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Editora Moderna lança livro para falar sobre questões de gênero com crianças e jovens a partir de 11 anos
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Editora Moderna lança livro para falar sobre questões de gênero com crianças e jovens a partir de 11 anos

Abordar questões de gênero em família ou na sala de aula pode ser desafiador para muitos pais, profissionais da educação e jovens. Um estudo americano divulgado em 2021 mostrou que 76% dos brasileiros acreditam que as crianças deveriam começar a aprender sobre diversidade na pré-escola. O assunto tem conquistado espaço nas pautas sociais e agora é tema do livro Para falar sobre gênero, de Gabriela Romeu e Vanessa Fort, e lançado pela Editora Moderna.

+ Lançamento infantil aborda autoconhecimento

A obra tem formato de almanaque e é um convite para a reflexão sobre temas como, por exemplo, o que é ser homem ou mulher nos dias de hoje e de que modo as diferenças influenciam a forma como pensamos, trabalhamos e nos relacionamos com o outro. A leitura indicativa é a partir dos 11 anos e o livro pode também ser adotado por profissionais da educação que queiram abordar questões de diversidade.

Com linguagem simples e informativa, o livro utiliza hipertextos, infográficos e ilustrações para contextualizar o leitor sobre temas como violência de gênero, feminismo interseccional, linguagem neutra, masculinidade tóxica, entre outros assuntos.

Gabriela Romeu e Vanessa Fort dividem a obra em três capítulos. O primeiro, aborda a luta das mulheres por igualdade, com menção a figuras importantes de movimentos de emancipação no Brasil e no mundo, como a filósofa Sueli Carneiro, a liderança indígena Sônia Guajajara e a ativista Malala Yousafzai. O capítulo aborda a violência contra a mulher, o mito da ideologia de gênero, invisibilidade LGBTQIA+ e os desafios para uma linguagem inclusiva.

O segundo capítulo traz reflexões sobre masculinidade tóxica e destaca dados sobre os efeitos dessa cultura na saúde mental dos homens e em suas relações. O leitor ainda encontrará dicas de livros, séries, filmes e personalidades públicas que buscam romper com esses padrões.

Já o terceiro capítulo analisa as questões abordadas sob o olhar das relações sociais e políticas em tempos de comunicação de massa e redes sociais. Por fim, o livro traz um glossário dos principais termos e expressões utilizadas quando o assunto é gênero e sexualidade.

Para falar sobre gênero integra a coleção Informação e Diálogo, da Moderna, que propõe a abordagem de assuntos relevantes para a formação de uma sociedade mais justa e consciente.

A filha primitiva, de Vanessa Passos, vence a 6ª edição do Prêmio Kindle de Literatura
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A filha primitiva, de Vanessa Passos, vence a 6ª edição do Prêmio Kindle de Literatura

A Amazon e o Grupo Editorial Record anunciam hoje que A filha primitiva, da autora Vanessa Passos, é a vencedora da 6ª edição do Prêmio Kindle de Literatura. O eBook, publicado via Kindle Direct Publishing (KDP), ferramenta de autopublicação da Amazon, ganha um contrato para versão impressa pelo Grupo Editorial Record e a autora receberá um prêmio de R$ 50 mil – R$ 40 mil em dinheiro e outros R$ 10 mil em dinheiro como adiantamentos para a versão impressa.

+ Conheça o novo Kindle Oasis

A vitória foi anunciada hoje, durante o primeiro dia da 2ª Semana Amazon de Literatura, evento online gratuito que traz mesas redondas, entrevistas e painéis, com autores de sucesso, profissionais do setor e editoras, para inspirar e discutir a literatura no Brasil. Nesta terça-feira, Ricardo Perez, gerente-geral de Livros na Amazon.com.br, juntamente com a vice-presidente e diretora comercial do Grupo Editorial Record, Roberta Machado; com o júri especial desta edição do Prêmio Kindle de Literatura, Socorro Acioli e João Paulo Cuenca; e, claro, com os cinco finalistas Eduardo Soares, autor de A Jurema: Sob o Céu do Sertão, Jeovanna Vieira, autora de Virgínia Mordida, José Manoel Torres, autor de CIUDAD AUGUSTA: Uma distopia latino-americana, Juciane Reis, autora de Xirê das Águas, e a cearense Vanessa Passos, que venceu o prêmio, participaram da cerimônia falando sobre suas experiências.

O título vencedor concorreu com mais de 2 mil eBooks inéditos, incluindo os outros quatro finalistas citados. O vencedor, os finalistas e os trabalhos enviados de todos os outros participantes estão disponíveis na Loja Kindle para compra e estão disponíveis para assinantes do Kindle Unlimited. Todos os finalistas também receberão uma versão em audiobook, que estará disponível pela Audible, Inc para milhões de membros em mais de 180 países em todo o mundo.

