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Crítica: Duna - Parte 2 (2024)
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Crítica: Duna – Parte 2 (2024)

Em Duna: Parte 2, assistimos o nascimento de uma lenda. Denis Villeneuve adapta a história cheia de abstrações de Frank Herbert para um espetáculo de imagem e som.

+ Inspirações da moda por trás dos figurinos de Duna

Dando continuidade ao primeiro livro, Paul (Timotheé Chalamet) e Lady Jessica (Rebecca Ferguson) se veem em território Fremen (Nativos de Arrakis) ao fugirem da armadilha que a casa Harkonnen articulou para eliminar a casa Atreides do poder. No deserto, o objetivo é único: sobreviver e voltar ao poder para vingar sua casa. Mas ainda que treinado pelos melhores sacerdotes e guerreiros, Paul não conseguiria prever o que significa ser um símbolo.

“Quando a lei e o dever, unidos na religião, são a mesma coisa, a pessoa nunca chega à consciência plena de si mesma. Será sempre pouco menos que um indivíduo.”

-excerto de “Muad’Dib: as noventa e nove maravilhas do universo”, da princesa Irulan

O povo de Arrakis, em sua genética, é programado a fazer muito do mínimo. Eles usam “trajestiladores”, trajes especiais que reutilizam os fluídos corporais e transformam em água para sua sobrevivência. Eles extraem água dos corpos de quem morre e armazenam como item sagrado, esperando pelo momento em que terão o suficiente para fazer a areia virar mar e as dunas, colinas verdejantes.

Esse sonho, anteriormente cultivado por outras Bene Gesserit que passaram pelo planeta, estrategicamente para momentos em que a genética de uma das Casas Maiores estivesse ameaçada, é a chave para a sobrevivência da casa Atreides. É acionando os gatilhos certos, criando mitos e reafirmando profecias que mãe e filho ganham a confiança do povo fremen: Lady Jessica através do fundamentalismo religioso e Paul através da luta e da estratégia, para trazer os céticos e construir seu exército.

No começo do filme, essa escalada para se tornar um fremen não é tão verossímil ao livro quanto o primeiro filme foi, o que a princípio pensei ser uma falha na continuidade mas percebi que era para que não só o público leitor se deleitasse com a história, mas também para que ela se comunicasse com a época contemporânea.

Não que Duna não seja atemporal. Como espécie, ainda temos os mesmos problemas: subdesenvolvimento decorrente da exploração, racismo, guerras santas, guerras por controle de recursos, genocídio…Mas Villeneuve fez escolhas que fizeram muito mais sentido para uma história que é feita por imagens do que apenas traduzir tudo o que o livro de 600 páginas, escrito na década de 60, diz. Por exemplo, a nossa noção de papel de gênero mudou bastante. No livro, Chani, a guerreira Fedaykin fremen por quem Paul se apaixona acaba por aparecer em poucos momentos, ainda que muito importante para o crescimento do Atreides, tendo seu ápice quando se torna mãe dos filhos de duna. Já no filme de 2024, Zendaya e Villeneuve fazem dela alguém que escolhe a honra de seu povo à amor, uma personagem implacável e fremen até a última gota de seu sangue. A Chani do filme não termina como consorte de Paulo enquanto a princesa Irulan, por estratégia, a esposa legítima, como no livro. Ela retorna para o deserto em cima de um shai-hulud, incapaz de lutar por alguém que também sabe que a religião é uma arma. Mal posso esperar para ver como o Paul do filme fará para que esta Chani volte.

Como o diretor mesmo disse em recente entrevista, imagem e som é o que fazem um filme ser inesquecível. Nesta 2ª parte eu percebi uma preocupação maior em mostrar o que está acontecendo, por quê, e para onde vai, fugindo um pouco mais de todos os detalhes que o universo de duna tem dentro do livro. É o que, para alguns espectadores, tenha passado a impressão de que este 2º filme é mais “agitado”. Sinceramente, quando olhei o relógio e vi que já tinha se passado 1h de filme, não acreditei. Acreditei menos ainda quando, depois de mais 1h, faltavam 40 minutos e o final do livro não estava nem próximo. Me contorci quando aceitei que a grande guerra ficaria para um 3º filme e quase gritei quando ela aconteceu, com a avó das tempestades de areia e tudo, bem na minha frente. E mais: O confronto final entre Paul e o Imperador.

Foi o momento em que me lembrei do que o termo adaptação significa e larguei mão de ficar procurando o que se parece com o livro e o que não. E esta foi feita com uma perspicácia que ainda não concebi como. E nem sei se quero. Todos os elementos para que leitores e não-leitores entendam a história estão ali, e ainda o fio que puxa para o 2º livro, o Messias de Duna.

