Categorias

Livros

A ascensão do número nove – capa FECHAMENTO.indd
Livros, Resenhas

Resenha: A Ascensão dos Nove, Vol. 3, Os Legados de Lorien, Pittacus Lore

No terceiro livro da série Os Legados de Lorien, A Ascensão dos Nove, conhecemos mais membros da Garde que vão sendo encontrados em busca do plano maior, que é juntar a todos e treinar a fim de vencer os Mogadorianos. Os capítulos são narrados pela visão de mais personagens, além de John e Marina, e conhecemos mais sobre Seis, Nove (que John resgata de uma base Mogadoriana) e Oito (que estava fingindo ser um deus na Índia).

É meio difícil falar de cada livro separadamente porque a história é muito contínua, mas o mais importante nesse terceiro volume é o conhecimento do restante da Garde (fora o Cinco), a revelação de seus Legados, como eles conseguem se unir em pró do plano de derrotar Setrákus Rá (o líder mogadoriano) e que, apesar de virem de outro planeta, não são tão diferentes de nós com seus medos, dúvidas e amores.

É interessante também como cada um tomou um rumo diferente assim que chegaram na Terra quando eram crianças. John foi levado para uma vida mais parecida com a nossa, indo para a escola e fazendo amigos, apesar de seu estilo um pouco nômade. Seis ficou sozinha ainda criança quando sua tutora foi assassinada e teve que aprender a se proteger sozinha, o que a faz ter uma visão mais dura da vida e de nós, terráqueos. Marina ou Sete passou muitas necessidades até que acabou vivendo em um convento com uma tutora que não queria mais saber de missão nenhuma, só viver em paz, então, ela é a menos treinada do grupo, tanto que nem sabia nada sobre seus legados. Oito acabou na Índia, onde era idolatrado como um deus graças a sua habilidade de se transformar em animais. Já o Nove é o mais irônico e tranquilo de todos, vivendo como um playboy em Chicago, com direito a cobertura de luxo e carros esportivos. Cada um com sua própria história na Terra, mas todos com a mesma origem e o mesmo objetivo, vingar seu povo e voltar para Lorien.

Estou completamente apaixonada por essa série, tanto pela história, como por todo o mistério que a ronda (ainda não superei o fato do autor ser um Ancião de Lorien). Se você ainda não leu nenhum livro, não se preocupe: tem alguns spoilers nessa resenha, já que é impossível falar sobre uma série sem contar algumas coisas que acontecem nos livros anteriores, mas não é nada comparado com tudo que acontece na história. Por Lorien!

Livros, Resenhas

RESENHA: O Poder dos Seis, Vol. 2, Os Legados de Lorien, Pittacus Lore

Continuando a série Os Legados de Lorien, temos o segundo volume: O Poder dos Seis. A história continua com John, Sam e Seis atrás dos outros membros da Garde, a fim de se juntarem e treinarem juntos para combaterem os Mogadorianos. A diferença desse livro é que a história não é mais vista só pela visão de John, mas também de Marina, a número Sete que descobrimos estar escondida em um convento na Espanha. O que ninguém esperava era a aparição de Ella, a número Dez. Aí você vai me perguntar: Mas não eram nove? Tecnicamente, sim. Descobrimos que Ella foi mandada com um cêpan em outra nave antes de Lorien ser destruída. Ela era só um bebê na época, então, é bem mais jovem dos que os outros. Apesar do espanto, ela é uma loriena, e Crayton, seu cêpan, é o único adulto vivo, então, ele consegue ajudar um pouco o grupo e os esclarece sobre sua missão, seus legados e suas relíquias (uns artefatos que cada um recebeu antes de sair de Lorien).

A ação continua: muita fuga, mais legados sendo desenvolvidos, aliados aparecendo, segredos sendo revelados, enfim, tudo que uma história sobre aliens invadindo a Terra deve ter. O mais legal desse segundo volume é o aparecimento de mais personagens e uma maior extensão da história. Começamos a ver as coisas pela visão de outras pessoas, não só do John, então, temos uma visão mais ampla de tudo o que aconteceu com Lorien e descobrimos mais sobre a chegada deles na Terra e tudo o que passaram.