A filha primitiva conta a história de três gerações de mulheres de uma mesma família em Fortaleza, unidas pela dor e pelo abandono, separadas pela fé, pelo ceticismo e pelos segredos que guardam umas das outras. “Para mim é uma alegria enorme saber que “A Filha Primitiva” foi escolhida para estar entre os cinco finalistas, e logo para mim que sou fã do prêmio, e acompanho desde as outras edições. Eu ainda estou aqui eufórica” disse a vencedora Vanessa Passos. “Eu já acompanhava o Prêmio Kindle e percebia sua seriedade e o cuidado com os autores. Para nós autores independentes é muito importante ter projeção, aumentar o alcance para que o livro possa de fato chegar a mais leitores”, completou.

De 15 de julho a 15 de setembro, autores autopublicaram suas histórias usando o KDP para participarem do Prêmio. A vencedora foi avaliada em diversos critérios, como criatividade, originalidade, qualidade de escrita e viabilidade comercial. O júri foi composto por Socorro Acioli, jornalista e escritora brasileira, doutora em Estudos de Literatura pela UFF e vencedora do Prêmio Jabuti em 2013 na categoria literatura infantil, e João Paulo Cuenca, escritor, cineasta e finalista do Prêmio Jabuti. Sueli Carneiro, anunciada anteriormente como jurada, não pôde concluir o processo de avaliação por motivos pessoais.

“Este ano, a Amazon comemorará dez anos no Brasil, e é incrível ver a jornada que o Prêmio Kindle de Literatura tem no país”, diz Ricardo Perez, gerente-geral de Livros na Amazon﹒com﹒br﹒ “Pela sexta vez, pudemos oferecer aos escritores independentes uma oportunidade de mostrar seu talento. Os autores mais uma vez superaram todas as nossas expectativas em termos de engajamento e qualidade de escrita”, acrescenta Ricardo.

“É um prazer estar no Prêmio Kindle, pela segunda vez. O Prêmio nos ajuda a ter contato com autores e livros que não chegariam a nós pelo canal tradicional e pelos filtros normais de uma grande editora.” diz Roberta Machado, vice-presidente e diretora comercial do Grupo Editorial Record. “Através do Prêmio, damos voz à criação de novos textos nacionais, e isso têm um enorme valor para nós”, completa a vice-presidente.

“Já participei de outros júris, e é muito diferente estar diante de um prêmio que contempla autores independentes. Pessoas que por muitas razões decidiram escrever um romance, publicar de forma independente na ferramenta e concorrer” afirmou Socorro Acioli. “Lidar com as obras, com a diversidade dos temas e dos universos tratados foi muito rico para ver que um prêmio como esse estimula a escuta de vozes que precisamos ler e ouvir”, adiciona a jurada.

“Muito rica a experiência de ter contato com esses autores independentes, que encontram seus leitores sem o filtro do mercado editorial. Sinal de um ecossistema literário saudável. Os finalistas são romances acessíveis e bastante narrativos e os cinco me surpreenderam com suas histórias tanto do sertão e nordeste do Brasil, como os romances contemporâneos e a ficção distópica”, diz João Paulo Cuenca.

A cerimônia faz parte da 2ª Semana Amazon de Literatura, um evento online que acontece de 15 a 18 de fevereiro, realizado pela Amazon Brasil, e que traz mesas redondas, entrevistas e painéis entre autores de sucesso, profissionais do setor e editoras. O evento tem como objetivo inspirar e debater a indústria literária brasileira e ajudar novos autores a encontrarem seu caminho e alcançarem o sucesso por meio da autopublicação. O evento segue até o dia 18 de fevereiro.

HBO Max anuncia a segunda temporada da série de drama A Idade Dourada
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HBO Max anuncia a segunda temporada da série de drama A Idade Dourada

A série dramática da HBO Max A IDADE DOURADA (THE GILDED AGE) foi renovada para uma segunda temporada. Do criador Julian Fellowes (“Downton Abbey”), A IDADE DOURADA estreou em 24 de janeiro e atualmente pode ser vista na plataforma HBO Max. Os nove episódios são estrelados por Carrie Coon, Morgan Spector, Louisa Jacobson, Denée Benton, Taissa Farmiga, Blake Ritson, Simon Jones, Harry Richardson, Thomas Cocquerel, Jack Gilpin, com Cynthia Nixon e Christine Baranski. O final da temporada será transmitido no dia 21 de março.

