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Meu ship! Por que nos apaixonamos tanto por casais fictícios?
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Meu ship! Por que nos apaixonamos tanto por casais fictícios?

Você já parou para pensar sobre os casais que habitam nossos seriados, livros e filmes favoritos? Aquelas histórias de amor que nos fazem suspirar, torcer e até mesmo sonhar acordados. Certamente, todos nós temos um casal fictício pelo qual torcemos ardentemente, desejando fervorosamente que eles encontrem a felicidade juntos. Mas por que nos sentimos tão profundamente conectados a esses relacionamentos que só existem nas páginas de um livro ou nas telas de um cinema?

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É fácil se pegar envolvido nas vidas desses personagens, torcendo por suas felicidades como se fossem amigos queridos ou até mesmo parte de nossa própria jornada. Essa conexão emocional vai além do simples entretenimento; é um reflexo de nossos desejos mais profundos de amor e conexão.

Então, por que nos apaixonamos por esses casais fictícios? É fascinante notar como nos tornamos tão investidos nas vidas amorosas de personagens que sabemos serem apenas criações da imaginação. A verdade é que nos vemos refletidos neles de várias maneiras. À medida que nos identificamos com suas lutas, triunfos e desafios, também projetamos nossas próprias esperanças e sonhos nesses relacionamentos fictícios.

Historicamente, as narrativas tendem a seguir uma estrutura que culmina em um final feliz. Essa tendência não é acidental; os finais felizes têm um poderoso impacto em nós. Eles nos deixam com uma sensação de satisfação e esperança, reforçando a crença de que, mesmo nas circunstâncias mais difíceis, o amor verdadeiro pode triunfar.

Além disso, nossa empatia pelos personagens desempenha um papel significativo em nosso envolvimento com seus relacionamentos. Quando nos conectamos emocionalmente com um personagem, queremos vê-lo feliz e realizado. Assim, torcemos pelo sucesso de seus relacionamentos, pois isso reflete nosso desejo de ver aqueles que amamos felizes, mesmo que sejam personagens fictícios.

Essas reflexões sobre nossos relacionamentos com casais fictícios também nos levam a ponderar sobre nossas próprias vidas. Será que buscamos ativamente nosso próprio “final feliz”? Será que projetamos nossas esperanças e sonhos em outros, assim como fazemos com personagens fictícios? Essas são questões importantes que nos convidam a uma análise mais profunda de nossas próprias vidas e relacionamentos.

Podemos dizer que nossa fascinação e torcida por casais fictícios são um reflexo de nossos próprios desejos e aspirações. Essas histórias nos inspiram, nos desafiam e nos fazem acreditar no poder do amor. Então, da próxima vez que nos encontrarmos torcendo por aquele casal fictício favorito, lembremos que, em última análise, estamos torcendo por nós mesmos e por nossos próprios finais felizes.

Escritor alagoano Kleiton Ferreira traz paternidade, poder e fragilidades do sistema judiciário em romance de estreia
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Escritor alagoano Kleiton Ferreira traz paternidade, poder e fragilidades do sistema judiciário em romance de estreia

O alagoano Kleiton Ferreira conhece a Justiça no Brasil. Além de escritor, ele também é juiz federal e já atuou como advogado por uma década. “Espada da Justiça” (160 pág.), seu primeiro romance publicado pela Editora Labrador, começou a ser escrito há quase 10 anos, quando o autor era juiz em Macaé. Natural de Arapiraca (AL), Kleiton já morou no Rio de Janeiro, Paraíba e Sergipe. Hoje reside entre territórios: migrando entre sua terra natal e Propriá (SE), separadas por 70 km.

Ao apresentar um experiente juiz em crise de meia idade, afetado por problemas familiares — a história envolve o sofrimento de um pai ao ver a filha em um relacionamento abusivo — e relações acerca dos demais servidores, além de claro, as trivialidades do ofício, Kleiton discorre, de maneira sucinta e eficiente, sobre as pessoas que integram o sistema judiciário e as histórias testemunhadas nesse ambiente.

Recorrer à justiça é um direito de todo e qualquer cidadão brasileiro, e como o livro aborda, medicamentos de alto custo são solicitados por via judicial quando as esferas administrativas não são capazes de atender. Um dos casos que inspiraram Kleiton foi o do “remédio mais caro do mundo”, o Zolgensma, que hoje custa R$6 milhões, mas já chegou a custar R$12 milhões. Também estão presentes apelos à previdência social por pensões e aposentadorias.

História gira em torno do remorso e culpa de um pai perante uma relação abusiva da filha

O protagonista do livro é Abraão, que tem 25 anos de magistratura como juiz federal e é bem quisto pelos servidores no trabalho, além de reconhecido como um profissional justo e compreensivo. Mesmo com a vida estável, esse homem começa a questionar sua condição de pai, marido e profissional quando Samanta, a filha adulta volta para casa tentando fugir do comportamento violento do marido. A paternidade de Abraão é um dos temas centrais nessa ficção jurídica. Com remorso pelas falhas e ausência ao longo da vida da filha, Abraão se culpa pelos maus tratos que ela sofreu.

