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Liberado o Primeiro Trailer de Cinquenta Tons de Liberdade

Foi liberado o primeiro trailer da trilogia Cinquenta Tons de Cinza“Cinquenta Tons de Liberdade”. No final do segundo filme, Cinquenta Tons mais Escuros, tivemos uma pequena cena pós créditos, que nos deu uma prova do que está por vir. A cena começa com Anastasia vestida de noiva e colocando um véu, logo depois ouvimos a voz de Christina Grey, no que parece, declamando seus votos de casamento: “Eu juro solenemente mantê-la a salvo enquanto nós dois vivermos”. Até então somente essa prévia tinha sido liberada. Como prometido pela Universal, hoje foi liberado o trailer e um dos posters do 3º filme.

O terceiro filme “Cinquenta Tons de Liberdade”,  baseado no livro com o mesmo nome será lançado em fevereiro de 2018. Até lá ficaremos com o gostinho maravilhoso do que vem por aí !

Confere com a gente o primeiro trailer :

Hoje é dia nacional do riso! Veja 6 filmes de comédia da Netflix
Hoje é dia nacional do riso! Veja 6 filmes de comédia da Netflix
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Dia Nacional do Riso: 6 filmes da Netflix para dar boas risadas

No dia 6 de novembro é comemorado o Dia Nacional do Riso, que previne o estresse, atenua a dor, funciona como terapia… Já diz a sabedoria popular que rir é o melhor remédio! Sorrir também libera endorfina, que aumenta a disposição física e hormonal, melhora a memória e o humor. Então, o que você está esperando para começar a rir no dia de hoje? Pensando nisso, o Beco Literário preparou essa lista com 6 filmes que estão na Netflix e vão te tirar boas risadas, vem ver:

Filmes de comédia mais engraçados da Netflix

Hurricane Bianca

Para quem é fã de RuPaul’s Drag Race, esse filme é tudo de bom. Estrelado pela vencedora da sexta temporada, Bianca del Rio, conta a história de um professor de ciências que foi demitido por ser gay e retorna para se vingar, como a drag queen Bianca. Hilário e com aquele humor ácido que só a queen consegue, vai te tirar horas de riso contínuo.

As Branquelas

Quase um clássico do cinema, mas que sempre merece ser revisto, As Branquelas conta a história de dois agentes do FBI que são forçados a escoltar duas socialites, e elas se recusam a cooperar. Sem opção, ambos decidem se transformar nas irmãs para cumprir todos os compromissos, como se nada tivesse acontecido.

https://www.youtube.com/watch?v=y5nr345eBQ0

A Mentira

Olive Pendergast é a garota santinha do ensino médio, mas isso tudo muda depois de mentir para sua melhor amiga, para fugir de um compromisso familiar, que tinha transado com um cara da faculdade. O boato se espalha rapidamente, e apesar de ainda ser virgem, Olive ganha o status de vadia mais popular do colégio.

https://www.youtube.com/watch?v=Oj7n13DZrc0

Meu Passado Me Condena

Claro que em uma lista de humor, não poderia faltar um dos principais produtos do cinema brasileiro. Meu Passado Me Condena conta a história do casal Fábio e Miá, que fazem um cruzeiro até a Europa na lua de mel, e nele encontram Beto, ex-paixão de Miá, e Laura, antiga paixão de Fábio, também recém-casados. Precisa dizer mais alguma coisa?

Gente Grande

Também não poderia faltar um filme do Adam Sandler para fechar a lista de comédia. O treinador de basquete da infância de um grupo de amigos faleceu, e para lidar com os percalços de velório e enterro, o pessoal se reúne em uma casa no campo, mesmo lugar que celebraram um campeonato no passado. Junto com os filhos e esposas, descobrem que apesar do tempo ter passado, a maturidade ainda não chegou totalmente para todos.

E aí, qual vai ser a sua escolha para hoje? Comenta aí!

