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REALITY SHOW, FILME, CLIPE MUSICAL: ESTABELECIMENTOS DE SÃO PAULO QUE APARECEM NAS TELAS
Divulgação
Cultura, Lugares

Reality show, filme, clipe musical: Lugares de São Paulo que aparecem nas telas

Bares, restaurantes e hotéis espalhados pela capital paulista são dignos de filme (literalmente!). Além de gravações nacionais e internacionais que se deram nas ruas de São Paulo — os longas Ensaio sobre a Cegueira (2008) e Estômago(2007) e a série Sense8 (2016) são exemplos —, a decoração e arquitetura de diversas casas também são cotadas para aparecem na TV ou nas redes sociais.

+ Roteiro: Uma manhã pela Liberdade (São Paulo)

Abaixo, veja alguns estabelecimentos paulistanos que serviram de cenário para produções audiovisuais famosas nos últimos anos e onde encontrá-los.

BRUNO MARS NO BRASIL

Fenômenos do pop, o cantor havaiano Bruno Mars criou um vídeo de agradecimento à hospitalidade brasileira depois de realizar dois shows em São Paulo em setembro de 2023. As imagens publicadas nas redes sociais intercalam Bruno nos palcos e caminhando por ruas da Zona Oeste da cidade e pelo terraço do Hotel Fasano São Paulo Jardins, que não é acessível aos hóspedes. A bela vista, entretanto, pode ser admirada da piscina do hotel, que fica no vigésimo primeiro andar. O vídeo é um dos mais vistos do artista, com quase 60 milhões de reproduções.

A FESTA DO CASAMENTO ÀS CEGAS
Lugares de São Paulo que aparecem nas telas

Após três temporadas do reality show, a Netflix reuniu o elenco de todas as edições em uma festa de comemoração no spin off Casamento às Cegas: Depois do Altar. O especial de 1h30 lançado em dezembro de 2023 foi gravado no bar-restaurante Abaru por Priceless, localizado no rooftop do prédio Alexandre Mackenzie, na região central de São Paulo.

Lugares de São Paulo que aparecem nas telas

O LADO BOM DE SER TRAÍDA / LUDMILLA IN THE HOUSE TOUR
Lugares de São Paulo que aparecem nas telas

No longa brasileiro O Lado Bom de Ser Traída, a protagonista e contadora Babi (Giovanna Lancellotti) marca o primeiro encontro com o charmoso affair e juiz Marco (Leandro Lima) no balcão de um bar misterioso com luzes baixas e portas de aço (minuto 28:13). O endereço em questão é o SubAstor Bar do Cofre, situado no subsolo do Farol Santander.

A locação também foi usada pela cantora Ludmilla na divulgação da turnê Ludmilla In The House e publicado nas redes sociais. A sequência de shows pelo Brasil comemora os 10 anos de carreira e os looks icônicos que ela usou ao longo dos anos — desde quando era conhecida como MC Beyoncé até os dias atuais — foram apresentados no salão do bar.

MOACYR LUZ AO VIVO

Por causa do mar de gente reunida em roda de samba, é difícil identificar o cenário onde foi gravado o DVD Moacyr Luz & Samba do Trabalhador em 2017. O músico e compositor escolheu o boêmio bar Pirajá para gravar o especial com participações de Zeca pagodinho, Tereza Cristina, Leila Pinheiro e outros grandes nomes. A casa tem relação íntima com o universo do samba e organiza esporadicamente edições do “Samba do Trabalhador” na unidade da Faria Lima.

LUIZA BRUNET NO CLIPE 180

No balcão do restaurante de comida uruguaia URU Mar y Parrilla, a personagem de Luiza Brunet recebe um papel com o número ‘180’ de outra mulher após sofrer violência doméstica em um clipe musical produzido pela GR6. O número de serviço gratuito da Central de Atendimento à Mulher dá nome à música de Alok com o DJ Victor e os MCs Hariel, Marks, Davi, Leozinho ZS e Dricka, lançado em 2021.

Roteiro: Para comer muito bem em Belo Horizonte
Beco Literário
Lugares

Roteiro: Para comer muito bem em Belo Horizonte

No começo do ano, estive de férias em Belo Horizonte. Nunca tinha ido e ficado muitos dias em nenhuma cidade de Minas Gerais e dessa vez, por querer conhecer a Mystic Fair, que ia rolar por lá, acabei ficando quatro dias. Um deles fui para Ouro Preto, mas esse roteiro é papo pra outro post.

+ Roteiro: Um abraço e um colo do Rio de Janeiro

Pode parecer estereótipo, mas eu fui muito feliz comendo em todo canto de Minas Gerais. Fiquei completamente fissurado pela ideia do self-service em que você pode comer à vontade. Isso não tem em São Paulo e nunca vi em nenhum outro lugar. Um dia, fui comer em um desses e fiquei esperando pela hora em que iam me xingar por estar repetindo o prato – óbvio que não aconteceu e ainda ficaram super felizes pelo elogio que fiz à comida.

Para chegar a Belo Horizonte, peguei um avião saindo de Guarulhos, o que levou aproximadamente 1h de viagem. Desembarquei por lá, no aeroporto que fica bem longe da cidade e peguei um transfer que sai de lá de frente e deixa na rodoviária de Belo Horizonte. De lá, segui de Uber até o meu hotel.

Hospedagem em Belo Horizonte

Me hospedei durante todos os dias no Hotel Samba Centro, que fica na Av. Afonso Pena, 772 – Centro. O hotel é muito gostoso. Deixaram que eu guardasse as malas até o horário do check-in e fizeram o mesmo no check-out. Tem um café da manhã caprichado e a higiene estava dentro dos conformes. Achei o quarto grande e o que eu mais gostei, é que tinha uma varandinha que dava para a rua, o que me permitiu beber e ver o movimento quando cheguei dos passeios, exaustos. E por falar em exaustão, se você, assim como eu, gosta de andar a pé para conhecer os lugares, vá preparado: BH tem muita ladeira para subir e descer e os Ubers demoram para aceitar a corrida. Muitas vezes, tem que bater uma boa pernada mesmo.

Locais para visitar em Belo Horizonte

Minhas viagens tem um objetivo em comum: conhecer o lugar em que eu estou, sua história e seus costumes. Então sempre tem uma pegada mais cultural e com uma leve pegada de consumismo porque ninguém é humano, né?

