Não Pare! é o livro 1 da primeira trilogia da queridíssima FML Pepper. Quem já teve o prazer de conhecê-la, sabe do que eu estou falando. Bem na capa do livro, temos a seguinte pergunta: “Para se sentir vivo, você entregaria sua vida nas mãos da morte?” Sentiu o drama? Pois é, eu também senti, por isso, não resisti ao ver esse livro na Bienal e ainda garanti um autógrafo super fofo! Mas, vamos à história…
À primeira vista, Nina é só uma menina extremamente azarada, com uma mãe super protetora e neurótica e uma deficiência peculiar nos olhos que faz suas pupilas parecerem com as de um gato. Estranho, você deve estar pensando, mas nada muito bizarro. Eu também pensei assim, até que a história começa a ficar mais estranha do que o “normal” e você percebe que os surtos de azar de Nina não são tão deliberados assim e começa a parecer que tem alguém tentando matá-la. Aí, você vai me perguntar: tem alguém tentando matar a menina e ela não sabe? Como assim? É, fica meio difícil identificar seu assassino quando ele é o assassino de todos nós: a própria morte.
Bugou geral? Eu sei como é. Fazia tempos que eu não me deparava com uma história tão bugante assim. A trama é totalmente fora do padrão que temos visto por aí, chega a ser viciante de tão boa! É uma trilogia, ou seja, tem muito ainda para acontecer e é meio difícil falar desse livro sem dar spoilers, pois a história flui frenética do início ao fim, mas, tentando dar uma ideia geral, posso dizer que, na história de Pepper, a morte é como mensageiros de um povo que vive em outra dimensão e vêm para a nossa para dar fim à vida daqueles de quem chegou a hora, uma maldição que eles carregam desde o início dos tempos.
Nina é o resultado de quando o encarregado da morte de alguém se apaixona por esse alguém e não o mata, pelo contrário, faz um filho com ele. Agora, ela é vista como uma ameaça a esse equilíbrio e deve ser eliminada antes de seu aniversário de 17 anos, quando terá acesso à dimensão de seu pai. No meio de tudo isso, temos Richard, o encarregado pela morte de Nina, descrito como um bad boy charmoso e sedutor, aiai…
Além de seu próprio resgatador, Nina também tem que se preocupar com os outros resgatadores de Zyrk, planeta desse povo amaldiçoado, formado por 3 clãs que lutam pela sua posse. Afinal, ela é uma híbrida (junção de uma humana com um zirquiniano) e, de acordo com a lenda, é dotada de uns poderes um pouco peculiares, como o poder de fazê-los “sentir”. Sentir? Sim, sentir bons sentimentos, como o prazer sexual. É, minha gente, em um lugar onde ninguém sente nada de bom e só faz sexo para procriação, Nina vale mais do que todo o ouro de todas as dimensões juntas, e isso causa muita confusão.
Não preciso nem dizer que recomendo a leitura e estou ansiosa para ler o resto da série e saber o que acontece com a menina, com o bad boy, com o equilíbrio, se mais alguém morre, enfim, as coisas de sempre. Não pare!, Não olhe! e Não fuja! estão disponíveis em livro físico e e-book em todo o país e, principalmente, na internet, já que foi na Amazon que a autora começou a vender a sua história, sendo publicada depois pela Editora Valentina.
As festas já passaram, mas as férias continuam e nada melhor do que explorar todos aqueles filmes maravilhosos disponíveis no Netflix, não é? Então, aproveitando a sexta-feira 13, o Beco traz uma seleção especial de 10filminhos macabros e possuídos para aterrorizar a sua noite:
Um autor de romances criminais encontra uma caixa com filmagens antigas de crimes horripilantes, que parecem ter sido cometidos por um assassino em série. Ao investigar, ele e sua família se tornam alvos de uma entidade sobrenatural maligna
The babadook
Aclamado pela crítica, The Babadook, filme escrito e dirigido por Jennifer Kent, é muito mais charmoso por seu simbolismo do que pela história propriamente dita. O enredo é simples. Amelia, interpretada por Essie Davis, é uma viúva que precisou criar sozinha o filho, Sam (Noah Wiseman), de 6 anos, depois da morte do marido em um acidente de carro. Após o aparecimento de um misterioso livro chamado “O Monstro de Babadook”, que conta a história de uma entidade demoníaca, acontecimentos estranhos começam a abalar a suposta paz da família. Muito mais do que um longa de terror, a narrativa propõe ao espectador questionar o sofrimento como, talvez, o verdadeiro monstro.
Uma noite de crime
Num futuro próximo, nos Estados Unidos, o Governo consegue diminuir a taxa de desemprego e criminalidade por causa de uma ideia um tanto macabra. Durante o “Expurgo”, um período anual de 24 horas, absolutamente qualquer crime é permitido, uma forma para que os seres humanos liberem instintos obscuros. No meio disso, a família de James (Ethan Hawke) descobre da pior forma possível que NINGUÉM está seguro quando chega a data.
