A Mostra de Cinema Chinês apresenta dois recortes diferentes da produção cinematográfica do país, com filmes longas-metragens de grandes mestres do cinema chinês, muitos deles ainda pouco vistos aqui. A programação é gratuita, com patrocínio da CPFL Energia e é realizada pela Brazucah Produções, em parceria com o Instituto CPFL e Instituto Confúcio.
A Mostra on-line tem acesso livre disponível até dia 31 de outubro. Já a presencial, para quem estiver na região de Campina, acontece de 18 a 29 de setembro, na Sala Umuarama do Instituto CPFL.
A curadoria selecionou obras clássicas e contemporâneas, uma oportunidade de acesso a produções pouco disponíveis e de longas-metragens que ainda não tinham tradução no Brasil. Além de oferecer acessibilidade para todo país, com filmes que poderão ser vistos on-line, inclusive em regiões onde não há salas de cinema.
Mostra on-line
A programação em ambiente on-line exibe um resgate histórico, com cinco obras clássicas e icônicas dos primórdios da cinematografia chinesa.
Celebrando o aniversário de 100 anos do cineasta Xie Jin – considerado um dos maiores cineastas e diretores da história do cinema chinês, duas de suas obras iniciais serão, pela primeira vez, traduzidas para o português: “Jogadora de Basquete nº 5”, filme que lhe deu projeção nacional e “Grande Li, Pequeno Li e Velho Li”, comédia reverenciada pelos chineses até os dias atuais.
Outros três clássicos da 1ª e 2ª geração do cinema chinês, também pela primeira vez legendados para a língua portuguesa, completam a programação: o épico “A Longa Estrada”, de Sun Yu, a comédia genial “Viva a Senhora!”, de Sang Hu, e o pioneiro do terror Chinês “Sons na Meia-noite”, de Ma-Xu Weibang.
Os filmes que compõem a programação on-line estarão disponíveis em www.mostradecinemachines.com.br. A Mostra on-line tem acesso livre e proporciona alcance nacional ao público interessado.
Mostra em Campinas
A Mostra presencial acontece no Instituto CPFL, na Sala Umuarama. Nela, a programação traz outro ponto de vista do cinema Chinês, exibindo oito filmes da chamada 5ª geração de cineastas, do final dos anos 90 e meados de 2000, alguns destes já conhecidos e renomados. Obras que merecem serem vistas ou revistas sob uma nova perspectiva.
Destaque para o “Herói”, “Clã Das Adagas Voadoras” e “Nenhum a Menos”, de Zhang Yimou – talvez o cineasta chinês mais conhecido da última década. Também as obras-primas “Sons da Alma”, de Chen Kaige e “Carteiro nas Montanhas”, de Hou Jianqi. Além do premiado “Minha doce amarga Taiwan”, de Zheng Dongtian, “Meu 1919”, de Huang Jianzhong e “A ferrovia nas nuvens”, de Feng Xiaoning, sobre a desafiadora construção da ferrovia que liga Pequim ao Tibet.
A programação completa pode ser consultada pelo público também pelo site e todos os filmes nas sessões presenciais terão intérprete em libras.
Curadoria
A curadoria da Mostra de Cinema Chinês é assinada por Alê Amazônia e Lucas Chen, dois brasileiros da área cultural com forte relação com a cultura chinesa.
Alê é produtor cultural, músico e escritor, morou na China por 8 anos onde atuou especialmente na música e cinema. Também é responsável por um projeto de intercâmbio cultural entre Brasil e China, focado em residências artísticas e co-produções entre artistas brasileiros e chineses.
Lucas Chen é conselheiro do Centro Popular de Cultura da União Municipal de Estudantes Secundaristas de São Paulo (CPC-UMES), coordenador da Mostra de Cinema Chinês em São Paulo – Chinaflix e do Podcast Chinacast.
A Mostra de Cinema Chinês é viabilizada por meio do ProAC, com patrocínio da CPFL Energia, em parceria com o Instituto CPFL e apoio do Instituto Confúcio, realização Brazucah Produções, Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e Governo do Estado de São Paulo.
O que o passado tem a nos dizer e alertar sobre o presente? Como a história pode nos ensinar a não repetir os erros e horrores das outras gerações? Perguntas como essas são instigadas pelo documentário UM POUCO DE MIM, UM POUCO DE NÓS, que receberá neste sábado, 16 de setembro, uma exibição gratuita às 15h no Museu da Imigração. O diretor André Bushatsky estará presente para diálogo com a plateia. A produção é assinada pela Bushatsky Filmes, com distribuição da própria Bushatsky Filmes em parceria com a Prisma. Em São Paulo, a obra seguirá em cartaz amanhã, quinta-feira, 14 de setembro, no Espaço Itaú de Cinema – Augusta, em sessões diárias às 13h30, na sala 2.
O longa começa com uma judia alemã que fugiu ao primeiro sinal de que algo de muito errado estava por vir. E segue para histórias de quem se escondeu na floresta, fugiu para outro país, debaixo do subsolo, em um cômodo. Encontramos aqueles que contaram com uma mão amiga, que arriscaram vida e família ajudando os perseguidos pelo regime e os Partisans, guerrilheiros prontos para sabotar o exército alemão. Há os que foram para o campo de concentração e tiveram a sorte de sobreviver, mas, mesmo assim, tiveram que se reerguer em outro país, sem dinheiro, sem ajuda, com outra língua e cultura. O filme conta com depoimentos dos jornalistas Pedro Bial e Caio Blinder, do filósofo Mário Sérgio Cortella e da economista e professora Claudia Costin.