Mercado Central

Em uma primeira vista, o Mercado Central parece um labirinto. Me perdi várias vezes lá dentro porque vende de tudo. Tem onde você comer, onde você beber, tem doce, tem salgado, tem até animais à venda. Inclusive, essa foi a parte que menos gostei. Muitos animais em gaiolas, com uma higiene precária e um cheiro muito forte. Se eu sou contra a exploração animal, ter visitado essa parte do mercado me deixou com dor no coração. Lá, você não pode deixar de experimentar a Tradicional Limonada, de degustar queijos em todas as barracas possíveis e de tomar shots de cachaça mineira que podem te deixar tontinho. O mercado fica na Av. Augusto de Lima, 744 – Centro.

Mercado Novo

Saindo do Mercado Central, fui conhecer o Mercado Novo, que tem uma pegada parecida, só que mais fácil de se encontrar e se locomover e com lojas que são mais jovens e conceituais. Fui na parte da manhã, mas a maioria das lojas só abre depois do almoço ou no início da tarde, então pesquise bem onde você quer ir. O Mercado Novo tem locais para sentar, descansar e fazer um happy hour com os amigos. Muita gente inclusive faz caminhada lá dentro. Lá, você não pode deixar de conhecer o café Fubá, que tem um bolo maravilhoso (e está na capa desse post) e a OJambu Bags, uma loja de bolsas diferentonas e conceituais que vai te apaixonar. O Mercado Novo fica na R. Rio Grande do Sul, 499 – Centro.

Museu Casa Kubitschek

Na orla da Lagoa da Pampulha, o Museu Casa Kuitschek é um passeio para quem gosta de arquitetura e artes visuais. Conhecemos a casa que serviu de moradia de final de semana de JK, com alguns móveis da época e conseguimos ver algumas exposições que estão por lá. Para mim, o mais legal foi conhecer as instalações da casa – que eram enormes, diga-se de passagem, porque não sou tão ligado em arquitetura e urbanismo assim. O Museu Casa Kubitschek fica na Av. Otacílio Negrão de Lima, 4188 – Bandeirantes (Pampulha).

Lagoa da Pampulha

Se você vai conhecer a Casa de JK, então também vai conhecer a Lagoa da Pampulha, que fica logo em frente. Ali, parece litoral. Tem gente pescando, gente caminhando, gente fazendo piquenique… É como se fosse mesmo uma praia em uma cidade que não tem praia. Eu não imaginava que a Lagoa fosse tão grande e quis percorrer toda a extensão andando. Spoiler: não consegui e parei antes da metade, com falta de ar. É muito grande. A parte mais legal é ver os parentes do Jacaré da Pampulha, que está cada vez mais gordo e tranquilo.

Parque Ecológico Francisco Lins do Rêgo (Pampulha)

Esse parque fica na extensão da Lagoa da Pampulha. Foi nele que eu parei quando fiquei exausto de percorrer toda a lagoa. É importante lembrar que, para fazer um passeio seguro no parque, é preciso ter a vacina de Febre Amarela em dia, por ter trechos de mata fechada. Entrei no parque e andei bastante em algumas trilhas, mas acabei saindo porque fiquei com medo. No dia que eu fui, estava completamente deserto. Não tinha uma alma viva ali dentro e imaginei que seria a cena perfeita para um assassinato em série (modo leitor de desgraça ativado). O parque fica na Av. Otacílio Negrão de Lima, 6061 – Pampulha.

Igreja e Praça São Francisco de Assis

Ainda na extensão da Lagoa da Pampulha, temos a Praça São Francisco de Assis, que teve um paisagismo elaborado por Roberto Burle Marx e a Capela Curial de São Francisco de Assis, de Oscar Niemeyer. Também é um passeio arquitetônico, mas que não deixa de ser lindo aos olhos e para fotos. Com solução arquitetônica inventiva e original, o prédio, considerado por muitos como a obra-prima do complexo, representa o casamento entre a arquitetura, estrutura e obras de arte. É um passeio imperdível em Belo Horizonte, até para quem não curte tanto arquitetura. O complexo fica na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 3000 – Pampulha.

Museu das Minas e do Metal

Esse eu encontrei por acaso quando fui no Centro Cultural do Banco do Brasil, que não indiquei neste roteiro porque não tinha nada de tão legal rolando e acabou que fiquei pouco. O Museu das Minas e do Metal fica logo ao lado e é incrível para quem tem curiosidade sobre pedras. Eu amo um cristal pelas propriedades místicas, e este museu sabe misturar muito bem o lado cético da mineração com o lado energético que a gente gosta. Lá, você consegue ver e tocar em uma variedade imensa de cristais nas mais variadas espécies e cores, vale a pena demais. O museu fica na Praça da Liberdade, 680 – Funcionários.

Museu da Moda – Mumo

O Mumo não é muito grande, mas é bonito e você pode conhecer rapidamente a história da moda com algumas exposições de revistas, manequins e peças ao longo dos anos. Tinha muitas alunas de moda fotografando e criando conteúdo por lá, mas a visita tem tudo para ser bem rápida. É um point de blogueiras. O Mumo fica na R. da Bahia, 1149 – Centro.

Minas Centro

Vale sempre a pena checar se tem algum evento acontecendo no Minas Centro quando você for. Na minha viagem, acontecia a Mystic Fair, uma feira para todos nós jovens místicos que gostamos de cristal, livros, tarô e astrologia. Minha mala deu até excesso de peso de tanta pedra que eu quis trazer embora. Você pode consultar a programação em https://www.minascentro.net/programacao/.

Praça Sete

É a praça que mais passei durante minha viagem em BH e é também a mais movimentada da cidade. Ali, para quem é fascinado por histórias como eu (para não dizer fofoqueiro), é um prato cheio para observar a vida das pessoas e imaginar o que elas estão fazendo. Mas, cuidado! Como todo local muito movimentado, convém tomar cuidado com celular e eletrônicos. Para quem é fã de Jão, a música Locadora, se passa nesta praça.

Onde comer bem em BH

Normalmente, não me preocupo em “comer bem” nas cidades que eu vou. Um McDonald’s ou um Habib’s já resolvem a minha fome, mas de vez em quando, busco conhecer pelo menos alguns restaurantes locais para indicar.

Restaurante Maria das Tranças

Eu só consigo sentir saudades desse restaurante. Por lá, comemos um bolinho recheado com carne seca e um prato de macarrão com quatro queijos que nem a minha intolerância à lactose conseguiu me impedir. Os pratos são muito bem servidos e dão para duas pessoas com fome. O ambiente é super agradável, tem música ao vivo e você ainda pode comprar alguns produtos feitos por eles para levar embora, como banha de porco. O restaurante fica na R. Estoril, 938 – São Francisco.

