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Viúva Negra terá um filme solo e a roteirista já deve se encontrar com a Scarlett Johansson

Finalmente o filme da Viúva Negra vai sair do papel!

Depois de muitas idas e vindas, e a cada ano uma promessa de um filme para a personagem, que nunca entrava em produção; a Marvel Studios contratou  Jac Schaeffer (Timer, The Shower) como roteirista do filme, que será estrelado pela Scarlett Johansson.

Imagem: Jac Schaeffer, Wikipédia

O filme ainda está em pré-produção, então muitos detalhes ainda tem que ser acertados, e segundo o repórter da Variety, Justin Kroll, Jac Schaeffer vai se encontrar com a Scarlett Johansson no começo do próximo mês para discutir como será o filme solo da Viúva Negra. As duas, até então, ainda não tinham se encontrado para acertar os detalhes do filme.

Mas, segundo o CBM, muitos fãs especulam que o filme na verdade, não será um filme solo da Viúva Negra, e sim um filme de equipe com várias heroínas da Marvel, já que várias atrizes já manifestaram a sua vontade de fazer um filme de um equipe só com as personagens femininas da Marvel com Kevin Feige.

Marvel

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Isso tudo é pura especulação, resta aguardarmos se será um filme solo ou um com uma equipe liderada pela Viúva Negra. O filme solo da Viúva Negra ainda não entrou para o calendário oficial da Marvel e não tem previsão para chegar aos cinemas, mas já estamos ansiosos!

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Liu Yifei será a Mulan na adaptação em Live Action da Disney

A versão em Live Action do clássico da Disney de 1998, Mulan, finalmente tem a sua protagonista: a cantora e atriz chinesa Liu Yifei (também conhecida por Crystal Liu) será a Hua Mulana jovem que se disfarça de homem para ir à guerra no lugar do pai.

Imagem: Disney

A Disney já havia anunciado como pré-requisito que a atriz escalada seria de origem ou ascendência asiática. As exigências para o papel, segundo o Hollywood Reporter, incluíam conhecimento em artes marciais e inglês fluente.

Imagem: Cinemanews

O processo de escolha, que definiu Liu Yifei no papel de Mulan percorreu cinco continentes e concorreram mais de mil atrizes. Liu é uma das atrizes mais populares da China, por lá ela é conhecida por seus papéis em doramas e filmes, como Once Upon Time (2017) e Demi-Gods and Semi-Devils (2003, que a fez ficar conhecida na China como ‘Fairy Sister’).

Imagem: Viki

Imagem: Liu Yifei, Facebook

A atriz já morou em Nova York, e já trabalhou em produções hollywoodianas como O Reino Proibido (2008), onde contracenou com Jackie Chan e Jet Li; e O Imperador (2014), com Nicolas Cage e Hayden Christensen. O live-action de Mulan terá direção de Niki Caro (A Encantadora de Baleias) e roteiro assinado por Rick Jaffa e Amanda Silver (Planeta dos Macacos: A Origem). Além de Liu Yifei, nenhum outro membro do elenco foi anunciado.

Imagem: Disney

Mulan está previsto para chegar aos cinemas em novembro de 2018.

Imagem: Cfensi

Quem mais está ansioso?!

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“Danger Girl”: HQ dos anos 90 vai virar filme e série de TV

A HQ dos anos 90 da WildStorm, Danger Girl, vai se adaptado para o cinema e para a TV.

Segundo a Deadline o filme de Danger Girl já estava sendo conversado desde o ano passado, e finalmente vai acontecer, assim como a série, pelas mãos da Constantin Film. Os criadores da HQ, J. Scott Campbell e Andy Hartnell, serão os produtores executivos de ambas as adaptações, juntamente com Martin Moszkowicz (Constantin Film), Jeremy Bolt (Bolt Pictures) Adrian Askarieh (Prime Universe Films).

Jeremy Bolt e Adrian Askarieh comentaram sobre as adaptações:

Danger Girl é a oportunidade perfeita para criar uma equipe de jovens personagens femininas confiáveis ​​e perigosas, mas com humor e ação”.