A partir dessa narrativa traçada por depoimentos de sobreviventes que se radicaram no Brasil, o documentário medita também sobre o nosso presente, seja na questão do surgimento de líderes extremistas quanto na situação de refugiados e imigrantes na atualidade, e sobre o mundo que queremos construir.
“Falamos a respeito dos sobreviventes de uma Europa dos anos 1930/40, cheia de autocratas e ditadores, ao mesmo tempo que dialoga com repressões que assolaram o mundo nos anos seguintes e chega até hoje, com o crescimento dos extremistas. Parece que não nos cansamos de ver tragédia. Povos sendo dizimados, refugiados atravessando os mares numa jangada”, explica o diretor.
Colocando-se também em primeira pessoa no documentário, Bushatsky se apresenta como investigador sobre as dinâmicas pessoais e as questões políticas que levaram à ascensão do nazismo na Alemanha do século XX e o extremismo contemporâneo, e, dessa forma, questiona o passado para tentar iluminar o presente.
“O filme nasceu da vontade de saber mais sobre as minhas origens. Explorar os caminhos que me fizeram chegar aqui. Meus avós maternos fugiram da Áustria. Minha avó Erika, morou em um gueto na China, meu avô Erich fugiu por diversos países até que conseguiu vir para o Brasil. Meu avô conseguiu o visto devido ao embaixador Luiz Martins de Souza Dantas.”
Nas entrevistas, Bushatsky se deparou com histórias fortes, aquelas que tanto vemos em filmes e livros sobre o Holocausto, mas que estavam sendo contadas ali, na frente de sua câmera, pelas pessoas que as vivenciaram. “Tinha emoção, lágrimas, mas todos fizeram questão de contar, falar e passar para a frente a mensagem de que se aconteceu uma vez, pode acontecer de novo e essa memória não pode ser esquecida jamais”, relata o cineasta.
Essa proximidade com as pessoas entrevistadas surgiu por conta daquilo que o documentarista define como “um processo artesanal”. “Reunia a equipe, geralmente aos finais de semana, e fazíamos uma ou duas diárias de filmagem. Visitávamos os personagens, com calma, dando tempo para a conversa acontecer e a emoção falar. Aí passava um tempo, fazíamos mais uma entrevista até que conseguimos todo material. No paralelo, começamos a montagem do filme. São histórias muito fortes que precisam decantar antes de serem contadas.”
Ele confessa que, por meio do filme, confirmou “a tremenda e inigualável perseverança e resiliência dos sobreviventes. A vontade de viver perante a tragédia. E que, sim, estavam diante do horror.”
Serviço
UM POUCO DE MIM, UM POUCO DE NÓS
Sessão gratuita com a presença do diretor André Bushatsky
Sábado, 16 de setembro, às 15h
Museu da Imigração
Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca – São Paulo/SP
Retirada de ingresso diretamente na bilheteria
Sessão sujeita à lotação da sala
Sinopse Em “Um pouco de mim, um pouco de nós”, o diretor André Bushatsky revisita a Segunda Guerra Mundial pelos depoimentos de sobreviventes do Holocausto que conseguiram escapar do pesadelo nazista e reconstruíram suas vidas no Brasil. E com a ajuda de jornalistas e estudiosos, procura esclarecer porque a História tem o pendor para a repetição e o que podemos fazer em sociedade para garantir que os mesmos erros não se repitam.
Ficha Técnica
Produção: Bushatsky Filmes Direção e Roteiro: André Bushatsky Produção Executiva: André Bushatsky e Pedro Alves Direção de Produção: Renato Sacerdote Direção de Fotografia: Alan Fabio Gomes Montagem: Heloisa Kato e Jonathan Mendonça Assistente de Fotografia: Murilo Perches Pesquisa: Sarita Sarue Assistente de Produção: Thais Bugelli Som Direto: Douglas Gonçalves Trilha Original: Tami Belfer Edição de Som e Mixagem: Eric Ribeiro Christani, A3pS Stills e Making of: LH Simonetti Design: Índio San Gênero: documentário País: Brasil Ano: 2023 Duração: 72 minutos Classificação Indicativa: 12 anos
Sobre André Bushatsky André Bushatsky, cineasta e roteirista, tem no seu repertório direções para programas de televisão, publicidade e conteúdo, roteiros para a animação “Peixonauta”, da Discovery Kids, a websérie “Mãe, Manhê”, além da animação “Miss Dollar”, baseada em um conto de Machado de Assis e premiada 12º Festival Internacional de Cinema Infantil, FICI, os curtas “Roid” e “O Método Holandês”, o média-metragem “Tão Perto, Tão Longe” e o longa-metragem “A História do Homem Henry Sobel”. O filme abriu o 18 ̊ Festiva de Cinema Judaico de São Paulo. Escreveu o livro “Moridea”, editado pela Patuá. Lançou, em abril de 2022, a série documental “Animais sem Lar” e, em junho, o longa-metragem documental “Brasileiríssima” sobre o impacto social e cultural da telenovela, coproduzido pela Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil. Em setembro de 2022, lançou o longa-metragem de ficção “No Outro Encontro Você” e, em outubro, o filme “Domingo à Noite”, com Marieta Severo e Zécarlos Machado, estreou no Festival do Rio, na categoria Novos Rumos – Hors Concours. A produção participou do Festival de Boston e Marieta Severo ganhou o prêmio de melhor atriz no Madrid Film Awards (MADFA).
Um dos filmes importantes do XXI, o coreano OLDBOY reestreia nos cinemas de todo o país a partir de amanhã, 14 de setembro, com distribuição da Pandora Filmes. Com classificação indicativa de 16 anos, a nova versão, supervisionada pelo seu diretor Park Chan-wook, que acompanhou todo o trabalho feito a partir do negativo original em 35mm, pode ser assistida em São Paulo, Rio de Janeiro, Aracaju, Balneário Camboriú, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cotia, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goias, Londrina, Maceió, Manaus, Maringá, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador, Santos, São José dos Campos e Vitória.