Estou lendo agora o volume três (logo, trago a resenha aqui para vocês) e estou adorando a série! É meio difícil falar muita coisa sem dar spoilers, pois séries grandes como essa costumam deixar a história muito fragmentada. Os livros não são longos e como é de praxe em séries infanto-juvenis distópicas, cada livro narra um acontecimento específico, então não há muito o que analisar. Os Legados de Lorien não é diferente. O foco de cada livro é o aparecimento de um lorieno, sua história e seu encontro com os outros da garde. Isso enquanto a invasão mogadoriana continua acontecendo. Neste segundo volume, o foco é a número Sete, então, ficamos sabendo como foi a fuga dela, onde ela ficou escondida e o que houve para ela encontrar os outros. O livro tem alguns capítulos narrados sob a visão de Marina e isso é interessante porque muda um pouco o tom da história, já que ela é mais doce e sensível do que o John.

Se alguém, porventura, estava com dúvidas sobre ler ou não essa série, leia! Sério, gente, leia! É muito legal.

 

Resenhas

Resenha: A Cabana, William P. Young

Jamais desconsidere a maravilha das suas lágrimas. Elas podem ser águas curativas e uma fonte de alegria. Algumas vezes são as melhores palavras que o coração pode falar.

A Cabana era aquele livro que eu via nas mãos de muita gente, mas não imaginava do que se tratava, era totalmente ao contrário do que eu pensava, e de fato, me surpreendeu. 

Durante muito tempo, eu acreditava ser, apenas, mais uma história comum, mas quando o livro surgiu para que o lesse, fui surpreendida, e agradeço por ter lido no momento ideal.

Falar sobre esse livro, é um pouco difícil, embora, seja maravilhoso. Mas por que?

Um dos livros mais vendidos do The New York Times, A Cabana, do escritor William P. Young, conta a história de Mackenzie Allen Phillips, um pai que decide fazer uma viagem de férias com seus filhos, mas durante a viagem sua filha mais nova, desaparece e mais tarde são encontradas evidências de um assassinato brutal em uma cabana.

Alguns anos depois, Mack, recebe um bilhete (que aparenta ser de Deus) o convidando para retornar a cabana onde tudo aconteceu. Por muito tempo, e infeliz com a Grande Tristeza, ele resolve ir até lá, mas novamente é desapontado.

Ao perceber que nada mudaria e que a Grande Tristeza permaneceria, Mack decide ir embora, mas logo em seguida, muitas transformações acontecem à sua volta, no entanto, não acredita se são reais ou não

Bom, às vezes a vida é dura, mas eu tenho muita coisa para agradecer.

Mack se vê diante de Deus, Jesus e o Espírito Santo, mas faz muitos questionamentos, como por exemplo, se Deus é bom, por que sua filha tão inocente foi morta de maneira tão brusca? Por que Deus não a protegeu? Por que há tantas injustiças no mundo?

A Cabana é um livro ideal para reflexões, para que o que temos como verdadeiro seja descontruído, que nos encha de dúvidas e incertezas, que nos faça parar por um momento e compreender que as coisas nem sempre sairão como queremos, mas nem por isso, serão ruins. É sobre ter esperança sempre.

Por fim, espero que essa história se torne especial para você da mesma forma como se tornou para mim.

Ah, lembrando que a história foi adaptada também para o cinema, vale a pena dar uma conferida!

Entrevista: Bruno Perin dá dicas para empreender sem dinheiro
Entrevista: Bruno Perin dá dicas para empreender sem dinheiro
Atualizações, Novidades, Talks

Entrevista: Bruno Perin dá dicas para empreender sem dinheiro

Bruno Perin, aos 30 anos, é investidor em quatro starturps e é um dos nomes mais influentes em empreendedorismo da América Latina segundo o Conselho Latino Americano de Administração. Atualmente vive no Espírito Santo, se dedica às startups que é investidor e percorre o Brasil fazendo palestras sobre empreendedorismo de alto impacto e causando surpresa nas plateias Brasil afora com seu jeito único e “fora do padrão” que se espera de um palestrando que fala sobre o mundo dos negócios. Autor de “A Revolução das Startups” e “Os 15 maiores erros de novos empreendedores”, lança agora “Sem dinheiro – como construir uma startup com pouca grana”. Recomendado por nomes referências em empreendedorismo no Brasil como Leandro Vieira (CEO do Portal Administradores), Carlos Wizard Martins (Autor do livro “Do zero ao milhão”) e Wagner Siqueira (Presidente do Conselho Federal de Administração), ele conversou um pouquinho com o Beco Literário e deu dicas valiosas para você que quer abrir seu negócio mas ainda não deu o primeiro passo, confira:

