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Romances dão protagonismo a pessoas trans e não-binárias
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Romances dão protagonismo a pessoas trans e não-binárias

Para celebrar o Dia Nacional da Visibilidade Trans, no próximo dia 29, o Grupo Editorial Record indica três livros com protagonistas diversos 

Com mais de um milhão de exemplares vendidos apenas no Estados Unidos, a primeira indicação é A loucura do mel que será publicada no Brasil pela Verus Editora. Neste livro a quatro mãos, a autora best seller Jodi Picoult contou com a parceria de Jennifer Finney Boylan, autora de dezoito livros e uma das principais vozes da causa trans nos Estados Unidos. A loucura do mel é um fenômeno mundial, mesclando suspense, história de amor e reflexões poderosas e atuais.

+ A transfobia no ambiente corporativo

A segunda sugestão é Emma, Cobra e a garota de outra dimensão (Ed. Galera). Escrito pela mineira não-binária Maria Freitas, o livro é uma fantasia contemporânea com super-heróis adolescentes e se passa no interior de Minas Gerais. Maria é autora de outros livros independentes que fazem sucesso na Amazon, com mais de 3 milhões de páginas lidas que já contabilizam mais de 200 mil downloads.

Na lista não poderia deixar de fora o livro de estreia da espanhola Alana S. Portero, autora queridinha do cineasta Pedro Almodóvar. Mau hábito (Ed. Amarcord) figurou entre os dez melhores do ano na revista do El País, na Espanha, e diversas outras com um romance de crescimento trans ambientado nos anos 80 em Madri.

Em A Loucura do mel, Olivia McAfee sabe o que significa recomeçar. A vida perfeita — morando em Boston e casada com um cirurgião brilhante enquanto cria seu lindo filho, Asher — desmorona quando o marido revela um lado sombrio. Ela nunca imaginou que voltaria à sua monótona cidade natal, em New Hampshire, para morar na casa em que cresceu e assumir o negócio de apicultura de seu falecido pai.

Lily Campanello também está familiarizada com recomeços. Quando ela e a mãe se mudam para Adams, New Hampshire, onde Lily pretende concluir o último ano do ensino médio, ambas esperam que seja o início de uma nova vida.

Os caminhos de Olivia e Lily se cruzam quando Asher se apaixona pela garota nova da escola, e Lily não consegue deixar de se apaixonar de volta. Ao lado de Ash, ela se sente feliz pela primeira vez. Mas, às vezes, ela se pergunta se pode confiar completamente nele. Um dia, Olivia recebe uma ligação: Lily está morta, e Asher está sendo interrogado pela polícia. Olivia tem certeza de que seu filho é inocente. Mas ela estaria se enganando se não reconhecesse os traços do temperamento de seu ex-marido em Asher e, à medida que o julgamento dele se desenrola, ela percebe que o filho manteve mais coisas escondidas do que imaginava.

Em Emma, Cobra e a garota de outra dimensão (Ed. Galera), dois ex-melhores amigos vão precisar lidar com a queda de um meteoro, superpoderes e uma estranha voz de dentro da parede.

Quando um meteoro cai na cidadezinha onde moram, Cobra descobre que tem um superpoder, o de ler mentes. E Emma passa a ouvir uma estranha voz em sua parede. Juntos, descobrem que a voz pertence a Trix, uma jovem que veio de outra dimensão, onde um presidente e uma pandemia ameaçam o país. Agora, o futuro dessa e da outra dimensão estão nas mãos de três jovens nerds com sérios problemas de autoestima.

Em tom de fábula, Alana aborda em Mau hábito a adolescência de uma protagonista trans presa a um corpo que não sabe habitar, que tenta compreender a si mesma e ao mundo em que vive. Narrada em primeira pessoa, a trama percorre desde a infância da protagonista em uma família da classe trabalhadora no bairro de San Blas, devastado pela heroína nos anos oitenta, às noites clandestinas no centro de Madri nos anos noventa.

Como numa versão bastarda da jornada do herói, personagens drogadas, divas pop e anjos caídos acompanham a protagonista em uma jornada vital que reserva uma reflexão sobre como os deserdados encontram apoio uns nos outros.

