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Prime Video Anuncia o Começo da Produção do Filme Original Amazon Missão Porto Seguro
Juliana Cerdeira
Estreias, Filmes

Prime Video anuncia o começo da produção do filme Missão Porto Seguro

O Prime Video anuncia hoje o começo da produção do filme Original Amazon Missão Porto Seguro, dirigido por Cris D’Amato. O filme tem Giovanna Lancellotti, Igor Jansen, Sophia Valverde, e Miguel Falabella no elenco e será gravado em São Paulo e Porto Seguro.

O filme conta a história de Denise (Giovanna Lancellotti), uma policial desajeitada de 30 anos que se infiltra em uma viagem de formatura de colégio em busca de informações que a ajudem a desmantelar uma organização criminosa. Depois de ser afastada da operação pelo delegado responsável, que é seu próprio pai (Miguel Falabella), Denise decide arriscar seu emprego e embarcar para Porto Seguro, Bahia, onde vai se passar por uma adolescente para conseguir informações privilegiadas. Careta e cheia de amarras sociais, ela terá a ajuda de uma aliada improvável, Babi (Ademara), que tem a mesma idade dela, mas, no fundo, nunca cresceu. Ao mesmo tempo que aprofunda a investigação, Denise vive uma adolescência tardia cheia de emoções.

“É gratificante poder filmar em lugares fora do Rio e São Paulo, algo que reforça o comprometimento do Prime Video em trazer diversidade para seu catálogo, além de mostrar a riqueza do nosso país para o mundo. Missão Porto Seguro é um filme de ação divertido em que esperamos que nossos clientes tenham uma ótima experiência assistindo.” diz Malu Miranda, Head de Conteúdo Original para o Brasil do Amazon Studios.

O elenco conta ainda com Antonio Tabet, Sophia Valverde, Igor Jansen, Letícia Pedro, Raphael Vicente, Estevam Nabote, Mariana Xavier, Érico Brás e Marcelo Médici; e terá a participação especial de Sheila Mello e Scheila Carvalho. O filme é produzido pela Glaz Entretenimento. O roteiro é de Denis Nielsen, Nathalia Cruz, Cris Werson, Vitor Brandt e Leandro Soares.

Após a estreia de Dom S2, Soltos em Salvador, Caravana das Drags, Negociador, da franquia de filmes Um Ano Inesquecível e Cangaço Novo, o anúncio do novo projeto mostra o foco do Prime Video em oferecer conteúdo local diversificado aos membros Prime em todo o mundo. O filme Missão Porto Seguro se juntará a milhares de programas de TV e filmes no catálogo do Prime Video, incluindo outras produções brasileiras Originais Amazon, produções premiadas e séries globais Originais Amazon aclamadas pela crítica, como O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, A Roda do Tempo, Jack Ryan de Tom Clancy, Good Omens e The Boys; além de filmes globais Originais Amazon, como o vencedor do Oscar The Sound of Metal, Um Príncipe em Nova York 2, Sem Remorso e A Guerra do Amanhã.

Os membros Prime poderão assistir à Missão Porto Seguro em qualquer lugar e a qualquer momento pelo aplicativo Prime Video para smart TVs, dispositivos móveis, Fire TV, Fire TV stick, tablets Fire, Apple TV e transmissão on-line. No aplicativo Prime Video, os membros Prime podem baixar filmes ou episódios em seus dispositivos móveis e tablets e assistir em qualquer lugar offline. O Prime Video está disponível no Brasil sem custo adicional na assinatura Prime por apenas R$14,99 por mês ou R$119 por ano. Novos clientes podem saber mais no site e se inscrever para um teste gratuito de 30 dias.

After - Saiba tudo sobre a franquia que é sucesso mundial
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After – Saiba tudo sobre a franquia que é sucesso mundial

Para um casal que já passou por tudo, resta apenas uma pergunta: essa relação resistirá? AFTER – PARA SEMPRE (After Everything) já está em cartaz nas telonas para mostrar o aguardado desfecho da história de amor de Tessa e Hardin.

AFTER – PARA SEMPRE é o último filme da franquia que conquistou o público com muita paixão, intensidade e drama. Saiba mais sobre a franquia:

+ Resenha: After, Anna Todd

O primeiro filme chegou aos cinemas em 2019 e fez todos se apaixonarem pelo casal formado por Tessa Young (Josephine Langford) e Hardin (Hero Fiennes Tiffin). O filme mostrou a entrada de Tessa na faculdade, onde ela conheceu o mundo das festas e o rebelde Hardin. Aos poucos os dois se aproximaram, e se iniciou uma ardente paixão.

Em AFTER – DEPOIS DA VERDADE, Tessa tentou esquecer Hardin, mas descobriu que alguns amores não podem ser superados. Sabendo que cometeu o pior erro de sua vida ao ter magoado a jovem, Hardin fez de tudo para reconquistar seu grande amor.

No terceiro filme, AFTER – DEPOIS DO DESENCONTRO, o casal lidou com dilemas ainda mais complexos. Tessa tomou uma decisão importante, e algumas revelações sobre sua família e o passado de Hardin ameaçaram seus planos e o relacionamento intenso do casal.