Deixe-me entrar
Owen é um garoto solitário de 12 anos de idade que é alvo de bullying na escola. Quando um novo vizinho se muda para a cidade, Owen finalmente encontra uma amiga verdadeira em Abby. A nova amizade lhe dá forças para enfrentar o bullying, porém, Abby esconde um segredo terrível: ela é uma vampira com sede insaciável de sangue.
A jornalista Rachel Keller decide investigar a morte de sua sobrinha e descobre que quatro adolescentes morreram misteriosamente sete dias depois de assistir a um vídeo com imagens assustadoras. Agora ela tenta solucionar o mistério e impedir que a profecia se realize, já que ela e seu filho também assistiram ao vídeo.
O exorcismo de Emily Rose
O exorcismo de Emily Rose foi lançado em 2005 e é baseado em um caso verídico ocorrido em Leiblfing, Alemanha, com Anneliese Michel, uma jovem católica que acreditava ter sido possuída por, pelo menos, seis demônios, tendo sido submetida a uma intensa série de sessões de exorcismo. É considerado o primeiro filme do gênero terror e tribunal da história do cinema. Os nomes reais foram trocados, com a localização da narrativa mudada para os Estados Unidos.
Psicose
Um dos melhores filmes de Albert Hitchcock e um dos melhores do gênero, Psicose é baseado no livro homônimo de Robert Bloch e, assim como “O Massacre da Serra Elétrica”, traz um vilão inspirado no serial killer Ed Gein. Devotado completamente à mãe, Norman Bates (Anthony Perkins) é um rapaz tímido e misterioso, mas parece ser inofensivo. Bem, obviamente, ele não é absolutamente nada do que aparenta ser e a secretária Marion Crane (Janet Leigh, indicada ao Oscar pela performance) será a primeira a sentir isso na pele. Irretocável, o filme ainda conta com um final completamente inesperado. “Bates Motel”, série estrelada por Vera Farmiga e Freddie Highmore, foi criada a partir do longa.
A hora do pesadelo
Wes Craven, que chacoalhou o terror nos anos 1990 ao lançar a provocativa franquia “Pânico”, também foi responsável por dirigir A Hora do Pesadelo (1984), um dos longas de terror mais bem-sucedidos de todos os tempos. É nele que o espectador conhece, pela primeira vez, o icônico Freddy Krueger (Robert Englund), uma espécie de fantasma/ demônio que tem “permissão” para matar quando as pessoas caem no sono. Enquanto outros célebres vilões, como Jason Vorhees (“Sexta-Feira 13”), agem em silêncio, Freddy faz exatamente o contrário: fala, faz piada, é canastrão e nem por isso deixa de ser assustador.
Clown
Palhaços são alguns dos animadores de festas infantis mais adorados pelas crianças. É por isso que quando o palhaço contratado para a festa de um pequeno garoto cancela sua aparição, todos ficam tristes. Tentando melhorar o clima para o seu filho, Kent (Andy Powers) decide utilizar uma fantasia de palhaço. No entanto, tudo começa a dar errado quando o homem descobre que a roupa de palhaço carrega uma terrível maldição.
Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) foi enviado por seu escritório para regularizar os documentos de uma mansão abandonada, próximo a um vilarejo, cujas crianças morrem misteriosamente de tempos em tempos, sem que ele soubesse de nada disso. Quando começa a ter uma série de visões sinistras durante a execução de suas tarefas, inclusive uma de uma mulher vestida de preto, ele descobre que existe algo relacionado ao passado daquele local e decide investigar, provocando a ira dos moradores e a morte de mais vítimas. Agora, só o tempo pode dizer se o seu instinto paternal irá ajudar a resolver esse perigoso e grande mistério.
O dia 7 de janeiro é lembrado anualmente como o Dia do Leitor, data que homenageia principalmente os destinatários dos autores, que se dedicam aos livros, à maravilhosa aventura de viajar mentalmente pelas histórias, pelo aprendizado, pela cultura e pela diversão.
O Dia do Leitor foi instituído para homenagear o jornal cearense “O Povo”, fundado em 7 de janeiro de 1928. Seu fundador, o poeta e jornalista Demócrito Rocha, era um intelectual, foi deputado federal e jornalista. Uma de suas criações foi o órgão literário Maracajá, suplemento de “O Povo”, que surgiu pela primeira vez em 1929 e era considerado o principal divulgador do movimento modernista literário cearense. Enquanto o jornal “O Povo” era voltado para divulgação de fatos políticos, combatendo a corrupção e os desmandos, o “Maracajá” era o órgão onde Demócrito Rocha e os intelectuais publicavam suas obras, utilizando o pseudônimo de Antonio Garrido.
Para comemorar essa data tão especial para nós, amantes dos livros, o Beco Literário criou uma lista de 10 livros imperdíveis que todo mundo deveria ler, pelo menos, uma vez na vida.
