No dia 21 de março é celebrado o “Dia Mundial da Poesia”. Escolhido na Conferência Geral da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1999, a data tem o intuito de reconhecer e impulsionar os movimentos poéticos nacionais, regionais e internacionais. Além disso, naquela ocasião, consta que um dos objetivos principais era ajudar os jovens a redescobrirem valores essenciais e permitir a reflexão sobre si mesmo.
Um artigo realizado na Universidade do Planalto Catarinense revelou que no quesito infantil a poesia tem uma relevância muito grande, porque no âmbito escolar ela pode apresentar experiências humanas, de uma maneira mais leve e didática em suas estrofes, que complementam o conhecimento sobre o mundo real.
No momento de pandemia que estamos vivendo, a poesia também se mostra essencial. Ela serve como um escape do mundo real para um lugar que traduz emoções e reflexões em versos. Sabendo da importância desse gênero literário em qualquer idade, a Disal, referência no mercado editorial, selecionou alguns livros para celebrar, inspirar e influenciar a leitura de poesias.
Confira:
A Poesia Pede A Palavra – Lalau e Laurabeatriz
Palavras miúdas e simples, como “Até”, “Igual”, “Talvez”, “Quem” e “Se” são o ponto de partida para uma obra poética cheia de rimas e metáforas. Da dupla Lalau e Laurabeatriz, que já assinaram 50 livros juntos, todos os 24 poemas do livro falam das coisas simples, bonitas, profundas e complexas da vida. Do vaga-lume que brilha, sozinho, numa noite cheia de estrelas, à constatação ética e poética de que eu, tu, ele, nós, vós e eles somos iguais, afinal de contas. O humor também aparece – se há mais mistério entre o céu e o telescópio, o que há entre o olhar e o caleidoscópio? E, como poesia boa deixa sempre aquele ponto de interrogação dentro da gente, aqui, a certeza fica em dúvida e nasce então um talvez!
Toda Poesia de Augusto dos Anjos – Augusto dos Anjos
Um dos poetas mais importantes e estudados do país em novo projeto gráfico A banalidade, o pessimismo, a morte, o escatológico, a ciência e o cotidiano são as principais matérias-primas para Augusto dos Anjos, autor paraibano que desafiou, de forma corajosa e independente da crítica, os formatos, as convenções e as temáticas tradicionalmente associadas à poesia de então. Contemporânea e ao mesmo tempo retrato de uma época, a obra de Augusto mantém-se questionadora e, portanto, necessária. A presente coletânea, cuja organização e prefácio são de Ferreira Gullar, é de enorme importância histórica e literária. Um verdadeiro presente.
Varal de Poesia – Henriqueta Lisboa + José Paulo Paes + Mário Quintana + Fernando Paixão
Em mundo cheio de seres imaginários e situações absurdas. De jogos, charadas e adivinhas. Um mundo musical, cheio de mistério e de encanto, de surpresas e de emoções. É o que você encontrará neste livro, escrito por quatro poetas brasileiros.
Ao conciliar a rigidez da construção formal e o mais genuíno coloquialismo, o autor praticou ao longo de sua vida um jogo de gato e rato com leitores e críticos. Se por um lado tinha pleno conhecimento do que se produzira de melhor na poesia – do Ocidente e do Oriente -, por outro parecia comprazer–se em mostrar um ´à vontade´ que não raro beirava o improviso, dando um nó na cabeça dos mais conservadores. Pura artimanha de um poeta consciente e dotado das melhores ferramentas para escrever versos. Este volume percorre a trajetória poética completa do autor curitibano, mestre do verso lapidar e da astúcia.
O Valentine’s Day está chegando e o clima romântico já se instala no ar, e apesar de serem poucos valorizados no Brasil, os livros são excelentes oportunidades para viver um grande e intenso romance; para os solteiros uma grande aventura e para os comprometidos fortes inspirações. E pensando no entretenimento para essa data tão acalorada, reunimos alguns livros diferentes de romance para serem lidos no dia 14 de fevereiro.
Suíte 2121 Escrito por Rachel Fernandes, o conto é uma excelente opção de leitura para aqueles que gostam de uma história curta, leve, apaixonante e bem-humorada. Taxado por muitos como “O Melhor Pior Dia Dos Namorados”, o livro gira em torno de Lorena, uma camareira de um hotel luxuoso, entrando na suíte presidencial e encontrando Cícero, um-namorado, algemado à cama. Tudo piora quando ela percebe que ficou presa na suíte em pleno Dia dos Namorados com o seu ex-namorado.