Uma orgulhosa reivindicação da classe trabalhadora e um ato de justiça com as pessoas marginalizadas, Mau hábito é uma viagem crua, cheia de dor, fronteiriça, identitária e mágica, sobre como nos tornamos quem somos e como uma vida pode ser habitada entre mundos. Sem dúvida, a obra é um dos eventos literários mais importantes do ano.

Janeiro Branco: 3 livros para elaborar melhor o luto
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Janeiro Branco: 3 livros para elaborar melhor o luto

No meio de tantas emoções que enfrentamos, especialmente no período de pós-festas, o sentimento do luto pode vir à tona com mais força e ser invalidado por muitas pessoas que não compreendem que é o processo é único para cada um. Com isso, a literatura pode emergir como uma ferramenta valiosa para lidar com os desafios do luto. Nessa jornada íntima e por vezes solitária, separamos três livros que podem ajudar para aqueles que buscam elaborar melhor a dor da perda e os sentimentos do luto.

Ao invés de clichês reconfortantes, esses livros jogam luz sobre a complexidade das emoções enfrentadas durante o processo de luto, nas mais variadas crenças e situações, promovendo uma compreensão mais profunda da natureza humana diante da perda. Mesmo que já estejamos no final de janeiro, mês dedicado à saúde mental, a importância de abordar o tema do luto de maneira franca e inclusiva deve permanecer o ano inteiro. Confira:

Violetas na Janela - Livros de LutoVIOLETAS NA JANELA, VERA LÚCIA MARINZECK DE CARVALHO – PELO ESPÍRITO PATRÍCIA

Patrícia desencarnou aos dezenove anos. No mundo dos espíritos, recorda que despertou tranquilamente no plano espiritual, sentindo-se entre amigos. Feliz com a acolhida, adaptou-se à nova vida auxiliada por espíritos benfeitores que a receberam na Colônia São Sebastião. Em Violetas na janela, Patrícia explica o que é a desencarnação. Descreve as belezas do plano espiritual, onde não faltam trabalho, estudo e diversão. No início, estava cheia de dúvidas… Do que se alimentaria? O que vestiria? Sentiria as mesmas necessidades? Enfrentaria o calor, o frio? Aos poucos, tudo se esclareceu ao conviver com outros jovens desencarnados. Conheça o outro lado da vida: entenda como devemos proceder diante da morte de um ente querido – o que fazer para superar a separação e confortar aquele que partiu. Patrícia exemplifica a lição, relembrando a inesquecível ajuda que recebeu de familiares espíritas. Leia a resenha do livro aqui.

Estou feliz que minha mãe morreu - Livros de lutoESTOU FELIZ QUE MINHA MÃE MORREU, JENNETTE MCCURDY

Um comovente e hilário livro de memórias da estrela Jennette McCurdy sobre suas lutas como ex-atriz infantil – incluindo distúrbios alimentares, vícios e o complicado relacionamento com sua mãe autoritária – e como retomou o controle de sua vida. Jennette McCurdy tinha seis anos quando realizou seu primeiro teste para atriz. O sonho de sua mãe era que sua única filha se tornasse uma estrela, e Jennette faria qualquer coisa para deixá-la feliz. Então obedeceu ao que a mãe chamava de “restrição calórica”, comendo pouco e pesando-se cinco vezes por dia. Também sofreu extensos procedimentos estéticos “caseiros”, como na passagem onde a mãe insistia que Jennette tingisse os cílios: “Seus cílios são invisíveis, sabia? Você acha que a Dakota Fanning não pinta os dela?” Jennette chegou ao cúmulo de ser banhada pela mãe até os dezesseis anos, além de ser forçada a mostrar o conteúdo de seus diários e e-mails e compartilhar toda a sua renda. Em Estou Feliz que Minha Mãe Morreu, Jennette narra tudo isso em detalhes – assim como o que acontece quando o sonho finalmente se torna realidade. Lançada em uma nova série da Nickelodeon chamada iCarly, ela foi impelida à fama. Embora sua mãe estivesse em êxtase, enviando e-mails aos moderadores do fã-clube e tratando os paparazzi pelo primeiro nome (“Oi, Gale!”), Jennette sentia muita ansiedade, vergonha e autoaversão, que se manifestavam na forma de distúrbios alimentares, vícios e uma série de relacionamentos tóxicos. Tais problemas só pioraram quando, logo após assumir a liderança no spin-off de iCarly, Sam & Cat, ao lado de Ariana Grande, sua mãe veio a falecer de câncer. Finalmente, depois de descobrir a terapia e parar de atuar, Jennette embarcou na recuperação e passou a decidir, pela primeira vez na vida, o que realmente queria. Narrada com franqueza e humor ácido, Estou Feliz que Minha Mãe Morreu é uma história inspiradora de resiliência, independência e a alegria de poder lavar o próprio cabelo. Leia a resenha do livro aqui.

