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Inventando Anna
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Review: Inventando Anna (1ª temporada, 2022)

Inventando Anna é uma série original da Netflix baseada em fatos reais, ou melhor, é real exceto pelos fatos que foram completamente inventados, como fica claro em todos os nove episódios, que são quase um filme cada um. Produzida pela Shondaland, quem é fã de Grey’s Anatomy e How to get away with murder já fica com as expectativas lá em cima, esperando um espetáculo. E de fato, elas são atendidas.

+ Resenha: A Herdeira, Kiera Cass

Inventando Anna conta a história de Anna Delvey, uma garota de 25 anos, que até então, se diz herdeira alemã e está em Nova York para “tentar a vida” e não depender do dinheiro do pai, com quem tem muitos atritos. Anna vive uma vida de celebridade, com uma pensão do pai que supostamente cai todos os meses, até que ela consiga liberar o seu fundo fiduciário de 60 milhões.

Sua vida é de uma verdadeira herdeira, exceto pelo fato de que ela não é. Com uma capacidade incrível de articulação e convencimento, Anna é uma alpinista social que consegue atrair a atenção e a amizade de pessoas ricas e influentes, com pequenas pitadas de golpes aqui e ali. Ela sempre esqueceu o cartão na hora de pagar, a transferência está sendo feita… Afinal, ela não é tão preocupada com dinheiro assim. Nenhum rico liga pro dinheiro de verdade, certo?

Além disso, ela está em busca do seu projeto pessoal: a Fundação Anna Delvey, um projeto auspicioso que promete ser um clube exclusivo para os mais ricos de Nova York. E assim vive Anna: pedindo empréstimos aos bancos com garantias do seu fundo que vai ser liberado, com documentos falsos forjados por ela mesma, com aplicativos no celular para modular a voz e fingir que é o gestor financeiro da família… Até que a casa cai e ela vai presa. A série se passa em loopings temporais, já que desde o começo, vemos Anna na cadeia e a jornalista Vivian desvendando sua história para uma reportagem.

Conforme Vivian desvenda mais a história de Anna, os telespectadores também desvendam junto e fica aquela incerteza: será que Anna era realmente muito esperta e ia conseguir dar esse golpe em todo mundo? Ou será que ela nunca chegou perto de obter empréstimos e só caiu porque tentou mexer com pessoas realmente grandes, inteligentes e influentes?

Ao longo da jornada, também conhecemos alguns amigos de Anna, inclusive Rachel, que sofreu um golpe da própria amiga no Marrocos, denunciou tudo e hoje é autora do livro My friend Anna, onde conta toda a sua história. De fato, é uma narrativa interessante que nos faz ficar obcecados por entender mais Anna Delvey, que só queria ser uma celebridade.

E, posso falar? Ela conseguiu. Não me surpreenderia de ver a Fundação Anna Delvey de pé nos próximos anos.

Casa de Incertezas: novo livro faz um convite ao autoconhecimento
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“Casa de Incertezas”: novo livro faz um convite ao autoconhecimento

O livro “Casa de Incertezas”, da autora Ana Carla Longo, entrou em pré-venda pela Editora Ascensão essa semana. A obra reúne crônicas e poesias que falam sobre lar e amor-próprio. A proposta da autora é trazer a sensação de acolhimento, através de uma leitura simples e textos curtos. “Esses textos nasceram de diversos momentos da minha vida em que eu precisava me conectar comigo mesma. A escrita vem sendo uma grande aliada nesse exercício de olhar pra mim com mais cuidado e carinho, porque a gente tem a tendência a se cobrar muito. Por isso eu espero que os leitores se sintam abraçados e recebam um convite a fazer o mesmo.”, explica a autora.

+ Resenha: A Elite, Kiera Cass

Ana Carla é jornalista formada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e mestranda em comunicação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Amante da literatura desde que foi alfabetizada, vem estudando em sua pesquisa a representação das mídias nas distopias literárias. Como autora, já organizou também as antologias femininas “Cartas para elas” (2022) e “Sexo Fr(ágil)” (2021), ambas publicadas pela Editora Ascensão.

“Casa de Incertezas” é seu primeiro livro solo e está em pré-venda com frete grátis para todo o Brasil no site da editora até o dia 07/4.