Beco Literário: Como é para você, ser visto como investidor, não em termos financeiros, mas em know-how para tantas empresas e com o lançamento do livro, para tantos empreendedores, mesmo que indiretamente?
Bruno Perin: É uma responsabilidade sinistra, sinceramente. Há alguns anos, quando comecei, percebi o tamanho dessa responsabilidade quando uma pessoa queria vender o carro e investir em um negócio dela e eu sabia que se disse-se: “faça isso” a pessoa venderia mesmo. Ali tive uma visão clara do tamanho do impacto que esse trabalho tem na vida das pessoas. Creio que é importante porque aumenta sua atenção com o que se fala e compartilha, mas também a inspiração em ajudar. Acredito só que é importante ter o cuidado dessa questão de “ser visto”. Muitas pessoas tentam se tornar isso para serem vistos e geralmente gera uma distorção do que deveria ser feito. Afirmo que os melhores profissionais que conheço que contribuem com conhecimento, fazem isso porque se importam de ajudar terceiros a também conseguirem empreender. Esse “ser visto” é só uma consequência de você realmente estar compartilhando coisas importantes.

BL: Como foi esse seu desejo por empreender? Começou desde criança ou surgiu com o tempo?
Bruno: Eu diria que final do colégio e início da faculdade isso já se fazia presente. Falo naquele tipo de questão de que se não existe uma solução, então vou criá-la. Lembro-me de quando entrei na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM-RS), com 17 para 18 anos, queria ir no carnaval e não tinha dinheiro, mas também não queria ficar vendendo os convites para conseguir o meu. Percebi que os donos do bloco que eu queria ir tinham dificuldade de controlar os “promoters”. Ali vi uma oportunidade de me inserir e ofereci para cuidar disso. No final deu certo. Mas a questão empreendedora, foi que logo percebi que poderia usar esses mesmos promoters em outros eventos e manter o grupo comigo. Diria que esse foi meu primeiro empreendimento, sem saber que era empreendedorismo (risos).

BL: Nas startups, vemos ambientes horizontais onde “todo mundo faz tudo”. Para você, isso é uma coisa boa ou pode desvalorizar alguma carreira?
Bruno: Super valoriza! Pois, a pessoa acaba aprendendo muita coisa e conseguindo ter mais noção. Uma pessoa que já passou por essa vivência de fazer tudo tem muito mais valor hoje que grande especializações de papel. Penso que esta é uma pessoa que além de ter uma percepção maior do seu trabalho no todo, também tem um senso maior de equipe e objetivos comuns. Acho muito importante, que mesmo quem quer ter uma carreira corporativa, o profissional passe por uma experiencia dessas. É riquíssimo.

BL: O que é marketing, para você?
Bruno: A compreensão, interação e impulsão da empresa ao mercado.

BL: Quais livros você indicaria para o pessoal do Beco Literário que se interessa por marketing e empreendedorismo, além dos seus?
Bruno: Nossa, ler é o meu maior hobbie, essa é sempre uma pergunta dificil, até por isso eu tenho um álbum na minha fan page que vou compartilhando alguns livros. Eu diria para quem está começando – “A Startup de 100 dólares”, “A Startup Enxuta”, “Se eu soubesse aos 20”, “Startup Weekend”, – acredito que esses já seriam muito bons para iniciar a ler sobre o tema.

BL: Como você se organizou para escrever “Sem dinheiro”? Foi algo que sempre esteve na sua cabeça ou você foi elencando alguns pontos que achava essenciais e desenvolvendo a partir de então?
Bruno: Foi uma bonita história: eu estava correndo de volta para casa, depois do trabalho. É uma oportunidade de praticar execícios que tenho. No meio do trajeto notei algumas manchas de sangue. Tenho pânico de sangue e fiquei assustado. Mais a frente vi que era um senhorzinho, por volta dos 70, aparentemente morador de rua. O pé dele estava enfaixado e tinha sangue em volta. Havia duas pessoas ajudando e eu segui correndo. Mas, 10 pessoas depois, pensei que talvez as pessoas não tivessem conseguindo efetivamente ajudar, e voltei. Aconteceu que consegui dar uma mão e ajudar a resolver a situação. Mas no final, uma das pessoas me olhou e falou (ela não sabia quem eu era) – Nossa, sabe que eu já pensei em criar um negócio que ajudaria pessoas como esse senhor, pena que EU NÃO TENHO DINHEIRO. Parecia um raio atravessando a minha mente, mas junto dessa frase veio sei lá quantas mil vezes já recebi essa afirmação, e lhe digo que é o maior motivo para as pessoas de fato não darem o passo e empreenderem – NÃO TER DINHEIRO. Foi intenso, porque ao mesmo tempo que vi todas essas mensagens e aquela pessoa ali querendo fazer algo super bacana, mas limitada pela falta de grana, lembrei que todas as vezes na minha vida, eu empreendi sem dinheiro. Foi nesse instante que pensei, “cara, eu sei fazer isso, já consegui lidar com essa questão MUITAS vezes, preciso contar como empreender sem grana.” Resolvi organizar o livro partindo justamente do ponto que a pessoa percebe algumas oportunidades de mercado, mas acredita que não pode empreender por não ter dinheiro… A ideia foi justamente trabalhar inicialmente, essa crença limitante, de que é possível sim, fazer algo a respeito. Ainda na primeira parte, busquei apresentar algumas realidades desse universo para dar uma noção de onde a pessoa está se metendo. A segunda parte e essência do livro começa com o leitor entendo o que pode gerar valor a ideia, como encontrar uma ideia promissora, transformá-la em um negócio e como conseguir recursos que serão necessários. A parte final dedica-se a apresentar algumas situações que geralmente acontecem e é pertinente tomar cuidado com uma provocação especial para o leitor se inspirar em empreender.