Em busca de entendimento e/ou qualquer desafogo, o personagem procura um psiquiatra, mas as consultas parecem um beco sem saída. Uma reviravolta só acontece quando Fafá – Maria de Fátima – uma amiga da época de escola da sua filha, se apresenta ao tribunal para fazer o requerimento de uma pensão. Maria de Fátima tem uma história marcada por injustiças e tragédias que sensibiliza o juiz, passando a zelar pela mulher com um olhar paterno.

A leitura de “Espada da Justiça” conduz o leitor sob a locução da deusa Dice, filha Zeus e Têmis, personificação da justiça e responsável pela punição aos maus juízes. Kleiton desenha entre algumas linhas os termos, hierarquias e ordens desenrolando o ‘juridiquês’. Faz isso sem apelar para qualquer tom professoral que comprometa a narrativa. “O livro passou por modificações severas no que diz respeito ao estilo de escrita. Antes era algo mais carregado de jargões, apesar da tentativa de evitá-los. Depois percebi que o tema jurídico poderia ser abordado de forma mais acessível. Mudei tudo, e como venho sempre aprimorando a escrita para torná-la mais leve e fácil, assim fiz. Hoje minha preocupação hoje é simplicidade”, conta.

Kleiton sentiu a necessidade de tratar casos como o que Maria de Fátima leva até Abraão, que apesar de comuns no dia a dia de um magistrado, carregam certa complexidade e exigem diferentes perspectivas para que sejam sentenciados da melhor forma. “Atualmente o INSS é um dos maiores ‘réus’ da Justiça Brasileira. A quantidade de ações que envolvem benefícios previdenciários é enorme. Se parte delas é julgada procedente, então há algo de errado”, aponta.

Outras pessoas e situações são apresentadas ao longo dos atos que dividem “Espada da Justiça”, tratando de doenças e necessidades, fazendo com que o leitor reflita sobre a burocracia judicial e o papel do Estado em amparar e/ou avaliar esses casos. Kleiton também batiza o antagonista da obra com seu nome. Também juiz, este homônimo se mostra inflexível e severo. Uma intensa contrapartida ao pai de enorme coração, disposto a sempre escutar e acolher que é Abraão.

Por mais que o entrecho jurídico seja o condutor do romance, o escritor nos convida a olharmos mais atentamente para a humanidade de seu protagonista. Para as dores que sente e como, mesmo em uma vida confortável, acabou por perder o controle, atormentado pela culpa das permissões que custaram a integridade da filha.

Atualmente, Kleiton trabalha de forma paralela em outros projetos. O escritor destaca uma ficção sobre um jovem que começa a escrever um diário e durante o processo é cooptado por uma célula nazista, além de uma antologia de contos, um romance histórico e uma comédia young adult. Também atua como narrador de audiolivros.

Felipe Rodrigues traz a poesia clássica para o mundo contemporâneo dos memes em novo livro publicado pela Patuá
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Felipe Rodrigues traz a poesia clássica para o mundo contemporâneo dos memes em novo livro publicado pela Patuá

O esgotamento dos dias, a solidão, a dor, a ânsia de viver, a ansiedade e a liberdade. Tudo parece ser tema para o poeta, advogado e professor universitário Felipe Rodrigues (@fe_fe_lipe), autor do livro “A Forma do Fogo”, lançado pela Editora Patuá (104 pág.). Ao chegar à marca do terceiro livro da carreira, o escritor campineiro traz poemas que se debruçam sobre diversas questões universais da humanidade, como solidão, a necessidade de conexões, o descompasso entre desejos e realidades, entre outras angústias existenciais e sentimentais. O autor também já participou do Selo Off Flip de 2023 e de 2024, além de outras antologias e revistas literárias.

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O autor parte de uma perspectiva atenta, crítica, por vezes divertida, por vezes pessimista, muitas vezes recorrendo a grandes mestres poetas e escritores como Arthur Rimbaud, James Joyce, Fernando Pessoa, entre outros. Mesclando o clássico e o contemporâneo, Felipe não tem medo de usar uma linguagem mais rebuscada, nem versos em segunda pessoa, nem interjeições e exclamações à la século 19. Sua poesia faz uso de uma linguagem precisa e atenta para desvelar os tempos atuais. Revezando textos longos e breves, os poemas também estão antenados com a cultura dos memes e das selfies, das monetizações e dos metaversos, abordando, por exemplo, a dificuldade de se construir uma identidade em um mundo de telas.

Felipe Rodrigues exercita também a memória e a imaginação buscando verdades que não existem diante de um mundo caótico, como é possível perceber no poema “Vários Caos”, da página 11: “tudo, tudo, enfim, é caos!/ Na única orgia possível…/ E a multiplicidade converge/ No singular,/ A variedade não converge/no só, / O horror e o sem-sentido dormem na mesma cama/ Que a gente.”.