Confissões do Crematório - Livros de lutoCONFISSÕES DO CREMATÓRIO, CAITLIN DOUGHTY

É a única certeza da vida. Então, por que evitamos tanto falar sobre ela? A morte é inevitável, sentimos muito. Mas pelo menos, como descobriu Caitlin Doughty, ficar a sete palmos do chão ainda é uma opção. ”Confissões do Crematório” reúne histórias reais do dia a dia de uma casa funerária, inúmeras curiosidades e fatos históricos, mitológicos e filosóficos. Tudo, é claro, com uma boa dose de humor. Enquanto varre as cinzas das máquinas de incineração ou explica com o que um crânio em chamas se parece, Caitlin Doughty desmistifica a morte para si e para seus leitores. O livro de Caitlin – criadora da websérie Ask a Mortician e da – levanta a cortina preta que nos separa dos bastidores dos funerais e nos faz refletir sobre a vida e a morte de maneira honesta, inteligente e despretensiosa – exatamente como deve ser. Como a autora ressalta na nota que abre o livro, “a ignorância não é uma benção, é apenas uma forma profunda de terror”. Caitlin Doughty é agente funerária, escritora e mantém um canal no YouTube onde fala com bom humor sobre a morte e as práticas da indústria funerária. É criadora da websérie Ask a Mortician, fundadora do grupo The Order of the Good Death (que une profissionais, acadêmicos e artistas para falar sobre a mortalidade) e também autora de Confissões do Crematório. Leia a resenha do livro aqui.

Raphael Montes lança romance inédito que inspirou filme "Uma Família Feliz"
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Raphael Montes lança romance inédito que inspirou filme “Uma Família Feliz”

Raphael Montes, um dos escritores mais bem sucedidos da atualidade, lança seu novo romance, UMA FAMÍLIA FELIZ, que chega às livrarias em 20 de março pela Companhia das Letras, e já lidera o ranking de livros mais vendidos na Amazon, mesmo na pré-venda. O livro serviu de base para o filme homônimo, que teve sua première em Gramado, e traz Grazi Massafera e Reynaldo Gianecchini, sob a direção de José Eduardo Belmonte, e que contou com Montes como roteirista e diretor assistente. O longa será lançado pela Pandora Filmes, e estreia nos cinemas de todo o Brasil no dia 4 de abril.

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Resenha: Jantar Secreto, Raphael Montes

No novo romance, o criador da série Bom Dia, Verônica (Netflix) e da novela Beleza Fatal (HBO) investiga as tensões das relações familiares e do mundo de aparências de um condomínio perfeito, em uma trama complexa sobre infância e maternidade.

Tenho a ideia dessa história há mais de dez anos. E, como gosto sempre de experimentar, resolvi escrever primeiro o roteiro do filme. Então, enquanto estava no set de filmagem como diretor assistente, comecei a escrever o livro. Foi interessante porque decidi escrever o livro em primeira pessoa. Assim, pude entrar na cabeça de Eva, mostrar ao leitor o que ela pensa e sente. Pude também mostrar aspectos e nuances que não aparecem no filme. É uma experiência profunda, imersiva, para não conseguir parar de ler. Para mim, livro e filme se complementam.”, diz o autor.