Você pode comprar “Sem dinheiro”, com frete grátis e autografado, clicando aqui.

Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: Querer e Poder, Nora Roberts

Pandora McVie jamais tivera uma boa relação com seu primo Michael Donahue. Mas ambos tinham algo em comum: uma sincera afeição pelo tio Jolley, um excêntrico milionário de quem se tornaram os únicos herdeiros. Entretanto, havia uma condição para que Pandora e Michael recebessem a fortuna. Deveriam passar seis meses morando no castelo de Jolley e, durante esse tempo, não seria permitido que ficassem afastados um do outro por mais de 48 horas.

“Se você anda pela floresta sozinha, no escuro, e não tem a capacidade de se maravilhar, então não vale tanto a pena.”

Esta obra de Nora Roberts conta a história dos primos Pandora McVie e Michael Donahue. Aparentemente, os dois parecem se odiar, mas escondem sentimentos muito mais profundos. Por trás desse aparente ódio, eles possuem um sentimento em comum: o amor pelo tio Jolley. No dia da leitura do testamento, eles são pegos de surpresa ao descobrirem que o tio deixou toda a herança para eles, entretanto devem seguir algumas condições: eles devem viver, durante seis meses, na mesma casa e não podem ficar mais de 48 horas afastados da casa.

Os primos aceitam as condições e, para fugir dos sentimentos escondidos, preferem viver brigando e, quando estão juntos, o clima de tensão é instaurado.

“Não havia mais nenhum tio Jolley para protegê-los um do outro. Talvez ambos tivessem começado a perceber exatamente isso. Não importava o que os fizesse rosnar e ferir um ao outro. Eles teriam um longo e gelado inverno pela frente para deixar aflorar o que havia entre eles.”

Michael é escritor de roteiros para uma série de TV e Pandora é criadora de jóias, assim cada um fica em seu canto na casa, evitando ter contato com o outro.

O clima de mistério e suspense se faz presente quando percebe-se que tem alguém que não quer que os primos fiquem com a herança e situações estranhas começam a acontecer na casa. Isso faz com que Pandora e Michael fiquem cada vez mais assustados e se aproximem para tentar descobrir quem está por trás disso tudo.

O que aconteceria depois que se passassem aqueles longos seis meses? Como lidar com as ameaças que estavam sofrendo? Quem seria a pessoa por trás de todas aquelas situações assustadoras que eles estavam vivendo? Michael e Pandora conseguiriam se manter afastados um do outro ou cederiam aos seus desejos?

Nora Roberts mais uma vez surpreende o seu leitor em uma leitura cativante e com o típico clima de mistério. A narrativa nos prende pela história romântica e pelo clima de suspense no ar. Vale a pena!

Ingressos para último show do U2 em São Paulo ainda estão disponíveis
Ingressos para último show do U2 em São Paulo ainda estão disponíveis
Atualizações, Música, Novidades

Ingressos para último show do U2 em São Paulo ainda estão disponíveis

Uma das bandas mais famosas do mundo voltou ao Brasil depois de 6 anos para quatro apresentações, todas elas entre as mais aguardadas do último trimestre. Se trata do U2, que veio pela quarta vez ao país e não se apresentava por aqui desde 2011. As primeiras apresentações ocorreram nos dias 19, 21 e 22 de outubro, e a última deve acontecer esta quarta-feira, dia 25 de outubro. Ingressos para a data ainda estão disponíveis na Stubhub, plataforma de intercâmbio de ingressos.

