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Setembro Amarelo continua em pauta: processo de luto é ainda mais difícil na pandemia

Mais de 700 mil pessoas decidiram tirar a própria vida em 2019, número superior ao de mortes por HIV, malária, câncer de mama e homicídio, de acordo com o último levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, foram registrados 12.895 casos em 2020, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Para os sobreviventes enlutados, termo criado por especialistas para se referir a quem enfrenta o suicídio de um parente ou amigo, o sentimento de perda foi agravado durante a pandemia, diante das restrições impostas para evitar a propagação do vírus.

+ A Covid e a impossibilidade de viver o luto

No atual cenário, o processo de luto tem sido ainda mais difícil, como explica a psicóloga Luciene Bandeira, cofundadora da Psicologia Viva, maior empresa digital de saúde mental da América Latina e integrante do Grupo Conexa. “Isso acontece, principalmente por causa de dois aspectos: distanciamento social e velórios limitados a poucas horas de duração e ao máximo de 10 pessoas presentes. Dessa forma, quem está enfrentando essa situação acaba se isolando e sente que faltou uma homenagem e despedida mais simbólicas ao ente querido”, ressalta.

Ela apresenta quatro especificidades que os sobreviventes enlutados enfrentam e que os diferenciam em relação à dor que envolve outros tipos de morte: sentimento de culpa, procura por justificação, estigma social e abandono. Esses fatores podem causar depressão, desenvolvimento de transtornos mentais, queda de produtividade, dependência química e desinteresse em sua própria vida.

Diante disso, Luciene destaca a importância da posvenção – cuidados e intervenções aos sobreviventes enlutados. Trata-se de uma forma de identificar e valorizar aspectos de proteção que possuam maior influência sobre os indivíduos, como senso de responsabilidade com a família; laços sociais bem estabelecidos com parentes e amigos; estar empregado; ter crianças em casa; capacidade de adaptação positiva; além de acesso a serviços e cuidados de saúde mental.

Esse último ponto, por sinal, tem crescido consideravelmente nos últimos dois anos. Por recomendação do Conselho Federal de Psicologia (CFP), as terapias presenciais passaram a acontecer na modalidade on-line, durante a Covid-19, visando à segurança de pacientes e psicólogos. A medida contribuiu para que mais pessoas se sentissem à vontade para procurar ajuda profissional, acredita Luciene. “Percebemos que os pacientes têm se sentido mais seguros e confortáveis em expressarem suas emoções, estando no ambiente doméstico. Eles não ficam expostos aos riscos de contaminação e também têm mais flexibilidade de horários”, completa.

Luciene acrescenta que o luto é um processo individual e não tem tempo específico de duração, pois cada um reage de maneira diferente e sua resolução envolve ressignificações em relação à perda, aceitação da condição e adaptação ao novo contexto. Para lidar com a ausência do ser que partiu, além da terapia, ela sugere algumas dicas, como buscar grupos de apoio organizados por profissionais e/ou pessoas que vivenciaram o luto; realizar rituais de despedida ou homenagens que acalmem o coração, caso a pessoa se sinta confortável para isso; participar de projetos de voluntariado; escrever conteúdos que possam contribuir com outras pessoas na mesma situação; compartilhar os sentimentos, entre outras.

O incômodo
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O incômodo: nova tradução de texto clássico de Freud é lançada pela editora Blucher

A editora Blucher acaba de lançar O incômodo, a nova tradução do psicanalista e tradutor Paulo Sérgio de Souza Jr. para o texto clássico de Sigmund Freud Das Unheimliche, de 1919. Além do ensaio de Freud, o volume é composto por dois outros textos, até então inéditos em português: “Psicologia do incômodo” [Zur Psychologie des Unheimlichen, 1906], de Ernst Jentsch e “Das zonas do incômodo” [Aus den Zonen des Unheimlichen, 2016], de Peter-André Alt.

“Os três textos são importantes para a compreensão do termo e da sensação que traduzimos como incômodo. Psicologia do incômodo é o primeiro a tratar desse afeto, e é com Jentsch que Freud dialoga em seu ensaio – às vezes concordando, outras divergindo, em relação ao que é por ele apresentado”, diz Souza Jr.

Já Alt, que é biógrafo de Freud, contextualiza o que estava se passando no movimento psicanalítico quando O incômodo foi escrito. “Nesse período, em que aconteceu o suicídio de um de seus discípulos, pode-se perceber a complexa relação de Freud com os seguidores que ele não conseguia ‘acomodar’, como queria, em sua doutrina. Além disso, foi nessa época que ocorreu a reformulação dos estados europeus após a Primeira Guerra, e, ao menos para Freud, esse sentimento ligado à perturbação da orientação e à estrangeiridade estava presente, como se pode ler em sua correspondência”, conta o tradutor.

Obra de peso – Curiosamente, embora Freud tenha considerado O incômodo um texto menor em sua obra, a história mostrou o contrário, fazendo com que o ensaio se tornasse importante para muitas áreas além da psicanálise: filosofia, artes plásticas, literatura, cinema… O incômodo já havia sido traduzido para o português em outras oportunidades, o que reforça a relevância da obra: primeiro com o título O estranho – traduzido do inglês -, depois O inquietante e O infamiliar, ambos vertidos do original em alemão, como é o caso de O incômodo.

