Resenha: Tarô claro e simples, Josephine Ellershaw
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Resenha: Tarô claro e simples, Josephine Ellershaw

Muita gente me pede indicação de um livro para começar a aprender tarô e eu sempre indico aquele que eu também comecei a ler: Tarô claro e simples, da Josephine Ellershaw. O único motivo que me fez escolher ele, lá em meados de 2016 ou 2017, quando comecei a ler, foi que era o único que eu podia pagar no momento. Vinha um livro, vinha um baralho e não custava o valor de um rim na livraria (e de quebra, minha amiga que trabalhava lá ainda ganhava uma comissão pela venda). Comprei.

Posso dizer que devorei o livro. Como o próprio nome diz, ele ensina tarô de uma forma muito clara, simples e é um ótimo pontapé inicial para quem quer começar. Assim que terminei o livro, já arriscava algumas leituras para mim e para pessoas próximas da família.

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Tarô claro e simples é dividido em partes: tem o livro, o baralho de tarô dourado (que é lindo por sinal) e o pôster para te guiar na leitura (isso sem falar da caixa que ele vem, que tive dó de jogar fora e tenho guardada até hoje). Vou falar sobre cada uma dessas partes separadamente.

Primeiro, vamos falar do livro, a parte mais importante. Ele é dividido em seis: boas bases, onde a autora começa a explicar sua jornada com o tarô, responde dúvidas que normalmente temos, contextualizai e onde ele surgiu e como devemos nos preparar para começar a manusear o baralho. Depois, ela apresenta cada carta do tarô, em detalhes. Tem uma página para cada carta e como ela deve ser lida. A seguir, aprendemos a fazer algumas leituras simples, como responder perguntas e logo depois, ela já nos apresenta a várias formas de tiragem em profundidade. Por fim, ela vai ainda mais longe explicando combinações de cartas e ainda deixa vários gabaritos úteis para serem usados no cotidiano de leituras. Esse material, eu destaquei do livro, emplastifiquei e uso até hoje durante as minhas leituras. Engana-se quem acha que está tudo na nossa cabeça. Boa parte está, mas essas “colinhas” estratégicas sempre são bastante úteis também.

Agora, precisamos falar do baralho de tarô. A qualidade dele é impecável, tanto que ainda uso nas minhas leituras profissionais até hoje e eles tem o mínimo sinal de desgaste. Considere que leio tarô quase todos os dias, mais de uma vez por dia. Gosto das cartas terem um tamanho bom, de baralho normal, que cabem na minha mão e facilitam na hora de embaralhar. Existem alguns decks que as cartas são enormes e isso dificulta bastante.

Por fim, temos o pôster com a tiragem da cruz celta, que podemos usar para forrar a mesa e usar de gabarito. Também uso até hoje durante as minhas leituras. A qualidade é ótima e me ajuda bastante.

Recomendo bastante “Tarô claro e simples” da Josephine Ellershaw para quem deseja dar um pontapé inicial. Hoje em dia, já discordo de muitos posicionamentos do livro e da autora, mas sei que eles foram cruciais para o meu início e se hoje, consigo e tenho condições de discordar, é porque me aprofundei e comecei com ele.

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1 comentário

  • Responder Denise 19/02/22 em 18:41

    Adoro o tarô, mas ele não tem me dado notícias boas ultimamente kkkk

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