De acordo com uma pesquisa recente da empresa, realizada com 400 pessoas no país inteiro, U2 e Coldplay lideram o pódio de bandas mais esperadas pelos brasileiros para o final de 2017, e a turnê dos irlandeses foi a que mais vendeu ingressos neste final de ano por enquanto.

Na plataforma, U2 foi a banda que mais vendeu neste ano em países como México e França, e esteve em segundo lugar no Chile. A fama dos irlandeses, somada à grande expectativa pela vinda deles depois de tanto tempo, fez com que as primeiras levas de ingressos para cada data esgotassem em menos de duas horas.

E aí, bora pro show?

Livro ensina como empreender "Sem dinheiro"
Livro ensina como empreender “Sem dinheiro”
Novidades

Livro ensina como empreender “Sem dinheiro”

A primeira grande preocupação que costuma surgir à cabeça quando se quer empreender é o quanto se pretende investir. Os cálculos a serem feitos seriam decisivos para a tomada de decisão. Nem sempre o saldo insuficiente pode barrar a vontade de abrir uma empresa. Tanto que o autor Bruno Perin lança neste mês de outubro o livro “Sem dinheiro – como construir uma startup com pouca grana” falando sobre este assunto. Com um estilo direto de escrever e linguagem de redes sociais, típico de sua geração, o escritor não apenas dá dicas sobre como é possível concretizar iniciativas empreendedoras em tempo de crise com a conta próxima de zero, mas também conta como chegou a esses ensinamentos por meio de várias tentativas que fez na vida que deram certo (e outras não), compartilhando todo o conhecimento com os leitores.

O livro – como empreender sem dinheiro?

Dividido em sete capítulos, Bruno se preocupou em começar sua obra abordando sobre as lendas e verdades do empreendedorismo que todo mundo deve saber antes de colocar uma ideia em campo. Na sequência, aborda as diferenças entre valor e dinheiro seguido de uma orientação de como encontrar uma ideia que realmente valha a pena. Depois, é mostrado o processo de lapidação que transforma a boa ideia em uma grande oportunidade de negócio, bem como os recursos que devem ser conquistados quando não se tem grana para dar o start inicial. Mas nem tudo são flores: Bruno chama a atenção no sexto capítulo sobre os cuidados indispensáveis que se deve ter na jornada empreendedora e encerra com uma lista de motivos para dar continuidade mesmo com tantas barreiras (financeiras).

Motivações e curso

“A principal motivação que me fez sentar na cadeira e escrever ‘Sem dinheiro’ foi ver uma repetição frequente das pessoas que querem empreender, mas a desculpa da falta de grana empacar a realização dessa vontade. É possível sim. Não existe uma fórmula a ser seguida, mas eu dou uma sugestão de como o leitor pode começar a seguir o seu caminho. Muitas vezes o que falta é esse empurrão e incentivo iniciais”, destaca Bruno. A obra está à venda na internet no site http://www.brunoperin.com/semdinheiro/ com frete grátis e já autografada. Dessa forma, será possível acessar este livro mesmo em cidades onde não há livrarias visto que distribuição é o principal desafio no mercado editorial brasileiro. Junto com o livro também poderá ser adquirido um curso on-line com mais de 10 horas de conteúdo em vídeo, slides, 4 e-books, áudios-aulas e resumos de 27 livros de empreendedorismo recomendados por Perin.

Recomendações

Aos 30 anos, Bruno é investidor em quatro starturps e é um dos nomes mais influentes em empreendedorismo da América Latina segundo o Conselho Latino Americano de Administração. A rede de contatos de Bruno fez com que “Sem dinheiro” fosse recomendado por nomes referências em empreendedorismo no Brasil como Leandro Vieira (CEO do Portal Administradores), Carlos Wizard Martins (Autor do livro “Do zero ao milhão”) e Wagner Siqueira (Presidente do Conselho Federal de Administração). Na contracapa estão também recomendações internacionais do lançamento de Bruno como Chris Guillenbeau (autor de “A startup de 100 dólares), Tim Draper (um dos maiores investidores de startups do mundo) e Tina Seelig (nome de peso na área de ensino empreendedor).

