último fim de semana, para toda a família

Depois da bailarina Ana Botafogo, eterno grande nome do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que trocou sapatilhas e leu ‘Lago dos Cisnes’ para um grupo de crianças de escolas públicas que visitaram a Bienal do Livro Rio, agora é a vez da Orquestra Petrobras Sinfônica se apresentar aos pequenos leitores. Domingo, dia 12, o concerto ‘Sons da Primavera’ acontece às 15h no Estande da Petrobras.

A criançada poderá se divertir ainda com releituras de clássicos literários infantis, como O Sítio do Pica Pau Amarelo, Saltimbancos, Cinderela, a Bela e a Fera, O casamento da Dona Baratinha. No estande da Supergasbras, no Pavilhão Laranja, haverá teatrinho, contação de histórias e fantoches.

As atrações acontecem próximo ao Espaço Metamorfoses, uma área infantil de 600 metros quadrados que convida crianças e adultos a uma visita imersiva e sensorial, refletindo sobre as mudanças do mundo e a relação humana com o planeta.

A Bienal do Livro segue até domingo, com programação para toda a família. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site ou na bilheteria física, no Riocentro, Barra da Tijuca. Com protocolos para preservar o bem-estar de todos, o festival foi planejado para ocorrer de forma segura: as avenidas estão mais largas, garantindo distanciamento entre os estandes, e há totens de álcool em gel espalhados pelos pavilhões. A Bienal do Livro também se apropriou da área externa do Riocentro, com diversas ativações para as famílias, como espaços ‘instagramáveis’ e áreas para descanso e picnic .

Os visitantes precisam apresentar passaporte de vacinação e o uso de máscara é obrigatório.

Confira destaques da programação da Bienal do Livro:

Quinta, 9 de dezembro:

14h30 horas – Gabriela Prioli. Bate papo sobre os livros da autora
Lançamento livro: POLÍTICA É PARA TODOS (Cia das Letras 2021)
LOCAL: Estande do Submarino, Pavilhão Azul

15 horas – Aladdin – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Extraído dos “Contos das Mil e uma a noites”, o espetáculo narra as histórias de Aladdin, um menino pobre que deseja ser rico e viver num palácio, e Jasmine, uma princesa que sonha em cruzar os muros do seu palácio para conhecer o mundo e viver aventuras. Através de uma lâmpada mágica e os poderes de um gênio, os dois vão experienciar mundos distintos.

18 horas – Viih Tube, autora de ‘Cancelada’
Lançamento: CANCELADA (Editora Ediouro)
LOCAL: Praça de Autógrafos Pavilhão azul

Sexta, 10 de dezembro

11 horas – O Casamento da Dona Baratinha – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Nesta releitura do clássico, a ingênua Baratinha diverte crianças de todas as idades em um espetáculo dinâmico, divertido e musical. Interessada em um companheiro que reúna qualidade e valores, dignos de um ‘bom marido’, Baratinha vai enfrentar as situações mais inusitadas para escolher um pretendente entre os diferentes estilos. Rico em interatividade, o espetáculo sofre intervenções da plateia incentivando a criatividade da criançada.

11 horas – Igor Pires, Sessão de autógrafos
Novo livro: TODAS AS COISAS QUE EU TE ESCREVERIA SE PUDESSE ( Editora Globo)
LOCAL: Estande do Submarino, Pavilhão Azul

13 horas – Oficina de criação de Gifs – Estande Petrobras

Com equipe da animação Maréu

15 horas – Cinderela – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Um dos mais belos clássicos infantis ganha adaptação musical e narra a história da menina pobre que, ao encontrar uma fada madrinha, tem a oportunidade de realizar todos os seus sonhos. Nesta versão color Blind o espetáculo ganha novas camadas e aprofunda a narrativa da protagonista.

17 horas – Moana, uma aventura no mar – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

A filha do chefe de uma ilha perdida parte numa aventura para salvar seu povo, enfrentando deuses, monstros e seus próprios medos para provar que é valente e corajosa.

19 horas – O Sítio do Picapau Amarelo – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Inspirado na obra de Monteiro Lobato, a peça acompanha Emília, uma boneca falante e seus amigos Visconde, Pedrinho e Narizinho numa de suas travessuras onde ela liberta Branca de Neve e Peter Pan dos livros da Dona Carochinha.