Enlaçado Pela Cowgirl Lançado em novembro de 2020 pelo Grupo Editorial Coerência, esta é uma obra de A.K. Raymond que narra a história de Dandara, mulher apaixonada por cavalos e natureza, vivendo momentos tensos após ser colocada de frente com o milionário Miguel. O homem tem grandes planos de destruir o haras Setti, mas a personalidade dos dois se encontram de maneira explosiva, consequentemente criando uma competição sem limites que pode transformar a vida de todos que os cercam.
Simon vs. A Agenda Homo Sapiens Escrito por Becky Albertalli, este é um romance gay lançado em 2016 no Brasil pela editora Intrínseca. Na história acompanhamos Simon, um jovem de 17 anos, decidindo sair ou não do armário. O que ele não esperava, é que um estudante da mesma escola iria chantageá-lo ao descobrir sua troca de emails com Blue, pseudônimo de um garoto misterioso que faz o coração do protagonista bater mais forte. A obra ganhou adaptação cinematográfica e trata de assuntos delicados com muito amor e leveza.
Teto Para Dois Lançado em 2019 no Brasil pela editora Intrínseca, a obra escrita por Beth O’Leary é uma excelente opção de leitura ao narrar duas pessoas recentemente conhecidas dividindo o mesmo apartamento por meio de um contrato que dura seis meses. Porém, o que aparentemente estava dando certo, começa a sofrer resistência quando algumas pessoas completamente diferentes e do ciclo social dos dois decidem se manifestarem sobre a forma inusitada como eles dividem o mesmo apartamento.
Procura-se um Marido Esta é uma obra escrita por Carina Rissi, lançada em 2013 pela Verus, e na história acompanhamos Alicia sendo surpreendida com a morte do seu avô. Como se o falecimento não fosse tudo, ela se choca ao descobrir que ele a excluiu da herança por não ter maturidade o suficiente para assumir seu império — a não ser, é claro, que ela esteja devidamente casada. Burlando as regras, a protagonista faz um anúncio no jornal e apesar de vários candidatos se manifestarem, um faz o seu coração bater mais forte.
Os Estados Unidos sofreu, na última quarta (6), o que é considerado por especialistas políticos o maior atentado à democracia do país. O episódio foi protagonizado pelos apoiadores do presidente Donald Trump, que invadiram o Capitólio, sede do Congresso do país. O ataque foi uma tentativa de interromper o reconhecimento da vitória de Joe Biden.
A crise sem precedentes da democracia representativa tem origens que vão muito além da conjuntura criada pelas redes sociais. Esta é a opinião do geógrafo francês Christophe Guilluy, autor de O fim da classe média, e dos professores ingleses Roger Eatwell e Matthew Goodwin, autores de Nacional-populismo. O filósofo Michael J. Sandel, um dos maiores pensadores da atualidade, também aponta sérias questões estruturais que contribuem para a divisão da sociedade americana entre vencedores e perdedores.
Outros dois títulos desta lista dão um panorama histórico para quem quer se aprofundar na história do país mais poderoso do mundo desde sua Independência.
A tirania do mérito, de Michael J. Sandel
As democracias liberais estão em risco. E, de acordo com o filósofo Michael J. Sandel, o princípio do mérito, um de seus pilares básicos, é o responsável por esse cenário. Vivemos em uma constante competição, que separa o mundo entre “ganhadores” e “perdedores”, esconde privilégios e vantagens e justifica o status quo por meio de ideias como “quem se esforça tudo pode” e “se você pode sonhar, você pode fazer”. O resultado concreto é um mundo que reforça a desigualdade social e, ao mesmo tempo, culpabiliza as pessoas, o que gera uma onda coletiva de raiva, frustração, populismo, polarização e descrença em relação ao governo e aos demais cidadãos. A resposta pública se manifesta em eventos como as eleições de Donald Trump, nos Estados Unidos em 2016, e de Jair Bolsonaro, no Brasil em 2018. Ao analisar conceitos em torno da ética do estudo, do trabalho, do sucesso, do fracasso, da tentativa e de quais são os meios considerados legítimos para trilhar esses caminhos, Sandel sugere um novo olhar para essas relações. O autor salienta as contradições do discurso meritocrático, seus contextos estruturais e a arrogância dos “vencedores”, que julgam duramente os “perdedores”. A tirania do mérito (Ed. Civilização Brasileira, 350 págs, R$ 49,90)propõe que para existir uma ética diferente e dignificadora, o sucesso deve ser compreendido em prol da coletividade. Indica que uma alternativa de pensamento guiado pela humildade, pela compreensão do papel do acaso na vida humana e pela criação real da oportunidade poderá ser, então, a melhor bússola para a democracia, para o bem comum.
