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Sessão da Tarde: Programe-se para assistir os filmes da semana!

Uma nova semana começa e a Sessão da Tarde está cheia de filmes imperdíveis para quem quer se divertir e recordar clássicos da comédia. Nessa semana, teremos direito a reviver a incrível história de Mudança de Hábito 2 com a aclamada Whoopi Goldberg e também nos deliciar com o marcante drama, baseado na obra de Nicholas Sparks, Querido John que conta no elenco com Amanda Seyfried e Channing Tatum.

Confira as sinopses da semana:

24/10 – Mudança de Hábito 2: Mais Loucuras no Convento (1993)
Deloris Van Cartier (Whoopi Goldberg) agora é uma cantora famosa e retorna a São Francisco para ajudar suas amigas freiras. Sua missão é dar aulas de música para adolescentes rebeldes que estudam em um colégio barra-pesada da vizinhança. Para piorar, o local corre o risco de ser fechado.

25/10 – Querido John (2010)
John Tyree (Channing Tatum) é um jovem soldado que está em casa, licenciado. Um dia ele conhece Savannah Curtis (Amanda Seyfried), uma universitária idealista em férias, por quem se apaixona. Eles iniciam um relacionamento, só que logo John precisará retornar ao trabalho. Dentro de um ano ele terminará o serviço militar, quando poderão enfim ficar juntos. Neste período eles trocam diversas cartas, onde cada um conta o que lhe acontece a cada dia.

26/10 – Revivendo o Amor (2014)
Após ficarem viúvos, Gina (Lacey Chabert) e Michael (Warren Christie) decidem se voluntariar na escola onde seus filhos estudam. Sem se conhecer anteriormente, os dois acham muita coincidência o fato. Gina compartilha a dor de perder alguém que se ama, assim como Michael, o que acaba aproximando as famílias e proporcionando o começo de uma história de amor.

27/10 – Segurança de Shopping (2009)
O chefe de família Paul Blart (Kevin James) trabalha como segurança em um shopping de New Jersey. Acima do peso, ele falhou no exame físico e não pode se tornar policial. Quando um grupo de criminosos ataca o centro comercial, Blart fica preso no local e opera como informante do Departamento de Polícia, além de trabalhar sozinho para deter os bandidos que estão ameaçando reféns.

Não se esqueça, a Sessão da Tarde é exibida de segunda a sexta-feira às 15h05.

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“Thor: Ragnarok” e a primeira personagem LGBT da Marvel nos cinemas

A atriz Tessa Thompson confirmou, através do Twitter, que Valquíria, sua personagem em Thor: Ragnarok, é bissexual – e a primeira personagem LGBT do Universo Cinematográfico Marvel.

Thompson fez a revelação em resposta às críticas de que Valquíria estaria sendo representada como “uma típica tomboy assexuada da Marvel”.

“Ela é bi. E sim, ela se importa muito pouco com o que os homens pensam dela. Que alegria interpretá-la!”, escreveu a atriz.

Em seu terceiro filme solo, Thor está preso do outro lado do universo, sem seu martelo, e se vê numa corrida para retornar até Asgard e impedir o Ragnarok – a destruição de seu lar e o fim da civilização asgardiana – que está nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a terrível Hela. Mas primeiro ele vai enfrentar uma batalha de gladiadores contra o seu ex-aliado e vingador – o incrível Hulk.

No elenco, Chris Hemsworth, Tom Hiddleston e Mark Ruffalo retornam como Thor, Loki e Hulk, respectivamente. Idris Elba e Anthony Hopkins também estão de volta e Tessa Thompson, Cate Blanchett e Jeff Goldblum entram para o time.

Dirigido por Taita Waitiki, Thor: Ragnarok estreia nesta quinta-feira (26/10), no Brasil.

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Crítica: A Babá (The Babysitter, 2017)

E continuando o mini Especial de Halloween, a crítica de hoje é de um filme de terror mais leve, que mistura elementos de slasher e comédia: A Babá (The Babysitter), que estreou na última Sexta-Feira 13 (13/10) na Netflix.

Imagem: Netflix

A Babá foi dirigido por McG (As Panteras) e roteirizado por Brian Duffield (Insurgente), e conta a história de Cole (Judah Lewis, uma grata surpresa), um menino de 14 anos, que não tem muitos amigos e sofre bullying dos garotos maiores. Ele só pode contar com duas pessoas na sua vida: sua vizinha Melanie (Emily Alyn Lind, a Amanda Clarke criança em Revenge) e sua babá Bee (Samira Weaving, psicoticamente carismática), por quem ele secretamente tem um crush.

Imagem: Judah Lewis, Samara Weaving, Netflix

Quando os seus pais viajam pelo fim de semana, ele mais uma vez é deixado aos cuidados de Bee, então Cole aproveita essa noite para espiar o que sua babá faz quando ele vai dormir.  O plano dá certo, Cole, finge que está dormindo, e fica espiando em um canto da escada sem Bee perceber. Ela está se divertindo em um jogo da garrafa com cinco amigos: Max (Robbie Amell), Sonya (Hana Mae Lee), Alisson (Bella Thorne), John (Andrew Bachelor) e Samuel (Doug Haley).