Significado dúbio – Souza Jr. explica que nas traduções anteriores de Das Unheimliche foram utilizadas palavras distintas para se referir ao afeto que é tema do texto, a partir de diferentes perspectivas. O desafio dessa tradução, segundo ele, foi justamente contemplar a sutileza linguística que está em jogo não só no título, mas no texto todo: um meio-termo entre o familiar e o desconhecido, que traz inquietação e interesse, podendo ser sinistro ou carregado de suspense.

Outro ponto importante nessa tradução do ensaio, em que há um diálogo com a língua, foi a necessidade do uso de uma palavra coloquial, que funcionasse bem como adjetivo e como substantivo, como é o caso de incômodo. “Isso porque, embora o texto de Freud seja sobre questões complexas que demandam reflexão, ele se utilizava da clínica para desenvolver a sua teoria – e, assim, fazia uso de palavras cotidianas. É um termo comum, que não atrai grandes suspeitas; e por isso, ao ser desdobrado, é capaz de provocar a sensação que o texto procura descrever”, diz.

O termo em alemão tem muitos sentidos e Freud usou exemplos de diferentes naturezas, como a sensação incômoda de visualizar o mesmo número repetidas vezes ao longo do dia”, explica. “Pode-se pensar o incômodo como um afeto relacionado com o sentimento de desorientação, de não se sentir em casa ou bem acomodado [Heim significa “lar” em alemão], e à situação de suspense – interlúdio entre uma ação e outra, quando ainda se desconhece o que vai acontecer”, explica Souza Jr.

Ele ressalta que incômodo está ligado geograficamente a um não cômodo – ou um lugar fora de casa -, mas também ao que já foi cômodo e cuja lembrança nos atrai na mesma medida em que é perturbadora. “É este o giro freudiano no argumento de Jentsch, ao pensar o in-cômodo como aquilo que está não só fora ou contra, mais no interior do cômodo – Freud falará do útero como a primeira morada, o cômodo primordial, por exemplo.”

Etimologia e clínica – A opção por traduzir Unheimliche como incômodo se amparou numa ampla pesquisa em dicionários da época, sobretudo os mencionados por Freud, e do trabalho clínico do tradutor, que tem formação em linguística. “Freud começa o texto mencionando um verbete inteiro de dicionário. Na tradução, fiz o mesmo a partir de uma série de dicionários portugueses e brasileiros, desde o século XVIII até hoje. A hipótese é que, se Freud precisou usar o verbete de um dicionário, é sinal de que, por se tratar de uma palavra comum, da qual se sabe o significado corrente, interessava listar os seus sentidos mais surpreendentes e pouco convencionais”, diz.

Mas o lampejo da tradução veio da clínica. Freud usava muito de sua clínica para compor seus artigos; da mesma forma, a tradução do título de O incômodo também se deu a partir dela. “Um analisante estava relatando um sonho ruim, mas que não era exatamente um pesadelo, em sua casa de infância. E então descreveu a cena como algo esquisito, sombrio e de difícil compreensão etc. Ele foi usando todos os termos tradicionalmente relacionados ao sentimento de Unheimliche para, no final da descrição, dizer que, resumindo, tinha sido algo incômodo. Estava lá a tradução de unheimlich para o português brasileiro que eu estava buscando, em meio aos cômodos incômodos de uma casa de infância”, diz Souza Jr.

O incômodo inaugura a série intitulada pequena biblioteca invulgar. De acordo com Souza Jr., que também coordena as novas publicações, a coletânea contará com a tradução de textos inusitados e pouco conhecidos da psicanálise. Entre eles estão os escritos de Bertha Pappenheim – paciente documentada pelo médico e fisiologista Josef Breuer, e que ganhou o pseudônimo de “Anna O.”, no livro que ele escreveu com Freud, Estudos sobre a histeria. Embora Pappenheim tenha ficado conhecida como “a paciente de Breuer”, ela foi uma importante líder feminista, atuando fortemente no campo da assistência social e publicando textos de naturezas diversas.

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Sobre o autor: Médico neurologista e psiquiatra, Sigmund Freud foi criador da psicanálise. Ele iniciou os estudos na área a partir da utilização de técnicas de hipnose para o tratamento de pacientes com histeria. Com a técnica, concluiu que a causa da histeria era psicológica, e não orgânica. Mais tarde desenvolveu conceitos como o inconsciente e uma série de teorias da psicanálise.

Ficha técnica:
Título: O incômodo
Autor: Sigmund Freud
Número de páginas: 160
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 40,00
ISBN: 978-65-5506-257-1

Heartstopper
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Resenha: Heartstopper 1 – Dois garotos, um encontro, Alice Oseman

Charlie Spring e Nick Nelson não têm quase nada em comum. Charlie é um aluno dedicado e bastante inseguro por conta do bullying que sofre no colégio desde que se assumiu gay. Já Nick é superpopular, especialmente querido por ser um ótimo jogador de rúgbi. Quando os dois passam a sentar um ao lado do outro toda manhã, uma amizade intensa se desenvolve, e eles ficam cada vez mais próximos.