+ diário de um atípico #2

A IDADE DOURADA retrata um período de grandes mudanças econômicas, de conflitos entre antigas tradições e novos sistemas, de enormes fortunas perdidas e conquistadas. Com esta transformação como pano de fundo, A IDADE DOURADA tem início em 1882 com a jovem Marian Brook (Louisa Jacobson), que se muda da Pensilvânia rural para Nova York após a morte de seu pai para viver com suas tias ricas Agnes van Rhijn (Christine Baranski) e Ada Brook (Cynthia Nixon). Acompanhada por Peggy Scott (Denée Benton), uma aspirante a escritora em busca de um novo começo, Marian se envolve involuntariamente em uma guerra social entre uma de suas tias e seus vizinhos bilionários, um magnata ferroviário implacável, George (Morgan Spector), e sua ambiciosa esposa Bertha Russell (Carrie Coon). Exposta a um mundo à beira da era moderna, Marian irá seguir as regras estabelecidas pela sociedade ou forjar seu próprio caminho?

A IDADE DOURADA tem como criador, roteirista e produtor executivo Julian Fellowes. Michael Engler e Salli Richardson-Whitfield também atuam como diretores e produtores executivos.Gareth Neame, David Crockett e Bob Greenblatt são produtores executivos. Sonja Warfield é roteirista e coprodutora executiva, ao lado de Erica Dunbar coprodutora. A IDADE DOURADA é uma coprodução entre a HBO e a Universal Television, uma divisão do Universal Studio Group.

Ingratidão que corrói
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Ingratidão que corrói

Eu sempre te ajudei. Me lembro como se fosse hoje quando você me chamou no chat e perguntou se podíamos marcar um encontro. Topei, fizemos coisas lindas juntos. Fomos ao infinito e além em direção daquilo que a gente sempre sonhava. Até que chegou o dia que chamo de dia da ingratidão. Até hoje não entendi o que aconteceu, nem o porquê, se quer saber a verdade.

+ Quero abraçar o mundo todo, todo o tempo

Eu confiava minha vida em você e você veio, em tom seco e ríspido, cortando meu barato dizendo que eu tinha te decepcionado. Parecia uma projeção. Era de mim mesmo que você estava falando? Hoje, sei que não. Você não se referia a mim. Você estava com seus próprios problemas, mas, chegou com a faca afiada e enfiou dentro do meu peito. Sangrei por dias e noites, sem entender a sua ingratidão. Você não me deu a chance de entender.

Leia ouvindo: You need to calm down, Taylor Swift

Eu recebi a facada com a faca que eu te ajudei a construir e depois, de tão bom grado, te ajudei a afiar. Como se eu fosse uma pessoa qualquer que sequer sabia como afiar ou fazer uma faca, sendo que, eu que tinha aberto as portas para você passar. Como você pôde? “Eu não confio mais em você”, falou de forma ríspida, como se fizesse terapia à fio por anos, como se fosse analisado e estivesse colocando limite em alguém que fora abusivo.

Depois disso, sem falar comigo, você usou as facas que aprendera a construir na minha oficina e jogou fora aquelas primeiras que fizemos juntos, mal feitas, quanto estávamos nos aperfeiçoando. Ingrato. Sim, você fingiu que era um ferreiro profissional e que tinha aprendido tudo sozinho, há anos, quando na verdade tinha me esfaqueado com a minha própria faca. Que fiz com minhas próprias mãos.

Hoje, você sequer tem uma faca para afiar. Você veio e me pediu uma emprestada. Eu até emprestaria, mas sei que não preciso e não quero fazer isso porque, meu anjo, eu nunca precisei esfaquear ninguém para ser um ferreiro de primeira. Posso ter tido recaídas, mas ainda estou aqui e, nessa oficina, você não pisa nunca mais.

É, anjinho. Nunca precisei esfaquear ninguém, mas também não sou um santo, não. Além de facas, sei afiar um bom tridente para te empurrar nos mármores mais quentes do inferno. Você e sua ingratidão.

Casa 1 convida elenco LGBT+ do Teatro Oficina para visitar a poesia de Mário de Andrade
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Casa 1 convida elenco LGBT+ do Teatro Oficina para visitar a poesia de Mário de Andrade

Para marcar centenário da Semana de Arte Moderna no calendário do Centro Cultural Casa 1, a ONG de acolhida LGBT+ convidou 21 artistas da Companhia Teatro Oficina Uzyna Uzona para fazerem leituras dramáticas do livro Paulicéia Desvairada, lançado por Mário de Andrade justamente no ano da Semana. Fazem parte do projeto artistas de todas as gerações da companhia, como Marcelo Drummond, Camila Mota, Letícia Coura, Joana Medeiros, Kael Studart, Lucas Andrade e Wallie Ruy. A trilha sonora dos vídeos é assinada por Amanda Ferraresi, da banda do Oficina.