Em UMA FAMÍLIA FELIZ, Eva tem a vida perfeita. Seu marido é um jovem advogado em ascensão. Suas filhas gêmeas são lindas, inteligentes e saudáveis. Seu trabalho, a arte reborn, é um sucesso na internet. À sua volta, tudo está à mão: o Blue Paradise, condomínio fechado de classe média-alta na Barra da Tijuca, oferece todo tipo de serviço, para que ela não precise sair do conforto de seu lar. Eva tem a vida perfeita — até descobrir que está grávida e seu mundo virar de cabeça para baixo.

Sobre o longa, Montes conta que esse é um suspense dramático, um gênero pouco explorado no Brasil, e que optou, tanto no livro quanto no filme, por começar a história pela cena final para criar logo de cara o impacto do clímax.

Queria que a experiência de ver o filme fosse uma investigação humana de como uma família supostamente “feliz” chegou ao extremo oposto em pouco tempo. Através das chaves do gênero, o filme trata dos dramas da maternidade, das pressões sociais e da perigosa cultura do cancelamento. Espero que o filme deixe vocês pensando por vários dias naquele final”.

Conhecido por seus suspenses de tirar o fôlego, com mais de 500 mil exemplares vendidos, Montes inova ao começar este thriller psicológico pelo último capítulo. Assim, como uma bomba-relógio prestes a detonar, acompanhamos os caminhos surpreendentes e as tensões que levam essa família feliz a um final avassalador.

Para a psicanalista Vera Iaconelli, este é “um thriller que coloca o dedo na ferida das famílias idealizadas.Já Grazi Massafera, confessou que, pra ela, esse é “um suspense arrebatador! Eva é uma personagem complexa, vive no fio da navalha sob expectativas sociais tentando equilibrar as exigências da maternidade e as pressões de uma vida de aparências. Sem dúvida, muitas mulheres vão se identificar. Essa história me arrepiou desde o primeiro momento!

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ALT lança divertida fantasia romântica viral do TikTok que mistura contos de fadas e ambiente corporativo
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ALT lança divertida fantasia romântica viral do TikTok que mistura contos de fadas e ambiente corporativo

“Assistente do Vilão” é o início de uma trilogia de fantasia romântica autêntica e cheia de humor que chega ao Brasil pela Alt (Globo Livros). Esta história que nasceu a partir de esquetes de humor no TikTok da autora (@hannahnicolemae) que viralizaram e foram adaptados nesta mistura de contos de fadas e ambiente corporativo. Ideal para os fãs de Shrek, Enrolados, Wandinha, Nimona e, claro, para todos que acreditam que os príncipes são bons, mas vilões são melhores.

+ Dharma: livro de fantasia baseado em tradições budistas acompanha jornada para reequilibrar a energia do mundo

Com uma família para sustentar, Evie Sage precisa desesperadamente de um trabalho. Então, quando um esbarrão acidental com o Vilão mais famoso de Rennedawn resulta em uma oferta de emprego, ela aceita sem pensar duas vezes. Alegre, fofa e divertida, Evie sabe que esse cargo não é bem o seu perfil, mas sabe também que nenhum trabalho é perfeito. O que ela jamais esperaria era desenvolver uma queda por seu chefe aterrorizante, temperamental e inegavelmente gato.

Quando finalmente se acostuma com as diversas cabeças decepadas penduradas no teto e com o barulho estranho de globos oculares errantes sendo esmagados sob seus pés, Evie começa a suspeitar de que algo estranho pode estar acontecendo no reino: alguém quer acabar com o Vilão e com todo o seu império nefasto.

Agora, além de se esforçar para não babar pelo seu chefe, ela também precisa descobrir quem está tentando sabotar seu trabalho e fazer de tudo para impedi-lo. Afinal, não é fácil encontrar um bom emprego.

"Manual Anticapacitista" leitura para quem deseja descontruir o capacitismo
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“Manual Anticapacitista” leitura para quem deseja descontruir o capacitismo

O Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência, considerando a população com idade igual ou superior a dois anos, segundo estimativas feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2022. Esse total representa 8,9% da população do país, que ainda enfrentam desafios como falta de acessibilidade e diversas outras barreiras capacitistas que impedem a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Em virtude disso, um expressivo volume de lançamentos literários tem chegado ao mercado para colaborar com esse com a desconstrução do capacitismo. Um desses títulos é o “Manual Anticapacitista – Tudo que você precisa saber sobre inclusão de pessoas com deficiência” escrito pelos autores Carolina Ignarra e Billy Saga, sobre o capacitismo – comportamento opressor e que discrimina a pessoa com deficiência.