1. Os miseráveis, Victor Hugo
Os Miseráveis (Les Misérables na versão original em francês) é uma das principais obras escritas pelo escritor francês Victor Hugo, publicada em 3 de abril de 1862 simultaneamente em Leipzig, Bruxelas, Budapeste, Milão, Roterdã, Varsóvia, Rio de Janeiro e Paris (nesta última cidade foram vendidos 7 mil exemplares em 24 horas). Victor Hugo é também autor de Os Trabalhadores do Mar e O Corcunda de Notre-Dame, entre outras obras.
A história passa-se na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832. Daqui resulta, por cinco volumes, a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão dar seus nomes para os diferentes volumes do romance, testemunhando a miséria deste século, a pobreza miserável de: Fantine, Cosette, Marius, mas também Thénardier (incluindo Éponine e Gavroche) e o inspetor Javert. O livro retrata a sociedade francesa do sec. XIX e mostra o panorama socioeconômico da população mais pobre.
2. Admirável mundo novo, Aldous Huxley
Admirável Mundo Novo (Brave New World na versão original em língua inglesa) é um romance distópico escrito por Aldous Huxley e publicado em 1932 que narra um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas.
3. Dom Quixote, Miguel de Cervantes
Dom Quixote de la Mancha (Don Quijote de la Mancha em castelhano) é um livro escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616). É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615. O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou os romances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na altura, já se encontravam em declínio.
Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar: o protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis. A história é apresentada sob a forma de novela realista.
4. 1984, George Orwell
1984 (Nineteen Eighty-Four na versão original em inglês) é um romance distópico clássico do autor britânico George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair. Terminado de escrever no ano de 1948 e publicado em 8 de junho de 1949, retrata o cotidiano de um regime político totalitário e repressivo no ano homônimo. No livro, Orwell mostra como uma sociedade oligárquica coletivista é capaz de reprimir qualquer um que se opuser a ela.
5. O retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde
O Retrato de Dorian Gray (The Picture of Dorian Gray, em inglês) é um romance filosófico do escritor e dramaturgo Oscar Wilde. Publicado pela primeira vez como uma história periódica em julho de 1890 na revista mensal Lippincott’s Monthly Magazine, os editores temiam que a história fosse indecente, e sem o conhecimento de Wilde, suprimiram cinco centenas de palavras antes da publicação. Wilde revisou e ampliou a edição de revista de O Retrato de Dorian Gray (1890) para uma publicação como um romance; a edição do livro (1891) que contou com um prefácio aforístico — uma apologia sobre a arte do romance e do leitor.
Dorian Gray é o tema de um retrato de corpo inteiro em óleo de Basil Hallward, um artista que está impressionado e encantado com a beleza de Dorian; ele acredita que a beleza de Dorian é responsável pela nova modalidade em sua arte como pintor. Através de Basil, Dorian conhece Lord Henry Wotton, e ele logo se encanta com a visão de mundo hedonista do aristocrata: que a beleza e a satisfação sensual são as únicas coisas que valem a pena perseguir na vida. Entendendo que sua beleza irá eventualmente desaparecer, Dorian expressa o desejo de vender sua alma para garantir que o retrato, em vez dele, envelheça e desapareça. O desejo é concedido e Dorian persegue uma vida libertina de experiências variadas e amorais; enquanto isso, seu retrato envelhece e regista todos os pecados que corrompem a alma.
6. A história sem fim, Michael Ende
A História sem fim (Die Unendliche Geschichte, no original alemão) é um livro de fantasia do escritor alemão Michael Ende, publicado pela primeira vez em 1979.
O personagem central do livro é um jovem garoto chamado Bastian Balthazar Bux, que rouba um livro chamado A História Sem Fim de uma pequena livraria alfarrabista. Bastian (cujo nome deve ser ligado à sua origem latina, da qual provém o nosso termo bastião) é de fato o bastião, o guardião de um reino em perigo. Bastian, a princípio, é apenas um leitor do livro, que narra a história da terra de Fantasia, o lugar onde todas as fantasias dos humanos se unem. Com o progresso do livro, porém, torna-se claro que alguns habitantes do lugar sentem a presença de Bastian, já que ele é a chave do sucesso da jornada sobre o que ele está lendo. Na metade do livro, ele entra na própria Fantasia e toma um papel mais ativo nela.
A primeira metade do livro é rica em detalhes de imagens e personagens, como num conto de fadas. Na segunda metade, porém, são introduzidos vários temas psicológicos, enquanto Bastian enfrenta a si mesmo, seu lado negro, e segue em frente à maturidade num mundo formado por seus desejos.
7. A metamorfose, Franz Kafka
A Metamorfose (Die Verwandlung em alemão) é uma novela escrita por Franz Kafka, publicada pela primeira vez em 1915. Veio a ser o texto mais conhecido, estudado e citado da obra de Kafka. Apesar de ter sido publicada em 1915, foi escrita em novembro de 1912 e concluída em vinte dias. Em 7 de dezembro de 1912, Kafka escrevia à sua noiva, Felice Bauer: “Minha pequena história está terminada”.