A sua contemporaneidade também aparece quando flerta com os poetas concretos, fazendo uso da materialidade do espaço em branco para brincar com palavras como em “Moneytease”, “Sopradores” e “O Vazio e a Falta”. Em “Enter, o assassino”, por exemplo, joga com a clássica quebra de linha dos poemas com o enter do computador que seria uma espécie de “assassino do poema”.

Quando questionado sobre o que versam seus poemas, afirma que escreve cerca de 40 a 50 poemas por ano e que busca se afastar de assuntos estritamente subjetivos e privados para chegar a uma universalidade, tentando alcançar e tocar mais pessoas, voltando sua atenção para temas como “a ansiedade e a depressão da liberdade, a desintegração da personalidade no tudo e nos pequenos-todos, o apagar (in)voluntário dos sonhos, a completa fusão e confusão das pessoas, das coisas, do mundo. A falta de sentido e sentimento”.

“Escrever é quase como uma necessidade fisiológica”

Aos 31 anos, Felipe Rodrigues é formado em Direito pela Unesp, com mestrado pela mesma universidade. Atualmente realiza doutorado na USP. A poesia, porém, atravessou toda a sua vida: o escritor chega à marca de três livros de poesia publicados no Brasil e em Portugal, tendo também diversos poemas presentes em antologias brasileiras e de países de língua portuguesa. “Escrever é quase como uma necessidade fisiológica para mim. Se ficar três, quatro dias sem escrever, meu corpo sente, fico pior. Tenho metas de escrita”, conta o poeta, que escreve desde a adolescência.

Felipe tem como referência, além dos autores já citados, os poetas T. S. Eliot e Carlos Drummond de Andrade. Em sua escrita encontramos as artes plásticas ao citar Van Gogh, referenciado no poema “Vincent”, e Frida Kahlo em “Frida, Macaco e Periquito”, o cinema em “Ao mestre com Carinho” e, por fim, a música de Paulinho da Viola, em “Quando”, ao citar a canção “Coração leviano”.

As suas poesias, segundo o próprio, não são pessoais. “Não procuro usar os textos artísticos para defender diretamente ideias ou teorias, por mais importantes que sejam – diferentemente da maioria do que se produz hoje – e embora muita coisa esteja ali, compartilhada”, aponta. Ele acredita que tudo que é verdadeiramente novo é, automaticamente, tradicional e crítico, na esteira de T. S. Eliot. Aliás, Felipe está escrevendo sua tese de doutorado sobre a obra poética e crítica de T. S. Eliot e interpretação jurídica. “Pretendo publicar a tese e ainda algum outro livro de poesia. Tenho projetos de romances também. Continuar a escrever, sempre.”

Maria Talismã estreia na literatura com Deu a louca nos signos
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Maria Talismã estreia na literatura com Deu a louca nos signos

Foi em março de 2017 que surgiu a página Astroloucamente. Após uma desilusão amorosa, estudante se preparando para o doutorado, resolve criar um perfil que explorava de forma satírica as características de cada signo. Assim surgiu o alter-ego Maria Talismã, fugindo do caminho acadêmico. O sucesso foi tão grande que o perfil Astroloucamente alcançou 1 milhão de seguidores em 24 horas. Uma das trends que mais fez sucesso foi a do currículo dos signos. E foi exatamente isso que aconteceu, com a publicação da série intitulada “o currículo dos signos”. Deu a louca nos signos é fruto de toda essa dedicação, agora disponível como um guia para os astroloucos.

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“Tenho meu jeito particular de apresentar a astrologia e confesso que tentei ser um pouco séria, mas o humor está no meu DNA — adoro brincar com todos os aspectos que os signos têm para oferecer.” – Maria Talismã

Neste guia, Maria Talismã, a astróloga da página Astroloucamente — a maior página brasileira de astrologia no Instagram, com mais de 4,5 milhões de seguidores —, traça um perfil mais que completo do zodíaco, com o humor que é marca registrada do perfil. Em Deu a louca nos signos você vai encontrar:

  • Dados técnicos, como elemento, polaridade, modalidade, decanatos, posições no mapa astral, cúspides e mais;
  • Traços de personalidade, como as características básicas, a mãe e o pai de cada signo, as profissões ideais, os animais e personagens que representam cada nativo e mais;
  • Perfil de relacionamento, como os pares românticos do zodíaco, o comportamento nas relações amorosas, os gostos sexuais;
  • Sátiras bem-humoradas, como o ex, o infiel, o corno de cada signo;
  • Dicas práticas, como sugestões de presentes para cada signo, conselhos para conquistar cada nativo e mais.

Deu a louca dos signos traz a astrologia de forma leve, divertida e informativa. Para os “loucos dos signos”, é uma abordagem diversificada e gostosa das características de cada nativo, repleta de memes e fenômenos populares. Para os interessados em aprender, é tudo isso, mas também uma verdadeira biografia dos doze signos do zodíaco. Uma coisa é certa: prepare-se para se tornar o consultor astral dos seus amigos!