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O Prefácio Interessantíssimo, que antecipa os poemas, também foi interpretado por um artista LGBT+: o quadrinhista Ivo Puiupo, que ressignificou as páginas escritas por Mário para a linguagem em quadrinhos. O projeto também ganhou um site exclusivo e já está disponível para acesso.

A identidade visual, criada pelo artista Nolo, da Casa 1, faz uma releitura da capa da 1ª edição livro, que ficou conhecida pelo padrão geométrico de losangos coloridos. Para muitos, o lançamento dessa primeira edição é um marco do Modernismo brasileiro e, por isso, será relembrado pelos projetos que celebram o centenário da publicação.

Escritos ainda em 1920, os poemas retratam o clima vertiginoso da capital paulista no início daquela década. Segundo o próprio Mário, a ideia do livro surgiu após a indignação de sua família ao vê-lo comprar uma escultura de Victor Brecheret que revelava a face de Jesus Cristo, com os cabelos trançados:

“A notícia correu num átimo, e a parentada que morava pegado invadiu a casa para ver. E pra brigar. Berravam, berravam. Aquilo até era pecado mortal!, estrilava a senhora minha tia velha, matriarca da família. Onde se viu Cristo de trancinha!, era feio, medonho! […] Fiquei alucinado, palavra de honra. Minha vontade era matar. Jantei por dentro, num estado inimaginável de estraçalho. Depois subi para o meu quarto, era noitinha, na intenção de me arranjar, sair, espairecer um bocado, botar uma bomba no centro do mundo. Me lembro que cheguei à sacada, olhando sem ver o meu largo do Paissandu. Ruídos, luzes, falas abertas subindo dos choferes de aluguel. Eu estava aparentemente calmo, como que indestinado. Não sei o que me deu. Fui até a escrivaninha, abri um caderno, escrevi o título em que jamais pensara, Pauliceia desvairada.”

Para a Casa 1, este projeto foi criado para celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna e marcar a presença de artistas LGBT+ na história da arte brasileira. Isso porque, mesmo que não se fale muito sobre o assunto, existem indícios de que Mário de Andrade era uma pessoa LGBT+. Em sua correspondência e na memória de amigos próximos, está claro que o intelectual se interessava por outros homens. Esta discussão, inclusive, pode ainda gerar novas interpretações e produções culturais, já que ainda pouco se fala sobre o assunto. Por se tratar de uma instituição que também busca preservar e revisitar a memória de pessoas LGBT+, a Casa 1 encara este projeto não como uma “saída de armário” póstuma para Mário de Andrade, mas sim uma maneira de redescobrir a obra do autor enquanto pessoa LGBT+.

100 anos da Semana de Arte Moderna: a data foi fundamental para o incentivo à leitura no Brasil
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100 anos da Semana de Arte Moderna: a data foi fundamental para o incentivo à leitura no Brasil

Realizada em fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo, a Semana de Arte Moderna marcou o início do modernismo no Brasil e rompeu alguns padrões estéticos da arte, trazendo diversas inovações na área e uma busca por nossa própria identidade e éthos enquanto sociedade. Desejava-se um maior “abrasileiramento” e olhar voltado para a nossa realidade cultural na literatura, pintura, música e escultura, assim como um rompimento ao excesso de formalismo, academicismo, hermetismo e erudição que tinham tomado conta de nossa arte e a distanciado do dia a dia da grande maioria dos brasileiros. A proposta era de se fazer uma arte que fosse mais inclusiva e acessível ao máximo de brasileiros.

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Para Eduardo Villela, book advisor e profissional com mais de 16 anos de experiência no mercado editorial, “muito se fala do impacto da Semana de Arte Moderna na mudança de diferentes visões artísticas, mas pouco se fala que ela teve um papel fundamental no incentivo à leitura, porque vários dos modernistas que estiveram ali eram grandes escritores e educadores”.

Para a literatura, nomes como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Graça Aranha e Guilherme de Almeida foram alguns dos responsáveis por representar o movimento e levá-lo para leitores e escritores de todo o Brasil.

“O Modernismo se tornou muito conhecida por conta dos livros, foi um movimento não só de disseminação de novas tendências artísticas no Brasil e de questionar a forma de se fazer arte aqui, mas também de incentivo forte à leitura, e isso significa que a gente precisa celebrar a data também como uma grande festa dos livros, da leitura e da literatura”, completa Villela.

Alguns outros importantes nomes, como Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Heitor Villa-Lobos e Victor Brecheret, marcaram essa ruptura também em outras áreas da arte: pintura, música e escultura. A partir disso, tivemos uma base criativa mais original no Brasil, que é lembrada e até hoje influencia a produção artística nacional.

