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A Influência das Apostas Esportivas na Sociedade Brasileira Atual
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Atualizações, Livros

Copa do Mundo: 8 livros para aprimorar suas habilidades sobre o Futebol

Chegou mais uma Copa do Mundo e com ela, o amor de quase todo mundo pelo Futebol aflora de maneira mais calorosa e explícita. Mas claro, que gostar de assistir e torcer é bem diferente de entender e saber jogar na prática, não é? Digo por experiência própria. Amo torcer para o Brasil, mas mal sei qual lado é o nosso gol. Todo mundo diz foi pênalti, não foi? E você faz aquela cara de tacho e dá aquele sorrisão amarelo esperando a pessoa desistir de esperar a resposta. Calma, que você não está só.

O Beco Literário separou essa lista com 8 livros que ensinam como jogar Futebol e claro, como entender o assunto ou aprimorar suas habilidades, nem que seja só na teoria.

8 livros para entender mais sobre Futebol

 

1 – Profissão Goleiro: Da iniciação ao alto rendimento

Há muito tempo o futebol deixou de ser um passatempo coletivo e transformou-se num grande negócio. Um dos maiores negócios do planeta Terra! Assim, os profissionais que atuam nesse esporte, especialmente os atletas de alto rendimento, não podem mais ser treinados com técnicas definidas pela intuição. Exigem que sua formação baseie-se na ciência esportiva e na análise estatística dos resultados obtidos. Pensando nisso, o autor apresenta esta obra que vem demonstrar o passo a passo do treinamento baseado nos melhores conhecimentos da Fisiologia do Exercício, na Biomecânica do Movimento e na prática adquirida de grandes profissionais que estiveram e que ainda estão no mercado da bola. A obra apresenta uma metodologia de treinamento sistematizada e ilustrada para não deixar dúvidas àqueles que buscam se aprimorar na formação de goleiros.

 

2 – Escola Brasileira de Futebol

O jornalista esportivo mais original de todos os tempos em um livro que destrincha, de forma inédita, o estilo brasileiro de jogar bola. Por que o Brasil forma tantos jogadores? O futebol brasileiro é conhecido e admirado no mundo inteiro, mas, por algum motivo, a escola brasileira de futebol nunca foi registrada em nenhum livro. Paulo Vinícius Coelho, o PVC, analisa os diversos esquemas táticos utilizados por times consagrados, como o Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha e o Corinthians de Tite, e pela vitoriosa seleção brasileira, buscando entender como o futebol brasileiro evoluiu ao longo de décadas. A escola brasileira de futebol é uma mescla de estilos, alimentada por técnicos que fizeram história e que formaram jogadores históricos. O Brasil é, sem dúvida, o país do futebol, e por isso a sua escola precisa ser difundida, tanto pela bola nos pés quanto pelo conhecimento sobre sua teoria.

 

3- O Submundo do Futebol: Confissões de um manipulador de resultados

O que faz um time ganhar uma partida? Treino, suor, garra? Ou uma mala cheia de dólares? Muitas vezes o amor à camisa esconde uma obscura relação comercial. Vencer ou perder é apenas uma questão de dinheiro – e pago à vista. Wilson Raj Perumal, um dos maiores manipuladores de resultados do mundo, garante que quase todos nesse meio, de árbitros a jogadores, têm seu preço. Basta saber negociar. Nesse jogo de cartas marcadas, as partidas são disputadas dentro das casas de apostas, onde quem ganha nunca é o time ou a torcida. Vence quem paga mais e compra as pessoas certas. Em “O Submundo do Futebol”, o singapuriano Perumal – que passou os últimos anos entre os estádios e a prisão – revela conversas clandestinas com jogadores, reuniões com dirigentes, chantagens e um intrincado esquema de corrupção com ramificações mundiais.

 

4- Passe de Letra: Futebol & literatura

Como duas paixões tão díspares como o futebol e a literatura podem se juntar? Ex-jogador que se tornou escritor, torcedor e crítico literário, professor universitário e técnico como tantos milhões de brasileiros, Flávio Carneiro mostra, em Passe de letra – Futebol & literatura, que “há mais coisas entre o céu e a pequena área do que supõe nossa vã filosofia” – e, justamente por isso, razões indefiníveis para a paixão. Já que não dá para explicá-la, Flávio prefere declarar seu amor incondicional à ‘redondinha’ através de suas reminiscências de infância e de ponta-direita na juventude, bem como das grandes emoções que um homérico Pelé, um lírico Garrincha ou mesmo um clown Dadá Maravilha lhe proporcionaram.