A seguir, uma lista de salas que exibirão OLDBOY:
Petra Belas Artes – São Paulo
Cinemark Metrô Santa Cruz – São Paulo
Cinemark Market Place – São Paulo
Cine LT3 – São Paulo
Cinesesc – São Paulo
Cinépolis Jardim Pamplona – São Paulo
Cinesystem Morumbi Town – São Paulo
Espaço Itaú de Cinema Augusta – São Paulo
Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca – São Paulo
Espaço Itaú de Cinema Pompeia – São Paulo
Cine Sala – São Paulo
Estação NET Rio – Rio de Janeiro
Estação NET Botafogo – Rio de Janeiro
Estação NET Gávea – Rio de Janeiro
Cinemark Downtown – Rio de Janeiro
Cine Santa – Rio de Janeiro
UCI Kinoplex Norte Shopping – Rio de Janeiro
UCI NY City Center – Rio de Janeiro
Kinoplex São Luiz – Rio de Janeiro
Espaço Itaú de Cinema Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Cinemark Pier 21 – Brasília
Espaço Itaú de Cinema Brasília – Brasília
Minas Tênis Clube – Belo Horizonte
Cineart Cidade – Belo Horizonte
Una Belas Artes – Belo Horizonte
Cinemark BH Shopping – Belo Horizonte
SaladeArte – Cinema da UFBA – Salvador
Cine Metha Glauber Rocha – Salvador
Cinemateca Paulo Amorim – Porto Alegre
Espaço de Cinema Bourbon Country – Porto Alegre
Cinemark Shopping Wallig – Porto Alegre
Cine Passeio – Curitiba
Cinemark Shopping Mueller – Curitiba
Cinépolis Pátio Batel – Curitiba
Paradigma Cine Arte – Florianópolis
Cinesystem Villa Romana Florianópolis – Florianópolis
Centro Cultural Arte Pajuçara – Maceió
Cinesystem Parque Shopping Maceió – Maceió
UCI Kinoplex Iguatemi Fortaleza – Fortaleza
Cinema do Dragão – Fortaleza
Cinépolis Natal Shopping – Natal
Fundação Joaquim Nabuco – Cinema do Derby – Recife
Cine Jardins – Vitória
Cine Casarão – Manaus
Cine Teatro Recreio – Rio Branco
Cine Vitória – Aracaju
Cine Cultura Goiânia – Goiania
Cinemark Colinas Shopping – São Jose dos Campos
CineramaBC – Balneário Camboriu
Cineflix Miramar Santos – Santos
Cineflix Maringá Park – Maringá
Cineflix Aurora Shopping – Londrina
Cineflix Granja Viana – Cotia
Cinépolis Galleria – Campinas
Kinoplex Dom Pedro – Campinas
Casa Belas Artes – Ribeirão Preto
O filme, que comerciou sua trajetória no Festival de Cannes de 2004, já foi lançado em diversos países em sua versão restaurada, que ficou entre os 10 mais vistos no EUA, na reestreia, fazendo uma média de público por sessão que perdeu apenas para “Barbie”.
Com júri presidido por Quentin Tarantino, que se tornou um grande fã de OLDBOY, Cannes concedeu-lhe o Grande Prêmio do Júri, e, além desse, também foi premiado em Hong Kong, Coreia, Inglaterra, Itália e no português Fantasporto, entre outros. Na Coreia do Sul, foi o filme mais visto no ano de seu lançamento original, em 2003.
Na época do lançamento do filme nos EUA, em 2005, Park disse ao Seattle Times, que Tarantino o procurou pessoalmente para conversar sobre o longa. “Ele era capaz de descrever cada cena do filme. Ele lembrava de todos os detalhes sobre enquadramento e montagem, que até eu mesmo havia esquecido. Ele estava tão empolgado que parecia estar falando de um filme que nem era meu. Ele me fez querer rever meu filme”, se diverte o diretor relembrando a ocasião.
Protagonizado por Choi Min-sik, no papel de Oh Dae-su, o filme acompanha um homem que foi misteriosamente encarcerado por 15 anos. Logo descobre que sua mulher foi assassinada, e ele é o principal suspeito. Quando é, finalmente, libertado, Dae-su tem cinco dias para descobrir seu raptor, e descobrir o que aconteceu de verdade, e realizar sua vingança.
Adaptado de um mangá de Garon Tsuchiya e Nobuaki Minegishi, Park disse numa entrevista de 2022 à Entertainment Weekly que OLDBOY é seu filme favorito de sua própria filmografia.
“Obviamente, tudo é exagerado em OLDBOY, porque é uma fábula, mas o que realmente me interessa é como as pessoas hoje lidam com a consciência pesada. Meus personagens não são maus, eles são basicamente pessoas boas que se veem incapazes de viver com suas emoções mais sombrias e sofrem uma tragédia como resultado”, explicou o cineasta na entrevista ao Seattle Times.
Park, cuja carreira começou em 1992, já era um cineasta sul-coreano de certo prestígio, mas pouco conhecido fora de seu país quando OLDBOY estourou no mundo todo, depois de Cannes. Desde então, o diretor já fez diversos filmes e séries como “Sede de Sangue”, “Segredos de Sangue”, “Decisão de Partir” e a minissérie “The Little Drummer Girl”, além de conquistar dezenas de prêmios pelo mundo, como o BAFTA, por “A Criada”; em Cannes ele ganhou o prêmio de Melhor Diretor por “Decisão de Partir” mais o Prêmio do Júri por “Sede de Sangue”; e o prêmio Alfred Bauer de Contribuição Artística, no Festival de Berlim, por “Eu Sou um Cyborg, e Daí?”.
