Categorias

Lugares

Mundi: Saiba escolher seu hotel na Disneyland Paris
Mundi: Saiba escolher seu hotel na Disneyland Paris
Atualizações, Lugares

Mundi: Saiba escolher seu hotel na Disneyland Paris

Em 2016, fiz um intercâmbio de três semanas na Europa. Na última semana, fizemos um “mini tour” pelo continente, passando por países como França, Bélgica, Alemanha e Holanda.

Minha maior ansiedade era para a chegada dos últimos três dias de viagem: chegaríamos em Paris e passaríamos esses três dias hospedados em um hotel da Disney! A combinação perfeita para uma pessoa com 18 anos e alma de criança. Por sinal, já falei sobre o complexo de parques da Disneyland Paris em outro post aqui no site.

Não sabia como seriam nenhum dos hotéis em que ficaríamos hospedados, fechei um pacote que já incluía estadia, e só aceitei o que foi decidido previamente. Ficamos hospedados em hotéis incríveis ao longo dessa semana. Alguns são como borrões na minha mente, às vezes acordávamos em um hotel e à noite já dormíamos em outro. Era tudo bem corrido.

Parecia que o padrão dos hotéis só aumentava, então a expectativa pro padrão Disney já estava quase na lua. E que decepção foi abrir a porta daquele quarto. Sério!

O quarto era apertado, mal iluminado (não tinha uma lâmpada no teto, só uns 3 abajures que mal iluminavam alguma coisa) e não tinha uma única decoração de qualquer personagem da Disney que fosse. O Algonquin’s Explorers Hotel era temático de piratas, não me perguntem o motivo, mas não havia nenhum personagem da Disney, nem unzinho sequer. Decepcionante.

O café da manhã também foi com certeza o mais fraco de todos. A variedade era mínima, e não tinha ovo mexido. Como pode um café da manhã de hotel sem ovo mexido? O Wi-Fi era bem precário, principalmente nos quartos, e o 3G, que era ótimo em todos os lugares, pegava muito mal lá.

Apesar dos apesares, a estrutura do hotel era ótima, só os quartos que não eram dos melhores. E a minha parte favorita: eles tinham uma lanchonete que vendia uma pizza maravilhosa! Toda noite, eu e as duas meninas que dividiam quarto comigo pedíamos duas pizzas (elas eram pequenas) e dividíamos o preço. Não lembro ao certo quanto dava para cada uma, mas lembro que era um pouco caro. Aceitávamos porque já estávamos no final da viagem e tínhamos economizado bastante desde o início para quando chegássemos na Disney, e também porque, na maioria das vezes, não dava mesmo tempo de comer na rua, então comer no hotel era a opção que sobrava.

Mais pro final, descobrimos o porquê do hotel realmente não ser tão incrível. A Disneyland Paris tem um complexo de hotéis com os mais diversos tipos de hotéis, dos mais caros, luxuosos e perto dos parques possível; ao nosso. O nosso provavelmente era o último ou penúltimo na hierarquia dos hotéis, o que no início me deixou frustrada, já que tinha tantas expectativas, mas depois nem liguei, afinal a viagem estava sendo incrível e os parques em si não decepcionaram em nada!

Então, fica a dica pra quem vai viajar para lá e quer dicas de hotéis. Se você faz questão de ficar em um hotel da Disney, veja a hierarquia, ela é real. E se você também pretende aproveitar Paris, não recomendo que fique no hotel em que ficamos. Ele era bem longe da cidade, cerca de 40 à 50 minutos de distância. Acho que nem ficava exatamente em Paris. Nós tínhamos um ônibus para toda a excursão, então não era tão ruim, era até um momento para botar o sono em dia, mas realmente é cansativo ir e voltar para a cidade todo dia. Então se programe, talvez seja melhor ficar em um hotel em Paris, e uns dois dias em um hotel da Disney para aproveitar os parques com mais calma e mais proximidade.

Hopi Hari voltou!
Hopi Hari voltou!
Atualizações, Lugares, Novidades

Hopi Hari está mais vivo que nunca, e nós te provamos isso!

O Hopi Hari é o queridinho entre os parques de diversão no Brasil, principalmente no estado de São Paulo. Inaugurado em 1999, o país mais divertido do mundo completa agora 18 anos de existência, e assim como qualquer adolescente, passou por vários altos e baixos.

Há algum tempo, o parque esteve bem presente na mídia, que assassinou o local, com informações sobre falências, dívidas e acidentes fatais. E de fato, a crise aconteceu. No passado.

Enquanto cursei o ensino fundamental, meu colégio fazia excursões ao Hopi Hari anualmente, as quais eu chorava para que minha mãe me deixasse ir. Nunca deixou, mas minha tia me levou uma vez, nove anos atrás, em 2008. Foi mágico e eu aproveitei todos os brinquedos “mais básicos”, porque sempre fui muito medroso. Nada das montanhas russas. Mas desde então, a memória estava fresca na minha cabeça, daquele dia ensolarado em que eu estive feliz como poucas vezes na minha vida inteira.

Depois disso, as notícias sobre o parque foram ladeira abaixo, e eu, como fã, estava cada vez mais triste com o rumo em que aquele local, que me proporcionou tantos momentos incríveis, estava tomando. Estaria meu Hopi Hari morto, afinal?

2017 chegou e com ele, a nova gestão. Depois de algum tempo fechado, passei a acompanhar as redes sociais cada brinquedo voltando à vida, e cada pedacinho tomando cor. Mas e o medo? Confesso que meu desejo de voltar era cada vez maior, mas tem sempre aquela vozinha na cabeça que diz “mas será que tá tão bom mesmo?” Como jornalista, somos ensinados a desconfiar sempre da publicidade.