Fui fã de Danger Girl por mais de 20 anos e a ideia de fazer parte da equipe para finalmente trazer a criação emblemática de Scott e Andy para a tela é incrivelmente excitante“.

 

Danger Girl mostra Abbey Chase e suas agentes secretas lutando contra o Sindicato Hammer, um grupo que busca a dominação do mundo. Na adaptação para o cinema, aparentemente as atrizes escolhidas para viver as espiãs foram: Milla JovovichKate Beckinsale e Sofia Vergara.

Imagem :ComicsAlliance

 

Todd Lincoln (A Aparição) teria sido o escolhido para dirigir o filme, mas não está mais envolvido no projeto. Não há mais detalhes sobre o filme ou a série de TV.

Danger Girl foi publicada aqui no Brasil pela Denvir em 2006.

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James Franco será o “Homem- Múltiplo” em um novo spin-off da franquia X-Men

James Franco estrelará um novo spin-off da franquia X-Men: ele será o Homem-Múltiplo!

De acordo com o site Deadline, a Fox já está desenvolvendo o filme, e Franco além de estrelar também será o produtor, assim como Simon Kinberg, que já é o responsável por produzir os filmes dos mutantes.

Imagem: CinePop

Jamie Madrox, conhecido como Homem-Múltiplo, é um mutante com a capacidade de replicar a si mesmo ilimitadamente. Essas cópias são independentes, porém podem ser absorvidas pelo original, a não ser quando são mortas. Madrox foi muito importante para o arco Complexo de Messias das HQs dos X-Men. Foi interpretado por Eric Dane (Grey’s Anatomy) no filme X-Men: O Confronto Final.

Imagem: Eric Dane, Divulgação

O filme do Homem- Múltiplo terá o roteiro de Allan Heinberg (Mulher-Maravilha), mas ainda não tem nenhum diretor  e nem data de lançamento.

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“O Que Fazemos nas Sombras” vai virar série

O filme de vampiros mais divertido do universo, O Que Fazemos nas Sombras (What We Do in the Shadows) vai virar série de TV!

Imagem: Divulgação

O longa de 2014 do diretor e roteirista (e ator) Taika Waititi ( Thor: Ragnarok) é um divertido documentário sobre a vida, ou melhor eternidade de um grupo de amigos vampiros neozelandeses que dividem a mesma casa e possuem os problemas vampirescos mais mundanos, como por exemplo quem deixou de lavar a louça, não conseguir entrar em uma boate badalada porque não foi convidado, não superar o seu crush do século passado, pagar as contas, esses tipos de coisas. Além é claro, o de encontrar sangue fresco.

Waititi em uma entrevista para o Fandango contou que está desenvolvendo uma série de TV do filme e que se passará nos EUA:

Nós estamos tentando desenvolver uma versão americana de O Que Fazemos nas Sombras. Você sabe, filmado aqui nos EUA, mas uma série de televisão.

O diretor também confirmou, durante a entrevista, um spin-off de O Que Fazemos nas Sombras, focado nos dois policiais do filme, e é claro se passará na Nova Zelândia, assim como o primeiro. Inclusive, as gravações deste já estão prestes a começar:

Nós também estamos tentando gravar na Nova Zelândia. Um spin-off com os dois policias do filme, como um documentário falso igual ao de Arquivo X, [que se passa] em uma cidadezinha onde eles estão investigando atividades paranormais.

 

Não há nenhuma data de quando a série de O Que Fazemos nas Sombras será lançado, e nem qual mídia será transmitido: se será por um canal de TV ou um serviço de streaming; mas já estamos ansiosos para mais informações! Nas mãos de Taika Waititi só podemos esperar que seja uma das séries mais divertidas e originais que teremos o prazer de assistir.

O filme O Que Fazemos nas Sombras (What We Do in the Shadows) já está disponível na Netflix.