O que parece mais um plot de filme de comédia besteirol americano, tem uma mudança drástica e sanguinolenta: durante o jogo, Bee assassina cruelmente Samuel, e ela e seus quatro amigos restantes bebem o sangue dele, enquanto Cole observa de cima da escada horrorizado. Bee e seus amigos fazem parte de um culto satânico, onde eles precisam fazer um sacrifício para poder conseguir o que mais desejam. Cole foge para o seu quarto e tenta ligar para a polícia em vão, e é descoberto acordado pela sua babá e seus amigos satanistas. Agora o garoto terá que fazer de tudo para sobreviver, pois ele será caçado e morto para Bee e seu culto completarem o sacrifício.

ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO 

Imagem: Judah Lewis, Netflix

Ah o terrir! O gênero que combina comédia e terror é um dos meus gêneros preferidos, exatamente por combinar dois gêneros completamente antitéticos, inclusive no meu gosto pessoal, entre si. Eu não sou fã de comédias (especialmente as americanas) e amo terror, tanto que me divirto mais com qualquer filme B de terror do que com piadas em comédias. Porém, o terrir consegue, geralmente unir esses dois elementos de forma tão perfeita que parecem que foram feitos um para o outro!

A Babá não é diferente, conseguindo ser uma comédia de terror de boa qualidade, bem trash, bem absurda, com mortes bizarras que flertam com o gore, e sem se levar a sério em momento algum (ou tão sério quanto um filme desse gênero consegue se levar). O filme também refaz o gênero slasher, que vem embalado em uma espécie de comédia besteirol adolescente, e ainda é um coming of age de um garoto de 14 anos tendo que lidar com a puberdade.

Imagem: Netflix

Cole é um típico garoto de 14 anos, meio nerd e que não tem muitos amigos no colégio. A única pessoa com quem ele sempre fala é Melanie, sua vizinha que também tem 14 anos. Cole também sofre bullying dos garotos maiores, principalmente pelo fato de ainda precisar de uma babá. Porém, esse detalhe não é de todo ruim: sua babá Bee, é uma linda loira, mais velha, tão nerd quanto ele e que sempre está ao seu lado para ajudar (quase uma manic dream pixie girl). A “garota dos sonhos” de qualquer um, principalmente para um moleque que está enfrentando a puberdade. Não a toa, Cole nutre uma paixão platônica por sua babá, e não e´muito bom em esconder isso.

Imagem: Bella Thorne, Netflix

Após Melanie dizer que geralmente as babás trazem namorados para a casa da criança que está cuidando, enquanto essa dorme; Cole resolve espiar Bee, e a pega em uma festinha com cinco amigos com direito a jogo da garrafa. Quase o início de um filme de comédia besteirol, até que Bee mata um de seus amigos e ela e o restante bebem o sangue do corpo. Cole vê tudo, escondido na escada, horrorizado, e corre para o seu quarto para ligar para polícia. Em vão, já que Bee e seus amigos satanistas percebem que o garoto estava acordado e é a única testemunha do crime, e resolvem matá-lo para completar o sacrifício. Cole terá que fazer de tudo para sobreviver e ter coragem para enfrentar os seus maiores medos.

Imagem: Judah Lewis, Netflix

 

O filme é slasher, porém traz uma leve subversão do gênero: o grupo de jovens satanistas são estereótipos dos jovens de filmes de terror (líder de torcida, atleta bonitão, a loira gostosa, o único cara negro, a garota estranha e misteriosa) que geralmente é quem são caçados por um assassino sanguinário; mas em A Babá eles são os assassinos, e o próprio filme faz uma piada com isso dizendo que eles são jovens e bonitos demais para fazerem um sacrifício satânico.

A final girl aqui, também sofre uma repaginada: em vez de uma garota virgem, temos um garoto virgem, que será o final boy que terá que lutar para sobreviver. Inclusive, o clichê da final girl conseguir enfrentar de igual para igual o seu algoz é potencializado ao máximo aqui: em uma espécie de Esqueceram de Mim retorcido (uma referência clara do filme), Cole consegue eliminar os seus algozes um por um, uma morte mais bizarra e trash que a outra.

Imagem: Netflix

 

Judah Lewis é uma grata surpresa, o ator está muito bem e nos faz importar com o personagem, e suas expressões são ótimas e condizentes com as situações que enfrenta. Samara Weaving é outro destaque, sendo super carismática e psicótica na dosagem certa. As piadas são ótimas, principalmente as do Andrew Bachelor (seu personagem deveria viver mais) e surpreendentemente Bella Thorne, que tem um bom time para comédia.

Imagem: Bella Thorne, Netflix

McG e Brian Duffield conseguiram fazer uma comédia terror com claras referências aos filmes dos anos 80 misturado com referências da cultura pop atual de forma divertida e que não se leva tão a sério. A Babá não tem medo e nem vergonha de ser trash até a raiz, não negando em momento algum que se trata de um filme “ruim” e por isso é tão bom e divertido.

A Babá (The Babysitter) já está disponível na Netflix.

