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Há um problema que assola a maior parte dos jovens escritores
Há um problema que assola a maior parte dos jovens escritores
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Há um problema que assola a maior parte dos jovens escritores

Quando comecei a escrever, adorei a sensação de poder, eu poderia escrever o que quisesse e isso era incrível!
As pessoas podem não gostar, criticar a minha obra, ou até mesmo escrever algo melhor, mas não podem me impedir, sou livre pra escolher o que quero fazer. Queimem, boicotem, escrevam em resposta, mas nunca poderão me calar.

A liberdade é encantadora, e aqueles que desfrutam disso não querem perde-la. Se quiser escrever sobre a visão romantizada de um assassino de prostitutas, só pra chocar quem lê ao revelar, eu posso. Talvez escrever sobre uma criança abusada sexualmente pelo que ela acredita serem monstros do guarda-roupa, ou um cara que enfia um consolo na bunda pra ver Deus. Céus! Eu posso colocar um astronauta junto com um ser mitológico grego numa taberna medieval multidimensional no espaço, e ninguém pode me proibir.

Acredite, eu escrevi essas coisas, apenas por saber que eu podia fazer.

Então vejo outros garotos que estão começando, assim como eu, mas eles não escrevem antes de pedir permissão, não, estão perdidos. Estar perdido é bom, você não se adéqua a realidade e quer mudar, mas é essa liberdade que eles não percebem. Eles têm duvidas, mas os questionamentos são quase que pedidos por aprovação, “e se meu protagonista estiver morto?”, “posso nomear capítulos?”, “posso falar de tal marca?” ou “posso escrever uma palavra errada para simular a fala do personagem?”.

Sim! Todos podem fazer o que quiserem, não há um regulamento para padronizar textos, ninguém será preso se tentar se arriscar um pouquinho. Pode ser que não gostem, problema deles, na nossa constituição não há um lugar que afirma a quantidade de palavras por capítulos, não existe uma organização regulamentadora que ditam o que podemos escrever. Apenas não cometa crimes, faça o que queres e o resto há de ser da lei.

É claro, não digo para negarem qualquer comentário, mas leia as criticas com cuidado, acate sugestões que ache que sejam proveitosas para você, é isso que leitores betas fazem, mas o autor é que deve estar no controle, não levem todos os conselhos como ordens.

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Resenha: Plataforma 11 – Uma história de amor, Roberta Carbonari e Paulo Muzy

“Eu amei e coloquei no papel cada lágrima e sorriso, tendo sido de tudo o que vivi, este o maior desafio. Escrever para vocês essa história para celebrar o amor, foi em parte reviver cada saudade, porque quem ama para uma vida, sofre na mesma intensidade. Portanto, dê atenção as pausas entre as palavras. Nesse branco da folha, que existe em tanta abundância quanto os pretos das letras, está cada segundo que permiti que essa mulher ficasse longe de mim. Leia os espaços, sim: são necessários para se compreender que cada momento feliz contém , em si, a tristeza pela sua irrecuperabilidade e singularidade – tornando a vida nem justa e nem certa, mas equilibrada. Leia as palavras com um sorriso, mesmo que sem querer você se reconheça nas pausas e se emocione, só porque estou pedindo. Porque a condescendência de um sorriso em uma emoção intensa é o bálsamo que contamos nos momentos mais íntimos nos quais parece que nossa alma fica boiando nos olhos… E não é por isso que os amantes choram nas despedidas?” Nota do Paulo

Não poderia iniciar a resenha de Plataforma 11, sem antes sobrelevar este trecho da nota do Paulo ao final do livro. Creio que após esta leitura inicial, o seu instinto literário foi aguçado e o seguinte questionamento pairou sobre a sua mente – se ‘isso’ é a nota, imagine o que está descrito no decorrer dos capítulos?” Sim, elementar meu caro Watson!

O escrito “Plataforma 11: Uma história de amor” é um romance autobiográfico escrito por Paulo Muzy e Roberta Carbonary e, ambos profissionais da área da saúde, constroem sua imagem como figuras públicas não só como influencers em atividades físicas, boa alimentação e um estilo de vida fitness, mas como um casal apaixonado que descobriram e redescobriram o valor de seus sentimentos.

Muzy e Carbonary expressaram um pouco de sua história de amor, e como eles mesmo descreveram, teremos uma continuação dessa linda história editado em papel.

Ao todo são vinte e cinco capítulos intercalados pelo casal, uma curiosidade: Paulo Muzy inicia e conclui o livro escrevendo o primeiro e último capítulo, ou seja, temos o depoimento de um homem apaixonado que inicia seu conto de amor em um jardim praiano e termina encontrando uma ficha médica bastante singular depois de nove anos de silencio entre os dois, ironias do destino.

Em alguns capítulos, como foi discutido, tem-se a voz de Roberta nos guiando em uma série de acontecimentos e rapidamente em outro capítulo, Paulo pega nossa mão e decide nos acompanhar reproduzindo afinco cada momento. Durante a leitura, corremos ao lado de Roberta pelas máquinas e sentimos o incomodo da areia em nossos dedos com Paulo, ambos possuem um certo tom de detalhismo, portanto, a leitura do romance se torna bem adocicada e ilustrativa.