“Sem dinheiro” é o terceiro livro do gaúcho Bruno Perin que atualmente vive no Espírito Santo, se dedica às startups que é investidor e percorre o Brasil fazendo palestras sobre empreendedorismo de alto impacto e causando surpresa nas plateias Brasil afora com seu jeito único e “fora do padrão” que se espera de um palestrando que fala sobre o mundo dos negócios. Sua obra anterior é “A Revolução das Startups”. Também escreveu “Os 15 maiores erros de novos empreendedores” que atingiu o primeiro lugar na Amazon em apenas 12 horas. Colunista em mais de 13 blogs e sites, é o articulista brasileiro com maior presença digital no país. Só nos últimos três anos seus conteúdos escritos tiveram mais de 13 milhões de pageviews.

10 motivos para ler "O Jogador Nº 1"
10 motivos para ler “O Jogador Nº 1”
Colunas, Livros

10 motivos para ler “O Jogador Nº 1”

O que falar do livro O Jogador Nº 1? Eu poderia dizer que faz duas semanas que o li e que impressionantemente nesse tempo a história ainda ecoa na minha mente como uma música chiclete das boas. Ou então, poderia dizer que estou superanimada com a possibilidade do filme que lançarão ano que vem e que com toda certeza será um tremendo sucesso.

Mas prefiro elencar nessas breves linhas 10 motivos para você, caríssimo leitor, ler essa obra de Ernest Cline. Então vamos lá:

1. Se você gosta de games, esse é o seu novo almanaque ou como alguns dizem, sua nova bíblia. (Francamente Carolina, se o título do livro tem a palavra Jogador, é claro que a história fala de games.) Sim, a história é recheada de citações ou como dizem easter eggs de jogos famosíssimos, como  PAC-MAN, Super Mario e entre outros. Portanto, se games são a sua praia; você cairá de cabeça nesse universo gigantesco dos video-games.

2. Se você nasceu nos anos 80, ou cresceu nesse período, ou até mesmo é fã dessa década, acredite, você precisa ler esse livro. Os anos 80 foram sem dúvida uma grande inspiração para a moda, cultura, música, enfim, em todos os aspectos da vida humana e até nos tempos atuais existem grandes influências na nossa cultura ocidental que advenho da revolução dos anos 80. E em O jogador nº 1 existe uma verdadeira enxurrada de citações, easter eggs, referências, tudo que se lembre e se aproxime dos anos 80. Por isso se você é fã, leia, pois se sentirá em casa.

3. Ficção Científica, se essa categoria te agrada tanto quanto a mim, esse é o livro pra você. Particularmente eu adoro a categoria Ficção Científica, pois nada mais é do que imaginar um universo totalmente novo, cheio de possibilidades e caminhos que a nossa mais avançada tecnologia não é capaz de reproduzir. Eis o grande poder da Ficção Científica e em O jogador nº 1, você será jogado em um universo tão magnífico que será difícil voltar a vida real.

4. Se você se preocupa com o lixo, e as suas consequências para o futuro, esse é um ponto que verá na obra de Ernest Cline. Como assim, o lixo? Sim! Todos sabemos que vivemos em um mundo que produz muito mais do que consegue recuperar, que desperdícios são comuns em países como o Brasil e que a maioria das nações do mundo não tem condições de reciclar tudo o que produz. Sendo assim, tal ponto será abordado no livro e as consequências para a nossa total imprudência em resolver os problemas.

5. A miséria humana te incomoda? Então se prepare para vê-la escancarada nesse livro! Sim, o autor conseguiu juntar os problemas sociais como miséria e uma das nossas alegrias como nerds, que são os games; em uma só obra. É impressionante como a miséria humana é retratada na história e tal como é hoje, as pessoas não se dão conta ou não se preocupam em ajudar ou resolver. Pelo contrário, se preocupam mais em si mesmas e no nosso próximo tópico, o dinheiro.

6. No futuro pós-apocalíptico de O jogador nº 1, ainda existe o dinheiro, e ainda as pessoas matam e morrem por ele! A odisséia da personagem principal começa pelo simples interesse monetário. Interesse esse que ainda movem diversas pessoas pelo mundo, se não dizer, todas elas. Para nós, no nosso tempo, o dinheiro é muito importante. E não é diferente para as personagens do livro que batalham, vivem, matam e morrem pelo dinheiro. E como na vida real ou na ficção, tais batalhas são interessantes de se ver.

7. Se há miséria, há fome. Mas as duas são tão diferentes entre si como podem ser. E sendo assim, tal aspecto também é desenvolvido na obra. Surgem situações em que as personagens sofrem com a fome. Fome de comida. Fome de água. E também outros tipos de fome. Como fome por calor humano, fome por carinho, fome por atenção. Tais personagens vivem em uma situação de tal solidão que não sabem desenvolver aspectos sociais que a façam conviver em sociedade. E de uma forma sutil, porém convicta, o autor deixa claro as consequências de tal fome.