Documentário sobre o mundo da travesti Luana Muniz tem data de exibição confirmada em São Paulo!
Documentário sobre o mundo da travesti Luana Muniz tem data de exibição confirmada em São Paulo!
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Documentário desvenda o mundo da travesti Luana Muniz, a “Rainha da Lapa”, e será exibido pela primeira vez em São Paulo

“Travesti não é bagunça!” A frase gritada de uma das esquinas da Lapa, quando uma travesti bate num possível cliente, ecoou em milhares de televisores via programa “Profissão Repórter” em 2010. A frase virou bordão, letra de funk e agora será ouvida em som “surround” nas telas de cinema durante a 25edição do Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, que acontece em São Paulo entre os dias 15 e 26 de novembro. O documentário “Luana Muniz – Filha da Lua” revela os bastidores deste episódio e outras polêmicas na vida da Rainha da Lapa, como era conhecida.

Luana saiu de casa na adolescência para se prostituir, modificou seu corpo durante a ditadura e trabalhou em diversos países da Europa. Ela não tem papas na língua, quando o assunto é drogas, sexo, violência e mercado de prostituição.

Administrava um Casarão na Lapa que hospedava travestis, onde cuidava de comportamento, prevenção e documentação. Sobretudo, se colocava como um exemplo para as outras. E conseguiu impor respeito, num momento em que travestis são eliminadas brutalmente no país. Não é à toa que era Presidente da Associação de Travestis do Rio de Janeiro.

A última temporada da peça “Gisberta” de Luis Lobianco prestou homenagem à Luana Muniz. A autora Gloria Perez a citou na novela “A Força do Querer”. E, até mesmo, o Padre Fabio de Melo fez um famoso sermão inspirado nela. São muitas as histórias curiosas. Desde a aproximação com a cantora Alcione, por conta do trabalho social e do espiritismo, até fofocas engraçadas passadas nos bastidores dos shows, que envolvem atrizes, como Luma de Oliveira e Elke Maravilha.

A direção fica por conta da dupla Rian Córdova e Leonardo Menezes. Ambos saíram da TV para montar filmes mapeando a cena LGBT. O primeira foi sobre a transformista Lorna Washington no filme “Sobrevivendo a Supostas Perdas” em 2016. “Luana é uma daquelas personagens que vivem uma saga de heroína e a gente torce para que ela vire o jogo e vença no final. Ela é uma das pessoas mais humanas e contundentes que conheci. Espero que a fome de viver dela inspire as pessoas”, declara Rian.

Luana se definia como uma “puta atriz”, e conciliava as duas profissões. Ela se dividia entre as performances em cabarés e os programas com clientes. Agora é hora de conhecer sua vida mais de perto.

Entre os entrevistados: Alcione, Luis Lobiano, Padre Fabio de Melo, Felipe Suhre, Lorna Washington e muitos outros. Perucas vão voar!

O filme “Luana Muniz – Filha da Lua” conquistou o prêmio de melhor longa no Festival de Gênero e Sexualidade do Rio no Cinema 2017. Passou pelo festival Maranhão na Tela, em São Luis, e agora será apresentado pela primeira vez em São Paulo, no Mix Brasil. A data e horário de exibição será definida nesta semana.

Atualização 09/11: A data de exibição do documentário foi anunciada! Confira clicando aqui.

Você já conhece fantástico cinema sul-coreano?
Você já conhece fantástico cinema sul-coreano?
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Você já conhece fantástico cinema sul-coreano?

Certas vezes, encontramos filmes que são verdadeiras pepitas de ouro, dado a sua qualidade, outras vezes, encontramos uma verdadeira jazida, como é o caso dos thrillers sul-coreanos.

Os filmes desse país, geralmente policiais, mostram técnicas habilidosas de gravação, violência estilizada e roteiros impactantes. Muitas de suas produções parecem não se importar se o expectador ficará chocado ao acabar de assistir, ou melhor, procuram o deixar de queixo caído.

Algumas características podem ser notadas facilmente, como as tramas intricadas, muitas vezes os protagonistas são policiais (nos casos dos thrillers policiais), ou Salaryman, utilizando o termo japonês para executivos. Nota-se também pouca utilização de armas de fogo, já que muitas das cenas são utilizados materiais inusitados, como martelos (Oldboy) ou até um osso (The yellow sea)!