O que é cringe para cada signo?
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O que é cringe para cada signo?

Nos últimos tempos, a internet foi à loucura com um novo termo. Com certeza você já viu alguém usando a palavra “cringe” nas suas redes sociais, seja com um meme no Instagram ou em um vídeo explicativo no YouTube. O que acontece é que alguns dos jovens que se encontram na geração Z (nascidos, aproximadamente, entre 1990 e 2010) dizem não se identificar com alguns hábitos dos millennials (nascidos, aproximadamente, entre 1980 e 1994). Coisas como tomar café da manhã, assistir “Friends”, falar no telefone e até mesmo reclamar de pagar boletos. Além disso, alguns desses jovens sentem vergonha alheia dessas atitudes e acham até cafona. Para isso, o adjetivo “cringe” foi criado.

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O boom começou na internet quando a produtora de conteúdo Carol Rocha publicou um tweet em sua rede social perguntando o que a geração Z considerava cringe. A partir disso, o Google registrou um aumento de 700% nas pesquisas por essa palavra dentro do mecanismo. Vídeos, listas e testes começam a surgir para explicar o que é, definir quem está de qual lado e etc.

Cringe é a mesma coisa que vergonha. Dizer que algo é cringe é como dizer que está pagando mico fazendo aquilo. Sabendo disso e esquecendo um pouco do que já está listado, o que é cringe para cada signo? Luana Sudré, do Astrocentro, trouxe para gente o que cada signo acha um grande vexame. Veja só:

Áries (21/03 a 20/04) – Exibições desnecessárias

Os nativos do signo de Áries se sentem muito incomodados quando estão próximos de uma pessoa que está tentando se exibir ou destacar diante dos demais, porém de uma forma feia. Sabe aquela pessoa na roda que quer parecer engraçada zoando o coleguinha? Os arianos acham isso uó, o sentimento de vergonha alheia vem na hora.

Touro (21/04 a 20/05) – Intimidade forçada

Os taurinos sentem que algo é cringe quando qualquer pessoa tenta forçar uma intimidade com eles que não existe. Isso se torna maior ainda quando a outra pessoa fica falando muito de si, contando de seus problemas e exaltando suas qualidades. Isso faz quem é de Touro criar o famoso ranço.

Gêmeos (21/05 a 20/06) – Alienação 

Os geminianos são regidas por Mercúrio, o planeta da comunicação. Por isso, eles amam conversar sobre qualquer assunto. Estão sempre se nutrindo de informações, porque eles gostam de ter um argumento ou opinião sobre tudo. E se o assunto for desconhecido, eles não se importam em ouvir e aprender. Quando eles se deparam com uma pessoa que é seu oposto, ficam com vergonha pela pessoa. Alguém alienado, que não sabe e nem se importa com o que está acontecendo ao seu redor.

Câncer (21/06 a 22/07) – Falação aleatória

Os nativos do signo de Câncer são regidas pela Lua, possuem fases. Então, uma hora eles estão super comunicativos e na outra estão tímidos. Eles levam muito a sério o critério de falar apenas o que realmente pretendem fazer ou sentem. O que eles acham uma vergonha é quem fala uma coisa e faz outra, ou que não faz nada. Os cancerianos entendem isso como se fazer daquilo que não é e eles não precisam disso.

Leão (23/07 a 22/08) – Falsa sofisticação

Os leoninos são regidas pelo Sol, maior planeta do sistema solar e o que mais brilha. Esses nativos são intensos, gostam de ser autênticos e valorizam isso. Quando eles encontram alguém que se mostra realmente como é e brilha, eles acham incrível. Por esse motivo, a maior vergonha alheia para eles é tentar parecer mais sofisticado e inteligente do que você é. Eles acham que a simplicidade e honestidade é a verdadeira sofisticação.

Virgem (23/08 a 22/09) – Desorganização e falta de cuidado

Quem conhece sabe que uma das características mais fortes da personalidade dos virginianos é a organização. Esses nativos são sistemáticos e metódicos, gostam de tudo exatamente do jeito deles. Os virginianos entendem que isso é super importante para o crescimento pessoal de qualquer pessoa. Então, algo vergonhoso para eles é uma pessoa que é desorganizada consigo mesma, que não se cuida e não se preserva. Na visão deles, a pessoa está se prejudicando e achando bonito.

Libra (23/09 a 22/10) – Teimosia

Os librianos são versáteis e adaptáveis, porque estão sempre buscando o equilíbrio em sua vida. Não é à toa que o símbolo do signo é uma balança. Valorizam o peso de cada escolha e procuram sempre ouvir quando estão errados. O que esses nativos acham a maior vergonha alheia é alguém que é teimoso, do contra e que não sabe ouvir. Isso, para eles, representa uma incapacidade em caminhar para frente.