Impossível não falar sobre esse elenco. Timotheé com a dor de um personagem que sabe de todos os caminhos que sua vida poderia tomar mas não pode escolher aquele que não seja o pior. Rebecca que precisa conciliar o ser uma santa com ser a mãe de um líder – dois na verdade. Uma história que a gente conhece muito bem.

Austin Butler é lindo à mesma medida que é aterrorizante como Feyd Rautha, o sobrinho do Barão Vladimir Harkonnen (Stellan Skarsgard, uma lenda), e Javier Bardem dá vida a um Stilgar muito divertido.

Entrei na sessão pensando em como as pessoas nunca vão conseguir dimensionar o tamanho do que foi o efeito Muad’Dib. Como se mostra anos e anos de tradição sendo construída? Como mostrar a presciência? Como fazer entender as reverendas madres que se apoderam da mente de um feto? A tecnologia? A geografia de duna e os outros planetas? São tantas perguntas mas acredito que Villeneuve apenas não subestimou o público e fez um dos melhores filmes da década de 2020.

Elite
Filmes, Reviews de Séries

Review: Elite (1ª temporada, 2018)

Fui pego por elite pelas roupas. Sim, o uniforme de um suposto colégio-internato que parece do Elite Way School, de Rebelde me deixou com a pulga atrás da orelha, ainda mais sendo uma produção espanhola. Seria meu RBD 2.0 vivo? A chama de fanboy já acendeu lá em cima e eu comecei a assistir a Elite, da Netflix.

Assisti à primeira temporada no ano passado, logo no lançamento e me perguntei hoje porque nunca escrevi sobre, sendo uma das minhas séries preferidas hoje em dia. E eu sou ruim de assistir série, fico impaciente, durmo e nunca chego até o final. Mas ontem fui rever a primeira temporada, antes de ver a segunda, e entendi muitas coisas além disso.

CUIDADO COM SPOILERS DA PRIMEIRA TEMPORADA A PARTIR DESTE PONTO

Ela começa um pouco confusa, pelo final, com a cena que parece ser um assassinato. Não sabemos de quem é, mas ao decorrer dos episódios sabemos que é Marina. Mas por que ela? Como?

Os episódios transcorrem com cenas no passado e no presente. No passado, no colégio e no presente, em uma sala de interrogação policial sobre o assassinato. Dado isso, vamos ao enredo: três alunos – Samuel, Nadia e Christian – de classe baixa, ganham uma bolsa de estudos no melhor colégio da Espanha. De lá saem os novos “donos do mundo”, e está repleto de alunos bem característicos com ego inflado, classe altíssima, filhos de marquesas, bilionários, CEOs e outros do gênero.

Obviamente, o trio tenta se misturar, mas os riquinhos não querem saber de “pobretões” no colégio. Parece um clichê, mas as teias vão se emaranhando cada vez mais e pra isso, preciso comentar sobre cada um dos personagens mais característicos pra comentar a série, a começar pelo Samuel, que de início, pareceu ser o principal mas eu quase morri nas cenas dele. MUITO CHATO. É daqueles personagens que dá vontade de gritar e falar ALÔ, ACORDA, PLANETA TERRA CHAMANDO! Seu irmão, Nano, acabou de sair da cadeia e ele vive com a mãe, alcoólatra, e trabalha como garçom em um lugar que coincidentemente os alunos do colégio costumam comer e por isso todo mundo sabe e o chama de “garçom”. Samuel se apaixona por Marina, que é irmã de Guzmán, filhos de um importante engenheiro que está metido até as calças nos escândalos de construção da cidade. Coincidentemente, esse engenheiro que paga as bolsas dos três alunos após o teto de sua escola antiga desabar sobre eles (a construção era dele).

Mas Marina gosta mesmo de Nano, irmão de Samuel, e fica mantendo os dois a banho e maria por algum tempo. Apesar de me irritar muito com ela ao longo da série, entendemos que ela não quer participar do mundo dos ricões. Ela quer apenas viver sua própria vida sem alguém a controlando, principalmente depois de ser contagiada pelo vírus do HIV aos 14 anos de idade.

Nadia é a segunda bolsista. Vem de uma família muçulmana muito tradicional e já vê sua cultura sendo desrespeitada no colégio quando é proibida de usar seu Hijab. Foi uma das cenas que mais amei na série inteira, quando a diretora a proíbe e ela enfrenta, dizendo que vê todos ostentando suas bolsas caras e relógios de marca. Se torna uma grande amiga de Guzmán, apesar do seu relacionamento não ser aprovado por seu pai, que após perder a filha mais velha “para o mundo”, mantém ela e seu irmão, Omar com regras pesadas. No entanto, Omar é homossexual e quer viver sua vida longe dos moldes do pai, e para isso, revende drogas para juntar dinheiro e nessa, conhece Ander, um dos melhores amigos de Guzmán, por quem se apaixona e precisa lutar para poder sequer dar um toque. Ander é filho da diretora do colégio Las Ensinas e, apesar de ter uma condição de vida confortável, também não está na nata da sociedade, como os outros.