Já no quarto filme, AFTER – DEPOIS DA PROMESSA, o casal “Hessa” não era mais o mesmo. Detalhes do passado de Hardin vieram à tona e o rapaz ficou mais sombrio e distante de Tessa, que decidiu se afastar. Depois de um tempo separados, eles se reencontram e tiveram que escolher entre reacender o relacionamento ou continuar repetindo os mesmos erros do passado.

Já nos cinemas, AFTER – PARA SEMPRE, o quinto filme da franquia estrelada por Josephine Langford e Hero Fiennes Tiffin, é a última oportunidade para assistir After nas telonas. Para informações sobre ingressos, acesse o site do seu cinema favorito ou clique aqui: https://afterparasempre.com.br.

AFTER – PARA SEMPRE conta com apoio de acessibilidade para todos os públicos. Por meio do aplicativo MovieReading, a partir da estreia estarão disponíveis recursos de audiodescrição, legendas descritivas e LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.

Exibido no Festival de Cannes, NOSTALGIA chega aos cinemas
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Exibido no Festival de Cannes, NOSTALGIA chega aos cinemas dia 5 de outubro

Exibido no Festival de Cannes e indicado em nove categorias no prêmio da Academia Italiana de Cinema, o David di Donatello, – entre elas, Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator – NOSTALGIA é um longa sobre o passado pelo olhar do presente, as transformações e mudanças pelas quais passaram tanto Nápoles quanto seu protagonista, Pierfrancesco Favino (“O Traidor”), quando retorna à sua cidade. É nesse tom que se desenvolve o filme dirigido por Mario Martone, que chega aos cinemas do Brasil no próximo dia 5 de outubro, com distribuição da Pandora Filmes.

Favino interpreta Felice Lasco, um homem que volta à sua cidade natal, depois de quatro décadas e a encontra totalmente transformada, quase irreconhecível. Mas será que só a cidade mudou ou ele também? Com roteiro assinado por Martone e Ippolita Di Majo, o longa é inspirado no livro homônimo de Ermanno Rea.

Martoni, que era amigo de Abbas Kiarostami, falou em entrevista que acredita que o mestre iraniano iria gostar do filme, pois teve o cinema do Irã como inspiração. “Gosto do cinema iraniano por vários motivos. Os filmes dos diretores iranianos são rodados na rua, você vê pessoas reais, e aí eles têm força para ainda serem contos morais, NOSTALGIA é um pouco disso também, e isso não é mais comum”, comenta o cineasta.

Nascido em Roma, Favino, por sua vez, conta que o maior desafio para o papel foi aprender o dialeto napolitano. “Na Itália, há um enorme respeito pela língua napolitana. Todos os nossos dramaturgos vêm de Nápoles. E há uma história incrível de atores napolitanos que sempre admirei. E eu estava cercado por napolitanos, então não só tive que aprender, mas também temi o julgamento deles.” Além disso, ele também aprendeu um pouco de árabe para o filme, pois seu personagem vive no Oriente Médio.

O diretor explica que busca em NOSTALGIA algo muito próximo da atualidade, deixando o longa aberto aos acontecimentos durante a filmagem. “Fiquei fascinado com a ideia de fazer um filme não dentro de uma cidade, mas dentro de um bairro, como se fosse um tabuleiro de xadrez, e por isso todas as ruas, casas e indivíduos que aparecem no filme são exclusivamente do Rione Sanità, um bairro napolitano separado do mar.”

Para conseguir a naturalidade e desbravar o bairro, ele conta que convidou elenco e equipe a andar pelas ruas, a se perder naquele lugar, como um labirinto, e, só assim, começar a entender o que realmente é aquele lugar. “Com a câmara nos ombros, começamos a caminhar pelas ruas, na nossa interpretação do cinema da realidade. Encontro após encontro, vida após vida, história após história, acabamos filmando a última cena nos perguntando qual seria o seu significado, e não conseguimos encontrá-la. Talvez não haja sentido, talvez nunca tenha havido. Existe o labirinto e existe a nostalgia, que é o destino de muitos, e talvez de todos nós.”

Desde sua exibição em Cannes, o filme tem sido muito bem recebido, tendo diversas críticas elogiosas. “O filme lindamente filmado e soberbamente composto de Mario Martone oscila à beira de algo especial”, diz Peter Bradshaw, no jornal The Guardian. “Com o queixo sempre contraído e a testa sempre franzida, o estoicamente carismático Favino é a âncora humana certa para este projeto: simpático de uma forma forte e silenciosa, mas igualmente capaz de se fundir nos quadros movimentados e sombrios da agitação urbana do filme”, escreve Guy Lodge, na Variety.

Mostra de Cinema Chinês exibe programação gratuita on-line e presencial
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Mostra de Cinema Chinês exibe programação gratuita on-line e presencial

A Mostra de Cinema Chinês apresenta dois recortes diferentes da produção cinematográfica do país, com filmes longas-metragens de grandes mestres do cinema chinês, muitos deles ainda pouco vistos aqui. A programação é gratuita, com patrocínio da CPFL Energia e é realizada pela Brazucah Produções, em parceria com o Instituto CPFL e Instituto Confúcio.