Angelina Pizzas

Pedi um dia pelo iFood e tive que pedir de novo no dia seguinte porque não dava para ir embora sem comer mais uma vez. A pizza da Angelina é uma das melhores que eu já comi na minha vida, tanto que, eu e Patrik comemos sozinho uma inteira de oito pedaços. Escolhemos a de muçarela e de frango com catupiry, que estavam divinas e com um preço super justo pelo o que foi entregue. Saiba mais em https://www.instagram.com/pizzasangelina/.

Rio de Janeiro
Gabu Camacho
Lugares

Roteiro: Um abraço e um colo do Rio de Janeiro

No final do ano passado passei alguns dias no Rio de Janeiro. A viagem já estava marcada há muito tempo, eram as minhas tão esperadas férias de cinco dias no fim do ano. A passagem estava marcada para o dia 15 de dezembro. No dia 12, subitamente, perdi minha avó e esqueci como se respirava. Pensei em desmarcar, em cancelar, mas nada era reembolsável e não tinha mais nada que eu podia fazer. Ela tinha ido embora para sempre.

Outros roteiros:
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+ São Paulo / Liberdade

Na madrugada do dia 14, ainda com os olhos inchados, entrei no ônibus que desembarcaria no dia seguinte na cidade maravilhosa. Os pensamentos do luto ainda me assombravam quando cheguei na manhã do dia 15. Uma manhã ensolarada, quente e que me fazia ver o Cristo Redentor, de braços abertos, de longe. Era como se ele me dissesse: bem-vindo, aqui você vai encontrar o abraço e o colo que você precisa. Dito e feito. Os três dias foram mágicos, reconfortantes e me mostraram a finitude e magnitude da nossa vida. Sim, ela é generosa.

Demorei para escrever esse roteiro de uma viagem que se tornou tão pessoal, tão pesada, mas, ao mesmo tempo, tão leve e tão gostosa. Espero que você encontre o abraço e o colo que você precisa no Rio de Janeiro.

Meu roteiro de três dias no Rio de Janeiro

Cristo Redentor

A primeira coisa que fiz porque sou clichê. O Cristo Redentor fica localizado na Floresta da Tijuca e foi até fácil conseguir um Uber que me levasse até a entrada. Lá, comprei os ingressos e peguei uma van que me levou aos pés do Cristo. Depois disso, uma escadaria interminável até chegar ao topo, com paradas constantes para comer e beber (apesar de caras, as comidinhas de lá são muito boas). O lugar nem parece Brasil de tanta gente falando outras línguas. É tão raro encontrar alguém falando em português que sofremos até pedir para alguém tirar uma foto. É lotado demais? Sim. Mas a vista vale muito a pena. É uma experiência única ver o Rio de Janeiro de cima e refletir sobre o quanto somos pequenos e inconstantes.

Preços: Adultos R$ 74,50 (alta temporada) e R$ 52,50 (baixa temporada). Crianças de 5 a 11 anos: R$ 25,00. Idosos acima de 60 anos, brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil: R$ 12,50. Horário de embarque: Todos os dias, das 8h às 18h.

Parque Lage

O Parque Lage é literalmente um cenário de cinema. Fã dos filmes do Paulo Gustavo como eu sou, queria muito visitar o parque que serviu de cenário para tantas gravações. Ao pé do Cristo Redentor, o parque é lindo e o café que tem lá dentro, que se chama Plage é um charme a parte. Mas, chegue cedo! O atendimento é por ordem de chegada e horário marcado. Apesar do preço do café ser um pouco salgado, a comida é igualmente maravilhosa e vale a pena sentar para tomar um milkshake com um pedaço de bolo.

Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro

Outro cenário de filmes e novelas da Globo que vale a pena visitar. Pertinho dos Arcos da Lapa, a Catedral é aberta ao público e tem uma arquitetura incrível por fora e uma iluminação inimaginável por dentro.

Real Gabinete Português de Leitura

Para você que é leitor do Beco Literário e completamente apaixonado por livros, o Real Gabinete é um passeio indispensável. Com entrada gratuita, você vai se sentir em uma biblioteca de Hogwarts, com estantes de livros que vão do chão ao teto, dos mais variados títulos. A gente não pode tocar nos livros, mas a vista é hipnotizante. PS.: Na rua do Real Gabinete existem vários sebos. Se você gosta, visite um por um, na ordem e confira os livros.

Confeitaria Colombo

O melhor cafoço da minha vida (ou brunch, se você prefere). No dia que fui, por incrível que pareça estava vazio e sem filas, de forma que deixaram a gente subir para o andar de cima sem grandes cerimônias. Lá, sugiro você pedir um chocolate quente e uma fatia das tortas que ficam na vitrine ou um mil folhas. O preço não é tão elevado quanto falam e vale a pena pela experiência e pela tradição. Fomos muito bem atendidos.

Espaço Cultural da Marinha

Eu não gosto de exército, forças armadas, nem nada disso. É algo que imediatamente me dá crises de ansiedade, pensar em guerras, armas e afins mas, me surpreendi no espaço cultural da Marinha. Um local a céu aberto que deixa você entrar nos submarinos e navios de guerra que o Brasil tem e já usou no passado. É uma experiência única, afinal, quando você imagina entrar dentro de um submarino? E aqui vai um spoiler: não tem nada a ver com aqueles que a gente vê na TV.

Arcos da Lapa

Outro cartão postal da cidade maravilhosa que eu estava super ansioso para conhecer. Dizem que a localização é perigosa, então não tirei muitas fotos, mas a imagem que fica gravada na memória é inesquecível. Se você também leu “A Arma Escarlate”, junto com o Parque Lage, os arcos da lapa são indispensáveis para você. E de noite, tem as melhores caipifrutas da vida. Fui parar em um grande rolê ao final do show das Anavitória que fui ali perto e aproveitei para experimentar essa iguaria de morango e de limão. Recomendo muito!

 

Praias: Copacabana – Ipanema – Leblon

Visitei as três praias em dias diferentes. Copacabana é uma praia lotaaaaada! Se você gosta de lugares mais calmos e vazios, pode não ser uma boa escolha para você, apesar de que, andar na orla e conhecer o Copacabana Palace é tudo de bom. Ipanema é um pouco menos lotada e vai ficando cada vez mais vazia conforme chegamos no Leblon, que é um mundo a parte. Paramos para comer em um posto de lá e devo dizer para preparar a carteira: um chá mate com um mini pastel e uma caipirinha ficaram R$ 89! Mas vale a experiência de se sentir rico dentro de uma novela das nove.

Compras: Saara

Se você conhece a 25 de março, as ruas que compõe o complexo do Saara vão te deixar completamente sem rumo! A vizinhança do Saara simplesmente tem as melhores lojas com tudo o que você pode imaginar: roupas, artigos de decoração, bolsas, itens para pet, óculos de sol, fantasias… O céu é o limite e você facilmente deixa mil reais para trás sem nem sentir.