 

5- Futebol para Leigos

O livro ‘Futebol Para Leigos’ chega ao mercado em ano de um evento crucial para o esporte: o da Copa do Mundo no Brasil. Com uma leitura fácil, direta e informativa, ele explica detalhadamente as regras, mostra a evolução histórica do futebol e lista diversas curiosidades sobre os principais jogadores, clubes e seleções do planeta. Mostra estatísticas tanto da Copa do Mundo quanto das melhores competições do universo da bola. Táticas, habilidades, treinamento, aquecimento, como se manter em forma e muitas outras dicas estão presentes no livro. Conselhos para pais que têm filhos praticando o esporte, pessoas que desejam ser técnicos e atletas de ligas amadoras que sonham com o profissionalismo. Veja análise sobre o futebol feminino e obtenha informações sobre onde encontrar futebol na televisão, na internet, em jornais, revistas, livros, filmes e DVDs.

 

6- Futebol & Guerra

Futebol & guerra desvenda a verdade por trás do histórico embate entre a Luftwaffe, a força aérea alemã, e o F.C. Start, time formado pelo que restou do glorioso Dínamo de Kiev. Fascinante e comovente, mostra como a equipe do Dínamo – considerado o melhor time de futebol da Europa pré-guerra – foi reformulada como F.C. Start, vencendo de forma brilhante todas as partidas que jogou e levantando o ânimo do povo na Kiev ocupada pelos nazistas. Em 1942, nessa partida de futebol contra a Luftwaffe, a equipe defendeu a honra da cidade e ousou enfrentar, em todos os sentidos da palavra, os alemães. O jogo tornou-se uma alegoria da resistência, e suas consequências foram brutais. Ao separar os fatos da ficção e reconstituir no centro da Segunda Guerra Mundial um momento de extraordinária bravura, Andy Dougan comprova que o futebol também pode ser uma questão de vida ou morte — e muito mais que isso. “Quando você acha que já leu todos os bons livros sobre a (Segunda) Guerra, mais um é publicado. Futebol & guerra é um desses livros.

 

7 – Filosofia e Futebol: troca de passes

Filosofia e Futebol: troca de passes é uma mostra de talento na filosofia. A obra reúne acadêmicos de diferentes especialidades sociologia, comunicação, filosofia, educação física e psicologia, que nos convidam, cada um a sua maneira, a pensar filosoficamente o futebol. Os autores tratam de temas pouco explorados, mesmo inéditos, no ‘país do futebol’. Em estilo ensaístico e acadêmico, o multifacetado mundo do futebol ganha tratamento envolvente. A leitura, do aquecimento ao apito final, evidencia como a ética, a estética e a ontologia, entre outras áreas da filosofia, podem desvelar aspectos fundamentais e conduzir a novas interrogações sobre o futebol. O livro é da máxima relevância para todos que querem conhecer como a filosofia e o futebol se entrelaçam de maneira instigante, criativa e original. Pela atualidade, a obra reveste-se de significado especial. O país prepara-se para sediar o maior evento de futebol do planeta, e uma reflexão filosófica sobre esse fascinante esporte se faz mais que necessária.

 

8- Física do Futebol

O livro apresenta as sutilezas de como um chute deforma uma bola, ou o tempo de reflexo necessário para tornar um pênalti indefensável, ao lado dos conceitos de movimento, mecânica, cinemática, força e energia. Com explicações detalhadas em gráficos, exemplos práticos e exercícios resolvidos, a obra complementa os estudos de sala de aula e ainda dá dicas sobre como chutar uma bola com efeito, comprovando que o futebol é uma arte repleta de ciência. Voltada a estudantes do ensino médio, a obra tem o mérito de trazer a Física para o cotidiano, estimulando a descoberta científica.

Resenha: Quinze Dias, Vitor Martins
Resenha: Quinze Dias, Vitor Martins
Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: Quinze Dias, Vitor Martins

“Para todo mundo que já entrou na piscina de camiseta”

Quinze Dias é o primeiro livro publicado pelo escritor e ilustrador Vitor Martins. O livro conta a história de Felipe, um menino gordo de personalidade adorável, que se vê tendo que passar os primeiros quinze dias das férias de julho dividindo quarto com Caio, extremamente perfeito e sua paixão de infância.