Mostra on-line tem acesso livre disponível até dia 31 de outubro. Já a presencial, para quem estiver na região de Campina, acontece de 18 a 29 de setembro, na Sala Umuarama do Instituto CPFL.

A curadoria selecionou obras clássicas e contemporâneas, uma oportunidade de acesso a produções pouco disponíveis e de longas-metragens que ainda não tinham tradução no Brasil. Além de oferecer acessibilidade para todo país, com filmes que poderão ser vistos on-line, inclusive em regiões onde não há salas de cinema.

Mostra on-line

A programação em ambiente on-line exibe um resgate histórico, com cinco obras clássicas e icônicas dos primórdios da cinematografia chinesa.

Celebrando o aniversário de 100 anos do cineasta Xie Jin – considerado um dos maiores cineastas e diretores da história do cinema chinês, duas de suas obras iniciais serão, pela primeira vez, traduzidas para o português: “Jogadora de Basquete nº 5”, filme que lhe deu projeção nacional e “Grande Li, Pequeno Li e Velho Li”, comédia reverenciada pelos chineses até os dias atuais.

Outros três clássicos da 1ª e 2ª geração do cinema chinês, também pela primeira vez legendados para a língua portuguesa, completam a programação: o épico “A Longa Estrada”, de Sun Yu, a comédia genial “Viva a Senhora!”, de Sang Hu, e o pioneiro do terror Chinês “Sons na Meia-noite”, de Ma-Xu Weibang.

Os filmes que compõem a programação on-line estarão disponíveis em www.mostradecinemachines.com.br. A Mostra on-line tem acesso livre e proporciona alcance nacional ao público interessado.

Mostra em Campinas

A Mostra presencial acontece no Instituto CPFL, na Sala Umuarama. Nela, a programação traz outro ponto de vista do cinema Chinês, exibindo oito filmes da chamada 5ª geração de cineastas, do final dos anos 90 e meados de 2000, alguns destes já conhecidos e renomados. Obras que merecem serem vistas ou revistas sob uma nova perspectiva.

Destaque para o “Herói”, “Clã Das Adagas Voadoras” e “Nenhum a Menos”, de Zhang Yimou – talvez o cineasta chinês mais conhecido da última década. Também as obras-primas “Sons da Alma”, de Chen Kaige e “Carteiro nas Montanhas”, de Hou Jianqi. Além do premiado “Minha doce amarga Taiwan”, de Zheng Dongtian, “Meu 1919”, de Huang Jianzhong e “A ferrovia nas nuvens”, de Feng Xiaoning, sobre a desafiadora construção da ferrovia que liga Pequim ao Tibet.

A programação completa pode ser consultada pelo público também pelo site e todos os filmes nas sessões presenciais terão intérprete em libras.

Curadoria

A curadoria da Mostra de Cinema Chinês é assinada por Alê Amazônia e Lucas Chen, dois brasileiros da área cultural com forte relação com a cultura chinesa.

Alê é produtor cultural, músico e escritor, morou na China por 8 anos onde atuou especialmente na música e cinema. Também é responsável por um projeto de intercâmbio cultural entre Brasil e China, focado em residências artísticas e co-produções entre artistas brasileiros e chineses.

Lucas Chen é conselheiro do Centro Popular de Cultura da União Municipal de Estudantes Secundaristas de São Paulo (CPC-UMES), coordenador da Mostra de Cinema Chinês em São Paulo – Chinaflix e do Podcast Chinacast.

A Mostra de Cinema Chinês é viabilizada por meio do ProAC, com patrocínio da CPFL Energia, em parceria com o Instituto CPFL e apoio do Instituto Confúcio, realização Brazucah Produções, Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e Governo do Estado de São Paulo.

UM POUCO DE MIM, UM POUCO DE NÓS será exibido no Museu da Imigração (16/9)
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UM POUCO DE MIM, UM POUCO DE NÓS será exibido no Museu da Imigração (16/9)

O que o passado tem a nos dizer e alertar sobre o presente? Como a história pode nos ensinar a não repetir os erros e horrores das outras gerações? Perguntas como essas são instigadas pelo documentário UM POUCO DE MIM, UM POUCO DE NÓS, que receberá neste sábado, 16 de setembro, uma exibição gratuita às 15h no Museu da Imigração. O diretor André Bushatsky estará presente para diálogo com a plateia. A produção é assinada pela Bushatsky Filmes, com distribuição da própria Bushatsky Filmes em parceria com a Prisma. Em São Paulo, a obra seguirá em cartaz amanhã, quinta-feira, 14 de setembro, no Espaço Itaú de Cinema – Augusta, em sessões diárias às 13h30, na sala 2.