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Conheçam os atores que serão a Turma da Mônica no filme "Laços"
Conheçam os atores que serão a Turma da Mônica no filme “Laços”
Atualizações, Filmes

Conheçam os atores que serão a Turma da Mônica no filme “Laços”

O filme Turma da Mônica – Laços teve o seu elenco anunciado nessa sexta-feira (29/09): Giulia Barreto será a Mônica; Kevin Vechiatto será o Cebolinha; Laura Rauseo será a Magali e Gabriel Moreira será o Cascão.

Imagem: Laura (Magali), Gabriel (Cascão), Kevin (Cebolinha) e Giulia (Mônica); foto: Marina Bonini

Confiram o vídeo, em que os atores mirins são surpreendidos pelo próprio Maurício de Sousa, na última quarta (27/09), dizendo que eles foram os escolhidos para serem a Turma da Mônica, “Bem- vindos ao bairro do Limoeiro”:

Sete mil crianças participaram dos testes, até sobrarem os quatro escolhidos, todos com 9 anos, menos Kevin que tem 11. Todos são de São Paulo, menos Gabriel, o único carioca do grupo. As gravações começam entre dezembro e janeiro, e o filme tem estreia prevista para junho de 2018. A direção de Turma da Mônica -Laços ficará a cargo de Daniel Rezende, de Bingo: O Rei das Manhãs, que representará o Brasil no Oscar 2018, concorrendo na lista dos indicados a Melhor Filme Estrangeiro.

Turma da Mônica- Laços, será o primeiro longa de uma trilogia em live action da Turma da Mônica, e conta a história da turminha, indo ao resgate de Floquinho, o cachorro de Cebolinha, que sumiu na floresta. O filme é baseado na HQ homônima de Lu e Vitor Cafaggi, e será o primeiro de outras adaptações em live action da Turma da Mônica, que incluirá a versão adolescente da turminha, com uma adaptação de Turma da Mônica Jovem.

 

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It A Coisa
It A Coisa
Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: It – A Coisa (2017)

Um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado “Losers Club” – o clube dos perdedores. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes do “Losers Club” acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.

Antes de assistir ao filme, fiquei num dilema sobre ir e não ir. Não ir porque não gosto de filmes de terror. “Ah mas Gabu, nem é de terror”, disseram. Então resolvi ir ver e tirar minhas próprias conclusões antes de ficar nesse “é terror” ou “não é terror”. Não li o livro e nem conhecia a história antes. Não vi o primeiro filme, também. Fui sem saber de nada e minha opinião aqui é baseada unicamente no que tive de impressão nesse longa em específico.

“It: A Coisa”, ou só “It”, começa com uma atmosfera maligna, talvez ocasionada pelas cenas iniciais em chuva, com tempo cinza e com crianças, uma delas, adoecida, montando um barquinho de papel para o irmão menor brincar na chuva. Nisso, já vemos aquela fórmula dos filmes de terror: casa americana antiga, vazia e com porão escuro que esconde alguma coisa que ainda não enxergamos mas que a qualquer momento vai pular na sua tela para dar um susto. Não deu, então seguimos com a trama, até que Georgie, o garotinho sai para brincar com seu barco de papel na rua.

Seguindo o barco, ele acaba por cair em um bueiro. Nele, Georgie tem seu primeiro contato com Pennywise, um palhaço maligno que acaba por comer seu braço e logo em seguida, o arrastar para dentro do bueiro. Sem rodeios mesmo, de maneira rápida e chocante. Mas o terror sangrento mesmo, começa e acaba aí, porque depois a trama decai até ficar negativa.

Senti falta das consequências do sumiço do Georgie, o corte temporal foi um tanto brusco e pulou para outra cena onde já somos introduzidos as crianças principais da história, e em seus dramas pessoais, também mal desenvolvidos. Me parece que pegaram a fórmula “Stranger Things” de fazer sucesso e adaptaram para uma história creepy do Stephen King. Os personagens são cativantes, a história interessante, mas o argumento, aliado ao roteiro – que apesar de bom, não me pareceu conjugado com o argumento -, só vai caindo do terror comum para um filme de suspense que joga coisas na tela para te fazer pular da cadeira, sem nenhuma razão aparente.