“Pensei em lhe enviar o livro que começamos a escrever, ainda inacabado… Como uma forma de dizer que queria que ele o terminasse, e que queria um final feliz… Claro que me envergonhei disso também. Só salvei o arquivo, pois o teclado seria meu ombro amigo.” (capítulo 23, página 115)

Sim, estou considerando essa produção como um exemplar híbrido, adocicado como um romance de banca de revista; inquieto com o fomento da “quase” incompletude do amor, característica típica do romance medieval e de cavalaria, príncipe e princesa em constante encontros e desencontros, mas como a Roberta Carbonary nos ensina: “o que tem de ser, tem muita força…”

Certa vez, li um ensinamento chinês que diz assim: ás vezes, encontramos nosso destino no caminho que tomamos para evitá-lo, a última carta, a última crise, a última conversa pelo telefone só foram algumas peças de um quebra cabeças que demoraram alguns anos para saber onde são os seus lugares certos, e quando descobriram, tudo foi reconhecido como um sorriso escanteado. Todos temos nossas histórias e nossos conflitos, e somos guerreiros de nossas próprias batalhas, o amor só é encontrado por guerreiros que decidem combater as próprias guerras e vencê-las, pois, quando o assunto é Amor, ele se manifesta com toda força.

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Especial Halloween: 5 livros de terror para o dia mais assustador do ano

O Halloween – conhecido como Dia das Bruxas – é uma celebração popular de culto aos mortos. A popularidade do Halloween é maior em alguns países de língua anglo-saxônica (especialmente nos EUA), cujo significado se refere à noite sagrada de 31 de Outubro, véspera do feriado religioso do Dia de Todos os Santos. A tradição do Halloween foi levada pelos irlandeses aos Estados Unidos, onde a festa é efusivamente comemorada.

Os símbolos principais são as fantasias de bruxas e a abóbora com feição humana iluminada através de uma vela acesa. Além disso, também é comum decorar as casas com objetos e temas assustadores, como caveiras, teias de aranha, mortos-vivos e demais seres que pertençam ao imaginário popular. Também há o costume de distribuir doces para as crianças fantasiadas durante o Halloween. Conhecido como “trick or treat” (“gostosuras ou travessuras”, em português), esta atividade infantil é muito comum nas comemorações do Halloween nos países do Hemisfério Norte, como os Estados Unidos.

Algumas teorias sugerem que a origem das comemorações do Halloween tenha surgido entre o povo celta, através das festividades pagãs do fim do período de verão e início do inverno, o “Festival de Samhain”, que acontecia no final do mês de outubro.

Acreditava-se que nesta data, os espíritos dos mortos regressavam para visitar as suas casas e também poderiam surgir assombrações para amaldiçoar os animais e as colheitas. Todos os símbolos utilizados pelos celtas tinham como objetivo afastar os maus espíritos.

A origem católica do Halloween coincide com a festa de Todos os Santos, sendo determinado pela Igreja Católica o dia 2 de novembro como o Dia dos Finados. Antigamente, no dia 31 de outubro, acontecia uma vigília de preparação denominada “All Hallow’s Eve” (Véspera de Todos os Santos). Após transformações, a expressão permaneceu na sua forma atual.

Para entrar no clima do dia mais assustador do ano, o Beco separou uma listinha macabra com 5 dicas de leitura que você não vai querer fazer sozinho:

1 – O Iluminado, Stephen King

Lançado em 1977, O Iluminado foi o terceiro livro de Stephen King e seu primeiro best-seller em capa-dura. O sucesso do livro foi tanto que firmou King na carreira de escritor no gênero. Os cenários e personagens foram influenciados pelas experiências pessoais do Stephen King, incluindo suas visitas ao Hotel Stanley, no Colorado em 1974 e a sua reabilitação do alcoolismo.

O Iluminado centra-se na vida de Jack Torrance, um aspirante a escritor e alcoólatra em recuperação que aceita o emprego de zelador na baixa temporada do famoso Hotel Overlook, nas montanhas do Colorado, para onde se muda com sua esposa Wendy e seu filho Danny. Danny é “Iluminado”, o que, no contexto da história, significa que ele possui um conjunto de habilidades psíquicas que permitem que ele veja o passado horrível do hotel. Uma tempestade de neve deixa a família presa nos arredores e forças sobrenaturais que habitam o hotel começam a influenciar a sanidade de Jack, colocando em perigo sua esposa e filho.

2 – O Exorcista, Willian Peter Blatty

Publicado pela editora americana Harper & Row e lançado originalmente em 1971, O Exorcista conta a história de Regan MacNeil, uma garota de 12 anos que é possuída pelo demônio. Há boatos de que a história do livro seja baseada em um caso de exorcismo real. O livro teria sido baseado nos registros de um caso real, alegadamente realizado em Mount Rainier, no estado de Maryland. O jornal The Washington Post e supostamente outros periódicos locais relataram o discurso de um padre, feito numa sociedade de parapsicologia amadora, na qual este teria afirmado haver exorcizado um demônio em um menino de 13 anos chamado Ronald, cujo sofrimento durou cerca de seis semanas.

