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Resenha: Garota em Pedaços, Kathleen Glasgow
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Resenha: Garota em Pedaços, Kathleen Glasgow

Garota em Pedaços é definitivamente um livro marcante, com uma história crua e forte, que transmite uma mensagem de como é complicado quando tudo na sua vida vai por um caminho ruim, quando as coisas boas acabam se tornando ruins. Mas, também é uma história sobre superação, amizade e admitir erros.

+ Resenha: Juntando os pedaços, Jennifer Niven

A história é sobre Charlotte, uma garota que está internada em uma clínica psiquiátrica, por sofrer com transtornos compulsivos, que a fazem se cortar. Lá, apesar de não ser o melhor lugar para se estar é um bom lugar com comida e cama quente, então ela se sente mais confortável ali do que morando na rua. Tudo parece estar se resolvendo na vida dela, pela visão de Charlotte, mas então, o dinheiro que a estava mantendo ali acaba e ela tem que sair e morar com a mãe que batia nela. No entanto, o que ela não esperava é que ao sair dali sua mãe lhe entrega uma passagem para outro lugar para morar com um antigo amigo.

A partir daí, a vida de Charlotte muda completamente. Ela vai para uma cidade desconhecida, onde tem que morar sozinha e tomar conta de si mesma. Ela encontra um trabalho e um lugar para morar, e mesmo não sendo o ideal, é um ótimo jeito de recomeçar a viver. Novas pessoas surgem em sua vida, inclusive um homem que apesar de tudo, é um alguém em quem ela encontra conforto, mas essa relação acaba iludindo a garota Charlotte e ela acaba por se encontrar em uma relação abusiva e tudo se torna muito confuso.

Este livro definitivamente não é um livro para quem tem estomago fraco e não sabe lidar com as coisas ruins que vão acontecendo. Mas, se você conseguir ler até o final vai ver que apesar de todos os desconfortos que ele pode trazer, a mensagem de superação como tudo na vida pode se resolver com paciência e pessoas boas.

Garota em Pedaços não é um livro bonito, é um livro real, forte e bom, ele traz para quem lê a vontade de ser uma pessoa melhor e não julgar ninguém antes de ouvir a história toda.

SEJAMOS TODOS FEMINISTAS, CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE
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Resenha: Sejamos todos feministas, Chimamanda Ngozi Adichie

Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente do dia em que a chamaram de feminista pela primeira vez. Foi durante uma discussão com seu amigo de infância Okoloma. “Não era um elogio. Percebi pelo tom da voz dele; era como se dissesse: ‘Você apoia o terrorismo!’”. Apesar do tom de desaprovação de Okoloma, Adichie abraçou o termo e começou a se intitular uma “feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens”. Sejamos todos feministas é uma adaptação do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1,5 milhão de visualizações e foi musicado por Beyoncé.

A resenha de Sejamos todos feministas é um pouco diferente porque foi o primeiro livro escolhido para discussão e debate no Beco Club, grupo de leitores VIPs do Beco Literário, e foi produzida por todos que participaram. Dessa forma, ela será apresentada aqui em forma de diálogo, com a devida assinatura de cada um dos Becudos que participaram.

O livro fala o quanto é importante que todos conheçam sobre o movimento feminista. Conta sobre suas primeiras impressões e o quanto foram negativas, pois as pessoas que desconhecem deturpam o movimento, pois quem desconhece acha que é sobre o odiar o gênero masculino, mas não é isso, trata-se de igualdade e equidade entre os sexos. A autora fala que podemos sim ter poderes socioeconômico e políticos equivalentes ao do homem. E o quanto incomoda não se considerar subjacente perante a uma sociedade extremamente patriarcal, machista e misógina. É possível e necessário que todos apoiem o movimento, pois é sobre todas as mulheres e seus direitos, é sobre não se acuar quando quisermos conquistar algo. Eu acho que esse livro da Chimamanda deveria ser lido por todos, pois é uma forma didática e rápida de explicar que não é sobre ódio, é sobre acordar, levantar e fazer algo. — Mayara da Silva Esteves

Achei ela super didática na forma de abordar o tema, a linguagem clara que faz com que a gente entenda facilmente. Eu tinha lido Americanah dela e gostei mto da linguagem também, fiquei curiosa pra ler os outros livros. — Danielle Rocha Gonzales