Seu estilo é marcado por uma beleza estética muito forte, mas também pela violência brutal – especialmente em filmes como OLDBOY, “Lady Vingança” e “Mister Vingança”, que juntos compõem o que o diretor chama de sua Trilogia da Vingança. Quando perguntado sobre isso, o cineasta respondeu:
“Acho que é mais fácil ser muito individual porque cada pessoa vem de origens diferentes, e as influências que afetam uma pessoa serão diferentes da próxima. Portanto, você não pode deixar de ser diferente e individual, mas é tudo uma questão de ser honesto consigo mesmo e, se você for capaz de fazer isso, a individualidade aparecerá naturalmente. Mas você pode se perguntar, então, ‘por que existem tantos filmes por aí que você não consegue distinguir, não consegue ver nenhum traço de individualidade?’ Minha resposta para isso seria simplesmente, os cineastas não estavam sendo honestos com eles mesmos.”
Com aprovação de 82%, no Rotten Tomatoes, o longa tem colecionado críticas entusiasmadas e apaixonadas desde sua estreia em Cannes. “Um passeio selvagem e intensamente cinematográfico sobre o desejo ardente de dois homens de se vingar”, escreveu Derek Elley, na Variety. “Quando o filme for assimilado por Hollywood, poderá se tornar tão influente quanto os filmes de John Woo”, disse Glenn Kenny, na revista Première. “OLDBOYevoca imagens de pesadelo de isolamento espiritual e físico, que são dignas de Samuel Beckett ou Dostoiévski”, apontou Joe Morgenstern, no Wall Street Journal.
A nova cópia de OLDBOY já foi lançada nos EUA, Itália, Hong Kong, Singapura, Portugal, Rússia, Indonésia, Japão, Canadá, Austrália e Romênia e em breve chegará a países como Alemanha, França e África do Sul.
Sinopse Oh Dae-Su (Choi Min-sik), um bêbado que foi preso e depois libertado por um amigo, acaba sequestrado em uma noite chuvosa, e acorda em um estranho quarto de hotel sem janelas. Mantido em cativeiro por uma razão desconhecida, seus captores invisíveis o alimentam e o mantêm sistematicamente sedado para evitar o suicídio, fornecendo apenas uma TV colorida para lhe fazer companhia. Depois de 15 longos anos, ele ganha a liberdade. Agora, seus sequestradores impiedosos o encorajam a rastrear o responsável pelo misterioso sequestro e, finalmente, se vingar do algoz desconhecido. No entanto, quem odiaria tanto Oh Dae-Su a ponto de negar-lhe uma morte rápida e limpa?
Ela tem número, é artista e não é só a música que diz. Até porque agora ela também tem um documentário para chamar de seu. Se Eu Fosse Luísa Sonza, série documental de uma das maiores artistas do pop nacional na atualidade, estreia globalmente na Netflix dia 13 de dezembro. Na produção, o público conhecerá a fundo o processo criativo por trás de seu novo álbum, Escândalo Íntimo, que bateu recordes nas paradas musicais do Brasil e do mundo. Além disso, os episódios vão mostrar os bastidores de sua vida pessoal e carreira nos palcos e estúdios, revelando aos fãs o que ainda poucos conhecem sobre Luísa.
Criado e produzido pela Conspiração sob a direção de Isabel Nascimento Silva, Se eu fosse Luísa Sonza terá 3 episódios.
Sobre a Netflix
A Netflix é um dos principais serviços de entretenimento do mundo. São mais de 238 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países com acesso a séries, filmes e jogos de diversos gêneros e idiomas. Assinantes podem assistir, pausar e voltar a assistir a um título quantas vezes quiserem em qualquer lugar e alterar o plano a qualquer momento.
Sobre a Conspiração
A Conspiração é a produtora independente brasileira mais indicada ao Emmy Internacional. Vencedora do maior prêmio da TV mundial com A Mulher Invisível (Melhor Comédia) é também realizadora de séries como Sob Pressão (TV Globo), Magnífica 70 (HBO), 1 Contra Todos (FOX) e Reality Z (Netflix). No cinema, participou dos festivais de Cannes, Berlim, Veneza, Toronto e foi responsável pelos sucessos de bilheteria Vai Que Cola, Eu Tu Eles e 2 Filhos de Francisco – indicação oficial do Brasil ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Que as produções coreanas são um sucesso mundial e não param de chegar à tela da Netflix todos já sabem. Mas agora os fãs de BTS e os k-poppers de plantão têm mais um motivo para comemorar: a Dona Netflix acaba de anunciar que Bring The Soul – The Movie, o documentário de um dos k-groups mais amados do mundo, será disponibilizada no serviço em versão dublada, no dia 10 de setembro!
A produção acompanha o grupo durante a turnê mundial Love Yourself: Speak Yourself, que aconteceu entre 2018 e 2019. Além de grandes momentos dos shows lotados em estádios nas cidades de Seul, Londres, Paris, Los Angeles e Nova York, o documentário mostra com detalhes as rotinas e conversas de Jungkook, V, Jimin, Suga, Jun, RM e J-Hope.
Tem de tudo que fandom adora saber! Os momentos de reflexão dos idols, a preparação para as apresentações, revelações das inseguranças e o que mais se orgulham, e até mesmo a hora da academia e de ajeitar o cabelo. Além das curiosidades sobre os bias e sobre como é o processo de uma turnê. Claro que não poderiam faltar as cenas das performances estonteantes e que vão fazer todo mundo dançar e cantar enquanto assiste.