Em O Exorcista, um idoso jesuíta chamado Padre Merrin lidera um escavação arqueológica no norte do Iraque a fim de estudar antigas relíquias. Em seguida à descoberta de uma estatueta do demônio Pazuzu, um semideus da cultura suméria real, a estatueta e uma moderna medalha de São José se justapõem curiosamente, promovendo uma série de presságios que alertam o religioso de que em breve terá um confronto com um mal poderoso que ele, até então desconhecido pelo leitor, já havia enfrentado antes num exorcismo feito na África.

No mesmo momento em que esses fatos se dão no Oriente Médio, em Georgetown, uma menina chamada Regan MacNeil que mora com a mãe, uma famosa atriz chamada Chris, fica inexplicavelmente doente. Depois de uma série gradual de distúrbios de poltergeist, a garota apresenta perturbadoras alterações físicas e psíquicas, aparentando estar possuída por um espírito demoníaco.

3 – O Bebê de Rosemary, Ira Levin

Rosemary Woodhouse e seu marido Guy, um ator que luta para se firmar na carreira, mudam-se para um dos endereços mais disputados de Nova York, o Bramford, um edifício antigo de ares vitorianos, habitado em sua maioria por moradores idosos e célebre por uma reputação macabra de incidentes misteriosos ao longo da história. Sem demora, os novos vizinhos, Roman e Minnie Castevet, vêm dar boas-vindas aos Woodhouse. Apesar das reservas de Rosemary com relação a seus hábitos excêntricos e aos barulhos estranhos que ouve à noite, o casal idoso logo passa a ser uma presença constante em suas vidas, especialmente na de Guy. Tudo parece ir de vento em popa. Guy consegue um ótimo papel na Broadway, e novas oportunidades não param de surgir para ele. Rosemary engravida, e os Castevets passam a tratá-la com atenção especial. Mas, à medida que a gestação evolui e parece deixá-la mais frágil, Rosemary começa a suspeitar que as coisas não são o que parecem ser.

4 – Histórias Extraordinárias, Edgar Allan Poe

Nestes contos – selecionados e traduzidos por José Paulo Paes -, Edgar Allan Poe (1809-1849) imaginou algumas das mais conhecidas histórias de terror e suspense da literatura, tramas que migraram da ficção direto para o imaginário coletivo do Ocidente. É o caso de ‘O gato preto’, a tenebrosa história de um assassinato malogrado, ou de ‘O poço e o pêndulo’, que apresenta uma visão macabra da ansiedade da morte. Pioneiro dos contos de mistério, como ‘A carta roubada’ e ‘O escaravelho de ouro’, Poe deu a seus personagens profundidade psicológica.

5 – Nosferatu, Joe Hill

Victoria McQueen tem um misterioso dom: por meio de uma ponte no bosque perto de sua casa, ela consegue chegar de bicicleta a qualquer lugar no mundo e encontrar coisas perdidas. Vic mantém segredo sobre essa sua estranha capacidade, pois sabe que ninguém acreditaria. Ela própria não entende muito bem. Charles Talent Manx também tem um dom especial. Seu Rolls-Royce lhe permite levar crianças para passear por vias ocultas que conduzem a um tenebroso parque de diversões: a Terra do Natal.

A viagem pela autoestrada da perversa imaginação de Charlie transforma seus preciosos passageiros, deixando-os tão aterrorizantes quanto seu aparente benfeitor. E chega então o dia em que Vic sai atrás de encrenca… e acaba encontrando Charlie. Mas isso faz muito tempo e Vic, a única criança que já conseguiu escapar, agora é uma adulta que tenta desesperadamente esquecer o que passou. Porém, Charlie Manx só vai descansar quando tiver conseguido se vingar. E ele está atrás de algo muito especial para Vic. Perturbador, fascinante e repleto de reviravoltas carregadas de emoção, a obra-prima fantasmagórica e cruelmente brincalhona de Hill é uma viagem alucinante ao mundo do terror.

 

Atualizações, Livros, Resenhas

RESENHA: ATRAVÉS DO ESPELHO, JOSTEIN GAARDER

Nós enxergamos tudo num espelho, obscuramente. Às vezes conseguimos espiar através do espelho e ter uma visão de como são as coisas do outro lado. Se conseguíssemos polir mais esse espelho, veríamos muito mais coisas. Porém não enxergaríamos mais a nós mesmos.

Do mesmo autor de O Mundo de Sofia, os livros de Jostein Gaarder são escritos no mesmo molde, sempre com crianças curiosas e bem espertas. As histórias sempre despertam imensamente minha curiosidade, são sempre incríveis e me faz quase que devorar o livro inteiro.

Em Através do Espelho, a norueguesa Cecília Skotbu é uma garotinha muito inteligente e bastante curiosa, doente em sua cama, seu problema de saúde não é revelado na história, embora seja notável, a gravidade da doença. Certo dia ela recebe a visita do anjo Ariel.