Claro, que no meio dos sustos, das mortes, esgoto e sangue, a fórmula hollywoodiana se faz presente através de um romance desnecessário entre as crianças, que agora beiram a pré-adolescência e de repente se descobrem apaixonadas. Pareceu um filme de princesas da Disney em que “só o beijo do amor verdadeiro é capaz de salvar a donzela do perigo”, de flutuar para sempre na fossa de Pennywise.

São tratados assuntos importantes, como a hipocondria e o abuso infantil, mas também jogados sem nenhum contexto, detalhamento e correlação com outros fatos da trama. A gente entente que It se apresenta como seu maior medo, mas a falta de desenvolvimento psicológico das personagens me deixou um pouco incomodado, ficando somente na superficialidade tênue do “vou gritar quando aparecer na minha frente”. Sério, não senti aprofundamento apesar de ter me apegado as personagens, ainda que bem de leve. Não sou muito fã de protagonistas crianças.

Ainda me pareceu um pouco Harry Potter – mas sem a ânsia de querer saber o que acontece, é previsível ao extremo -, com a jornada do herói bastante presente do início ao fim, exceto que, como já citei, ao invés de avançar para o ápice, ela já começa nele e cai para o final insosso onde os mocinhos vencem o vilão com uma barra de metal – mesmo ele sendo um ser demoníaco de outro planeta capaz de te matar com uma só mordida.

“Ah Gabu, mas você não entendeu o contexto do filme”, talvez você tenha razão. Mas não é trabalho de uma obra cinematográfica cativar não só aqueles que já são fãs de longa data mas também quem nunca ouviu falar sobre? Fica aí o questionamento e também a minha decepção por perder algumas horas com um filme que começa e termina basicamente no mesmo lugar com fatos previsíveis misturados com cenas desconexas que apenas te dão aquele sustinho para que você saia da sala se sentindo “caramba, que filme de medo, hein?”.

Pennywise, volte daqui 27 anos. Não foi dessa vez que você me conquistou com sua previsibilidade. Not today, satan, not today.

Troye Sivan
Troye Sivan
Atualizações

Troye Sivan volta às telonas em drama gay

Olhá só quem está de volta, o maravilhoso Troye Sivan!

O cantor Troye Sivan confirmou em seu twitter que estará no filme “Boy Erased”. O longa terá a direção do também ator Joel Edgerton. A história é baseada no livro “Boy Erased: A Memoir of Identity, Faith, and Family”, que conta a vida do jovem Garrard Conley. Na trama, os pais do menino o obrigam a passar por uma terapia que tem como objetivo converter os homossexuais.

Ainda não se sabe detalhes sobre o filme além de que o papel principal ficou com o ator Lucas Hedges, que também estrelou “Manchester à Beira-Mar”.

Acho que agora todos já sabem! Gente, eu estou muito mexido com tudo isso. Este filme será muito muito importante e eu estou honrado por fazer parte dele.

O filme ainda conta com Russell Crowe, Nicole Kidman, Xavier Dolan e o baixista do Red Hot Chili Peppers, Flea.

Parece que vai ser um filmão! Quem mais ta ansioso?!

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Crítica: Death Note (2017)

A adaptação norte-americana do mangá/anime Death Note estreou nessa sexta-feira (25/08) no catálogo da Netflix. Dirigido por Adam Wingard e estrelado por Nat Wolf, o filme acompanha um jovem estudante, Light Turner (Nat Wolf), um jovem isolado e inteligente, que acha um caderno com um misterioso poder: o dono do caderno tem o poder de matar quem ele quiser apenas escrevendo o nome de sua vítima em suas páginas. O caderno pertencia ao deus da morte/shinigami, Ryuk (com voz de Willem Dafoe), e a criatura passa a explicar as regras do caderno para Light, que passa a usar o caderno como para matar criminosos, e assim “fazer um bem para a sociedade e o mundo”.

