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Bienal do Livro
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Beco na Bienal: Bienal do Rio terá programação infantil na Praça da Leitura #18

Espaço interativo oferece contagem de histórias para crianças e distribuição de livros gratuitos aos finais de semana e feriado

As crianças que visitarem a XVIII Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro, de 31 de agosto a 10 de setembro, terão uma programação infantil que inclui contagem de histórias, peças de teatro, distribuição de livros gratuitos, sessão de autógrafos e obras digitais e físicas para leitura em família. As atrações, que ocorrerão aos finais de semana e no feriado de 7 de setembro, fazem parte da Praça da Leitura, que tem o patrocínio exclusivo da Supergasbras, empresa de distribuição de gás. Sucesso na última edição da bienal, o espaço interativo volta nesse ano com mais novidades.

“Participamos da Bienal do Rio desde 2010 e acreditamos no incentivo à leitura como elemento de educação e transformação social. Recebemos centenas de livros novos doados por meio de uma campanha de arrecadação e estamos muito felizes de poder multiplicar o gosto pela leitura com as crianças. As famílias estão convidadas a interagir conosco e se divertir na Praça da Leitura aos sábados, domingos e feriado”, diz Lucinda Miranda, coordenadora de Responsabilidade Socioambiental da empresa.

Nas estantes de livros da Praça da Leitura, as crianças terão livre acesso às obras para leitura no local. Também poderão escolher um livro de preferência para levar para casa. Ao final do evento, os livros restantes serão doados para a Biblioteca da Casa de Fraternidade Francisco de Assis, em Jardim Primavera, e para o setor de pediatria do Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, ambos em Duque de Caxias (RJ).

A Bienal vem trazendo a cada edição novidades para atrair o público infantil. Além da Praça da Leitura, crianças e adolescentes poderão conferir os espaços EntreLetras, Geek & Quadrinhos, e Cafezinho Literário.

Atrações da Praça da Leitura
Contação de histórias “Era uma vez…” com grupo de atores
Dias 2, 3, 7, 9 e 10 de setembro
Horários: 10h30, 11h30, 14h, 15h30, 17h30 (2 histórias em casa horário)

Sessão de autógrafo com o autor do livro “Planeta Água em Cena 3”, Sergio Valle:
Dia 3 de setembro (domingo)
Horário: das 12h30 às 13h30h (pela manhã, 1.000 exemplares do livro serão distribuídos para as crianças que participarem de atividades no estande)

Contação de histórias:
“Gabriel e Balu. Quem tem medo de voar?”
Dias 2, 7 e 9 de setembro
Horário: 19h

Maisa Silva
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Beco na Bienal: Especial Maisa Silva #17

Maisa Silva apareceu na televisão pela primeira vez com três anos de idade. Maisinha, na época, encantou a todos com uma sinceridade cortante e personalidade forte. Ao longo dos anos, pudemos acompanhar o crescimento de Maísa dentro e fora das telinhas. A interação da menina com o patrão Silvio Santos rendeu bons frutos e a carreira de Maísa só cresce cada vez mais forte. Com mais de 2 milhões de seguidores no twitter, Maisa diverte a todos mostrando sua realidade. A cantora, atriz, apresentadora e youtuber passou a se aventurar como escritora desde 2016.

O primeiro livro intitulado “Sinceramente Maisa – Histórias de uma garota nada convencional”, traz um tom intimista e divertido para seus leitores. O livro biográfico abordam vários temas presentes na vida da adolescente como moda, comportamento e bullying. No lado profissional, Maisa fala sobre todas as dificuldades que enfrentou como estrela mirim para consolidar sua carreira.

Em “O diário da Maisa”, a autora aposta em uma abordagem diferente. O livro é totalmente interativo, ele é uma agenda com todos os dias do ano de 2017. Além de espaços para organização, o livro ainda conta com adesivos, poster e frases marcantes do primeiro livro de Maisa. Em seu canal do youtube, a apresentadora faz um tour pelo livro explicando todas as partes e possibilidades.

Apesar de seu grande sucesso em todas as redes sociais, é no twitter que Maisa interage mais com seus fãs. A cantora passa o dia proporcionando tweets divertidos e inspiradores para seus seguidores. A parceria de Maisa com o twitter deu tão certo que agora vai virar livro ! “O Livro de Tweets da +A” Vai ser lançado, esse ano na Bienal do Rio de Janeiro. A obra vai reunir os melhores tweets de Maísa e explicar a situação na qual eles foram feitos.

Maisa estará na Bienal nos dias 2 e 3 de agosto. No dia 2 ela estará na Arena #Sem Filtro para um bate-papo com seus fãs e uma sessão de autógrafos às 15h30. Já no dia 3, ela estará no estande da livraria Saraiva para uma sessão de autógrafos das 11h às 13h.

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Beco na Bienal: Quais são as diferenças da Bienal do Rio e da Bienal de SP? #16

Quando falamos em Bienal, já começamos a surtar e a morrer de ansiedade na mesma hora. Fazemos os maiores sacrifícios, quebramos os cofrinhos e vamos com a cara e a coragem garimpar promoções. Os paulistas, anseiam pela Bienal em São Paulo e até se matam em um ônibus de 8h de viagem para chegar no Rio. Os cariocas, contam nos dedos os dias pela Bienal na terra do Cristo. Mas, você sabe quais são as maiores diferenças entre as bienais? Nós, que já somos peritos em ambas, te contamos tudo baseado em nossas experiências.