Escadaria Selarón

Também é um ponto turístico imperdível no Rio de Janeiro. A escadaria é uma grande obra de arte a céu aberto que usa e abusa das cores sobrepostas em ladrilhos nas paredes e nas escadas em si. É um lugar que tem mais gringo que brasileiro e é igualmente lotado, você vai dar sorte se conseguir tirar uma foto sem aparecer ninguém perto.

 

Palácio do Catete – Museu da República

Para quem gosta de história do Brasil, é um prédio com uma energia densa e cheio de acontecimentos. Um exemplar da arquitetura neoclássica brasileira do final do século XIX que foi palco de diversos episódios importantes da história do Brasil, tal como o suicídio de Getúlio Vargas.

Museu do Amanhã

Ao contrário dos museus históricos, como o próprio nome sugere, o Museu do Amanhã é um museu que retrata o futuro. Completamente tecnológico e interativo, tem salas que falam sobre mudanças climáticas, sobre o futuro do planeta e com muitas obras (se não quase todas) que são interativas.

Preços: Inteira: R$ 20,00. Meia-entrada: R$ 10,00. Terças-feiras: gratuito. Bilhete Único dos Museus (Museu do Amanhã + MAR*): R$ 32,00 (inteira) e R$ 16,00 (meia-entrada). O MAR tem entrada gratuita aos últimos domingos de cada mês.

Museu Egípcio de Curitiba - o melhor passeio!
Lugares

Museu Egípcio de Curitiba – o melhor passeio!

Fui no Museu Egípcio de Curitiba no dia que tinha marcado para voltar para São Paulo. Não estava no nosso roteiro principal, que vou deixar como sugestão de leitura abaixo, mas acabou que sobrou um tempinho antes do embarque e resolvemos ir. E olha… Eu teria ficado muito arrependido de não ter ido. Com sorte, conseguimos ir com tempo e com calma, porque tem muita coisa para ver e tudo é maravilhoso. Sou suspeito para falar porque amo a cultura egípcia, mas, mesmo quem não liga muito, tenho certeza que vai se impressionar.

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O Museu Egípcio de Curitiba se formou a partir da doação de réplicas de objetos egípcios antigos confeccionados pelo artista plástico Eduardo D’Àvila Vilela. Foi inaugurado em 1990 e desde então oferece ao público exposições sobre a história, a arte e a cultura do Egito Antigo. Às primeiras peças recebidas se uniram diversas outras, até que em 1995, o Museu Egípcio recebeu a doação de uma múmia egípcia de cerca de 2700 anos, chamada Tothmea.

Ao chegar no museu, precisamos escolher se queremos visitar apenas o museu ou todo o combo (exposições, áreas externas e afins). Escolhemos visitar tudo e começamos pelo Museu Egípcio e Rosacruz.

Museu Egípcio e Rosacruz + Complexo Luxor

  • Inteira: R$ 10;
  • Meia: R$ 5 (estudantes, crianças de até 12 anos, idosos, professores com documento comprobatório, doadores de sangue e pessoas com necessidades especiais).

Essa foi a primeira parte que fui. Estava tendo uma exposição de longa duração chamada “Akhet: O Horizonte dos Deuses”, com um acervo de peças que contam a história dos faraós, da religião egípcia e do cotidiano da civilização. O acervo é formado por réplicas idênticas às originais, as quais estão expostas em diversos museus do mundo. Esses objetos foram elaborados pelos artistas plásticos Eduardo D’Ávila Vilela, Moacir Elias Santos, Luiz César Vieira Branco, Tathy Zimmermann, Christopher Zoellner e Aylton Tomás.

O Museu Egípcio possui cerca de 700 peças relacionadas ao Antigo Egito. Entre elas, temos duas múmias verdadeiras, que não podem ser fotografadas: a Tothmea, que foi provavelmente uma cantora ou musicista de um templo egípcio dedicado à deusa Ísis e também uma múmia de uma criança apelidada de Wanra.

Ao sair dessa parte interna, fomos para o Complexo Luxor, na área externa do museu. Como estava bastante sol, dava a sensação de estar no Egito de verdade (nunca fui ao Egito, para constar). O Complexo é formado por três áreas: Alameda das Esfinges, Obelisco de Tutmés III e Atrium Romano, onde se encontra a estátua de Augusto César.

A Alameda das Esfinges do Museu Egípcio representa simbolicamente a avenida das esfinges que ligava o templo de Karnak ao templo de Luxor por cerca de 2,5 km. Nós podemos percorrer o caminho, assim como faziam os sacerdotes quando havia procissão em épocas faraônicas. As esfinges eram símbolos de proteção, e por isso geralmente flanqueavam os templos. Inspiradas na esfinge do faraó Tutmés III, encontrada no templo de Karnak, as esfinges do Bosque Rosacruz homenageiam este soberano egípcio, que também está diretamente relacionado à Tradição Rosacruz, já que organizou a primeira Fraternidade de Iniciados no Egito.

O Obelisco da Ordem Rosacruz, ao final da Alameda das Esfinges é uma réplica da peça egípcia datada de 2433 a.C., originalmente erguida em Heliópolis, no Egito. Para os antigos egípcios, era símbolo do deus-sol Ra. Geralmente era disposto nos templos, sempre aos pares, na frente de um pilone (fachada do templo), e servia magicamente para protegê-lo.

Museu O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon em Curitiba

  • Inteira: R$ 24;
  • Meia: R$ 12 (estudantes, crianças de até 12 anos, idosos, professores com documento comprobatório, doadores de sangue e pessoas com necessidades especiais).

O faraó Tutankhamon foi uma das figuras mais conhecidas do Egito, graças aos tesouros encontrados em sua tumba, no ano de 1922, pelo egiptólogo britânico Howard Carter, cujas réplicas estão expostas nessa exposição. As réplicas dessa área do museu foram produzidas em parceria com a Universidade do Cairo, o Conselho do Ministério de Antiguidades da República Árabe do Egito e pelos artistas brasileiros Prof. Dr. Moacir Elias Santos e Eduardo d’Ávila Vilela.

Esse museu, destinado ao Rei Tua (aqueles íntimos) foi a minha parte preferida de toda a visitação. Eu já conhecia a história do rei menino, então talvez seja por isso que tenha sido tão impactante para mim. Ela é dividida em algumas partes. Logo ao entrar, no térreo, vemos como foi o procedimento de descoberta da tumba Tutankhamon, com fotos enormes e reais do processo de escavação. É muito doido! Para quem nunca viu, parece que estamos vendo ao vivo. As fotos enormes com os vídeos e textos dão um ar de proximidade e realismo.