Capitalismo na América, de Alan Greenspan
Um livro do lendário ex-presidente do Fed e do aclamado historiador e jornalista da Economist. A história épica e
completa da evolução dos Estados Unidos: de uma pequena colcha de retalhos de colônias maltrapilhas até se tornar a mais poderosa máquina de riqueza e inovação que o mundo já viu. Em Capitalismo na América: Uma história (Ed. Record, 518 págs, R$ 74,90), Alan Greenspan (ex-presidente do Conselho do Federal Reserve) e Adrian Wooldridge (célebre historiador e jornalista da Economist) analisam o desenvolvimento do capitalismo norte-americano. Com um texto acessível, a história contada por eles envolve as vastas paisagens do país, figuras titânicas, descobertas triunfantes, sucessos impensáveis e terríveis falhas morais de grandes líderes. O que há de mais crucial no debate sobre a evolução dos Estados Unidos está neste Capitalismo na América: do papel da escravidão na economia sul-americana pré-guerra, passando pelo impacto real do New Deal de Roosevelt até as maiores mudanças ocorridas no país ao se abrir para o comércio global. No momento atual, em que o crescimento da produtividade parou novamente, provocando as fúrias populistas, resta saber se os Estados Unidos preservarão sua preeminência ou se verão sua liderança passar para outros poderes, inevitavelmente menos democráticos. Parece ser, portanto, o melhor momento para aplicar as lições da história a fim de compreender os desafios a serem enfrentados.
O fim da classe média, de Christophe Guilluy
Este O fim da classe média(Ed. Record, 154 págs, R$ 59,90) explica, com linguagem direta, a onda populista que atravessa o mundo ocidental, das urnas às ruas, materializando-se em Brexit, nas eleições de Trump e Bolsonaro, e na ascensão do Vox na Espanha – essas sendo expressões apenas da porção visível de um soft power exercido pelas classes populares para forçar o “mundo de cima”, progressivamente alienado, a se curvar ao movimento real da sociedade, sob pena de desaparecer. Neste livro, Christophe Guilluy detalha o desprezo da elite pelas classes populares e trata das consequências de não se atentar a seu descontentamento; isso enquanto a antiga classe média, o próprio equilíbrio entre extremos, dissolvia-se para aprofundar um fosso de ressentimentos. Haveria um mundo subterrâneo a explodir, que emite sinais de erupção próxima e talvez mesmo já inevitável. Crises de representação política, atomização de movimentos sociais e gentrificação das cidades são alguns dos sinais de esgotamento de um modelo que não constrói mais sociedades. Guilluy sustenta que, ao ser confrontadas com a deserção da burguesia, tensões e paranoias identitárias, as classes populares resistem, tentando preservar seu capital social e cultural. No entanto, sem poder econômico ou representação política, exercem pressão sobre o grupo que o autor denomina ”mundo de cima“, que, de alheio a defensivo, entra em declínio geográfico e cultural.
Nacional-populismo: A revolta contra a democracia liberal, de Roger Eatwell e Matthew Goodwin
Neste estudo aprofundado, os autores discutem o que há por trás da ascensão do nacional-populismo no Ocidente,
quem apoia esses movimentos (e por que) e como eles vão mudar a cara da política nos próximos anos. Em todo o Ocidente, há uma maré crescente de pessoas que se sentem excluídas, alienadas da política dominante e que se mostram cada vez mais hostis às minorias, aos imigrantes e à economia neoliberal. Muitos desses eleitores estão se voltando para movimentos nacional-populistas, que representam a ameaça mais séria ao sistema democrático liberal ocidental e seus valores desde a Segunda Guerra Mundial. Dos Estados Unidos à França, da Áustria ao Reino Unido, o desafio nacional-populista à política dominante está à nossa volta. Os nacional-populistas priorizam a cultura e os interesses da nação e prometem dar voz a essas pessoas que se sentem negligenciadas e desprezadas por elites distantes e corruptas. Seus líderes são fascistas e suas políticas, antidemocráticas; sua existência é um espetáculo paralelo à democracia liberal. Mas essa versão dos eventos, como mostram Roger Eatwell e Matthew Goodwin, não poderia estar mais longe da verdade. Escrito por dois dos principais especialistas sobre fascismo e ascensão da direita populista, Nacional-populismo: A revolta contra a democracia liberal (Ed. Record, 350 págs, R$ 74,90), é um guia lúcido, resultado de uma profunda pesquisa acerca das transformações radicais do cenário político de hoje, que revela os motivos pelos quais as democracias liberais em todo o Ocidente estão sendo desafiadas. O que está por trás dessa onda excludente? Quem apoia esses movimentos e por quê? O que a ascensão deles nos diz sobre a saúde da política democrática liberal? O que pode ser feito para conter essa maré? A edição brasileira conta com texto exclusivo sobre a eleição e os primeiros meses do governo de Jair Bolsonaro no Brasil, analisando como ele pode ser identificado com essa tendência mundial.