Charlie logo começa a se sentir diferente a respeito do novo amigo, apesar de saber que se apaixonar por um garoto hétero só vai gerar frustrações. Mas o próprio Nick está em dúvida sobre o que sente – e talvez os garotos estejam prestes a descobrir que, quando menos se espera, o amor pode funcionar das formas mais incríveis e surpreendentes.

Heartstopper é um livro que me pegou totalmente desprevenido. Eu, não conhecia a narrativa. O pessoal da Companhia das Letras, num sábado, mandou pra minha casa os dois primeiros volumes, como fazem todos os meses com lançamentos que tem a minha cara. E olha… devo dizer que eles acertaram em cheio com essa escolha.

Heartstopper 1 – Dois garotos, um encontro é um livro de capa dura, super bem feito, com uma história que se desenvolve em quadrinhos. Começa contando a narrativa de Charlie Spring, um garoto nerd do primeiro ano, que se assumiu gay para a escola toda – um colégio só de meninos – e agora precisa lidar com a popularidade que veio por conta disso e de todo o bullying que ele sofreu ao sair do armário.

Já no começo do livro, sabemos que Charlie tem um romance secreto com Ben, um garoto hétero que, percebemos, o trata super mal. Felizmente, em uma troca de turmas, nosso protagonista conhece Nick, o garoto popular que está no time de rúgbi da escola.

E é nesse momento, em que os dois passam a se encontrar todas as manhãs, que se desenvolve uma amizade lindíssima que deixa a gente shippando desde o começo. Charlie ajuda Nick com os estudos, Nick convence Charlie a ir para o time de rúgbi… Até que os sentimentos entre os garotos ficam confusos. Estaria Charlie apaixonado por um menino hétero? Nick, que sempre gostou de meninas, estaria gostando agora de meninos?

Heartstopper 1 é um romance sobre amizade, descobertas e principalmente, parceria. Antes de se apaixonarem um pelo outro, Nick e Charlie são grandes amigos que se entendem, se protegem e se gostam. E ah, sim, eles se beijam e isso não pode nem ser considerado um spoiler. A tensão que esses dois passam com o passar das páginas… ai ai ai.

Devorei o livro em 30 minutos, já que, apesar de ter quase 400 páginas, tem uma leitura leve, fluida e muito rápida (e por ser em quadrinhos, isso também ajuda muito). Os desenhos são lindos, a tradução de Guilherme Miranda está impecável – não parece que foi “só” traduzido. As mensagens são verossímeis e poderiam ser enviadas por eu ou você e isso faz com que a experiência seja ainda mais real.

É um livro para chorar, rir e deixar o coração quentinho. Devorei o primeiro volume e já fui correndo para o segundo, que escreverei uma resenha depois. Recomendo demais, dou o céu todo de estrelas e preciso urgentemente das continuações.

Fiquei sabendo também, recentemente, que Heartstopper vai ser uma série da Netflix! Vai ser lindo. <3

* Os preços aqui divulgados são de responsabilidade do anunciante e podem ser alterados sem aviso prévio.

Ter um pet em casa pode servir de apoio ao estresse e à depressão
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Ter um pet em casa pode servir de apoio ao estresse e à depressão

Você também se sente mais preocupado e com um pouco de angústia, ultimamente? Como estamos vivendo um momento de incertezas do futuro, é comum que nossa saúde seja afetada, mas é muito importante se atentar aos sinais e procurar ajuda de um especialista. Se você tem um pet em sua casa, saiba que ele pode ajudar consideravelmente a diminuir sintomas de ansiedade, estresse e depressão; e isso já foi cientificamente comprovado.

Ter um animal de estimação por perto ajuda a diminuir a sensação de solidão e contribui com a autoestima, já que eles nos passam tanto amor que nos fazem sentir melhores, não é mesmo?

Além disso, transmitem uma sensação de positividade e isso é traduzido com inúmeros benefícios para nosso organismo. Você que já tem um pet sabe muito bem como é estar perto dele e como esse carinho é imenso. Eles nos fazem companhia, se tornam parte da nossa família e nos fazem bem.

Se você ainda não tem um animal de estimação, mas pensa em ter, é importante escolher direitinho o tipo de bichinho para você e levar em consideração o seu estilo de vida. Lembre-se que é uma vida e ela precisa de muitos cuidados e atenção, além de uma reserva de dinheiro não só para alimentação e itens de higiene, mas também para consultas veterinárias, exames, medicamentos e o que ele precisar.

Um novo membro na nossa família:

Quando decidimos ter um cachorrinho foi exatamente em um momento delicado, no qual a depressão tinha batido na porta de nossa casa. O Bolinha, nosso fiel shih tzu, foi quem nos escolheu como sua família e agradecemos a ele todos os dias por ter nos acolhido em seu coração. Esteve conosco, e está, em todos os momentos: durante períodos angustiantes, aliviando a ansiedade e até mesmo acompanhando minha mãe nos momentos mais delicados de saúde. Foi como um combustível para nós e com certeza seria muito mais difícil passar por toda nossa história sem ele. Depois, vieram mais três meninas. Todos formando essa linda família e enchendo nossa casa com mais amor e alegria.

Nos ensinaram muita coisa e a criar uma rotina, o que é essencial para não dar brechas para a ansiedade. Claro que nem tudo foi maravilhoso, tivemos muito gastos de saúde e muita correria; mas tudo acabou bem. Afinal, poder sentar no sofá após um dia cansativo e ter a companhia deles ao nosso lado, não tem preço. Acalma qualquer coração.