Bem, primeiramente, o livro, como já foi dito, é de uma leitura simples e objetiva. Nas primeiras páginas, a autora conta como foi o primeiro contato com o título de feminista, demonstrando através de fatos por ela vividos. Mas enfim, isso, nesse momento, não é tão relevante quanto o fato dela evidenciar um fato bastante interessante, que ao meu ver foi, de certa forma, inconsciente: feminismo é mais que uma palavra. É simples ver que ela por si só já era feminista antes mesmo de saber definir o que é isso. Um ponto importante que ela destacou é que o machismo às vezes é inerente à sociedade em situações simples, como o fato de o homem sentir-se obrigado a pagar tudo durante o encontro (ato que é visto como romântico) ou no simples fato de a mulher se sentir obrigada a se vestir como um homem, pois passa a visão de que será ouvida (mesmo que inconsciente). Ademais, a autora destaca a importância de salientar que o feminismo não é um movimento de oposição a homens. Pelo contrário, a ideia de tornar um mundo com maior equidade de gênero deveria ser vista como algo bom, inclusive para os homens. Outro ponto importante é a negligência que homens e mulheres têm para com a questão de gênero, ou seja, muitos deixam de lado as discussões que envolvem esse tema, por ser tudo como irrelevante ou delicado. Por fim, não se pode negar a existência do machismo, já que, num exemplo prático, se numa sala houver um homem pobre e uma mulher rica, embora de classe e estrato socioeconômico mais elevado, o homem pobre tem o benefício de ser homem. Para finalizar esse texto enorme, eu preciso falar sobre as duas últimas páginas: homens e mulheres muitas vezes não reivindicam o título de “feministas” mesmo que sejam em pequenas atitudes. O simples fato de se negar a receber menos exercendo a mesma profissão, torna uma mulher feminista. O simples fato de um homem reconhecer o problema e tomar as rédeas de uma luta contra a desigualdade o torna feministo. Então, lutemos por igualdade, lutemos por justiça, sejamos todos feministas. — Pedro Henrique de Jesus

Só um adendo homens que apoiam o movimento são pró-feminismo. — Mayara da Silva Esteves

Para mim, foi uma leitura cansativa, pois eu já tinha o conhecimento e pensamento como o que ela expressa no livro… E, mesmo assim, acho que é um livro que deveria ser lido e estudado por todos. Eu faço parte de um grupo de mulheres no intuito de empoderamento e empatia. Falamos muito sobre vários assuntos, principalmente, situações que englobam a discriminação e o machismo. E é bem difícil de acreditar q este assunto seja novo para a maioria das pessoas. — Jaqueline Pereira

Eu sou homem, mas eu acredito que o feminismo foi se vulgarizando como um movimento parecido com o Black Block: o Movimento Social de perturbação da paz. Por isso, talvez, as mulheres não se sintam representadas pelo feminismo. — Pedro Henrique de Jesus

Isso acontece porque a mídia deturpa, não é interessante para o patriarcado ver que mulheres não “obedecem” mais o que é imposto a elas. — Mayara da Silva Esteves

O problema no feminismo está o radicalismo, que, convenhamos, existe em tudo. — Jaqueline Pereira

Além de tudo eu acho que é uma questão muito histórica. Minha mãe, por exemplo, conversa comigo e fala coisas que eu mesmo a repreendo, porque, de certa forma, lhe foi imputada como normal. — Pedro Henrique de Jesus

Não dá pra militar apenas através da tela de um computador. Claro que a internet ajuda muito na disseminação do movimento, ajuda a chegar a diversos lugares. — Mayara da Silva Esteves

Quando pontuo o fato de eu ser homem, é por conta da questão de lugar de fala. — Pedro Henrique de Jesus

Claro, todo meio de comunicação tem seu lado ruim. Por isso temos que aproveitar o que tem de melhor para fazer o que é bom. Eu vou recomendar para que assim que puderem, lerem alguns livros de Bell Hooks e Angela Davis. Por tudo o que já li e discuti sobre, o que mais precisa são as mulheres aprenderem a se respeitar. Falta empatia. O dia que a mulherada aprender que uma apoiando a outra todas conseguirão crescer a distância que existe hoje entre os gêneros será mínima. — Jaqueline Pereira