Escorpião (23/10 a 21/11) – Inveja

Os escorpianos não sabem viver no morno, são intensos em tudo que fazem. Algo que os tira do sério e eles sentem vergonha é inveja. Um ser humano que cobiça aquilo que é do outro, cresce o olho e deseja o mal – eles acham isso falta de autenticidade e crença em si mesmo. Sentem vergonha alheia e até pena.

Sagitário (22/11 a 21/12) – Falta de mudança e movimentação

Os sagitarianos têm espírito livre, alto astral e vontade de conhecer o mundo. Isso faz parte da personalidade. Até porque para viajar e se jogar na vida é necessário ter a mente aberta. Então, o que eles acham vergonhoso quem têm a mente fechada. Para eles, é sinônimo de estagnação e medo. Tudo que eles não querem para eles.

Capricórnio (22/12 a 20/01) – Preguiça

Os nativos de capricórnio são práticos e workaholics. É o signo do zodíaco que mais pensa em trabalho e crescimento profissional. Além disso, a forma deles de enxergar a vida é praticidade. O que eles acham cringe é preguiça, veem como coisa do passado e algo que é feio mesmo. Afinal, nada na vida vem de mão beijada e eles são incapazes de achar bonito alguém ter vontade de ter algo e não querer correr atrás.

Aquário (21/01 a 18/02) – Influência e falta de opinião

Os aquarianos amam conversar, trocar opiniões e aprender coisas novas. Gostam de debater e discutir, é algo saudável para eles porque faz a mente ser movimentada. O que eles acham cringe é ser influenciado porque não tem opinião própria. Isso é vergonhoso mesmo porque demonstra burrice e falta de vontade.

Peixes (19/02 a 20/03) – Falsidade

Os piscianos são super generosos, gostam de conversar e criar relações. A coisa mais cringe do mundo para esses nativos é ser falso, eles acham brega e desnecessário. Para que se colocar em um lugar ou falar com alguém que você não quer? O pensamento deles é que não precisa.

Leitura coletiva: Participe do Beco Club de 2021!
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Leitura coletiva: Participe do Beco Club de 2021!

O Beco Literário já chegou em 2022 daquele jeito, com muuuuuitos novos projetos para você e com você que nos lê. E o primeiro deles é o Beco Club, nossa leitura coletiva (mas não só isso), que acontecerá pela primeira vez durante todo o primeiro semestre do ano.

A nossa leitura coletiva é mais que uma leitura coletiva. Ela é um percurso literário, psicanalítico, reflexivo e crítico dos livros que escolhemos para trabalhar durante esses seis meses e ainda conta com alguns elementos para deixar a experiência ainda mais rica.

O que é o Beco Club?

É o grupo de leitura coletiva do Beco Literário que se baseia em experiências. Nós escolhemos uma leitura para fazer de forma guiada durante um período estipulado. Nesse tempo, debatemos em um grupo do WhatsApp os aspectos do livro e como ele impacta as novas vidas. Por isso, além de uma leitura coletiva, dizemos que é uma leitura-coletiva-psicanalítica-guiada-reflexiva.

Quais são as leituras da vez?

No primeiro semestre do ano, leremos três livros e assistiremos a uma série. São eles: Os sete maridos de Evelyn Hugo, Verity, Os Testamentos e Young Royals.

+ Resenha: Os sete maridos de Evelyn Hugo, Taylor Jenkins Reid
+ Resenha: Verity, Colleen Hoover
+ Review: Young Royals (Primeira temporada, 2021)

Qual é o cronograma da leitura coletiva?

As inscrições começam em 20/01 e vão até 20/02. A leitura se inicia em 21/02 e temos um prazo estimado de seis meses para ler e analisar todos os livros e a série.

Quanto custa?

O valor da assinatura é de R$ 34.90 por toda a leitura coletiva. Você não pagará mais nada depois disso. Nesse valor, estão inclusos:

  • Sua entrada no Beco Club, nos grupos e no perfil privado para lives;
  • Um kit exclusivo pelos Correios contendo um jornalzinho “Beco News”, marcadores de página exclusivos e personalizados e um cartão postal, com frete incluso;
  • Cronograma de leitura;
  • Acompanhamento do Gabu Camacho em todo o processo.

Vale a pena ressaltar que os livros não são inclusos no valor, cada um deve providenciar sua própria cópia. No entanto, temos a opção de adquirir com desconto pelos nossos links da Amazon, abaixo:

 

Quem vai guiar a leitura coletiva do Beco Club?