Autocuidado é essencial:

Independente de ter um pet em sua casa ou não, a saúde mental é importante e uma das coisas que pode te ajudar é ter o autocuidado. Isso envolve terapia com um especialista, praticar um hobby que você goste, uma atividade física e enfim, ter esse momento para você.

Criar a sua rotina, não se cobrar tanto e ter em mente os seus limites é essencial.

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Isabela Zinn e o fenômeno das fanfics

Imagine esse cenário: você acabou de ler uma série de sete livros, se apaixonou pelos pelos personagens e pelo universo descrito, mas ninguém que você convive conhece os livros. O que fazer quando somente você conhece as belezas daqueles livros? Escrever. As fanfics surgiram da ideia de criar histórias sobre livros, filmes ou jogos já criados ー fanfics também podem falar sobre famosos no geral. Seriam fãs escrevendo sobre seus universos e personagens favoritos, criando novos enredos e tramas para disponibilizar gratuitamente na internet, onde milhares de outros fãs incompreendidos vão ler para superar a ressaca literária.

+ A revolução das fanfics

Foi o que aconteceu com a autora Isabela Zinn, estudante de 18 anos. Ela foi apresentada ao mundo do Kpop no final de 2016 e se tornou fã da boyband BTS. “Eu pedi para uma amiga me mandar alguns links de fanfics e minha vida mudou completamente”, relata Isabela, que, antes disso, tinha resistência ao gênero. E foi assim, lendo fanfics kpoppers na plataforma Spirit, que a vontade de escrever floresceu.

Normalmente narrativas desse estilo de texto são muito encontradas no Wattpad, plataforma de leitura e publicação gratuita que reúne mais de 90 milhões de usuários. Por lá, é possível encontrar diversas histórias envolvendo grandes figuras, como a recém e hilária fanfic que coloca Faustão e Selena Gomez em um relacionamento. “É a melhor fanfic que já escrevi”, diz Isabela sobre um conto inspirado em The Purge, no qual um assassino traumatizado e um presidiário esquizofrênico se apaixonam durante a noite de expurgo.

Apesar de algumas histórias serem engraçadas, existem outras que são sérias e que inclusive já conquistaram vários leitores pelo mundo inteiro, como “After”, escrito por Anna Todd que já ganhou adaptação cinematográfica e trouxe Harry Styles, quando participava de One Direction em 2013, como protagonista. Além dela, E. L. James também conquistou diversos espaços com “Cinquenta Tons de Cinza”, trilogia que nasceu de uma fanfic de “Crepúsculo”.

Depois de alguns anos, Isabela Zinn começou a se dedicar ao mercado editorial alternativo. Com a publicação de “O Reino da Rosa Negra”, pelo Grupo Editorial Coerência, saiu do mundo das fanfics, dando espaço para novos nomes que podem crescer algum dia. No caso de Isabela, as portas do mercado estavam bem abertas para recebê-la. “Tem um muro que separa ambas as escritoras dentro de mim”, ressalta ao revelar que muita coisa mudou das fanfics para o primeiro romance publicado.

Como as fanfics podem mudar o meio literário?

De fato, no universo das fanfics existem narrativas boas e ruins, mas independente da qualidade de escrita esses textos têm grande potencial de introduzir jovens e adolescentes gradativamente no meio literário. É por meio do fanatismo por bandas, personagens fictícios e/ou pessoas reais que muitas pessoas se encontram, assim, também podendo encontrar um leitor voraz ou um artista literário recheado de excelentes enredos dentro de si.

Pesquisas apontam que o Brasil vem perdendo vários leitores conforme o passar dos anos, e em um momento onde o mercado editorial necessita de mais pessoas que consumam livros para se reerguer, já que existe a possibilidade dos livros sofrerem com a nova Reforma Tributária, é mais que necessário valorizar e abrir os olhos para todo e qualquer meio que possa transformar grandes leitores e autores.

orgulho lgbtqiap+
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Dia do Orgulho LGBTQIAP+: sete livros para orgulhar-se

Celebrado em 28 de junho, o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+ é um importante lembrete de que todas as formas de amor são válidas e merecem respeito. A data também conscientiza a sociedade sobre a importância ao combate à discriminação dos homossexuais, bissexuais, transexuais, transgêneros e outros.

+ 10 livros que todos deveriam ler

Para trazer um debate saudável sobre o assunto, os livros vêm para somar e dar voz, visibilidade e reconhecimento. Separamos sete obras que são poderosas ferramentas para luta contra a LGBTfobia! #LeiaComOrgulho:

Elegidos
Representatividade e orgulho LGBTQIAP+,
 diversidade racial, avanço científico e tecnológico, um mundo comandado por um ditador, mutação genética e guerra pelo poder. Esses são os principais pontos que envolvem a distopia Elegidos. A obra promete cativar os fãs do best-seller Jogos Vorazes com um cenário futurístico cheio de aventura e emoção.

Carmilla: A Vampira de Karnstein
A obra é narrada por Laura, uma jovem que vive isolada com o pai em um castelo. Uma hóspede inesperada, entretanto, despertará os sentimentos amorosos da personagem que, ao mesmo tempo, lhe causará certo terror ao trazer de volta antigos pesadelos da infância. Apesar da época em 1872, a autora não se preocupou em esconder a sexualidade da protagonista.