Como eu disse, a intenção vai ser sempre separar as mulheres, pois sabem que mulheres juntas e unidas conquistam coisas, principalmente liberdade. Por isso é bom sempre conversar com as pessoas do nosso convívio sobre o assunto. Um passa pro outro, pro outro e pro outro, quando formos ver, já chegamos lá. — Mayara da Silva Esteves

Outra questão bem interessante foi o fato de o livro ser uma adaptação de um discurso dela. Não foi algo que ela sentou e escreveu. Ela se levantou e falou, depois resolveu escrever. Ou seja, se fôssemos colocar outro título na obra seria “Descubra agora se você é feminista” — Pedro Henrique de Jesus

Isso é tão legal. É uma mulher de voz, isso enche nossos corações e principalmente das mulheres negras que são representadas de duas formas. — Mayara Cristina dos Santos Ferreira

Então, antes de começar a falar do livro, gostaria de dizer que ele veio na hora certa. Comecei a fazer um curso chamado Escola de Liderança para Meninas esse ano, e lá temos oficinas que falam sobre tudo que as meninas têm o direito de saber, porém a maioria não tem interesse, e um dos principais temas foi o feminismo. Quando vi o livro, eu fiquei louca pra ler e ver o ponto de vista da autora sobre o tema, e me identifiquei muito quando ela fala ouviu ser chamada de feminista como uma ofensa. O livro aborda um tema tão importante para nós, meninas, que estamos conquistando cada vez mais nosso lugar e não deixando ninguém nos calar… tão importante, mas também triste saber que muitas não veem desse jeito. Ainda mais os homens. O episódio em que ela e o amigo vão sair, e finalmente cai a ficha dele de que há sim essa diferença entre meninas e meninos, me deixou com um sentimento de “finalmente! ainda há esperança”

Marquei um trecho que me tocou de uma forma diferente. “Se repetimos uma coisa várias vezes, ela se torna normal. Se vemos uma coisa com frequência, ela se torna normal. […] Se só os homens ocupam cargos de chefia nas empresas, começamos a achar ‘normal’ que esses cargos de chefia só sejam ocupados por homens.”

Eu ouvi uma frase um dia que dizia “O feminismo existe pra deixar de existir”, pois o movimento existe justamente porque não há a igualdade de gênero, caso existisse essa igualdade, o movimento não iria precisar existir. — Camila Alves de Souza

A predominância do feminismo é muito boa em relação a termos líderes mundiais como ministras de Estado, presidente e outros papéis importantes. Estamos ainda em passos lentos existe ainda esperanças de mudanças. — Silvia Paula Campos Rainho

Vocês sabiam que nós mulheres somos 70% da população miserável mundial? E que se o meio político quisesse acabar com a fome para melhorar este quadro poderiam? Mas como nós alimentamos o sistema capitalista que é comandado pelo sistema patriarcal, não vão acabar com isso. Quanto mais pobres, mais filhos. Quanto mais filhos, mais fácil de se explorar. Por isso nossos corpos não são nossos de fato, precisamos de autorização para uma simples laqueadura. E pasmem, só pode se tiver dois filhos, 25 anos e assinatura do marido. Do marido, isso mesmo. — Mayara da Silva Esteves

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Anjos e Demônios, Dan Brown
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Resenha: Anjos e Demônios, Dan Brown

Antes de decifrar O Código Da Vinci, Robert Langdon, o famoso professor de Simbologia de Harvard, vive sua primeira aventura em Anjos e Demônios, quando tenta impedir que uma antiga sociedade secreta destrua a Cidade do Vaticano.

Às vésperas do conclave que vai eleger o novo Papa, Langdon é chamado às pressas para analisar um misterioso símbolo marcado a fogo no peito de um físico assassinado em um grande centro de pesquisas na Suíça.

Ele descobre indícios de algo inimaginável: a assinatura macabra no corpo da vítima – um ambigrama, uma palavra que pode ser lida tanto de cabeça para cima quanto de cabeça para baixo – é dos Illuminati, uma poderosa fraternidade considerada extinta há 400 anos.

A antiga sociedade ressurgiu disposta a levar a cabo a lendária vingança contra a Igreja Católica, seu inimigo mais odiado. De posse de uma nova arma devastadora, roubada do centro de pesquisas, ela ameaça explodir a Cidade do Vaticano e matar os quatro cardeais mais cotados para a sucessão papal.