Oldboy — versão coreana com o maravilhoso Min sik Choi, esqueça a versão americana — foi a minha porta de entrada nesse mundo, porém, há muito mais a se assistir. Do próprio Min Sik, aliás, o ator demonstra sua capacidade em outros excelentes filmes, seja um general estrategista em A Batalha de Myeongryang, um policial cansado em New World, um velho caçador que perdeu o filho em The Tiger, ou um psicopata terrível em I saw the devil, todos os (excelentes) filmes em que ele atua mostram o quão bom ator é.

Além dos filmes mencionados, falarei brevemente de outros grandes filmes sul-coreanos, sem ordem de preferência, que superam facilmente produções hollywoodianas em questão de enredo e/ou ação.

A Hard Day: No dia da morte da mãe, o detetive Gun-Soo se envolve num acidente de carro, com vítima fatal, como se as coisas não estivessem ruins o bastante, logo depois ele passa a receber ligações o ameaçando. É incrível as situações de extrema tensão combinada com momentos quase que engraçados.

O homem de lugar nenhum: Um agente exilado vive num mercadinho isolado de todo o mundo externo, tendo algum tipo de interação apenas com uma menina, quando ela e sua mão são sequestradas, o homem resolve se vingar…

O caçador: Um ex-detetive e agora cafetão volta a ativa quando um serial killer passa a matar mulheres, o mais interessante nesse filme é que as ações deles são criveis.

Mother – A Busca Pela Verdade: Quando o filho com retardo mental é acusado de um assassinato, e a justiça dá o caso por encerrado, cabe à mãe procurar sozinha por respostas. Atente-se à fotografia desse filme, uma obra de arte.

Sede de Sangue: Um padre participa de um experimento, no qual muitos não sobrevivem, como o titulo dá a entender, ele vira um bebedor de sangue, diferente dos que brilham no sol, toda a trama tramita entre os prazeres carnais e a culpa.

Train to Busan: Quando os filmes de zumbis ficaram saturados, surgiu esse achado, unindo ação e drama, ele conseguiu ser inovador quando tudo era mais do mesmo. Assim como Oldboy, esse também ficou popular em vários países.

E esses são apenas alguns exemplos, ainda há muitos outros grandes filmes. Costuma-se associar o cinema coreano apenas a filmes sobre vingança, no qual, diga-se de passagem, são muito bons, mas esse país vai mais além, basta se aventurar e descobrir as surpreendentes obras!

NRK
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Você precisa assistir SKAM

A série norueguesa, que estreou em 2015, conta com apenas 4 temporadas finalizadas e se tornou febre entre os adolescentes. A trama relata a vida de jovens moradores de Oslo, capital da Noruega, e a cada temporada traz um personagem como protagonista, nos mostrando um pouco mais sobre os seus dramas individuais.

Cheia de simbolismos e diálogos icônicos, SKAM trata de questões relacionadas à sexualidade, religião , abuso, feminismo e transtornos alimentares, assuntos considerados, por muitos, como tabu. E, mesmo tendo como pano de fundo a adolescência norueguesa, os fãs do mundo inteiro conseguiram se identificar com os personagens e atores da série.

NRK

Na primeira temporada, conhecemos a Eva Mohn, uma menina que se vê isolada após começar a se envolver com Jonas, o namorado de uma de suas amigas. Posteriormente, somos apresentados a outros personagens como Noora, Isak e Sana, os protagonistas das temporadas seguintes, cada um com uma questão pessoal diferente. Uma das curiosidades da série é que os personagens podem parecer diferentes em cada temporada, pois é retratada, também, a visão que o protagonista tem das outras pessoas e do mundo ao seu redor.

https://www.youtube.com/watch?v=9W_kw99jQ5M&t=2s

A proporção foi tanta que, hoje, já existem 6 versões estrangeiras sendo produzidas em países como Itália, Estados Unidos e Holanda. A série, que tem como roteirista e criadora Julie Andem, rompeu as barreiras do idioma e alcançou jovens do mundo todo ao fazer forte uso das redes sociais, nas quais cada personagem possui um perfil que era atualizado conforme a história evoluía. Além disso, eram liberados teasers e trailers das temporadas no site da NRK, que é totalmente interativo, contendo, inclusive, os episódios completos.

Mais informações sobre a série, legendas em português e suas produções em outros países podem ser encontradas na fã page brasileira e no grupo ligado à página do facebook.