Agora você entende o meu desespero? Gordo, gay e apaixonado por um garoto que nem responde ao meu “bom dia” no elevador. Tudo pode dar errado. Tudo vai dar errado. E eu não tenho tempo de pensar num plano de fuga emergencial porque a campainha está tocando. E minha mãe está abrindo a porta. E eu, claro, estou todo suado.

O livro já começa maravilhoso pela capa, feita pelo próprio Vitor Martins, mas não fica somente na estética, a narrativa é simplesmente impecável, os fatos são contados de uma maneira extremamente simples, mas sem ser simplório como se um adolescente de verdade tão adorável quanto Felipe descreveria. Por ter uma narração tão verdadeira o leitor logo se vê como amigo do personagem principal e divide com ele suas inseguranças e seu senso de humor leve.

Todos os personagens são bem escritos, possuem profundidade e são tão envolventes que passa-se a saber como eles vão se portar ou não diante a certas situações porque é tudo tão realista que coisas como “isso é típico do Felipe” ou “isso é a cara do Caio” se tornam frequentes. Mesmo assim os plots que a história tem deixam o leitor sempre ávido por saber o que vai acontecer no decorrer das situações.

As referencias que o livro contém são maravilhosas e tornam tudo ainda mais concreto. Alusões sagazes como o flamingo de plástico chamado Harry Styles ou tocar Linkin Park nos créditos de um filme sobre robôs tornam a leitura ainda mais dinâmica e interessante. O fato de Caio e Felipe poderem ser facilmente nossos colegas do ensino médio ou nossos vizinhos conferem ainda mais sensibilidade ao livro.

A sala de cinema fica parada ouvindo uma música ruim do Linkin Park que faz parte da trilha sonora de Zombie robots: o ataque 2.

Por se tratar de um livro com temáticas como aceitação do corpo, sexualidade e adolescência, esperava-se que ele acabasse pesado demais ou muito clichê, mas muito pelo contrário, Vitor Martins conseguiu deixar tudo muito natural e ao mesmo tempo extremamente empoderador. Personagens gordos, gays, negros ou lésbicas não estão lá apenas para cumprir uma cota, mas se fazem presentes porque o mundo é assim e o livro exalta a pluralidade de todas formas de ser. Em tempos de “Love, Simon”, Quinze Dias mostra que autores brasileiros podem construir narrativas tão brilhantes e apaixonantes quanto os escritores internacionais.

Atualizações, Cultura, Livros, Novidades

FLIPOP: A segunda edição chegou, quem vamos?

Entre os dias 29/06 e 01/07 de 2018, acontece a 2ª edição da FLIPOP – Festival de Literatura Pop -, um evento criado pela Editora Seguinte, selo jovem do Grupo Companhia das Letras.

Ainda maior este ano, participam do festival outras 9 editoras além da Seguinte: D’Plácido, Duplo Sentido, Editora Hoo, Globo Alt, Editora Planeta do Brasil, Morro Branco, Plataforma 21, Qualis e Todavia. A FLIPOP acontece no Centro de Convenções Frei Caneca, localizado no 4º andar do Shopping Frei Caneca (R. Frei Caneca, 569 – São Paulo). No evento, todos pagam meia: seja meia entrada de estudante (mediante apresentação de carteirinha) ou meia social (mediante doação de um livro em bom estado na entrada no evento).

A FLIPOP 2018 é um festival literário voltado para os jovens leitores e contará com 38 convidados divididos em mais de 28 mesas de bate-papos e atividades. Nas mesas e durante todo o evento haverá encontros de fãs, dicas de escrita, distribuição de brindes exclusivos, conversas sobre Wattpad, representatividade, fantasia e muito mais.

A abertura do evento será às 12h30 do dia 29 de junho, seguido pelos primeiros bate-papos: Do Wattpad para as prateleiras, com a participação de Bruna Fontes, Mary C. Müller e Mel Geve e a mesa As várias vozes do Brasil, com a participação de Jarid Arraes, Roberta Spindler e Socorro Acioli acontecerão de forma simultânea nas salas A e B, respectivamente.