Correndo contra o tempo, Langdon voa para Roma junto com Vittoria Vetra, uma bela cientista italiana. Numa caçada frenética por criptas, igrejas e catedrais, os dois desvendam enigmas e seguem uma trilha que pode levar ao covil dos Illuminati – um refúgio secreto onde está a única esperança de salvação da Igreja nesta guerra entre ciência e religião.

O livro começa com um terrível assassinato a sangue frio. O assassino deixa o corpo da vítima marcado a fogo com a palavra Illuminati, que é uma antiga sociedade que estaria extinta há mais de 400 anos. O professor Robert Langdon, especialista em simbologia e com conhecimentos a respeito dessa sociedade, é chamado para ajudar na investigação do crime. 

“Professor Langdon, passou a vida inteira pesquisando símbolos como este que agora tem nas mãos. Eu lhe pergunto, por quanto tempo mais ainda vamos que ter que fingir que já não decidiu vir comigo?”

Então, Langdon viaja para o CERN (Centro de Pesquisas Nucleares), na Suíça, e descobre que a vítima se chamava Leonardo Vetra e era um cientista do Centro que trabalhava com um projeto secreto, chamado antimatéria. Esse material era considerado muito perigoso, pois uma gota da antimatéria poderia devastar tudo a um raio de um quilômetro de distância. Para agravar ainda mais a situação, essa antimatéria havia sido roubada.

Enquanto Langdon ainda está no CERN, uma ligação é recebida. É o assassino que diz ser um Illuminati e avisa que a antimatéria está em Roma, e que a sociedade pretende destruir o Vaticano. Imediatamente, Langdon e Vittoria, filha de Leonardo e cientista que ajudava o pai nas pesquisas, partem para Roma para tentar impedir a tragédia.

Quando chegam ao Vaticano, Langdon e Vittoria são recebidos por um carmelengo que era uma espécie de camareiro e homem de confiança do papa. Todavia, o papa havia falecido há quinze dias, e era chegado o dia do conclave (escolha do novo papa). 

Enquanto Langdon e Vittoria estão fazendo pesquisas a respeito dos Illuminati nos arquivos do Vaticano, o assassino entra em contato novamente e avisa que os quatro cardeais preferidos para serem eleitos haviam sido sequestrados e, a partir das vinte horas, um deles seria assassinado em público, de hora em hora. 

“Nada desperta mais o interesse das pessoas do que a tragédia humana.”

Além disso, assassino avisa também que à meia noite a antimatéria iria explodir e, consequentemente, o Vaticano seria destruído. A partir do momento dessa ligação, Robert e Vittoria travam uma luta contra o tempo para tentar descobrir onde seriam esses quatro locais escolhidos para os assassinatos e onde estaria a antimatéria.

A capacidade de Dan Brown em misturar fatos históricos, artes, religião e narrativa é impressionante. A história é vívida, o que nos faz imaginar cada local, cada cena do livro, além de fazer os níveis de adrenalina irem lá no alto! 

O autor tem o incrível dom de aguçar a curiosidade do leitor a cada capítulo ao acrescentar suas típicas reviravoltas e retardando um pouco as respostas para algumas perguntas. Outro ponto que merece destaque é o livro traz uma discussão muito interessante entre religião e ciência. Uma leitura dinâmica e envolvente, cheia de suspense e adrenalina, digna de prender o leitor da primeira até a última página!

“A ciência e a religião não estão em desacordo. É que a ciência ainda é muito jovem para compreender.”

Já pensou em ganhar livros de graça? O Beco Literário te ajuda!
Já pensou em ganhar livros de graça? O Beco Literário te ajuda!
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Já pensou em ganhar livros de graça? O Beco Literário te ajuda!

Quer ganhar livros de graça, sem pagar nenhum centavo, e sem sair de casa? Pois bem, sua chance chegou e é tão simples quanto parece. Vem participar da comunidade de Becudos do Beco Literário!

No ano passado, lançamos o Becolab. Uma plataforma de conteúdo colaborativo para vocês enviarem textos e eles serem trocados por pontos, que por sua vez, poderiam ser resgatados em livros físicos. O Becolab foi um sucesso e recebemos mais de cinco mil inscrições. Infelizmente não conseguimos atender a todos, mas agora, vamos além pra fazer você ter livros de graça.