O longa começa com uma judia alemã que fugiu ao primeiro sinal de que algo de muito errado estava por vir. E segue para histórias de quem se escondeu na floresta, fugiu para outro país, debaixo do subsolo, em um cômodo. Encontramos aqueles que contaram com uma mão amiga, que arriscaram vida e família ajudando os perseguidos pelo regime e os Partisans, guerrilheiros prontos para sabotar o exército alemão. Há os que foram para o campo de concentração e tiveram a sorte de sobreviver, mas, mesmo assim, tiveram que se reerguer em outro país, sem dinheiro, sem ajuda, com outra língua e cultura. O filme conta com depoimentos dos jornalistas Pedro Bial e Caio Blinder, do filósofo Mário Sérgio Cortella e da economista e professora Claudia Costin.

A partir dessa narrativa traçada por depoimentos de sobreviventes que se radicaram no Brasil, o documentário medita também sobre o nosso presente, seja na questão do surgimento de líderes extremistas quanto na situação de refugiados e imigrantes na atualidade, e sobre o mundo que queremos construir.

“Falamos a respeito dos sobreviventes de uma Europa dos anos 1930/40, cheia de autocratas e ditadores, ao mesmo tempo que dialoga com repressões que assolaram o mundo nos anos seguintes e chega até hoje, com o crescimento dos extremistas. Parece que não nos cansamos de ver tragédia. Povos sendo dizimados, refugiados atravessando os mares numa jangada”, explica o diretor.

Colocando-se também em primeira pessoa no documentário, Bushatsky se apresenta como investigador sobre as dinâmicas pessoais e as questões políticas que levaram à ascensão do nazismo na Alemanha do século XX e o extremismo contemporâneo, e, dessa forma, questiona o passado para tentar iluminar o presente.

“O filme nasceu da vontade de saber mais sobre as minhas origens. Explorar os caminhos que me fizeram chegar aqui. Meus avós maternos fugiram da Áustria. Minha avó Erika, morou em um gueto na China, meu avô Erich fugiu por diversos países até que conseguiu vir para o Brasil. Meu avô conseguiu o visto devido ao embaixador Luiz Martins de Souza Dantas.”

Nas entrevistas, Bushatsky se deparou com histórias fortes, aquelas que tanto vemos em filmes e livros sobre o Holocausto, mas que estavam sendo contadas ali, na frente de sua câmera, pelas pessoas que as vivenciaram. “Tinha emoção, lágrimas, mas todos fizeram questão de contar, falar e passar para a frente a mensagem de que se aconteceu uma vez, pode acontecer de novo e essa memória não pode ser esquecida jamais”, relata o cineasta.

Essa proximidade com as pessoas entrevistadas surgiu por conta daquilo que o documentarista define como “um processo artesanal”. “Reunia a equipe, geralmente aos finais de semana, e fazíamos uma ou duas diárias de filmagem. Visitávamos os personagens, com calma, dando tempo para a conversa acontecer e a emoção falar. Aí passava um tempo, fazíamos mais uma entrevista até que conseguimos todo material. No paralelo, começamos a montagem do filme. São histórias muito fortes que precisam decantar antes de serem contadas.”

Ele confessa que, por meio do filme, confirmou “a tremenda e inigualável perseverança e resiliência dos sobreviventes. A vontade de viver perante a tragédia. E que, sim, estavam diante do horror.”

 

Serviço
UM POUCO DE MIM, UM POUCO DE NÓS

Sessão gratuita com a presença do diretor André Bushatsky
Sábado, 16 de setembro, às 15h
Museu da Imigração
Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca – São Paulo/SP
Retirada de ingresso diretamente na bilheteria
Sessão sujeita à lotação da sala

 

Sinopse
Em “Um pouco de mim, um pouco de nós”, o diretor André Bushatsky revisita a Segunda Guerra Mundial pelos depoimentos de sobreviventes do Holocausto que conseguiram escapar do pesadelo nazista e reconstruíram suas vidas no Brasil. E com a ajuda de jornalistas e estudiosos, procura esclarecer porque a História tem o pendor para a repetição e o que podemos fazer em sociedade para garantir que os mesmos erros não se repitam.

 

Ficha Técnica
Produção:
Bushatsky Filmes
Direção e Roteiro: André Bushatsky
Produção Executiva: André Bushatsky e Pedro Alves
Direção de Produção: Renato Sacerdote
Direção de Fotografia: Alan Fabio Gomes
Montagem: Heloisa Kato e Jonathan Mendonça
Assistente de Fotografia: Murilo Perches
Pesquisa: Sarita Sarue
Assistente de Produção: Thais Bugelli
Som Direto: Douglas Gonçalves
Trilha Original: Tami Belfer
Edição de Som e Mixagem: Eric Ribeiro Christani, A3pS
Stills e Making of: LH Simonetti
Design: Índio San
Gênero: documentário
País: Brasil
Ano: 2023
Duração: 72 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos

 