GABU CAMACHO tem 25 anos, é jornalista, psicanalista, autor de três livros LGBT e escritor do Beco Literário, blog sobre o universo jovem que conta com mais de 4 milhões de visitas no mundo todo. Nasceu em 1996, lê e escreve desde os quatro anos, quando aprendeu a inventar pequenas histórias esperando o próximo volume de Harry Potter. Atualmente, mora em Taubaté, gosta de estudar bruxaria e de sofrer diariamente esperando a próxima visita do carteiro.

Nas redes sociais, se dedica a criar conteúdo sobre escrita e autoconhecimento, enquanto também se desdobra na Helpis Comunicação, empresa que fundou na área de marketing para ajudar outras pessoas a se comunicarem melhor.

Como faço para me inscrever na leitura coletiva?

Basta clicar neste link de pagamento e enviar o comprovante para o WhatsApp (12) 99604-7661. Dessa forma, a inclusão no grupo será feita em até 24h úteis. Aceitamos pagamento via PIX, boleto ou no cartão de crédito, parcelado ou à vista.

Vagas sociais

Para quem não pode pagar o valor da leitura coletiva, serão oferecidas dez (10) vagas sociais, completamente gratuitas para ouvintes. Eles poderão participar de todos os debates, grupos e atividades, só não receberão o kit pelos Correios em casa.

As vagas sociais são destinadas para pessoas LGBTQIAP+. Para pleitear uma vaga social, é preciso enviar um e-mail para [email protected] falando do interesse e do porquê deseja estar conosco no Beco Club. As inscrições serão analisadas e retornadas. Para aqueles que não conseguirem a vaga social, serão oferecidas outras alternativas.

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4 livros apaixonantes para celebrar o Dia do Amor
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4 livros apaixonantes para celebrar o ‘Dia Mundial do Amor’

A busca do amor faz parte da jornada do ser humano. Apesar de ser uma linguagem universal, este sentimento não tem definição única, já que tem significado e dimensões diferentes para cada pessoa. Você sabia que em 14 de fevereiro é celebrado o “Dia do Amor”? É claro que a Disal, junto com o Beco Literário, não deixaria acertar o coração dos apaixonados e preparou uma lista especial de títulos para os românticos e apaixonados.

+ Dia do Amigo: Livro para agradar diferentes estilos

Antes das dicas dos melhores livros, um pouco de história: Dia 14 de fevereiro é celebrado o “Dia Mundial do Amor”, a data foi escolhida em homenagem ao São Valentim, o santo responsável por colecionar vários milagres relacionados ao amor. Ele era um sacerdote que se negou a cumprir a ordem do imperador romano Claudius II, que proibiu cerimônias de casamento.

Na época, o imperador acreditava que o envolvimento afetivo iria atrapalhar o sucesso e bom rendimento nas guerras que estavam acontecendo em 270 d.C. Então, São Valentim, por simplesmente acreditar no amor, começou a realizar casamentos às escondidas. Mais tarde ele foi preso e condenado à morte por descumprir as leis. Mesmo em cativeiro, Valentim recebia diversas cartas e presentes de pessoas anônimas agradecendo por sua benção e a união de vários casais.

Mesmo que a iniciativa de São Valentim tenha sido dedicada aos casais, a data é o momento perfeito para expressar, promover e oferecer o amor, seja para expressar para aquela pessoa especial, familiares ou amigos. Para ajudar nessa missão, seguem dicas literárias especiais.

Confira:

O amor em 101 frases inesquecíveis – Caio Prado Jr.

As mais belas frases de amor em língua portuguesa. O ‘Amor em 101 Frases Inesquecíveis’ tem as fotos coloridas e agradáveis de sempre – escolhidas com arte e bom gosto – mas também qualidade literária. São frases de escritores e poetas, principalmente de língua portuguesa, como o clássico Camões, o parnasiano Olavo Bilac, o romântico Gonçalves Dias, o erótico e polêmico Bocage e outros como Fernando Pessoa e Castro Alves.

Amor e amizade & outras histórias – Jane Austen

Jane Austen, uma das romancistas mais importantes da literatura universal, viu os quatro romances que publicou em vida caírem nas graças do público. Depois de sua morte precoce, surgiram mais algumas obras póstumas, e os admiradores e leitores de Austen só aumentaram com o tempo, como atesta sua popularidade no início do século XXI. A novela “Amor e amizade”, de 1790, mostra a troca de correspondências entre Laura, uma mulher madura, e Marianne, a jovem filha de uma amiga. Laura relata as desventuras amorosas da sua mocidade, à guisa de alerta. A história inclui amores proibidos e fugas da família, além de muitos desmaios.