Vício é escolha? Em livro, psicóloga usa ciência para desbancar mitos sobre adicção
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Vício é escolha? Em livro, psicóloga usa ciência para desbancar mitos sobre adicção

Ao contrário do que muitos pensam, o vício não é escolha ou resultado de falha moral. Todos, em maior ou menor escala, estamos suscetíveis a desenvolver comportamentos de dependência: o que contribui para isso, assim como as possibilidades de tratamento e os contextos social e político da adicção são explorados no livro A Psicologia do Vício, lançado pela Editora Blucher no Brasil.

Originalmente publicado em inglês (Routledge, 2018), o livro faz parte da coleção A Psicologia de Tudo, que explica temas diversos de forma clara e acessível. Além de reunir as principais concepções científicas acerca do tema, a obra reflete a experiência da autora, Jenny Svanberg, como psicóloga clínica focada em tratamentos para adicção na Escócia.

Lá, lidou com as dificuldades do tratamento, que vão além das teorias registradas em livros acadêmicos. O que aprendeu na prática foi registrado na obra. “Quando você trabalha com pessoas tentando se recuperar de vícios, você rapidamente aprende que a raiz de muitos comportamentos viciantes está no trauma e na perda”, relata Svanberg.

Diversos fatores contribuem à adicção, incluindo estados de vulnerabilidade e repetição de escolhas que, gradualmente, se tornam hábitos. Os hábitos são fundamentais à satisfação de necessidades emocionais, como de pertencimento, de segurança e de alívio da dor. O vício engana o cérebro, de forma que certos costumes se tornam profundamente enraizados e supervalorizados, assimilados como essenciais à sobrevivência.

Escolher tomar uma cerveja à noite pode provocar arrependimento pela manhã, mas por si só, não caracteriza um vício. No caso da adicção, o comportamento progressivamente cria uma trilha obrigatória no cérebro, até o ponto em que, mesmo que se deseje, não se consegue parar. “Embora as pessoas possam optar pelo uso, ninguém escolhe ficar viciado — ajuda, empatia e apoio são ferramentas mais eficazes para reduzir o vício do que a criminalização e o preconceito”, diz Svanberg.

O papel da compaixão — Para a autora, a compaixão deve estar no centro do tratamento para a adicção. Controlar comportamentos de dependência envolve não só tratar sintomas, mas adquirir consciência de impulsos, reconhecer as necessidades que o comportamento busca suprir e buscar alternativas mais seguras e saudáveis, processo que é afetado pelo preconceito.

“O preconceito aumenta sentimentos de vergonha em pessoas que podem estar lutando contra o uso de drogas ou álcool, tornando-as menos propensas a buscar ajuda e apoio nos estágios iniciais, quando isso pode ser mais útil. Ele nos cega para as coisas que poderiam ter contribuído para que alguém se tornasse viciado, como pobreza, trauma ou privação social”, explica Svanberg.

Para a pesquisadora, é necessário livrar-se do estigma que exclui e isola os afetados e impede a criação de um clima de cura e suporte, que envolve a conexão e a aceitação social: “Eu desafiaria qualquer um a realmente escutar as histórias daqueles que se tornaram viciados. Quando você entende como eles chegaram lá, é mais difícil estereotipar as pessoas e acreditar no estigma.”

Svanberg também ressalta a importância da legalização e da regulamentação de drogas neste processo, recomendada por profissionais de saúde e da lei: “Sabemos que a proibição não funciona, porque cria um mercado negro regulado pela violência e garante a disponibilidade de substâncias mais fortes e sujas nas ruas. Isto cria mais danos sociais e de saúde.”

A autora defende trazer o vício para a política de saúde pública em vez da política de justiça criminal. “Quando o vício é entendido e tratado como uma questão de saúde física e mental, podemos criar um clima mais encorajador de cura e apoio. Nesse tipo de clima, todos nós nos beneficiamos”, conclui Svanberg.

Fãs do Homem-Morcego, preparem-se: novo “The Batman” chega ao Noitão Petra Belas Artes, em 04 de março!
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Fãs do Homem-Morcego, preparem-se: novo “The Batman” chega ao Noitão Petra Belas Artes, em 04 de março!