Sábado, 11 de dezembro

11 horas – A Pequena Sereia – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

A história de uma jovem sereia que vive em um reino subaquático, mas se apaixona por um príncipe humano da superfície, foi contata pela primeira vez pelos irmãos Grimm, com diversas adaptações. Desta vez, a história de Ariel é vista de forma abrangente a todas as idades através de uma adaptação musical na qual músicas e coreografias darão à narrativa muita emoção e diversão.

11 horas – Raphael Montes (Companhia das Letras) – Bate papo sobre os livros do autor, como Suicidas (2012); Dias Perfeitos (2014); “Bom Dia, Verônica” (2020).
Estande do Submarino, Pavilhão Azul

15 horas – A Bela e a Fera – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Um tradicional conto de fadas francês escrito originalmente por Gabrielle Zuzanne Barbot narra o encontro entre uma camponesa e um príncipe que vive sob a forma de um monstro. Com música inesquecível e personagens divertidos, o espetáculo traz uma metáfora sobre aparências.

15 horas – Culturama: Sessão de fotos com Cosplays Star Wars – fã clube imperial Coast Line Garrison
Sessões às 16h e 17h

17 horas – Contação de história Teca e Tutti – Estande Petrobras, Pavilhão Laranja

‘Teca e Tutti’ é um filme de animação que será lançado em janeiro. Parte da história será antecipada durante a Bienal do Livro, para provocar a curiosidade das crianças.

17 horas – Os Saltimbancos – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Inspirado no conto “Os músicos de Bremem”, dos irmãos Grimm, o espetáculo narra as desventuras de quatro animais que, cansados da exploração, partem em busca de seus sonhos e de uma vida melhor.

19 horas – Alexandra Gurgel, bate papo sobre os livros da autora com mediação de Carla Lemos
Conversa sobre seu mais novo livro lançado em novembro ‘COMECE A SE AMAR’ (Editora BestSeller, grupo Record)
LOCAL: Estande do Grupo Editorial Record

Domingo, 12 de dezembro

10h30 – Contação de história Teca e Tutti – Estande Petrobras, Pavilhão Laranja

‘Teca e Tutti’ é um filme de animação que será lançado em janeiro. Parte da história será antecipada durante a Bienal do Livro, para provocar a curiosidade das crianças.

11 horas – Rapunzel – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Presa por uma bruxa, ainda ao nascer, a menina batizada de Rapunzel cresce curiosa sobre o mundo, para além das janelas da torre onde vive. Ao conhecer um rapaz do mundo exterior, Rapunzel passa a questionar os limites de sua vida e a superproteção de sua “mãe”, desejando novas aventuras rumo ao futuro, ao mesmo tempo em que vai desvendando os segredos do seu passado. Através das músicas de Anderson Oliveira e de um divertido narrador, a história convida as crianças a participarem de momentos de muita animação e interação.

11 horas – Natalia Timerman – Bate papo sobre os livros da autora
Conversa sobre seu mais novo livro ‘COPO VAZIO’ (Editora Todavia)
LOCAL: Estande Submarino, Pavilhão Azul

13 horas – Sessão de fotos Cosplays Star Wars – fã clube imperial Coast Line Garrison
LOCAL: Pavilhão Azul (Editora Culturama)
Sessões também às 14h e 15h

14 horas – Duda Pimenta
Lançamento: DUDA PIMENTA (Editora Mostarda)
LOCAL: Praça de autógrafos – Pavilhão Azul

14:30 – Litteris Editora
Pavilhão 3 – Sessão de autógrafos
Evangelho João

15 horas – The Gift Box
Auditório – Pavilhão das artes
Encontro The Gift Box – Novidades e próximos lançamentos

15 horas – Pinocchio – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Clássico do italiano Carlo Collodi, o espetáculo aborda questões e valores sobre a formação infantil e ensina lições como estudar e não mentir.

15 horas – OPES: Sons da primavera – Estande Petrobras, Pavilhão Laranja

16 horas – Litteris Editora
Pavilhão azul – Sessão de autógrafos
Com Alzheimer e Com Amor

17 horas – A Rainha do Gelo – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

O conto do dinamarquês Hans Christian Andersen ganha adaptação teatral e músicas para narrar a aventura de Rainha do Gelo em busca de autoconhecimento, em uma jornada para salvar a sua família.