Foi então que surgiu o convite, esse mês, para eu conhecer o novo Hopi Hari, na nova gestão e com -pasme- 90% dos brinquedos funcionando. Sem pensar duas vezes, fui. Cheguei no horário de abertura, e já fui surpreendido por um número de acrobatas, super animados que me desejavam um bom raiá. A alegria é com certeza contagiante desde o segundo em que você pisa no parque, com a fachada revitalizada, em cores incríveis. Tudo está muito colorido por lá.

Fotos: André Daniel / Beco Literário

Fomos recebidos pela Victória Xavier, embaixadora do Hopi Hari, que nos convidou para um rápido café da manhã, para contar as novidades do parque antes que fossemos curtir o dia: 90% das atrações estão em funcionamento, o que significa que só três estão paradas (mas já com previsão de volta), limitação diária de 5 mil pessoas (na gestão antiga, passava de 20 mil), e com grades de espetáculos de hora em hora. Impossível perder.

Minha primeira atração foi o Rio Bravo, de longe meu brinquedo preferido, que nos seus dias finais, era cobrado a parte e passou dois anos seco. Logo de cara, me espantei: não tinha fila, mesmo. Esperei 5 minutos até entrar no bote. No passado, já passei mais de três horas. E está mais bravo do que nunca, com novos botes, as duchas escondidas embaixo das pontes e um percurso super divertido. Impossível não ficar super feliz com a volta dele. Sim, meu rio bravo está vivo, mores!

Em seguida, fui no queridinho Katapul, a montanha-russa que dá um loop e é lançada em 100 km/h em menos de 30 segundos. Nunca na minha vida eu tive coragem de ir, mas missão dada de experimentar todos os brinquedos para contar para vocês, é missão cumprida. Mais uma vez, não enfrentei filas, e a atenção dos fiscais é redobrada. Meus cintos foram checados pelo menos duas vezes antes do lançamento. E claro, tem um monitor que fala no microfone para animar o pessoal antes da partida. Só sei que minha alma saiu do corpo e voltou, em menos de 30 segundos. Para quem não gostava e morria de medo, fui duas vezes.

Sobre a segurança, é algo que realmente está louvável no parque. Até no carrinho de bate-bate, que eu julgo não oferecer tantos riscos quanto a Katapul, passaram três monitores checando os cintos de segurança de cada uma das pessoas. Parece um novo parque, dentro do mesmo, que já conquistou os nossos corações.

Depois de uma reforma completa, incluindo pinturas, manutenções, repaginação de áreas, placas, vias de acesso melhoradas, os eventos estão mais frequentes também. Atualmente, acontece o Celebration Party, que hoje (26) contou com um show do Guimê e inauguração da segunda maior árvore de Natal do Brasil, com 74 metros de altura, equivalente à 25 andares, no aposentado elevador, que deverá voltar totalmente reformulado no segundo semestre do ano que vem, segundo informações do presidente José David, que faz questão de receber cada um dos visitantes com um aperto de mão saudoso na entrada do parque. Acreditando com um brilho nos olhos que é difícil de se ver no mundo, ele conversou conosco sobre o futuro do parque, investimentos e planos. O Hopi Hari, com certeza, está em boas mãos.

Fotos: André Daniel / Beco Literário

Também fui pela primeira vez na Montezum, a famosa montanha-russa de madeira, que antigamente era responsável por ocupar quase 5 horas do seu dia, só pela fila. Me impressionei de ficar nela por cronometrados 4 minutos. A segurança foi redobrada também, mas acho que ainda não me recuperei dela. Que adrenalina, viu? Tem que ter muita coragem.

Outro ponto que me impressionou bastante, foram as opções de alimentação do parque, com combos de lanches deliciosos e com um preço justo, opções de pastéis, cachorro quente, pipoca… Valeu por estragar meu regime, Hopi. Além disso, a limpeza do parque está padrão Disney. Não tem um papel sequer no chão, um lixeira lotada ou algo que fuja da perfeição. Cheguei a esquecer que estava no Brasil, sinceramente. Nesse quesito, a única coisa que me deixou um pouco incomodado foram os banheiros, que não estavam tão limpos quanto o resto do parque.

Foi instaurada também, a moeda própria do parque. Você paga – somente em dinheiro -, para recarregar um cartão específico do Hopi Hari, e pode usar ele nas propriedades para comprar o que desejar. Caso você utilize cartão de crédito ou débito comum, não é necessário utilizar o cartão do parque. Mas, quando fui comprar um sorvete, os sistemas de cartão estavam fora do ar. Eu, que desobedeci minha mãe e ando sempre com cartão e sem dinheiro físico, não consegui comprar, porque não dava para recarregar o cartão do parque com meu próprio cartão. Mas tenho certeza que isso vai melhorar logo, logo.

Estar de volta do Hopi Hari, nove anos depois, foi uma experiência mágica. A experiência da minha infância se manteve intacta em todos os aspectos, me senti feliz o tempo todo – a alegria dos habitaris é contagiante -, e você percebe em cada detalhe, o empenho para que tudo dê certo. Sério, vale a visita, o valor do ingresso vale a pena, e eu te juro que você vai se surpreender, assim como eu. E olha que eu prometi me manter neutro durante toda a experiência para relatar para vocês. Coloque o Hopi Hari novamente nas suas opções de passeios e veja como o parque está diferente, mais jovem, colorido, cheio de alegria e atrações para todas as idades.