Depois de muita expectativa, o novíssimo “The Batman”, dirigido por Matt Reeves, com Robert Pattinson no papel-título, vem à luz e já tem presença confirmada nas telas do Noitão Petra Belas Artes! Será em 04 de março (sexta), a partir das 23h30, com programação inteira dedicada ao Homem-Morcego!

+ Batman vs. Superman bate recorde de bilheteria

Além da estreia, que será a atração de abertura da maratona cinéfila, a espetacular programação terá na segunda sessão de cada sala dois filmes de Tim Burton, com Michael Keaton no papel principal: “Batman: O Retorno” (1992), na sala 1; e “Batman” (1989), na sala 2. Ambas as salas terão um filme-surpresa na terceira e última sessão da imperdível jornada.
Cabe aos notívagos a decisão de passar o meio da madrugada na companhia do Pinguim (Danny DeVito), da Mulher-Gato (Michelle Pfeiffer) e do milionário do mal Max Shreck (Christopher Walken), todos juntos em “Batman: O Retorno”; ou com o Coringa (Jack Nicholson), com a linda Vicki Lake (Kim Basinger) e o senhor do crime Carl Grissom (Jack Palance), figuras icônicas do primeiro “Batman” de Tim Burton. Que dúvida cruel!

O novo “The Batman”, de 2022, uma superprodução de 150 milhões de dólares, tem direção de Matt Reeves (da franquia “Planeta dos Macacos”), e é estrelado por Robert Pattinson, no papel duplo do vigilante detetive de Gotham City e seu alter ego, o bilionário recluso Bruce Wayne.

Na trama, quando o Charada, um “serial killer” sádico, começa a assassinar figuras políticas importantes em Gotham, Batman é forçado a investigar a corrupção oculta da cidade e questionar o envolvimento de sua família.

Ao lado de Pattinson, no elenco de personagens famosos e infames de Gotham City, estrelam Zoë Kravitz como Mulher-Gato; Paul Dano como Charada; Colin Farrell como Pinguim; Jeffrey Wright como Comissário Gordon; John Turturro como Carmine Falcone; e Peter Sarsgaard como Gil Colson, o promotor de Gotham.

Com esta programação maravilhosa, não há dúvidas de que teremos um baita Noitão. Quer dizer, um BatNoitão!!

Turma da Mônica — Lições estreia em 11 de março no Prime Video
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Turma da Mônica — Lições estreia em 11 de março no Prime Video

O Prime Video anuncia hoje que o filme Turma da Mônica — Lições chega ao serviço de streaming em 11 de março, com exclusividade, após o sucesso do lançamento nos cinemas. O filme é estrelado por Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali), Gabriel Moreira (Cascão), Monica Iozzi (Dona Luísa), Paulo Vilhena (Seu Cebola), Fafá Rennó (Dona Cebola) e Luiz Pacini (Seu Sousa).

+ Crítica: Turma da Mônica – Laços (2019)

A Turma da Mônica está de volta! Nesta segunda aventura, Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão se esquecem de fazer o dever de casa e fogem da escola. Mas nem tudo sai como o esperado, e os pais de Mônica decidem mudá-la de colégio. Mesmo fazendo novos amigos – Marina, Milena, Humberto e Do Contra -, a turminha sente saudade de estar sempre junta. Cebolinha resolve bolar um plano infalível com Magali e Cascão para trazer a dona da rua de volta, mesmo que para isso precise recuperar o coelhinho Sansão para a amiga.

Além do elenco principal, o filme conta também com atuação de Emilly Nayara, Laís Villela, Vinicius Higo, Lucas Infante e a participação especial de Isabelle Drummond, Gustavo Merighi e Malu Mader.

Turma da Mônica — Lições é baseado na obra de Mauricio de Sousa e inspirado na Graphic Novel “Lições” de Vitor Cafaggi e Lu Cafaggi. O filme é dirigido por Daniel Rezende, que também atuou na produção junto de Bianca Villar, Fernando Faiha e Karen Castanho. A produção foi coproduzida por Marcio Fraccaroli e contou com o roteiro de Thiago Dottori e Mariana Zatz. Turma da Mônica — Lições é uma produção de Biônica Filmes, coprodução de Mauricio de Sousa Produções, Paris Entretenimento, Paramount Pictures e Globo Filmes e produção associada de Quintal Digital, Latina Estúdio e Rosane Svartman.