8. A ignorância também é retratada na obra. Ignorância que se mostra atualmente com guerras, desrespeito, falta de amor, compreensão; e que no mundo da história trouxe resultados bem mais devastadores. A ignorância é o fator de não saber sobre determinado assunto ou coisa. E ela ocorre por falta de estudo ou prática. Em um mundo onde sabemos que nem todas as crianças vão para a escola e aprendem algo útil; o tempo que a história passa, é visível que a maioria da população não teve acesso a educação básica, não sabe fazer cálculos simples e sem esse conhecimento o que lhes resta são atividades nada aprazíveis e simpáticas. E o resultado disso está bem implícito no livro.

9. O racismo, uma das maiores doenças sociais que o ser humano inventou para si mesmo, também é retratado no livro. Se você é como eu, e não acredita na situação absurda de um ser humano ser prejudicado das mais diversas formas e meio pelo simples fato de ter uma cor de pele diferente da de outro ser humano, esse livro será interessante para você. O racismo é tratado de uma forma única do início ao fim do livro, nos mostrando o que seria se em um caso hipotético, vivêssemos como as personagens da história.

10. A luta pela esperança é algo bem interessante na história. Vemos a personagem principal lutar do início ao fim para conseguir algo que sem dúvida mudará sua vida para sempre. E no decorrer da narrativa, vemos suas lutas, seus ganhos e suas perdas e também sua luta para continuar com a esperança. Esperança que muitos já perderam, e que mais outros nunca tiveram. Esperança por uma melhoria de vida, esperança por um planeta melhor. E que o autor, com sua forma única, anima os corações das personagens e os nossos também a nunca desistir dos nossos sonhos.

Eis os 10 motivos! Se algum deles o convenceu, leia o livro, se embrenhe na história e se perca junto com as personagens nesse mundo novo e desconhecido. O que mais posso dizer? Boa leitura!

Livros, Resenhas

Resenha: As Cores do Amor, Camila Moreira

O que define uma pessoa? O dinheiro? O sobrenome? A cor da pele? Filho único de um barão da soja, Henrique Montolvani foi criado para assumir o lugar do pai e se tornar um dos homens mais poderosos da região. No entanto, o jovem se tornou um cafajeste aos olhos das mulheres, um cara egocêntrico segundo os amigos e um projeto que deu errado na concepção do pai. Quando o destino coloca Sílvia em seu caminho, uma jovem decidida e cheia de personalidade, Henrique reavaliará todas as suas escolhas. O amor que ele sente por Sílvia o fará enfrentar o pai e transformará sua vida de uma maneira que ele nunca pensou que fosse possível. Um sentimento capaz de provar que nada pode definir uma pessoa, a não ser o que ela traz no coração.

A história de “As Cores do Amor” de Camila Moreira é um spin-off do livro “8 segundos” que contou a história de Pietra e Lucas e teve a participação dos personagens secundários Henrique e Sílvia, que estrelam esse novo livro da autora, após serem apresentados como a amiga da faculdade de Pietra e o garoto que ajudou Pietra na “operação segura peão”.

Pode ficar tranquilo(a), o livro não é uma continuação de “8 segundos” e pode ser lido tranquilamente sem mal conhecer o enredo da primeira obra. Irão aparecer alguns pequenos spoilers que só vão te servir para ter curiosidade de ler “8 segundos”, após acabar “As Cores do Amor”.

Nesse novo livro, a autora, aborda temas importantes a serem discutidos, entre eles, racismo e relacionamento familiar abusivo. De prontidão fiquei interessado pelo tema e posso dizer que fiquei saciado moderadamente com todos os conflitos que a história construiu, principalmente os que tangem a esfera romântica, pois é um recorte temático que me interessa em todos os livros que leio.

A história é pouco complexa, mas apresenta vários personagens, detalhes e enredos. Para te ambientar melhor, é necessário saber que iremos acompanhar a narrativa de Henrique e Sílvia.

Ele pertence a rica família Montolvani, proprietária de uma famosa fazenda que produz soja e cria animais, seu pai Enzo é um asqueroso barão da soja que tinha como mais profundo desejo que Henrique despertasse amor pela fazenda, mas seu filho estabeleceu repudio a tudo que seu pai fazia, após várias negligências e traumas sofridos durante sua vida.

Sílvia é uma jovem negra, sozinha desde o fim da sua adolescência com sua irmã mais nova, muito batalhadora que almeja ter uma melhor condição de vida, todavia, enfrenta muito preconceito e humilhações, chegando a não conseguir aguentar mais tantas afrontas.