1. A organização do evento
A Bienal de São Paulo, apesar de mais antiga, é organizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), uma entidade sem fins lucrativos que visa promover o mercado editorial brasileiro e cultivar o hábito da leitura. A CBL também é responsável pelo Plano Jabuti de Literatura. Ela começou em 1951, como uma simples feira do livro e em 1961, se organizou como Bienal. No entanto, somente a partir de 1970 que começou a ganhar o formato que conhecemos no dia de hoje.

A Bienal do Rio é organizada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, em parceria com o Ministério da Cultura e com a Secretaria Municipal de Cultura. Começou há 36 anos atrás, nos salões do hotel Copacabana Palace, em 1983, e aos poucos, foi se transformando no maior e mais importante acontecimento editorial de todo o país.

2. O tamanho dos locais
A Bienal de São Paulo geralmente acontece no Parque de Exposições do Anhembi, que tem cerca de 74,5mil m², os estantes das editoras são um pouco mais enxutos e a Bienal acaba por não utilizar todo o espaço para exposição. O Riocentro, onde acontece a Bienal do Rio, tem cerca de 500 mil m² e seu espaço é dividido em cinco pavilhões, onde três são usados inteiramente para a Bienal! Se você já cansa na de SP, se prepara para andar muito na do RJ!

3. Os estandes
A maioria das editoras que nós amamos, tem sede no Rio de Janeiro. Sendo assim, fica muito mais fácil carregar infraestrutura, material de exposição e o gasto é consequentemente menor com os funcionários, que já moram no Rio. Por isso, elas acabam por produzirem espaços de exposição muito maiores que em São Paulo, e com mais variedades de livros. (Isso também explica o item anterior, onde em SP, apenas uma parte do pavilhão é usada, enquanto no Rio, ele é usado quase por inteiro).

4. As promoções
Sabe nos últimos dias de bienal quando dá a louca nas editoras e tudo entra em promoção? Então, elas são melhores na Bienal de São Paulo. Como a maioria das editoras são do Rio, o gasto de logística reversa, isto é, mandar de volta para o Rio todos os livros que estão em SP pode ser muito grande com o que sobrou, muitas vezes elas optam por vender a um preço bem mais baixo. E nós amamos. (Pode pechinchar, viu?) – E claro que também existem muitas editoras de SP, na Bienal do Rio. Por via das dúvidas, vale a pena pesquisar onde fica a sede de cada uma das suas preferidas e chegar com a língua afiada nos argumentos.

5. As parcerias
A Bienal de São Paulo, sendo organizada pela CBL e não diretamente pelo governo, tem uma abertura maior para fazer parcerias com blogueiros, youtubers, e pessoas do gênero. O Beco Literário mesmo participou da organização do ano passado, e isso pode render um evento que tem mais a sua cara, porque nós pensamos justamente no que gostaríamos de ver, e por isso, vocês também gostariam de ver. É tudo pensado com muito cuidado e consequentemente, podem vir mais autores que gostamos.

6. Os anos
As Bienais de SP sempre acontecem nos anos pares, enquanto as do Rio, sempre acontecem em anos ímpares. Sendo assim, todos os anos nós temos bienal! E isso é demais, porque é quase impossível esperar dois anos inteiros para encontrar os amigos, né?

7. Localização
A Bienal de São Paulo é feita no Anhembi, como falamos. O complexo do Anhembi, recebe shows periodicamente e fica muito próximo da rodoviária, contando inclusive, com um hotel lá dentro, o que é bastante cômodo para quem vai para ficar por vários dias. Os gastos com transporte podem ser um pouco menores, porque além de ter tudo lá dentro, o iFood tem ótimas opções por ali. Já o Riocentro, é um espaço apenas para o evento, e por isso, você pode precisar se deslocar para os hotéis que existem ali por perto, na Barra da Tijuca, que é um bairro nobre e pode ter preços um pouco elevados.

8. Lotação
A Bienal do Rio é quase três vezes maior em espaço que a de SP, então, VAI ESTAR MUITO LOTADO. O ideal é você ir de tênis e preparado, porque os espaços para descanso são 3x mais concorridos e as mesas para alimentação então, nem se fala.

9. Encontrar autores andando por aí
Na Bienal do Rio, as possibilidades são maiores! O lugar é imenso, muitas editoras fazem verdadeiras arenas dentro dos seus estantes e acabam por levar os autores para autografarem lá mesmo. Só que ele não chega voando, né? Então, as chances de você ver seu autor andando por aí antes da sessão de autógrafo no estande da editora, é infinitamente maior que na Bienal de SP, onde existem os espaços específicos para autógrafo com rotas de entrada e fuga muito bem escondidas. Eu mesmo encontrei a Julia Quinn andando pelo evento na última Bienal do Rio!