Cheia de questionamentos, Cecília faz interrogatórios ao anjo que por várias vezes resolve fazer algumas visitas, embora ela nunca se dê por satisfeita com as respostas de Ariel.

Inclusive a garota desconfia se Ariel é de fato um anjo. Na verdade, é uma troca de perguntas e respostas, Cecília pergunta se anjos existem, e se as pessoas vão para o céu, enquanto Ariel quer saber como é ser de carne e osso, e como é sentir e ter sentimentos de verdade.

Doente, a menina está morrendo vagarosamente, e com Ariel, Cecília aos poucos enxerga através de um espelho.

O anjo que sabe voar, mas que não tem asas, leva Cecília para andar de esqui e escorregar no tobogã, proporciona a menina o contato com a neve novamente e assim a menina sempre vê a vida com muita esperança e com muita alegria. Vivendo sempre intensamente e se rendendo aos encantos da filosofia.

Todas as estrelas um dia acabam caindo. Mas uma estrela é apenas uma pequenina centelha do grande facho de luz que há no céu.

Entrevista: Bruno Peres compartilha experiências sobre marketing digital
Entrevista: Bruno Peres compartilha experiências sobre marketing digital
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Entrevista: Bruno Peres compartilha experiências sobre marketing digital

Bruno Peres é um nome bastante conhecido no mundo do RPG, quando em 1994, ajudou na organização do Encontro Internacional do RPG e participou de uma ONG ministrando jogos para crianças carentes, além de ter
escrito cenários e jogos. Desde 2004, o autor paulistano tem uma carreira sólida no marketing digital, já que passou por empresas como Discovery Channel, Groupon, iFood, até que decidiu fundar a sua própria, a arca.buzz. Lançou há poucos dias seu primeiro livro, O Vendedor de Sapatos, uma narrativa motivacional que promete ensinar o poder do perdão e da superação e conversou um pouquinho com o Beco Literário sobre a sua trajetória, confira:

Beco Literário: Depois de passar por tantas organizações, como a ONU e a Discovery Channel, o que te inspirou, principalmente, a fundar a arca.buzz?
Bruno Peres: Sempre tive vontade de empreender, de construir o meu caminho para ajudar outras pessoas, para apoiar outras organizações em formatos mais flexíveis. Fundar a arca.buzz foi o princípio desse novo momento em minha carreira, onde ministramos aulas, cursos em empresas, consultorias e também prestamos serviços de marketing.

BL: Como foi esse seu desejo por empreender? Começou desde criança ou surgiu com o tempo?
Bruno: Aos 11 anos eu fundei o jornal da minha escola. Juntei um grupo de amigos e nós mesmos fazíamos as matérias, criávamos o layout e imprimíamos naqueles enormes mimeógrafos… Sempre tive esse desejo, falhei inúmeras vezes e acredito ainda estar apenas no começo de uma longa e próspera jornada.

BL: Você está lançando um livro motivacional, “O Vendedor de Sapatos”. De quais artifícios você usa para motivar as pessoas nele? Histórias pessoais ou de pessoas próximas?
Bruno: Escrever é perceber tudo ao redor. É prestar atenção em cada detalhe, cada história que passa por nossas vidas. Em “O vendedor de Sapatos” eu reuni ensinamentos que aprendi em muitas viagens ao redor do mundo. Reuni histórias de pessoas que muito me ensinaram e juntei tudo através de uma linha com personagens que fossem capaz de transmitir essas histórias para nós; afinal, histórias conectam pessoas desde o princípio dos tempos.

BL: Como foi a experiência de lançar seu primeiro livro? Virão outros no futuro?
Bruno: Escrever é um sonho antigo, estamos há muitos anos trabalhando para que esse momento acontecesse, por isso a experiência está sendo deliciosa, de muito trabalho e com muitas novidades para mim. Sim, já existem alguns outros livros prontos.

BL: Nas startups, vemos ambientes horizontais onde “todo mundo faz tudo”. Para você, isso é uma coisa boa ou pode desvalorizar alguma carreira?
Bruno: Trabalhei em algumas startups, e isso acaba acontecendo porque precisamos realizar muito e em pouco tempo. Vejo a descentralização como algo bom no âmbito de dar mais voz às pessoas, de criar ambientes mais criativos e pró-ativos. Mas, como tudo, isso é algo que precisa ser acompanhado de perto, visando sempre manter um ambiente produtivo e feliz para todos.

BL: O que é marketing, para você?
Bruno: Marketing é a atividade responsável pela troca entre empresas e seu mercado consumidor. Falando assim, pode até parecer simples, mas para que essa troca aconteça de forma natural, uma enormidade de estudos, estratégias e muito trabalho estão envolvidos.