A literatura juvenil é hoje um dos principais centros de discussões sociais no mundo da literatura, e o fortalecimento da comunidade brasileira pode ser percebido em eventos como a FLIPOP. Na programação há mesas debatendo o papel da chamada “protagonista forte”, a necessidade de normalização de protagonistas gordos, negros e LGBT+ nas histórias, além de como tratar de temas delicados na literatura juvenil. O visitante também poderá assistir a mesas com dicas de escrita e sobre os bastidores do mercado editorial.

Eric Novello (Ninguém nasce herói), Keka Reis (O dia em que minha vida mudou), Iris Figueiredo (Céu sem estrelas) participarão de diversas mesas durante os dias de evento, além de outros nomes da literatura jovem adulta nacional, como Luiza Trigo, Socorro Acioli e Vitor Martins, e as booktubers Bruna Miranda, May Sigwalt, Melina Souza e Tatiany Leite.

Entre os convidados internacionais, a FLIPOP contará com a presença do Jeff Zentner, autor de Dias de despedida, e Morgan Rhodes, autora da série A Queda dos Reinos. Ambos publicados pela Seguinte. A programação completa pode ser vista no site.

Atualizações, Música

Demi Lovato: Ouça “Sober”, novo single confessional da cantora

Demi Lovato não para! Depois de adiar sua turnê mundial, inclusive sua passagem pelo Brasil e divulgar que não trabalharia em nenhum outro single de Tell Me You Love Me, a cantora acaba de lançar seu novo single, Sober, em que confessa não estar mais sóbria, pedindo desculpa aos seus pais, futuro amor e até aos fãs, veja o lyric vídeo:

Demi vem lidando com seus transtornos alimentares, de bipolaridade e com o alcoolismo desde o início de sua carreira, conforme ela conta em seus dois documentários. Seria essa música mais um pedido de ajuda como foi Don’t Forget? Vale a pena lembrar que recentemente a também atriz, comemorou cinco anos de sobriedade e publicou no Instagram, que esta música seria “sua realidade”.

O que vocês acham? Veja a tradução da letra:

Sober – Demi Lovato | Tradução em Português
[Verso 1]
Eu não tenho desculpas
Por todos esses adeus
Me ligue quando acabar
Porque eu estou morrendo por dentro
Me acorde quando os shakes sumirem
E os suores frios desaparecem
Me ligue quando acabar
E eu mesmo reapareci

[Pré refrão]
Eu não sei, eu não sei, eu não sei, eu não sei porque
Eu faço isso todo, todo, todo tempo
É só quando estou sozinha
Às vezes eu só quero cavar
E eu não quero lutar
Eu tento e tento e tento e tento
Apenas me segure, estou sozinho

[Refrão]
Mamãe, me desculpe, eu não estou mais sóbria
E papai, por favor me perdoe pelas bebidas derramadas no chão
Para aqueles que nunca me deixaram
Nós já percorremos esse caminho antes
Eu sinto muito, eu não estou mais sóbria

[Verso 2]
Desculpe meu futuro amor
Para o homem que saiu da minha cama
Por fazer amor do jeito que eu salvei para você dentro da minha cabeça
Sinto muito pelos fãs que perdi
Quem me assistiu cair de novo
Eu quero ser um modelo
Mas sou apenas humano

[Pré refrão]
Eu não sei, eu não sei, eu não sei, eu não sei porque
Eu faço isso todo, todo, todo tempo
É só quando estou sozinha
Às vezes eu só quero cavar
E eu não quero lutar
Eu tento e tento e tento e tento
Apenas me segure, estou sozinho

[Refrão]
Mamãe, me desculpe, eu não estou mais sóbria
E papai, por favor me perdoe pelas bebidas derramadas no chão
Para aqueles que nunca me deixaram
Nós já percorremos esse caminho antes
Eu sinto muito, eu não estou mais sóbria
Eu não estou mais sóbria

[Outro]
Me desculpe por eu estar aqui de novo
Eu prometo que vou conseguir ajuda
Não foi minha intenção
Me desculpe por mim mesmo

Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: Rush sem limites, Abbi Glines

“Aos dez anos, conheci o ódio e também o amor. Ambos exaustivos. Ambos capazes de mudar a vida. E ambos completamente ofuscantes.”

O livro Rush sem Limites é o quarto livro da série Sem Limites de Abbi Glines e nos traz a história de Rush e Blaire narrada pelos olhos do próprio Rush.