9. Conhecer outros blogueiros, amigos, youtubers…
Assim como as editoras, existem pessoas que são de SP e outras que são do RJ. Então, o legal de ir nos dois eventos é que você encontra com todo mundo! Existem inclusive muitos eventos que são feitos exclusivamente para esse fim. E ah, só mais uma dica: quando te oferecerem um mapa na Bienal do Rio, pegue! Se perder lá dentro é muito fácil.

E então, vocês conseguem lembrar de mais alguma diferença entre as duas bienais? Comenta aí pra gente!

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Beco na Bienal: Especial Raphael Montes #15

Raphael Montes é um dos autores favoritos de toda a equipe do Beco Literário. E é muito claro o motivo de tanta adoração. Com três romances publicados, contos e uma coluna no Jornal O Globo, Raphael é o autor nacional mais promissor em muito tempo.

Nascido no Rio de Janeiro em setembro de 1990, venceu o Prêmio Benvirá de Literatura 2010, com apenas 20 anos. Na ocasião, teve o seu primeiro sucesso publicado pelo selo da Editora Saraiva. O livro Suicidas tirou o folego dos leitores que acompanhavam ao decorrer dos capítulos em um ritmo eletrizante a participação de jovens da elite carioca em um jogo de roleta-russa, o que os levou a tal situação e o desespero de suas famílias ao acompanhar a investigação policial após o ocorrido. Tudo isso em capítulos alternados que prendem a atenção de um modo pouco visto por aí. Não é à toa que a demanda pelo livro continua alta mesmo após 7 anos de sua primeira publicação.  Por isso, foi lançado neste mês de agosto uma nova versão deste best-seller, pela Editora Companhia das Letras.

Em 2014 chegou nas livrarias o sucesso Dias Perfeitos, que conta a história de ‘amor forçado’ entre Clarissa e Théo. O livro pode ser encontrado em 22 países e foi escolhido como “Livro do Mês” da Amazon americana, sendo aclamado mundialmente. O livro rendeu inclusive uma peça de teatro que estava com temporada em São Paulo há poucas semanas.

Raphael Montes é capaz de aliar a atmosfera de suspense de um filme de Alfred Hitchcock ao humor negro de Quentin Tarantino. – The Guardian

Apenas 1 ano depois foi lançado O Vilarejo, um livro de contos interligados que renderam a Raphael uma comparação (muito justa) com Stephen King. O ‘romance fix up terror’ como ele mesmo define era apenas uma amostra do que estava por vir.

No final do ano passado fomos agraciados com o lançamento de “Jantar Secreto”. O romance reflete bem a angústia de muitos jovens que experimentam o amargo gosto do fracasso aos 25 anos. No Brasil, a maior taxa de desempregados está nessa faixa etária. Mas isso é apenas um mero detalhe nesta história que envolve romance com prostitutas, mudanças de vida e acredite, canibalismo. Inclusive temos uma resenha bem completa, que você pode ler clicando aqui.

Raphael Montes está entre os mais brilhantes ficcionistas jovens que conheço. Ele vai certamente redefinir a literatura policial brasileira e surgir como uma figura da cena literária mundial. – Scott Turow

Montes apresenta na TV Brasil o programa Trilha de Letras, espaço onde proporciona um bate-papo com outros autores, booktubers e jornalistas. O programa vai ao ar todas as quintas-feiras ás 21:30.

No dia 2 de setembro, Raphael estará distribuindo autógrafos na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Será ás 18:00 no stand da Saraiva. No dia 5 de setembro, ás 17:30 terá sessão em São Paulo, na Loja Saraiva do Shopping Eldorado.

Se você ainda não conhece as histórias, aproveite! A Amazon está com os títulos do autor com desconto este mês, é só clicar aqui e aproveitar!

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Beco na Bienal: Especial Girls in the house #14

Você já deve estar acompanhando a nossa série de postagens sobre a Bienal do Livro 2017 que irá acontecer no Rio de Janeiro, não é mesmo? Nós separamos os assuntos mais interessantes desse mundo maravilhoso da literatura para deixá-los um pouco mais ansiosos para o evento desse ano.

2017 está sendo um ano de adoráveis surpresas para o entretenimento, com certeza, uma delas é a websérie “Girls in the house” criada, produzida, editada, dublada pelo seu curioso criador “Raony Phillips”, um carioca de criatividade ímpar.

O seriado que conta a história de quatro meninas, que trabalham na Pensão da Tia Ruiva já contabiliza mais de 100 milhões de visualizações no youtube, com direito até a criação de um spin off chamado “Disk Duny” com a personagem de maior destaque do seriado, Duny, é claro.

A série é inteiramente produzida com o jogo “Sims”, sendo esse um dos grandes atrativos do seriado, que acompanha um texto super ágil, dezenas de bordões e uma comédia onde é impossível não rir. Afinal, os núcleos do seriado são todos singulares e acompanham diversos personagens exóticos. Um dos personagens secundários da trama que ganhou grande repercussão no início da série é Irene, uma cabeleireira que ficou conhecida por literalmente raspar os cabelos de suas clientes, dando origem ao bordão popular “Eu tive Irene” fazendo referência ao cabelo das pessoas.