Nesta obra de Kafka, ele descreve uma caixeiro viajante que abandona suas vontades e desejos para sustentar a família e pagar a dívida dos pais, tendo o nome de Gregor Samsa. Numa certa manhã, Gregor acorda metamorfoseado em um inseto monstruoso. Kafka descreve este inseto como algo parecido com uma barata gigante. Nos primeiros momentos, o livro descreve as dificuldades iniciais de Gregor na nova forma. Uma ironia presente neste trecho do livro é que Gregor não se preocupa com sua transformação, mas sim como está atrasado para o trabalho.
Quando Gregor, após muita dificuldade, consegue abrir a porta, todos se assustam, seu pai, sua mãe, inclusive o gerente que sai correndo. O Sr. Samsa avança contra ele, forçando-o a entrar de volta no quarto. Após esse episódio, Gregor é demitido, sua família o rejeita e sua única companhia é ele mesmo. Apenas em alguns momentos, a irmã mostra certa compaixão por ele.
8. Lolita, Vladimir Nabokov
Lolita é um romance de Vladimir Nabokov, escrito em inglês e publicado em 1955 em Paris, em 1958 na Cidade de Nova Iorque e em 1959 em Londres. O romance é notável por seu assunto controverso: o protagonista e narrador não confiável é um professor universitário de Literatura de meia-idade chamado Humbert Humbert que está obcecado com Dolores Haze, de 12 anos, com quem ele se torna sexualmente envolvido após se tornar seu padrasto. “Lolita” é seu apelido privado para Dolores.
Lolita rapidamente alcançou um status de clássico. É, hoje, considerado como uma das principais realizações da literatura do século XX, embora também entre as mais controversas. O romance foi adaptado em um filme por Stanley Kubrick em 1962 e, novamente, em 1997 por Adrian Lyne. Foi também adaptado várias vezes para o palco e tem sido o assunto de duas óperas, dois balés e um aclamado, mas comercialmente fracassado, musical da Broadway. Sua assimilação na cultura popular é tal que o nome “Lolita” é usado para implicar que uma jovem menina é sexualmente precoce.
9. O pequeno príncipe, Antoine de Saint-Exupéry
O pequeno príncipe (Le petit prince, no original francês) é uma obra do escritor, ilustrador e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, publicada em 1943, nos Estados Unidos. Se trata de uma das obras literárias mais traduzidas no mundo, tendo sido publicado em mais de 220 idiomas e dialetos.
A história começa com o narrador descrevendo suas recordações em que, aos 6 anos de idade, fez um desenho de uma jiboia que havia engolido um elefante. Quando perguntava o que os adultos viam em seu desenho, todos eles achavam que o garoto havia desenhado um chapéu. Ao corrigir as pessoas, era sempre respondido que precisava de um hobby mais sério e maduro. O narrador então lamenta a falta de criatividade demonstrada pelos adultos.
Sem incentivos e decepcionado com as reações, ele desiste da carreira de pintor e se torna aviador. Durante seu voo, ocorre uma pane em seu avião no Deserto do Saara. Ao acordar, depois do acidente, se depara com um menino que o autor descreve como tendo cabelos de ouro e um cachecol vermelho, que lhe pede para desenhar um carneiro. O narrador então mostra-lhe o seu antigo desenho do elefante dentro de uma jiboia e, para sua surpresa, o menino interpreta-o corretamente.
Conforme a história passa, o aviador descobre que o menino vive no Asteroide B-612, que há apenas uma rosa que fala com ele, que tem três vulcões (sendo um deles extinto), que existe os Baobá que o principezinho tem medo que tomem conta do Asteroide e que ele assiste quarenta e três pôr-do-sol para se divertir ou se alegrar.
10. Dom Casmurro, Machado de Assis
Dom Casmurro é um romance escrito por Machado de Assis, publicado em 1899 pela Livraria Garnier. Escrito para publicação em livro, o que ocorreu em 1900 – embora com data do ano anterior, ao contrário de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e Quincas Borba (1891), escritos antes em folhetins – é considerado o terceiro romance da “trilogia realista” de Machado de Assis, ao lado desses outros dois.
Seu personagem principal é Bento Santiago, o narrador da história que, contada em primeira pessoa, pretende “atar as duas pontas da vida”, ou seja, unir relatos desde sua mocidade até os dias em que está escrevendo o livro. Entre esses dois momentos, Bento escreve sobre suas reminiscências da juventude, sua vida no seminário, seu caso com Capitu e o ciúme que advém desse relacionamento, que se torna o enredo central da trama.Ambientado no Rio de Janeiro do Segundo Império, se inicia com um episódio que seria recente, em que o narrador recebe a alcunha de “Dom Casmurro”, daí o título do romance. Machado de Assis o escreveu utilizando ferramentas literárias como a ironia e uma intertextualidade que alcança Schopenhauer e, sobretudo, a peça Otelo de Shakespeare.