Em seguida, ainda no térreo, passamos a conhecer como foi a vida do rei com objetos de sua infância como cetros, piões, jogos, tronos, etc. As réplicas são feitas com muito realismo, a riqueza de detalhes é de tirar o fôlego. No segundo andar, temos a parte dedicada à religião e à vida após a morte, com toda a mitologia egípcia. É uma área mais séria, mais sóbria, mas com peças igualmente impressionantes. Vemos imagens de deuses feitas inteiramente em ouro, artefatos que eram enterrados junto com o faraó para garantir uma boa passagem com os deuses “do outro lado” e coisas do gênero.

Por fim, temos a parte de morte e sepultamento, onde vemos os objetos da procissão funerária de Tutankhamon, que morreu aos 19 anos, segundo estudos. Aqui vemos os três ataúdes, o seu sarcófago, como ele foi encontrado e como os estudiosos fizeram até chegar à sua múmia. Impressionante, impressionante, impressionante!

Bom, se eu não consegui te convencer a visitar o Museu Egípcio de Curitiba é porque você não se interessa por história mesmo. Brincadeiras à parte, é um passeio que vale muito a pena. Perdi umas três horas dentro do museu e nem vi, teria ficado mais umas cinco tranquilamente. Ainda tem uma lojinha, onde comprei um marca páginas feito em Papiro e que veio do Egito de verdade. Também tem alguns livros e outros materiais para quem quiser saber mais. O pessoal do Museu Egípcio é muito simpático e eu com certeza quero voltar.

Museu Egípcio de Curitiba – Ordem RosaCruz AMORC

Terça a sexta-feira, das 10h às 16h30, com permanência nas exposições até 17h30;
Finais de semana e feriados, das 10h às 16h, com permanência nas exposições até 17h.
Rua Nicarágua, 2453 – Bacacheri, Curitiba – PR

Visite o site clicando aqui e compre seus ingressos clicando aqui.

Roteiro: Curitiba no feriado prolongado
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Roteiro: Curitiba no feriado prolongado

No meu último aniversário, meu namorado (Patrik) me levou para minha primeira viagem de avião para Curitiba. Resolvemos algumas pendências de trabalho por lá e conseguimos aproveitar um feriado prolongado para conhecer a cidade, seus principais pontos turísticos e comer muuuuuito bem.

Com uma vida noturna agitada, ainda mais nas ruas (mesmo durante a pandemia), a fria Curitiba é a capital do estado do Paraná e tem um dos melhores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil. Conhecida como centro cultural, ela abriga vários espaços para apresentações e é chamada de “Cidade Sorriso”, apelido dado em 1929 pelo jornalista sergipano Hermes Fontes, apelido muito usado na década de 80.

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Visitei Curitiba no meio de novembro, mais precisamente no feriado de Proclamação da República, no dia 15. Achei que estaria um pouco mais quente (até então, só tinha ouvido falar que era muito frio) mas, pelo menos nos dias que fui, até abriu um sol e estava um pouco mais abafado, mas era só dar 16h ou 17h que aparecia um vento cortante e muito gelado de todos os lados. Tive que correr até os brechós (maravilhosos, por sinal) para comprar blusas novas, porque as que levei não deram conta do recado.

Hospedagem

Ficamos hospedados no Hotel Johnscher by San Juan Hotéis, no Centro Histórico da cidade. O edifício construído no início do século XX é lindo e foi completamente renovado para virar o hotel. Ficamos na Suíte Charm, que tinha uma cama enorme e maravilhosa (uma das melhores que já dormi), banheira e de quebra, fui recebido por um bolo de chocolate de surpresa porque era meu aniversário. A suíte também tem uma janela enorme que dá para tirar fotos lindas.

Todos os dias a noite pedimos a carta de vinhos, que tem um valor acessível e em um dos dias, solicitamos também uma tábua de frios para acompanhar. Estava maravilhoso e o café da manhã então, nem se fala! Minha única ressalva é que deveriam organizar melhor os horários do café, já que em um dos dias ficamos sem lugar para sentar.

Onde comer bem em Curitiba

Nós comemos MUITO em Curitiba. Achei o valor da comida de lá bem mais barato que aqui, no estado de São Paulo. Nós não ligamos muito para luxo, então até McDonald’s comemos em um dos dias e gostamos de experimentar os PFs da cidade pelo iFood. Recomendo!

Mercado Municipal de Curitiba & Al Almasor Restaurante

Não tem muitas opções baratas, mas felizmente, encontramos esse restaurante árabe (Al Almasor) no andar de cima que servia um prato feito maravilhoso de filé de frango à parmegiana. Um prato deu para nós dois comermos (e olha que a gente come muito). Gostei porque, além das opções árabes, eles também servem opções brasileiras. O Mercado Municipal também tem lojas ótimas para comprar comidinhas importadas com um valor bem em conta. Comprei um chocolate Toblerone por R$ 8 no box 270, da Adega Brasil.

Confeitaria das Famílias

Foi o primeiro e o último lugar que comemos em Curitiba. Quando chegamos, nosso quarto ainda não estava pronto e por isso, fomos andar nos arredores do hotel. Entramos na Confeitaria das Famílias por acaso e foi lá que comemos um salgado maravilhoso e doces melhores ainda e pagamos MUITO barato. Sério, vale a pena demais. Experimenta tudo o que seu estômago permitir.

Lanchonete Dois Corações

Nos disseram que era a melhor coxinha de Curitiba e eles estavam certíssimos. Não é a toa que tem uma fila imensa, né? Mas não demora e, mesmo se demorasse, valeria muito a pena. A coxinha de frango com catupiry é para comer rezando e agradecendo de tão boa.

Hard Rock Café

Minha pior experiência em Curitiba. Não sei que tipo de expectativas eu estava cultivando para o Hard Rock, mas, logo que chegamos, o local estava muito cheio e sem controle nenhum de segurança para a pandemia. Nos colocaram na fila de espera para sentar, mas a espera estava passando de duas horas e meia e, caso o prazo fosse cumprido, teríamos apenas vinte minutos para sentar, fazer o pedido e comer. Estava impossível de ficar em pé ou de pedir qualquer coisa. Fomos embora.

Ópera Arte – Bar da Ópera de Arame

Gente, que lugar gostoso. A única ressalva aqui é que chegamos faltando meia hora para fechar, então só conseguimos beber um drink e comer uma porção de pastel que estava divina. Queríamos ter chegado antes para sentar no deck e curtir a música ao vivo por mais tempo, então, se você tiver a oportunidade, fique no deck e aproveite!