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A expressão “capacitismo” significa a opressão e discriminação que atinge exclusivamente as pessoas com deficiência, por causa da deficiência. É duvidar da capacidade da pessoa, colocando à frente a deficiência, sem considerar as demais características.

O livro narra as experiências dos autores como cadeirantes em ações de conscientização e estratégias para ampliar a inclusão de diversidade e a construção de uma sociedade mais justa, a começar pelo mercado de trabalho. Lançado pela editora Jandaíra, o livro é vendido pelo site da Amazon.

A obra reúne conselhos e dicas sobre: como fazer valer a Lei de Cotas para pessoas com deficiência; promover a acessibilidade; humanizar as relações com as pessoas com deficiência; reconhecer as interseccionalidades das pessoas com deficiência; como tornar-se um aliado de fato de fato da inclusão de pessoas com deficiência; como valorizar a representatividade das pessoas com deficiências na mídia e nas redes sociais e ainda traz uma lista de influencers e pessoas especializadas no tema para seguir nas redes sociais. Também conta com um prefácio coletivo com contribuições de 21 pessoas com diferentes tipos de deficiências.

Sobre Carolina Ignarra

É a idealizadora, fundadora e CEO do Grupo Talento Incluir. É formada em educação física e pós-graduada em dinâmicas de grupos. Desde 2004, aplica treinamentos de conscientização sobre inclusão socioeconômica das pessoas com deficiência e desenvolve programas de inclusão dessa população nas organizações. Sócia da Talento Incluir, é palestrante, autora de livros, atriz e mãe da Clara.

Sobre Billy Saga

Com uma trajetória de duas décadas de dedicação ao rap e ao ativismo social, o músico cadeirante Billy Saga é considerado, atualmente, um dos mais autênticos e combativos rappers a abordar, nas entrelinhas de suas músicas com temas diversos, o direito das pessoas com deficiência. Em 1998, foi atropelado por uma viatura da Polícia Militar, que passou no semáforo vermelho e ficou paraplégico. Desde então, passou a se dedicar ao processo de inclusão, sensibilizando a sociedade sobre os direitos das pessoas com deficiência, unindo o rap à sua luta. Trabalha como coordenador de Diversidade e Inclusão na Claro, é presidente da ONG Movimento SuperAção, tricampeão da Batalha Racional de Freestyle e já realizou mais de 150 apresentações de Teatro na Oficina dos Menestréis.

Audible lança audiolivro “O Pequeno Príncipe” com narração exclusiva do ator Antonio Pitanga
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Audible lança audiolivro “O Pequeno Príncipe” com narração exclusiva do ator Antonio Pitanga

A Audible, uma subsidiária da Amazon.com, Inc. e uma das principais criadoras e distribuidoras de entretenimento em áudio de alta qualidade, lança “O Pequeno Príncipe”, romance de Antoine de Saint-Exupéry escrito em 1943, narrado em português pelo consagrado ator Antonio Pitanga, para cativar os assinantes brasileiros da Audible. O texto, que narra as aventuras do Pequeno Príncipe encontrado por um aviador no deserto do Saara, já foi narrado em diversos idiomas e por astros internacionais, como Richard Gere e Richard E. Grant. Em português, são 2h36 de uma narração surpreendente para ouvir com a família, durante uma caminhada, quando e onde quiser.

O processo de escolha do elenco de narradores brasileiros consiste em uma fusão cuidadosa entre critérios artísticos e técnicos que levam em consideração múltiplos aspectos, incluindo a afinidade do narrador com a história, a autoria ou a temática. Com sua vasta experiência na dramaturgia, Antonio Pitanga proporciona uma narração rica e envolvente, dando vida aos personagens da fábula, que explora temas como a inocência, a amizade, a busca pelo significado da vida e a natureza das relações humanas.