Se você já leu algum livro da lista ou tem mais alguma dica para acrescentar, deixe aqui nos comentários e vamos comemorar o dia do leitor da melhor forma que existe: lendo!
ATENÇÃO: Contém alguns Spoilers que achei necessários para expressar minha opinião sobre o filme!
Passageiros (Passangers) estreou no Brasil nesse dia 05 e chegou carregado de expectativas já que tem em seu elenco ninguém mais ninguém menos do que a queridinha de Hollywood Jennifer Lawrence e o galã Chris Pratt. Dirigido pelo norueguês Morten Tyldum, o filme se passa no futuro, onde a Terra é o centro da civilização com vários planetas colônias. Há uma empresa especializada em viagens interplanetárias que transporta as pessoas para as colônias, que vão em busca de mais espaço, mais qualidade de vida, um recomeço.
A história começa quando 5 mil pessoas estão indo para um planeta colônia e devem ficar em estado de hibernação durante 120 anos. Uma chuva de meteoros causa uma pane na nave e faz um passageiro acordar 90 anos antes da hora, Jim Preston (Chris Pratt). Ele passa 1 ano tentando voltar a dormir: estuda todo o funcionamento das cabines de hibernação, tenta falar com alguém da Terra e até tenta acordar alguém da tripulação, mas nada funciona. Enlouquecido e embriagado, depois de pensar em se soltar no espaço e morrer, Jim esbarra na cabine de Aurora Lane (Jennifer Lawrence), que vira sua obsessão.
Aurora é uma escritora que, para escrever a maior história de todas, se aventura nessa viagem para passar 1 ano na colônia e voltar para a Terra e conquistar muitos leitores. Preston pesquisa tudo sobre ela, assiste seus vídeos diariamente, lê todos os seus livros e se convence que está apaixonado por ela. Aí entra o dilema do filme: ele deve acordá-la ou não? Depois de muito deliberar consigo mesmo e com o robô barman, sua única companhia na nave, Jim decide por acordá-la, mas é claro que ele não conta para ela, deixando que acredite que seu despertar antes da hora foi um erro como o dele.
Passageiros tenta juntar vários gêneros em um só filme: romance, suspense, ação, ficção científica e até um pouquinho de terror, pois, quando ela descobre a verdade, se vê presa em uma nave até sua morte com seu próprio assassino. O problema é que, com tantos gêneros juntos, nenhum lado da história se mostra forte o bastante para prender a atenção e convencer o expectador.
Depois que Aurora descobre a verdade e se afasta de Jim, eles descobrem que a nave está com problemas mais sérios do que pensavam e se juntam para consertar as coisas e salvar a vida dos outros passageiros que, ao contrário deles, ainda têm chance de chegar até a colônia e realizar seus sonhos de uma nova vida. Como mágica, isso faz com que eles se aproximem novamente até o ponto em que, mesmo podendo voltar a dormir depois que tudo foi resolvido, Aurora escolhe ficar com Jim porque o ama.
Nessa parte, eu cheguei a um impasse muito grande: ele tinha direito de acordar Aurora e condená-la ao mesmo destino que o dele? E, assim sendo, é verossímil que ela o perdoe e abra mão de uma vida toda de realizações tão sonhadas? Alguns vão defendê-lo e dizer que ele estava desesperado e que qualquer um faria a mesma coisa e eu não sou ninguém para julgar o desespero do outro, mas o jeito que foi colocado no filme ficou muito superficial e não convenceu. A própria Aurora diz que ele é um assassino, que tirou a vida dela sem consentimento e, no fim, declara amor eterno.
Li várias críticas que dizem que o filme traz em sua essência a “cultura do estupro”, onde coloca a mulher como o ser inferior que deve aceitar a vontade do homem e sempre perdoá-lo, pois ele é homem e é assim mesmo. Eu não levaria a esse extremo, mas Passageiros tenta nos fazer engolir um romance água com açúcar onde a mocinha vê no homem seu cavaleiro no cavalo branco que tem todas as atitudes justificadas, salva o dia e se redime no final.
Da mesma forma, as cenas de ação tiveram muitos efeitos especiais, mas poucas coisas para serem feitas. A ficção científica que poderia ter sido mais explorada terminou só como um pano de fundo e ficou claro que o romance era o foco das atenções, mas, para um filme com a tão aclamada Jennifer Lawrence, Passageiros merece, no máximo, um horário na Tela Quente da Globo.
2016 está chegando ao fim (finalmente!) e, junto com o Especial do Roberto Carlos, outra coisa que não pode faltar é a tão famosa Retrospectiva. Foi um ano difícil (bizarro) cheio de tragédias, mortes, fins de relacionamentos, crise econômica (alguns culpam o Leonardo DiCaprio por ter ganhado o Oscar e perturbado o equilíbrio cósmico), mas também foi o ano das Olimpíadas (e o que isso tem de bom?). Para honrar a tradição, nós do Beco Literário resolvemos fazer a nossa própria Retrospectiva intitulada “2016 do Beco pelo Beco” (profundo). Confira abaixo os posts eleitos por nós como os mais marcantes do ano e aproveite para relembrar junto com a gente:
Que 2017 venha com muita luz, paz, sucesso e novidades (boas) para todos nós! E, é claro, nós continuaremos trazendo tudo em primeira mão para você. FELIZ ANO NOVO, BECUDOS!!!