Transradioativa
O audiolivro Transradioativa, da Tocalivrosé a oportunidade de se emocionar com as memórias da cantora e atriz Valéria Barcellos. A coletânea de crônicas sobre negritude e transexualidade, escrita depois que recebeu o diagnóstico de câncer, faz um relato sensível sobre o processo de cura, mas também traz luz para temas como racismo, misoginia e transfobia.

Você me aceita?
Um romance homoafetivo com muita representatividade. Você me aceita? é delicado, sensível e aquece o coração, a autora Marina Morena Tiago apresenta com maestria cada nova conquista, cada sentimento à flor da pele. Venha conhecer e se apaixonar por Babi e Eve nessa obra sobre escolhas e amor acima de tudo.

Luzes do Norte
Embora se reconhecesse como bissexual há alguns anos, a autora Giulianna Domingues aproveita o lançamento de Luzes do Norte para externalizar na literatura o que ainda não havia exposto na vida real. Ficcional e fantasiosa, a obra valoriza o universo LGBT ao apresentar para os leitores um casal de mulheres imperfeitas e apaixonadas.

O retrato de Dorian Gray
Dorian é um homem que se encanta com a visão de mundo hedonista do aristocrata Henry Wotton, que considera que a beleza e a satisfação sexual são as únicas coisas que importam na vida. Ele deseja então vender sua alma para que apenas um retrato seu pintado a óleo envelheça e desapareça, mantendo sua juventude eternamente. Como Fausto, o protagonista tem seu desejo atendido e parte para uma vida libertina e amoral. A obsessão estética e a vida de aparências são temas centrais do livro.

Fomos Somos Seremos
Ao longo de 80 crônicas poéticas Arthur Webber apresenta em seu livro de estreia “Fomos Somos Seremos” amores não correspondidos, doloridos e tóxicos. Amores de uma noite só e amores de uma vida inteira. Além do amor da família, dos amigos e aquele mais importante: o amor-próprio. Esse, inclusive, o mais difícil de ser nutrido, em sua opinião.

Livros para ler no inverno
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6 livros para ler no inverno

Anteontem, 21 de junho, começou o Inverno no Hemisfério Sul. E, apesar do frio não ser tão rígido como nos outros países, a estação ainda é a mais fria para os brasileiros ー especialmente para quem mora nas regiões Sul e Sudeste. Pensando nisso, nada melhor do que se aquecer com um cobertor de pelinhos, um chocolate quente e bons livros. Separamos 10 livros para você ler e se sentir em um Inverno congelante, mesmo que more no calor do Nordeste.

+ Clipes gelados para comemorar a chegada do inverno

Um amor de Inverno: (2º vol As Irmãs Shakespeare), de Carrie Elks
Lançado pela Editora Verus em 2019, “Um amor de Inverno” narra o romance entre Kitty e Adam. Ela se mudou de Londres para Los Angeles, a fim de descolar um emprego no ramo do cinema, mas tudo o que conseguiu foi um serviço de babá para os filhos de um dos maiores produtores de Hollywood, o que já é um começo. Ela só não contava se apaixonar por Adam, que também está passando os dias na cabana de inverno do irmão famoso.

Sinopse: Pode estar nevando lá fora, mas, em uma cabana de madeira no meio da floresta, as coisas estão definitivamente quentes…
A estudante de cinema Kitty Shakespeare está determinada a aproveitar ao máximo seu novo emprego como babá. Pode não ser exatamente a carreira que ela esperava quando mudou de Londres para Los Angeles, mas, graças ao hábito de travar em entrevistas, esta pode ser sua última chance de impressionar um dos maiores produtores de Hollywood — se ela conseguir cuidar do filho dele direito, certamente o homem vai olhar para ela com mais atenção. Pelo lado positivo, há muita neve na casa da família nas montanhas e ela sempre adorou crianças. Mas Kitty não contava se envolver com a família problemática do chefe, nem se sentir atraída por Adam, o irmão sexy e recluso.
Adam Klein pode ser lindo, mas também é bruto e grosseiro e não está pronto para cair de quatro pela babá — não depois do ano que ele teve. Tudo o que ele quer é se enfiar em sua cabana na floresta e se esconder do irmão que destruiu sua vida. Se ao menos ele conseguisse ignorar a maneira como Kitty faz seu coração disparar…
Isso está longe de ser amor à primeira vista — mas desde quando o caminho para um final feliz digno de cinema acontece sem tropeços?

Quase Bruxa, de Rafaella Marques
O Grupo Editorial Coerência publicou “Quase Bruxa” no final de 2020.  Para quem não gosta da melação romântica dos livros gélidos, aqui vai uma dica de ouro: fantasia ー que também dá para ler no Inverno. No livro, Luna descobre que tem muito mais para viver do que apenas jogar RPG quando uma bruxa poderosa lhe impõe algumas escolhas. Agora ela precisa de coragem e determinação para sobreviver.