Vila Strogonoff

Quando não conseguimos comer no Hard Rock, fomos embora e pedimos um delivery de strogonoff com arroz pelo iFood desse lugar. Pensa num strogonoff de frango bom! O preço estava super em conta, conseguimos comer incrivelmente bem (duas pessoas que comem muito) e ainda ficamos felizes porque harmonizou bem com o vinho que pedimos no hotel.

Onde não deixar de ir em Curitiba

Meu roteiro foi baseado em história e cultura, que é tudo o que a gente mais gosta de ver quando visitamos uma cidade. Então, o ônibus turístico (falei mais abaixo) vale mais a pena que ficar pedindo Uber para todos os lados.

Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais

Uma construção super imponente no centro de Curitiba, que conta com algumas estátuas de cera por dentro e é aberta para visitação. Vale a pena ver de perto toda a magnitude arquitetônica.

Memorial de Curitiba

Encontramos por acaso, estava aberto e o segurança nos convidou para conhecer. É um local enorme, aberto, com luz natural e que tem exposições variadas no decorrer do ano. Quando fomos, tinha a “Curitiba: Tempo e Memória”, que contava toda a história da cidade.

Solar do Barão e Gibiteca de Curitiba

Um local simpático para quem gosta de imaginar como era a vida antigamente. Conta com exposição de fotos, quadrinhos e obras de arte, que fazem o passeio valer a pena. Mas, o que mais me impressionou foi o tamanho dos cômodos do solar.

Parque Passeio Público

Arrisco dizer que foi um dos meus passeios preferidos. O parque é um dos mais lindos que já vi, muito bem cuidado, com flores e plantinhas lindas em todos os lugares. Também tem animais resgatados e com ameaça de extinção para conhecermos. Acabei fazendo amizade com uma Arara Azul super simpática.

Jardim Botânico de Curitiba

Para quem é apaixonado por plantas igual a mim, é impossível ir no Jardim Botânico e não querer encher a bolsa de mudas. No dia que fomos, eu estava um pouco resfriado por conta do frio, estava muito cheio e chuviscando, então não conseguimos ver com calma tudo o que queríamos, mas com certeza é um passeio que precisa estar no roteiro.

Bosque do Papa

É um local caminho, arborizado e com muitas flores bonitinhas. Não tem muito o que fazer, mas vale a pena para tomar um ar, fazer uma trilha pequena e tirar umas fotos.

Memorial Ucraniano

Esse é de tirar o fôlego! Tem uma arquitetura incrível e muita história sobre a Ucrânia. Para quem não conhecia, assim como eu, é uma super aula. Quando estávamos lá, tinha uma família ucraniana bastante emocionada.

Museu Oscar Niemeyer

Lindo, lindo e mais lindo ainda. A arquitetura é incrível, daquelas que a gente olha pessoalmente e nem parece que é real. Quando fomos, estava com a exposição dos Gêmeos no olho, que também é linda de se ver. Se você busca um local que mistura arte com cenários para fotos incríveis, esse museu é imprescindível.

Ópera de Arame

É impressionante como conseguiram construir um teatro lindo, inteiro de arame, no meio do mato. Sério, esse foi o meu pensamento em todo o tempo em que estive lá dentro. Deve ser espetacular ver qualquer coisa apresentada lá mas, no dia que fomos, tiramos algumas fotos, subimos no palco e comemos no Ópera Arte. Já valeu muito! Ah, chegue cedo, porque fecha cedo!

Universidade Livre do Meio Ambiente

Ok, vou dizer mais uma vez que fiquei de queixo caído com esse lugar. A gente não dá nada quando chega, parece só uma trilha traiçoeira e que não acaba nunca. Mas, depois que passa por ela, você chega na universidade em si. Um prédio lindo, feito de madeira, que você vai subindo, subindo, subindo… Tudo isso em meio a umas pedras com um lago no meio cheio de patinhos. Sério, não sei descrever a beleza desse lugar.

Museu Egípcio Rosa Cruz

Eu sou alucinado por qualquer coisa da cultura egípcia e esse museu, MEU DEUS, é espetacular de bom. Quando fui, tinham três exposições: a primeira, acredito que era fixa, e mostrava artefatos e história geral do Egito. A segunda, a melhor, na minha opinião, era uma exposição com artefatos reais do Rei Tut. Sério, eu vi o sarcófago REAL dele e pude até tocar. É emocionante. A terceira, é uma exposição ao céu aberto com esfinges e hieróglifos. Parece que a gente está no Egito mesmo. Esse museu é tão lindo que pretendo fazer um post apenas falando dele depois.

Extra: Passeio no ônibus turístico

No primeiro dia, compramos a passagem do ônibus turístico de dois andares para visitar todos os pontos. Acabou que eu fiquei doente e não usamos quase nada. A mudança brusca de temperatura atacou minha sinusite e fiquei um dia de cama. Se você não ficar doente como eu, vale a pena comprar a passagem e visitar todos os pontos e muitos outros com ele.

Meu roteiro de brechós

Para todo alucinado por brechó, Curitiba é um paraíso. Sério, eu fiquei chocado com a quantidade e a qualidade das roupas dos brechós de lá, sem falar dos preços.

Brechó São Francisco, Brechó Pur Luxe e adjacentes

Ficam numa parte que tem muitos outros brechós do lado e nas ruas próximas. Esses são para garimpar, entre com paciência e vá fundo, talvez você encontre alguma coisa boa. Normalmente não aceitam cartão e cobram taxa para aceitar PIX, então, leve dinheiro.

Balaio de Gato

Achei que era um brechó, mas era uma loja colaborativa feita por mulheres e com artefatos incríveis. Também tinha a parte do brechó, mas a loja em si era bem mais interessante. Compramos um copo dobrável de silicone e um cachepô de crochê para colocar plantinhas.

Brechó Libelula

Esse foi a minha ruína. Um brechó de dois andares, todo organizadinhos e com roupas em perfeito estado. Fiz a festa. Comprei um suéter da Zara em estado de novo por R$ 70, uma outra bermuda, também da Zara por R$ 25 e outras peças incríveis. Deu para renovar bem o guarda-roupas. Ele é um pouco mais gourmet, mais organizado e por isso, os preços são mais elevados, mas vale muito a pena.

Brechó Dig for Fashion

Na mesma pegada do Brechó Libélula, parece uma grande loja, todo organizado e até com música ambiente. Não tem tanta roupa para homem como tem para mulher, mas mesmo assim, fiz a festa com peças novíssimas e bastante baratas, levando em conta que foram lavadas, organizadas e não precisamos de tanto trabalho de garimpo.

Parque das Águas de São Lourenço
Lugares

Você conhece o Parque das Águas de São Lourenço?