Christian é o personagem mais irritante do mundo. Ele entra no colégio querendo manjar de tudo e fazer contatos para ascender socialmente. O digital influencer, como é chamado pejorativamente pelos colegas de turma, faz de tudo para conquistar seu lugar ao sol. Foi ele que apresentou Ander a Omar, durante uma compra. Se apaixona por Carla, filha de uma marquesa rica, que por sua vez, namora desde que se entende por gente com Polo, o outro melhor amigo de Guzmán e filho das duas maiores CEOs do universo editorial (sim, ele tem duas mães!), porém Polo é voyeur, o que significa que ele experimenta prazer sexual o próprio ato sexual praticado por outros, e ao se ver quase terminando o relacionamento com Carla, juntos decidem chamar Christian para apimentar as relações.

No meio de tudo isso, tem a Lu cujo papel ainda considero dispensável para a história, ainda mais fazendo essa análise. Ela aparece provocando Nadia, Guzmán, fazendo chantagens aqui e ali, mas sem uma função expressiva dentro da teia.

FINAL DOS SPOILERS AQUI

Com base nessas informações, toda a trama se desenvolve, com muito teor sexual, crimes e rebeldia, como seria normal para adolescentes de 16 anos. Não tem muita verossimilhança, pelo menos para mim que nunca estive inserido nos contextos sociais que a série retrata, mas ainda sim muito importante por sua representatividade em locais que jamais imaginaríamos encontrar.

Vai além de uma simples série adolescente e nos faz pensar como sociedade em vários aspectos de corrupção e que as pessoas são plurais até de formas que jamais conseguiríamos imaginar. A primeira temporada tem um final sem deixar muitas pontas, mas sempre com abertura para a segunda, que estou indo assistir agora.

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Review: The End of the F***ing World (2018)

De novo mais uma série que alguém me indicou e pensei “será” e logo depois “hm, vamos tentar né” e, logo em seguida, “MEU DEUS, O QUE É ISSSO AAAAA”. Esses são os três passos quando você assiste uma série como The End of the F***ing World.

A produção que tem um nome comprido e toda vez que vou indicar fico na dúvida de qual seria a melhor abreviação, estreou sua 1ª temporada (8 episódios) no Reino Unido em outubro de 2017, chegando para nós em janeiro de 2018 ao ser lançada na plataforma da Netflix.

A história nos apresenta James (Alex Lawther) e Alyssa (Jessica Barden), dois jovens de 17 anos que veem um no outro uma oportunidade de escapar do que os oprimem (seja exterior ou interiormente).

The End of the F***ing World é simplesmente isana. Tem tudo aquilo que rejeitamos e ao mesmo tempo cultivamos um estranho prazer voyeurista ao ver nas telas: personagens quebradas psicologicamente, mortes, explosões, fugas, afrontamento à ordem estabelecida, mentiras… é o resumo do “jogar tudo pro alto e viver uma grande aventura”.

Irei comentar agora alguns pontos que mais chamaram minha atenção e que podem ser bons motivos para você começar uma nova maratona.

F***ing Narrativa

Alyssa e James

Estruturada como um road movie, o criador da série, Jonathan Entwistle, concebeu a obra como um filme, seus 8 episódios de 20 minutos completam um clico e mostram tanto a mudança de comportamento das personagens quanto a evolução dos seus relacionamentos. James e Alyssa do primeiro episódio com certeza não são os mesmo do oitavo.

Ainda que haja especulações com relação a uma segunda temporada, Jonathan demonstra cautela, já que a HQ de Charles S. Forsman, em que a série foi baseada, foi totalmente usada para essa primeira adaptação.

Talvez por ter sido inspirada em uma narrativa escrita, The End of the F***ing World incorporada com facilidade a narração dos pensamentos de Alyssa e James à imagem.

Esta voz que é sobreposta às ações poderia tornar-se cansativa se fosse utilizada apenas para comentar os acontecimentos, contudo, é utilizada de maneira criativa ao demonstrar a evolução das personagens, sendo assim uma excelente estratégia no roteiro.

Nos primeiros episódios, quando Alyssa ou James praticam alguma ação, a voz dos seus pensamentos mostra ao espectador que muitas vezes eles gostariam de estar fazendo exatamente o oposto ou que estão escondendo algo um do outro.

Tal fator é mais evidenciado em Alyssa, já que ela se mostra como uma personagem que procura passar uma imagem de si (durona, sem emoções) que muitas vezes não corresponde com seu verdadeiro estado. Alyssa esconde de James seus medos e frustrações sob uma carapaça de alguém que não se importa com nada.

Contudo, nos últimos episódios, a garota começa a dizer exatamente aquilo que pensa a James, demonstrando como os dois agora estão próximos e também como ela, finalmente, encontrou alguém em quem confia e pode se abrir sem medo.