Rush é um bad boy, filho de um astro do rock, e tem tudo que quer nas mãos. Mora em Rosemary, Flórida, em uma mansão à beira-mar e vive em um mundo de luxo, festas e mulheres.

Durante uma festa em sua mansão, Rush recebe a visita de Blaire, vinda do Alabama e precisando de ajuda, pois a mãe acabara de falecer vítima de um câncer. Na verdade, Blaire havia ido atrás do seu pai que havia sumido há cinco anos, mas ao chegar no endereço que ele lhe dera, ela descobre que ele havia viajado para Paris e a casa era de Rush.

“Esta não é uma história de amor comum. Na verdade, é tão complicada que nem chega a ser linda. Mas quando você é o filho bastardo do lendário baterista de uma das bandas de rock mais amadas do mundo, é de esperar que seus relacionamentos não sejam perfeitos.”

Assim, inicia a história. Rush está vendo Blaire parada na porta de sua casa e uma lembrança vem à sua mente: ele já a conhecia, nunca poderia esquecer aqueles cabelos loiros, entretanto, ela representava problemas para ele, uma vida passada e ele estava determinado a afastá-la de sua vida o mais rápido possível.

Sem saber o que fazer, Rush acaba deixando Blaire ficar na sua casa até conseguir entrar em contato com o pai dela, mas faz tudo que pode para evitá-la. Porém, com o passar dos dias, fica cada vez mais difícil ficar longe dela e ele acaba conhecendo a verdadeira história de Blaire. Rush se sente culpado pelo que aconteceu com ela e esconde um segredo que o atormenta durante toda a narrativa.

“Acreditamos nas mentiras; nos agarramos ao nosso ódio. E eu acabei destruindo a vida de uma garota inocente.”

Neste livro, é possível conhecer melhor a irmã insuportável e mimada de Rush. Nan é a típica garota riquinha e popular, acostumada a ter tudo que quer, quando quer. Ela sabe quem é Blaire e quais os segredos que envolvem a garota, mas Nan também não teve uma vida muito fácil. Sua infância foi perturbada e seu ponto de apoio sempre foi Rush, que a amava mesmo com todos os seus defeitos. Ao descobrir a chegada de Blaire na casa de Rush, Nan estava decidida a odiar e atormentar a vida da garota.

A autora, Abbi Glines, nos presenteia com uma narrativa fluida e  envolvente, capaz de despertar vários sentimentos no leitor. Super indico!

Atualizações, Livros

Walcyr Carrasco e Adriana Falcão estarão presentes na Bienal do Livro

O autor do sucesso “O Outro Lado do Paraíso”, Walcyr Carrasco e a roteirista de séries como “A Grande Família” e do filme “O Auto da Comparecida”, Adriana Falcão, estarão presentes da 25ª Edição da Bienal do Livro de São Paulo. A dupla irá conversar com os presentes na Arena Cultural BIC® sobre a relação da literatura com outras formas de arte como as produções audiovisuais, sobretudo criações para a TV e o cinema.

Além de roteiristas, ambos também são autores de livros consagrados. Entre eles, a autobiografia “Em busca de um sonho” e “Anjo de quatro patas“, de Walcyr Carasco, publicados pela Editora Moderna; e o best-seller “Mania de explicação” e “Luna Clara & Apolo Onze“, de Adriana Falcão, pela Editora Salamandra.

Walcyr Carrasco é ainda membro da Academia Paulista de Letras, desde 2008, e recebeu diversas premiações, entre elas, o Prêmio Jabuti (mais importante prêmio literário do País), pela tradução e adaptação de Romeu e Julieta, de William Shakespeare, em 2017. O autor ainda possuí diversos sucessos televisivos no currículo, como “Amor a Vida” e “Verdades Secretas”.

A 25ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontece entre os dias 3 e 12 de agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Este ano o evento aposta numa campanha inovadora cujo mote é: “Venha Fazer esse Download de Conhecimento”, que tem como proposta de valor destacar o protagonismo do livro em meio à nova percepção dos brasileiros diante do turbilhão de estímulos e canais de acesso a conteúdo que a tecnologia hoje propicia. A ideia é mostrar que, apesar dessas mudanças culturais no País, o livro, em seus diversos formatos, é o agente essencial do processo de conexão entre o conhecimento e o universo digital no qual vivemos. Você pode conferir a cobertura do Beco Literário clicando aqui.

Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Os Incríveis 2 (2018)

Os incríveis 2 chega finalmente aos cinemas brasileiros dia 28 de junho, mas a animação já quebrou recordes em sua estreia mundial que foi ontem (18/06). Com US$ 231,5 milhões em bilheteria – US$ 180 milhões apenas nos Estados Unidos -, Os incríveis 2 superou Procurando Dory, até então a líder de bilheteria das animações com US$ 135 milhões. Mas os recordes não param por aí. A animação se tornou a terceira maior estreia de 2018, atrás apenas de Vingadores: Guerra Infinita (com US$ 257,6 milhões) e Pantera Negra (com US$ 202 milhões). Está bom ou quer mais? Sim, tem mais. Não satisfeita, Os incríveis 2 ainda ficou entre as oito maiores estreias do cinema americano, ficando até na frente do live-action A Bela e a Fera. Valeu à pena esperar 14 anos, hein?

A história começa exatamente no final do primeiro filme, com o Escavador invadindo a cidade e a família Pêra toda unida e uniformizada combatendo o crime. Então, só para esclarecer, não teve aquela passagem de tempo que costumam colocar nos filmes quando demoram muito para lançar a continuação, ou seja, na animação, não passaram os 14 anos que se passou no mundo real. As crianças ainda são crianças, os super heróis ainda são ilegais e o Sr. Incrível ainda continua sem um emprego.

Acontece que salvar a cidade do Escavador não deu muito certo e, agora, os super heróis são até procurados pela polícia como criminosos, e a família Pêra acaba escondida em um hotel. O filme poderia parar aí extremamente triste e pessimista, mas, como em toda boa história, um milionário admirador de heróis aparece para salvar o dia. Sim, no maior estilo fada madrinha, o tal milionário leva toda a família para uma mansão super tecnológica e contrata a Mulher Elástica para atuar em seu plano de mudar a lei que transforma os super heróis em criminosos para que eles possam atuar novamente. Hein? A Mulher Elástica? Sim, a Mulher Elástica. O plano do milionário é financiar um super herói para que ele possa combater o crime e mostrar que super heróis são bons, necessários e que a lei deve ser revogada. E, para isso, ele decide que a Mulher Elástica é a melhor opção porque, segundo um estudo cheio de gráficos, ela apresenta mais chances de resultados positivos com menos estragos do patrimônio público.

É neste ponto que vemos a primeira mudança que nos salta aos olhos, apesar de dever ser vista como algo normal e corriqueiro, mas, infelizmente, não é. A animação mostra a mãe saindo para trabalhar e o pai ficando com os filhos em casa. Mostra a frustração do Sr. Incrível por não poder ser o provedor da família naquele momento e até uma certa inveja do sucesso da esposa que se mostra totalmente capaz de desempenhar a mesma função de super herói que ele. O filme aborda as mesmas piadas que já foram muito vistas em comédias românticas sobre os pais que não aguentam a rotina das mães e se descabelam na primeira crise e, infelizmente, isso ainda causa graça.

Vemos um pai despreparado, uma mãe preocupada em deixar a casa e os filhos sob a supervisão dele e, em pleno século XXI, ainda sentimentos estranheza nessa situação e ainda achamos engraçado um pai não saber trocar uma fralda. Ainda achamos comum e justificável a preocupação e a culpa da mãe por não estar lá para ajudar no dever de casa de matemática ou achar os sapatos perdidos. Ainda sentimos pena do pai que não consegue dormir direito e se atrapalha todo ao preparar o café da manhã. Coisa que toda mãe deve saber fazer com maestria porque não faz mais do que sua obrigação, não é?

Porém, podemos dizer que, graças às conquistas do século XXI, esse tipo de assunto é exposto em uma animação infantil, mostrando que a mãe também trabalha fora e o pai também troca fraldas, algo inimaginável há poucos anos atrás. Os incríveis 2 segue a evolução dos filmes de super heróis que tem abordado mais as heroínas femininas e mostrado que salvar o dia não é um trabalho só para os homens. Assim como os contos de fadas que vem mostrando que as princesas não precisam de um príncipe para escreverem sua própria história e nem de um casamento para alcançarem o seu felizes para sempre.