“Antonio Pitanga, assim como a obra O Pequeno Príncipe, dispensa apresentações. Com mais de 60 anos de carreira em diversos meios como cinema, teatro e televisão, desta vez podemos escutar seu talento narrando esta história tão especial e atemporal, reforçando o contínuo compromisso da Audible em enaltecer as vozes que de fato representem a imensa diversidade

cultural e artística do Brasil”, afirma Adriana Alcântara, diretora-geral da Audible no Brasil.

A história do escritor e ilustrador francês Antoine de Saint-Exupéry está ligada às suas experiências como piloto durante a Segunda Guerra Mundial, após a queda de seu avião num deserto. Seus personagens lúdicos são repletos de simbolismos que promovem reflexões acerca de sentimentos como responsabilidade afetiva, solidão, amizade, amor e perda.

A Audible conta com um acervo de 600 mil títulos no Brasil, sendo 100 mil obras disponíveis de forma ilimitada aos assinantes. A empresa oferece 30 dias gratuitos (ou 3 meses para os membros da Amazon Prime) aos interessados em testar o serviço agora disponível em Português. Após esse período, a assinatura é renovada automaticamente pelo valor mensal de R$19,90 e pode ser cancelada a qualquer momento.

Volume final da duologia "Deixa Acontecer" chega ao Brasil
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Volume final da duologia “Deixa Acontecer” chega ao Brasil

Após o sucesso do primeiro livro da duologia Deixa acontecer, chega às livrarias brasileiras o volume final, Tudo o que somos juntos, publicado pelo selo Essência da Editora Planeta. A autora best-seller, Alice Kellen, retoma o romance de Leah e Axel e explora, mais uma vez com maestria, as diversas facetas do amor. Apesar de conservar os elementos da obra que antecede, como a ambientação litorânea e a trilha sonora marcante dos Beatles, Kellen adiciona neste livro novos componentes que mostram o amadurecimento dos personagens.

Passaram três anos desde os acontecimentos finais de Tudo o que nunca fomos. A protagonista, Leah, está cursando a faculdade e é considerada uma aluna exemplar. Além disso, passou por cima do medo que possuía de socializar, fez novas amizades e se apaixonou por um garoto, London. Axel seguiu a vida da melhor forma possível, arrumou um trabalho em uma galeria de arte e continuou surfando.

Quando Leah recebe a inusitada proposta de expor em uma galeria de arte, Axel decide que precisa fazer parte deste momento tão importante. Por coincidência do destino, o caminho dos dois se entrelaçam e Leah terá que tomar decisões difíceis, lidar com os sentimentos que ficaram ocultos durante todos esses anos e suturar as cicatrizes que continuam abertas. Neste último ato, os protagonistas terão que decidir se estão prontos para deixar as coisas acontecerem naturalmente ou se os erros do passado se repetirão.

Tudo o que somos juntos é uma conclusão que aquece o coração e a alma. Apesar das angústias e dúvidas que os personagens enfrentam durante toda a duologia, Alice Kellen consegue finalizar de forma leve, fluída e espirituosa. Com cenas que variam de emocionantes a picantes, novos personagens e conflitos amorosos que arrancam o fôlego, a autora best-seller recria, mais uma vez, a fórmula perfeita de um new adult.

Cortella e Rossandro Klinjey juntos em novo livro
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Cortella e Rossandro Klinjey juntos em novo livro

Saber nomear e entender a própria dor é fundamental para conseguirmos organizar nossos sentimentos e escolher o rumo que queremos seguir. Em As quatro estações da alma: Da angústia à esperança (7 Mares, 160 pp., R$ 59,90), o filósofo Mario Sergio Cortella e o psicólogo Rossandro Klinjey – unindo seus conhecimentos e suas vivências –, falam sobre os desertos que atravessamos no inverno da alma e a importância de acolhermos as angústias que nos afligem e lidarmos com elas.

+ Resenha: Por que Fazemos o que Fazemos?, Mario S. Cortella

Para os autores, é muito importante que possamos olhar para dentro de nós mesmos e enfrentar – por que não contemplar? – aqueles momentos em que tudo parece mais difícil. “Quando nos conformamos com algo, assimilamos aquela forma. Ficamos conformados. E, conformados, perdemos nossa identidade e nossa capacidade ativa”, afirma Cortella. “Não pular etapas da vida, não fugir da dor, mas enfrentá-la e aceitá-la é o que nos permite crescer e evoluir. Cada etapa, cada dor enfrentada é uma oportunidade para amadurecer e se transformar”, ressalta Rossandro. 