Paramount+ divulga trailer inédito de As Seguidoras, série protagonizada por Maria Bopp
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Paramount+ divulga trailer inédito de As Seguidoras, série protagonizada por Maria Bopp

O Paramount+ acaba de divulgar o trailer inédito de As Seguidoras, série estrelada por Maria Bopp, que será lançada dia 6 de março, com exclusividade na plataforma premium de streaming. Contando com 6 episódios, a série, criada por Manuela Cantuária com produção do Porta dos Fundos, traz uma combinação de suspense com pitadas de humor.

Perfeita para maratonar, já que todos os episódios ficarão disponíveis de uma só vez, As Seguidoras trará grande ênfase em pontos como a cultura do cancelamento e a positividade tóxica, nas palavras da protagonista Liv: “É mais fácil matar, esquartejar, transportar, embalsamar, ocultar um cadáver do que passar pelo tribunal da internet”.

‘As Seguidoras’ apresenta a história de Liv (Maria Bopp), uma influenciadora digital que leva sua obsessão por ganhar seguidores às últimas consequências e se transforma em uma serial killer acima de qualquer suspeita. O que ela não sabe é que está sendo seguida pela podcaster de true-crimes Antonia (Gabz) que pode colocar tudo a perder. Ananda (Raissa Chaddad) é também uma influenciadora digital com quatro vezes mais seguidores do que Liv. As duas são rivais, mas vendem para seus fãs uma amizade que não existe.

Além de Gabz, Maria Bopp e Raissa Chaddad, fazem parte do elenco: Victor Lamoglia (Edinho), Domenica Dias (Adrielly), Nataly Neri (Camilla), Tati Tiburcio (Rocha), Tatsu Carvalho (Elano), Giselle Batista (Marisol), Maria Gal (Deise), Gabriel Godoy (Esteves) e Stella Miranda (Kassia).

Primeira série de ficção original do Paramount+, serviço premium de streaming da ViacomCBS, As Seguidoras foi desenvolvido e produzido pelo VIS Américas, divisão da ViacomCBS, e Porta dos Fundos, com direção de Mariana Youssef e Mariana Bastos e produção executiva de João Vicente de Castro.

Depois de conquistar Hollywood, ‘Meu Policial’ chega às livrarias brasileiras
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Depois de conquistar Hollywood, ‘Meu Policial’ chega às livrarias brasileiras

Os brasileiros já podem comemorar: ‘Meu Policial’, de Bethan Roberts, finalmente chegou às livrarias. Lançamento da Editora Melhoramentos, a obra teve grande repercussão no último ano após ganhar adaptação para um longa-metragem estrelado por Harry Styles (ex-One Direction), Emma Corrin (The Crown) e David Dawson (Peaky Blinders) que será lançado no streaming Amazon Prime. Fãs de um bom romance – e também do astro pop – já podem iniciar a leitura e ficar por dentro do que está por vir nas telas.

+ Resenha: A Arte da Ilusão, Nora Roberts

Harry Styles dá vida a Tom, um policial que vive um amor proibido na Inglaterra da década de 1950, época em que ter uma relação homoafetiva implicava em perder os direitos civis. Publicada originalmente no Reino Unido, a obra é baseada na vida do escritor inglês E.M. Foster, que durante 40 anos se relacionou com um policial casado.

Na história, Tom se apaixona por Patrick, curador do Museu de Brighton, e os dois passam a enxergar um mundo novo, cheio de desejo, liberdade e felicidade. No entanto, para ceder às regras da época, Tom se casa com Marion, a melhor amiga de sua irmã, e os três vivem um triângulo amoroso com consentimento. Quer dizer, até um deles se rebelar, o que acabará por desmoronar a vida que ‘sustentaram’ até ali.

Contada sob o ponto de vista tanto de Marion quanto de Patrick, ambos escrevendo sobre o policial no centro de suas vidas, esta história é uma narrativa belamente construída. Dolorosa e trágica, é verdade, mas muito reveladora de como os costumes e a moral de uma época podem ser capazes de destruir vidas tanto quanto o desejo humano.