Depois do grande sucesso no Youtube, a “Simsérie” chegou a tv a cabo, através do canal TNT, que passou a exibir vídeos da personagem Duny interagindo com celebridades do universo pop envolvidas com grandes premiações. E finalmente chegou o momento em que o Youtube e a televisão ficaram pequenos demais para o sucesso GITH (sigla usada pelos fãs), pois a Editora Intrínseca anunciou que fechou um contrato com Raony Phillips para a criação do livro “Meu livro. Eu que escrevi.” que é narrado pela personagem “Duny”. Vamos conhecer mais do livro?

Duny (lê-se Dani) é uma celebridade de alcance mundial, alçada ao estrelato por seu imenso talento, inteligência, classe e beleza incomparáveis. Ou, pelo menos, era isso o que ela esperava da vida – que, no caso de Duny, se resume basicamente a um loop infinito de lacres, barracos e baixarias cometidos em busca da fama. Meu livro. Eu que escrevi é o maior deles.

Conhecida dos fãs principalmente por trabalhar e morar na Pensão da Tia Ruiva e ser uma das estrelas da websérie Girls in the House, Duny hoje comanda também o reality show investigativo Disk Duny e é comentarista on-line de premiações como o Oscar e o Grammy para uma grande rede de TV, mas ela já passou por muita coisa nessa vida: da humilhação pública de fazer agachamentos em trajes sumários num programa de auditório a fingir que suporta crianças só para ser babá da filha de uma artista famosíssima e ficar um tantinho mais perto dos maiores nomes da música pop.

Se valeu a pena? Para Duny, ainda vamos saber. Mas, para quem lê essa autobiografia recheada do início ao fim com o melhor da ironia (ou grosseria) moderna e total ausência de preciosismo vernacular, vale cada página.

O livro foi lançado em agosto deste ano e já é um grande sucesso de vendas. Agora, para completar o seu lançamento, o autor Raony Phillips estará presente na Bienal do Livro 2017 no Rio de Janeiro no dia 09 de setembro às 15h para participar da ARENA #SEMFILTRO que é um espaço dedicado para todas as idades debaterem diversos assuntos. Programe-se para garantir um dos 400 lugares, pois o acesso à Arena #SemFiltro é feito através de pulseiras distribuídas no dia de cada apresentação, em horário a ser divulgado na Central de Senhas da Bienal Rio.

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BECO NA BIENAL: ESPECIAL CAROLINA MUNHÓZ E RAPHAEL DRACCON #13

A Bienal do livro do Rio 2017 está chegando recheada de autores nacionais e internacionais. Com isso, o Beco resolveu fazer alguns especiais para que você conheça melhor os autores mais comentados e até descubra algo sobre o seu ídolo que ainda não sabia. Os escolhidos de hoje são a fada Carolina Munhóz e o ranger Raphael Draccon.

Carolina Munhóz tem 28 anos, é jornalista, roteirista e romancista, eleita “melhor escritora” pelo Prêmio Jovem Brasileiro e “best author” pelo Vox Populi do prêmio norte-americano Shorty Awards. A autora teve um de seus últimos livros eleito como “melhor livro de 2014” pela Revista Atrevida e outro eleito como “melhor livro de 2015” pela Revista Capricho.

Suas aventuras chamaram a atenção de meios de comunicação como Estadão, O Globo e Disney Channel. Foi capa do jornal Folha de S. Paulo, sendo destacada como referência na literatura fantástica e eleita pela Revista Época como uma candidata a seguir os passos de autoras best-sellers internacionais.

Citada por Paulo Coelho na polêmica de Frankfurt, é integrante do Potterish (um dos maiores sites de Harry Potter do mundo) e do RapaduraCast. Em 2015 foi contratada como roteirista pela Rede Globo. Com mais de 250 fã-clubes e 90 mil seguidores nas redes sociais, atingiu quatro vezes o Trend Topics do twitter brasileiro e se divide entre escrever e conversar com seus leitores. Atualmente reside em Los Angeles na Califórnia, onde também trabalha com roteirista em duas séries televisivas.

É autora de “A Fada”, “O Inverno das Fadas”, “Feérica”, “Por um toque de Ouro”, “Por um toque de Sorte” e “Por um toque de Magia”. Também é co-autora de “O Reino das Vozes Que Não se Calam”, “O Mundo das Vozes Silenciadas” e “O Reino Secreto – Livro de Colorir” em parceria com a atriz Sophia Abrahão, ficando por nove meses na lista de autores nacionais mais vendidos do PublishNews.

Formada em Jornalismo pela UNIP, Carolina Munhóz tem como inspiração J.K. Rowling, Paulo Coelho e o marido Raphael Draccon, que também é escritor. Por falar nele, Raphael Draccon nasceu no Rio de Janeiro, em 1981, e começou a carreira profissional aos 16 anos como digitador e redator de dois jornais de bairro. Aos 19 anos ingressou na faculdade de cinema, onde se dedicou na especialização da escrita cinematográfica. Aos 20 anos recebeu um Prêmio de Mérito da American Screenwriter Association (ASA) por seu primeiro roteiro de longa-metragem, escrito durante o 1º período de faculdade, o drama sobrenatural “In Your Hands”. A partir dos 21 se tornou ao longo desse tempo roteirista, avaliador de roteiros e script doctor de diversas produtoras.