A produção foi exibida pela primeira vez em 2019 nos cinemas do mundo todo e tem direção de Jun-Soo Park, também responsável pelo documentário da turnê Break The Silence (2020), J-Hope – In The Box e SUGA: Road to D-Day.
Bring The Soul – The Movie chega ao catálogo da Netflix em 10 de setembro.
O Canal Brasil completa 25 anos no dia 18 de setembro e, no mês do aniversário, terá quase 80% de sua grade voltada para a comemoração. Com uma curadoria cuidadosa, a programação do canal vai celebrar e homenagear a sua história, além de estrear uma série inédita. Criada por André Barcinski e Marcelo Caetano, “Notícias Populares” tem lançamento marcado para o dia 29 e será protagonizada por Luciana Paes. A atração volta aos anos 1990 e aborda com bom humor as principais histórias do polêmico jornal que circulou por 38 anos em São Paulo. No elenco, ainda estão Ana Flávia Cavalcanti, Luiz Bertazzo, Ary França, e Tuna Dwek, além de uma participação especial de Bruna Linzmeyer.
“Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui”
Entre os destaques, está a Mostra Canal Brasil 25 anos, que vai exibir, aos sábados e domingos, 36 coproduções de ficção como “Cine Holliúdy”, de Halder Gomes; “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles; e “Marte Um”, de Gabriel Martins. A grade conta também com maratonas de séries coproduzidas pelo canal, como “Os Últimos Dias de Gilda” e “Lei da Selva – A História do Jogo do Bicho”, e edições especiais do Cinejornal, que vão ao ar de segunda a sexta, às 13h15, e aos sábados e domingos, às 18h30.
Quatro faixas especiais completam a programação festiva: uma dedicada a curtas-metragens vencedores do Prêmio Canal Brasil de Curtas; outra com documentários sobre diferentes temas como cultura, política, religião e meio-ambiente; a “Faixa Retrô”, com programas de apresentadores que marcaram a história do canal, como “Amigos, Sons e Palavras” (Gilberto Gil), “Espelho” (Lázaro Ramos), “Tarja Preta” (Selton Mello), “Rolo Extra” (Pedro Bial), “TransMissão” (Jup do Bairro e Linn da Quebrada) e “Arte do Encontro” (Tony Ramos e Bárbara Paz); e a “Faixa Musical”, com exibição de shows de artistas como Chico Buarque, Zeca Pagodinho, Ney Matogrosso, Alcione e Seu Jorge, todos produzidos pelo Canal Brasil.
A Mostra Canal Brasil 25 Anos celebra a união entre o canal e a sétima arte. Principal coprodutor do cinema brasileiro, o Canal Brasil atingiu a marca de 400 longas coproduzidose, considerando o mercado internacional, é um dos mais atuantes do mundo. Além do grande volume de filmes, o Canal Brasil teve nos últimos anos presença constante e consistente nos principais festivais internacionais, resultado da curadoria e de um olhar apurado para o cinema independente. A programação especial conta com quatro filmes por dia e vai ao ar aos sábados e domingos de setembro, sempre a partir das 19h. “Mussum, um filme do Cacildis”, de Susanna Lira, abre a mostra no dia 2, seguido por “Bob Cuspe – Nós não gostamos de gente”, de Cesar Cabral; “Cine Holliúdy”, de Halder Gomes; e “Três Verões”, de Sandra Kogut. No domingo, serão exibidos “Aeroporto Central”, de Karim Aïnouz; “Deslembro”, de Flávia Castro; “O Traidor”, de Marco Bellocchio; e “Rasga Coração”, de Jorge Furtado.
O Prêmio Canal Brasil de Curtas é realizado, desde 1998, nos principais festivais de cinema do país – como Festival de Gramado, É Tudo Verdade, Tiradentes e Brasília – com júris compostos por jornalistas e críticos de cinema. E, há 25 anos, o canal valoriza o formato e exibe curtas em sua grade todos os dias. Na faixa Prêmio Canal Brasil de Curtas serão exibidos, de terça a sexta, às 22h, 21 filmes vencedores do troféu. Para começar a programação comemorativa, o canal exibe, dia 5, o inédito “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli, premiado no Festival de Cinema de Gramado em 2022. No dia 6, é a vez de “Cadê Heleny?”, de Esther Vital, vencedor do prêmio no Festival É Tudo Verdade em 2022. Dirigido por Érica Sarmet e protagonizado por Zélia Duncan, “Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui” ganhou o troféu na 25° Mostra de Cinema de Tiradentes e vai ao ar na quinta, dia 7. “Inabitáveis”, de Anderson Bardot, ganhador da categoria no Festival Mixbrasil de 2020, encerra a primeira semana da mostra no dia 8.
“Alcione – O Samba É Primo do Jazz”
O cinema ocupa cerca de 80% da grade de exibição do Canal Brasil, com filmes de ficção e documentais, que também ganham uma faixa especial em setembro. A Faixa Documentários vai apresentar, de segunda a sexta, a partir das 13h30, produções e coproduções que trazem à tona temas relevantes como política, religião, sexo, cultura, esporte, meio-ambiente e etnia. O escolhido para dar início à mostra no dia 4 é “Chacrinha – Eu Vim Para Confundir e Não Para Explicar”, de Micael Langer e Cláudio Manoel. Entre os destaques da primeira semana ainda estão “Alcione – O Samba É Primo do Jazz”, de Angela Zoé, e “Amazônia – O Despertar da Florestania”, de Christiane Torloni e Miguel Przewodowski, que vão ao ar dia 5; “Dossiê Jango”, de Paulo Henrique Fontenelle, que será exibido dia 6; “Migliaccio, O Brasileiro em Cena”, de João Mariano, Alexandre Rocha e Marcelo Pedrazzi, na programação do dia 7; e “Brasil na Pista – O Filme”, de Ernesto Rodrigues, que vai ao ar na sexta, 8.