COMO VOU GANHAR LIVROS DE GRAÇA SEM O BECOLAB?

Basta se inscrever na nossa comunidade de Becudos (leitores do Beco Literário) e ser um membro ativo. Todos os meses, faremos ações, sorteios e premiaremos aqueles que forem mais ativos e ajudarem mais a propagar a literatura por aí. Sim, é fácil mesmo! Só se inscrever, ser ativo e cruzar os dedinhos! Só tem a chance de participar dos sorteios para ganhar os livros quem for um membro ativo da comunidade. Não adianta só se inscrever e vir cobrando livros de graça porque não vai ganhar, viu? 

ATUALIZAÇÃO 2024: Devido ao grande número de pessoas se inscrevendo em nossa comunidade fechada, estamos com uma lista de espera. Aos poucos, chamaremos todas as pessoas para participarem conosco, então tenha paciência! Afinal, todo mundo quer uma oportunidade para ganhar livros de graça, né?

COMO ME INSCREVO?

Só preencher esse formulário aqui e indicar seus amigos para preencherem também! Ele está presente na barra lateral do Beco, em todas as páginas.

QUAIS SÃO AS VANTAGENS?

Você terá a oportunidade de estar em contato com uma comunidade exclusiva de leitores assim como você de forma gratuita e ainda por cima, saber das novidades do Beco Literário em primeira mão. Isso sem falar de promoções, sorteios, mimos… Quem é das antigas sabe o quanto gostamos de mimar nossos leitores, né não? Vale a pena ressaltar mais uma vez que não basta entrar na comunidade para ganhar livros de graça. É preciso participar das ações, acumular pontos e ser um membro ativo. Muitas vezes, recebemos e-mails de leitores contando histórias tristes para tentar ganhar livros de graça por aqui e nós NÃO ENVIAMOS livros fora da comunidade fechada, combinado?

O BECOLAB PARA GANHAR LIVROS DE GRAÇA ACABOU?

No momento, sim! Não estamos aceitando novas inscrições para o Becolab agora mas não quer dizer que isso não possa mudar no futuro. A melhor forma de saber, é estando em nossa comunidade fechada pra saber em primeira mão!

Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: Se não houver amanhã, Jennifer L. Armentrout

Uma escolha tem grandes consequências, tudo o que você escolhe fazer tem sim um resultado lá na frente, pode ser pequeno ou grande, mas ela definitivamente vai mudar sua vida ou de alguém de alguma maneira, mesmo que quase que insignificante. Não deixe as coisas para amanhã, não deixe atitudes para serem tomadas mais tarde, pare de adiar palavras não ditas e que estão presas na sua garganta, cabeça ou coração.

Se não houver amanhã conta a história de Lena, uma menina que está de férias, e prestes a iniciar seu último ano na escola, tudo em sua vida é bom, bons amigos, futuro traçado, mãe e irmã que a apoiam, ela é uma garota certinha que tem uma queda pelo seu vizinho e melhor amigo, mas que não revela esse segredo a ele por medo. Mas em uma noite, uma decisão tomada, muda tudo, muda sua vida, muda a pessoa que uma vez ela foi.

Ela passa por momentos difíceis, e tenta afastar a todos, porque querendo ou não ela tem que viver com as consequências da decisão que ela fez, aquela que não foi a única que resultou no acidente, mas que foi parcialmente interferiu sobre aquele momento, momento no qual resultou na perda de amigos. Foi difícil e complicado, mas quando ela aprendeu a lidar com os sentimentos, ela se deixou ser ajudada e se auto ajudar. Foi difícil e triste, mas no final todos temos que aprender a viver com as escolhas feitas ao longo da vida.

Lembre-se que do futuro e do amanhã ninguém sabe, viva seu máximo sempre e nunca deixe que aqueles que você ama e que amam elas se afastem em hipótese alguma, viva intensamente cada momento e minutos dos teus dias, para não ter nada do que se arrepender por não ter feito.

Isso foi o que esse livro trouxe para mim, eu já tinha ouvido ou lido sobre isso em algum momento da minha vida, mas ler esse livro foi um tapa na cara sobre a realidade, e sobre como escolhas tem sim consequências, e que quando tomamos elas existem várias possibilidades em que essas escolhas vão se desenrolar no futuro.