Um último ponto interessante com relação à voz over é que em alguns momentos ela dá a entender que James e Alyssa estão comentando sua história de algum momento no futuro, já que eles falam sobre situações que, no momento da história, eles esperavam que terminassem de certa forma, mas, no momento da narração, confessam que tais situações terminaram de forma diferente.

F***ing Trilha Sonora

Confesso que a trilha sonora é um personagem à parte. Composta por Graham Coxon (co-fundador da banda Blur), ela está presente na maioria das cenas, contrastando-se ou comentando as ações.

Composta basicamente por músicas pop, country e rock dos anos 50 e 60, a seleção musical dá um ar nostálgico à história que se passa no presente.

Uma das melhores cenas de toda primeira temporada é quando Alyssa e James interagem com a trilha ao dançarem juntos uma canção. No vídeo abaixo, você pode conferir tanto o estilo das músicas quanto à questão das narrações, comentada no tópico acima.

Em resumo, apesar de todas as situações dramáticas, The End of the F***ing World é concebida como uma comédia de humor ácido e denso. É uma obra de contrastes. A leveza da trilha sonora x a intensidade de suas personagens. A beleza dos cenários x as situações horríveis pelas quais Alyssa e James passam.

Como os contrastes acima, The End of the F***ing World é uma série para amar ou odiar. As personalidades do casal principal podem incomodar alguns, bem como assuntos pesados como abuso e assassinato podem afastar outros. De qualquer forma, a atmosfera criada pela junção de todos os elementos (técnicas narrativas, fotografia, trilha sonoro, etc) e as atuações de Alex Lawther e Jessica Barden valem a tentativa.

 

Review: Big Mouth (1ª temporada, 2017)
Review: Big Mouth (1ª temporada, 2017)
Atualizações, Filmes, Reviews de Séries

Review: Big Mouth (1ª temporada, 2017)

Desde a primeira vez em que vi um trailer de Big Mouth no Facebook, antes do lançamento, fiquei intrigado com o seriado. Era um vídeo com “linguagem explícita”, mas em forma de desenho animado. Logo achei que seria mais um daqueles desenhos de besteira e que não daria em nada. Pois bem, lançou e fui assistir. Acabei a primeira temporada em uma noite.

Comecei vendo dublado, com meus pais em casa, mas mudei para legendado depois de cinco minutos. A linguagem é explícita para alguém ouvindo de fora, então recomendo que você veja sozinho ou não tenha medo de passar uma vergonhazinha com o que as frases desconexas podem causar.

A série retrata o cotidiano do garoto Nick, junto com seus amigos Andrew, Jessi e Missi, que estudam juntos e estão na pré-adolescência, naquela fase em que a puberdade começa a chegar para uns e outros, mas não para todos. Puberdade esta que é retratada na série como um monstro (algo parecido com um dinossauro), que fica incentivando as crianças a fazerem coisas como se masturbarem, darem o primeiro beijo e lidarem com as mudanças dos seus corpos.

É um pouco assustador de início, mas a genialidade se sobrepõe a cada novo episódio, apresentando fatos como as mentes dos garotos explodindo ao saber que garotas também sentem desejo sexual, ou vomitando ao descobrir o que é uma menstruação… Tudo com muito humor e fora do politicamente correto que vemos assolar as histórias das redes sociais (alô, família tradicional, tentem processar a Netflix agora).

Eu arrisco dizer que é um seriado muito bom sobre educação sexual, já que mostra crianças descobrindo e lidando com as mudanças que podem acontecer tanto no corpo, quanto na convivência social, pais perdidos sobre como ensinar os filhos, diversidade sexual e descoberta da sexualidade – há personagens gays e há episódios em que os personagens principais ficam em dúvida quanto a sua orientação -, e ainda fala sobre as brigas causadas pela ebulição dos hormônios, do primeiro beijo (tanto hétero, quanto homossexual), e tudo com muita diversidade étnica e representatividade, que parece estar em falta na cabeça das pessoas atualmente.

O humor é um pouco ácido e irônico, o que não faz o assunto se tornar menos sério ou mais fútil e essa talvez tenha sido a maior sacada de todos os produtores: é possível falar sério arrancando risadas (contraditório mas, real).

Por fim, talvez Big Mouth seja um seriado para você assistir sozinho se tiver uma família conservadora e que não lida bem com linguagens explícitas (não tem nada demais, mas as frases se pegas desconexas podem te dar uma dorzinha de cabeça), ou em família se você estiver em uma casa liberal. Eu arriscaria em ver com um filho pré-adolescente, já que tudo retratado lá, você com certeza já passou ou já se perguntou em algum momento da sua vida e provavelmente não lembra.

O Gabriel de 13 anos se sentiu representado por quase, senão todos os personagens, e o de 21 sofreu com cada um deles, como se estivesse passando por isso mais uma vez.