Eu já estou programando minha próxima visita com meus amigos, porque o pais mais divertido do mundo está mais vivo do que nunca, e vai te surpreender. Dê essa chance! E se você tiver alguma pergunta sobre o parque que eu não respondi nessa postagem, fico aberto para responder (o que eu souber) aqui nos comentários, tá? Partiu Hopi Hari, então? #HopiHariVoltou

PS.: Durante toda a semana, vou postar no meu Instagram as fotos que fizemos lá, contando detalhadamente a experiência. Fica de olho! E um obrigado especial a equipe do Hopi Hari, por ter recebido a gente tão bem, ao pessoal da FB Imprensa, Economia SA e Viajar SA, que nos levou! <3

Hoje o pessoal do @hopiharioficial me chamou pra conhecer o parque reaberto com a nova gestão e 90% dos brinquedos funcionando! A última vez que eu tinha ido foi há 9 anos, antes de toda a crise que deu. Depois disso, sempre queria ter voltado mas nunca havia feito por conta do que falavam. Hoje voltei, e sério: TÁ DEMAIS!!!!! Fui na Montezum pela primeira vez (quase morri), e o melhor de tudo foi ver que meu rio bravo tá vivo!!! Melhor brinquedo ever. Durante a semana vou postar mais fotos mostrando toda a minha experiência lá, mas já adianto: VALE A PENA. Hopi Hari tá vivo e maravilhoso como nunca esteve, mores. ❤️❤️ E na foto sou eu, pós Rio Bravo. #HopiHariVoltou #VemProHopiHari #18AnosHopiHari

Uma publicação compartilhada por Gabu Camacho 🤦🏻‍♂️ (@gabucamacho) em

Mundi: Conheça a Disneyland Paris!
Atualizações, Lugares

Mundi: Conheça a Disneyland Paris!

O complexo da franquia Disney se encontra em um distrito a cerca de 40km de Paris e é dividido em dois parques: Disneyland Park e Walt Disney Studios. Bem diferente do complexo de Orlando, a Disneyland Paris (antiga Eurodisney) é formada por parques consideravelmente menores e próximos um do outro. Dessa forma, os dois podem ser visitados, sem correria, em apenas um dia. O complexo também é o segundo mais visitado da Disney.

Assim que você entra no maravilhoso mundo de Disney, você está no Disney Village, uma área bem característica da franquia, com muitas lojas, das marcas mais variadas, restaurantes diversos e áreas de recreação.

O Walt Disney Studios é o menor parque e conta com algumas das atrações mais eletrizantes, como a Rock ‘n’ Roller Coaster starring Aerosmith, uma montanha russa totalmente coberta, com jogos de luzes, uma série de loopings e uma velocidade absurda, tudo ao som da banda de rock Aerosmith; e a The Twilight Zone Tower of Terror, um brinquedo que imita um hotel antigo e mal assombrado no qual você faz um pequeno passeio até chegar na atração em si: a réplica de um elevador com defeito que despenca do décimo terceiro andar do prédio. Isso, com certeza, vai fazer seu estômago revirar!

Mas não é só de adrenalina que é formada a Disney, já que nesse mesmo parque também temos atrações temáticas de filmes famosos como Toy Story, Ratatouille, Aladin e Procurando Nemo, brinquedos bem mais tranquilos e atrativos, principalmente para os pequenos. O Walt Disney Studios também conta com muitas lojas e restaurantes de ótima qualidade, onde você pode descansar e se reabastecer depois de tantas emoções.

Mundi: Conheça a Disneyland Paris!

Foto: Acervo Pessoal

Já o Disneyland Park é um parque maior (dá até para se perder um pouco nele) e mais diversificado. É lá que encontramos o castelo da princesa Aurora (Bela Adormecida), que é o principal ponto do parque, assim como é em Orlando o castelo da Cinderela, no Magic Kingdom.

O parque é dividido em cinco áreas de atração diferentes, cada uma com sua própria temática: Main Street USA, Frontierland, Adventureland, Fantasyland e Discoveryland. Lá encontramos montanhas russas radicais como a do Indiana Jones e a Space Mountain: mission 2, e brinquedos mais tranquilos e relaxantes como os carrinhos da Autopia. Também há diversos brinquedos temáticos de clássicos da Disney e muitas lojas e restaurantes. Além disso tudo, também é nesse parque que ocorre diariamente a famosa Disney Parade, o desfile pelas ruas do parque com diversos personagens que promete emocionar não só as crianças como também os adultos.

O passeio vale muito a pena, não só na companhia dos menores, mas também para adultos que ainda tem a sua criança interior bem viva. Acredito que é quase impossível tentar não fazer comparações com outros parques da franquia, mas cada um tem seu próprio charme e merece ser visitado por motivos e atrações diferenciadas.

Evento "A Celebration of Harry Potter" retorna ao Universal Orlando Resort
Evento “A Celebration of Harry Potter” retorna ao Universal Orlando Resort
Atualizações, Lugares, Novidades

Evento “A Celebration of Harry Potter” retorna ao Universal Orlando Resort

Hoje, o Universal Orlando e o Resort e a Warner Bros. anunciaram o retorno de “A Celebration of Harry Potter”, de 26 a 28 de janeiro de 2018. Este incrível evento para fãs só pode ser vivenciado no Universal Orlando Resort e apresentará diversas experiências interativas e envolventes que permitirão aos visitantes celebrar o amor que sentem pelas histórias do Mundo Mágico de J.K. Rowling.

Pela primeira vez na história do evento, Stanislav Ianevski (Viktor Krum) participará do evento especial e das festividades durante todo o fim de semana, junto com a volta de James e Oliver Phelps (Fred e George Weasley), favoritos dos fãs. Mais estrelas serão anunciadas posteriormente.

Durante os 3 dias de festa,os visitantes também terão a oportunidade de:

  • Participar de sessões de perguntas e respostas com estrelas selecionadas do filme (a programação completa de estrelas será anunciada em uma data posterior)

  • Vivenciar e participar de atividades e exposições únicas e interativas do Mundo Mágico de J.K. Rowling na Harry Potter Expo

  • Desfrutar de painéis e demonstrações especiais que permitirão aos fãs ver de perto os “Bastidores”

  • Visitar o The Wizarding World of Harry Potter – Hogsmeade no Universal’s Islands of Adventure e o The Wizarding World of Harry Potter – Diagon Alley no parque Universal Studios Florida. Além disse, usar o Hogwarts Express para se deslocar entre as duas áreas com um ingresso park-to-park

  • E muito mais!