Light também tem o auxílio de Mia Sutton (Margaret Qualley), uma outra estudante, e juntos vão eliminando um criminoso por vez; e sob a alcunha de Kira, ganham o apelo popular, que torcem para que cada vez mais criminosos sejam punidos, e assim a “justiça” ser finalmente feita.  A onda de assassinatos chama a atenção de L ( Keith Stanfield), o maior detetive do mundo, que passa a investigar as misteriosas mortes.

O filme já sofria com várias polêmicas, mas a principal delas é o fato de eles usarem do artifício do whitewashing e colocarem um ator branco em vez de um ator asiático para protagonizarem o longa. A situação só piora devido a “desculpas” dos produtores que disseram que “não acharam um ator asiático que falasse inglês fluentemente”.   

Death Note dividiu opiniões antes mesmo de ser lançado, com pessoas achando que poderia ser uma boa adaptação, por ser um original da Netflix; outros já acreditando que o filme seria tão ruim quanto Dragon Ball Evolution. Estas últimas não poderiam estar mais certas, Death Note é um filme tão ruim quanto Dragon Ball Evolution, se não pior. Isso, é claro, se o enxergarmos como uma adaptação. Se assistirmos Death Note como um filme isolado, sem compararmos com o anime ou o mangá; ainda continua um filme muito ruim, porém que rende boas risadas.

Imagem: Netflix

ATENÇÃO: ALGUNS SPOILERS ABAIXO

Eu, particularmente, já estava propensa a achar Death Note um filme ruim, desde a escolha, mais uma vez, de “embranquecerem” um personagem oriental com a “desculpa” de que a história se passa no ocidente. Existem asiáticos nascidos nos EUA, e são tão americanos quanto o Nat Wolf. Porém, não irei me estender sobre o assunto, pois não tenho propriedade para isso, mas fiquem com um vídeo do canal Yo Ban Boo  em que eles explicam o quão errado foi a escolha de colocarem um protagonista branco. No vídeo eles também falam sobre o L ser interpretado por um ator negro, e como diferente da escolha de seu protagonista, essa troca de etnia foi válida:

No entanto, partindo do filme em si, Death Note é um filme com muitos problemas: desde um roteiro fraco, atuações medíocres (tirando Keith Stanfield, que fez o ótimo Get Out e a dublagem de Willen Dafoe) e uma trilha sonora que não condiz com as cenas do filme. E isso se o analisarmos como um filme isolado. Ao compararmos com o seu material de origem, o longa só piora. Temos um Light Turner emburrecido e que nem de longe lembra o estrategista frio, calculista e narcisista que Light Yagami é no anime/mangá. Não sei se foi uma má direção de Adam Wingard, mas Nat Wolf fez uma interpretação caricata que beira ao satírico, uma interpretação bem vergonha alheia.

Imagem: Netflix

A caricatura/sátira é algo presente durante todo o filme, desde a escolha da trilha sonora (nos créditos do filme toca The Power of Love, que você deve conhecer como O amor e o poder), as cenas de mortes bizarras, as interpretações cheias de caras e bocas, principalmente de seu protagonista, além de diálogos rasos e cheias de frases de efeito. Na cena em que Ryuk aparece para Light temos uma das cenas mais engraçadas da história dos filmes.

Não sei se a cena deveria ter esse efeito cômico. E é aí que está a minha dúvida quanto a produção do filme: Death Note é um filme muito ruim que não se leva a sério em nenhum momento ou é um filme muito ruim que se leva a sério até demais? Eu realmente quero acreditar que seja a primeira opção.

O romance entre Light e Mia é outro elemento mal trabalhado no filme, com a personagem confiando rapidamente no garoto, sem questionar (muito), o fato de ele possuir um caderno com o poder de matar pessoas e falar sozinho (só o possuidor do caderno pode ver Ryuk). Mia é a que ficou com a personalidade psicopata e narcisística de Light, querendo matar todos que ficavam em seu caminho. Era ela, inclusive, que deveria ter ficado com o caderno desde o início, quem sabe o filme seria “mais interessante” (se desconsiderarmos totalmente o anime/mangá).