BL: Como foi a experiência de organizar o Encontro Internacional do RPG?
Bruno: Ahhh, adoro essas perguntas. O RPG faz parte da minha vida desde 1994 e participei de uma enormidade de EIRPGs (O nome que damos ao Encontro Internacional). Tive a oportunidade de ajudar a organizar alguns deles, e sempre foi uma experiência incrível, onde conectávamos todos ao redor de nosso hobby. Chegamos a ter mais de 10 mil pessoas por dia em grandes galpões com palestras, campeonatos e muitos livros e aventuras acontecendo. RPG sempre conectou pessoas, conectou histórias e essa comunidade em todo Brasil, sempre foi incrível!

BL: Quais livros você indicaria para o pessoal do Beco Literário que se interessa por marketing e empreendedorismo?
Bruno: Para quem quer saber mais de marketing, é obrigatório ler Philip Kotler e buscar, no cara que é considerado um dos pais do Marketing, as premissas básicas que podem levar ao entendimento dessa atividade. Recomendo também alguns livros do Keller e sempre ter um cuidado para “gurus” que criam títulos “arrasadores” mas que não trazem conteúdos tão relevantes para nossa profissão.

Lembrando que, dando continuidade a série de matérias sobre empreendedorismo, o Beco Literário também entrevistou o empresário Bruno Perin, na semana passada! Confira clicando aqui.

Livros, Resenhas

Resenha: Tudo e Todas as Coisas, Nicola Yoon

Madeline Whittier está há 17 anos sem sair do seu quarto. Com SCID, uma condição de saúde rara que faz com que ela tenha alergia ao mundo “Lá Fora”, Maddie vive sua vida em meio a aulas de arquitetura online, noite de jogos com a sua mãe e livros, muitos livros. De maneira bem humorada, a narrativa em primeira pessoa, nos apresenta uma menina inteligente e divertida que enxerga o mundo sob uma perspectiva bastante interessante e própria.

O ponto central da trama ocorre quando a garota observa, pela janela de seu quarto, uma movimentação na casa vizinha. Uma família nova acaba de se mudar e, com ela, Olly – o garoto que mudará o modo com que Maddie verá a vida. Os dois passam a se comunicar trocando olhares pela janela e mensagens pelo celular. Pouco a pouco, vamos conhecendo a vida desse menino que vive em meio aos dramas familiares, sobretudo, por ter um pai problemático e abusivo.

“Não saio de casa. Nunca saí em toda minha vida. As únicas pessoas que já vi foram minha mãe e minha enfermeira, Carla. Eu estava acostumada com minha vida até o dia que ele chegou. (…) Talvez eu não possa prever o futuro, mas posso prever algumas coisas. Por exemplo, estou certa de que vou me apaixonar por Olly. E é quase certo que será um desastre.”

O enredo nos convida  a entrar no universo dessa menina e dos outros personagens centrais da história, fazendo com que criemos um laço com cada um deles. Nos familiarizamos com Maddie, seus interesses, suas curiosidades e como ela se sente em relação às suas limitações. A história leva o leitor a redescobrir o mundo junto com Maddie que, com a ajuda de Carla e Olly, vivencia coisas que antes só conhecia por meio dos inúmeros livros que lia.

O livro de estréia da autora Nicola Yoon, publicado no Brasil, na sua edição mais recente, pela editora Arqueiro é Um Young Adult bem escrito, de leitura leve. O sucesso do livro foi tanto que a história teve uma adaptação para filme estreada em junho de 2017. Então, vale a pena conferir essa história!

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Resenha: O Vilarejo, Raphael Montes

O Vilarejo é o segundo livro que li do Raphael Montes (o primeiro foi Jantar secreto, que já tem resenha aqui no Beco), fica claro que seu estilo é marcado pelo choque causado pela violência, nesses dois livros, pelo menos em algum momento você sentirá ânsia ao ler.

O vilarejo é um livro pequeno, com pouco menos de 100 páginas, com contos que se passam num mesmo universo (um vilarejo europeu), todos os contos são fechados, porém, formam pontes com todos os outros, sendo que o último amarra todas as pontas deixadas pelos anteriores.

Além disso, há uma história maior, que ocorre antes e depois da coletânea, que pretende assim dar um ar de realidade à história, um detalhe bem interessante.  O livro mostra cada pecado capital como um demônio, cada conto representa um desses demônios, embora as situações sejam criadas pelos humanos, direta ou indiretamente influenciados. Sobre os personagens abordados, todos são odiáveis, não há como se identificar com algum, uma pena, gosto de sentir empatia, mesmo que o personagem seja cheio de defeitos, aqui todos são merecedores de seus karmas. Ao final ocorre toda uma explicação sobre as histórias que foi desnecessária, não subjugue seus leitores, Montes, eles conseguem fazer associações sozinhos!

Não é um livro ruim, é impactante, e cumpre ao que se propõem, apenas se comparar à Jantar secreto pode-se perceber que talvez não seja o melhor dele, isso se deve por já começar a leitura sabendo o que se pode esperar, se você não leu nenhum livro dele, acredite, não sabe o que esperar.

A quem tiver estômago, é uma boa recomendação.