O acesso à Celebration of Harry Potter está incluso no ingresso regular aos parques. O ingresso 3-Park Explorer inclui 14 dias de acesso ilimitado aos parques Universal Studios Florida, Islands of Adventure e Volcano Bay por US$ 279.99 para adultos e US$ 269.99 para crianças.

E aí, partiu? 😛

Dia das Crianças: confira as atrações dos museus, bibliotecas, Fábricas de Cultura e Oficinas Culturais
Dia das Crianças: confira as atrações dos museus, bibliotecas, Fábricas de Cultura e Oficinas Culturais
Atualizações, Lugares, Novidades

Dia das Crianças: confira as atrações dos museus, bibliotecas, Fábricas de Cultura e Oficinas Culturais

Para celebrar o Dia das Crianças (12 de outubro), as instituições da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo prepararam atividades especiais para a criançada e toda a família. Contação de histórias, oficinas de fotografia e de minibarista, feira de troca de livros e brinquedos e visitas temáticas em exposições estão entre as atrações. Confira os destaques na capital, interior e litoral:

Bibliotecas

Na Biblioteca de São Paulo as atrações começam às 11h30, no dia 12, quinta-feira. A “Brincadeira de Cordel” reunirá três atores que vão simular um varal de cordel e interagir com os visitantes por meio instrumentos musicais. Às 16h00, o grupo Furunfunfum apresenta o espetáculo “Os Três Porquinhos”. Com manipulação de bonecos, a peça é fiel ao enredo tradicional e convida o público a interagir com os personagens e canções em busca do Lobo Mau.

No mesmo dia, a Biblioteca Parque Villa-Lobos recebe na Oca, a partir das 13h30, a oficina “Despertar do Poeta”, que convidará as crianças a construírem juntas poemas e adivinhas. Às 16h00, a Cia. Truks apresenta o teatro de bonecos “A Bruxinha”. O espetáculo conta a história da consagrada personagem da autora Eva Furnari que, com muita simplicidade e momentos de poesia, cativa e encanta a todos com suas pequenas manias, gestos e jeitos. Todas as atividades são gratuitas e não é necessário se inscrever.

Museu da Imigração

No Dia das Crianças o Museu oferece, em parceria com a Organização dos Haitianos que Vivem no Brasil (OHVB), atrações para crianças refugiadas e brasileiras em situação de vulnerabilidade social. Além de aproveitarem as brincadeiras e jogos, as crianças receberão atendimento médico e odontológico prestado por profissionais voluntários. Por fim, os pequenos do Centro de Acolhida para Imigrantes II serão presenteados com brinquedos recebidos pela campanha de doação realizada pela OHVB.

Às 16h00, o grupo Aula Mágica apresentará o espetáculo teatral “Navegar é preciso”. Inspirada nas grandes navegações portuguesas do século XV, a peça narra uma aventura construída a partir de fatos históricos reais que mudaram o mundo. A atividade é gratuita e indicada para maiores de 6 anos.

Museu Afro Brasil

No sábado, dia 14, às 11h00, haverá uma contação de histórias especial. “Aos pés do Baobá” apresenta narrativas africanas ou afro-brasileiras, seguidas de um bate-papo conduzido por integrantes do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil. A entrada é gratuita e para participar é preciso se inscrever pelo site www.museuafrobrasil.org.br.

Museu Catavento

No dia 12, o Museu Catavento reabre a “Sala do Olfato” com a inauguração da exposição “O Mundo do Perfume”. Repleta de recursos digitais, a sala apresenta de forma divertida uma trajetória curiosa pelo universo científico do olfato e das fragrâncias.

No mesmo dia, a equipe de fotógrafos do Projeto Cidade Invertida oferecerá oficinas de fotografia de câmara escura aos visitantes do Museu, dentro de um trailer especialmente adaptado. Além disso, crianças e adultos poderão aproveitar a Sala Dinos do Brasil, que permite aos visitantes fazer um passeio pela era mesozóica e conhecer os dinossauros que habitaram o território brasileiro por meio de óculos de realidade virtual. A exibição dura 32 minutos e as sessões são realizadas às 10h00, 11h00, 12h00, 13h00, 14h00, 15h00 e 16h00. Para participar, é necessário retirar senha na bilheteria.

De 10 a 15 de outubro, as experiências desenvolvidas para a Seção “Laboratório de Química” do Museu serão apresentadas em forma de espetáculo teatral. Serão quatro sessões diárias de 30 minutos: de terça a sexta, às 10h00, 12h10, 13h45 e 15h55, e no sábado e domingo, às 10h30, 12h00, 13h30 e 15h00.

Casa das Rosas

No dia 12, às 15h00, haverá visita temática “De Mapa na Mão e Tempo na Cabeça”. Durante o passeio, crianças e familiares irão percorrer o museu em busca de pistas sobre o uso da casa literária ao longo do tempo. A atividade é gratuita e para participar é preciso enviar e-mail para [email protected] ou se inscrever presencialmente na recepção do Museu.

Museu do Futebol

Na quinta-feira (12), às 11h00, o escritor Pedro Bandeira estará na Sala Grande Área para uma contação de histórias divertidas sobre futebol. No domingo, dia 15, às 11h00, a educadora Mirela Esteles, apresentará “Maria Viola com quem está a bola?”, com músicas e brincadeiras tradicionais. Para bebês e crianças de até três anos, o Espaço Dente de Leite, funcionará durante todo o feriado, das 10h30 às 17h00, com jogos e brincadeiras.

Museu da Casa Brasileira

Com entrada gratuita na quinta-feira (12), a programação começa com o espetáculo “Aquarela Brasileira – Uma viagem pelas cores do Brasil”, às 11h00 e às 14h00. O show é uma homenagem à música popular brasileira. Serão interpretadas canções de Chico Buarque, Milton Nascimento, Luiz Gonzaga, Ivan Lins, Toquinho e Vinicius.