Para entregar ao público uma programação diversa, o time de apresentadores do Canal Brasil já reuniu nomes como Fernanda Montenegro, Gilberto Gil, Andreia Horta, Charles Gavin, Lázaro Ramos,, Linn da Quebrada, J, Laerte, Zé do Caixão, Rogéria, Selton Mello, Marisa Orth e até Pedro Bial, que foi o primeiro de todos. A Faixa Retrô relembra encontros incríveis que já aconteceram ao longo dos 25 anos do canal de terça a sexta, às 12h45 e às 21h30. Na primeira semana da programação, serão exibidos episódios de atrações icônicas, como a entrevista de Peréio com Dercy Gonçalves no “Sem Frescura” e a conversa entre Lázaro Ramos e Criolo no “Espelho”, que vão ao ar na terça, 5; o episódio de “Escândalo” em que Ângela Ro Ro recebe Ney Matogrosso, na tarde do dia 6; “Tarja Preta” com Selton Mello e Paulo José, que será exibido dia 7; e o episódio de “Bipolar Show” que traz o encontro entre Michel Melamed e Letícia Colin, hoje casados e com um filho, que vai ao ar na sexta, 8.
“Alcione – O Samba É Primo do Jazz”
Na casa do cinema brasileiro também toca muita música. O Canal Brasil virou referência do melhor da música brasileira, gravando mais de 200 shows de grandes artistas do país. Na celebração dos 25 anos, o canal também abre espaço para a música, na “Faixa Musical”, que ocupa a grade de setembro de terça a sábado, a partir das 8h15. Na primeira semana do mês, do dia 5 ao dia 9, vão ao ar performances memoráveis como “Sambabook – Zeca Pagodinho” (2014), “Sambabook – João Nogueira” (2012), “Beth Carvalho – Ao Vivo no Parque Madureira” (2014), “Sambabook – Dona Ivone Lara” (2015), “Margareth Menezes – Naturalmente Acústico” (2010), “Sambabook – Jorge Aragão” (2016), “Sambabook – Martinho da Vila” (2013), e “Alcione – Eterna Alegria” (2014).
As séries, de ficção e documentais, ganham cada vez mais espaço na grade do Canal Brasil e também serão lembradas na programação festiva de setembro. Entre o dia 1º e o dia 30, serão exibidas algumas das melhores séries coproduzidas pelo canal em formato de maratona. A escolhida para dar início à mostra no dia 1º, a partir de 23h30, é “Os Últimos Dias de Gilda”, protagonizada por Karine Teles e criada e dirigida por Gustavo Pizzi. A produção é a primeira série brasileira selecionada para participar da Berlinale Series, mostra do Festival de Berlim e conta a história de Gilda, uma mulher livre, no mais amplo sentido da palavra. No dia 8, vai ao ar “Toda Forma de Amor”, de Bruno Barreto, a partir das 23h30. A obra retrata de forma eletrizante relações afetivas que fogem do modelo heteronormativo e monogâmico e apresenta múltiplas possibilidades de afeto entre personagens de sexualidade fluida, em uma história que tem como pano de fundo uma sequência de assassinatos.
Em 2023, o cinema brasileiro comemora 125 anos e o Canal Brasil preparou uma mostra com 125 filmes nacionais que contam a história do audiovisual do país. As obras vão ao ar de segunda a quinta nas faixas de 18h15 e 22h30, a partir do dia 1º de agosto. É mais uma chance de conferir as produções que tiveram a grade do canal inteiramente dedicada a elas entre os dias 19 e 27 de junho. O Canal Brasil é a casa do cinema brasileiro e, além de contar com seu vasto acervo de longas e curtas-metragens, buscou diversos novos títulos para chegar a uma lista com filmes premiados internacional e nacionalmente, de diretores da velha guarda e da atualidade, e com todas as camadas da sociedade representadas por grandes artistas, algo que só um parceiro histórico do cinema brasileiro poderia fazer.
A mostra contempla todas as fases emblemáticas do cinema brasileiro e teve início com o longa dirigido por Mário Peixoto, “Limite”, de 1931. A partir de 1º agosto, vão ao ar filmes que brilharam no Festival de Cannes, como “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, vencedor do Un Certain Regard em 2019, e “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, que ganhou o Prêmio da Crítica Internacional (Fipresci) em 1967. Entre os destaques da programação especial do mês também estão alguns dos maiores clássicos do cinema brasileiro, como“Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de Bruno Barreto, e “Macunaíma”, de Joaquim Pedro de Andrade.
Ainda serão exibidos filmes que tiveram enorme destaque no mercado nacional recentemente: “Bacurau”, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, e “Marte Um”, de Gabriel Martins. Serão exibidos também longas de diferentes temáticas, como “Dois Filhos de Francisco”, de Breno Silveira, “O Menino e o Mundo”, de Alê Abreu, indicado a melhor filme de animação no Oscar de 2016, “Bicho de 7 Cabeças”, de Laís Bodanzky, “Cabra Marcado para Morrer”, de Eduardo Coutinho, e “Pelé Eterno”, de Aníbal Massaini Neto, entre outros.