Sinopse: Luna era uma jovem adolescente como qualquer outra. Nos horários vagos, quando não estava na escola, passava a maior parte do tempo jogando rpg. Sua vida parecia seguir naturalmente até que recebeu uma mensagem secreta, indicando que dentro de alguns dias teria de fazer uma escolha. Como se tratava de um jogo, a garota decidiu ignorar o aviso, mas o fez sem saber que essa atitude poderia resultar em sua morte. Foi quando conheceu Damra, uma bruxa poderosa, responsável por guiá-la na jornada mais maluca de sua vida, e descobriu que seria preciso coragem para aceitar o que o destino a estava impondo: abandonar seus amigos e sua família em busca de encontrar sua verdadeira identidade.

Deixe a neve cair, de John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle
Lançado pelo selo Jovens Leitores da Rooco, o livro que inspirou o filme de mesmo nome pela Netflix, “Deixe a Neve Cair”, traz três contos de natal que se intercalam entre amigos e conhecidos. Na noite de natal, uma tempestade de neve acaba com os planos de várias pessoas, entre elas, Jubileu, Stuart, Tobin, JP, Duke e Addie. Cada um com seu conflito e todos com o mesmo destino: a Waffle House, a única lanchonete aberta da cidade.

Sinopse: Na noite de natal, uma tempestade inesperada de neve transforma uma pequena cidade num refúgio romântico inusitado, do tipo que vê apenas em filmes. Bem, mais ou menos. Porque ficar presa à noite dentro de um trem retido pela nevasca no meio do nada, correr com amigos como frio congelado até um lanchonete mais próximo ou lidar sozinha com uma tristeza pela perda de namorado ideal não é causado por momentos românticos para quem espera encontrar o verdadeiro amor. Mas os autores mais vendidos de John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle revelam uma magia surpreendente de Natal, três hilários e encantadores contos de amor, interligados, com romances, aventuras e beijos de tirar o fôlego. Quando o trem deve levar o Jubileu para uma neve na Flórida, ela decide se aventurar do lado de fora. Por sorte, encontra uma lanchonete aberta: uma Waffle House, onde conhece Stuart, um rapaz que ainda não se recuperou totalmente de um coração partido. Enquanto isso, Tobin e seus amigos, JP e Duke, estão curtindo a vida de Natal escondida em casa, assistindo uma maratona de James Bond. Mas, apesar da nevasca, os três decidem enfrentar a noite fria e seguem para a Waffle House da cidade – ou assim eles pensam … Já na vida de Addie parece miserável desde o término do seu namoro. Agora, um dia depois de Natal, ela precisa provar que não é egoísta – e fará tudo para cumprir uma promessa, mesmo que isso signifique matar o passado. Os jovens desses contos têm mais em comum que apenas uma nevasca que isola na cidade. E como nada acontece do jeito que eles planejaram, restaura a pergunta: que magia do Natal vai apresentar-los com o milagre ou o que eles querem?

Gaia: a roda da vida, de Telma Brites Alves
Contando com três livros, a série Gaia, lançada pelo Grupo Editorial Coerência, conta a história da jovem Gaia que perdeu os pais muito cedo e foi obrigada a se mudar para uma cidade pequena da Alemanha. Enquanto é desafiada pela adolescência e descobre o amor em Jaison, ela desencadeia antigas histórias do passado de sua família e se vê entre deuses e monstros mitológicos.

Sinopse: Após perder os pais, Gaia Gottesstein é obrigada a abandonar a América para viver em uma cidadezinha da Alemanha. Lá, a jovem lida com os habituais dilemas da adolescência enquanto se adapta à nova rotina em um cenário paradisíaco e aparentemente inofensivo, mas que pode enconder segredos. Ao tentar revelá-los, Gaia descobre antigas histórias relacionadas ao passado de sua família e se vê entre deuses e monstros, que saltam das páginas dos livros de mitologia para influenciar diretamente sua vida. É então que ela passa a contar com a ajuda de Jaison, um rapaz de personalidade forte e de passado difícil, sem saber se esse amor será capaz de mantê-la forte o bastante para aplacar a fúria do Olimpo.

E toda verdade será revelada, de Sandro Sabag
E que tal uma não-ficção? Se você é curioso e quer desvendar alguns dos segredos do universo neste Inverno, então “E toda verdade será revelada”, é para você. O livro lançado pelo Grupo Editorial Coerência aborda conhecimentos sobre o mundo e os acontecimentos que trouxeram a humanidade até os dias atuais. Com descobertas sobre religião, filosofia e espiritualidade, o livro de Sandro Sabag promete tirar os leitores de suas bolhas.

Sinopse: Você acredita que Deus está separado de nós?
E toda verdade será revelada aborda conhecimentos sobre o mundo, assim como os acontecimentos que trouxeram a humanidade até os dias de hoje. Através da máscara da religião, o autor desvenda quem é Deus, mostrando a verdadeira dimensão do céu e do inferno e desconstruindo os mitos criados acerca da existência do Senhor. Embaixo da terra se escondem cidades que guardam os segredos do mundo: guerras e sofrimentos. Mas, como o Grande Mestre disse uma vez, “Nada ficará encoberto, pois toda verdade será revelada”.