Também no feriado, das 12h30 às 15h30, o espaço promoverá a Feira de Troca de Brinquedos. O objetivo é fomentar a reflexão sobre o consumismo na infância e estimular as crianças a interagirem a partir da troca de brinquedos que não usam mais. Para participar, os pequenos devem estar acompanhados de um responsável e o brinquedo deve estar limpo e em boas condições. Os visitantes poderão aproveitar também os food trucks que estarão disponíveis no jardim do Museu.

Pinacoteca

A Pinacoteca terá entrada gratuita em todos os dias do feriado, entre 12 e 15 de outubro. O público pode aproveitar o período para conhecer a mostra “No subúrbio da modernidade – Di Cavalcanti 120 anos”, em homenagem aos 120 anos do nascimento do artista. A exposição conta com mais de 200 obras, desenvolvidas ao longo de quase seis décadas de carreira do pintor, e também destaca aspectos menos conhecidos de sua trajetória, como as ilustrações e charges para revistas, livros e capas de discos. Detalhes da programação estão disponíveis no site http://pinacoteca.org.br/.

Oficina Cultural Oswald de Andrade

No feriado,das 15h00 às 18h00, o espaço promove uma feira de troca de livros infantis. Para participar, basta trazer livros de quaisquer gêneros literários – romance, conto, crônica, poesia, biografia, quadrinhos etc – e trocá-los na base de um por um. A única recomendação é que os livros não sejam didáticos ou técnicos e estejam em bom estado de conservação.

No mesmo dia, a partir das 10h00, serão realizadas sessões da atividade “Jogo de Pintar”, uma prática de pintura com guache natural sobre papel cartolina, na posição vertical, sob os conceitos do pesquisador e criador Arno Stern. A ideia é que a pintura seja espontânea, no intuito de resgatar a expressão por meio da investigação individual e do compartilhar.

Fábricas de Cultura

No dia 12, a unidade de Sapopemba terá o “Festival da Criança”, com atividades das 10h00 às 17h00. A criançada vai curtir contações de história, bandas musicais, palhaços, brinquedoteca, brinquedos infláveis e espetáculo teatral com o Grupo Esparrama. Já em Cidade Tiradentes, às 10h30, serão realizados jogos temáticos para resgatar brincadeiras infantis. Às 11h00, no Itaim Paulista, será feita a leitura mediada no livro “Eu vi!”, de Fernando Vilela, para promover uma reflexão sobre a imaginação. Em parceria com o grupo de teatro A Legião, a Fábrica da Vila Curuçá oferece uma intervenção artística com pinturas faciais, às 15h00.

A unidade do Jardim São Luis vai realizar a “Festa das Crianças”, das 12h00 às 17h00, com apresentações musicais de grupos da região e do DJ Scooby, que tocará músicas infantis populares durante a programação. De 10 a 14 de outubro, das 10h00 às 17h00, a Fábrica de Cultura Jaçanã oferece brincadeiras regionais, jogos em grupo, oficinas de invenções e engenhocas e muito mais. Confira a programação completa das Fábricas no site www.fabricasdecultura.sp.gov.br.

Teatro Sérgio Cardoso

De 12 a 15 de outubro, às 15h00, o público poderá conferir a peça “Scaratuja”, voltada para bebês. A dupla de atores Aline Volpi e Vladimir Camargo utiliza a linguagem não verbal, músicas e objetos para explorar um novo e estimulante universo. Toda a ação é realizada sobre um tapete que, ao final, torna-se uma área de descobertas para os bebês, que junto de um de seus responsáveis, sentam-se no meio do cenário, enquanto os outros adultos sentam-se atrás e acompanham todo o desenvolvimento do trabalho. A entrada é gratuita.

MUSEUS DO INTERIOR

Museu do Café (Santos)

O espaço promoverá a Oficina Minibarista no dia 12, às 14h00. Durante a atividade, crianças de cinco a dez anos irão aprender como preparar a bebida de forma didática e a fazer desenhos com chocolate em pó ou em calda. No Salão do Pregão, às 16h00, uma peça de teatro contará a história de uma mulher que trabalha nas fazendas de café e descobre os diferentes tipos de grãos e seus sabores.

Já no sábado (14), os pequenos a partir de quatro anos e suas famílias poderão assistir ao teatro de fantoches promovido pelo Núcleo Educativo, às 15h00. Na sequência, às 16h00, o Salão do Pregão será palco de uma apresentação de ballet e coral infantil do Projeto TAVMA – Oficina do Futuro, em parceria com o Grupo VOZES, do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

Em todas as atividades, as crianças devem estar acompanhadas de um responsável. Para participar, é necessário se inscrever pelo e-mail [email protected].

Museu Casa de Portinari (Brodowski)

No sábado (14), às 09h00 e às 14h00, a atividade “É gostoso ser criança”, traz brincadeiras relacionadas à produção plástica e poética de Portinari, que tem a infância como tema recorrente. Os visitantes poderão aproveitar também o “Família Legal” com jogos de perguntas e respostas, quebra-cabeça, jogo da memória e outras atividades divertidas.

Museu Felícia Leirner (Campos do Jordão)

No Dia das Crianças, a partir das 10h00, o museu recebe a atividade “Família no Museu: Estação de Jogos Culturais”, uma série de jogos interativos com temas relacionados a cultura que possibilitam o aprendizado por meio da diversão. Às 15h00, será apresentado o espetáculo infantil “Cartomante de Papel”, em que uma cartomante e um mago convidam as crianças para embarcar em uma aventura mágica, com contos, cantos e paisagens sonoras que compõem quatro diferentes histórias com mensagens dos elementos da natureza.

Na sexta-feira (13), às 15h00, o público poderá conhecer os bastidores de um espetáculo de dança no “Ensaio Aberto: Alice no País das Maravilhas”, dos alunos da Fundação Lia Maria Aguiar. No sábado, 14, às 10h00 e às 15h00, as famílias terão a oportunidade de conhecer o jogo educativo Tangram, e em seguida poderão se divertir e estimular a criatividade montando figuras a partir da leitura e interpretação das esculturas e da paisagem presente no Museu e no auditório.