Liderança em tempos de crise, de Doris Kearns Goodwin
Os líderes já nascem prontos ou tornam-se líderes? De onde vem a ambição? Como a adversidade afeta o crescimento da liderança? O líder faz os tempos ou os tempos fazem o líder? Liderança em tempos de crise (Ed. Record, 560 págs, R$ 84,90)é o resultado de cinco décadas de estudo sobre a história presidencial norte-americana. A vencedora do Pulitzer Doris Kearns Goodwin escolheu quatro presidentes que analisou de forma mais atenta — Abraham Lincoln, Theodore Roosevelt, Franklin D. Roosevelt e Lyndon B. Johnson — para mostrar como eles reconheceram suas próprias qualidades de liderança e foram identificados como líderes pelos outros. Apesar das diferenças de contexto, habilidades e temperamentos, estes homens compartilhavam uma ambição e resiliência determinantes, que lhes permitiram superar as dificuldades mais incomuns. Esta obra de referência oferece um mapa acessível para líderes em qualquer área, seja em treinamento ou já estabelecidos no mercado.
Eu tenho certeza que você ficou desesperado(a) quando leu a série de livros da Anna Todd e logo correu para o computador buscar mais livros parecidos com After. Te entendo, fiz a mesma coisa!
After é uma série de romance do gênero new adult, publicado em 2014, depois de ser um sucesso de leituras no Wattpad como uma fanfic de One Direction. Ele conta a história da descoberta de Tessa para a vida adulta e seu relacionamento conturbado com Hardin. Cheio de problemáticas reconhecidas por muitos leitores, o livro continua a ser um dos mais lidos do mundo.
Se você gostou de After ou se não gostou tanto assim mas quer dar uma chance para outros livros do mesmo gênero, se liga nessas dicas de livros parecidos:
A estudante de literatura Anastasia Steele, de 21 anos, entrevista o jovem bilionário Christian Grey, como um favor a sua colega de quarto Kate Kavanagh. Ela vê nele um homem atraente e brilhante, e ele fica igualmente fascinado por ela. Embora seja sexualmente inexperiente, Anastasia mergulha de cabeça nessa relação e descobre os prazeres do sadomasoquismo, tornando-se o objeto de submissão do enigmático Grey.
Uma estagiária ambiciosa. Um executivo perfeccionista. E um relacionamento ardente e totalmente perigoso! Esperta, dedicada, prestes a cursar um MBA, Chloe Mills tem apenas um único problema: seu chefe, Bennet Ryan. Ele é exigente, insensível, sem consideração – e completamente irresistível. Um belo cretino. Bennet acaba de retornar da França para assumir um cargo importante na empresa de comunicações de sua família. Mas o que ele não poderia imaginar era que a pessoa que o ajudava enquanto ele estava no exterior era essa criatura linda, provocadora e totalmente irritante que agora ele tem de ver todos os dias. Ele nunca foi do tipo que se envolve em relacionamentos no ambiente de trabalho, mas Chloe é tão tentadora que ele está disposto a flexibilizar essa regra – ou quebrá-la de uma vez – para tê-la. Por todo o escritório! Mas o desejo que um sente pelo outro cresce tanto que Bennet e Chloe terão de decidir o que estão dispostos a perder para ganhar um ao outro.
Hannah Wells finalmente encontrou alguém que a interessasse. Mas, embora seja autoconfiante em vários outros aspectos da vida, carrega nas costas uma bagagem e tanto quando o assunto é sexo e sedução. Não vai ter jeito: ela vai ter que sair da zona de conforto… Mesmo que isso signifique dar aulas particulares para o infantil, irritante e convencido capitão do time de hóquei, em troca de um encontro de mentirinha. Tudo o que Garrett Graham quer é se formar para poder jogar hóquei profissional. Mas suas notas cada vez mais baixas estão ameaçando arruinar tudo aquilo pelo qual tanto se dedicou. Se ajudar uma garota linda e sarcástica a fazer ciúmes em outro cara puder garantir sua vaga no time, ele topa. Mas o que era apenas uma troca de favores entre dois opostos acaba se tornando uma amizade inesperada. Até que um beijo faz com que Hannah e Garrett precisem repensar os termos de seu acordo.