O enredo é envolvente e coerente apesar de ter se passado tanto tempo, mas não se pode dizer que há um motivo em questão de qualidade e tecnologia para ter sido preciso 14 anos para que a animação fosse feita, apesar do que nos levou a crer vários memes no Facebook. A mensagem também é crucial e necessária de ser discutida. Infelizmente, ainda tem que ser discutida, mas ainda bem que pode ser discutida. O desfecho também é brilhante e mostra que cada um pode ocupar o seu lugar sem ter que diminuir ou tirar o lugar do outro e que super heróis, mais do que salvar o dia, trazem esperança de um dia melhor e nos inspiram a ser melhores. Por fim, o saldo geral é que valeu muito à pena esperar esses 14 anos.

Atualizações, Filmes, Novidades

8 filmes para comemorar o dia do Cinema Brasileiro

Você sabia? Foi em 1896 que a telona estrelou no Brasil e desde então, começaram a produzir filmes brasileiros, que se consolidaram internacionalmente. Inclusive com algumas indicações ao Oscar, como o incrível Cidade de Deus. As produtoras brasileiras lançam mais de 100 projetos cinematográficos por ano, porém nem todos alcançam divulgações e salas comerciais.

Não se sabe a verdade, mas dizem que o primeiro filme brasileiro foi o “Vista da Baía da Guanabara”, teria sido filmado pelo cinegrafista italiano Affonso Segretto, em 19 de junho de 1898 – data que se tornou o Dia do Cinema Brasileiro. Se esse longa foi gravado, não sabemos, mas nunca chegou a ser exibido.

Atualmente, são consideradas as primeiras produções brasileiras: “Ancoradouro de Pescadores na Baía de Guanabara”, “Chegada do trem em Petrópolis”, “Bailado de Crianças no Colégio, no Andaraí” e “Uma artista trabalhando no trapézio do Politeama”.

Sem mais delongas, para comemorar o Dia do Cinema Brasileiro, o cineasta Daniel Bydlowski, diretor e roteirista de “Bullies”, separou uma lista de produções brasileiras de tirar o folego, vem ver:

Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976)
Baseado na obra de Jorge Amado e estrelado por Sonia Braga e José Wilker, o filme conta a história de Dona Flor, uma mulher casada com Vadinho, um homem bonito e que com quem ela tem uma relação excitante. Porém, o homem não faz muito para conseguir dinheiro. Quando morre, Dona Flor decide se casar com Teodoro, que é o oposto de Vadinho, sem muita paixão mas tendo uma grande carreira. Porém, o fantasma de Vadinho aparece, deixando as coisas bem mais complicadas.

Os Saltimbancos Trapalhões (1981)
Um clássico da comédia, o filme conta com os legendários Didi (Renato Aragão), Dedé (Dedé Santana), Mussum (Mussum) e Zacarias (Zacarias). Sendo a grande atração do circo Bartolo, já que conseguem fazer o público rir como ninguém, os quatro amigos logo fazem inimigos, como o mágico do circo e o próprio dono deste. Porém, estes não são o suficiente par parar os trapalhões.

Ilha das Flores (1989)
Dirigido por Jorge Furtado, Ilha das flores não é nem um documentário, nem um curta comum. Contado por meio de links entre uma imagem e outra que imitam os links formados pelos pensamentos do cérebro, o filme consegue gerar emoções com imagens que duram pouco tempo. Não somente influenciou o estilo de documentário, mas até mesmo o cinema nacional.

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Castelo Rá-Tim-Bum (1999)
Quando parece que o cinema nacional está limitado por questões sociais, Cao Hamburger traz um filme para crianças que realmente traz o melhor do escapismo para as telonas. Com uma arte diferenciada e baseada no show de televisão de mesmo nome, Castelo Rá-Tim-Bum carrega a incrível arte do diretor para o cinema nacional.

O Auto da Compadecida (2000)
O engraçadíssimo filme, dirigido por Guel Arraes e baseado na história de Ariano Suassuna, mostra dois pobres indivíduos que vivem no Nordeste e que precisam não somente lutar pelo pão de cada dia, mas contra poderosos vilões. Com Matheus Nachtergaele e Selton Mello, a produção ganha risadas por ter personagens com sérios defeitos de personalidade, como mentir e ter medo, mas que conseguem ser os grandes heróis.