Além disso, quem quiser participar da campanha #SejaSolidário poderá contribuir com a doação de brinquedos, que serão destinados a instituições de caridade do município.

Museu Índia Vanuíre (Tupã)

Nos dias 14 e 15, das 9h00 às 16h00, o espaço terá oficinas culturais que incluem atividades lúdicas e reflexivas como forma de integrar as famílias e o Museu, relacionadas à exposição temporária “O Café e a História de Tupã”. Ao final, os participantes serão convidados a confeccionar um chaveiro em formato de bule de café. Também no dia 14, às 15h00, o público poderá participar de um passeio cultural, realizado em um trenzinho, que irá percorrer marcos importantes da formação e desenvolvimento da cidade. Serão disponibilizados áudios com informações sobre o trajeto, com o objetivo de valorizar os monumentos históricos de Tupã e destacar a importância de preservá-los para as gerações futuras.

Colunas, Lugares, Música

Música do Mundo: Morat

O Folk latino é algo que vem acontecendo lentamente. Quem acompanhou o programa Superstar na Globo ano passado viu a banda paulista Pagan John, nosso representante do gênero. Lá na Colômbia, quem faz sucesso é a banda bogotana Morat, que mistura a pronúncia marcada mas também suave do espanhol colombiano com os ritmos simples e melodiosos do Folk, além de injeção de um certo estilo local. Após “Mi Nuevo Vicio”, inicialmente cantada com Paulina Rubio, a banda ganhou certo reconhecimento e lançou seu primeiro álbum (Sobre El Amor Y Sus Efectos Secundarios) em 2016. O álbum foi bastante premiado, e conferiu a banda o álbum de platina e primeiro lugar nos Top Charts no México e na Espanha.

Se interessou? Vem escutar algumas das melhores músicas da banda:

Sobre El Amor Y Sus Efectos Secundarios

  • Cómo Te Atreves
    Indico começar por essa porque, além de ser uma das faixas mais populares da banda, já mostra o folk logo de início. É o “especial do chefe” da banda.
  • Aprender A Quererte
    Toda sobre se dedicar-se a uma pessoa, essa faixa é linda e tem a vantagem do refrão fácil, que dá pra cantar e tirar da cabeça (porque vai grudar, acredite).
  • En Un Sólo Dia
    Se você gosta de sertanejo, essa faixa é pra você. A influência dos ritmos latinos aqui predominou sobre o folk em si.
  • Ladrona
    A melodia mais romântica, com bastante piano e a uma dolorosa carga emotiva.
  • Yó Mas Te Adoro
    Essa tem uma história legal por trás: quem escreveu a música foi o pai de um dos integrantes do Morat, há 25 anos. Eles resolveram então dar um arranjo no estilo retrô e lançar a música, que por sinal, tem um clipe que vale a pena conferir.
  • Eres Tú
    Um dos melhores exemplos de como Morat consegue balancear bem os elementos necessários pra compor um bom folk latino, que aqui ainda recebe uma pincelada de rock com os power chords de uma guitarra.
  • Del Estadio Al Cielo
    Uma das músicas mais chicletes, que aproveitou bem a catchiness do folk combinada com uma batida quase reggaeton.
  • Amor Com Hielo
    Uma base mais rock, regada ao dedilhado de um banjo. Lembra algumas bandas de pop-rock brasileiras.

Curtiu? Fica ligado aqui no Beco pra descobrir artistas novos, sempre às segundas!

Colunas, Lugares, Música

Música do Mundo: Echosmith

Provavelmente você se lembra do hit “Cool Kids“, que explodiu na internet e nas rádios dois anos atrás. Se não escutou, de nada. A música é da banda Echosmith, um grupo de indie-pop americano composto pelos irmãos Sidney, Noah e Graham Sierrota. Jamie Sierota, o mais velho, era guitarrista da banda, mas saiu em 2016. O que você talvez não saiba é que, além de Cool Kids, a banda tem outros hits que mostram que eles tem tudo pra alcançar o topo. E talvez isso aconteça em breve; o próximo álbum (que provavelmente se chamará “Goodbye”), deve sair no fim desse ano. Como até agora o grupo só lançou um álbum, Talking Dreams, vou mostrar as músicas que representam bem o álbum (as que eu considero melhores).

Com um estilo influenciado pelo rock, pop e folk, mas ainda essencialmente indie, Echosmith é a aposta certa para quem quer ter o gostinho de dizer “eu conhecia antes de ficar famoso”. Vêm escutar, seus hipsters. Eu sei que vocês querem.

Talking Dreams

 

  • Come Togheter
    A música que abre o álbum pode confundir fãs dos Beatles, mas a vibe é bem diferente. Aqui a única alusão do ao rock é um pouco da guitarra e o ritmo da bateria, e zero duplo sentido ousado (os irmãos eram novos demais pra isso quando o álbum lançou). É bem animada, e dá destaque ao lado mais pop-rock da banda.
  • Let’s Love
    Vai aqui uma ressalva: Let’s Love vale a pena ser ouvida na versão acústica (que você encontra facilmente no YouTube). A instrumentação belíssima e a mudança na percussão transforma a música, dando um ar mais folk, muito mais leve e original. Na original, parece mais uma continuação de Come Togheter.
  • Come With Me
    Em algumas passagens talvez lembre um pouco de Taylor Swift. A instrumentação é bem gostosa, mas o que realmente prende é o ritmo, a batida – como na maioria das músicas da banda. Vale a pena dar uma olhada na letra.
  • Bright
    Sem dúvida a música mais romântica do álbum. Novamente, a instrumentação aqui é muito bonita, e o baixo recebe um destaque muito bem vindo. O refrão provavelmente vai ficar na sua cabeça pelo resto da semana.
  • Nothing’s Wrong
    Com um riff envolvente, essa faixa fala sobre seguir em frente apesar das adversidades.
  • Surround You
    Tudo nessa música é bem suave. A voz de Sidney, o violão, o vibrafone. Até nas partes onde o ritmo se intensifica, a letra ainda é bem calma e tranquila. Linda.
  • We’re Not Alone
    Essa é na verdade uma faixa bônus, inclusa na versão deluxe do álbum, mas é uma das melhores da banda. O ritmo vai ficar na sua cabeça, e a música vai te transportar se você deixar. A letra, sobre saber que você não está sozinho mesmo num mundo onde todos te dizem que suas novas ideias são erradas, é bem motivadora.