Aos 22, escreveu o primeiro romance da série de literatura fantástica: “Dragões de Éter”, ainda durante os tempos de faculdade, e foi finalista na categoria “Melhor Videoclipe”, com a cantora pop Cláudia Leitte, nos Prêmio Multishow e Meus Prêmios Nick, dos canais Multishow e Nickelodeon. Aos 25 anos tornou-se o autor mais jovem a assinar com a editora espanhola Planeta do Brasil, permanecendo por 6 meses entre seus autores mais vendidos. Dois anos depois, tornou-se parte dos planos de entrada da holding editorial portuguesa Leya no Brasil, hoje a maior em língua portuguesa do mundo.

Escreveu a coluna “Cavernas & Dragões” no “Sedentário & Hiperativo”, indicado ao VMB da MTV com mais de 2 milhões de acessos únicos por mês, e se tornou membro do maior podcasts sobre cinema da internet brasileira: o Rapaduracast. Foi responsável pela indicação da obra de George R.R. Martin, “Crônicas de Gelo & Fogo”, para a editora Leya BR e estreou no mercado literário português com o livro “Espíritos de Gelo“, pela editora GaiLivros, lançado posteriormente no Brasil pelo selo Leya BR.

A série de literatura fantástica “Dragões de Éter” atingiu a marca dos 200 mil exemplares no Brasil e o box da trilogia o 1º lugar do portal de vendas Submarino. O box da série permaneceu por um ano como o livro mais desejado do site e por cinco anos como o livro nacional mais vendido.

Aos 30 anos tornou-se coordenador editorial de um dos braços editoriais da holding Leya BR, a editora Casa da Palavra, atuando como editor de literatura fantástica do selo Fantasy – Casa da Palavra. Aos 31 lançou a obra “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman” e participou de uma tour literária com a escritora americana Alyson Noël no Brasil. Citado por Paulo Coelho na época da recusa do escritor à Feira de Frankfurt 2013, e por Walcyr Carrasco na novela das oito “Amor à Vida”, assinou contrato para estrear o selo de literatura fantástica nacional da editora Rocco em 2014.

Em 2015 entrou para o time de autores roteiristas da Rede Globo de Televisão. Atualmente foi considerado pelo Governo dos EUA um “alien of extraordinary abilities”, recebendo um green card e mudando-se com sua esposa Carolina Munhóz para a Califórnia. Seus livros são: Série Dragões de Éter (Caçadores de Bruxas, Coração de Neve e Círculos de Chuva), Espíritos de Gelo, Fios de Prata – Reconstruindo Sandman e a Série Legado Ranger (Cemitérios de Dragões, Cidades de Dragões e Mundos de Dragões).

Casal talentoso, não acham? Os dois vão estar na Bienal do Livro Rio 2017 nos dias 09 e 10/09, não esqueçam de conferir a programação certinho no site da Bienal. http://bienaldolivro.com.br

Fontes: http://www.carolinamunhoz.com e http://www.raphaeldraccon.com

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Beco na Bienal: Especial Mauricio de Sousa #12

 Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali. Os quadrinhos da Turma da Mônica fizeram parte e ainda fazem, da infância de muitas crianças — provavelmente foi a primeira experiência de leitura que muitas tiveram. Não só crianças, mas também adolescentes e, porque não, adultos. E as aventuras do pessoal do Limoeiro que fazem parte do nosso imaginário popular, só existem graças à Mauricio de Sousa.

Nascido em Santa Isabel (São Paulo) em 1935, passou a maior parte da infância e da juventude em Mogi das Cruzes, onde desenhava e rabiscava nos cadernos escolares, e posteriormente ilustrava pôsteres e cartazes para os comerciantes da região. Foi criado cercado por arte, já que seu pai, Antônio Maurício de Sousa, era poeta, além de compositor e pintor; sua mãe, Petronilha Araújo de Sousa, poetisa. Seu pai também tinha uma barbearia com uma gráfica subversiva nos fundos, porém foi destruída pelas autoridades do Estado Novo, em 1940.

Se mudou para São Paulo, com 19 anos, e trabalhou durante cinco anos no jornal Folha da Manhã. Queria a vaga de Ilustrador, porém não conseguiu, e ficou com a vaga de redator e posteriormente, repórter policial. Enquanto ainda trabalhava como repórter policial, criou em 1959 sua primeira tira, com os personagens Bidu e Franjinha, publicada semanalmente no jornal Folha da Tarde.  Nos anos seguintes foi criando vários personagens, como Cebolinha, Penadinho, Horácio e Chico Bento; mas foi em 1970 que lançou a primeira revista da Mônica, pela Editora Abril, com uma tiragem de 200 mil exemplares. Os personagens são, a maioria, inspirada em crianças reais. Mônica e Magali são inspiradas em duas de suas filhas, homônimas das personagens. Maria Cebolinha é inspirada em sua outra filha, Mariângela, e Cebolinha e Cascão são inspirados em dois garotos de sua infância, apelidados com os nomes dos personagens por seu pai.