19 horas – Peter Pan – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Clássico de J M Barrie conta as aventuras de Peter Pan, um menino que não queria crescer e vivia numa ilha encantada, cercado de fadas e piratas.

19 horas- Bate papo sobre os livros do autor – Estande Submarino
Autor: Juan Julian
Editora: Record

Retirada de senhas para a Praça de Autógrafos:

As senhas para autógrafos serão distribuídas 1h antes do início de cada painel da programação oficial, junto com a pulseira da sessão, na Central de Distribuição de Senhas, em frente à Praça Central. As filas, na Praça de Autógrafos, estarão identificadas com a cor do pin de cada autor.

Observações:

• A distribuição de senhas é limitada a uma (1) por pessoa, respeitando a capacidade do espaço;

• O autógrafo é limitado a um (1) por pessoa portadora da pulseira com direito a autógrafo;

• Só terá direito ao autógrafo quem estiver com um livro físico ou digital do autor;

• A senha é válida somente para o mesmo dia de retirada;

• As senhas dos painéis não garantem acesso à nenhuma sessão de autógrafos, apenas as identificadas com o “pin”;

• Não tem tolerância de entrada nos painéis. Quem tiver pulseira tem acesso ao espaço até o encerramento da mesa.

Atualizações, Livros, Resenhas

BECO NA BIENAL: Resenha Dois Garotos se Beijando, David Levithan #19

Um beijo para quebrar um recorde mundial, primeiros encontros apaixonados e histórias envolventes. Dois garotos se beijando, de David Levithan, é um livro para se encantar e emocionar. Como sempre, o autor não falha em criar uma ponte sólida entre leitor e personagem, despertando a empatia da maneira mais sutil.

O livro gira ao redor de cinco histórias distintas que, como esperado, se entrelaçarão. Tudo começa com Harry e Craig, dois garotos, que não são um casal, mas querem quebrar o recorde do beijo mais longo do mundo, como forma de protesto contra manifestações homofóbicas. Para isso, terão que se beijar por 32 horas 12 minutos e 10 segundos.

Além disso, somos apresentados a Ryan e Avery, dois garotos de cabelo colorido que se encontram em um improvável baile LGBT.  Acompanhamos o primeiro encontro dos dois. Avery tem cabelos cor de rosa, é transsexual e tem medo disso afastar Ryan, o garoto de cabelo azul e espetado com quem cruzou na festa. Também, conhecemos Cooper, um garoto solitário que encontra problemas para ter sua sexualidade aceita. Neil e Patrick namoram há bastante tempo e encontram problemas típicos de relacionamentos entre jovens. E, finalmente, Tariq, um garoto que nos mostra como é ser agredido apenas por ser quem é. Todos os garotos são diferentes, alguns são aceitos, outros nem tanto. Alguns estão em relacionamentos, outros só estão quebrando recordes de beijos. A leitura é um passeio por todas essas histórias, até que elas se unam.

Dois garotos se beijando é uma grande lição de empatia, ainda mais pelos narradores do livro que são muito diferentes do que qualquer outro: são os gays do passado. O tempo todo recebemos a história pela voz daqueles que tinham ainda menos liberdade do que os personagens, que viveram e morreram no auge da AIDS. Percebemos, o tempo todo, o quão difícil era para eles e como eles enxergam a vida desses jovens garotos, as quais estão observando de um outro plano. O autor do livro não falha em descrever uma história envolvente com uma narração singular, levando o leitor, o tempo todo, a se colocar dentro do enredo. É fácil se apegar aos personagens e sentir a emoção dos narradores.

Se você está curioso para conhecer mais sobre David Levithan, esse é o momento! O autor estará na Bienal de São Paulo no dia 11 de agosto, dando palestra das 18:30 às 19:30. Não hesite em pesquisar um pouco mais sobre esse autor exemplar que transforma as histórias de livros jovens adultos em lições de vida.

 

Guia da Bienal 2024: mapa, como chegar, o que levar e mais
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Beco na Bienal: Conheça os espaços e atrações da Bienal do Livro de São Paulo 2018 #11

Está chegando a tão esperada Bienal do Livro de São Paulo 2018! Estamos animados? Sim! Estamos ansiosos? Sim! Estamos por dentro de tudo o que vai ter por lá? Eh… O Beco está! E a gente traz agora tudinho para você preparar a sua agenda de visitas, seu caderninho de autógrafos, o celular 100% carregado para arrasar no insta e aproveitar tudo o que a Bienal tem para oferecer!