Apesar de vivermos um momento de muitas informações, dados e tecnologias, o futuro continua sendo uma incerteza. Isso acaba gerando “uma angústia coletiva, um sentimento de estar à deriva em um oceano de possibilidades desconhecidas”, pontua Rossandro. Segundo o autor, “é assim que a ansiedade e o medo frequentemente nos retêm, fazendo-nos temer o fracasso e a incerteza do desconhecido. Em vez de nos lançarmos em novas experiências, optamos pela hesitação ou pela comodidade dos caminhos já trilhados”.

O livro traz também uma reflexão sobre as redes sociais, que querem ditar uma vida de festa e eterna felicidade. Os autores lembram que existe uma diferença entre ilusão e mentira, pois a dor também existe, e é necessário reconhecê-la para não sermos por ela dominados e não perdermos nossa capacidade de ter esperança. “Seja mesmo como estação do ano, seja como símbolo, há momentos invernais que não são momentos infernais. Isto é, o inverno como percepção de algum recolhimento, de um voltar-se um pouco mais para dentro, ele não é negativo à medida que favorece o autoconhecimento, a reflexão”, finaliza Cortella.

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Em livro de estreia pela Patuá, Andressa Monteiro mergulha na relação entre corpo e natureza
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Em livro de estreia pela Patuá, Andressa Monteiro mergulha na relação entre corpo e natureza

Andressa Monteiro escreve desde os 15 anos, quando descobriu o amor pela poesia ao ler Manoel de Barros. Durante a pandemia, a autora selecionou poemas escritos em diferentes momentos de sua vida para construir uma coletânea de mais de 80 textos, que estão reunidos em “Velho mundo e outros poemas, lançado pela Editora Patuá.

Resenha: Tudo nela brilha e queima, Ryane Leão

O livro aborda temas, como natureza, desejos, afetos, perdas, tempo e espaço. Andressa Monteiro, formada em Jornalismo, trabalhou essas temáticas de uma perspectiva acadêmica durante o mestrado em Comunicação Social, e agora os aborda da perspectiva literária, em uma poesia descritiva e imagética que, de dentro do gênero da poesia, dialoga com a prosa poética. 

“São temas que andam comigo desde que me entendo como poeta. Por serem temas abrangentes, consigo um leque maior de possibilidades de criação. Para mim, espaço e tempo estão interligados e, a partir deles, consigo pensar em minhas formas de ser e de sentir no mundo, principalmente dentro da natureza”, diz.

Nos poemas de Andressa Monteiro mergulhamos em um mundo poético no qual autoras clássicas da literatura brasileira, como Clarice Lispector, e autoras contemporâneas que têm conquistado importante espaço na literatura nacional, como Mar Becker, aparecem como inspirações interlocutoras. 

Conforme conta a autora na sinopse do livro, a escolha pelo título da obra, que faz menção ao poema “Velho mundo”, busca demarcar não só mundos que foram deixados para trás a partir da elaboração, através da escrita, da necessidade de se desvincular de certos espaços e pessoas, mas também mundo novos que se abrem a partir desse ponto de virada no qual Andressa, por meio de seus poemas, constrói para si.

Sobre seu processo criativo, Andressa acredita que a escrita é um hábito, portanto escreve todos os dias – mesmo que aquilo que escreva venha a ser descartado. Ela pensa que esta é uma prática que permite criar um corpo de trabalho constante e consistente. A autora, que tem o hábito de escrever no bloco de notas do celular observando o mundo pela janela ou no escuro silencioso do quarto antes de dormir, pontua que não necessariamente é preciso ter uma meta, mas sim dar liberdade ao processo: “Em um mesmo dia, posso escrever três poemas inteiros, um verso, duas palavras ou revisar um poema e que estava ‘descansando’ há meses no dia.”