RuPaul's Drag Race: Trixie Mattel e Katya Zamo estrelam nova série de televisão
RuPaul’s Drag Race: Trixie Mattel e Katya Zamo estrelam nova série de televisão
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RuPaul’s Drag Race: Trixie Mattel e Katya Zamo estrelam nova série de televisão

Fãs de RuPaul’s Drag Race já podem surtar aqui! As divas injustiçadas da sétima temporada do reality show, Trixie Mattel e Katya Zamo vão estrelar uma série de televisão sobre a vida delas, com estreia prevista já para o próximo feriado, do dia 15 de novembro.

Sobre o The Trixie & Katya Show

O programa, chamado de The Trixie & Katya Show promete trazer as duas drags mais queridas da temporada (e que também são all stars) examinando os assuntos mais importantes da vida, do amor ao sexo, do medo até a morte, um tópico por vez.

O gênero obviamente será de comédia e está sendo produzido pela World of Wonder, mesma produtora de RuPaul’s Drag Race, e será exibido na televisão americana pelo canal Viceland. Ainda não temos informações sobre exibição no Brasil por se tratar da primeira temporada. Geralmente, analisa-se a audiência para depois pensarem em renovação e exportação, mas é claro que isso não impede da gente assistir pela internet (Netflix, nunca te pedi nada!)

RuPaul’s Drag Race – Trixie Mattel ganhou?

Só nos resta agora esperar para ver o que essa nova série nos aguarda. Trixie Mattel, que há alguns dias deixou escapar que teria ganhado o RuPaul’s Drag Race All Stars 3 já entrou em turnê de divulgação do programa, juntamente com Katya e tem postado os bastidores em sua conta do Instagram.

Ansiosos para o dia 15? o/ Confira também o trailer do show:

Crítica: O Abutre (Nightcrawler, 2014)
Crítica: O Abutre (Nightcrawler, 2014)
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Crítica: O Abutre (Nightcrawler, 2014)

Cenas fortes em jornais em horários totalmente inapropriados. Falta de respeito com o telespectador e com as vítimas. Falta de humanidade desse tal jornalismo sensacionalista. Essas são algumas críticas do filme “O abutre” estrelado por Jake Gyllenhaal, ator que eu nunca consigo ter certeza se atua bem ou não, a cada filme tenho uma opinião diferente. Nesse, vejo até que a atuação dele foi boa, ele conseguiu entrar no papel de um personagem com estilo meio sociopata sem sentimentos, ou seria ele que transparece um estilo blasé que fica parecendo ser do personagem? Fico quase sempre com esse mesmo questionamento, como em “Os suspeitos”, que conta com atuação incrível de Hugh Jackman, que contrasta absurdamente com a de Jake.

Voltando ao filme, fiquei presa nele do início ao fim. Ele trata a questão da falta de respeito, da falta de humanidade, da ganância e da vontade de ultrapassar seus próprios limites como profissional de uma forma maravilhosa. Fica claro como muitas pessoas do meio jornalístico não se importam em como conseguir manter uma audiência, contanto que a mantenham. Eles buscam a tragédia, e são até capazes de criá-la, tudo para continuarem em seus empregos, e talvez por algo mais que se desenvolve dentro deles. Eles criam pânico desnecessário aumentando histórias, acrescentando mais crueldade e violência aos fatos reais, tudo para que a população fique alarmada e se mantenha ligada ao jornal 24 horas por dia.

A cada ação do protagonista eu ficava mais indignada, não conseguia acreditar naquilo, mas o jornalismo sensacionalista está aí diariamente jogando na nossa cara como a vítima é desrespeitada em seu momento de sofrimento e o telespectador dentro da sua própria casa.

Por mais impressionante que pareça, há leis sobre esse assunto. Imagens fortes só podem ser mostradas com aviso prévio para o espectador e, mesmo assim, nem tudo pode ser mostrado, mas, ninguém é punido por uma criança ser exposta a esse tipo de imagem recorrentemente às seis da tarde porque sua mãe precisa trabalhar e acaba não prestando tanta atenção ao que seu filho assiste na televisão.