“Puberdade é algo que as pessoas associam à estranheza. O que ela é mesmo, mas quando você pensa nela, há toda essa nostalgia estranha. E se você é uma criança passando por isso, ou acabou de passar por isso, nós pegamos um período bem estranhamente doloroso para você e o deixamos, espero, bem engraçado e catártico.”

O final foi surpreendente para mim, e um tanto quanto cômico, aberto para uma segunda temporada que eu realmente espero que seja confirmada em breve. E vocês, já assistiram? Comentem aí a opinião de vocês também!

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Crítica: Big Little Lies (2017)

(Este texto contém spoilers.)

Baseada no livro de mesmo nome da autora Liane Moriarty. Roteiro por David E. Kelley. Dirigido por Jean-Marc Vallée. Elenco principal: Reese Witherspoon, Nicole Kidman, Shailene Woodley, Zoë Kravitz, Laura Dern, Alexander Skarsgård, Adam Scott, James Tupper e Jeffrey Nordling.

Com um olhar superficial, Big Little Lies pode parecer fútil ou até uma versão cult de mulheres ricas, mas não se engane, há uma narrativa poderosa que se revela entre vidas supostamente perfeitas. O plot inicial da minissérie acontece a partir da premissa “alguém morreu”, e o desenrolar dos episódios trazem eventos envolvendo moradores locais da pequena cidade costeira de Monterey, na Califórnia. Dentro desses eventos estão, além de um assassinato misterioso, violência doméstica, estupro e uma sociedade que se alimenta do drama alheio. Na montagem, Jean-Marc Vallée utiliza a investigação policial para traçar o que pode ter desencadeado o homicídio, e ao que todos indicam, tudo começou quando a filha de Renata (Laura Dern), Amabella (Ivy George), aparece com hematomas de estrangulamento após o primeiro dia de aula, começando o processo de culpabilização da criança suspeita de tal ato. Daí em diante tem-se o crescimento individual de cada personagem e que irá levar ao desfecho do conflito principal, o assassinato, criando através dessa espera uma tensão crescente em cada episódio.

Com uma trilha sonora que merece ser ouvida separadamente (já tem playlist no Spotify, inclusive), contando com bandas/artistas como Babe Ruth, Frank Ocean, Alabama Shakes, PJ Harvey e Neil Young, a música em Big Little Lies desempenha um papel de mediadora dos sentimentos e conflitos dos personagens. Não é atoa que as músicas que Jane Chapman (Shailene Woodley) ouve quando sai para correr são Bloody Mother Fucking Asshole da Martha Wainwright e Hands Around My Throat da banda Death In Vegas. Da mesma forma, é de se espantar, por exemplo, que a personagem com o melhor gosto musical da série seja Chloe (Darby Camp) a filha de 6 anos de Madeline (Reese Witherspoon). Sendo que algumas vezes ela mesma introduz as músicas na cena, conferindo uma boa fluidez entre a trilha sonora e a própria narrativa.

É impossível não entrar na discussão feminista ao assistir Big Little Lies, já que cada arco narrativo traz, em diferentes níveis, uma reflexão sobre o papel da mulher na sociedade. Dessa forma, tem-se na personagem de Renata o exemplo das mães que não abdicaram da profissão em prol da família, rejeitando o modelo pronto de que o único trabalho da mãe é cuidar dos filhos/da casa e, em consequência, os olhares enviesados da sociedade a respeito de tal prática; já Madeline apresenta uma imagem de mulher forte que não hesita em expressar seus pontos de vista e brigar por aquilo que acredita, sendo rotulada por muitos como encrenqueira; Bonnie (Zoë Kravitz), ainda que sendo muito jovem, incorpora o papel de uma mulher mais desconstruída a respeito ao mundo; Jane (Shailene Woodley) mostra o trauma psicológico irreparável de uma vítima de estupro; e Celeste (Nicole Kidman) representa o difícil papel da mulher que se encontra em um relacionamento abusivo e o conflito da mulher que é constantemente agredida e abusada por seu parceiro.

Além de tudo isso, encontramos uma sociedade de aparências que revela, embaixo de vidas lindas e perfeitas, um oceano profundo e escuro que esconde mentiras e problemas sociais. Nesse sentido, há cenas que Celeste – apesar de ainda ter hematomas da violência do marido em seu corpo – é vista colocando várias fotos da família no Facebook, em uma tentativa de sustentar a aparência de vida feliz e completa com uma família linda e um marido atencioso e cheio de amor. Mas relacionamentos abusivos não são baseados em amor, há controle, há violência, há machismo na sua forma mais comum, mas não há amor, de forma alguma. Perry (Alexander Skarsgård) pode ser extremamente carinhoso, gentil e atencioso com Celeste, mas somente após deixá-la com vários hematomas. Isso não é amor, isso é tortura. Mesmo quando Jane confessa às amigas o seu caso de abuso, Celeste mantém a máscara, muito embora tenha sido um ponto catalisador para reconhecer que, assim como Jane, também é uma vítima. A partir daí temos uma sequência complexa, apresentando a parte mais difícil de se estar em um relacionamento abusivo: reconhecer que se está nele. Assistimos pouco a pouco, episódio a episódio, a evolução de Celeste, o reconhecimento da sua posição nessa relação e a sua possível influência na criação de seus filhos.