Sobre André Bushatsky
André Bushatsky, cineasta e roteirista, tem no seu repertório direções para programas de televisão, publicidade e conteúdo, roteiros para a animação “Peixonauta”, da Discovery Kids, a websérie “Mãe, Manhê”, além da animação “Miss Dollar”, baseada em um conto de Machado de Assis e premiada 12º Festival Internacional de Cinema Infantil, FICI, os curtas “Roid” e “O Método Holandês”, o média-metragem “Tão Perto, Tão Longe” e o longa-metragem “A História do Homem Henry Sobel”. O filme abriu o 18 ̊ Festiva de Cinema Judaico de São Paulo. Escreveu o livro “Moridea”, editado pela Patuá. Lançou, em abril de 2022, a série documental “Animais sem Lar” e, em junho, o longa-metragem documental “Brasileiríssima” sobre o impacto social e cultural da telenovela, coproduzido pela Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil. Em setembro de 2022, lançou o longa-metragem de ficção “No Outro Encontro Você” e, em outubro, o filme “Domingo à Noite”, com Marieta Severo e Zécarlos Machado, estreou no Festival do Rio, na categoria Novos Rumos – Hors Concours. A produção participou do Festival de Boston e Marieta Severo ganhou o prêmio de melhor atriz no Madrid Film Awards (MADFA).

OLDBOY reestreia nos cinemas brasileiros nesta quinta, 14 de setembro
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OLDBOY reestreia nos cinemas brasileiros nesta quinta, 14 de setembro

Um dos filmes importantes do XXI, o coreano OLDBOY reestreia nos cinemas de todo o país a partir de amanhã, 14 de setembro, com distribuição da Pandora Filmes. Com classificação indicativa de 16 anos, a nova versão, supervisionada pelo seu diretor Park Chan-wook, que acompanhou todo o trabalho feito a partir do negativo original em 35mm, pode ser assistida em São Paulo, Rio de Janeiro, Aracaju, Balneário Camboriú, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Cotia, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goias, Londrina, Maceió, Manaus, Maringá, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio Branco, Salvador, Santos, São José dos Campos e Vitória.

A seguir, uma lista de salas que exibirão OLDBOY:

Petra Belas Artes – São Paulo
Cinemark Metrô Santa Cruz – São Paulo
Cinemark Market Place – São Paulo
Cine LT3 – São Paulo
Cinesesc – São Paulo
Cinépolis Jardim Pamplona – São Paulo
Cinesystem Morumbi Town – São Paulo
Espaço Itaú de Cinema Augusta – São Paulo
Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca – São Paulo
Espaço Itaú de Cinema Pompeia – São Paulo
Cine Sala – São Paulo
Estação NET Rio – Rio de Janeiro
Estação NET Botafogo – Rio de Janeiro
Estação NET Gávea – Rio de Janeiro
Cinemark Downtown – Rio de Janeiro
Cine Santa – Rio de Janeiro
UCI Kinoplex Norte Shopping – Rio de Janeiro
UCI NY City Center – Rio de Janeiro
Kinoplex São Luiz – Rio de Janeiro
Espaço Itaú de Cinema Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Cinemark Pier 21 – Brasília
Espaço Itaú de Cinema Brasília – Brasília
Minas Tênis Clube – Belo Horizonte
Cineart Cidade – Belo Horizonte
Una Belas Artes – Belo Horizonte
Cinemark BH Shopping – Belo Horizonte
SaladeArte – Cinema da UFBA – Salvador
Cine Metha Glauber Rocha – Salvador
Cinemateca Paulo Amorim – Porto Alegre
Espaço de Cinema Bourbon Country – Porto Alegre
Cinemark Shopping Wallig – Porto Alegre
Cine Passeio – Curitiba
Cinemark Shopping Mueller – Curitiba
Cinépolis Pátio Batel – Curitiba
Paradigma Cine Arte – Florianópolis
Cinesystem Villa Romana Florianópolis – Florianópolis
Centro Cultural Arte Pajuçara – Maceió
Cinesystem Parque Shopping Maceió – Maceió
UCI Kinoplex Iguatemi Fortaleza – Fortaleza
Cinema do Dragão – Fortaleza
Cinépolis Natal Shopping – Natal
Fundação Joaquim Nabuco – Cinema do Derby – Recife
Cine Jardins – Vitória
Cine Casarão – Manaus
Cine Teatro Recreio – Rio Branco
Cine Vitória – Aracaju
Cine Cultura Goiânia – Goiania
Cinemark Colinas Shopping – São Jose dos Campos
CineramaBC – Balneário Camboriu
Cineflix Miramar Santos – Santos
Cineflix Maringá Park – Maringá
Cineflix Aurora Shopping – Londrina
Cineflix Granja Viana – Cotia
Cinépolis Galleria – Campinas
Kinoplex Dom Pedro – Campinas
Casa Belas Artes – Ribeirão Preto

O filme, que comerciou sua trajetória no Festival de Cannes de 2004, já foi lançado em diversos países em sua versão restaurada, que ficou entre os 10 mais vistos no EUA, na reestreia, fazendo uma média de público por sessão que perdeu apenas para “Barbie”.

Com júri presidido por Quentin Tarantino, que se tornou um grande fã de OLDBOY, Cannes concedeu-lhe o Grande Prêmio do Júri, e, além desse, também foi premiado em Hong Kong, Coreia, Inglaterra, Itália e no português Fantasporto, entre outros. Na Coreia do Sul, foi o filme mais visto no ano de seu lançamento original, em 2003.