A primeira animação feita por Walt Disney foi Branca de Neve e os sete anões, em 1937. A princesa submissa que canta com os passarinhos, limpa a casa dos anões, prendada e suspirante por um príncipe reflete o conservadorismo da época e o que acreditava-se ser o papel da mulher na sociedade. Em 1950, temos Cinderela que ainda mantém algumas características de Branca, mas, ao contrário da antecessora, vai até o príncipe em um ato rebelde de desobedecer sua madrasta e ir ao baile. As duas ainda precisam de um casamento no final para serem felizes e ainda são salvas por príncipes em cavalos brancos, pensamento retrocesso de que a mulher era feita para casar e ter filhos.
Em 2009, essa história começa a mudar com o surgimento da primeira princesa Disney negra: Tiana. A princesa e o sapo conta a história de uma garotinha de Nova Orleans que vê seu pai trabalhar duro a vida toda sem conseguir construir nenhum patrimônio, o que a faz ter o sonho de, um dia, conseguir ter seu próprio restaurante e ter uma vida diferente da do pai. Para isso, ela trabalha como garçonete e poupa cada centavo que ganha, até que um sapo falante cruza seu caminho e, ao beijá-lo na promessa de que ele virará um príncipe e a recompensará, Tiana vira uma sapa e tem que se salvar e salvar o príncipe desastrado que não tem a mínima ideia do que está fazendo.
Este ano, tivemos a primeira princesa Disney latina, Elena, da série de desenhos do canal Disney, Elena de Avalor. Ao contrário das outras, essa princesa não tem um príncipe e vira rainha de Avalor quando salva seu povo de uma perigosa feiticeira. Outra também que dispensou o resgate de um príncipe é Moana, a nova princesa Disney que estreia dia 05 de janeiro. A primeira princesa Disney polinésia mostra que a força da amizade é maior do que a força do amor e, com a ajuda de seus amigos, parte em uma expedição cheia de aventuras em busca da ilha mística de seus ancestrais. Ah, ela também tem um certo poder mágico de controlar o mar, uma grande evolução desde 1937.
Há quem defenda que não se deve mais contar histórias de princesas para as meninas, pois todas defendem que o final feliz só existe com um casamento e que o príncipe é sempre o herói que salva o dia. Não nego, mas elas também mostram que ser uma pessoa boa e não se entregar à vingança traz mais benefícios do que ser má e que o bem sempre vence no fim.
O que acontece é que as princesas de antigamente refletem os valores de suas respectivas épocas e, com o avanço do feminismo, as princesas também mudaram. Tiana, Elena, Moana e até a Rapunzel que é mais antiga, mas foi trazida pela Disney em uma releitura onde é mais corajosa e, no fim, salva o príncipe, refletem uma sociedade onde as mulheres também são heroínas, também podem trabalhar, realizar seus sonhos e escrever suas próprias histórias. As princesas Disney mostram a evolução da mulher na sociedade e representam as milhares de princesas da vida real que trabalham, estudam, criam seus filhos e correm atrás de seus objetivos.
Deixe a neve cair reúne três contos com temática natalina escritos por três autores diferentes: John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle. Além das histórias, o interessante desse livro é que, apesar de serem de autores diferentes, elas se relacionam e, no fim, você tem a sensação de ter lido uma história só com vários personagens.
O primeiro conto é O Expresso Jubileu, de Maureen Johnson. Conta a história de Jubileu, uma garota tímida que namora um dos rapazes mais populares da escola e se acha muito sortuda por isso. No primeiro Natal que Jubileu vai passar com a família do namorado, seus pais, viciados em comprar peças de uma coleção natalina, são presos em uma confusão em uma loja de outra cidade, e ela tem que pegar um trem bem na véspera de Natal para ir para a casa de seus avós. Por causa da nevasca, o trem para no meio do caminho e, ao sair para procurar um telefone, ela se perde e acaba sendo acolhida na casa de Stuart, que acabou de passar por um rompimento de namoro muito doloroso.
O segundo conto é O milagre da torcida de Natal, de John Green. Quando J.P., Duke e Tobin, três amigos de infância, se vêem presos na casa de Duke em plena véspera de Natal por causa da nevasca, o tédio os consome. Até que J.P. recebe uma ligação de uma lanchonete da cidade que funciona 24 horas dizendo que um trem havia parado na cidade e um grupo de líderes de torcida estava passando o tempo lá. De tanto insistir, ele convence Duke e Tobin a enfrentar a nevasca para chegar à lanchonete e, juntos, eles encaram a aventura de fazer a velha van da mãe de Tobin passar pelas montanhas de neve rumo às líderes de torcida.