SPOILERS A SEGUIR – SÓ CONTINUE SE JÁ TIVER LIDO

O cramunhão, sete-peles, mochila de criança, pé fendido… Falou que apenas aflorou o que cada um tinha de pior, por isso o preguiçoso escravizou crianças, o marceneiro pegou lepra, etc. Mas a garota do primeiro conto, o pecado dela era a gula, o argumento para ela foi ter negado ALGUNS OSSOS DE RATO para ele, ela estava lutando pela vida dela e dos filhos, isso não é gula, é sobrevivência. E mesmo se argumentar sobre os jantares cheios de fartura que era feitos, foram em tempos de vacas gordas, e todos os moradores da região comiam e abundancia.

Achei um pouco exagerado esse argumento, mas nada a prejudicar, apenas uma curiosidade.

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Especial Dia Nacional do Livro: 5 livros nacionais para entrar no clima

O Dia Nacional do Livro é celebrado, em todo o Brasil, em 29 de outubro. A data é uma homenagem à fundação da Biblioteca Nacional do Brasil em 1810. A Biblioteca fica na cidade do Rio de Janeiro e é considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo e também a maior biblioteca da América Latina.

O núcleo original de seu poderoso acervo, calculado hoje em cerca de 9 milhões de itens, é a antiga livraria de D. José, organizada sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado, Abade de Santo Adrião de Sever, para substituir a Livraria Real, cuja origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu filho D. Duarte, e que foi consumida pelo incêndio que se seguiu ao terremoto de Lisboa de 1º de novembro de 1755.

Para comemorar a data, o Beco traz algumas dicas de leituras para você entrar no clima e prestigiar a nossa literatura nacional:

1 – Dom Casmurro, Machado de Assis

Dom Casmurro é um romance escrito por Machado de Assis, publicado em 1899 pela Livraria Garnier. Escrito para publicação em livro, o que ocorreu em 1900, é considerado o terceiro romance da “trilogia realista” de Machado de Assis. Seu personagem principal é Bento Santiago, o narrador da história que, contada em primeira pessoa, pretende “atar as duas pontas da vida”, ou seja, unir relatos desde sua mocidade até os dias em que está escrevendo o livro. Entre esses dois momentos Bento escreve sobre suas reminiscências da juventude, sua vida no seminário, seu caso com Capitu e o ciúme que advém desse relacionamento, que se torna o enredo central da trama. Ambientado no Rio de Janeiro do Segundo Império, se inicia com um episódio que seria recente em que o narrador recebe a alcunha de “Dom Casmurro”, daí o título do romance. Machado de Assis o escreveu utilizando ferramentas literárias como a ironia e uma intertextualidade que alcança Schopenhauer e, sobretudo, a peça Otelo de Shakespeare.

2 – Senhora, José de Alencar

Senhora é um romance urbano do escritor brasileiro José Martiniano de Alencar, publicado em 1874, na forma de folhetim. É um dos últimos romances de Alencar, publicado dois anos antes da morte do escritor. Da mesma forma que IracemaSenhora é, juntamente com Lucíola, um dos pontos altos da sua ficção citadina e de atualidade. O final feliz é a ultima parte do desenvolvimento do romance – agora em clave de maior densidade psicológica – do motivo do conflito entre o amor e o interesse, presente desde os primeiros livros.

Aurélia Camargo, filha de uma pobre costureira e órfã de pai,depois de perder seu irmão apaixonou-se por Fernando Seixas – homem ambicioso – a quem namorou. Este, porém, desfaz a relação, movido pela vontade de se casar com uma moça rica, Adelaide Amaral, e pelo dote ao qual teria direito de receber.

Passado algum tempo, Aurélia, já órfã de mãe também, recebe uma grande herança do avô e ascende socialmente.Passa, pois, a ser figura de destaque nos eventos da sociedade da época. Dividida entre o amor e o orgulho ferido, ela encarrega seu tutor e tio, Lemos, de negociar seu casamento com Fernando por um dote de cem contos de réis. O acordo realizado inclui, como uma de suas cláusulas, o desconhecimento da identidade da noiva por parte do contratado até as vésperas do casamento. Ao descobrir que sua noiva é Aurélia, Fernando fica muito feliz, pois, na verdade, nunca deixou de amá-la. A jovem, porém, na noite de núpcias, deixa claro: “comprou-o” para representar o papel de marido que uma mulher na sua posição social deve ter.

3 – O Alquimista, Paulo Coelho

O Alquimista é um best-seller do escritor brasileiro Paulo Coelho, publicado originalmente em 1988, em português. O livro foi traduzido para mais de 56 línguas, tendo vendido mais de 65 milhões de cópias em todo o mundo. Um romance alegórico, O Alquimista segue um jovem pastor andaluz em sua viagem ao Egito, depois de ter um sonho recorrente de encontrar tesouro lá. O livro é um best-seller internacional. Segundo a AFP, já vendeu mais de 150 milhões de cópias em 70 idiomas diferentes, tornando-se um dos livros mais vendidos da história e estabelecendo o Guinness World Record para a maioria dos livros traduzidos por um autor vivo.