Maria Talismã é a mente e o coração por trás do Astroloucamente. Desde 2017 vem trazendo os segredos dos astros para o cotidiano de forma leve, divertida e sempre bem-humorada. Como astróloga e criadora de conteúdo, encontrou um estilo único de falar sobre os astros e como eles influenciam nossa vida. Criar conteúdo sobre signos é seu jeito de tornar a astrologia acessível na vida de todos nós. Acredite no universo e viva #astroloucamente.

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Iandê Albuquerque explora a efemeridade da vida e a coragem de vive-la enquanto é tempo em novo livro
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Iandê Albuquerque explora a efemeridade da vida e a coragem de vive-la enquanto é tempo em novo livro

Depois do sucesso de Talvez a sua jornada agora seja só sobre você, Iandê Albuquerque volta às livrarias com o novo livro A vida é curta demais pra viver o mínimo das coisas, publicado pela Editora Planeta. Retomando a abordagem sobre autocuidado e motivação já explorada na obra anterior, o escritor revisita assuntos como superação, autoconhecimento, renovação, términos e recomeços a partir de um olhar mais profundo e garante que a frase “pior do que morrer é não viver por medo de dar errado” é uma das maiores verdades que se aprende sobre a vida.

Por meio de crônicas, Iandê explora os problemas e desafios cotidianos que atravessam a vivência do ser humano e abraça a vulnerabilidade e a efemeridade da vida, entendendo que o processo de viver acontece no instante presente. Para o autor, o medo é o que afasta as pessoas de uma experiência mais completa e saudável do viver, encorajando leitores e leitoras a assumirem os riscos de se permitirem experimentar a sensação de estar intensamente vivo.

Assim como no livro anterior, um personagem ilustrado acompanha toda a narrativa da obra. Desta vez, é um pequeno monstro levemente inspirado no filme Onde vivem os monstros. “O monstrinho significa a coragem pra você enfrentar os seus momentos de instabilidade, de solidão, pra dar as mãos pra solitude e se acomodar nos seus próprios braços.”, escreve Iandê no texto de apresentação. Ao longo dos capítulos, o monstrinho vai sofrendo uma metamorfose conforme a evolução dos temas abordados, exemplificando as dúvidas e sentimentos que possam surgir ao longo desta jornada de permissão e aceitação.

Vulnerável e inspirador, em A vida é curta demais pra viver o mínimo das coisas, Iandê Albuquerque compartilha o próprio processo de autoconhecimento e as percepções do que, para ele, é o viver, atuando como um guia durante a experiência construtiva de descobrimento do que significa estar vivo para quem ler. “Eu espero que este livro te faça perder o medo, ou ao menos que te faça ter coragem o suficiente pra provar a vida com medo mesmo.”, finaliza.

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Câmara Brasileira do Livro lança a 1ª edição do Prêmio Jabuti Acadêmico
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Câmara Brasileira do Livro lança a 1ª edição do Prêmio Jabuti Acadêmico

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) acaba de anunciar nesta terça-feira (dia 30/1) a primeira edição do Prêmio Jabuti Acadêmico. A nova premiação é dedicada às áreas científicas, técnicas e profissionais, e visa valorizar, reconhecer a excelência e divulgar os autores e editores que se dedicam a esses segmentos no Brasil. As obras devem ter sido publicadas em primeira edição entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2023.

A premiação será dividida em dois eixos: Ciência e Cultura, e Prêmios Especiais, que contarão ao todo com 29 categorias. Os autores premiados em cada uma das categorias receberão a estatueta em cerimônia especial, além de receberem o prêmio de R$ 5 mil. As editoras das obras premiadas receberão uma estatueta do Jabuti. As inscrições já podem ser realizadas por meio do site do Prêmio Jabuti (www܂premiojabuti܂com܂br/academico) até as 18h do dia 19 de março.

Sevani Matos, presidente da Câmara Brasileira do Livro, destaca: “Este novo capítulo na história do Prêmio Jabuti é um testemunho do compromisso contínuo da CBL em apoiar e valorizar todas as formas de literatura e conhecimento no Brasil. Com o Prêmio Jabuti Acadêmico, a CBL não apenas reconhece a excelência acadêmica, mas também reforça seu papel central na promoção da cultura e do saber em uma sociedade cada vez mais baseada no conhecimento”, afirma.

Curadoria

O curador do Prêmio Jabuti Acadêmico é o Professor Doutor Marcelo Knobel, renomado físico, conhecido por sua defesa ativa das universidades e da ciência. Foi reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e também atuou como Pró-Reitor de Graduação na mesma instituição. Knobel foi ainda diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia e presidente do Insper.

“Este prêmio é uma oportunidade única para destacar a diversidade e a profundidade da pesquisa acadêmica brasileira, oferecendo aos acadêmicos uma plataforma para reconhecimento e celebração de suas contribuições significativas para o conhecimento e a sociedade”, comenta.

A premiação também conta com um conselho curador composto por Carlos Benedito de Campos Martins, Gislene Aparecida dos Santos, João Carlos Salles Pires da Silva, Maria Paula Cruz Schneider, Poli Mara Spritzer e Virginia Sampaio Teixeira Ciminelli.