Os noivos do Inverno, de Christelle Dabos
O vencedor do Grand Prix de I’Imaginaire e primeiro volume da série best-seller “A passa-espelhos”, “Os noivos de inverno” narra a história de Ophélie. Por baixo da aparência mal cuidada, a menina esconde poderes super legais: ela pode ler o passado dos objetos e atravessar espelhos. Mas tudo muda quando ela é prometida em casamento com um herdeiro de outro clã. Agora Ophélie precisará deixar tudo que conhece para se mudar, mas tudo pode ruir.

Sinopse: Honesta e cabeça-dura, Ophélie não se importa com as aparências. Mas, por baixo de seus óculos de aros largos e cachecol desgastado, a garota esconde poderes únicos: ela pode ler o passado dos objetos e atravessar espelhos. A vida tranquila que leva em Anima se transforma quando Ophélie é prometida em casamento a Thorn, herdeiro de um distante e poderoso clã.
Agora, ela terá que deixar para trás tudo o que conhece e seguir seu noivo até Cidade Celeste, a capital flutuante de uma gelada arca conhecida como Polo. Ali, o perigo espreita em cada esquina, e não se pode confiar em ninguém. Sem se dar conta, Ophélie torna-se um peão em um jogo político mortal, capaz de mudar tudo para sempre.

Livros de empreendedorismo no Amazon Prime Day
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Cinco livros sobre empreendedorismo imperdíveis no Amazon Day

Nesta segunda-feira (21), começa o Amazon Day, iniciativa da Amazon que vai apresentar um vasto catálogo de produtos. Costumeiramente, essas datas promocionais são uma boa oportunidade para a aquisição de livros, que auxiliam tanto no hábito da leitura, quanto no aprendizado do nosso dia a dia. Um tema que vem destacando muito debate e conteúdo é o empreendedorismo e o autoconhecimento.

+ 5 livros motivacionais para começar o ano inspirado

De acordo com a pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada em 55 países, o brasileiro é o quarto povo mais empreendedor e o primeiro entre os BRICS. Estima-se que 38,7% da população adulta no país tenha um negócio próprio.

Para isso, Raquel Portela, analista de negócios da Editora Hábito, aponta cinco livros para se inteirar sobre esses temas que estão em pauta diariamente:

Domine o poder da tensão, de Samuel Chand

Neste livro, Samuel Chand examina quando a tensão surge e quando ela se interpõe nos negócios, na comunidade e na família. A presença da tensão não é uma deficiência nem uma ameaça. Não é um problema a ser resolvido, mas uma força a ser usada no empreendedorismo. Quando você desenvolve essa perspectiva e se vê frente a frente com a tensão, fica menos confuso e sente-se menos culpado porque entende que a tensão não resulta de um erro ou defeito seu. Desse modo, você sentirá menos pressão para solucionar os problemas e menos forçado a resolvê-los completamente e com rapidez.

Você pode ser quem deseja, de Robert H. Schuller

Neste livro, o autor explica – como se pode ser quem deseja; como alcançar metas e ser inspirado por elas; como destruir o temor do fracasso e ter autoconfiança e como tornar-se o que realmente deseja.

12 dias para atualizar sua vida, de Tiago Brunet

Neste livro, Tiago Brunet explora 12 chaves que vão atualizar a sua vida e também provê profundas reflexões sobre uma liderança que faça diferença e que esteja ao seu alcance no empreendedorismo. Traçando instigantes metáforas entre o nosso dia a dia e a atualização do sistema operacional de um smartphone, o autor nos mostra que para baixarmos novos aplicativos (habilidades) em nosso sistema (mente) devemos ter bateria suficiente (inteligência emocional), espaço na memória (apagar o velho e dar espaço ao novo) e estar conectado a uma boa rede de dados (rede infinita de conhecimento e informações – a sabedoria).

O poder do hábito, de Charles Duhigg

Durante dois anos, uma jovem transformou quase todos os aspectos de sua vida. Em laboratório, neurologistas descobriram que os padrões dentro do cérebro dela mudaram. Publicitários observaram vídeos de pessoas fazendo a cama. De repente, um deles detecta um padrão quase imperceptível – e, com uma sutil mudança na campanha publicitária, um produto fadado ao fracasso, começa a vender um bilhão de dólares por ano. Um diretor executivo pouco conhecido assume uma das maiores empresas norte-americanas. Seu primeiro passo é atacar a maneira como os funcionários lidam com a segurança; logo, a empresa começa a ter o melhor desempenho. O que todas essas pessoas têm em comum? Conseguiram ter sucesso focando em padrões que moldam nossas vidas. Tiveram êxito no empreendedorismo transformando hábitos.

Mindset: A nova psicologia do sucesso, de Carol S. Dwech

Carol S. Dweck apresenta um conceito fundamental: a atitude mental com que encaramos a vida, “mindset”, crucial para o sucesso. Dweck revela como o sucesso pode ser alcançado pela maneira como lidamos com nossos objetivos. O mindset não é um traço de personalidade, é a explicação de por que somos otimistas ou pessimistas, bem-sucedidos ou não. Define nossa relação com o trabalho e com as pessoas e a maneira como educamos nossos filhos. É um fator decisivo para que todo o nosso potencial seja explorado.

