O ano está acabando e com ele, a gente já começa a estipular as metas para ler os últimos livros antes que 2022 chegue. Confesso, esse ano, li menos livros que o ano passado. Li muito pouco, fiquei preso em obras gigantes e densas da pós-graduação e acabei deixando as minhas leituras de passatempo de lado.
No entanto, antes que o ano acabe, separei 5 livros que pretendo ler ainda este ano. Se vou conseguir (é muito provável que não), é outra história.
Os sete maridos de Evelyn Hugo, Taylor Jenkins Reid
(Esse eu com certeza vou ler este ano!)
Com todo o esplendor que só a Hollywood do século passado pode oferecer, esta é uma narrativa inesquecível sobre os sacrifícios que fazemos por amor, o perigo dos segredos e o preço da fama.
Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.
O Seminário – Livro 1, Jacques Lacan
(Esse eu acho que não vou terminar de ler este ano)
Desde 1973, Jacques-Alain Miller vem lançando os 26 volumes de O Seminário, referente aos seminários ministrados por Lacan em Paris, de 1953 a 1980 – indispensáveis para o conhecimento integral da revolucionária leitura empreendida por Lacan da obra de Freud. Acompanhando de perto os lançamentos na França, a Zahar publica mais essa grande contribuição para o campo psicanalítico no Brasil.
Além dos princípios de prazer, Sigmund Freud
(Esse é curtinho, talvez eu consiga ler este ano ainda)
[…] não podemos nos admirar com o fato de tantos processos na vida psíquica acontecerem independentemente do princípio de prazer. Até 1920, a psicanálise considerava que o princípio do prazer e o princípio da realidade eram as duas principais forças motrizes do aparelho psíquico: o primeiro seria um resquício da infância e nos impeliria a buscar sempre a gratificação imediata, e o segundo estaria por trás da capacidade de protelar gratificações e agir racionalmente. Mas no início dos anos 20, com a Europa assolada por uma batalha de trincheiras mortífera e sanguinária, Freud, impactado pelos sintomas dos neuróticos de guerra, voltaria sua atenção a algumas ideias já antecipadas vinte anos antes, em A interpretação dos sonhos. Baseando-se em conhecimentos de biologia e revendo a compulsão à repetição e o desejo de morte, pensou que deveria haver na psique humana algo mais, ‘mais além’ do princípio de prazer: tendências mais primitivas e dele independentes. Seriam resquícios dos primórdios da vida orgânica: uma tendência de retorno ao inanimado, que estaria presente em todos os seres vivos. Examinando o papel e a potencial prevalência da compulsão à repetição no princípio de prazer, Freud desenvolve a ideia da oposição de Eros (instinto de vida) e Thánatos (impulso de morte), que estaria presente em todos nós. Tal raciocínio é formulado num de seus ‘textos genéticos’, isto é, trabalhos em que novas ideias vão sendo gestadas como que diante dos olhos do leitor. Com esta nova teoria do aparelho psíquico, Freud amplia os limites da psicanálise, abrindo um novíssimo campo de reflexão para o conhecimento humano. Pela primeira vez se postulava no psiquismo uma tendência destrutiva. Com a ideia de pulsão ou impulso de morte, revolucionavam-se os alicerces da psicologia profunda. De quebra, Freud medita sobre a natureza da própria reflexão psicanalítica, num texto que revela todo o seu gênio criativo.
Mister, E.L. James
(Outro que já comecei, mas não sei se termino de ler este ano)
Uma nova história de amor apaixonante escrita pela autora que arrebatou milhões de corações no mundo todo com a Trilogia Cinquenta tons de cinza
Depois de vender 7 milhões de livros só no Brasil e de ter três de suas obras transformadas em filmes de sucesso, E L James volta com Mister, um novo romance que vai deixar os leitores sem fôlego até a última página.
Maxim Trevelyan é inglês, bonito, rico, nunca precisou trabalhar e quase nunca dorme sozinho. Essa vida fácil muda quando uma tragédia acontece e Maxim herda um título de nobreza, as propriedades da família e toda a responsabilidade que vem com isso. É um papel para o qual ele não está preparado, e que agora deve se esforçar para desempenhar.
Mas o maior desafio de Maxim vai ser lutar contra a atração por uma jovem enigmática que conheceu recentemente e que guarda um segredo do passado. Discreta, Alessia é misteriosa e sedutora, e logo o desejo de Maxim por ela se transforma em algo que ele nunca experimentou e não ousa nomear. Mas, afinal, quem é Alessia Demachi? O que ela esconde? Maxim será capaz de protegê-la do mal que a ameaça? E o que ela fará quando souber que ele também tem seus segredos?
Do coração de Londres, passando pelo cenário rural da Cornualha até a sombria e ameaçadora beleza dos Bálcãs, Mister é uma história de amor e suspense que vai deixar os leitores de E L James apaixonados.
Livro 3: Venha o que vier: Any Way the Wind Blows, Rainbow Rowell
(Ainda preciso comprar, mas queria muito ler este ano ainda!)
No aguardado desfecho da trilogia Simon Snow, nossos heróis tentam seguir em frente de uma vez por todas ― mas ainda há algumas perguntas a serem respondidas.
Em Sempre em frente, Simon Snow e seus amigos perceberam que tudo o que sabiam sobre o mundo podia estar errado. E em O filho rebelde, eles se perguntaram se o que estava errado era o que sabiam sobre si mesmos.
Em Venha o que vier, Simon, Baz, Penelope e Agatha procuram um jeito de seguir em frente.
Para Simon, isso significa decidir se ainda quer fazer parte do Mundo dos Magos ― e, se não quiser, o que isso representa para seu relacionamento com Baz?
Enquanto isso, Baz está dividido entre duas crises familiares e sem tempo algum para compartilhar com alguém seus novos conhecimentos sobre vampiros. Penelope adoraria ajudar, mas trouxe um americano normal para Londres e não tem ideia do que fazer com ele. E Agatha? Bom, Agatha Wellbelove já está farta de aventuras.
Venha o que vier leva os quatro amigos de volta à Inglaterra e à Watford e às suas famílias. Cada um a seu modo, todos estão prestes a viver a aventura mais longa e emocionalmente dolorosa de todos os tempos.
A conclusão dessa saga, que começou como uma história sobre o Escolhido, chega revelando segredos, dando as respostas que faltavam e resolvendo todos os mistérios. Venha o que vier é um livro sobre colocar um ponto-final nos lugares certos, sobre catarse e conclusão, sobre escolher seguir em frente apesar dos traumas e dos triunfos que tentam nos definir.