Em uma viagem ao interior, para o casamento de sua amiga Pietra (8 segundos), sua vida tomou novos rumos, ela percebeu que Henrique estava interessado nela e não demorou muito para se encontrarem e darem um grande primeiro beijo. Um reencontro perfeito? Não! No dia seguinte, Henrique acompanhado de seu pai, encontrou Sílvia e fingiu que não a conhecia, mas o olhar preconceituoso de seu pai já anunciou o tamanho de seu julgamento. O garoto a procura para pedir desculpas e aos poucos inicia um caloroso e apimentado romance com Silvia, afinal, Henrique já tinha uma larga experiência com mulheres e Silvia é uma mulher muito sensual. Acredito que seja bom deixar avisado que o livro tem cenas de sexo com uma descrição que pode incomodar algumas pessoas que preferem ler esses momentos com mais poesia e sutileza.

Com capítulos intercalados entre os personagens principais e uma narrativa em primeira pessoa bem construída, iremos embarcar na montanha-russa de sentimentos do casal e os acontecimentos que os afligem e dão a história seu toque de emoção essencial. Não espere um final imprevisível, pois trata-se na maioria do tempo de um enredo clichê e acontecimentos previsíveis que valem a pena ser lidos, afinal, preconceito não é um assunto do passado e os problemas familiares apresentados são constantes na história de milhões de pessoas.

Livros, Resenhas

Resenha: Branco como a neve, Salla Simukka

Recuperando-se do terror que vivenciou nas mãos da máfia, Lumikki tem a chance de deixar a Finlândia, se livrando das roupas pesadas, das lembranças sombrias… e do perigo. Ela só quer ser uma garota normal, misturar-se à multidão de turistas e aproveitar as férias. Quando Lumikki conhece Zelenka, uma jovem misteriosa que alega ter o mesmo sangue que ela, as coincidências são inquietantes. Rapidamente ela se vê envolvida no mundo triste daquela mulher, descobrindo peças de um mistério que irá conduzi-la a uma seita secreta e aos mais altos escalões do poder corporativo. Para escapar dessa trama asfixiante, Lumikki não poderá fazer tudo sozinha. Não desta vez.

O livro “Branco como a neve”, continuação do thriller homônimo de Salla Simukka, traz novamente ao cenário literário a história da personagem Lumikki, que ficou famosa em vários países com o primeiro livro da “saga”, chamado “Vermelho como o sangue”, onde conhecemos melhor essa garota aparentemente avessa a confiar em pessoas, que se envolve em situações nada agradáveis e geram grandes consequências.

Acredito que não seja necessário ler o primeiro livro para entender essa nova obra da autora, pois a maioria das pontas abertas no enredo são fechadas e ela apresentada um desfecho da história, que não abre precedentes para uma continuação do mesmo assunto, fato que também acontece em “Branco como a neve”. Vamos conhecer mais da história?

Lumikki, depois dos acontecimentos praticamente fatais do primeiro livro, retorna para a casa dos pais e resolve tirar férias na cidade de Praga, capital da República Checa, para esvaecer sua mente e superar os momentos que passou. Só que a garota não contava que nessa viagem encontraria uma suposta irmã por parte de pai que a conta uma história repleta de detalhes que aparentemente provam essa irmandade e confronta Lumikki em relação ao seu sentimento de não confiar nas pessoas.

A suposta irmã, chamada Zelenka, desperta mais essa desconfiança quando não para de olhar ao seu redor, esperando algo acontecer e diz que não deseja estar no mesmo lugar que se encontraram novamente.

A história se desenrola e em paralelo ao encontro de Zelenka iremos conhecer um repórter investigativo que está em busca de pistas sobre uma seita incomum, e como conhecemos Lumikki e sua aptidão para envolver nos casos, os dois juntos começam a procurar respostas sobre a seita e a suspeita história de Zelenka, porém as investigações acabam tomando um rumo que é um dos grandes pontos da história.

Com um livro curto, descrição satisfatória e uma escrita interessante, “Branco como a neve” é aquele livro que conseguimos ler em uma tarde, antes de tudo, por ter 240 páginas e expressar uma leitura de fácil entendimento e provocar reviravoltas não custosas de entender. Não é o meu gênero de livro favorito, mas acredito que toda leitura é válida e os personagens apresentados na obra tem o seu fascínio e a ambientação escolhida combina com a história e nos faz desejar conhecer mais do lugar.