Em oposição ao clima de hipocrisia da sociedade de Monterey, Jane Chapman entra na história para romper com o padrão: jovem, solteira, um filho pequeno e uma vida simples (financeiramente falando). O contraste da personagem pode ser percebido através das cores do seu figurino, enquanto as outras mulheres usam roupas coloridas ou em tons claros, Jane varia entre preto, cinza ou tons escuros. Há um ar de mistério carregado pela personagem, que acaba revelando mais tarde que seu filho Ziggy (Iain Armitage) é fruto de um estupro. Sem tempo de processar o que aconteceu, um dia Jane era vítima, no outro ela já era mãe. Sem procurar as autoridades, nem ajuda psicológica, a personagem tenta enterrar a memória e os sentimentos provenientes desse abuso, e sua forma de lidar com a situação é dormir com uma arma embaixo do travesseiro. Desde o primeiro episódio, durante sua rotineira corrida, já são introduzidas cenas de flashback em que Jane corre na praia, perseguindo pegadas na areia. Mais tarde esses flashbacks serão mesclados com cenas imaginadas, Jane passa a perseguir um homem, e quando o alcança, pega sua arma e atira. Os cortes secos na transição entre as cenas reais e imaginadas conferem um tom de pensamento incontrolável. Essas sequências aparecem [quase] sempre quando a personagem sai para correr ou a noite antes de dormir, momentos em que deixa o pensamento se soltar e vagar livre, e é compreensível que o único lugar onde a mente de Jane a leva é até o seu agressor.

Ao som de You Can’t Always Get What You Want dos Rolling Stones, o último episódio, intitulado “You Get What You Need”, traz o triunfo das mulheres. A revelação de que Bonnie matou Perry apresenta, de forma metafórica, que o modo de ultrapassarmos as barreiras da sociedade patriarcal é através da sororidade. Nossa melhor defesa contra o machismo se encontra na relação que nutrimos entre nós mesmas. Nós nem sempre conseguimos o que queremos, mas o que precisamos, definitivamente, é reconhecer que juntas somos mais fortes.

(Apesar de falar de temas importantes na pauta do movimento feminista e ser baseada em um livro escrito por uma mulher, tanto o diretor quanto o escritor da série são homens. Vale a pena a reflexão a respeito de uma obra audiovisual que prega o empoderamento e a sororidade não usar a oportunidade para fazer o mesmo. É sabido que há um aumento no número de mulheres no audiovisual, sobretudo na área de direção e roteiro, mas ainda assim, este número continua pequeno. Na produção nacional, por exemplo, segundo levantamento da Ancine, das 2.583 obras audiovisuais registradas ano passado na agência apenas 17% foram dirigidas e 21% roteirizadas por mulheres.)

(E falando em feminismo, Big Little Lies passa no Bechdel Test.)

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Review: The Vampire Diaries 6×18 – I Never Could Love Like That

Com a humanidade desligada, Stefan e Caroline começam a causar estragos em Whitmore, obrigando Damon a criar um plano arriscado que envolve Lily. Quando Sarah corajosamente vira o jogo para cima de Enzo, ele é forçado a falar sobre o seu passado trágico.

CONTÉM SPOILERS

E finalmente sobrevivemos a mais um hiatus de quase um mês (meu coração já estava chorando)! Sei que todos os fãs de TVD estão deprimidos depois de recebermos a notícia de que a Nina sairá depois dessa temporada, então acho que não fui a única a ficar pensando em como eles vão encerrar as coisas, e acho que depois desse episódio podemos começar a ter uma ideia.

O episódio já começou me fazendo rir com a Caroline e o Stefan brincando de “matar de susto” os garçons, e, bom, conseguindo… a dinâmica dos dois está incrível e devo dizer: hilária, já que a ideia de prêmio para a Caroline é transformar o bar em um karaokê (risos eternos!).

Enquanto isso temos Damon bloqueando as investidas da mãe de se aproximar, pensando num plano para trazer Stefan de volta e ainda decidindo se entrega ou não a cura para Elena (ainda posso votar não pra cura e não pra saída da Nina?).

E em outro plot, descobrimos que foi a mamãe Salvatore que transformou o Enzo em vampiro (estou CHOCADA) e temos um flashback de como se conheceram, de como ele era inocente e de como e porque ela resolveu transformar, e o tanto que ele a odeia pelo que fez com ele (eu realmente não achei ela a pior pessoa do mundo, ele ia morrer mesmo…).