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Review: A despedida de “The Fosters”

Chegou ao fim, no dia 6 de junho, a série The Fosters. Depois de 5 temporadas emocionantes a série encerrou a história dos Adam-Fosters. A produção da Freeform vinha de cinco anos sólidos e relevantes não apenas para o universo cinematográfico, mas para a sociedade como um todo.

A série conta a história da família Foster composta pelo casal Lena e Stef, as mães mais fofas de toda televisão e os filhos Brandon (que é filho biológico de Stef), Jesus e Mariana que foram adotados por ela na infância. A casa da família é considerada uma referência para a comunidade e Callie, uma jovem problemática do reformatório, é mandada para lá. Entretanto ela carrega consigo uma inquietação, seu irmão mais novo, Jude, ainda está no lar adotivo abusivo de onde ela saiu. Ela se une a Brandon para tentar recupera-lo logo no primeiro episódio. E essa união gera um conflito uma vez que os dois acabam criando laços muito fortes que evoluem para sentimentos ainda mais profundos.

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A série aborda diversos assuntos de uma maneira muito responsável e empática. The Foster fala sobre os problemas da adolescência, fala sobre preconceito, aceitação e principalmente sobre família, a série tem como principal lema “família é feita por amor e não por laços sanguíneos”. Ao longo de toda a história personagens múltiplos e com histórias diferentes são introduzidos, transexuais, latinos, bissexuais, com distúrbios psicológicos e diferentes condições de família.

As cinco temporadas contam com emocionantes reviravoltas e o amor profundo entre a família que mesmo com as adversidades se mantém unida. Em tempos de tanto sensacionalismo e cenas explícitas e quase doentias, The Fosters aborda todos os problemas de forma muito leve e consciente transformando a narrativa em um serviço prestado a sociedade. Para nós que vamos ficar órfãos da história mais linda da televisão há uma alternativa. Em 2019 a série vai ganhar um spin off contando a história de Mariana e Callie na faculdade e ainda há uma onda de fãs pedindo que a vida das mães também seja contada em um especial de alguns capítulos.

Em suma The Fosters é uma das melhores séries de toda televisão da atualidade e agora com seu fim mais que especial temos ainda mais certeza que aprendemos e que “It’s not where you come from It’s where you belong you are home with me right where you belong”

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Resenha: Amor & Gelato, Jenna Evans Welch

Amor & Gelato conta a história de Lina, que é uma garota alegre e feliz com a vida que compartilha ao lado da mãe, mas toda essa felicidade vem por diminuir drasticamente quando ela a perde para o câncer e sua vida muda de uma hora para outra, já que ela tem que se mudar dos Estados Unidos para a Itália e viver com um velho amigo de sua mãe que nunca tinha ouvido falar antes da chegada da doença, e que por tudo que foi dito, deduz que ele é o pai que nunca esteve presente em sua vida.

Ao chegar na Itália se depara com sua nova casa, que é situada em um cemitério, sim um cemitério! Lina não estava nem um pouco feliz com a sua mudança, e descobrir que sua nova casa fica em um cemitério é algo que faz ela ficar levemente assustada com a escolha da mãe sobre ir morar com um estranho em vez de ficar com a avó.

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Ela inicia sua convivência com Howard, o homem, de maneira resistente e quieta, e quando Sonia, uma antiga amiga de sua mãe de quando ela estudou por um período em Florença, entrega a ela um antigo diário que a mãe mandou antes de falecer. Lina começa a ler, vivenciar e descobrir tudo o que o diário descreve, principalmente para entender melhor um romance que aconteceu durante uma corrida pelos arredores de seu novo lar, em que conhece Ren, um menino estranho e cheio de energia, que apresenta seus amigos e a cidade para ela, e entra em sua busca por entender melhor os momentos que a mãe passou durante seu tempo na Itália.

A história mostra revelações que deixam o leitor chocado, porque se constrói na cabeça de uma maneira, mas a verdade é diferente daquilo que se é esperado, o livro revela os erros são da natureza humana, mostra como qualquer pessoa pode errar e que pode e consegue aprender muito com eles. Também te deixa apaixonada por Ren e pelas energias boas que ele transmite e repassa para as pessoas que estão lendo o livro.