Meu policial é uma história de anos perdidos, de amores complicados e de esperanças frustradas. De como, não importando o nível de progresso de uma sociedade, certas coisas ainda são impossíveis. Bethan Roberts produziu um romance intenso e primorosamente brutal, porém terno, que prova como ela é uma voz impressionante.

Sobre a autora

Bethan Roberts nasceu na Inglaterra e teve seu primeiro romance, vencedor do Jerwood/Arvon Young Writers, publicado em 2007. Desde então, já são cinco livros lançados, além das histórias escritas para a BBC. Por seus contos de ficção, ela ganhou os prêmios Olive Cook do sindicato de autores do Reino Unido e RA Pin Drop. Bethan ainda deu aulas de redação criativa na Chichester University e na Goldsmiths College, em Londres. Ela mora em Brighton com sua família.

Editora Moderna lança livro para falar sobre questões de gênero com crianças e jovens a partir de 11 anos
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Editora Moderna lança livro para falar sobre questões de gênero com crianças e jovens a partir de 11 anos

Abordar questões de gênero em família ou na sala de aula pode ser desafiador para muitos pais, profissionais da educação e jovens. Um estudo americano divulgado em 2021 mostrou que 76% dos brasileiros acreditam que as crianças deveriam começar a aprender sobre diversidade na pré-escola. O assunto tem conquistado espaço nas pautas sociais e agora é tema do livro Para falar sobre gênero, de Gabriela Romeu e Vanessa Fort, e lançado pela Editora Moderna.

+ Lançamento infantil aborda autoconhecimento

A obra tem formato de almanaque e é um convite para a reflexão sobre temas como, por exemplo, o que é ser homem ou mulher nos dias de hoje e de que modo as diferenças influenciam a forma como pensamos, trabalhamos e nos relacionamos com o outro. A leitura indicativa é a partir dos 11 anos e o livro pode também ser adotado por profissionais da educação que queiram abordar questões de diversidade.

Com linguagem simples e informativa, o livro utiliza hipertextos, infográficos e ilustrações para contextualizar o leitor sobre temas como violência de gênero, feminismo interseccional, linguagem neutra, masculinidade tóxica, entre outros assuntos.

Gabriela Romeu e Vanessa Fort dividem a obra em três capítulos. O primeiro, aborda a luta das mulheres por igualdade, com menção a figuras importantes de movimentos de emancipação no Brasil e no mundo, como a filósofa Sueli Carneiro, a liderança indígena Sônia Guajajara e a ativista Malala Yousafzai. O capítulo aborda a violência contra a mulher, o mito da ideologia de gênero, invisibilidade LGBTQIA+ e os desafios para uma linguagem inclusiva.

O segundo capítulo traz reflexões sobre masculinidade tóxica e destaca dados sobre os efeitos dessa cultura na saúde mental dos homens e em suas relações. O leitor ainda encontrará dicas de livros, séries, filmes e personalidades públicas que buscam romper com esses padrões.

Já o terceiro capítulo analisa as questões abordadas sob o olhar das relações sociais e políticas em tempos de comunicação de massa e redes sociais. Por fim, o livro traz um glossário dos principais termos e expressões utilizadas quando o assunto é gênero e sexualidade.

Para falar sobre gênero integra a coleção Informação e Diálogo, da Moderna, que propõe a abordagem de assuntos relevantes para a formação de uma sociedade mais justa e consciente.

Escritora utiliza fantasia para levantar reflexões sobre autoaceitação
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Escritora utiliza fantasia para levantar reflexões sobre autoaceitação

Muitas das vezes, a fantasia pode ser uma releitura lúdica da realidade, e se apropriar dessa possibilidade pode transmitir grandes reflexões para o público. Aos 22 anos de idade, a escritora Rafaella Marques iniciou a saga Eleita Pela Magia ao lançar “Quase Bruxa”, seu livro de estreia, pelo Grupo Editorial Coerência, a qual se propõe a apresentar uma história de fantasia que levanta reflexões sobre autoaceitação.

+ 6 livros para te ajudar a superar a crise

“A protagonista passa por uma jornada de aceitar a sua identidade, consequentemente também aprendendo a ter confiança”, a autora acredita que diversos leitores, principalmente os jovens em fase de descobertas, passam por momentos complicados envolvendo autoaceitação. “Mesmo tratando de uma bruxa, a narrativa faz alusão às diferenças reais, também podendo ajudar inúmeras pessoas em processo de autoconhecimento”.