Passou pela Editora Globo, até se estabelecer na Editora Panini, em 2006. Em 2007, Mônica foi homenageada e recebeu o título de “Embaixadora da UNICEF”, se tornando a primeira personagem de histórias infantis a receber esse título. Nessa mesma cerimônia, Mauricio foi homenageado como “Escritor para Crianças da UNICEF”. Além disso, Mônica se tornou, em 2008 a “Embaixadora do Turismo Brasileiro”.

Com a publicação da Turma da Mônica Jovem, Mauricio resolveu alcançar uma nova parcela de seu público, os adolescentes; trazendo nossos personagens tão queridos mais crescidos e cheios de referências da cultura pop. Em seu lançamento, em 2008, vendeu mais de um milhão e meio de exemplares, sendo sucesso garantido até hoje.

Mauricio de Sousa — que é membro da Academia Paulista de Letras — ´tem suas publicações conhecidas em cerca de 50 países, chegando a ter 1 bilhão de revistas publicadas. Além dos famosos quadrinhos, possui livros ilustrados, álbum de figurinhas, CDs, desenhos para TV e livros em braile. Além, é claro, de produtos licenciados, como jogos, brinquedos e roupas.

E os lançamentos relacionados à Mauricio de Sousa e sua Turma da Mônica não irão parar tão cedo! Além dos filmes em Live Action anunciados na Comic-Com Experience 2016, Maurício de Sousa estará na Bienal do Livro 2017, no Rio de Janeiro, onde além dos novos lançamentos também apresentará três palestras e realizará uma sessão de autógrafos.

Na Bienal do Livro 2017 terá o lançamento da sua autobiografia Mauricio- A História que Não está no Gibi, pela Editora Sextante; do livro Vamos Pensar um Pouco? Lições Ilustradas com a Turma da Mônica, livro em parceria com Mario Sergio Cortella, lançado pela Editora Cortez; além do livro de contos Turma da Mônica Jovem: Uma Viagem Inesperada que conta com as autoras Babi Dewet, Melina Souza, Carol Christo e Pam Golçalves, e vai ser lançado pela Editora Nemo.

Confiram abaixo a programação dos lançamentos de Mauricio de Sousa e a Turma da Mônica:

PROGRAMAÇÃO

SÁBADO, 2/9, 17h30

Bate-papo com Mauricio de Sousa e Mario Sergio Cortella sobre o livro “Vamos Pensar um Pouco? Lições Ilustradas com a Turma da Mônica ” – Editora Cortez. Autógrafos para 50 senhas.

Imagem: Editora Cortez

DOMINGO, 3/9, 17h

Bate-papo sobre a Biografia ” A História que Não está no Gibi ” – Editora Sextante. Autógrafos para 50 senhas.

Imagem: Editora Sextante

DOMINGO, 10/9, 18h

Bate-papo sobre o livro ” Uma Viagem Inesperada ” entre Mauricio de Sousa, Marina Sousa e as quatro autoras (Babi Dewet, Melina Souza, Carol Christo e Pam Gonçalves) – Editora Nemo. Autógrafos para 50 senhas.

Imagem: Editora Nemo

 

Confiram aqui todos os autores confirmados na Bienal do Livro 2017 até o momento. E vocês, vão nos painéis do Mauricio de Sousa?

Fontes: [1], [2], [3]

Autores brasileiros na Bienal
Autores brasileiros na Bienal
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Beco na Bienal: Especial Autores Brasileiros #11

Contemporaneidade literária e informatização das letras, é assim que os novos autores brasileiros surgem no cenário artístico literário brasileiro e conquista novos leitores a cada dia.

Houve uma época em que, para se escrever livros, se dependia de jornais (folhetins jornalísticos como nos primeiros anos do Romantismo brasileiro) para a propagação e divulgação das obras literárias. Tal processo era demasiadamente demorado, depois dos “livros” circulados no jornal é que se reuniam todos os folhetins e, formatados em espécie de capítulos, se tornava um exemplar para a venda nas livrarias da época. Sem contar que, as editoras da época eram bem limitadas, a exemplo dessa retórica, a editora Hobert Press da escritora Virgínia Woolf alguns anos mais tarde.

Sempre editando trabalhos autorais em alguns idiomas (inclusive em russo) e com moldes caseiros de publicação.
Porém, os anos se passaram e a informatização englobou o mundo literário no uso das novas tecnologias e os autores: Babi Dewet, Carina Rissi, Kel Costa, Pam Gonçalves, Paula Pimenta e Lorelay Fox utilizaram de redes sociais, sites para propagarem suas ideias e divulgações de seus livros.

Em especial, um pouco de cada escritora para representar o simbolismo de cada ótica artística que inaugura a leitura do “hoje” e enche as prateleiras das livrarias e as estantes dos leitores e leitoras vorazes que se alimentam de cada palavra escrita e refletem através de cada pensamento.

Babi Dewet
Escritora e youtuber, dona do canal Babi TV, a moça Dewet se apresenta como uma imagem diversificada de pura literariedade. Com cabelos coloridos, a escritora publicou no ano passado pela Editora Gutenberg, “Sonata em Punk Rock” (2016), compondo uma série chamada de Cidade da Música. Direto do Rio (RJ), Babi passou uma temporada da sua vida em Alto Paraíso o que só fortificou o seu idealismo e convicção de arte e cultura meio que cósmica e transcendental pelo rock, O Mundo de Sofia e a saga Harry Potter. É autora dos sucessos: Série – Sábado à noite (livros I, II e III) e Um ano inesquecível (2015).