Melhores frases de "Como eu era antes de você"
Frases, Livros

As melhores frases de “Como eu era antes de você”

“Como eu era antes de você” conta a história de Louisa Clarck, uma garçonete de 26 anos, que mora com os pais e namora o mesmo cara há sete anos, e está acomodada na vida. Acomodada em tudo: em seu emprego que não tem futuro, mas ela gosta de conversar com os clientes, e é cômodo. Em seu relacionamento, que não faz seu coração bater mais forte, que não se identifica mais pela pessoa que se apaixonou, mas é cômodo. Em viver em um quarto apertado numa casa cheia, por que é cômodo. Tudo muda quando o café que Louisa trabalha é fechado, e ela tem que procurar outro emprego. Depois de muitas buscas e tentativas, ela percebe que não está qualificada para fazer nada e sua única habilidade se resume a: saber lidar com pessoas.

+ Resenha: Como eu era antes de você, Jojo Moyes

Frases de “Como eu era antes de você”

“Você só vive uma vez. É sua obrigação aproveitar a vida da melhor forma possível.”

“Viva com ousadia. Se esforce. Não se acomode. Apenas viva bem. Apenas viva.”

“Senti a música como se fosse algo físico que não entrava só pelos meus ouvidos, mas fluía dentro de mim, me cercava, fazia meus sentidos vibrarem.”

“Eu dispunha de cento e dezessete dias para convencer Will Traynor de que ele tinha motivos para viver.”

“E sabe o quê? Ninguém quer ouvir esse tipo de coisa. Ninguém quer ouvir você falar que está com medo, ou com dor, ou apavorado coma possibilidade de morrer por causa de alguma infecção aleatória e estúpida. Ninguém quer ouvir sobre como é saber que você nunca mais fará sexo, nunca mais comerá algo que você mesmo preparou, nunca vai segurar seu próprio filho nos braços. Ninguém quer saber que às vezes me sinto claustrofóbico estando nesta cadeira que tenho vontade de gritar feito louco só de pensar em passar mais um dia assim.”

“Alguns erros… apenas têm consequências maiores que outros. Mas você não precisa deixar que aquela noite seja aquilo que define quem você é.”

“Sei que essa não é uma história de amor como outra qualquer. Sei que há motivos para eu nem dizer isso. Mas eu amo você. De verdade.”

E aí, qual das frases de “Como eu era antes de você” é a sua preferida?

Duas xícaras com um delicioso chá
Novidades

Conheça plantas fáceis de cultivar que rendem um ótimo chá

Durante o período de quarentena, devido a pandemia da Covid-19, muitas pessoas passaram a adotar novos hábitos ligados a hobbies e bem estar. Com o distanciamento social, a necessidade de ficar mais tempo em casa transformou a rotina de muita gente que tem buscado incluir atividades estimulantes e desestressantes para que a vida em isolamento não se torne entediante ou prejudicial à saúde. Sendo assim, nada mais relaxante e satisfatório do que tirar um tempo para preparar e saborear uma deliciosa xícara de chá.

+ Plantas no quarto ajudam a purificar e umedecer o ar

Além de ser natural, apetitoso e versátil, o chá pode trazer vários benefícios, entre eles o fortalecimento da imunidade. Por isso, Bruno José Esperança, diretor geral da Esalflores, maior rede de floriculturas do país, preparou uma lista especial com sugestões de plantas fáceis de cultivar em casa, com funções terapêuticas, ideais para o preparo de um delicioso chá, veja:

Hortelã: muito comum e podendo ser cultivada até mesmo em pequenos vasos, a hortelã melhora a digestão e alivia dor e náusea. Além disso, pode minimizar coceiras e sintomas de gripe, sendo eficiente também para a melhora da saúde bucal.

Menta: possui efeito analgésico, reduz enjoo, diminui os efeitos de tosses e dores de garganta, ajuda a reduzir o estresse e é indicada, também, para auxiliar em dietas de emagrecimento.

Erva Cidreira: bastante comum em todas as regiões do Brasil, tem propriedades tranquilizantes que colaboram com a melhora na qualidade do sono, alívio da dor de cabeça, além de combater gases e ser muito benéfica para o sistema digestivo.

Boldo: uma das principais ervas medicinais para tratamento de problemas estomacais. O chá ajuda na digestão, melhora o funcionamento do fígado, reduz azia e auxilia na minimização dos efeitos da gastrite.

Camomila: muito usada como um calmante natural, também traz benefícios para a digestão, diminui cólicas e alivia enjoos.

Losna: com ação anti-inflamatória, benéfica para o fígado, melhora a digestão, além de ser indicada para combater vermes.

Malva: recomendada para o alívio de dor de garganta, faringite e gastrite. O chá auxilia no tratamento de infecções e prisão de ventre, além de possuir efeitos contra aftas.

Salvia: eficaz na diminuição de azia e cólicas menstruais e no tratamento de tosse e garganta inflamada. Pode colaborar, também, com redução da insônia e perda de memória.

Melissa: com propriedades desintoxicantes, é indicada para baixar a febre, além de ajudar com a redução dos efeitos de estresse e depressão.

Erva-Doce: ajuda no combate a problemas estomacais, reduz gases e diminui inchaço, além de fortalecer a imunidade.

Cavalinha: traz benefícios para funcionamento dos rins, diminui retenção de líquido e ajuda no combate das doloridas aftas. Pode ajudar, também, no controle da oleosidade da pele.

Manjericão: alivia dores, combate o mal hálito e ajuda no tratamento de problemas estomacais e respiratórios.