Um filme que me fez pensar muito, que leva várias ações ao extremo. Fiquei um pouco insatisfeita com a falta de contextualização dos acontecimentos anteriores na vida dos personagens. Porém, a crítica foi feita de forma muito boa o que faz com que o filme valha muito a pena, levantando questionamentos: até onde o jornalismo deve ir para que a informação chegue até nós? Essa ainda é a prioridade deles afinal de contas?

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Crítica: Terror nos Bastidores (The Final Girls, 2015)

Na última crítica do Especial de Halloween, eu escrevi sobre A Babá — um filme de terrir, gênero que combina comédia e terror e um dos meus subgêneros de terror preferidos —  filme original da Netflix que não tem medo de ser trash e é muito divertido. E ainda no mesmo tema, a crítica do Especial de Halloween de hoje é um dos meus filmes de terrir preferido: The Final Girls ou como foi traduzido aqui no Brasil, Terror nos Bastidores.

Imagem: Divulgação

The Final Girls é uma espécie de sátira/homenagem aos filmes de slasher dos anos 80 dirigida por Todd Strauss-Schulson (Um Natal Muito Louco) e roteirizada pela dupla M.A Fortin (Queen of the South) e Joshua John Miller (Também roteirista de Queen of the South, e atuou no longa Near Dark). O longa segue a história de Amanda Cartwright (Malin Akerman, de Watchtmen, e simplesmente maravilhosa) e Max Cartwright (Taissa Farmiga, de American Horror Story), mãe e filha que são muito ligadas e tem uma relação de amizade e cumplicidade. No entanto, Amanda é uma atriz fracassada que não consegue um bom papel por ter participado de um filme da famosa franquia slasher Camp Bloodbath (uma clara referência à franquia Sexta-Feira 13), e apesar de sempre contar com o apoio da filha, vive frustrada. Após sair de mais um teste fracassado, Amanda e Max sofrem um terrível acidente de carro, matando a primeira, com Max tendo que lidar com a morte precoce da mãe.

Imagem: Malin Akerman e Taissa Famiga, Divulgação

Um ano se passa, e a jovem é convidada para uma sessão especial dos dois filmes da franquia que fez sua mãe ficar famosa (e seu único sucesso). Relutantemente ela aceita, mais como uma oportunidade de rever a mãe do que realmente querer participar do evento, mesmo que seja apenas em um filme. Porém, durante a sessão, acontece um incêndio e Max e seus amigos — Chris Briggs (Alexander Ludwig), Vicki Summers (Nina Dobrev), Gertie Michaels (Alia Shawkat) e Duncan (Thomas Middledict) — rasgam a tela do filme, para eles poderem fugir por uma saída do outro lado. Mas, em vez de eles estarem sãos e salvos, inexplicavelmente o grupo vai parar dentro do filme Camp Bloodbath. O grupo terá que fazer de tudo para sair dessa situação em meio a um filme de slasher com um assassino à solta querendo matar todos que ver pela frente, lidando com as regras desse tipo de filme. E Max terá que lidar com a dor e a saudade de rever a sua mãe, sendo que ali ela é só uma personagem de filme de terror e que está marcada para morrer.

ATENÇÃO ALGUNS SPOILERS ABAIXO

Imagem: Divulgação

The Final Girls é um filme que me chamou a atenção logo pela premissa: o que você faria se ficasse preso em um filme de terror? Afinal todos conhecemos as regras desse tipo de filme, principalmente o slasher; conhecemos de cor e salteado os clichês e estereótipos, mas será que seria o suficiente para sobrevivermos?!

O longa lida com isso da forma mais divertida possível, através do personagem Duncan que é um fã da franquia e conhece todas as regras, as falas, as ordens das mortes, quem será a final girl… Mas não é o suficiente para fazê-lo durar muito. E esse é um dos pontos mais assustadores e divertidos do filme: todos eles vão morrer, porque eles estão em um filme slasher e apenas a final girl sobrevive no final.

Imagem: Divulgação

Outro ponto que me fez querer assistir ao filme é que a premissa do filme me fez lembrar de um clássico brasileiro da Sessão da Tarde estrelado pela Angélica (sim, ela mesma!): Zoando na TV, em que ela e o namorado (interpretado pelo Márcio Garcia) entram na TV e terão que tentar sair dali, enquanto lidam com vilões que querem controlar a programação da TV (ok, provavelmente só eu lembro dessa pérola brasileira, mas procurem no Youtube).