 

Especial Halloween:

Crítica: 1922 (2017)
Crítica: 1922 (2017)
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Crítica: 1922 (2017)

Ontem (20/10) estreou 1922, filme de terror psicológico, e que é mais uma adaptação de Stephen King feita pela Netflix; e que está fazendo parte do Especial de Halloween do Beco Literário. O longa é uma adaptação do conto homônimo de King — conto esse que faz parte do livro Escuridão Total Sem Estrelas, lançado aqui no Brasil em 2015 pela Suma de Letras — e de todo o livro, considerado pelos fãs o mais pesado e macabro. 1922 é dirigido e roteirizado por Zak Hilditch (As Horas Finais), que foi muito elogiado pelo próprio Mestre do Terror.

Imagem: Thomas Jane, Netflix

1922 é ambientado no ano que dá nome ao longa, e segue a história da família James, composta pelo patriarca Wilfred James (Thomas Jane, em uma de suas melhores performances), sua mulher Arlette James (Molly Parker), e seu único filho Henry James (Dylan Schmid ), que moram em uma fazenda no Nebraska. Wilfred como um típico fazendeiro e patriarca de uma família de 1922 há apenas duas coisas que ele mais se importa: suas terras e seu filho varão, que herdará as suas terras.

No entanto, sua esposa Arlette nunca gostou de morar em uma fazenda, e seu sonho é morar na cidade grande, e abrir uma butique de roupas. Esse sonho se torna possível, quando ela herda um pedaço de terra próximo a ferrovia, e decide vendê-lo, para ter o dinheiro necessário para se mudar para a cidade. Wilfred prontamente não concorda com a decisão, e mesmo com vários argumentos da esposa, não quer vender as terras e morar na cidade. Mas, como bem pontua Arlette, as terras eram dela, então a decisão de vender era dela. Ela venderia as terras, e se mudaria para a cidade grande com o filho, com ou sem o marido, e restava Wilfred aceitar ir com ela ou não.

Porém, há uma escuridão em cada ser humano, e como Wilfred bem pontua em sua narração, há um Wilfred calculista e perverso dentro do fazendeiro; e influenciando o seu filho— que também não deseja abandonar sua vida na fazenda — decidem matar Arlette. No entanto, essa decisão se mostrará uma das piores decisões de suas vidas, já que a partir de então tudo na vida de pai e filho começará a ruir, assim como o corpo de sua esposa e mãe sendo decomposto e comido por ratos.

ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO

 

Imagem: Molly Parker, Netflix

 A culpa e como ela pode enlouquecer um ser humano sempre foi um dos temas mais explorados pelo Gênio do Terror, Edgar Allan Poe (e com toda certeza o meu escritor preferido), um dos seus contos mais famosos, O Coração Delator (The Tell-Tale Heart), trata justamente disso:  um homem após matar um velho para quem trabalhava e escondê-lo embaixo do assoalho, passa a ouvir o som dos batimentos cardíacos do velho morto, justamente quando a polícia vai interroga-lo. Só ele pode ouvir o som, e é tão enlouquecedor que ele acaba de entregando para a polícia.

Outro tema muito explorado por Poe, é a escuridão que cada ser humano tem dentro de si, que o faz cometer atos terríveis; Poe vai chamar esse lado perverso do ser humano de Demônio da Perversidade em um conto/artigo teórico maravilhoso. Stephen King utilizou esses dois temas do terror em 1922, com Wilfred sendo “tentado” por um “demônio interior e perverso” em que a única solução que ele via para aquela situação era o assassinato da esposa. O Wilfred calculista e perverso que existia dentro do fazendeiro criou uma trama de uma lógica perversa para seu filho Henry compactuar do mesmo pensamento, onde matar a mãe seria um mal necessário, algo que até Deus os perdoaria. Feito o ato eles teriam que lidar com o peso da culpa.

Mas antes, deve-se cobrir os rastros do crime. Então pai e filho escondem o corpo da mãe em um poço, assim como roupas e joias, para simular para a polícia que Arlette fugiu. Era 1922 afinal, e dizer que a esposa fugiu, evitaria muitas perguntas da polícia, até mesmo para preservar a “honra” do marido abandonado, mesmo que muito da história não batesse. Wilfred e Henry seguem com suas vidas, trabalhando na fazenda, Henry cada vez mais sério com sua namorada Shannon (Kaitlyn Bernard); mas ambos não conseguem esquecer o que fizeram. Henry fica cada vez mais irritado e distante, e começa a perder a noção do certo e errado, já Wilfred não consegue esquecer a última imagem que tem da mulher: morta no poço e sendo comida por ratos. Ratos esses que parecem estar infestando a casa.

Tudo começa dá errado para os dois. Henry engravida a namorada e eles fogem, virando criminosos, a casa começa a cair em ruinas, com ratos roendo tudo nela, e a casa começa a cair aos pedaços. E Wilfred começa a ser assombrado pela sua esposa morta. Será que o espírito dela veio atormentá-lo? Ou Wilfred está enlouquecendo com a culpa? A sua vida parece estar em ruínas, e como uma praga divina, os ratos estão por toda parte, atormentando Wilfred, cada vez mais sendo consumido pela culpa.