A cidade de São Lourenço, no sul de Minas Gerais, é um dos principais destinos da região turística conhecida como Circuito das Águas, localizado na Serra da Mantiqueira, pertinho da divisa com o estado de São Paulo. Recentemente, fiz uma viagem de um único dia para a cidade (com vontade de ficar mais, óbvio) para conhecer o famoso Parque das Águas.

Parque das Águas de São Lourenço possui mais de 400 mil metros quadrados e nele, é possível encontrar áreas verdes, passeios de pedalinho, barco, jardins e as inigualáveis fontes de águas minerais, que possuem propriedades terapêuticas e medicinais. A entrada comum do parque, quando fui, em agosto de 2021, estava custando R$ 12, com a possibilidade de pagar a meia entrada de R$ 6 (maiores de 60 anos, estudantes e moradores de São Lourenço). Consegui pagar a meia apresentando o boleto da minha pós-graduação.

O parque, apesar de enorme e com muitas atrações, inclusive apresentações e música ao vivo, ganha destaque pelas suas fontes com águas um tanto quanto inusitadas. Fiz todo o caminho e experimentei um gole de cada fonte para contar o que achei pra vocês.

Fonte Vichy

Foi a primeira que experimentei dentro do Parque das Águas. Segundo os dizeres, tem propriedades que trazem benefícios medicinais para quem sofre de problemas gástricos e renais. Além disso, ela está presente em apenas dois lugares do mundo: em São Lourenço e em Vichy, na França. A água é um pouco gasosa e tem o gosto esquisito, meio ferroso. Mas, vale a pena experimentar.

Fonte Oriente

Essa é indicada como diurética e desintoxicante. É gasosa e bem mais agradável, em questão de gosto, com relação a Fonte Vichy. Se me lembro bem, essa foi a que mais bebi (dois goles). Também é gasosa, mas nada tão forte.

Fontes Primavera e Ferruginosa

São duas fontes com altos teores de ferro e dizem que auxilia em problemas de anorexia e anemia. O sabor dessas duas fontes é bem parecido e também, bem forte. Acho que são ainda mais fortes que da fonte Vichy. Segundo informações, elas também ajudam na disposição e no cansaço.

Fonte Carbogasosa

Essa foi a minha preferida. Com níveis altos de lítio, essa fonte auxilia no tratamento da depressão, estresse e pressão alta. Nem preciso dizer que quase tomei um barril e ainda queria trazer embora, né? O gosto é bem agradável também. Nessa altura do campeonato, eu já estava achando que a gente gostava de tomar as águas com as propriedades que precisávamos.

Fontes Sulfurosas

Não dei sorte! 🙁 Por ainda estar na pandemia quando fui, as fontes sulfurosas estavam fechadas. Dizem que elas emitem gases que ajudam nos problemas respiratórios (eu estava bem esperançoso), mas fica o pretexto para eu voltar lá quando tudo se normalizar.

Fonte Magnesiana

Rica em magnésio, é indicada para problemas de fígado e no trato digestivo. O gosto é quase tão desagradável quanto das primeiras, mas ainda sim vale a pena experimentar. Ah, leve seu copo ou garrafinha quando for ao Parque das Águas. 

Fonte Alcalina

Por onde encerrei o meu percurso, essa fonte também auxilia em úlceras e cálculos renais. De todas as fontes, essa é a que tem o gosto mais agradável e mais “próximo” do normal. Gostei bastante e até trouxe um pouquinho dela embora.

O passeio pelo Parque das Águas de São Lourenço é rápido e não deve ocupar mais que um período do seu dia. Deu para experimentar todas as águas, caminhar, tirar fotos, sentar, aproveitar a paisagem… Não andei de pedalinho e não procurei saber de outras atrações, mas vi que tem ótimas opções de alimentação e entretenimento para passar o dia lá dentro.

Um ponto que eu amei e que vale destaque é o Pilar de Energia, que segundo as informações, é um dos únicos do mundo que capta energia do cosmo para o planeta Terra. Obviamente, abracei, meditei e fiz tudo o que tinha direito por perto. É bem tranquilo.

Saiba o que mais fazer em São Lourenço no guia da cidade, clicando aqui.

Atualizações

Dê a Montreal uma chance: 5º dia de roteiro

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Jardim Botânico. Foto: Sebastião Rinaldi

O quinto dia desse roteiro pode começar com uma manhã no Jardim Botânico de Montreal. O espaço é dividido em nichos: uma vasta área de flores, um jardim chinês, outro japonês, esculturas interativas e um imenso verde. Por ser muito extenso, os passeios de carrinho podem ser úteis. Sem sombra de dúvida, a ala chinesa é a mais interessante. Um mural no começo explica que um time de arquitetos do país asiático viajou especialmente para essa missão. Ao todo, foram cinco mil pessoas (não apenas arquitetos) envolvidas no projeto. Para o inverno rigoroso, que pode chegar a dois dígitos negativos, algumas plantas são guardadas no salão especial, enquanto outras são resistentes ao frio extremo e sobrevivem.

Não é segredo mencionar que Montreal é inclusiva por essência e isso engloba diversos grupos socialmente desprivilegiados. O bairro Centre-sud abriga o LGBTQ+ Community Centre, uma ONG hospedada em um casarão que há 25 anos presta serviços à comunidade LGBTQ+. Ao chegar, você se depara com uma livraria generosa, com livros em diversos idiomas, inclusive em português (entre eles, o clássico “Devassos no Paraíso”, de João Silvério Trevisan), para empréstimo e venda.

O espaço oferece todo tipo de suporte possível para essa comunidade e, inclusive, ajuda no trâmite legal para refugiados em busca de asilo – em especial, aqueles que não se sentem seguros em seus países de origem devido a suas orientações sexuais ou identidades de gênero. No dia em que o conheci, dois angolanos tinham acabado de visitar e dar entrada em um pedido. Dá-lhe, Canadá. Para chegar, é simples: deve-se descer na estação Beaudry, onde você sai de frente para o The Village, um calçadão com um circuito de bares, clubes e restaurantes LGBTs. Varais com lâmpadas amarelas se espalham por todo o endereço e deixam o clima mais acolhedor, além das conhecidas bandeiras do arco-íris por toda a parte.

No momento, o The Fondation Phi pour l’art contemporain está com uma exposição para celebrar os 50 anos do segundo bed-in do então casal John Lennon e Yoko Ono. Durante esse ato, os dois artistas protestaram contra a guerra no Vietnã e receberam a imprensa em uma cama de hotel na cidade canadense. Dessa ação, nasceu o clássico “Give Peace a Chance”. Pode ser uma boa para quem pretende aproveitar este verão na cidade do hemisfério norte.