Mãe, razões do meu amor – Cynthia Rubert

A palavra mãe pode ter muitos significados – amiga, cúmplice, companheira, professora, anjo da guarda. Com uma mensagem carinhosa, este livro é uma pequena homenagem para esse ser maravilhoso que nos deu a vida. É um presente para que sua mãe possa saber as razões pelas quais ela é única e merece todo o seu amor.

Até onde o amor alcança – Julio Hermann

Ninguém avisa a gente que amar faz a pele arder e o peito dilatar, seja com as coisas dando certo ou não. Contos de fadas não duram muitos dias na vida real, o amor é o que faz tudo valer a pena. Torço para que você seja feliz, e que possamos caminhar juntos. Hoje eu quero o para sempre, mesmo sabendo que não posso controlar tudo. Há coisas minhas que são tão suas, a ponto de eu não ter coragem de colocar uma roupa nova sobre elas, porque eu não quero te esquecer. Foi muito bom te reencontrar nesse processo.

Você conhece as principais leis do carma?
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Você conhece as principais leis do carma?

Segundo os budistas, o carma (e as leis do carma) afirmam que toda ação, seja ela boa ou má, gera uma reação, retornando com a mesma qualidade e intensidade a quem a realizou. “Carma é um reflexo das ações passadas. Por exemplo, se você fez mal a alguém, sofrerá a consequência disso em algum momento. Do outro lado da moeda, as atitudes positivas são recompensadas. Logo, mesmo diante de situações negativas, é preciso enxergar a oportunidade de consertar os erros e evoluir espiritualmente”, explica Yara Vieira, especialista do Astrocentro, um dos maiores portais de esoterismo do Brasil.

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Segundo a visão espiritual há três tipos de carmas: o Bumerangue (no qual o sofrimento e as bençãos voltam para o indivíduo na mesma proporção); Organismo (relacionado as vidas passadas, por exemplo: se você machucou alguém, pode nascer com uma expressão disso (seja algo físico, uma marca, uma mancha ou algo emocional) e o Simbólica (tornando a intuição um sentido muito mais apurado).

Ainda de acordo com Yara Vieira, o carma envolve o corpo, a fala e a mente e possuem três aspectos principais: o positivo (atitudes que visam ajudar outras pessoas), negativo (com a intenção de prejudicar a terceiros) e neutro (ações não intencionais).

Muitas das pessoas acham que o carma só se refere a coisas negativas e que não há como reverter isso. Mas calma. Não é bem assim e há como mudar isso. “Para começar, você precisa ter em mente que não está sendo punido por erros do passado. Na verdade, essa é uma grande oportunidade de crescimento e de evolução, em prol do bem comum. Aceite o ciclo de casualidade que envolve as vidas passadas, nem tudo representa sofrimento, tente praticar boas ações” – pontua Yara.

Para entender mais sobre o assunto, conheça as principais leis do carma:

  1. A grande lei: tudo aquilo que você fizer, algum dia receberá em troca. Em outras palavras, quando plantamos boas sementes, temos boas colheitas, e vice-versa;
  2. Criação: todos estamos conectados com o Universo. Por isso, é essencial criar condições para receber aquilo que desejamos.
  3. Humildade: tudo o que existe dentro de nós se espelha pelo caminho. Assim sendo, se apenas enxergamos coisas ruins, ficaremos presos às energias inferiores.
  4. Crescimento: para evoluir, é importante se transformar. Então, não podemos esperar que outras pessoas mudem. Isso deve partir de nós mesmas, afinal.
  5. Responsabilidade: assuma a sua responsabilidade em algo que não deu certo. O Universo é um espelho que reflete aquilo que oferecemos.
  6. Conexão: tudo está conectado no mundo, mesmo que não possamos enxergar. Para tal, confie na trama que envolve passado, presente e futuro.
  7. Foco: manter o foco no que é positivo não dá abertura para sentimentos negativos.
  8. Doação: os aprendizados devem ser compartilhados. Dessa forma, podemos beneficiar outras pessoas.
  9. Aqui e agora: viva o momento, sem se prender nos acontecimentos do passado. Para evoluir e viver bem, mantenha sua atenção no tempo presente.
  10. Mudança: é fundamental aprender com situações ruins, de modo que elas parem de se repetir. Nesse caso, busque identificar e compreender essas lições.
  11. Paciência e recompensa: seja paciente ao semear a colheita, que pode render bons frutos. No fim das contas, o empenho é recompensado com abundância e plenitude.
  12. Importância e inspiração: dedique-se aquilo que você quer, de todo coração. Isso porque recebemos do Universo o que é compatível com os esforços dedicados.

E então, você já conhecia as leis do carma?