1922 é um bom filme de terror psicológico, com uma ótima atuação de Thomas Jane, que realmente se entregou ao personagem. Toda a caracterização do personagem o fez ficar completamente irreconhecível de outros trabalhos do ator, como o seu Frank Castle, em o Justiceiro de 2004. Molly Parker aparece pouco, porém faz um ótimo trabalho. A única falha no quesito atuação é Dylan Schmid, que não consegue acompanhar a atuação de Thomas Jane, nos entregando uma atuação fraca e sem muitas expressões.

Imagem: Thomas Jane, Netflix

O ritmo do filme também é um problema, sendo arrastado em alguns momentos, mas Zak Hilditch consegue entregar um bom filme de terror psicológico, com uma atmosfera sufocante, cada vez mais que a culpa vai consumindo Wilfred James e sua adorada fazenda e filho. No entanto, das duas adaptações de Stephen King da Netflix, Jogo Perigoso ainda segue como o meu favorito.

1922 já está disponível na Netflix.

Especial Halloween: 

Maratonar séries: até que ponto isso é bom?
Maratonar séries: até que ponto isso é bom?
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Maratonar séries: até que ponto isso é bom?

Outro dia, um post aqui do site me chamou muita atenção: a Netflix divulgou os países que mais faziam maratona de séries e quais eram as séries mais maratonadas.

Não estou aqui de forma alguma para falar mal da Netflix ou de quem faz maratonas. Acho que a Netflix foi uma das melhores invenções do ser humano e maratonar séries é meu esporte favorito. Faltei aula e ainda acordei às 6 da manhã para ver “Gilmore Girls: A Year in the Life” em novembro do ano passado. Só não faltei aula para maratonar “13 Reasons Why” porque realmente não dava, mas, ainda assim, acabei a série no dia seguinte e fui no trem pra faculdade assistindo aos episódios baixados. Obrigada por essa tecnologia, Netflix!

Porém, tem me chamado muito a atenção como maratonar séries foi algo que cresceu. Pessoas que nem ligavam tanto para séries agora assistem a todos os episódios 24 horas depois da Netflix liberar a temporada. Séries são assuntos nos mais variados lugares. Eu curso Comunicação na faculdade, então séries são assunto inclusive de aulas.

Mas, em algum lugar no meio do caminho, parece que assistir série deixou de ser só entretenimento e passou a ser um pouco obrigação. A maioria das pessoas não assiste mais no seu próprio ritmo, elas assistem correndo para serem as primeiras, para fazerem parte dos assuntos, para não pegarem spoilers, para se vangloriarem! Qual o sentido?

Às vezes me pego assistindo séries que nem gosto tanto só porque todos assistem e comentam. Larguei 4 séries ano passado quando vi que tinha se tornado uma obrigação assisti-las.

Você é julgado por só assistir séries que são canceladas na primeira temporada, ou só as que são “modinha”, ou só séries desconhecidas. Nunca é o suficiente.

Além disso tudo, até que ponto é saudável largar a sua vida para assistir uma série? Não me arrependo de ter faltado aula para assistir Gilmore Girls, mas isso foi algo pontual. Há pessoas que cancelam compromissos ou não os marcam para aquela data, dizem que estão doentes no trabalho, as mais diversas desculpas para verem uma série antes de todo mundo.

Os conteúdos “On demand” e as plataformas de streaming vieram, teoricamente, para nos livrar da escravidão de depender da programação da televisão. Agora nós assistimos o que quisermos quando quisermos. Mas acho que erramos em algum lugar e acabamos nos tornando escravos disso também.

Críticas de Cinema, Filmes

CRÍTICA DE CINEMA: Thor – Ragnarok (2017)

Thor: Ragnarok chega aos cinemas dia 26 de outubro, mas o Beco teve acesso a uma sessão exclusiva para jornalistas no dia 17 e, devido às regras de embargo, só pudemos falar a respeito hoje. O filme que é o terceiro da franquia continua a saga de Thor dentro do universo dos Vingadores, com participação do Dr. Estranho e Hulk.

Depois de passar dois anos atrás das jóias do infinito, Thor (Chris Hemsworth) resolve voltar para Asgard, já que, em sua jornada, notou que os nove reinos estavam se juntando para se rebelar contra Odin, quem não parecia estar se importando muito, além de acreditar que já havia cumprido sua missão de evitar o Ragnarok. Desconfiado, ele concretiza suas suspeitas e desmascara Loki (Tom Hiddleston), o levando para a Terra para buscar Odin (Anthony Hopkins) que estava exilado. É nessa hora que o Dr. Estranho faz uma participação de 5 minutos totalmente desnecessária e que deixou bem claro ser só para inseri-lo na franquia, fazer um link entre ele e os Vingadores. Quando eles encontram Odin, o pai de todos diz que está morrendo e conta sobre Hela (Cate Blanchett), sua primogênita que era mantida presa enquanto ele permanecesse vivo. Com sua morte, ela voltaria a fim de reivindicar seu direito ao trono, dominar Asgard e instaurar seu reino de terror, já que ela é a Deusa da Morte. E isso acontece imediatamente após Odin sumir em partículas de luz. Assim, bem imediatamente mesmo. Thor e Loki não tem nem tempo de sofrer o luto e já são atacados pela irmã mais velha.