O Ty e o Matt também fazem participação (zzzzZZZZzzz), mas a parte boa foi que eles foram usados pelo bem da nossa diversão, quer dizer, da Caroline e do Stefan, e o jogo ‘você conhece bem a Caroline?’… realmente, ela sem a humanidade é divino.

– Let’s play Caroline trivia! You both dated me, which means you should know everything about me.

Como já estava óbvio que ele estão começando a ajeitar as coisas para a Elena, ela mostra durante todo o episódio como tudo que ela queria era voltar a ser humana, ter uma família, envelhecer (tão previsível agora que a cura voltou, não?)… as teorias para finalização já estão se formando na minha mente, e devo dizer que não estou gostando nem um pouquinho, mas enfim.

Vamos às bombas: quando mamãe Salvatore disse pro Damon que não sabia se ia conseguir o Stefan de volta porque não tem sentimento algum em relação aos dois (sério mamãe? essa doeu), e então Damon, como sempre, manda ela se virar e ser a melhor atriz possível e convencer de que tem todos os sentimentos maternos que deveria ter, e adivinha só? STEFAN ESTÁ DE VOLTA! Péssima mãe, mas ótima atriz… quem diria?!

Segunda bomba: Damon entregou o ascendente para Lily voltar pra buscar os amiguinhos arrepiantes dela, e achamos até justo, até descobrirmos que eles são bruxos expulsos do Gemini Coven, que viraram vampiros, e agora são aberrações da natureza com poderes ilimitados… bom, divertido não? (oh, I think we have a big problem)

Agora, com tudo isso acontecendo, ainda falta trazer a Caroline de volta, e pela preview abaixo podemos ver que vai ser bom! O episódio vai ao ar quinta feira, dia 24 de abril.

https://www.youtube.com/watch?v=uAj7or4LKEg

 

 

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Review: The Vampire Diaries 6×17 – A Bird in a Gilded Cage

Com a ajuda de Bonnie e Kai, Damon e Elena armam um plano para resgatar Lily, a mãe dos Salvatore. Enzo e Alaric tentam trazer Caroline de volta. Por último, um presente de Bonnie deixa Damon profundamente abalado.

CONTÉM SPOILERS

Bom, e mantendo a qualidade dos episódios dessa temporada, esse não foi diferente. Com a volta da mamãe Salvatore, os nossos vampiros bonzinhos sendo C-R-A-Z-Y, e a Bonnie ativando modo vingança, posso dizer que foi um episódio cheio de emoções.

Começando os primeiros momentos, com a Caroline arrumando o bar e mantendo sua falta de humanidade completamente sobre controle (acho que ela não entendeu o ponto de “sem humanidade), e cantando maravilhosamente para a audição de uma peça, até o momento que querido Stefan arranca a cabeça do diretor (devo admitir… eu comecei a rir). E depois a sequência de devoluções dos dois, com a moto sendo desmontada, a menina sendo torturada, ele sendo torturado, depois ela, aí a briga e o tão aguardado momento HOT COM OS DOIS FINALMENTE….bom, vocês sabem, hahaha. Podemos dizer que a Carol está oficialmente fora de controle (ouvi um amém?).

No outro plot do episódio tivemos Damon rasgando sofás e destruindo abajur com a descoberta do Stefan sem humanidade e a mãe viva, e a Elena ficando toda animada porque ainda vai poder conhecer a sogra (acho que ela não entendeu também o que são 3.000 pessoas mortas…). Mas eles decidem que buscar a mãe é a melhor alternativa para trazer a humanidade do irmão de volta, porém precisam que a Bonnie trabalhe com o Kai, afinal sangue Bennet + ascendente = necessário pra chegar nas prisões.

Eu confesso que gostei da mamãe (completamente maluca) Salvatore, ela não sabia como ficar perto dos filhos sem matá-los, então se afastou, achei justo. Mas a minha cara quando ela falou “ok, vamos embora, mas esperem porque tenho que chamar meus amiguinhos!” foi impagável, porque em TVD a palavra amiguinhos nunca quer dizer coisa boa…e eles serem vampirinhos desidratados ainda não me agrada.

E o que dizer da Bonnie preparando uma armadilha pro Kai ficar novamente em uma das prisões? Acho que meu senso moral deve estar desligado, porque eu realmente fiquei triste e com dó vendo o Kai ser deixado pra trás… mesmo porque ele vem sendo a estrela da sexta temporada, então espero que tragam-no de volta, e espero que com sangue nas veias ainda, considerando que ele provavelmente vai virar banco de sangue pros amiguinhos desidratados (até escorreu uma lágrima gente!).

Teve uns sub-plots engraçadinhos durante o episódio também, como Alaric esquecendo que o bebê dele vai precisar de um nome, e ele se juntando com Enzo pra tentar prender os nossos descontroladinhos favoritos. Foi uma parceria interessante e que eu não tinha visto ainda, e teve até salvamentos (awn!).