Na época do lançamento do filme nos EUA, em 2005, Park disse ao Seattle Times, que Tarantino o procurou pessoalmente para conversar sobre o longa. “Ele era capaz de descrever cada cena do filme. Ele lembrava de todos os detalhes sobre enquadramento e montagem, que até eu mesmo havia esquecido. Ele estava tão empolgado que parecia estar falando de um filme que nem era meu. Ele me fez querer rever meu filme”, se diverte o diretor relembrando a ocasião.

Protagonizado por Choi Min-sik, no papel de Oh Dae-su, o filme acompanha um homem que foi misteriosamente encarcerado por 15 anos. Logo descobre que sua mulher foi assassinada, e ele é o principal suspeito. Quando é, finalmente, libertado, Dae-su tem cinco dias para descobrir seu raptor, e descobrir o que aconteceu de verdade, e realizar sua vingança.

Adaptado de um mangá de Garon Tsuchiya e Nobuaki Minegishi, Park disse numa entrevista de 2022 à Entertainment Weekly que OLDBOY é seu filme favorito de sua própria filmografia.

“Obviamente, tudo é exagerado em OLDBOY, porque é uma fábula, mas o que realmente me interessa é como as pessoas hoje lidam com a consciência pesada. Meus personagens não são maus, eles são basicamente pessoas boas que se veem incapazes de viver com suas emoções mais sombrias e sofrem uma tragédia como resultado”, explicou o cineasta na entrevista ao Seattle Times.

Park, cuja carreira começou em 1992, já era um cineasta sul-coreano de certo prestígio, mas pouco conhecido fora de seu país quando OLDBOY estourou no mundo todo, depois de Cannes. Desde então, o diretor já fez diversos filmes e séries como “Sede de Sangue”, “Segredos de Sangue”, “Decisão de Partir” e a minissérie “The Little Drummer Girl”, além de conquistar dezenas de prêmios pelo mundo, como o BAFTA, por “A Criada”; em Cannes ele ganhou o prêmio de Melhor Diretor por “Decisão de Partir” mais o Prêmio do Júri por “Sede de Sangue”; e o prêmio Alfred Bauer de Contribuição Artística, no Festival de Berlim, por “Eu Sou um Cyborg, e Daí?”.

Seu estilo é marcado por uma beleza estética muito forte, mas também pela violência brutal – especialmente em filmes como OLDBOY, “Lady Vingança” e “Mister Vingança”, que juntos compõem o que o diretor chama de sua Trilogia da Vingança. Quando perguntado sobre isso, o cineasta respondeu:

“Acho que é mais fácil ser muito individual porque cada pessoa vem de origens diferentes, e as influências que afetam uma pessoa serão diferentes da próxima. Portanto, você não pode deixar de ser diferente e individual, mas é tudo uma questão de ser honesto consigo mesmo e, se você for capaz de fazer isso, a individualidade aparecerá naturalmente. Mas você pode se perguntar, então, ‘por que existem tantos filmes por aí que você não consegue distinguir, não consegue ver nenhum traço de individualidade?’ Minha resposta para isso seria simplesmente, os cineastas não estavam sendo honestos com eles mesmos.”

Com aprovação de 82%, no Rotten Tomatoes, o longa tem colecionado críticas entusiasmadas e apaixonadas desde sua estreia em Cannes. “Um passeio selvagem e intensamente cinematográfico sobre o desejo ardente de dois homens de se vingar”, escreveu Derek Elley, na Variety. “Quando o filme for assimilado por Hollywood, poderá se tornar tão influente quanto os filmes de John Woo”, disse Glenn Kenny, na revista Première. OLDBOY evoca imagens de pesadelo de isolamento espiritual e físico, que são dignas de Samuel Beckett ou Dostoiévski”, apontou Joe Morgenstern, no Wall Street Journal.

A nova cópia de OLDBOY já foi lançada nos EUA, Itália, Hong Kong, Singapura, Portugal, Rússia, Indonésia, Japão, Canadá, Austrália e Romênia e em breve chegará a países como Alemanha, França e África do Sul.

 

Sinopse
Oh Dae-Su (Choi Min-sik), um bêbado que foi preso e depois libertado por um amigo, acaba sequestrado em uma noite chuvosa, e acorda em um estranho quarto de hotel sem janelas. Mantido em cativeiro por uma razão desconhecida, seus captores invisíveis o alimentam e o mantêm sistematicamente sedado para evitar o suicídio, fornecendo apenas uma TV colorida para lhe fazer companhia. Depois de 15 longos anos, ele ganha a liberdade. Agora, seus sequestradores impiedosos o encorajam a rastrear o responsável pelo misterioso sequestro e, finalmente, se vingar do algoz desconhecido. No entanto, quem odiaria tanto Oh Dae-Su a ponto de negar-lhe uma morte rápida e limpa?