Arena de autógrafos BIC

Aqui é onde vai rolar aquelas sessões de autógrafos com horário marcado e é necessário ter senha para entrar. As senhas estão sendo distribuídas progressivamente no site da Bienal, então, é só ficar de olho no dia que vai liberar a senha daquele autor que você sonha em conhecer e pegar no site: http://www.bienaldolivrosp.com.br/A-Bienal-do-Livro/Arena-de-Autografos-BIC/

Arena Cultural

Na Arena Cultural, serão ministradas palestras sobre vários temas muito interessantes pelos próprios autores que estarão presentes na Bienal. Tem Bela Gil e Marcos Piangers falando sobre maternidade e paternidade nos dias de hoje, um bate papo com Ziraldo e Maurício de Souza , Carina Rissi, Laura Conrado e Ana Beatriz Brandão falando sobre suas recentes obras e muito mais. A agenda também está no site, então, é só se programar direitinho porque tem para todos os gostos: http://www.bienaldolivrosp.com.br/Programacao/Arena-Cultural/

 Bibliosesc – Praça de Histórias

Uma biblioteca gigante e interativa, não há forma melhor de descrever esse espaço. Mediação de bate-papo com autores, contação de histórias, sarau, slam, conscientização ambiental… Nesse espaço, tem tudo o que podemos chamar de alimento para a mente. A agenda você também pode conferir certinho no site da Bienal: http://www.bienaldolivrosp.com.br/Programacao/BiblioSesc-Praca-de-Historias/

Bibliosesc – Praça da Palavra

Semelhante ao que vai acontecer na Praça das Histórias, a Bibliosesc promove mediação de leitura, palestras e muito entretenimento literário na Praça da Palavra. Os horários também estão no site: http://www.bienaldolivrosp.com.br/Programacao/Praca-da-Palavra/

Cordel e Repente

Ao contrário do que o nome nos induz a pensar, este espaço não é só para declamação de cordel. Também vai ter lançamento de livro, palestras e, acreditem, oficina de ilustração de quadrinhos! Pois é, vale à pena dar uma conferida, né? A agenda está no site: http://www.bienaldolivrosp.com.br/Programacao/Cordel-e-Repente/

Cozinhando com Palavras

Cozinhando com Palavras já é uma área bem conhecida da Bienal há algumas edições e está de volta em 2018. Esta é a área dos livros sobre comida, não tem forma melhor de descrever. Cozinha nacional, internacional, palestras de chefs conceituados, donos de restaurantes, críticos gastronômicos, enfim, tudo que se tem direito quando o assunto é comida. Se essa é a sua vibe, se programe direitinho e aproveite porque a Bienal é para todos os gostos: http://www.bienaldolivrosp.com.br/Programacao/Cozinhando-com-Palavras/

Encontro de fãs

Somos todos fãs, não é mesmo? Pois tem um lugarzinho para nós na Bienal do Livro sim! Durante toda a edição terá encontros de fãs de sagas, temas literários, concurso de cosplay… Tudo que temos direito. Isso é ótimo para assistir uma palestra legal, conhecer gente nova e compartilhar a sua paixão de fã com outros que curtem o mesmo que você. A programação está no site e já adianto que eu espero encontrar muitos fãs de Harry Potter no encontro do dia 10: http://www.bienaldolivrosp.com.br/Programacao/Econtro-de-Fas/

Espaço do Saber

Nessa área, serão as palestras para educadores, para quem quer aprender mais sobre o uso da tecnologia no ambiente de trabalho ou ainda para quem gosta de uma vibe mais de alto conhecimento e reflexão. Pesquisadores, pedagogos e até o presidente da TV Cultura estarão por aqui: http://www.bienaldolivrosp.com.br/Programacao/Espaco-do-Saber/

Salão de Ideias

Como o nome já diz, aqui é para compartilhar e debater ideias. A solidão da mulher negra, a literatura policial no Brasil e como é ser mulher no mundo contemporâneo são alguns temas que serão discutidos neste espaço. Não dá para perder, né? Confira a agenda e se programe: http://www.bienaldolivrosp.com.br/Programacao/Salao-de-Ideias/