Categorias

O eixo Ciência e Cultura abrange 27 categorias, são elas: Ciência de Alimentos e Nutrição; Ciências Agrárias e Ambientais; Medicina Veterinária, Zootecnia e Recursos Pesqueiros; Ciências Biológicas, Biodiversidade e Biotecnologia; Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional; Enfermagem, Farmácia, Saúde Coletiva e Serviço Social; Medicina; Odontologia; História e Arqueologia; Antropologia, Sociologia, Demografia, Ciência Política e Relações Internacionais; Educação e Ensino; e Filosofia.

Completam este eixo as categorias de Ciências Religiosas e Teologia; Geografia e Geociências; Psicologia e Psicanálise; Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo; Arquitetura, Urbanismo, Design e Planejamento Urbano e Regional; Comunicação e Informação; Direito; Economia; Artes; Letras, Linguística e Estudos Literários; Astronomia e Física; Ciência da Computação; Matemática, Probabilidade e Estatística; Química e Materiais, e Engenharias.

No eixo Prêmios Especiais, serão avaliadas obras em mais duas categorias: Divulgação Científica e Ilustração. Assim como no Prêmio Jabuti Literário, o Prêmio Jabuti Acadêmico terá um momento reservado a homenagens. Serão reconhecidos a Personalidade Acadêmica e Livro Acadêmico Clássico. No primeiro caso, a escolha será feita pela Câmara Brasileiro do Livro (CBL) e pela curadoria. No segundo caso, do Livro Acadêmico Clássico, uma consulta pública para indicação das obras e será aberta a partir de 30 de janeiro, por um prazo de 30 dias. O nome final será escolhido pela Diretoria da CBL e curadoria. O Livro Acadêmico Clássico contempla obras atemporais, que se mantenham relevantes e que tenham lugar cativo na memória de estudantes de diferentes segmentos.

Inscrições

As inscrições estão abertas até as 18h do dia 19 de março de 2024 no site www܂premiojabuti܂com܂br/academico. Podem ser feitas pela editora, pelo autor, agente literário ou procurador devidamente constituído. A premiação prevê a participação de autores brasileiros natos, naturalizados ou estrangeiros com residência permanente no Brasil.

As inscrições realizadas de forma antecipada, até 28 de fevereiro, terão preço especial. Acesse o site da premiação (Link) e confira as informações detalhadas sobre cada perfil para inscrição e respectivas taxas.

As obras impressas fora do país, que atendam aos critérios de elegibilidade, também poderão participar da premiação.

Etapas e cerimônia final

As informações sobre os semifinalistas e finalistas, além da data e o local de realização da cerimônia de entrega da premiação serão divulgadas durante o ano. As definições serão noticiadas no site, nas redes sociais do Prêmio Jabuti Acadêmico e da CBL, e também por comunicados à imprensa.

Para mais informações sobre as inscrições, categorias e critérios do prêmio, visite o site oficial em Link

A nova premiação conta também com o apoio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Escritor pernambucano Raul Colaço lança seu segundo livro de contos, "Aproximações do Sono"
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Escritor pernambucano Raul Colaço lança seu segundo livro de contos, “Aproximações do Sono”

O autor pernambucano Raul Colaço, mestre em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e licenciado em Letras Português – Espanhol pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), está lançando seu segundo livro de contos intitulado “Aproximações do Sono” (editora 7Letras). A obra é inspirada em pesadelos que ultrapassam a barreira do sono e nos perseguem mesmo de olhos bem abertos.

O autor explica que o livro surgiu do obsessivo desejo, presente desde seu primeiro livro, “Rúmino-ressonância”, de encontrar o limite entre a vigília e o sono. “Busco explorar o instante exato em que deixamos de estar acordados para nos entregar à inconsciência, borrando a fronteira entre realidade e irracionalidade. O ato de dormir ou sonhar pode ser a única defesa contra um mundo caótico e degradado”.

“Aproximações do Sono” segue uma lógica crescente que se materializa no tamanho dos contos, partindo de textos de pouquíssimas linhas até desembocar em narrativas de sete, oito páginas. Composta por quinze textos, a obra se divide em dois blocos, Sono REM e Sono não-REM.

Colaço ainda ressalta a diversidade temática dos contos, que se voltam a assombrações, metamorfoses, devaneios, neuroses e atrocidades. No conto “Brincadeira”, por exemplo, uma mulher, que trabalha num bar e é frequentemente assediada pelo mesmo homem, vê sua rotina modificada pela presença inesperada de um macaco. Já em “Caravana”, um simples passeio na praia se converte num monstruoso momento de epifania.

A obra também se destaca pela presença importante das epígrafes, quase todas retiradas de músicas brasileiras de massa. Elas ganham corpo na segunda parte do livro e figuram como uma estranha e contraditória trilha sonora do horror, contribuindo para a atmosfera única de “Aproximações do Sono”.