Imagem: Netflix

L é o personagem que mais se assemelha a sua contraparte no anime e no mangá. Apesar do roteiro emburrecer e descaracterizar o personagem durante todo o filme, Keith Stanfield pegou os maneirismos e peculiaridades do personagem, e fez uma interpretação bem convincente do detetive, que no início do filme, é sim inteligente. Porém, o roteiro tem tantos furos, que o personagem começa a tomar atitudes não condizentes consigo mesmo; como por exemplo, em nenhum momento questionar como Kira matava as suas vítimas, fazendo que o fato de ele ter descoberto que Light era Kira irrelevante (além de ser visto como um maluco que cismou com um adolescente).

Imagem: Netflix

Em suma, Death Note é um filme muito ruim, e ao assisti-lo o encarei como um daqueles filmes trash de terror com elementos de comédia, o famoso terrir. E se o assistirmos dessa forma, até que o filme se torna divertido, e você não sente que perdeu 1h e 40 min da sua vida.

Death Note já está disponível no catálogo da Netflix.

Imagem: Divulgação
Críticas de Cinema, Filmes

CRÍTICA: Se eu fosse você 2 (2009)

“Se eu fosse você 2” continua contando as peripécias do casal Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires). Anos depois da troca de corpos que eles sofreram no primeiro filme, há uma nova crise que os levam à beira do divórcio. Bem no meio do processo, uma nova situação acontece e eles são novamente jogados um no corpo do outro. Junto com isso, um novo drama se instaura na família: a filha do casal, Bia (Isabelle Dummond), já com 18 anos, está grávida do namorado e eles vão casar. Então, recapitulando: divórcio, gravidez inesperada, casamento e…outra gravidez inesperada. É isso mesmo, Helena estava grávida antes da troca e, agora, Cláudio vai viver essa experiência no corpo dela. Sonho de toda mulher, né?

Imagem: Divulgação

Imagem: Divulgação

A comédia honra a franquia e damos muitas risadas ao ver Tony Ramos e Glória Pires interpretando um ao outro fingindo ser o outro. É complicado, mas muito engraçado, apesar de, na minha opinião, o primeiro filme ter sido melhor. Talvez por ser novidade ou pelo roteiro ser mais elaborado, o que sempre costuma acontecer com as franquias. Cheio de atores globais como é de praxe nos filmes nacionais, o filme traz só nomes de peso como Isabelle Drummond, Cássio Gabus Mendes, Adriane Galisteu, Ary Fontoura e o saudoso Chico Anysio. Como aconteceu no primeiro filme, questões profundas são abordadas com muito humor, mas não deixam de trazer uma profunda reflexão. Um dos maiores dilemas é quando a Bia questiona seu próprio casamento por não achar que será feliz, já que os pais que eram seu maior exemplo estão se separando.

Imagem: Divulgação

Imagem: Divulgação

O filme estreou nos cinemas nacionais em 2009, produzido pela Globo Filmes e dirigido por Daniel Filho, mas não foi muito bem recebido pela crítica. Muitos criticam o final já conhecido e as piadas repetidas focadas sempre nas diferenças entre homens e mulheres e na graça de vê-los tentando se adaptar ao mundo um do outro. Como quando Helena no corpo do Cláudio vai ao shopping e reclama sobre a falta de opções de cores para roupas masculinas, sendo rotulada como gay pela vendedora. Ou quando Cláudio no corpo de Helena sugere que o casamento da filha seja uma festa junina e se irrita por não saber a diferença entre vários tons de branco. Realmente, não há nenhuma surpresa no roteiro, nenhuma reviravolta bombástica, mas temos que levar em consideração que é um filme leve com o objetivo simples de distração. Aquele filminho para assistir com a família em um domingo à tarde e rir sem muita coisa para pensar. Aliás, temos que admitir que as diferenças entre os sexos são uma fonte inesgotável para piadas.