Rafaella Marques tem contato com o universo literário desde pequenas por meio de histórias infantis e gibis, e foi por meio dessa conexão com as narrativas literárias que ela decidiu escrever Eleita Pela MagiaDecidi criar meu próprio mundo por meio da arte da escrita ao me pegar desenvolvendo subtramas na minha mente”, informa.

Com o primeiro título lançado em 2021, a artista se prepara para lançar “Quase Guardiã”, o segundo livro, nos próximos meses. A sequência do enredo agregará toda camada de elementos fantasiosos envolvendo ao mundo da protagonista, aprofundando os assuntos envolvendo amizade, força, bondade e lealdade, que também são temáticas predominantes da saga.

Na história do primeiro livro acompanhamos a protagonista Luna, uma jovem de 16 anos, embarcando em uma jornada ao lado de Damra, uma bruxa poderosa que a ajudará nas melhores decisões para descobrir sua verdadeira identidade e não correr risco de morte. Porém, nesse universo mágico, ela precisa ter coragem de abandonar seus amigos e familiares, correndo o risco de sair perdendo ou ganhando.

Morte no Nilo: Livro de Agatha Christie dá origem a novo filme
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Morte no Nilo: Livro de Agatha Christie dá origem a novo filme

No dia 10 de fevereiro chega aos cinemas Morte no Nilo – novo filme de suspense da 20th Century Studios, baseado no romance homônimo de Agatha Christie, de 1937, sobre o caos emocional e as drásticas consequências de um amor obsessivo.

Do mesmo diretor de produtor de Assassinato no Expresso do Oriente (2017) – longa disponível no Star+ também baseado em uma obra da autora Agatha Christie – Morte no Nilo tem grandes nomes no elenco, além de Kenneth Branagh, que atua como protagonista, diretor e roteirista: Gal Gadot, Armie Hammer, Tom Bateman, Annette Bening (4 vezes indicada ao Oscar®), Russell Brand, Ali Fazal, Dawn French, Rose Leslie, Emma Mackey, Sophie Okonedo, Jennifer Saunders e Letitia Wright.

+ Poirot, de Agatha Christie, está de volta

Para entender um pouco mais sobre a história que origina o filme, confira abaixo informações sobre a autora, o livro e a produção:

Agatha Christie

Conhecida como a “Rainha do Crime”, Agatha Christie é um dos principais nomes quando se trata de literatura policial. Nascida em 1890 no Reino Unido, Agatha escreveu 93 livros e 17 peças teatrais em sua trajetória de vida. Entre suas obras, em 33 delas, o público se depara com Hercule Poirot, um detetive belga capaz de solucionar crimes de diversas finalidades e um dos seus personagens mais emblemáticas. Agatha faleceu aos 85 anos, na Inglaterra, de pneumonia, mas deixou um legado para os amantes do gênero.

O livro “Morte no Nilo”

Considerado um dos livros de mais sucesso de Agatha Christie e um dos mais famosos mistérios protagonizados pelo detetive Hercule Poirot, Morte no Nilo foi publicado inicialmente em 1937. A história é baseada em uma viagem da autora ao Egito, país que liga o nordeste da África ao Oriente Médio.

A produção cinematográfica

Inspirado no livro de Agatha Chistie, o filme Morte no Nilo, da 20th Century Studios, estreia nos cinemas no próximo dia 10 de fevereiro e apresenta Linnet Ridgeway (Gal Gadot) e Simon Doyle (Armie Hammer). Durante sua viagem de lua de mel pelo rio Nilo, o casal convida os entes mais queridos para embarcar no barco Karvak e celebrar sua união. Entretanto, um assassinato acontece no navio e todos os passageiros são suspeitos. Por coincidência, também está a bordo o detetive mais famoso do mundo, Hércules Poirot (Kenneth Branagh), que começa a investigar o caso.

Ambientado em uma paisagem épica com vistas panorâmicas do deserto egípcio e das majestosas pirâmides de Gizé, o filme apresenta uma história de paixão desenfreada e ciúme incapacitante, com um grupo cosmopolita de viajantes impecavelmente vestidos entre voltas e reviravoltas, que vão deixar o público inquieto até o chocante desfecho.