Acreditando em um sonho recorrente de ser profético, Santiago decide viajar para uma adivinha Romani em uma cidade próxima para descobrir seu significado. A mulher interpreta o sonho como uma profecia dizendo ao menino que há um tesouro nas pirâmides no Egito. No início de sua jornada, ele encontra um velho rei, cujo nome era Melquisedeque, que lhe diz para vender suas ovelhas para viajar para o Egito e introduz a ideia de uma Lenda Pessoal. Sua Lenda Pessoal é o que você sempre quis realizar. Todos, quando são jovens, sabem o que é a sua “Lenda Pessoal”. Ele acrescenta que “quando você quer algo, todo o universo conspira para ajudá-lo a alcançá-lo”. Este é o tema central do livro.

4 – Capitães da Areia, Jorge Amado

Capitães da Areia é um drama de autoria de Jorge Amado, escrito em 1937. O livro retrata a vida de um grupo de menores abandonados, que crescem nas ruas da cidade de Salvador ,vivendo em um trapiche, roubando para sobreviver e chamados de “Capitães da Areia”. O livro forma parte do movimento da Romance de 30, marcando uma mudança do modernismo da década anterior, passando de experimentação literária para um engajamento com questões sociais.

Neste livro, Jorge Amado retrata a vida nas ruas de Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia, naquela época, afetada por uma epidemia de bexiga (varíola); o aparato policial destinava-se à perseguição pura e simples dos menores infratores, encontrando mesmo prazer na tortura, sem qualquer senso de justiça. Diante do ambiente hostil em que vivem, o grupo de meninos abandonados reage de forma também agressiva, mas de forma a encontrar nas ruas uma certa liberdade; tem por refúgio um velho trapiche (espécie de armazém) abandonado numa das praias da capital baiana – de onde vem o nome do grupo.

5 – A Hora da Estrela, Clarice Lispector

O romance narra a história da datilógrafa alagoana Macabéa que migra para o Rio de Janeiro, tendo sua rotina narrada por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M. É, talvez, o seu romance mais famoso por trazer uma narrativa diferenciada da que costuma apresentar em suas obras, muitas vezes considerada hermética e intimista ao extremo. A Hora da Estrela ainda traz consigo as questões filosóficas e existenciais que dão o tom característico da autora no romance. Foi adaptada para o cinema com o mesmo título por Suzana Amaral em 1985.

Macabéa leva uma vida simples e sem grandes emoções. Começa a namorar Olímpico de Jesus, que não vê nela chances de ascensão social de qualquer tipo. Assim sendo, abandona-a para ficar com Glória (colega de trabalho de Macabéa), cujo pai era açougueiro, o que sugeria ao ambicioso nordestino a possibilidade de melhora financeira. Sentindo dores constantes, Macabéa vai ao médico e recebe um diagnóstico de princípio de tuberculose, mas não conta a ninguém. Glória percebe a tristeza da colega e a aconselha a buscar consolo numa cartomante. Madame Carlota prevê um futuro feliz, no qual ela conheceria um estrangeiro, homem louro com quem casaria. De certa forma, é o que acontece: ao sair da casa da cartomante, Macabéa é atropelada por uma Mercedes amarela guiada por um homem louro e cai no asfalto, onde morre.

Livros, Resenhas

Resenha: A Travessia, William P. Young

Tomar uma decisão sobre um assunto em que não só os resultados são imprevisíveis, como a própria situação na qual você se encontra é desconhecida provocava uma sensação estranha.

A Travessia conta a história de Anthony Spencer, um homem rico, bem-sucedido e influente. Aquele típico estereótipo de pessoa “completa”, porém, totalmente infeliz.

Apesar de toda a sua fortuna, Tony, se vê sozinho. Incapaz de sentir algo por alguém ao seu redor além de mágoa e rancor, inclusive, por sua ex esposa, com quem foi casado duas vezes, sua filha e por seu irmão.

Após um derrame cerebral Tony entra em coma, e como em uma viagem se encontra com Jesus e o Espírito Santo implorando por uma segunda oportunidade.

O empresário egocêntrico recebe o dom de curar uma única pessoa, mas para isso, ele precisa enfrentar seus fantasmas, medos e conflitos internos.

Além disso, “entrará” na mente de algumas pessoas e passará a enxergar a vida de outra forma, a partir dos olhares, dessas pessoas. Ele conhecerá Cabby, um garoto de 16 anos com síndrome de Down, sua irmã Lindsay, internada no hospital e diagnosticada com leucemia, sua mãe Molly, e a amiga Maggie.

A Travessia é uma lição sobre esperança, amor, novas oportunidades, arrependimento, é sobre se permitir dar uma nova chance.

Só porque você não consegue ver algo, não significa que não esteja ali.

Finalmente, Tony reconhece o que precisa ser feito, mas se vê diante de um dilema: curar outra pessoa ou curar ele mesmo?

William P. Young, o mesmo autor de A Cabana, nos faz refletir sobre questões fundamentais através de diálogos e situações em que Tony Spencer vivencia o tempo todo. Ah, o mais importante de tudo é ler o livro desapegado de qualquer crença religiosa, deixe-se levar apenas pela imaginação.

