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3 livros imperdíveis da literatura portuguesa

Este texto está escrito em português de portugal.

Como neste mês foi comemorado, no dia 10, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, deixo aqui 3 livros, de muitos, que são alguns dos melhores da literatura portuguesa. Uns intemporais e outros de grande sucesso.

1. Os Lusíadas, Luís Vaz de Camões 

Porque não começar por este tão aclamado livro que retrata a história de Portugal, e além disso neste dia também é comemorado o dia de Camões. Os Lusíadas é uma poesia épica, considerada epopeia portuguesa. Dá-nos a conhecer a viagem de Vasco da Gama até á Índia, onde enfrentam grandes perigos, inimigos e deuses. Também fala-nos de grandes histórias de Portugal, que Vasco da Gama contou ao Rei de Melinde. Esta é uma obra que demora “três vezes mais” para ser compreendida, por isso é necessária muita atenção aos detalhes.

2. Os Maias, Eça de Queiroz 

 Os Maias encerra uma crónica de costumes, retratando, com rigor fotográfico e muito humor, a sociedade lisboeta da segunda metade do século XIX. Publicado em 1888, e uma das mais importantes obras de toda a literatura portuguesa. É um romance realista (e naturalista), onde não faltam o fatalismo, a análise social, as peripécias e a catástrofe próprios do enredo passional.
A obra ocupa-se da história de uma família (Maia) ao longo de três gerações, centrando-se depois na última geração e dando relevo aos amores incestuosos de Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Mas a história é também um critica á sociedade do país em que o autor vivia

3. Amor de Perdição, Camilo Castelo Branco

Amor de Perdição é uma novela , escrita em 1861 e publicada em 1862. É considerada a obra principal de Camilo Castelo Branco, e uma das mais importantes durante a fase do Romantismo em Portugal. É uma obra equilibrada, com enredo conciso, sem episódios dispersivos, sem um número excessivo de personagens, quase sem considerações do autor, com uma linguagem adequada, substancialmente romântica, na correspondência trocada entre Simão e Teresa, mas saborosamente popular em João da Cruz, franca, viva, cheia de conceitos populares, e, por outro lado, intencionalmente irónica, caricatural, entre as freiras do convento.

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