Projetos Futuros

Raul Colaço, nascido em 1992, alcançou reconhecimento como finalista do IV Prêmio Pernambuco de Literatura em 2016 com seu livro de contos “Rúmino-ressonância”, lançado pela Chiado Editora em 2018. Com mestrado em Teoria da Literatura pela UFPE, Raul é também licenciado em Letras Português – Espanhol pela UFRPE.

Além de sua participação em coletâneas, seus textos literários foram publicados em veículos como Germina – revista de literatura & arte, o canal Subversa, o jornal RelevO, e o blog Virtù – coletivo virtual de arte. Raul Colaço também possui experiência na promoção de oficinas de escrita criativa e mediação de leitura em diversas instituições, incluindo a XII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco e o Sesc Pernambuco.

Após lançar dois livros de contos, o autor planeja explorar a poesia em seus próximos projetos. Já possui um livro de poemas concluído desde o ano passado e, atualmente, está trabalhando em outro.

Confira um trecho de “Aproximações do Sono”

Renê e Nadir eram pais de uma criança e ela sempre deixava os seus brinquedos espalhados pela casa. Certa vez, Nadir pisou numa cobra e esta lhe furou o pé, mesmo sendo de plástico.

Em poucas horas, Nadir sentiu náuseas. Sua perna inchava. Bolhas apareciam na pele. Dirigiu-se, então, à emergência e os exames nada acusaram. O médico, de toda forma, recomendou muito repouso por alguns dias.

Naquela noite, Renê se manteve alerta ao lado do marido enquanto aguentou. Acordou no susto, com um vulto saindo pela fresta da janela. Na sua cama fria, somente havia a ausência de Nadir e um ninho de ovos.

Eram de cobra.

Comerciante realiza sonho após 40 anos e se torna escritor
Laryssa Cucco
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Comerciante realiza sonho após 40 anos e se torna escritor

Alderico Rodrigues, conhecido como Moreno, teve muitas profissões: foi cantor de boates, compositor de músicas e comerciante do mercado de calçados. Mas, entre todos os caminhos que percorreu, sempre nutriu o sonho de se tornar escritor. Apesar de escrever desde criança, foi somente aos 28 anos que decidiu abrir seu baú com sinopses, anotações e lembretes para se dedicar à publicação de um livro. Esta meta começou em meados da década de 1980 e agora é concretizada com o lançamento de Obrigado por você existir!.

+ Autoconhecimento: Qual o sonho de hoje?

Nascido em Mimoso do Sul, no Espírito Santo, ele se mudou ainda bebê com a família para o Rio de Janeiro, onde existia mais possibilidades de tratamento contra a poliomielite que o acometeu quando era criança. Fez moradia em Duque de Caxias e, na cidade, conheceu dezenas – ou centenas – de pessoas que serviriam de inspiração para os personagens de seu primeiro livro.

A trama foca na trajetória da família Marfez, natural da Rússia, detentora de uma importante empresa no ramo de joias e pedras preciosas. Bilionário, Frederick migra para o Brasil com os pais, a esposa e o casal de filhos para que o patriarca e a matriarca possam cuidar da saúde. De acordo com os médicos, o clima tropical melhoraria a qualidade de vida dos idosos já doentes.

Dr. Michel, sou adulto, chefe de família e herdeiro de uma das maiores fortunas deste planeta. O único Deus que eu conheço e acredito eu vou lhe apresentar. Ele não se esconde e não é invisível. Ele tem existência real e palpável. Diante dele, todos se curvam. Na verdade, até hoje não conheci ninguém que não se curvasse diante dele… E vou além. – disse com o dedo em riste. – Irei provar a todos aqui que esse deus faz milagre, o milagre que eu preciso agora para a cura da minha mãe. (Obrigado por você existir!, pg. 56)

Esta transformação drástica não altera apenas os ares do cotidiano familiar, mas coloca todos os membros no centro de uma série de conflitos que impactarão para sempre as relações entre eles. Traições, vinganças, desuniões e sede de poder atravessam anos da existência de pessoas que acumulam cada vez mais dinheiro.

Primeiro livro de quatro volumes, Obrigado por você existir! propõe reflexões sobre os limites da maldade humana, o poder dos sentimentos para mudar a trajetória de uma vida e como as decisões afetam diferentes gerações. Tudo isso com uma dose de realidade, porque os personagens existem, apesar de a história ser fictícia. “Eles eram do meu convívio, como minha família, vizinhos, amigos e gente que eu ouvia falar. Foram pessoas que, de uma forma ou de outra, tinham atitudes que mereciam uma atenção especial”, explica Alderico Rodrigues.

Romances dão protagonismo a pessoas trans e não-binárias
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Romances dão protagonismo a pessoas trans e não-binárias

Para celebrar o Dia Nacional da Visibilidade Trans, no próximo dia 29, o Grupo Editorial Record indica três livros com protagonistas diversos 

Com mais de um milhão de exemplares vendidos apenas no Estados Unidos, a primeira indicação é A loucura do mel que será publicada no Brasil pela Verus Editora. Neste livro a quatro mãos, a autora best seller Jodi Picoult contou com a parceria de Jennifer Finney Boylan, autora de dezoito livros e uma das principais vozes da causa trans nos Estados Unidos. A loucura do mel é um fenômeno mundial, mesclando suspense, história de amor e reflexões poderosas e atuais.