Graças à covardia de Loki diante da destruição do Mjölnir, os dois acabam levando Hela para Asgard sem querer e, durante o transporte naquele feixe de luz multicolorido, ela consegue jogar os dois para fora, fazendo com que caiam em um planeta estranho onde cai tudo o que está perdido. Lá, Thor é escravizado como um lutador em um esporte que se assemelha à luta livre e é dominado por um neurótico que se chama Grão-Mestre (Jeff Goldblum). É aí que ele encontra o Hulk que é o grande campeão e que está dominando o corpo do Dr. Benner por dois anos seguidos, desde a batalha contra o Ultron. O interessante aí é que vemos o Hulk de uma forma diferente, mais humanizada. Ele fala mais, expressa suas frustrações, seus medos, sua dor por assustar as pessoas e sua busca por aceitação. Mostra um Hulk com consciência de quem é e seu desejo de existir, não só ficar controlado dentro do Dr. Benner. Vemos a intenção clara de reafirmar o Hulk como um herói, um vingador, não um monstro. Quanto ao Thor, vemos a construção de sua identidade como o Deus dos Trovões. Sem o martelo, ele tem que aprender a usar seu poder por si só e isso lhe causa muitas dúvidas e crises de identidade e merecimento. Vemos também o lado mais humano dele, menos deus. O lado que teme em falhar, o lado que sofre a perda do pai, o lado que só queria estar em casa.

A ação propriamente dita começa quando Thor resolve fugir desse planeta, voltar para Asgard e derrotar Hela. Ele consegue alguns aliados pelo caminho que incluem o próprio Hulk e Loki que, para variar, tenta trai-lo de novo, mas não consegue. A comicidade continua presente junto com boas frases de efeito, bem mais do que em Thor: Um mundo sombrio. Para quem gosta de muitas cenas de ação, não vai se decepcionar, além dos efeitos especiais excelentes. Só achei a trilha sonora meio fraca. Na verdade, só tem uma música, a mesma usada no filme Mulher Maravilha, da concorrente DC Comics. Não há como comparar os três filmes e dizer qual é o melhor, muito menos avaliar dentro de todo o universo Marvel, mas o filme é bom, atende às expectativas, tem uma boa história, uma boa produção e responde muitas perguntas, como, por exemplo, o que aconteceu com o Hulk quando ele entrou naquele jato e sumiu.

Pode-se dizer que é um filme que buscou mais a humanidade do que o heroísmo, apesar das grandes cenas de lutas e o poder extraordinário que o Thor desenvolve ao não poder mais se apoiar no martelo. Mas é um filme que desconstrói o monstro, o deus e até o vilão. Apesar de tudo, o Loki sofre quando Odin morre e volta para salvar seu irmão quando ele mais precisa. Há duas cenas pós-crédito, mas nada muito surpreendente. Aliás, essa é uma marca constante no filme porque foi revelado tanto nos trailers, que não sobrou nada para nos surpreender. Afinal, todos já sabíamos sobre a Deusa da Morte, a destruição do Mjölnir, o reencontro com o Hulk, o corte do cabelo icônico do Thor (a qual, aliás, é uma das cenas mais engraçadas do filme), então, sobrou pouca coisa de novidade.

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ESPECIAL: 41ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo

Acontece em São Paulo, entre os dias 19 de outubro e 1º de novembro, a 41ª Mostra Internacional de Cinema. O festival, que é um dos maiores e mais importantes eventos de audiovisual do país, traz na programação desse ano 394 produções de vários países e diversas atividades em mais de 30 espaços, entre cinemas, espaços culturais e museus espalhados pela cidade.

De acordo com Renata de Almeida, diretora da Mostra, a seleção de 2017 traz filmes ligados a diferentes vertentes do cinema contemporâneo, com destaque para obras que abordam a questão dos refugiados, a degradação ambiental e a intersecção de linguagens.

FILME DE ABERTURA

Além de assinar a arte do cartaz da 41ª edição, o artista plástico chinês Ai Weiwei também dirige o filme de abertura da Mostra. O documentário Human Flow – Não Existe Lar Se Não Há Para Onde Ir aborda a crise dos refugiados de maneira detalhada e intimista, com cenas e entrevistas que percorreram mais de 22 países, nas quais o próprio diretor participa.

A trajetória do artista também será relembrada com a apresentação especial do documentário de Alison Klayman, Ai Weiwei – Sem Perdão, vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Sundance em 2012.

Ai Weiwei (Divulgação)

A questão da crise dos refugiados será um tema bem presente na programação deste ano, a exemplo dos títulos Happy End, de Michael Haneke, Bem-Vindo à Suíça, de Sabine Gisiger, O Outro Lado da Esperança, de Aki Kaurismaki, Além das Palavras, de Urzula Antoniak, entre outros.

MEIO AMBIENTE

Al Gore volta a alertar sobre a importância da preservação ambiental, ao lado dos diretores Bonni Cohen e Jon Shenk, em Uma Verdade Mais Inconveniente – sequência do documentário Uma Verdade Inconveniente (2006), vencedor do Oscar. O filme inclui polêmicas atuais, como a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de romper com o Acordo de Paris. Segundo Gore, a posição do presidente é “imprudente e indefensável”.