Imagem: Divulgação

 

Mas, o que me surpreendeu em The Final Girls é que ele consegue ser extremamente emocional. Sim, você não leu errado. Em meio à todos os esteriótipos e piadas com os clichês de filmes slasher há espaço para um desenvolvimento de personagens tão bom, que eu literalmente me debulhei em lágrimas em uma das cenas finais do filme. E isso se deve a forma como o roteiro desenvolveu o relacionamento de Max com Amanda e com a personagem que sua mãe interpreta: Nancy.

Nancy é a típica personagem loira e bonita, doce e virginal, que teria tudo para ser a protagonista, até que “comete o erro” de perder a virgindade, e por isso paga com sua vida. Como sabemos, filmes de terror possuem uma moralidade bem tradicional, não a toa uma das regras é que não se pode transar nesses filmes, pois você está assinando sua sentença de morte. Era muito comum nesses filmes dos anos 80, principalmente os primeiros filmes da franquia Sexta-Feira 13, em que eles usavam uma personagem que teria todo o potencial para ser a protagonista (geralmente era a personagem com mais tempo de tela, e tinha todo o ar virginal) de exemplo moral; então a personagem transava ou cometia algum outro clichê, e assim era morta pelo assassino. Isso deixava o caminho livre para verdadeira final girl brilhar: a garota diferente de todas, introspectiva (com menos tempo de tela às vezes) e virgem. Nancy é exatamente a personagem que servirá de exemplo moral no filme, e por isso sua morte é inevitável.

Imagem: Divulgação

Como não poderia deixar de ser, isso mexe com Max, que não consegue separar sua mãe da personagem, e por isso quer fazer de tudo para Nancy sobreviver, mesmo que seja impossível. Ou não tão impossível. Por não fazerem parte do filme, o grupo passa a alterar a ordem natural das regras do Camp Bloodbath; como o fato de eles, mesmo não sendo personagens do filme morrerem e a ordem das mortes. No entanto, o erro principal que eles cometem é acidentalmente causar a morte da final girl do filme: Paula (Chloe Bridges), alterando assim todas as regras do filme.

Max, então, vê isso como uma oportunidade de “salvar” sua mãe, e passa a fazer de tudo para que Nancy seja a nova final girl e sobreviva. As atuações de Malin Ackerman e Taissa Farmiga estão sensacionais, e elas trazem um peso emocional para as personagens que não esperava ver em um filme que satiriza filmes slasher e por isso abusa do uso dos estereótipos. Não tem como não se emocionar e inclusive chorar com a relação das duas, e mesmo que seja inevitável, torcer para que as duas sobrevivam.

Imagem: Divulgação

The Final Girls possui várias referências de vários filmes slasher, mas não tem como não olhar para ele e não lembrar de imediato de Sexta-Feira 13, o fato de ser em um acampamento, a história do assassino que sofria bulliyng das outras crianças e por culpa delas, morre — no caso de Camp Bloodbath, ele só fica desfigurado—  a roupa e máscara do assassino. Até o típico tema do Jason Vorhees de quando ele se aproximava de sua vítima: o famoso kill kill ma ma   (aposto que você cantava kikikimama, ou algo parecido). Toda a produção do filme, desde as locações, as cores, a transição para os flashbacks (uma das sacadas mais geniais do filme), a trilha sonora: tudo remete aos filmes slasher dos anos 80.

Imagem: Divulgação

Inclusive a trilha sonora do filme é um dos grandes destaques: a instrumental consegue reproduzir o clima dos filmes dos anos 80 e a comercial tem ótimas músicas dessa época, com destaque para Bette Davis Eyes (que você nunca ouvirá da mesma forma). Os personagens são todos carismáticos, o que torna ainda mais difícil a inevitável morte deles (um frescor para o gênero slasher, já que normalmente você só quer assistir todo mundo morrer). Com destaques para os personagens do Camp Bloodbath: Kurt, interpretado pelo Adam Devine de Pitch Perfect, que faz um atleta pervertido e cheios de hormônios insuportável, mas engraçado e Tina (Angela Trimbur) a gostosona burra mais estereotipada ever e que protagoniza as cenas mais engraçadas. Angela Trimbur tem uma veia cômica ótima.