+ A transfobia no ambiente corporativo

A segunda sugestão é Emma, Cobra e a garota de outra dimensão (Ed. Galera). Escrito pela mineira não-binária Maria Freitas, o livro é uma fantasia contemporânea com super-heróis adolescentes e se passa no interior de Minas Gerais. Maria é autora de outros livros independentes que fazem sucesso na Amazon, com mais de 3 milhões de páginas lidas que já contabilizam mais de 200 mil downloads.

Na lista não poderia deixar de fora o livro de estreia da espanhola Alana S. Portero, autora queridinha do cineasta Pedro Almodóvar. Mau hábito (Ed. Amarcord) figurou entre os dez melhores do ano na revista do El País, na Espanha, e diversas outras com um romance de crescimento trans ambientado nos anos 80 em Madri.

Em A Loucura do mel, Olivia McAfee sabe o que significa recomeçar. A vida perfeita — morando em Boston e casada com um cirurgião brilhante enquanto cria seu lindo filho, Asher — desmorona quando o marido revela um lado sombrio. Ela nunca imaginou que voltaria à sua monótona cidade natal, em New Hampshire, para morar na casa em que cresceu e assumir o negócio de apicultura de seu falecido pai.

Lily Campanello também está familiarizada com recomeços. Quando ela e a mãe se mudam para Adams, New Hampshire, onde Lily pretende concluir o último ano do ensino médio, ambas esperam que seja o início de uma nova vida.

Os caminhos de Olivia e Lily se cruzam quando Asher se apaixona pela garota nova da escola, e Lily não consegue deixar de se apaixonar de volta. Ao lado de Ash, ela se sente feliz pela primeira vez. Mas, às vezes, ela se pergunta se pode confiar completamente nele. Um dia, Olivia recebe uma ligação: Lily está morta, e Asher está sendo interrogado pela polícia. Olivia tem certeza de que seu filho é inocente. Mas ela estaria se enganando se não reconhecesse os traços do temperamento de seu ex-marido em Asher e, à medida que o julgamento dele se desenrola, ela percebe que o filho manteve mais coisas escondidas do que imaginava.

Em Emma, Cobra e a garota de outra dimensão (Ed. Galera), dois ex-melhores amigos vão precisar lidar com a queda de um meteoro, superpoderes e uma estranha voz de dentro da parede.

Quando um meteoro cai na cidadezinha onde moram, Cobra descobre que tem um superpoder, o de ler mentes. E Emma passa a ouvir uma estranha voz em sua parede. Juntos, descobrem que a voz pertence a Trix, uma jovem que veio de outra dimensão, onde um presidente e uma pandemia ameaçam o país. Agora, o futuro dessa e da outra dimensão estão nas mãos de três jovens nerds com sérios problemas de autoestima.

Em tom de fábula, Alana aborda em Mau hábito a adolescência de uma protagonista trans presa a um corpo que não sabe habitar, que tenta compreender a si mesma e ao mundo em que vive. Narrada em primeira pessoa, a trama percorre desde a infância da protagonista em uma família da classe trabalhadora no bairro de San Blas, devastado pela heroína nos anos oitenta, às noites clandestinas no centro de Madri nos anos noventa.

Como numa versão bastarda da jornada do herói, personagens drogadas, divas pop e anjos caídos acompanham a protagonista em uma jornada vital que reserva uma reflexão sobre como os deserdados encontram apoio uns nos outros.

Uma orgulhosa reivindicação da classe trabalhadora e um ato de justiça com as pessoas marginalizadas, Mau hábito é uma viagem crua, cheia de dor, fronteiriça, identitária e mágica, sobre como nos tornamos quem somos e como uma vida pode ser habitada entre mundos. Sem dúvida, a obra é um dos eventos literários mais importantes do ano.

Janeiro Branco: 3 livros para elaborar melhor o luto
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Livros

Janeiro Branco: 3 livros para elaborar melhor o luto

No meio de tantas emoções que enfrentamos, especialmente no período de pós-festas, o sentimento do luto pode vir à tona com mais força e ser invalidado por muitas pessoas que não compreendem que é o processo é único para cada um. Com isso, a literatura pode emergir como uma ferramenta valiosa para lidar com os desafios do luto. Nessa jornada íntima e por vezes solitária, separamos três livros que podem ajudar para aqueles que buscam elaborar melhor a dor da perda e os sentimentos do luto.