Esperamos que goste e boa leitura!

Qual personagem de Stranger Things seria aprovado para uma vaga de estágio?
Qual personagem de Stranger Things seria aprovado para uma vaga de estágio?
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Qual personagem de Stranger Things seria aprovado para uma vaga de estágio?

Hoje a Netflix lança a nova temporada de Stranger Things, série que conta a história de jovens da cidade de Hawkins, que desbravam os mistérios de um mundo paralelo. Cada um de seus principais personagens apresentam características e competências bastante diferentes e complementares. Raciocínio lógico, liderança, coragem, lealdade e até telecinese são habilidades que os ajudaram em vários episódios, mas que também são alguns dos aspectos que recrutadores avaliam em um processo seletivo.

Mas qual deles teria mais chances e as melhores habilidades para vencer um processo seletivo de uma vaga de estágio?

Para responder a esta pergunta, a inteligência artificial da Gupy, um software que avalia o perfil dos candidatos, cruzando suas competências com as necessidades e o almejado por uma empresa fictícia que deseja contratar um estagiário.

SKILLS DA VAGA

Hipoteticamente, consideramos que os skills mais requisitados, pelos recrutadores, para esta vaga seriam capacidade analítica, facilidade com tecnologia, comunicação e habilidades interpessoais, capacidade de trabalhar sob pressão e espírito de equipe.

A SELEÇÃO

Supomos que o processo seletivo incluiria, entre outras fases, a análise de currículos, testes de raciocínio lógico, inglês e português, o mapeamento do perfil do candidato, dinâmicas de grupo e entrevistas presenciais.

RANKING DOS CANDIDATOS

Os personagens foram ranqueados de acordo com os principais requisitos da vaga e as habilidades por ele demonstradas na primeira temporada da série e avaliadas pela Inteligência Artificial:

7. Jonathan Byers

O irmão mais velho de Will seria o último colocado no processo porque, embora tenha a maturidade a seu favor, pesam contra ele suas habilidades interpessoais e sua falta de espírito de equipe. Jonathan não é muito amigável e gosta de resolver seus problemas sozinho, diferente do perfil desejado pela vaga

6. Eleven

Eleven tem um skill muito desejado para a vaga, que é saber trabalhar sob pressão. Além disso, seus dons telecinéticos poderiam colocá-la em destaque na seleção. Entretanto, ela não demonstra as melhores habilidades interpessoais e capacidade de comunicação, aspecto considerado primordial para os recrutadores. Além disso, sua falta de contato com a tecnologia também a prejudicaria frente aos seus colegas candidatos.

5. Lucas Sinclair

Lucas, assim como seus outros amigos, tem bons conhecimentos de tecnologia e espírito de equipe. Entretanto, seu ponto fraco são suas habilidades interpessoais. Lucas é teimoso, sempre tenta ganhar uma discussão e nem sempre é receptivo ao novo. Outra desvantagem dele para a vaga seria sua impulsividade.

4. Dustin Henderson

Dustin tem um perfil oposto ao de Lucas: ambos têm espírito de equipe e dominam bem novas tecnologias, mas, enquanto Lucas é agressivo demais, Dustin é cauteloso ao extremo, aspecto de sua personalidade que pode atrapalhá-lo na necessidade de agilidade na tomada de decisões, essencial para a vaga em questão. Apesar disso, Dustin apresenta um relacionamento interpessoal, se comparado ao Lucas.

3. Nancy Wheeler

A irmã de Mike tem a seu favor sua boa capacidade analítica, suas habilidades interpessoais e seu espírito de equipe, além de dominar razoavelmente bem novas tecnologias. Outro ponto positivo de Nancy é ser bem focada em seus objetivos. Nancy é uma boa candidata, mas também apresenta uma indecisão muito forte.

2. Will Byers

Assim como Eleven, Will tem a seu favor o precioso skill de saber trabalhar sob pressão. Ele tem também as outras características desejadas pelos recrutadores: é bom no relacionamento com colegas, sabe trabalhar em equipe, domina novidades tecnológicas e possui boa capacidade analítica. Will é um candidato mais completo do que Nancy, mas acaba se limitando demais quando a opinião dos outros é contrária a sua.

1. Mike Wheeler

Mike seria o selecionado para a vaga por ter todas as habilidades desejadas para a vaga, como capacidade analítica acima da média, espírito e consciência do trabalho em grupo, comunicação interpessoal bastante desenvolvida e considerável conhecimento de novas tecnologias. Além disso, o diferencial de Mike é sua capacidade de liderança. Por diversas vezes, é ele quem consegue mediar brigas e discussões entre seus amigos. Entre todos eles, é ele também que apresenta melhores aptidões como estratégias, sendo o principal responsável por bolar os planos de ação da turma. Essa proatividade e capacidade de traçar um plano a ser seguido e condição de liderar seus colegas, sem dúvida, fazem do personagem de Finn Wolfhard o vencedor da vaga em questão.