No dia dos namorados, não há nada melhor do que apreciar uma boa leitura com o seu amor, e com as infinitas possibilidades que os eBooks na Loja Kindle trazem. Se gosta de futebol, ou de culinária; se prefere ficção para se transportar para outro universo, ou o relato documental para se manter terreno; se gosta de contos curtos ou de verdadeiros livrões (mas sem o peso), está muito fácil achar a leitura perfeita para o seu namorado ou namorada, juntos ou distantes, sem precisar sair de casa. O Kindle separou 6 dicas de livros que podem ser lidos em e-readers Kindle ou pelo app.
Um dia, de David Nicholls
Atendo-se ao tema que o Dia dos Namorados evoca, o amor, a primeira dica é o clássico romance de David Nicholls, Um Dia, que conta a história de Dexter Mayhew e Emma Morley, que depois de um dia especial juntos, não parecem conseguir se afastar nem por obra do destino. Ao longo dos vinte anos que seguem, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Para quem gosta de um dramalhão daqueles que dá vontade de comer pipoca enquanto lê, esse é a escolha perfeita.
Cozinha a quatro mãos, de Rita Lobo
Existe maneira melhor que comemorar um Dia dos Namorados do que preparar um jantar especial junto com o seu amado? Nesse livro da Rita Lobo, Cozinha a quatro mãos, você aprende dicas preparar refeições práticas a dois, em menos tempo e sem pesar para ninguém. Além de ajudar a organizar uma refeição especial, também é ótimo para a cozinha do dia a dia, ensinando a fazer um PF (prato-feito) perfeito e dicas para elaborar uma boa lista de compras.
Somos o Brasil, de Nelson Rodrigues
Para os apaixonados por futebol e literatura, o livro Somos o Brasil, de Nelson Rodrigues é uma ótima opção para os saudosistas do futebol brasileiro, e que apreciam a obra de um dos maiores cronistas de futebol do mundo. O livro reúne matérias de jornal do autor em ordem cronológica, mostrando também fotos e manchetes históricas do que estava acontecendo no Brasil e no mundo quando Nelson escreveu.
Falando sobre a realidade brasileira, uma ótima opção é a coletânea de contos Olhos D’Água, de Conceição Evaristo. A obra é considerada por muitos uma das mais importantes da renomada autora, retratando e trazendo para a literatura com grande talento narrativo a população afro-brasileira e as condições que ela enfrenta na pobreza e na violência urbana por meio das histórias de diversas personagens femininas, que apesar de viverem experiências diferentes, compartilham a dureza da vida. Uma leitura fundamental nos tempos em que vivemos.
A Guerra dos Tronos: As Crônicas de Gelo e Fogo Vol. 1, de George R. R. Martin A Guerra dos Tronos é o primeiro livro da série best-seller internacional As Crônicas de Gelo e Fogo, que deu origem à adaptação de muito sucesso da HBO, Game of Thrones. A série de televisão já acabou, mas os livros recheados de detalhes de um universo assustador e magnífico ainda estão disponíveis, fazendo perdurar a tradição dos domingos (ou qualquer dia da semana) com Game of Thrones.
Larissa Start, de Rafael Caputo
Quem busca literatura brasileira contemporânea de qualidade tem um prato cheio com a obra independente Larissa Start. O livro de Rafael Caputo foi uma das 5 obras finalistas da 4ª edição do Prêmio Kindle de Literatura, um evento que prestigia os autores independentes do Kindle Direct Publishing, ferramenta gratuita de autopublicação da Amazon. A narrativa conta o romance entre Ricardo, um professor frustrado de educação física e Larissa Mueller. O que ele não imaginava é que a jovem e divertida bailarina de vinte e três anos fosse um algoritmo desenvolvido pelo CVV, Centro de Valorização da Vida, criado para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade mental. O romance diz respeito sobretudo ao amor, que mesmo às vezes impossível, continua sendo o melhor remédio para salvar vidas.