A narrativa e o envolvimento que a escrita proporcionam é maravilhosamente incrível, mesmo que em algumas partes ela dá uma espécie de parada quando você só quer que ela corra o mais rápido possível para descobrir o que vai acontecer a seguir. De vez em quando, o livro te faz odiar Lina, quando ela é muito teimosa e geniosa, mas no final você só acaba aceitando o jeitinho dela, afinal a história e os personagens são construídos da maneira que são para se encaixar da forma mais perfeita na história.

É uma história sobre amor, descobertas, maneiras de lidar com os segredos e perdas. É sobre perdão, sobre juventude e como a vida pode ser surpreendentemente boa.

Resenha: Quinze Dias, Vitor Martins
Resenha: Quinze Dias, Vitor Martins
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Resenha: Quinze Dias, Vitor Martins

“Para todo mundo que já entrou na piscina de camiseta”

Quinze Dias é o primeiro livro publicado pelo escritor e ilustrador Vitor Martins. O livro conta a história de Felipe, um menino gordo de personalidade adorável, que se vê tendo que passar os primeiros quinze dias das férias de julho dividindo quarto com Caio, extremamente perfeito e sua paixão de infância.

Agora você entende o meu desespero? Gordo, gay e apaixonado por um garoto que nem responde ao meu “bom dia” no elevador. Tudo pode dar errado. Tudo vai dar errado. E eu não tenho tempo de pensar num plano de fuga emergencial porque a campainha está tocando. E minha mãe está abrindo a porta. E eu, claro, estou todo suado.

O livro já começa maravilhoso pela capa, feita pelo próprio Vitor Martins, mas não fica somente na estética, a narrativa é simplesmente impecável, os fatos são contados de uma maneira extremamente simples, mas sem ser simplório como se um adolescente de verdade tão adorável quanto Felipe descreveria. Por ter uma narração tão verdadeira o leitor logo se vê como amigo do personagem principal e divide com ele suas inseguranças e seu senso de humor leve.

Todos os personagens são bem escritos, possuem profundidade e são tão envolventes que passa-se a saber como eles vão se portar ou não diante a certas situações porque é tudo tão realista que coisas como “isso é típico do Felipe” ou “isso é a cara do Caio” se tornam frequentes. Mesmo assim os plots que a história tem deixam o leitor sempre ávido por saber o que vai acontecer no decorrer das situações.

As referencias que o livro contém são maravilhosas e tornam tudo ainda mais concreto. Alusões sagazes como o flamingo de plástico chamado Harry Styles ou tocar Linkin Park nos créditos de um filme sobre robôs tornam a leitura ainda mais dinâmica e interessante. O fato de Caio e Felipe poderem ser facilmente nossos colegas do ensino médio ou nossos vizinhos conferem ainda mais sensibilidade ao livro.

A sala de cinema fica parada ouvindo uma música ruim do Linkin Park que faz parte da trilha sonora de Zombie robots: o ataque 2.

Por se tratar de um livro com temáticas como aceitação do corpo, sexualidade e adolescência, esperava-se que ele acabasse pesado demais ou muito clichê, mas muito pelo contrário, Vitor Martins conseguiu deixar tudo muito natural e ao mesmo tempo extremamente empoderador. Personagens gordos, gays, negros ou lésbicas não estão lá apenas para cumprir uma cota, mas se fazem presentes porque o mundo é assim e o livro exalta a pluralidade de todas formas de ser. Em tempos de “Love, Simon”, Quinze Dias mostra que autores brasileiros podem construir narrativas tão brilhantes e apaixonantes quanto os escritores internacionais.

Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: Rush sem limites, Abbi Glines

“Aos dez anos, conheci o ódio e também o amor. Ambos exaustivos. Ambos capazes de mudar a vida. E ambos completamente ofuscantes.”

O livro Rush sem Limites é o quarto livro da série Sem Limites de Abbi Glines e nos traz a história de Rush e Blaire narrada pelos olhos do próprio Rush.

Rush é um bad boy, filho de um astro do rock, e tem tudo que quer nas mãos. Mora em Rosemary, Flórida, em uma mansão à beira-mar e vive em um mundo de luxo, festas e mulheres.

Durante uma festa em sua mansão, Rush recebe a visita de Blaire, vinda do Alabama e precisando de ajuda, pois a mãe acabara de falecer vítima de um câncer. Na verdade, Blaire havia ido atrás do seu pai que havia sumido há cinco anos, mas ao chegar no endereço que ele lhe dera, ela descobre que ele havia viajado para Paris e a casa era de Rush.

