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Críticas de Cinema, Filmes

CRÍTICA: Se eu fosse você 2 (2009)

“Se eu fosse você 2” continua contando as peripécias do casal Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires). Anos depois da troca de corpos que eles sofreram no primeiro filme, há uma nova crise que os levam à beira do divórcio. Bem no meio do processo, uma nova situação acontece e eles são novamente jogados um no corpo do outro. Junto com isso, um novo drama se instaura na família: a filha do casal, Bia (Isabelle Dummond), já com 18 anos, está grávida do namorado e eles vão casar. Então, recapitulando: divórcio, gravidez inesperada, casamento e…outra gravidez inesperada. É isso mesmo, Helena estava grávida antes da troca e, agora, Cláudio vai viver essa experiência no corpo dela. Sonho de toda mulher, né?

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A comédia honra a franquia e damos muitas risadas ao ver Tony Ramos e Glória Pires interpretando um ao outro fingindo ser o outro. É complicado, mas muito engraçado, apesar de, na minha opinião, o primeiro filme ter sido melhor. Talvez por ser novidade ou pelo roteiro ser mais elaborado, o que sempre costuma acontecer com as franquias. Cheio de atores globais como é de praxe nos filmes nacionais, o filme traz só nomes de peso como Isabelle Drummond, Cássio Gabus Mendes, Adriane Galisteu, Ary Fontoura e o saudoso Chico Anysio. Como aconteceu no primeiro filme, questões profundas são abordadas com muito humor, mas não deixam de trazer uma profunda reflexão. Um dos maiores dilemas é quando a Bia questiona seu próprio casamento por não achar que será feliz, já que os pais que eram seu maior exemplo estão se separando.

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O filme estreou nos cinemas nacionais em 2009, produzido pela Globo Filmes e dirigido por Daniel Filho, mas não foi muito bem recebido pela crítica. Muitos criticam o final já conhecido e as piadas repetidas focadas sempre nas diferenças entre homens e mulheres e na graça de vê-los tentando se adaptar ao mundo um do outro. Como quando Helena no corpo do Cláudio vai ao shopping e reclama sobre a falta de opções de cores para roupas masculinas, sendo rotulada como gay pela vendedora. Ou quando Cláudio no corpo de Helena sugere que o casamento da filha seja uma festa junina e se irrita por não saber a diferença entre vários tons de branco. Realmente, não há nenhuma surpresa no roteiro, nenhuma reviravolta bombástica, mas temos que levar em consideração que é um filme leve com o objetivo simples de distração. Aquele filminho para assistir com a família em um domingo à tarde e rir sem muita coisa para pensar. Aliás, temos que admitir que as diferenças entre os sexos são uma fonte inesgotável para piadas.

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