Trazendo a discussão sobre meio ambiente para o Brasil, a Mostra vai exibir o filme Rio de Lama, de Tadeu Jungle. “Este filme não é inédito em São Paulo, mas mesmo assim vamos mostrá-lo, pois trata de tema que merece muitas vitrines: a tragédia de Mariana, cidade histórica de MG, que perdeu vidas e viu lama tóxica poluir brutalmente as águas de seu rio”, explica Renata.

O maior desastre socioambiental do país também é tema do segmento dirigido por Walter Salles no longa Em Que Tempo Vivemos?, que reúne cineastas dos cinco países do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

MULHERES NA MOSTRA E HOMENAGEM A AGNÈS VARDA

Uma das pioneiras da Nouvelle Vague e ícone do feminismo no cinema, Agnès Varda será homenageada com o Prêmio Humanidade, que a cada edição da Mostra é entregue a um cineasta cuja obra reflete questões humanísticas. A preocupação social presente em seus filmes será relembrada em um retrospectiva com 10 longas da diretora, além da exibição do seu último filme, Faces Places. Eleito pelo público do Festival de Toronto como Melhor Documentário, o filme acompanha Varda – que receberá um prêmio honorário na próxima edição do Oscar – e o fotógrafo e muralista J.R. numa viagem pelas áreas rurais da França.

Agnès Varda (Divulgação)

Contando com o longa de Agnès Varda, a seleção da Mostra conta com 98 títulos dirigidos ou codirigidos por mulheres, incluindo 21 diretoras brasileiras. Destaque para Esplendor, de Naomi Kawase, premiado pelo júri ecumênico de Cannes, e Nico,1988, de Susanna Nicchiarelli, eleito o Melhor Filme da mostra Horizontes, no Festival de Veneza.

PRÊMIO LEON CAKOFF PARA PAUL VECCHIALI

Reconhecido por sua cinematografia apaixonada e heterogênea, o veterano diretor francês Paul Vecchiali terá oito longas restaurados exibidos na programação, junto de seus três últimos trabalhos lançados no Brasil, além da estreia mundial de Os 7 Desertores, do curta inédito Três Palavras de Passagem e do documentário Revisitando La Martine, de Pascal Catheland, que registra o processo de produção do curta.

Paul Vecchiali (Divulgação)

Também reconhecido por ser o primeiro realizador a abordar a questão da AIDS dentro da comunidade homossexual, o diretor vem a São Paulo para receber o Prêmio Leon Cakoff.

FOCO SUÍÇA

A cada ano, a Mostra seleciona um país diferente e faz um panorama de sua produção cinematográfica. Nesta edição, o país escolhido foi a Suíça. Uma retrospectiva de sete títulos do cineasta Alain Tanner e sete curtas animados do diretor Georges Schwizgebel foram selecionados para a programação, além de vários filmes contemporâneos que participaram de festivais internacionais. Outro destaque é um filme “inédito” do cineasta Jean-Luc Godard, feito para a TV em 1976.

Jean-Luc Godard (Divulgação)

FILMES SELECIONADOS PARA O OSCAR

Dos filmes selecionados para a Mostra, treze obras de diferentes países concorrem à vaga para o Oscar de melhor filme estrangeiro:

    • ARGENTINA: Zama, de Lucrecia Martel (trailer abaixo);
    • ÁUSTRIA: Happy End, de Michael Haneke;
    • COREIA DO SUL: O Motorista de Táxi, de Jang Hoon;
    • GEÓRGIA: Scary Mother, de Ana Urushadze;
    • IRÃ: Respiro, de Narges Abyar;
    • IRLANDA: Canção de Granito, de Pat Collins;
    • ISLÂNDIA: A Sombra da Árvore, de Hafsteinn Gunnar Sigurðsson;
    • NOVA ZELÂNDIA: Mil Cordas, de Tusi Tamasese;
    • REPÚBLICA TCHECA: Mãe no Gelo, de Bohdan Sláma;
    • RÚSSIA: Loveless, de Andrey Zvyagintsev;
    • SUÉCIA: The Square, de Ruben Östlund;
    • SUÍÇA: Mulheres Divinas, de Petra Volpe;
    • VENEZUELA: El Inca, de Ignacio Castillo Cottin.

REALIDADE VIRTUAL

A inovadora tecnologia de realidade virtual estará presente na Mostra pela primeira vez, em exibições especiais para apresentar ao público essa nova linguagem. São sessões com os 19 curtas-metragens em realidade virtual, que serão exibidos durante todo o festival nas salas parceiras.

EXIBIÇÕES AO AR LIVRE

A tradicional programação de exibições ao ar livre no Vão Livre do MASP acontece diariamente, de 23 a 28 de outubro, sempre às 19h30. Eles Não Usam Black-Tie, filme vencedor do Leão de Prata no Festival de Veneza, será exibido em homenagem aos 80 anos no cineasta Leon Hirszman (1937-1987). O Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual – estabelecido pela UNESCO como forma de chamar a atenção para a necessidade de conservação dos arquivos audiovisuais ao redor do mundo e a importância destes arquivos para formar a identidade cultural das nações – será lembrado com a exibição do filme Quando o Carnaval Chegar, de Cacá Diegues. A Mostra também homenageia o ator Paulo José com o Prêmio Leon Cakoff e apresenta três filmes estrelados por ele: Macunaíma e O Padre e a Moça, de Joaquim Pedro de Andrade, e, em tempos de perseguição e censura à arte, O Homem Nu, de Hugo Carvana.