“Esta não é uma história de amor comum. Na verdade, é tão complicada que nem chega a ser linda. Mas quando você é o filho bastardo do lendário baterista de uma das bandas de rock mais amadas do mundo, é de esperar que seus relacionamentos não sejam perfeitos.”

Assim, inicia a história. Rush está vendo Blaire parada na porta de sua casa e uma lembrança vem à sua mente: ele já a conhecia, nunca poderia esquecer aqueles cabelos loiros, entretanto, ela representava problemas para ele, uma vida passada e ele estava determinado a afastá-la de sua vida o mais rápido possível.

Sem saber o que fazer, Rush acaba deixando Blaire ficar na sua casa até conseguir entrar em contato com o pai dela, mas faz tudo que pode para evitá-la. Porém, com o passar dos dias, fica cada vez mais difícil ficar longe dela e ele acaba conhecendo a verdadeira história de Blaire. Rush se sente culpado pelo que aconteceu com ela e esconde um segredo que o atormenta durante toda a narrativa.

“Acreditamos nas mentiras; nos agarramos ao nosso ódio. E eu acabei destruindo a vida de uma garota inocente.”

Neste livro, é possível conhecer melhor a irmã insuportável e mimada de Rush. Nan é a típica garota riquinha e popular, acostumada a ter tudo que quer, quando quer. Ela sabe quem é Blaire e quais os segredos que envolvem a garota, mas Nan também não teve uma vida muito fácil. Sua infância foi perturbada e seu ponto de apoio sempre foi Rush, que a amava mesmo com todos os seus defeitos. Ao descobrir a chegada de Blaire na casa de Rush, Nan estava decidida a odiar e atormentar a vida da garota.

A autora, Abbi Glines, nos presenteia com uma narrativa fluida e  envolvente, capaz de despertar vários sentimentos no leitor. Super indico!

Atualizações, Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Eu não sou um homem fácil (2018)

O filme Eu não sou um homem fácil (Je Ne Suis Pas un Homme Facile) da diretora francesa Eléonore Pourriat tem chamado a atenção desde sua estreia no site de streaming americano Netflix. O filme parte da premissa que o machão Damien, interpretado por Vincent Elbaz, sofre um pequeno acidente e acorda num mundo em que os papéis de gêneros foram invertidos e as mulheres ocupam agora o lugar de dominância na sociedade.

Por se tratar de uma comédia com um que de besteirol o enredo retrata o machismo com muita leveza, entretanto as críticas são escrachadas. Damien logo no começo é assediado por uma mulher em seu ambiente de trabalho e é compelido a mudar todo seu físico para se encaixar e voltar para o mercado de trabalho. Além disso todos os personagens homens nesse novo mundo representam exatamente os estereótipos femininos são todos dóceis, frágeis e subordinados enquanto as mulheres são fortes e cheias de virilidade.

As referenciais sutis das cenas também são muito provocativas, como por exemplo a parte em que as mulheres estão jogando pôquer e a carta da rainha é mais forte que a do rei e vence a partida mostrando que a figura feminina é forte naquele universo paralelo em todos os âmbitos. Outra passagem interessante são os beijos trocados por Damien e Alexandra (Marie-Sophie Ferdane) em que a máscula escritora levanta o protagonista contra a parede num gesto claro de dominação.

Por não ser uma produção americana certos aspectos da cultura francesa tornam o filme ainda mais interessante como por exemplo o padrão de beleza dos personagens. Tanto Damien quando Alexandra não seriam personagens considerados extremamente atraentes numa criação estadunidense, entretanto isso só deixa a narrativa ainda mais verídica uma vez que retrata uma sociedade muito genuína uma vez que não se engessa nos moldes hollywoodianos.

“Eu não sou um homem fácil” é aquele tipo de comédia que poderia ter três horas de duração que ainda sim haveriam assuntos para serem abordados. Os personagens não têm toda aquela profundidade, estão mais presos ao momento do que a suas individualidades, mas mesmo assim faz sentido dentro do contexto criado pelo enredo. Com opiniões ácidas posicionamentos bem claros, o filme de Eléonore é aquele tipo de entretenimento leve, mas o mesmo tempo conscientizador de domingo a noite.