 

Echosmith vai estar dominando a Billboard daqui a uns anos. E você, onde vai estar semana que vem? Descobrindo música nova aqui no Beco Literário, claro. Até a próxima!

Colunas, Lugares, Música

Música do Mundo: Bebe

A cantora espanhola Bebe é popular nos países de língua espanhola, mas por aqui, nem tanto. Dona de uma voz rouca e, para alguns, bastante sexy, ela é a pedida certa para quem gosta de música em espanhol. O sotaque extremenho (da região de Extremadura, na Espanha) ajuda a deixar cada palavra um som bem rasgado. A combinação disso tudo com o estilo único da cantante cria uma mistura sensacional, que vale a pena ser conferida mesmo que você não entenda um pingo de espanhol. E se entender, dá uma olhada nas letras que elas também são bem legais!

Pafuera Telarañas

 

 

“Xô, teias de aranha”, em português. O primeiro álbum tem algumas faixas que representam um pouco da incerteza de estilo (quando ela deriva um pouco demais para o pop), mas também tem belas pérolas.

  • Malo
    Começando com um violão clássico bem gostoso de ouvir, a musica vai evoluindo e termina com guitarras e scratching. A letra é poesia revolucionária feminista, com versos como “Y tu inseguridad machista/
    Se refleja cada día en mis lagrimitas” (E sua insegurança machista se reflete a cada dia em minhas lágrimas).
  • Como Los Olivos
    Plena de uma instrumentação belíssima, a voz e os trejeitos de Bebe nessa faixa tornam-a a mais sensual do álbum. A letra é um romance, e na poesia tem o quê? Mais sensualidade. Eu to escutando aqui bem seduzido.
  • Que Nadie Me Levante a Voz
    Outra faixa com uma temática bem feminista, sobre independência da mulher e do processo de se desprender do papel de “faz-tudo” ao qual muitas são relegadas.

Y.

 

 

Aqui a cantora começa a encontrar seu estilo. Muitas canções do álbum começam com sons ambientes ou pequenas declamações de Bebe, o que também lhe dá um toque artístico.

  • Escuece
    Aquela clássica música sobre superar quem tentou te deixar na pior. Ao som da voz de Bebe e esse ritmo animado, parece até fácil.
  • Sinsentido
    O ukelele nessa música é a coisa mais gostosa de se ouvir, e acompanha muito bem a cantora, que canta aqui uma de suas melodias mais bonitas. A letra também não fica pra trás, falando sobre cuidar de si mesmo (mais especificamente, do seu corpo) numa perspectiva bem saudosista. Seria essa minha música favorita dela?
  • Me Fui
    Escolhi essa música para a transição para o próximo álbum porque o nome dela é Me Fui porque ela resume bem a identidade desse álbum e faz um contraste com a primeira do próximo. A guitarra com distorção e o dedilhado do violão são elementos fortes nessa faixa que voltarão no futuro, o que deixa a passagem para Un Pokito de Rocanrol bem interessante.

Un Pokito de Rocanrol

 

 

Marcado por baixos bem definidos, as faixas aqui são bem animadas, algumas até viciantes. A diversidade entre as faixas também é uma característica desse álbum.

  • Me Pintaré
    Existe algo de animalesco nessa faixa, que faz você querer beijar. Jogar na parede mesmo. Pra quem entende a letra, a sensação é ainda maior – não são só os tambores evocando uma sensação primitiva – o erotismo dos versos de Bebe aqui é de enlouquecer.
  • Mi Guapo
    Uma das músicas mais populares da cantora, o baixo aqui é quase chiclete, mas a música é bem gostosa de se ouvir. O ritmo em que ela canta em algumas partes meio que te deixa em transe, se você se deixar levar.
  • Sabrás
    Quebrando um pouco o ritmo mais animado e dançante, Sabrás é um tanto melancólica, e mostra que Bebe também se dá bem com esse estilo.

Cambio de Piel

 

 

O nome não é sem motivo: o álbum foi realmente uma troca de pele para a cantora. O estilo aqui muda muito, focando em músicas mais calmas, melódicas, em alguns momentos mais profundas; a voz singular e a pronúncia rasgada fazem com que, apesar de tudo, Cambio de Piel ainda seja bastante Bebe.

  • Tan Lejos Tan Cerca
    Tan Lejos Tan Cerca é um pouco do que há de melhor nessa fase de Bebe. A instrumentação é profunda e melódica, e uma nostalgia romântica vem fácil à cabeça. Consuma com moderação.
  • Chica Precavida
    Quase um símbolo rebelde fincado no meio do álbum, essa faixa é um bom rock entre os tons mais aveludados que a cercam.
  • Todo Lo Que Deseaba
    Uma música bastante singular na discografia de Bebe, o piano suave, digno de um bom Jazz, dá o tom dessa música que parece não se encaixar em lugar nenhum – exceto, claro, em Cambio de Piel. Apesar de ser completamente diferente de tudo que Bebe já fez, gosto muito dessa música e espero que vocês gostem também.

 

Gostou? Continua de olho aqui no Beco Literário que toda semana tem mais, aqui na coluna Música do Mundo. Até a próxima!