O Homem Nu (Divulgação)

Realizada anualmente, a projeção ao ar livre na área externa no Auditório Ibirapuera vai exibir a cópia restaurada da comédia romântica O Homem Mosca, de 1923, dirigida por Fred C. Newmeyer e Sam Taylor, e estrelada por Harold Lloyd. A trilha sonora será executada, ao vivo, pela Orquestra Jazz Sinfônica.

No filme, um jovem inexperiente toma a decisão de abandonar sua pequena cidade natal, no interior, e partir para a cidade grande em busca de sucesso profissional. Depois de um tempo, finalmente consegue um emprego como vendedor em uma grande loja de departamentos, sem imaginar que este seria o início de muitas aventuras e que algumas poderiam até colocar sua vida em risco.

Em 2017, o personagem que marcou a carreira de Harold Lloyd completa 100 anos. O rapaz de óculos, que muitas vezes tinha o nome do próprio ator e ficou imortalizado pela cena em que fica pendurado num relógio, apareceu pela primeira vez em Over The Fence, de 1917.

O Homem Mosca (Divulgação)

Esses são apenas alguns destaques da 41ª Mostra Internacional de Cinema. No site oficial é possível encontrar maiores informações, a programação completa do festival e valores dos ingressos. No prédio do Conjunto Nacional, em São Paulo, é possível conhecer a Central da Mostra, onde, além dos ingressos, o visitante pode adquirir produtos oficiais do evento. Há também um estande para troca de ingressos, localizado no Shopping Frei Caneca.

Críticas de Cinema, Filmes

CRÍTICA DE CINEMA: Thor (2011)

Thor é um filme americano de 2011 baseado no personagem homônimo da Marvel Comics, produzido pela Marvel Studios e distribuído pela Paramount Pictures. É o quarto filme do Universo Cinematográfico Marvel. O filme foi dirigido por Kenneth Branagh, escrito por Ashley Edward Miller & Zack Stentz e Don Payne, e estrelado por Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston, Stellan Skarsgård, Colm Feore, Ray Stevenson, Idris Elba, Kat Dennings, Rene Russo e Anthony Hopkins.

Em 965 D.C., Odin, rei de Asgard, declara guerra contra os Gigantes de Gelo de Jotunheim e seu líder, Laufey, para os impedir de conquistar os nove reinos, começando pela Terra. Os guerreiros Asgardianos derrotam os Gigantes de Gelo e conseguem pegar a fonte do seu poder, uma caixa de gelo. No presente, o filho de Odin, Thor, se prepara para ascender ao trono de Asgard, mas é interrompido quando os Gigantes de Gelo tentam recuperar a caixa. Contra a ordem de Odin, Thor viaja para Jotunheim para enfrentar Laufey, acompanhado por seu irmão Loki, sua amiga de infância Sif e os Três Guerreiros Volstagg, Fandral e Hogun. Uma batalha acontece até Odin intervir para salvar os Asgardianos, destruindo a frágil trégua entre as duas raças. Devido à arrogância de Thor, Odin tira-lhe todo o poder divino e bane-o para a Terra como um mortal acompanhado de seu martelo Mjölnir, agora protegido por um encantamento para permitir que apenas os dignos possam empunhá-lo.

Sam Raimi desenvolveu primeiro o conceito de uma adaptação cinematográfica de Thor em 1991, mas logo abandonou o projeto, o deixando em “desenvolvimento parado” por vários anos. Durante este tempo, os direitos foram adquiridos por vários estúdios de cinema até que a Marvel Studios contratou Mark Protasiewicz para desenvolver o projeto em 2006, e planejava financiá-lo e lançá-lo através da Paramount Pictures. Matthew Vaughn foi originalmente contratado para dirigir o filme numa tentativa de lançamento para 2010. No entanto, depois que Vaughn saiu do projeto em 2008, Branagh foi contratado e o lançamento do filme foi reprogramado para 2011. Os personagens principais foram escalados em 2009, e as filmagens ocorreram na Califórnia e Novo México de janeiro a maio de 2010. O filme foi convertido para 3D na pós-produção.

Thor estreou em 17 de abril de 2011, em Sydney, Austrália, e foi lançado nos Estados Unidos em 6 de maio de 2011. O filme foi um sucesso financeiro e recebeu críticas geralmente positivas de críticos de cinema. O personagem é caracterizado por sua fala clássica e, ao contrário dos outros heróis da Marvel, não é visto como um herói, mas um deus. Thor veio de um mundo de deuses, onde magia e ciência se misturam e coisas tão complexas para nós como o conceito de espaço-tempo são muito simples para ele, por isso é interessante ver sua interação na Terra e sua evolução também quanto homem, mostrando o lado frágil do grande Deus do Trovão. Isso fica muito claro quando ele se envolve romanticamente com a cientista Jane que, junto de sua equipe, tenta o ajudar a recuperar o martelo. A comicidade é extremamente presente como já ficou característico nos filmes da Marvel e podemos considerar como uma estreia perfeita de um personagem tão icônico dos quadrinhos ao mundo dos Vingadores.