Carina Rissi
Com mais de 250 mil livros vendidos, Rissi encanta seus leitores com temas amorosos. Em sua biografia consta que a jovem escritora é fascinada pelas palavras de Jane Austen e o que mais a interessa é uma categoria bem específica do Amor, Rissi é instigada pelos “amores impossíveis” (corajosa, não?). É autora dos sucessos: Perdida (2013) – com cem mil cópias vendidas, Encontrda (2014) e outros oito livros.

Kel Costa
De interpretação cênica para a escrita, Kel Costa foi primeiramente reconhecida por suas fanfics da saga Crepúsculo (2008), de Stephenie Meyer. Conquistando seguidores e leitores e também apelidando-os carinhosamente de “calos fofos”, a escritora conseguiu ultrapassar as fanfics e inaugurar no cenário literário brasileiro com Fortaleza Negra (2013), pela Editora Jangada. A autora já possui outros projetos e outras criações em andamento.

Paula Pimenta
Mineira, Paula Pimenta sempre gostou de ler e escrever. Estudou Música, Publicidade e Teatro trazendo todas essas artes moldando o seu eu-escritor. É autora dos livros (que são uma série, na verdade): Fora de série e Fazendo meu filme, que também possui uma versão HQ. Essa grande artista não só escreve, como também compõe! Paula possui as composições: Pista (1998), Qualquer clichê (2007) e Sem pressa de acabar (2008) e algumas outras.

Pam Gonçalves
Youtuber e escritora, Pam começou com um blog e depois migrou para a plataforma do Youtube com o objetivo de compartilhar suas experiencias literárias e vlogs. Sobre o seu livro Boa Noite (2016), Pam escreveu em seu canal que o seu escrito aborda as mudanças na vida de uma jovem ao entrar em uma faculdade. Teve uma participação na coletânea O Amor Nos Tempos de #Likes. Com mais de duzentos mil inscritos no canal, Pam conquista seu público com várias dicas de escrita, recomendações literárias e com tudo que escreve.

Lorelay Fox
Com mais de trezentos mil inscritos em seu canal no Youtube – “Para Tudo”, Lorelay Fox, é uma drag queen que compartilha através de vídeos os seus pensamentos e a realidade do preconceito vivido pelos representantes de uma minoria social que ainda luta pelos seus direitos. Participou da publicação “Over the rainbow – Conto de Fadxs” (2016), publicado pela Editora Outro Planeta, apresentando ao público leitor as possibilidades de os contos de fadas serem reconhecidos por uma ótica contemporânea. Personagens homossexuais e travestis, madrasta malvada e religiosa.

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Beco na Bienal: Especial Isabela Freitas #10

Nos apegamos, nos iludimos e nos enrolamos com Isabela Freitas. Uma das autoras mais esperada nas últimas edições da Bienal do Livro, para a nossa felicidade, também estará presente nessa edição!

Escritora, blogueira e Rainha do Desapego, já vendeu mais de 1 milhão de livros. Não se limita, até nos palcos já se aventurou, com seu monólogo “Desapega”. Essa mineira, uma das influenciadoras digitais mais engajadas do país e autora do best-seller “Não Se Apega,não”, é nossa Guru em relacionamento.

Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos. – Não Se Apega, não.

Isabela começou lá atrás com uma conta no twitter que rapidamente virou um blog de sucesso, que no seu primeiro mês, atraiu mais de 1 milhão de acessos. Falando sobre relacionamentos, amizade, desilusões, de uma maneira que só ela consegue. Leve, desimpedida, acolhedora, sempre com uma visão otimista, lembra aquela amiga que realmente se importa com seus problemas e quer ver você bem. Não é à toa que essa fórmula deu certo e logo ela foi convidada a escrever seu primeiro livro.

“Não Se Apega, não” virou um best-seller e logo depois uma minissérie na Globo, conquistando uma legião de fãs. Quem nunca se identificou em algum momento com sua personagem Isabela, que atire a primeira pedra! Desapegar de relacionamentos tóxicos, amizade colorida, briga com a amiga, friendzone, todos estivemos lá. Isabela é gente como a gente, que viveu, quebrou a cara, levantou, arrasou e tá aqui para nos ajudar com seus livros divertidos e inspiradores.

 “Não Se Apega, não” tem o lado ficção, e tem o lado autoajuda. Dei uma mesclada nos dois, e esperei para ver a reação do público. Eles gostaram! E pediram por mais! Então no próximo livro, continuação do primeiro, pretendo continuar com essa fórmula. Vou ver se foco mais na ficção, porque percebi que os leitores gostaram bastante dos personagens. Mas é claro, sem perder a essência da personagem que vem ajudando tantas pessoas por aí. – Isabela em entrevista ao G1

Logo depois veio “Não Se Iluda, não”  e “Não Se Enrola, não”, provando o talento nato da escritora e mostrando que Isabela veio para ficar!

foto: Isabel Freitas

Na entrevista feito pelo Beco, na Bienal do Livro de São Paulo (você confere aqui), ela fala um pouco como foi o seu processo de criação para os três livros:

Eu sempre tento conciliar conselho e história, o primeiro foi muito conselho e eu achei que poderia explorar mais a história. No segundo, eu tentei mixar os dois de uma forma que não ficasse cansativo muita história e muito conselho. E o terceiro eu melhorei mais um pouquinho. Estou sempre evoluindo com escritora, e vocês como leitores também.