Colunas, Lugares, Música

Música do Mundo: Blind Pilot

Blind Pilot é para quem tem folk correndo nas veias. A banda começou como um dueto composto pelo cantor Israel Nebeker e o baterista Ryan Dobrowski; após o sucesso do primeiro álbum, quatro integrantes se juntaram ao grupo e deixaram o som mais rico em instrumentos. Além da poesia bem simbólica, variando entre reflexiva e romântica, Nebeker (que escreve as músicas da banda) consegue criar melodias que você vai se ver cantando baixinho ao longo do dia. Tendo crescido bastante, seu mais recente álbum “And Then Like Lions” teve uma recepção gigantesca se comparado ao primeiro álbum do grupo. Um dos singles mais legais, “Packed Powder“, ganhou até um clipe bem bonito e divertido.

Se quando você se apaixonou quando descobriu The Lumineers ou Mumford & Sons, é provável que goste de Blind Pilot. Vem dar uma olhada nos três álbuns da banda até agora:

3 Rounds and a Sound

No primeiro álbum, a banda ainda era composta apenas por Nebeker e Dobrowski, e a maioria das faixas são compostas de voz, violão e bateria apenas (aqui, One Red Thread e 3 Rounds and a Sound são exceções). As músicas eram, como o cantor já declarou em entrevista, intimamente pessoais à sua experiência de vida.

  •  The Story I Heard
    Com uma melodia simples e um bateria presente e viva, é uma das canções mais catchy do álbum. A letra reflete sobre a maneira como vivemos hoje, e sobre podermos nos libertar dessa prisão.
  • One Red Thread
    Uma faixa decorada pela crescente bateria e um equilíbrio entre ritmos doces e suaves e fortes e marcados, fala sobre como existe uma verdade em cada um.
  • 3 Rounds and a Sound
    Uma das músicas mais românticas da banda. A letra é bastante metafórica, mas uma das interpretações possíveis é sobre passar a vida com alguém que você ama.

We Are The Tide

A entrada dos novos integrantes na banda permitiu a experimentação com novos estilos e instrumentações. O estilo ficou um tanto diferente do estilo geral da banda.

  • We Are The Tide 
    A faixa que dá nome ao álbum tem uma das batidas mais animadas de todas as músicas da banda. A letra também expressa um sentimento de alegria e de conexão com o mundo.
  • Half-Moon 
    Uma expressão do lado mais pop-folk da banda. Lembra bastante Passion Pit.
  • White Cider
    O folk do álbum está presente com mais força nessa faixa, onde o contrabaixo e o piano ainda lembram um pouco do Jazz.

And Then Like Lions

  • Packed Powder
    A nova fase da banda mostra seu lado mais animado nesse single com uma guitarra envolvente, vocais cativantes e uma letra sobre encontrar a si mesmo.
  • Which Side I’m On
    Com uma poesia apaixonante sobre aprender com os erros e acertos na vida, essa canção tem uma instrumentação bem completa, com um ritmo que começa lento e torna-se vívido com o refrão.
  • Like Lions
    Sobre o potencial humano para o bem ou o mal, a faixa é construída sobre um formato de “chamada e resposta”, além da estrutura melódica cíclica. Uma das melhores poesias do álbum.

 

Curtiu? Fica ligado aqui no Beco Literário pra descobrir mais artistas da música do mundo aqui na coluna, sempre às Segundas.

Colunas, Lugares, Música

Música do Mundo: Marian Hill

A primeira vez que escutei Marian Hill foi num Vine (RIP). Me lembro de escutar aquela voz envolvente, um mix de jazz e bass, bem ao estilo cabaret, e pensar: preciso saber quem canta isso. E quando ouvi o álbum Sway, me apaixonei por completo. O duo (não, Marian Hill não é o nome da moça), composto por Jeremy Llyod e Samantha Gongol, tem um estilo tão único que é difícil fazer comparações. As modulações de voz, os graves pesados, o jazz presente na bateria e no sax; tudo isso compõe uma música inebriante, melodiosa e contagiante. Marian Hill passeia muito bem entre sensualidade e romance; seja com as letras instigantes ou com o jeito suave de cantar de Samantha, algo nas canções te prende.

Recentemente, o segundo álbum (Act One) foi lançado, e sua versão estendida contém as músicas de Sway e o single “Back to Me”, colaboração do duo com Lauren Jaregui. Esse artigo vai considerar Act One (The Complete Collection) como uma peça única e avaliar algumas das melhores faixas. Vamos lá!

Act One (The Complete Collection)

 

  • One Time
    Narrando com leveza a tensão sexual entre duas pessoas, o sax cria a magia nessa faixa.
  • Got It
    É aqui que Samantha mostra tudo que ela consegue fazer com sua voz. A pronúncia é arrastada, devagar, sensual, e o alcance vocal varia bastante.
  •  Lips
    O riff no piano é o destaque nessa faixa, que une uma letra sobre desejo com um ritmo perfeito para se imaginar beijando o crush.
  • Lovit
    Com o riff principal executado no trompete, o sintetizador e a batida fazem o resto do trabalho para acompanhar os vocais apaixonados.
  • Down
    Descrita por Jeremy como uma música mais simples, tanto na letra quanto nos acordes; mas que contém a essência do que é “Marian Hill”.
  • I Want You
    A vibe dessa faixa é mais próxima daquele jazz quase soul, no estilo Norah Jones (com bastante batida e sintetizadores, claro).
  • Take Your Time
    Sensualidade definem tanto a letra quanto a melodia. Aqui o estilo se aproxima mais do R&B.
  • Good
    Uma das poucas músicas do duo sobre superação romântica; o vocal chopping aqui utilizado por Jeremy nas edições continua forte aqui.
  • Mistaken
    Também bastante influenciada pelo R&B, essa faixa tem um riff no trompete acompanhando o refrão com uma leve influência de pop.

Se quiser trocar o mainstream das músicas sensuais de The Weekend e Justin Timberlake por algo novo, Marian Hill pode ser o que você procura. Dá uma olhada e se você gostou, compartilha e fica ligado aqui no Beco Literário pra mais artistas da música do mundo aqui na coluna, sempre aos domingos.