O terceiro conto é O santo padroeiro dos porcos, de Lauren Myracle. Addie ama Jeb e Jeb ama Addie, mas não como ela gostaria. Enquanto a garota é romântica e adora demonstrar isso nos mínimos detalhes, Jeb é seco e distante, a amando só dentro de seu coração. Quando os dois terminam e Jeb viaja para passar o Natal em outra cidade, Addie conhece uma senhora frequentadora da Starbucks em que trabalhava que a dá algumas lições de vida importante, a fazendo refletir sobre suas escolhas e sua vida. Assim, ela envia um email marcando um encontro com Jeb, que não aparece. Mal sabe ela que o garoto havia ficado preso na cidade ao lado, porque seu trem não conseguiu ultrapassar a neve.
O que há em comum nesses três contos? Você vai responder: Natal, adolescentes, amor… E eu te digo: o trem. Tudo acontece porque o trem fica preso na neve. Jubileu conhece Stuart porque desce do trem para procurar um telefone público a fim de tentar ligar para o seu namorado e explicar por que não vai passar o Natal com ele. J.P., Duke e Tobin só saem de casa porque o trem que parou na cidade trazia lindas líderes de torcida que foram para a lanchonete próxima tomar um chocolate quente, e, assim, Tobin descobre que ama Duke (sim, Duke é uma menina). Addie fica arrasada quando pensa que Jeb não quis encontrá-la de propósito, mas sua esperança renasce quando descobre sobre o trem e corre para a cidade vizinha atrás dele, que, por sua vez, está desesperado tentando avisá-la sobre o atraso.
Outra coisa em comum: a lanchonete. Todos se encontram lá. Uma forma de mostrar que não importa o lugar, o que importa é com quem você está. O Natal não se trata de ceias sofisticadas ou presentes caros, mas sim, refletirmos sobre nós mesmos, nossas relações com quem amamos e nosso desejo de melhorar sempre. Penso no trem como o Expresso Polar, mas, ao invés de ir para o Pólo Norte, leva os personagens para uma cidadezinha desconhecida, onde todos os desejos de Natal se realizam.
Natal chegando e algumas coisas começam a tomar conta da nossa cabeça: qual roupa usar? Peru ou Chester? Presentes! Sim, os Shoppings ficam em fervorosa com as compras de Natal, principalmente, as lojas de brinquedos. As crianças são as que mais ganham presentes e, quando se pensa em que comprar para uma criança, invariavelmente, todo mundo pensa em brinquedo (a não ser aquela tia chata que dá roupa). Mas, por que não dar livros? Sim, um livro também pode ser um presente muito divertido, além de trazer todos os benefícios da leitura.
Claro que, para que a criança goste de ganhar livros de presente, ela tem que gostar de ler ou de ouvir histórias, obviamente. Pensando nisso, o Beco tem algumas dicas para quem quer cultivar um pequeno leitor em casa e adicionar um livro infantil aos presentes embaixo da árvore de Natal.
1 – Dê o exemplo
É fato que a criança copia os pais, então, se ela te vê lendo, vai, no mínimo, ficar curiosa com isso. Ter livros em casa, um cantinho de leitura ou, simplesmente, reservar um momento do dia para ler faz a criança encarar esse hábito com mais naturalidade e, invariavelmente, ela vai pegar um livro para folhear e tentar descobrir o que tanto você vê nele.
2 – Contar histórias
Os livros contam histórias, então, se você faz seu filho gostar de histórias, ele vai gostar de livros. O hábito de contar uma história para a criança antes de dormir, preferencialmente, com um livro, além de ser um hábito saudável que vai ajudar em um sono mais tranquilo, também estimula a criatividade e a vontade de poder ler aquele livro sozinho.
3 – Associar o livro com diversão
Nunca coloque o seu filho para ler como um castigo. Ler é divertido, faça ele ver a leitura como uma brincadeira, e o livro, como um brinquedo. Você pode dar um livrinho de presente junto com o brinquedo e reforçar essa associação.
4 – Criar o hábito
Do mesmo jeito que nos tornamos leitores com o tempo, a criança não vai ser diferente. Ela precisa criar esse hábito, ver a leitura como parte do seu dia-a-dia. Você pode começar já lendo para o seu filho quando ainda está dentro da barriga. Eu lia “Alice no país das maravilhas” para a minha filha com 6 meses de gestação e, hoje, é a história preferida dela. Se o seu filho já está grandinho, não tem problema, nunca é tarde para começar, mas faça com que seja algo constante, que faça parte da rotina dele.
Hoje em dia, o mercado editorial infantil tem várias opções separadas por faixa etária, tema, recursos (livro que toca música, vem com cenários, personagens ou até contam a história sozinhos), etc. Livros de borracha para a criança brincar no banho e de pano com fantoches e texturas para a interação são uma ótima opção para os pequenininhos, mas eu ainda acredito que contar histórias é o meio mais eficaz de fazer seu filho entender e se apaixonar pelo mundo dos livros, afinal, amamos os livros pelas histórias que eles contam, lugares que nos levam e todas as milhares de vidas que nos fazem viver.