Em uma das suas ultimas postagens nas redes sociais ela anuncia que o quarto livro está por vir! E nós aguardamos ansiosamente!

 Devido ao seu sucesso nas livrarias e fora dela, a autora estará presente na Bienal do Livro no dia 8 de Setembro às 18h, na Arena #SemFiltro , com o tema “Dos livros para as Telas e Teatro”.

E você, vai conferir nossa querida Isabela Freitas no painel? Já conferiu os outros autores confirmado até o momento? Conta para a gente seus planos para a Bienal do Livro 2017!

Livros

Beco na Bienal: Especial Youtubers #09

Já faz tempo que os youtubers estão migrando para novas plataformas. Os booktubers (vloggers especializados em livros) não são mais os únicos a terem seus trabalhos originais lançados. A maioria dos grandes canais atuais estão tendo a chace de sair da tela do computador e contar suas histórias em livros. A quantidade de obras  cresce mais a cada dia, consolidando assim uma legião de fãs. Há muito tempo, o assunto  virou um tabu entre os fãs e criadores de conteúdo. Muitos alegam que não são os próprios youtubers que escrevem. Ainda, alguns dizem que esses tipo de livro não possui qualidade literária. Outros afirmam que com essa grande leva de obras os fãs estão sendo incentivados a lerem mais. Apesar das várias opiniões diversas, é inegável o sucesso que os livros  vem fazendo. E, naturalmente, muitos deles estarão presentes na Bienal do Livro de 2017.

Acompanhe conosco alguns youtubers que estão fazendo sucesso no mundo literário.

Lucas Rangel 

O youtuber que veio do vine, Lucas Rangel, lançou seu primeiro livro no ano passado. “O sensacional Livro Antitédio do Lucas Rangel” traz uma proposta diferente dos demais livros de youtubers. Além de contar um pouco de sua história, o mineiro convida os fãs a realizarem várias atividades e desafios propostos. O livro é interativo e traz ao leitor a chance de se sentir mais próximo do autor. Lucas já está confirmado na Bienal desse ano em um espaço dedicado aos youtubers.

Maicon Santini 

Por muito tempo o youtuber Maicon Santini foi conhecido apenas por sua amizade com Kéfera Buchmann. Mas, Maicon vem tomando o seu lugar e se tornando um youtuber que caiu nas graças do público. “Over the Rainbow – Um livro de contos de Fadas” é o primeiro livro do youtuber em parceria com outros grandes criadores de conteúdo. O livro traz uma releitura dos contos de fadas com temáticas atuais como por exemplo a causa LGBTQ. Maicon também já é presença confirmada na Bienal desse ano.

Maju Trindade

Maju Trindade é uma das youtubers que mais faz sucesso entre diversas áreas de conteúdo. A youtuber ficou primeiramente conhecida por seu namoro com o também youtuber “Japa”. Após o término, Maju focou em profissionalizar o seu canal que hoje conta com quase 2 milhões de seguidores. O livro intitulado “Maju” traz um pouco da história pessoal e profissional da youtuber. A obra foi alvo de polêmicas após ela dizer em um trecho do livro que possue uma “alma negra”. A expressão se referia ao amor que a criadora de conteúdo tem pelas músicas de rape pelo cantor americano “Drake”. Apesar do tumulto, o livro de Maju faz muito sucesso entre seus fãs. A youtuber também fará parte do espaço de influenciadores na Bienal deste ano.

Melina Souza

A blogueira e youtuber Melina Souza é assídua no ramo dos livros há muito tempo. Apesar de fazer muito sucesso falando sobre diversos temas, cada dia mais a autora direciona o seu canal para os livros. Conhecida pelos fãs como Mel, a curitibana já tem dois  livros lançados com parcerias de peso. O primeiro, “O guia para ser você mesma. Estilo, inspiração e beleza” é um grande sucesso em parceria com a blogueira Lia Camargo do blog Just Lia. Em sua mais recente obra, Melina colaborou com as booktubers Babi Dewet, Pam Gonçalves e Carol Christo. Juntas, elas dão vida a personagens famosas da Turma da Mônica Jovem. Em “Uma viagem inesperada”, Melina conta a história de Marina, uma personagem muito querida pelos leitores e fãs de Maurício de Souza. A youtuber estará presente na Bienal para divulgar seu novo trabalho.

Victor Meyniel 

O youtuber Victor Meyniel é conhecido pelo seu humor ácido e personalidade irreverente. Dono de um canal com quase 1 milhão de escritos, Meyniel diverte seus seguidores com seus vídeos, peças e livro. A obra conta a história do youtuber em detalhes e traz assuntos sérios vividos por Victor como bullying e crise de pânico. “Oito ou oitenta” é o primeiro livro do autor e já é um grande sucesso, que estará na Bienal de 2017.