Imagem: Divulgação

The Final Girls é um dos melhores filmes do gênero terrir que tive o prazer de assistir, que brinca de forma inteligente com o gênero slasher e possui uma veia dramática surpreendente para um filme do gênero. Ah e a cena final é uma das mais maravilhosas e inteligentes, que fecha o filme com uma piscadinha para os fãs de filmes de terror.

Terror nos Bastidores (The Final Girls) já está disponível na Netflix.

Especial Halloween:

 

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“O Que Fazemos nas Sombras” vai virar série

O filme de vampiros mais divertido do universo, O Que Fazemos nas Sombras (What We Do in the Shadows) vai virar série de TV!

Imagem: Divulgação

O longa de 2014 do diretor e roteirista (e ator) Taika Waititi ( Thor: Ragnarok) é um divertido documentário sobre a vida, ou melhor eternidade de um grupo de amigos vampiros neozelandeses que dividem a mesma casa e possuem os problemas vampirescos mais mundanos, como por exemplo quem deixou de lavar a louça, não conseguir entrar em uma boate badalada porque não foi convidado, não superar o seu crush do século passado, pagar as contas, esses tipos de coisas. Além é claro, o de encontrar sangue fresco.

Waititi em uma entrevista para o Fandango contou que está desenvolvendo uma série de TV do filme e que se passará nos EUA:

Nós estamos tentando desenvolver uma versão americana de O Que Fazemos nas Sombras. Você sabe, filmado aqui nos EUA, mas uma série de televisão.

O diretor também confirmou, durante a entrevista, um spin-off de O Que Fazemos nas Sombras, focado nos dois policiais do filme, e é claro se passará na Nova Zelândia, assim como o primeiro. Inclusive, as gravações deste já estão prestes a começar:

Nós também estamos tentando gravar na Nova Zelândia. Um spin-off com os dois policias do filme, como um documentário falso igual ao de Arquivo X, [que se passa] em uma cidadezinha onde eles estão investigando atividades paranormais.

 

Não há nenhuma data de quando a série de O Que Fazemos nas Sombras será lançado, e nem qual mídia será transmitido: se será por um canal de TV ou um serviço de streaming; mas já estamos ansiosos para mais informações! Nas mãos de Taika Waititi só podemos esperar que seja uma das séries mais divertidas e originais que teremos o prazer de assistir.

O filme O Que Fazemos nas Sombras (What We Do in the Shadows) já está disponível na Netflix.

FONTE

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Vídeo liberado apresenta a equipe de Thor Ragnarok

Thor Ragnarok, o mais recente lançamento da Marvel, que tem sua estréia marcada no Brasil para hoje, teve um novo vídeo liberado. Onde a equipe de Thor e Hulk é apresentada. O time composto por Thor, Hulk, Loki e Valquíria se reúne para proteger Asgard e enfrentar Hela. Além de exibir o grupo e algumas cenas inéditas, o vídeo ainda mostra comentários do elenco sobre o filme.

Para quem está louco para assistir o longa, vale a pena dar uma espiadinha para matar um pouco a ansiedade!

Thor Ragnarok traz pela terceira vez Chris Hemsworth no papel principal, Tom Hiddleston como Loki, nosso vilão preferido e Mark Ruffalo como Hulk, esmagando tudo.  Além de grandes nomes como Idris Elba novamente como Heimdall e Anthony Hopkins como Odin. A vilão Hela é vivida por Cate Blanchett Tessa Thompson é uma das novidades no elenco como Valquíria.

Thor é preso do outro lado do universo, sem o seu martelo poderoso e encontra-se numa corrida contra o tempo para voltar a Asgard e impedir Ragnarok – a destruição do seu mundo e o fim da civilização Asgardiana -, que se encontra nas mãos de uma nova e poderosa ameaça, a implacável Hela. Mas, primeiro precisa de sobreviver a uma luta mortal de gladiadores, que o coloca contra um ex-aliado e companheiro Vingador – Hulk.

Quer saber mais? Nós já assistimos e contamos tudo na nossa Crítica de cinema – Thor Ragnarok.

E você já assistiu? Vai assistir? Conta para a gente sua expectativas e o que você achou do filme!