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Netflix lança dados sobre as séries mais maratonadas no Brasil e no Mundo

Os serviços de streaming e de tv on-demand mudaram a forma que o telespectador se relaciona com as séries. Se antes era preciso esperar a exibição de um episódio por semana na TV para aí sim poder assistir (ou baixar) ou esperar alguns meses para que o DVD chegasse ás lojas, hoje podemos consumir estes conteúdos de uma vez através das plataformas disponíveis no mercado.

A Netflix foi pioneira neste seguimento. Quando suas séries originais chegam ao catálogo, na maior parte das vezes, todos os episódios são lançados de uma única vez. E isso se tornou rotina para muitos fãs: esperar o lançamento oficial e assistir tudo em um único final de semana. Segundo um relatório disponibilizado pela companhia hoje, 8,4 milhões de assinantes possuem o hábito de terminar temporadas inteira em 24 horas após o lançamento.

Existe uma satisfação única ao ser o primeiro a terminar uma história – que seja a última página de um livro ou os últimos momentos da série de TV favorita“, disse Brian Wright, vice-presidente de séries originais da Netflix. O legado da gigante de streaming americana é muito maior do que se imaginava. Ela moldou o hábito do público. Hoje é um trunfo terminar a série antes de todos.

Pessoalmente falando, quando foi lançada uma temporada de Orange Is The New Black este ano, foi preciso que eu apressasse o meu ritmo de assistir aos episódios pois grande parte dos meus amigos assistiram a todos em um final de semana e já estavam comentando nos dias seguintes; enquanto isso, eu, que assistia um episódio por dia tive que me apressar para fugir dos spoilers.

Essa onda de maratonistas só aumentou, principalmente depois que a função de baixar os episódios para assisti-los offline foi disponibilizada. Um assinante brasileiro assistiu 21 séries completas no dia de seus lançamentos. 21 SÉRIES!

A série de mangá The Seven Deadly Sins foi a mais maratonada até agora no Brasil. Fuller House é a preferida no Equador. Os Defensores é #1 na Coréia do Sul. E assim vai. O país que mais assiste séries de uma única vez é o Canadá, mas nós não ficamos atrás. Estamos em 10º na lista dos mais maratonistas, confira o ranking:

  1. Canadá
  2. Estados Unidos
  3. Dinamarca
  4. Finlândia
  5. Noruega
  6. Alemanha
  7. México
  8. Austrália
  9. Suécia
  10. Brasil
  11. Irlanda
  12. Reino Unido
  13. França
  14. Nova Zelândia
  15. Peru
  16. Holanda
  17. Chile
  18. Portugal
  19. Itália
  20. Emirados Árabes Unidos

As 20 séries mais vistas são:

  1. Gilmore Girls: Um Ano para Recordar
  2. Fuller House
  3. Marvel – Os Defensores
  4. The Seven Deadly Sins
  5. The Ranch
  6. Santa Clarita Diet
  7. Trailer Park Boys
  8. F is for Family
  9. Orange Is the New Black
  10. Stranger Things
  11. Amigos da Faculdade
  12. Atypical
  13. Grace and Frankie
  14. Wet Hot American Summer
  15. Unbreakable Kimmy Schmidt
  16. House of Cards
  17. Amor
  18. GLOW
  19. Chewing Gum
  20. Master of None

E é claro, não podemos esquecer as 10 mais assistidas em 24 horas no Brasil:

  1. The Seven Deadly Sins
  2. Marvel’s The Defenders
  3. Santa Clarita Diet
  4. Gilmore Girls: A Year in the Life
  5. 3%
  6. The Ranch
  7. Atypical
  8. Stranger Things
  9. Fuller House
  10. You Me Her

 

"Pantera Negra" ganha novo trailer e pôster oficial
“Pantera Negra” ganha novo trailer e pôster oficial
Atualizações, Filmes

“Pantera Negra” ganha novo trailer e pôster oficial

A Marvel divulgou nesta segunda-feira (16) o novo trailer de Pantera Negra, filme solo do Rei de Wakanda, T’Challa, interpretado por Chadwick Boseman (Get On Up: A História de James Brown). Assista a seguir.

Pantera Negra acompanha T’Challa que, após os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil, decide voltar para casa – a isolada e tecnologicamente avançada nação africana de Wakanda – e assumir sua função como Rei. No entanto, quando um antigo inimigo reaparece, sua coragem é testada quando ele é levado para um conflito que coloca o destino de Wakanda e do mundo em risco”, diz a sinopse oficial.

"Pantera Negra" ganha novo trailer e pôster oficial

“Pantera Negra” ganha novo trailer e pôster oficial

Além de Chadwick Boseman, estão no elenco Michael B. Jordan (Quarteto Fantástico), Angela Basset (American Horror Story), Danai Gurira (The Walking Dead) e Lupita Nyong’o (12 Anos de Escravidão).

Dirigido por Ryan Coogler (Creed: Nascido Para Lutar), Pantera Negra tem estreia programada para 15 de fevereiro de 2018 no Brasil.