Ao invés de clichês reconfortantes, esses livros jogam luz sobre a complexidade das emoções enfrentadas durante o processo de luto, nas mais variadas crenças e situações, promovendo uma compreensão mais profunda da natureza humana diante da perda. Mesmo que já estejamos no final de janeiro, mês dedicado à saúde mental, a importância de abordar o tema do luto de maneira franca e inclusiva deve permanecer o ano inteiro. Confira:

Violetas na Janela - Livros de LutoVIOLETAS NA JANELA, VERA LÚCIA MARINZECK DE CARVALHO – PELO ESPÍRITO PATRÍCIA

Patrícia desencarnou aos dezenove anos. No mundo dos espíritos, recorda que despertou tranquilamente no plano espiritual, sentindo-se entre amigos. Feliz com a acolhida, adaptou-se à nova vida auxiliada por espíritos benfeitores que a receberam na Colônia São Sebastião. Em Violetas na janela, Patrícia explica o que é a desencarnação. Descreve as belezas do plano espiritual, onde não faltam trabalho, estudo e diversão. No início, estava cheia de dúvidas… Do que se alimentaria? O que vestiria? Sentiria as mesmas necessidades? Enfrentaria o calor, o frio? Aos poucos, tudo se esclareceu ao conviver com outros jovens desencarnados. Conheça o outro lado da vida: entenda como devemos proceder diante da morte de um ente querido – o que fazer para superar a separação e confortar aquele que partiu. Patrícia exemplifica a lição, relembrando a inesquecível ajuda que recebeu de familiares espíritas. Leia a resenha do livro aqui.

Estou feliz que minha mãe morreu - Livros de lutoESTOU FELIZ QUE MINHA MÃE MORREU, JENNETTE MCCURDY

Um comovente e hilário livro de memórias da estrela Jennette McCurdy sobre suas lutas como ex-atriz infantil – incluindo distúrbios alimentares, vícios e o complicado relacionamento com sua mãe autoritária – e como retomou o controle de sua vida. Jennette McCurdy tinha seis anos quando realizou seu primeiro teste para atriz. O sonho de sua mãe era que sua única filha se tornasse uma estrela, e Jennette faria qualquer coisa para deixá-la feliz. Então obedeceu ao que a mãe chamava de “restrição calórica”, comendo pouco e pesando-se cinco vezes por dia. Também sofreu extensos procedimentos estéticos “caseiros”, como na passagem onde a mãe insistia que Jennette tingisse os cílios: “Seus cílios são invisíveis, sabia? Você acha que a Dakota Fanning não pinta os dela?” Jennette chegou ao cúmulo de ser banhada pela mãe até os dezesseis anos, além de ser forçada a mostrar o conteúdo de seus diários e e-mails e compartilhar toda a sua renda. Em Estou Feliz que Minha Mãe Morreu, Jennette narra tudo isso em detalhes – assim como o que acontece quando o sonho finalmente se torna realidade. Lançada em uma nova série da Nickelodeon chamada iCarly, ela foi impelida à fama. Embora sua mãe estivesse em êxtase, enviando e-mails aos moderadores do fã-clube e tratando os paparazzi pelo primeiro nome (“Oi, Gale!”), Jennette sentia muita ansiedade, vergonha e autoaversão, que se manifestavam na forma de distúrbios alimentares, vícios e uma série de relacionamentos tóxicos. Tais problemas só pioraram quando, logo após assumir a liderança no spin-off de iCarly, Sam & Cat, ao lado de Ariana Grande, sua mãe veio a falecer de câncer. Finalmente, depois de descobrir a terapia e parar de atuar, Jennette embarcou na recuperação e passou a decidir, pela primeira vez na vida, o que realmente queria. Narrada com franqueza e humor ácido, Estou Feliz que Minha Mãe Morreu é uma história inspiradora de resiliência, independência e a alegria de poder lavar o próprio cabelo. Leia a resenha do livro aqui.

Confissões do Crematório - Livros de lutoCONFISSÕES DO CREMATÓRIO, CAITLIN DOUGHTY

É a única certeza da vida. Então, por que evitamos tanto falar sobre ela? A morte é inevitável, sentimos muito. Mas pelo menos, como descobriu Caitlin Doughty, ficar a sete palmos do chão ainda é uma opção. ”Confissões do Crematório” reúne histórias reais do dia a dia de uma casa funerária, inúmeras curiosidades e fatos históricos, mitológicos e filosóficos. Tudo, é claro, com uma boa dose de humor. Enquanto varre as cinzas das máquinas de incineração ou explica com o que um crânio em chamas se parece, Caitlin Doughty desmistifica a morte para si e para seus leitores. O livro de Caitlin – criadora da websérie Ask a Mortician e da – levanta a cortina preta que nos separa dos bastidores dos funerais e nos faz refletir sobre a vida e a morte de maneira honesta, inteligente e despretensiosa – exatamente como deve ser. Como a autora ressalta na nota que abre o livro, “a ignorância não é uma benção, é apenas uma forma profunda de terror”. Caitlin Doughty é agente funerária, escritora e mantém um canal no YouTube onde fala com bom humor sobre a morte e as práticas da indústria funerária. É criadora da websérie Ask a Mortician, fundadora do grupo The Order of the Good Death (que une profissionais, acadêmicos e artistas para falar sobre a mortalidade) e também autora de Confissões do Crematório. Leia a resenha do livro aqui.