Mostra 125 do Cinema Brasileiro – programação de agosto:
01/08
18h15 – Eles Não Usam Black-Tie, de Leon Hirszman (1981)
22h30 – Carlota Joaquina, Princesa do Brazil, de Carla Camurati (1995)
02/08
18h15 – Festa, de Ugo Giorgetti (1989)
22h30 – Marte Um, de Gabriel Martins (2022)
03/08
18h15 – Como Nascem os Anjos, de Murilo Salles (1995)
22h30 – Dois Filhos de Francisco, de Breno Silveira (2005)
07/08
18h15 – Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, de Roberto Farias (1968)
22h30 – Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade (1969)
08/08
18h15 – Memórias do Cárcere, de Nelson Pereira dos Santos (1984)
22h30 – Café com Canela, de Glenda Nicácio e Ary Rosa (2017)
09/08
18h15 – O Bravo Guerreiro, de Gustavo Dahl (1969)
22h30 – Pra Frente, Brasil, de Roberto Farias (1982)
10/08
18h15 – Jogo de Cena, de Eduardo Coutinho (2007)
22h30 – Boi Neon, de Gabriel Mascaro (2015)
14/08
18h15 – Elena, de Petra Costa (2012)
22h30 – Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles (2019)
15/08
18h15 – Meteorango Kid, de André Luiz Oliveira (1969)
22h30 – A Vida Invisível, de Karim Aïnouz (2019)
16/08
18h15 – Aruanda, de Linduarte Noronha (1960) + Arraial do Cabo, de Mário Carneiro e Paulo César Saraceni (1960) + Ilha das Flores, de Jorge Furtado (1989) + Alma no Olho, de Zózimo Bulbul (1974)
22h30 – A Dama do Lotação, de Neville d’Almeida (1978)
17/08
18h15 – O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha (1969)
22h30 – Alma Corsária, de Carlos Reichenbach (1993)
21/08
18h15 – Jorge – Um Brasileiro, de Paulo Thiago (1988)
22h30 – Bicho de 7 Cabeças, de Laís Bodanzky (2001)
22/08
18h15 – Vidas Secas, de Nelson Pereira dos Santos (1963)
22h30 – Prova de Fogo, de Marco Altberg (1980)
23/08
18h15 – O Menino e o Mundo, de Alê Abreu (2013)
22h30 – Amor Estranho Amor, de Walter Hugo Khouri (1982)
24/08
18h15 – Terra em Transe, de Glauber Rocha (1967)
22h30 – O Cheiro do Ralo, de Heitor Dhalia (2007)
28/08
18h15 – Cabra Marcado para Morrer, de Eduardo Coutinho (1984)
22h30 – Hoje eu Quero Voltar Sozinho, Daniel Ribeiro (2014)
29/08
18h15 – Pelé Eterno, de Aníbal Massaini Neto (2004)
22h30 – Eu sei que vou te amar, de Arnaldo Jabor (1986)
30/08
18h15 – O Cangaceiro, de Lima Barreto (1953)
22h30 – Leila Diniz, Luiz Carlos Lacerda (1987)
31/08
18h15 – O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla (1968)
22h30 – Dona Flor e Seus Dois Maridos, de Bruno Barreto (1976)
São Paulo, 17 de julho de 2023 – Alerta spoiler: a Anita de 30 anos bem que tentou deletar a conta no Floguinho para acabar com essa história maluca de viagem no tempo e tomar as rédeas de sua vida ao final da segunda temporada de De Volta aos 15. Mas ele não facilitaria as coisas para ela, não é mesmo? Em vídeo inédito que anuncia a terceira temporada da série, o site dá tilte e catapulta Anita de volta ao passado, mas não mais à adolescência em 2006. O ano agora é 2009 e, para sua surpresa, ela acorda com 18 anos no dormitório da faculdade.
Inspirada no livro best-seller De Volta aos 15, da escritora Bruna Vieira, a segunda temporada da série, que estreou em 5 de julho na Netflix, ocupou o topo das paradas em sua semana de estreia e garantiu a sexta posição no Top 10 global de séries de língua não-inglesa mais assistidas no serviço. Agora, vem aí mais nostalgia – aquele ingrediente especial que não pode faltar nesta saga -, muito mais tretas, dramas e diversão.
“O universo de Anita e seus amigos produziu uma série fenomenal e impactante que é ao mesmo tempo engraçada e dramática, representativa e sincera. Nossos assinantes se apaixonaram pela nostalgia que transborda da história, e queremos continuar viajando com eles no tempo, agora em uma nova fase na vida desses jovens”, diz Elisabetta Zenatti, Vice-Presidente de Conteúdo da Netflix Brasil.
Carolina Alckmin e Mayra Lucas, da Glaz Entretenimento, seguem na produção da série.
Um dos maiores clássicos da literatura nacional, Dom Casmurro, ganha uma nova leitura cinematográfica pelas mãos de Julio Bressane, com pôster e trailer divulgados e data de estreia anunciada para o dia 27 de julho. Em CAPITU E O CAPÍTULO, o diretor parte do que há de mais cinematográfico em Machado de Assis, e, em suas palavras, “a trama machadiana, distorcida, é transpassada por cenas, trechos, farrapos de filmes e texturas que se desdobram em capítulos de uma ficção escondida, ainda não vista, que se desvela, e recomeça em outro solo, em outro cosmos…”.
O título parte de um pequeno poema que Haroldo de Campos declamou ao próprio Bressane, em 1984. “‘O importante no Dom Casmurro não é a Capitu, mas o capítulo…’, disse-me. Capitu/Capítulo, este breve e lapidar poema, logo que o ouvi pela primeira vez, fiquei enfeitiçado, possuído por sua brevidade musical. Porém, naquele momento, não percebi, não alcancei, não compreendi toda sua extensão… Extensão na qual o Capítulo é pathos, emoção ultra acumulada, emoção extrema represada, escondida lá no fundo, oculta por severa sombra, bloqueada, sem saída. Pathologico.”