Série documental 'Se eu fosse Luísa Sonza' estreia dia 13 de dezembro na Netflix
Julia Rodrigues
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Série documental ‘Se eu fosse Luísa Sonza’ estreia dia 13 de dezembro na Netflix

Ela tem número, é artista e não é só a música que diz. Até porque agora ela também tem um documentário para chamar de seu. Se Eu Fosse Luísa Sonza, série documental de uma das maiores artistas do pop nacional na atualidade, estreia globalmente na Netflix dia 13 de dezembro. Na produção, o público conhecerá a fundo o processo criativo por trás de seu novo álbum, Escândalo Íntimo, que bateu recordes nas paradas musicais do Brasil e do mundo. Além disso, os episódios vão mostrar os bastidores de sua vida pessoal e carreira nos palcos e estúdios, revelando aos fãs o que ainda poucos conhecem sobre Luísa.

+ O que Luísa Sonza e Vitão nos ensinam sobre responsabilidade afetiva

Criado e produzido pela Conspiração sob a direção de Isabel Nascimento Silva, Se eu fosse Luísa Sonza terá 3 episódios.

Sobre a Netflix
A Netflix é um dos principais serviços de entretenimento do mundo. São mais de 238 milhões de assinaturas pagas em mais de 190 países com acesso a séries, filmes e jogos de diversos gêneros e idiomas. Assinantes podem assistir, pausar e voltar a assistir a um título quantas vezes quiserem em qualquer lugar e alterar o plano a qualquer momento.

Sobre a Conspiração
A Conspiração é a produtora independente brasileira mais indicada ao Emmy Internacional. Vencedora do maior prêmio da TV mundial com A Mulher Invisível (Melhor Comédia) é também realizadora de séries como Sob Pressão (TV Globo), Magnífica 70 (HBO), 1 Contra Todos (FOX) e Reality Z (Netflix). No cinema, participou dos festivais de Cannes, Berlim, Veneza, Toronto e foi responsável pelos sucessos de bilheteria Vai Que Cola, Eu Tu Eles e 2 Filhos de Francisco – indicação oficial do Brasil ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Bring The Soul - The Movie, documentário sobre turnê da banda BTS, chega dublado à Netflix
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Bring The Soul – The Movie, documentário sobre turnê da banda BTS, chega dublado à Netflix

Que as produções coreanas são um sucesso mundial e não param de chegar à tela da Netflix todos já sabem. Mas agora os fãs de BTS e os k-poppers de plantão têm mais um motivo para comemorar: a Dona Netflix acaba de anunciar que Bring The Soul – The Movie, o documentário de um dos k-groups mais amados do mundo, será disponibilizada no serviço em versão dublada, no dia 10 de setembro!

+ Por que os fãs de k-pop são tão apaixonados pelo gênero?

A produção acompanha o grupo durante a turnê mundial Love Yourself: Speak Yourself, que aconteceu entre 2018 e 2019. Além de grandes momentos dos shows lotados em estádios nas cidades de Seul, Londres, Paris, Los Angeles e Nova York, o documentário mostra com detalhes as rotinas e conversas de Jungkook, V, Jimin, Suga, Jun, RM e J-Hope.

Tem de tudo que fandom adora saber! Os momentos de reflexão dos idols, a preparação para as apresentações, revelações das inseguranças e o que mais se orgulham, e até mesmo a hora da academia e de ajeitar o cabelo. Além das curiosidades sobre os bias e sobre como é o processo de uma turnê. Claro que não poderiam faltar as cenas das performances estonteantes e que vão fazer todo mundo dançar e cantar enquanto assiste.

A produção foi exibida pela primeira vez em 2019 nos cinemas do mundo todo e tem direção de Jun-Soo Park, também responsável pelo documentário da turnê Break The Silence (2020), J-Hope – In The Box e SUGA: Road to D-Day.

Bring The Soul – The Movie chega ao catálogo da Netflix em 10 de setembro.

Saiba como garantir mais de 700 pontos no Enem
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Saiba como garantir mais de 700 pontos no Enem

A prova do Enem – Exame Nacional do Ensino Médio é a maior porta de entrada dos estudantes para o ensino superior público e privado do país, e será aplicada nos dias 5 e 12 de novembro. A partir de agora, os alunos que buscam alcançar o sonho acadêmico começam a reforçar a rotina de estudos para acertar a maioria das questões.

Checklist do Enem: tudo o que você precisa saber antes de sair de casa para fazer a prova

Acontece que, no ENEM, devido ao sistema de Teoria de Resposta ao Item (TRI), o que determina a pontuação não é a quantidade de acertos, mas sim quais questões o aluno acertou.

“Para garantir 700 pontos ou mais na nota do Enem, o estudante deve esquecer a quantidade de questões corretas e focar em garantir a coerência pedagógica nos seus acertos”, afirma Marizane Piergentille, diretora de educação das unidades do ABCDM e do Litoral do Colégio Adventista. “Isto é, demonstrar que realmente sabe responder sobre o conteúdo cobrado na pergunta. Demonstrar essa coerência significa acertar não apenas as questões fáceis e médias, mas também as difíceis”.