A história de Joe Shuster: O artista por trás do Superman, de Julian Voloj e Thomas Campi
Para os apaixonados por quadrinhos, a Loja Kindle também oferece diversas opções. A graphic novel A história de Joe Shuster: O artista por trás do Superman, escrita por Julian Voloj e ilustrada por Thomas Campi, é uma homenagem à vida de Joe Shuster, criador de um dos maiores super-heróis do mundo. Junto com Jerry Siegel, Shuster mudou para sempre a histórica das HQs de super-heróis, e é um marco da chamada Era de Ouro dos Quadrinhos. A obra mostra o que há por trás dessa criação, contando as origens secretas e o início dessa trajetória que já tem mais de 80 anos de publicações.
Todos os livros listados estão disponíveis na Loja Kindle em versão eBook, podendo ser adquiridos e lidos com o aplicativo gratuito Kindle para computadores, tablets e smartphones Android ou iOS, além de e-readers Kindle.
Em 10 de junho comemora-se o Dia da Língua Portuguesa. A data foi instituída pelo governo de Portugal no ano de 1981, escolhida em homenagem a Luís de Camões, que faleceu em 10 de junho de 1579 e é considerado um dos maiores autores de língua portuguesa de todos os tempos. Para celebrar o idioma, a Disal selecionou obras modernas e clássicas de celebres autores portugueses.
Confira os títulos:
Na obra “Poesia de Luis de Camões Para Todos” poemas sobre o amor e a vida, alguns contando pequenas histórias, outros de um humor irresistível. O livro é indicado para muitas crianças e jovens terem o primeiro contato com a obra de Luís de Camões, pois nele se reúnem poemas líricos de leitura mais acessível, a par de outros que, de tão conhecidos, ficaram guardados na memória desde a juventude.
Certamente a peça mais conhecida de Gil Vicente, Auto da barca do Inferno é uma representação alegórica do destino das almas humanas assim que deixam seus corpos, quando encontram duas barcas com seus respectivos arrais, um Anjo e um Diabo. As duas entidades acusam os vícios e faltas cometidos em vida pelas personagens, a fim de ensinar aos vivos os perigos e enganos da vida transitória. A peça, que foi escrita para a cena palaciana, mostra-se uma sátira impiedosa sobre os costumes da sociedade da época. Ninguém é poupado, nem mesmo padres, fidalgos e magistrados. Auto da barca do Inferno é a primeira parte da trilogia das barcas, seguido das barcas do Purgatório e da Glória. Estima-se que tenha sido escrita em 1516, mas foi publicada, assim como as demais obras de Gil Vicente, apenas em 1562.
Uma terrível “treva branca” vai deixando cegos, um a um, os habitantes de uma cidade. Com essa fantasia aterradora, Saramago nos obriga fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu. Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma “treva branca” que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas. O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar “a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam”.
“Um ônibus incendiado em uma estrada poeirenta serve de abrigo ao velho Tuahir e ao menino Muidinga, em fuga da guerra civil devastadora que grassa por toda parte em Moçambique. Como se sabe, depois de dez anos de guerra anticolonial (1965-75), o país do sudeste africano viu-se às voltas com um longo e sangrento conflito interno que se estendeu de 1976 a 1992. O veículo está cheio de corpos carbonizados. Mas há também um outro corpo à beira da estrada, junto a uma mala que abriga os “”cadernos de Kindzu””, o longo diário do morto em questão. A partir daí, duas histórias são narradas paralelamente: a viagem de Tuahir e Muidinga, e, em flashback, o percurso de Kindzu em busca dos naparamas, guerreiros tradicionais, abençoados pelos feiticeiros, que são, aos olhos do garoto, a única esperança contra os senhores da guerra. Terra Sonâmbula de Mia Couto foi considerado pelo júri especial da Feira do Livro de Zimbabwe um dos doze melhores livros africanos do século XX e agora reeditado no Brasil pela Companhia das Letras.
É o livro da vida de Fernando Pessoa, finalmente editado como o autor queria, respeitando todos os semi-heterônimos que fazem parte dele, devidamente assinados – Vicente Guedes, Barão de Teive e Bernardo Soares. Vale explicar que a expressão “semi-heterônimo” é do próprio Pessoa, que considerava como heterônimos apenas três: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. Ainda assim, são vozes muito próprias, que partem de biografias inventadas como personagens de teatro. Não estarem misturados ou até preteridos como em publicações passadas é a grande novidade dessa edição, preparada por uma das mais respeitadas especialistas na obra de Fernando Pessoa, Teresa Rita Lopes. Por isso a sugestão do plural do nome: Livro(s) do Desassossego . Assim como o autor foi vários, o livro também é.