No filme, Mariana assume o famoso papel de Capitu, cujos “olhos de cigana oblíqua e dissimulada” seduzem o jovem Bentinho (Vladimir), que, anos mais tarde, na maturidade, narra toda essa história, assumindo o apelido de Casmurro (Enrique). O que era amor se tornou um ciúme doentio, em devaneios do protagonista, que acabaram consumindo a paixão.
Bressane viu em Machado a possibilidade de o transformar em filme, novamente, como já fizera com “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, em 1985. “A prosa capitular sugere a montagem cinematográfica. Os capítulos são retalhos de outros capítulos, de outras ficções, de outros recomeços, traço apagado de um perfil”, comenta sobre Dom Casmurro.
“Machado de Assis um inovador e inventor, momento alto na língua portuguesa, escreveu no século XIX e início do século XX. Viveu toda sua vida, sua existência, no Rio de Janeiro. Em um meio importado, Machado chamava ‘cultura de empréstimo’, procurou fixar e expandir e respirar, naquele solo hostil, a literatura (clube Rabelais) e a música (clube Beethoven)”, complementa.
Com a fotografia assinada por Lucas Barbi (“Os Primeiros Soldados”), o filme encontra na pintura um de seus principais diálogos. “A pintura surge no início do filme com o lendário perfil riscado a carvão por uma jovem apaixonada da sombra do rosto de seu bem-amado projetada em um muro. É o nascimento da pintura. O feminino faz seu voo pela pintura. Um delicado rosto de mulher sobrevivente de uma parede de Pompeia, uma máscara descorada do espanto vulcânico, um bosque francês antigo, desfile de quadros desconhecidos, de pintores desconhecidos, de filmes desconhecidos, em enquadramentos estratégicos, são o pigmento da trama, o infra-senso da montagem, a conversa de olhares do ontem engomado na espessura do hoje.”
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Nessas imagens, as flores, os arranjos de flores, os vestidos de flores, as pinturas de flores surgem como um forte elemento. “Seu cuidado e delicadeza tem vida no drama que diante delas se desenvolve. As cores de suas pétalas dramatizam a imagem, insinuam- se pela vida. Pela vida breve, passageira, inconstante, de nossos baldios e ingratos sentimentos amorosos… Nos arranjos florais a cor das pétalas mais constante, privilegiada, é a cor roxa. Há no português falado no Brasil a expressão popular ‘roxo de ciúme’.”
A música, por sua vez, é outro elemento importante em CAPITU E O CAPÍTULO. “A trilha é feita da contribuição dos sons provenientes do instante da gravação da própria cena. Longos silêncios, pios de pássaros, passos, abalos sísmicos, trovões, castanholas, gotejar da água, roçar do vento, rangidos de madeira seca, o fervor das ondas revoltas do mar, a sonoridade de certas palavras, a sonoridade de certas imagens, cordas da viola e do violino, o samba na voz grave de Jamelão, toda essa colcha sonora de retalhos compõe a música do filme.”
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Entre outras coisas, o longa ressalta a importância de Machado para a cultura brasileira, e o Brasil como um todo. “O genial escritor brasileiro, preto, nascido pobre, marcado pelo temor da epilepsia, do implacável ataque imprevisto, foi um escritor e leitor miraculoso. Leitor forte ele desborda, ultrapassa, reescreve, recria, introduz uma música de beleza nova em uma planta transplantada de outro chão”, conclui o cineasta.
CAPITU E O CAPÍTULO é uma produção da TB Produções e uma coprodução Globo Filmes, distribuído pela Pandora Filmes. No FestCine Aruanda, o longa ganhou diversos prêmios, entre eles, Melhor Filme, Direção e Prêmio da Associação Brasileira de Críticos – Abraccine, e teve estreia mundial no Festival de Roterdã.
O Prime Video divulga hoje o trailer oficial do novo filme Original Vermelho, Branco e Sangue Azul, baseado no best-seller homônimo de Casey McQuiston. O longa estreia exclusivamente no Prime Video em 11 de agosto, em mais de 240 países e territórios. Vermelho, Branco e Sangue Azul é a mais recente adição à assinatura Prime. Membros Prime no Brasil desfrutam de economia, conveniência e entretenimento, tudo em uma única assinatura.
Em Vermelho, Branco e Sangue Azul, Alex Claremont-Diaz (Taylor Zakhar Perez), filho da primeira mulher presidente dos Estados Unidos (Uma Thurman); e o príncipe britânico Henry (Nicholas Galitzine) têm muito em comum: beleza estonteante, carisma inegável, popularidade internacional e um total desdém um pelo outro. Separados por um oceano, sua rivalidade de longa data não foi realmente um problema até que uma briga desastrosa – e muito pública – em um evento real se torna um prato cheio para os tablóides, abrindo uma barreira potencial nas relações entre os Estados Unidos e a Grã-Bretanha no pior momento possível. Entrando no modo de contenção de danos, suas famílias poderosas e respectivos manipuladores forçam os dois rivais a uma “trégua” encenada. Mas quando o relacionamento gelado de Alex e Henry inesperadamente começa a derreter em uma tentativa de amizade, o atrito que existia entre eles acende algo mais profundo do que eles esperavam.
O elenco conta com Nicholas Galitzine, Taylor Zakhar Perez, Clifton Collins Jr., Sarah Shahi, Rachel Hilson, Stephen Fry, Uma Thurman, Ellie Bamber, Thomas Flynn, Malcolm Atobrah, Akshay Khanna, Sharon D. Clarke, Aneesh Sheth e Juan Castano.
Escrito e dirigido por Matthew López, o filme conta com produção de Greg Berlanti e Sarah Schechter, com produção executiva da autora Casey McQuiston, de Michael Riley McGrath, Matthew López e Michael S. Constable.