Para o TRI, o participante que acerta muitas questões difíceis e erra a maioria das médias e básicas é incoerente, o que acaba ocasionando a nota mais baixa. “Durante os aulões oferecidos para os nossos alunos, os professores ensinam os participantes a provar que estão preparados mostrando a coerência pedagógica, ou seja, sabendo como as provas do Enem são montadas e entendendo quais perguntas devem ser respondidas primeiro, pois o sistema TRI não dá chance para quem opta pelo chute”, aconselha Marizane.

A primeira etapa é estudar a elaboração das provas objetivas. O exame é composto por 45 questões divididas em quatro áreas já conhecidas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias. Em cada uma delas são feitas 25% de questões de grau fácil, 50% de questões de grau e 25% de questões de grau difícil.

A segunda e mais importante etapa, é treinar para reconhecer com facilidade essas respectivas questões durante a prova, pois cada tipo de grau cobra uma determinada habilidade. “As questões fáceis demandam habilidades aprendidas durante o ensino fundamental I, como descrever, identificar e reconhecer. São perguntas que possuem a resposta no próprio enunciado. As questões médias implicam habilidades aprendidas no ensino fundamental II como interpretação, associação e comparação. Aqui é necessário ter um conhecimento prévio sobre o tema. Já as questões difíceis exigem habilidades aprendidas no ensino médio como análise e raciocínio aprimorado, por exemplo”, finaliza.

Austrália estende horas para intercambistas trabalharem a partir de julho de 2023
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Estreias, Lugares

Austrália estende horas para intercambistas trabalharem a partir de julho de 2023

Daqui a 4 (quatro) meses, precisamente em 1º de julho de 2023, as regras de permanência na Austrália mudarão. Os estudantes de graduação, mestrado e doutorado poderão ficar mais tempo no país, se desejarem, após a conclusão dos seus estudos. Além disso, os que ainda estão estudando, podem trabalhar mais horas. Em termos práticos: os estudantes poderão arcar com as suas despesas com mais tranquilidade e ter a oportunidade de conhecer, ainda mais, o país. As horas de trabalho aumentaram para 48h por quinzena, no período de estudos, e eles têm os mesmos direitos sob a lei australiana.

Para organizar o seu intercâmbio, o Brasil tem uma plataforma, toda em português, que tem as orientações de como viver melhor na Austrália, eventos sobre o país, informações de instituições idôneas, e até bolsas de estudos. A plataforma é do Governo Australiano e se chama Study Australia Experience.

Além da extensão do visto, devido a estudo, há cidades que proporcionam o custo de vida mais baixo e vivendo nelas é possível ter um visto de permanência ainda mais longo. Os estudantes que se formarem em instituições em áreas regionais australianas podem permanecer no país por ainda mais tempo, de um a dois anos.

“É importante ressaltar que as cidades que são catalogadas como regionais não perdem em nada para as cidades mais conhecidas e/ou turísticas. Na realidade, elas são conhecidas pelo clima hospitaleiro, boa vida noturna e com ótimas oportunidades de trabalho”, explica o Cônsul da Austrália, John Prowse, um dos responsáveis por promover a plataforma Study Australia Experience no Brasil.

Por falar em trabalho, a base salarial na Austrália é algo que chama atenção:

  • O salário inicial médio para estudantes de graduação na Austrália é de $61.000 dólares australianos, equivalente a R$210.000

  • O salário inicial médio para pós-graduados na Austrália é de $83.300 dólares australianos, equivalente a R$287.000

  • Existe uma grande comunidade latino-americana na Austrália. Atualmente o Brasil e a Colômbia são os países da América Latina que mais enviam estudantes para a Austrália.

Logo, além do estudante receber um salário que pode proporcionar uma qualidade de vida melhor, ele ainda conta com uma rede de apoio latino-americana no país. Sobre as oportunidades de trabalho, em Novembro de 2022 (Dado mais recente sobre a situação empregatícia no país) a taxa de desemprego no país foi de apenas 3,4%, em vista das cerca de 64 mil vagas criadas, sendo mais da metade delas em período integral, ou seja que oferecem um saldo mais alto. O dado é Australian Bureau of Statistics (agência nacional de estatística).

Para os intercambistas que concluírem os programas de estudos em áreas específicas, o visto que pode ser solicitado é  Temporary Graduate Work – subclasse 485 – para permanecer na Austrália trabalhando.  A partir de 1º de julho de 2023, o período de permanência no país foi estendido por quatro anos para graduados em bacharelado, cinco anos para graduados em mestrado e seis anos para doutorado, nas áreas disponibilizadas pelo Departamento de Educação do Governo Australiano.

As cidades que o estudante pode morar e conseguir estender ainda mais o visto são Perth, Adelaide, Gold Coast e Sunshine Coast, Cairns, Townsville, Canberra, Newcastle, Lake Macquarie, Wollongong e Hobart, dentre outras, e apresentam vantagens econômicas em comparação aos grandes centros.

Importante ressaltar que, as taxas dos vistos são alteradas regularmente, por isso é importante consultar o site oficial da embaixada para verificar antes de comprar. O processo para obtenção do visto australiano é feito de forma online através da página da imigração. Para checar as bolsas de estudos na Austrália e demais informações consulte: Study Australia Experience.