A atriz Emma Watson, famosa pela personagem Hermione Granger na saga Harry Potter, criou, em Janeiro de 2016, um clube do livro feminista denominado Our Shared Shelf, no Goodreads, rede social voltada para os amantes de livros. Formada em Literatura Inglesa pela Universidade Brown, Emma é porta-voz da campanha He For She da ONU, cujo objetivo é lutar pelo fim da desigualdade de gênero.
“Como parte do meu trabalho para a ONU Mulheres, comecei a ler o maior número de livros e ensaios sobre igualdade de gênero que podia. Descobri que existem muitos textos maravilhosos – engraçados, inspiradores, tristes, provocantes – que tratam de empoderamento feminino”, disse Emma Watson.
Os livros escolhidos pela atriz são relacionados a mulheres e à discussão sobre gênero para compartilhar e discutir com os participantes do grupo. Ao longo de 2016, o clube ganhou mais de 160 mil participantes e nove obras foram abordadas. Confira abaixo quais foram elas:
1 – All About Love: New Visions, Bell hooks (2001)
A feminista e ativista bell hooks oferece uma nova perspectiva sobre o amor: ao longo da obra, ela explica como as noções perpetuadas do sentimento são ultrapassadas e oferece uma forma de repensar o amor próprio.
2 – Minha Vida na Estrada, Gloria Steinem (2016)
Em seu livro de memórias, a jornalista conta sua trajetória, das viagens pelos Estados Unidos com os pais ao início de seu envolvimento com o movimento feminista, e revela como se tornou uma das principais vozes do ativismo americano.
3 – A Cor Púrpura, Alice Walker (1982)
Ganhador de um Pulitzer de Melhor Ficção, A Cor Púrpura acompanha a vida das irmãs Celie e Nettie que sofrem várias opressões por serem mulheres e negras, mas tomam as rédeas das próprias vidas.
4 – Metade do Céu – Transformando a Opressão em Oportunidades para as Mulheres de Todo Mundo, Nicholas D. Kristof e Sheryl WuDunn
O livro-reportagem acompanha, a partir da perspectiva de diferentes personagens, as diferentes opressões que mulheres sofrem ao redor do mundo, e reflete sobre formas de como mudar essa realidade.
5 – Como Ser Mulher, Caitlin Moran (2012)
No livro, a escritora britânica Caitlin Moran usa o humor para trazer à tona vários acontecimentos de sua infância e adolescência, ressaltando como se envolveu com o feminismo.
6 – Hunger Makes Me a Modern Girl, Carrie Brownstein (2015)
Conhecida por atuar na série Portlandia, Brownstein abre, em sua memória, diferentes aspectos de seu passada e de sua vida atual. Dos dias sendo fã fervorosa de bandas até seu envolvimento com o punk e a comédia.
7 – The Argounauts, Maggie Nelson (2015)
No livro de memórias, Nelson oferece novas visões sobre assuntos como identidade, desejo, amor e linguagem.
8 – Mom & Me & Mom, Maya Angelou (2013)
O livro é o sétimo de uma série de autobiografias escritas por Angelou. No último volume, ela disseca a relação que desenvolveu com a mãe ao longo da vida.
9 – Persépolis, Marjane Satrapi (2000)
Satrapi usa o formato de graphic novel para contar sua experiência de crescer no Irã durante a revolução Islâmica.
Como incentivo a leitura do livro da vez, Emma Watson espalhou no mês passado cerca de 100 livros com dedicatórias especiais pelos metrôs de Londres. O livro escolhido foi o número 8 da lista “Mom & Me & Mom”. A ação de Emma no metrô de Londres contou com o apoio do projeto Books on The Underground, que incentiva os cidadãos a lerem e compartilharem livros no transporte público da cidade.
Fim de ano chegando e todos temos uma certeza: vai ter especial do Roberto Carlos. Apesar de acontecer todos os anos, o rei sempre traz uma novidade e, este ano, não vai ser diferente. Em parceria com Jennifer Lopez, Roberto Carlos gravou Chegaste em outubro, nos Estados Unidos, e um clipe inédito dos dois será exibido no especial Simplesmente Roberto Carlos que irá ao ar dia 23/12, na Globo. Essa é a primeira vez que a cantora e atriz canta em português.
A música composta pela porto-riquenha Kany García já ganhou sua versão em espanhol, Llegaste, nos demais países latino-americanos, sem previsão de lançamento. A produção do clipe é de Julio Reyes Copello, que já trabalhou com Alejandro Sanz, Alexandre Pires e Ricky Martin. O especial também contará com nomes nacionais, como Gilberto Gil e Caetano Veloso, Rogério Flausino, do Jota Quest, e Ludmilla.