Atualizações

Dê a Montreal uma chance: 4º dia de roteiro

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A quarta diária merece começar com uma caminhada pelo centro novo. A rua Crescent tem vários restaurantes, como o Le Warehouse, com parklets na calçada e almoços a $5,95 (sanduíches, saladas, massas e bowls no menu). Logo ao lado, um imenso mural de grafite presta homenagem ao cantor e poeta Leonard Cohen. Um detalhe nada irrelevante: pianos espalhados pela cidade, onde as pessoas simplesmente sentam e começam a tocar, confirmam a vocação musical. Mesmo em lojas e livrarias, é possível encontrar o instrumento.

No primeiro domingo de cada mês, a entrada em museus é gratuita. Independente disso, o Montreal Museum of Fine Arts, situado na Sherbrooke (uma das principais avenidas, que corta a cidade de leste a oeste), é uma parada obrigatória para quem admira artes visuais. Ver originais de Andy Warhol e Basquiat diante dos seus olhos são o auge da experiência. O espaço expõe obras de grandes nomes como Monet, Matisse, artistas canadenses, além de ter um andar dedicado à moda e à alta costura e mostras itinerantes – como uma individual sobre o estilista francês Thierry Mugler, em exibição no momento. Em frente, um prédio exclusivo pertence ao complexo e é dirigido a design, história e arqueologia. Esculturas pelas calçadas reforçam que o museu expande suas galerias para além de suas portas.

Ponte Jacques-Cartier. Foto: Sebastião Rinaldi

Montreal é uma ilha separada por dois rios – Fleuve Saint-Laurent e Rivière des Prairies –, possuindo dois milhões de habitantes na parte interna e quatro milhões na região metropolitana. A ponte Jacques-Cartier é a que faz a conexão de terras pelo rio São Lourenço. Além de mudar de cor conforme as estações, a construção também passa por uma “explosão colorida” à noite: quanto mais menções sobre Montreal nas redes sociais, maior será a intensidade das tonalidades. Uma visita noturna pode ser bem-vinda.

Para seguir com nosso roteiro, clique aqui para conferir o quinto dia de atrações, ou aqui para acessar a listagem completa com os 5 artigos.

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Dê a Montreal uma chance: 3º dia de roteiro

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Na terceira etapa do itinerário, caso faça sol, o Parc Mont Royal (Mont Royal Park) precisa ser percorrido, não apenas por ser o ponto mais alto da cidade e oferecer uma vista panorâmica, mas por também contar com um chalé charmoso atrás da praça onde ficam os binóculos e os miradores. Boas fotos garantidas. Para chegar, é preciso tomar o ônibus 11 na saída do metrô Mont Royal, em sentido oposto à La Fountaine.

No mesmo dia, vale dar uma esticada até o Habitat 67, um complexo arquitetônico residencial feito com cubos de calcário sobrepostos. Apesar de não ser permitida a entrada na ala das moradias, admirar pelo lado de fora é uma baita experiência. Lançado para a Expo 67, sediada em Montreal, o projeto é assinado pelo arquiteto Moshe Safdie, em parceria com a universidade McGill. O habitat possui 148 apartamentos e fica em uma península artificial, construída para a mesma exposição. Para ir, deve-se descer na estação Square Victoria e pegar o ônibus 168. Na volta, é preciso pegar o mesmo ônibus até a estação Bonaventure.

Museu de ciência, a Biosphére conta com exposições sobre biologia, geografia e sustentabilidade. Foto: Sebastião Rinaldi

Por falar em “artificialidades”, perto do Habitat 67, fica a Ilha de Notre-Dame, também feita pelas mãos humanas. Além de admirar o Rio São Lourenço, que corta a cidade, pode-se visitar a Biosphére – ou biosfera –, um museu de ciência em formato de círculo de tela com exposições sobre biologia, geografia e sustentabilidade. Testes dinâmicos com microscópios, que desafiam o candidato a brincar de cientista (uma das provinhas consiste em identificar três tipos de pulmões: fumante, não-fumante e com pneumonia), tornam a atração bem escolar. No verão, uma esticada no Parc Jean Drapeau, logo ao lado, com imensa área verde, mesas para piquenique e piscinas públicas, é recomendável para quem gosta de atividades ao ar livre.

No meu terceiro dia – um sábado –, consegui aproveitar os últimos momentos do Festival de Jazz. Palcos nas ruas, estandes e bandas dos mais variados estilos recebem uma plateia bem diversificada para este evento gratuito. Dentro do perímetro, é possível consumir bebida alcóolica na área pública – algo proibido pela lei canadense, a exemplo dos Estados Unidos. Nesse ano, o espaço da Heineken era o mais tranquilo, sendo possível ir do bar à pista em instantes, sem muita fila ou a chateação de grandes realizações.

 

Para seguir com nosso roteiro, clique aqui para conferir o quarto dia de atrações, ou aqui para acessar a listagem completa com os 5 artigos.

Grafites na rua Saint Laurent. Foto: Sebastião Rinaldi
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Dê a Montreal uma chance: 2º dia de roteiro

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O segundo dia pode começar com um giro pelo bairro de Mont Royal. Ao sair da estação de metrô homônima, a biblioteca pública da região dá acesso à avenida de mesmo nome, repleta de cafés, livrarias, restaurantes e padarias. O trajeto leva ao parque La Fountaine, que possui um lago e uma fonte, além de quadras para esportes ao ar livre e uma biblioteca. Quando as temperaturas estão mais amenas, é comum ver pessoas caminhando ou passeando sem pressa. Já no inverno, o lago congelado se converte em uma pista de patinação.

Modesta mas sem perder o charme, Chinatown de Montreal é um dos destaques do segundo dia de roteiro. Foto: Sebastião Rinaldi

Na sequência, a rua Saint Laurent pode ser incluída com destaque. Com muitos grafites, assemelha-se à Vila Madalena (São Paulo), contando com reproduções de artistas como Roy Lichtenstein e a escultura “Pink Hippos”, composta por vários hipopótamos rosas na Place Guilbeault. Bem alternativo, o mercado Eva B – brechó, sebo, café e restaurante – fica perto do metrô e pede uma visita. Também próxima está Chinatown de Montreal, que é modesta se comparada com outras cidades, mas cujo calçadão charmoso merece uma caminhada.

Por fim, um giro pela rua Saint Catherine mostra um universo de restaurantes – coreanos, árabes, indiano e afins – que divide espaço com lojas de grandes marcas. Pode ser um local ideal para provar o poutini, prato típico do Canadá, feito à base de fritas com queijo e molho de carne, ou um sorvete de maple (sabor típico do país, tambépram comum nos xaropes para panquecas).

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