Ela também ressalta a importância do diálogo entre linguagens artísticas distintas para o processo criativo ao relatar que filmes e músicas, além de livros, são importantes fontes de inspiração para seu trabalho de escrita. Não à toa, além de escritora é também pintora e fotógrafa. Em sua obra, essa mescla de gêneros artísticos comparece na composição de múltiplos sentidos: ver, ouvir, sentir, tudo se atravessa para a compor cenas nas quais leitoras e leitores são convidados(as) a imaginar novos usos para seus sentidos, como no poema “I.”:

som das marés
o poema mais longo que já percebi

Sobre as perspectivas futuras de novas publicações, Andressa conta que já está preparando um novo livro, reunindo outros poemas que criou durante a vida e escrevendo novos: “Quero que esta nova obra seja mais robusta e que fale com outros temas sobre os quais ando interessada ultimamente. Mas as temáticas que me acompanham permanecem: natureza, desejos, afetos, tempo e espaço”, relata.

Autora centenária compartilha 5 resoluções de Ano Novo de quem já viveu 100 anos
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Autora centenária compartilha 5 resoluções de Ano Novo de quem já viveu cem anos

Ao completar um século de vida, Iris K. Bigarella conquistou o coração dos leitores com sua obra “Chegando feliz aos cem anos – História de uma apaixonante jornada”, que celebra não apenas suas realizações, mas também compartilha valiosas reflexões sobre o envelhecimento e o significado da vida. Nascida em Curitiba (PR), Iris mergulha em uma narrativa fascinante que vai muito além da mera longevidade.

+ 200 anos da Independência: 4 títulos com detalhes diferentes da história

A vida da centenária escritora foi marcada pela inquietude intelectual, pela quebra de estereótipos em uma época em que poucas mulheres cursavam a faculdade, pelo casamento e maternidade, sem nunca abandonar sua paixão pelo conhecimento. Sua jornada incluiu viagens de estudo, prática de ioga e biodança e cuidado constante com a saúde mental. “Uma vida repleta de desafios, conquistas, perdas e descobertas”, declara.

Ao decidir compartilhar suas experiências no livro “Chegando feliz aos cem anos”, Iris não se propõe a oferecer conselhos simplistas encontrados na internet. Seu objetivo é transmitir algo mais profundo, que ela descreve como “sutilmente presente em todos nós, mas bem escondidinha nas dobras da vida (tão diferentes para cada um), lá está o que os japoneses condensam em uma palavra só: Ikigai – o sentido da vida”.

Em determinada passagem da obra, a autora desafia os leitores com perguntas existenciais: “Qual é o sentido da vida? O que esperamos bem no fundo deste fluir de acontecimentos e esforços, das ‘coisas boas ou más’ que nos acontecem?”. O livro não apenas é um convite a refletir sobre o envelhecimento, mas sobre como desejamos ser vistos e tratados pela sociedade.

Agora, com o início de um novo ano, Iris K. Bigarella compartilha as resoluções de quem já viveu 100 anos:

1. Abraçar a vida com curiosidade – “A curiosidade é a chama que mantém o coração pulsante. Abraçar a vida com curiosidade é abrir-se para um mundo de descobertas infinitas, onde cada dia é uma página em branco esperando para ser preenchida”, diz.

2. Nunca desistir – “A resistência está na perseverança. Nunca desistir é um compromisso consigo mesmo, uma promessa de enfrentar os desafios com coragem, transformando obstáculos em degraus para alcançar o topo da montanha da vida”, relata a escritora.

3. Manter a mente ativa – “A mente é como um jardim que floresce com o cuidado constante. Manter a mente ativa é cultivar pensamentos e ideias, permitindo que o conhecimento e a sabedoria continuem a florescer, independentemente da idade”, aconselha.

4. Cuidar do corpo – “Cuidar do corpo, com uma alimentação balanceada, hidratação correta e exercícios regulares, é um ato de amor próprio”, afirma a centenária.

5. Buscar o verdadeiro significado que permeia nossa jornada – Na busca do verdadeiro significado, encontramos o fio que tece a trama da vida. Buscar o sentido que permeia nossa jornada é como seguir uma estrela guia, iluminando os caminhos mais profundos de nossa existência”, completa Iris K. Bigarella.

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