OBS1. A mamãe Salvatore olhando pro computador como se aquilo fosse mágica: eu fui obrigada a cair na risada.

OBS2. Damon e Elena tendo um momento muito hot na pia da cozinha, com roupas saindo, declarações sendo feitas e a Bonnie aparecendo… E-M-B-A-R-A-Ç-O-S-O (mas hilário).

E pro toque final da noite que ninguém esperava (pelo menos não eu): A CURA VOLTOU! É, eu não estava sentindo falta dela, mas agora Damon tem mais uma decisão pra tomar – dá-la para Elena ou para Stefan ou pra qualquer pessoa que passar na rua (minha preferência).

Enfim, para sabermos o que vai acontecer vamos ter que esperar um mês todo, porque temos o querido (só que não mesmo) hiatus novamente… e a série só volta no dia 16 de Abril, então só nos resta aguardar e ver a prévia do próximo episódio que estou deixando aqui embaixo pra vocês.

https://www.youtube.com/watch?v=jCTxjc9rJ8g

 

Reviews de Séries

Review: The Vampire Diaries 6×16 – The Downward Spiral

Não sabendo como lidar com a nova Caroline, a tentativa de Stefan de intervir acarreta uma série de eventos perigosos que colocam ele e Elena em uma corrida contra o relógio. Enquanto isso Damon busca saber mais sobre a mãe e Bonnie tenta se adaptar.

CONTÉM SPOILERS

E TVD finalmente retornou do hiatus, depois de nos deixar chorosos com a morte da Xerife Forbes, o timing péssimo de Stefan pra se declarar e Caroline desligando a humanidade (aaah os feels!).

Ian Somerhalder, nosso querido Damon, finalmente teve sua vez de produzir um episódio e veio com tudo trazendo a nova Caroline sem humanidade, o que particularmente foi um prazer de assistir, porque ela vinha sendo um ‘bom’ vampiro há tempo demais, sem cometer erros e sempre ajudando os outros a se manterem estáveis e na linha. E na verdade foi uma surpresa, porque nunca achei que ela seria tão incrível com a humanidade desligada. E convenhamos que estávamos necessitados de más decisões que causam uma série de problemas seguidos e nos animam. E já que estamos falando de más decisões, nunca vi um episódio com uma sequência tão grande delas…afinal, ninguém se livrou.

Acho que não existiu um momento em que pensamos “boa ideia” sobre os planos tomados por algum deles… Mas vamos a lista: primeiro o Stefan tentando trazer a humanidade da Caroline de volta, quando ela especificamente disse que não causaria problemas se deixassem ela ser feliz por um tempo, e é claro, ele não deixou. Resultado: Sarah perdeu o baço e Liam provavelmente está traumatizado e nunca mais será médico, mesmo porque Elena quebrou as mãos dele (boa Stefan, AGORA a culpa é sua!).

Segundo, Damon checando novidades sobre mamãe Salvatore (não entendo porque esse povo nunca aprende a deixar as coisas como estão) e descobrindo que ela está em uma das prisões criada pelo Gemini Coven por ter sido uma vampira estripadora igual o Stefan, só que com 3 mil mortos na lista…será que é de família isso?

Terceiro, Liam dando em cima da Caroline, que usou ele de petisco e de novo pra brincar de médico com a sobrinha do Stefan…Depois, pra continuar com as más ideias, Damon concorda em conciliar o Kai com a Bonnie, que está tendo surtos psicóticos depois de ficar presa tanto tempo e avisou que nunca mais queria olhar pro psicopata (e é compreensível, afinal, o Kai atirou uma flecha nela, enforcou, esfaqueou a barriga, roubou a mágica…preciso continuar?). Resultado: Damon quase morreu sufocado.

E a melhor decisão (ou não) da noite e que vai nos render bons episódios daqui pra frente foi o STEFAN DESLIGAR A HUMANIDADE. Resultado final: Caroline não se importa mais e Stefan menos ainda, voltando a suas origens estripadoras… acho que não sou a única a pensar que isso será terrivelmente incrível, certo?

Resumindo, o episódio distribuiu muito bem o tempo, focando em todos os personagens que estavam passando por situações diferentes, mas sem deixar nada superficial. O plot da mamãe Salvatore foi a única parte que poderia ter sido melhor feita, porque se ela deixou tudo isso de mortos, com certeza nos seus 150 anos de vida algum dos dois teria ouvido falar disso, porém não deixou de ser emocionante.

Agora é só aguardar e ver se a Caroline vai conseguir acompanhar o Stefan Estripador no próximo episódio, que vai ao ar quinta-feira, dia 19 nos Estados Unidos.

EXTRA: Confira o vídeo promocional do próximo episódio “A Bird in a Gilded Cage”.

https://www.youtube.com/watch?v=VC1atMVcXOI