Espaço infantil Tenda das Mil Fábulas

Bienal do Livro de São Paulo está homenageando em 2018 o emirado árabe de Sharjah. O Espaço Infantil da Bienal do Livro de 2018 terá o nome de Tenda das Mil Fábulas, por conta de uma obra bastante representativa na cultura árabe, o Livro das Mil Fábulas, conhecido no ocidente como o Livro das Mil e Uma Noites. Uma obra fundadora, que representa culturas e territórios, difundida por importantes escritores. O livro das Mil Fábulas partiu da oralidade, no século XIV e ganhou o mundo, portando em si diversos gêneros literários: narrativas noturnas, fábulas, crônicas, notícias e relatos quase históricos.

Nos 10 dias de programação, terá um projeto educativo, com narradores de histórias residentes – José Bocca, Anderson Barreto, Ana Luisa Lacombe e Lenna Mahule; além de músicos: o percussionista Carlinhos Ferreira e integrantes da Orquestra Mundana, grupo formado por refugiados de vários países, sediado em São Paulo. O educativo apresentará diariamente um repertório de atividades para crianças, bebês e público geral, das 9h às 18h. E também diariamente, das 18h30 às 20h, o grupo apresentará contos do Livro das Mil Fábulas ou Livro das Mil e Uma Noites, em adaptações de versões recontadas por diversos autores brasileiros, como Ferreira Gullar e Carlos Heitor Cony, acompanhados pela Orquestra Mundana.

O site da Bienal não diz se será necessário pegar alguma senha para a utilização de algum dos espaços ou se será por sistema de lotação, então, eu sugiro que você se programe e chegue cedo. Não preciso lembrar que a Bienal do Livro é um evento que movimenta milhares de pessoas e muita gente pode ter o mesmo gosto que o seu.

Acompanhe os tutoriais aqui do Beco para saber como chegar, o que usar e o que levar, faça a sua agenda com tudo que você vai querer fazer e quem você vai querer ver por lá com os horários certinhos e curta a Bienal ao máximo, afinal, a próxima é só em 2020.

Para conferir todas as informações, acesse o site da Bienal do Livro de São Paulo: http://www.bienaldolivrosp.com.br

Atualizações, Cultura, Livros

Beco na Bienal: Saiba como chegar e como ir embora da Bienal de São Paulo #10

Já estamos em contagem regressiva para a Bienal do Livro SP. A feira que tem tudo para ser fantástica está cheia de atrações que você não pode ficar de fora. Durante todo o mês, o Beco na Bienal trás uma programação exclusiva para você, já conferiu?

Mas além de saber sobre a programação completa do maior evento literário, você sabe como ir e voltar da Bienal em São Paulo? Ah, só lembrando que o Beco te conta quais são as melhores opções de transporte, alimentação e até mesmo de sobrevivência na feira! Além de te dar dicas imperdÍveis para conseguir aquele tão sonhado autógrafo do seu autor favorito.

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BECO NA BIENAL: MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA PARA A BIENAL DO LIVRO #07

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Imagem: Divulgação

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Para chegar até o Pavilhão de Exposições do Anhembi opte pelo transporte público através do metrô e linhas de ónibus.  Durante os dias de evento haverá transporte gratuito tanto de ida quanto de volta para o Pavilhão na estação Portuguesa-Tietê (Linha azul do metrô).

BECO NA BIENAL: BEM-VINDOS A 25ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO #01

 

No site oficial da Bienal há opções de linhas de ónibus úteis e que te deixam pelo menos aos arredores do Pavilhão do Anhembi, sem erro de se perder, tanto na Avenida Olavo Fontoura, na Rua Santa Eulália, na Rua Paineira do Campo e na Praça Campos de Bagatelle. Lembrando que é importante acessar o site da SPTrans para conferir os itinerários e melhor trajeto de acordo com a sua necessidade.

Se você deseja ir de carro, no site da Bienal, há algumas opções de estacionamento pela a região, basta acessar e conferir todos os endereços. Mas se você curte andar de bike e pedalar, o Anhembi tem um bicicletário sem nenhuma taxa, basta apenas levar a trava da bicicleta. Além disso, a Ciclofaixa de Lazer funciona aos domingos e feriados das 7h às 16h.

Já pensou em conferir seu evento literário favorito e ainda dar uma volta pela cidade? Confira o mapa e saiba como chegar!