Cidade de Deus (2002)
Dirigido por Fernando Meirelles e Katia Lund, Cidade de Deus conta a história de moradores de uma das favelas mais perigosas do Rio de Janeiro. Porém, os diretores focam em um estilo de ação, dando a favela um caráter parecido com o de filmes de máfia famosos em Hollywood, só que desta vez em meio a pobre vida do local.

Saneamento Básico (2007)
A princípio, o longa-metragem parece abordar os problemas de uma comunidade que não tem dinheiro para obter saneamento básico. Porém, para conseguir recursos para uma melhor vida melhor, os personagens decidem fazer um filme, já que descobrem que há fundos para este. O enredo então se torna uma produção sobre o que é fazer cinema, de forma engraçada e divertida.

Tropa de Elite (2011)
Com estilo violento e de documentário, José Padilha conta a história do Capitão Nascimento (Wagner Moura), que é parte da tropa de elite no Rio de Janeiro (praticamente a polícia da policia). Porém, diferentemente da corporação corrupta local, Nascimento quer fazer justiça por si mesmo e não tem ninguém e nada que podem mudar seu caminho.

Daniel Bydlowski é cineasta brasileiro e artista de realidade virtual com Masters of Fine Arts pela University of Southern California e doutorando na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. É membro do Directors Guild of America. Trabalhou ao lado de grandes nomes da indústria cinematográfica como Mark Jonathan Harris e Marsha Kinder em projetos com temas sociais importantes. Seu filme NanoEden, primeiro longa em realidade virtual em 3D, estreia em breve.

Atualizações, Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Eu não sou um homem fácil (2018)

O filme Eu não sou um homem fácil (Je Ne Suis Pas un Homme Facile) da diretora francesa Eléonore Pourriat tem chamado a atenção desde sua estreia no site de streaming americano Netflix. O filme parte da premissa que o machão Damien, interpretado por Vincent Elbaz, sofre um pequeno acidente e acorda num mundo em que os papéis de gêneros foram invertidos e as mulheres ocupam agora o lugar de dominância na sociedade.

Por se tratar de uma comédia com um que de besteirol o enredo retrata o machismo com muita leveza, entretanto as críticas são escrachadas. Damien logo no começo é assediado por uma mulher em seu ambiente de trabalho e é compelido a mudar todo seu físico para se encaixar e voltar para o mercado de trabalho. Além disso todos os personagens homens nesse novo mundo representam exatamente os estereótipos femininos são todos dóceis, frágeis e subordinados enquanto as mulheres são fortes e cheias de virilidade.

As referenciais sutis das cenas também são muito provocativas, como por exemplo a parte em que as mulheres estão jogando pôquer e a carta da rainha é mais forte que a do rei e vence a partida mostrando que a figura feminina é forte naquele universo paralelo em todos os âmbitos. Outra passagem interessante são os beijos trocados por Damien e Alexandra (Marie-Sophie Ferdane) em que a máscula escritora levanta o protagonista contra a parede num gesto claro de dominação.

Por não ser uma produção americana certos aspectos da cultura francesa tornam o filme ainda mais interessante como por exemplo o padrão de beleza dos personagens. Tanto Damien quando Alexandra não seriam personagens considerados extremamente atraentes numa criação estadunidense, entretanto isso só deixa a narrativa ainda mais verídica uma vez que retrata uma sociedade muito genuína uma vez que não se engessa nos moldes hollywoodianos.

“Eu não sou um homem fácil” é aquele tipo de comédia que poderia ter três horas de duração que ainda sim haveriam assuntos para serem abordados. Os personagens não têm toda aquela profundidade, estão mais presos ao momento do que a suas individualidades, mas mesmo assim faz sentido dentro do contexto criado pelo enredo. Com opiniões ácidas posicionamentos bem claros, o filme de Eléonore é aquele tipo de entretenimento leve, mas o mesmo tempo conscientizador de domingo a noite.

Atualizações, Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: Oito Mulheres e Um Segredo (2018)

Muda-se o protagonismo e o segredo continua o mesmo. Em “Oito Mulheres e Um Segredo” (2018), um grupo de espertas e audaciosas ladras dão continuidade não apenas aos roubos espetaculares que marcaram a franquia como ao clima de humor.

A mentora do crime aqui é Debbie Ocean (Sandra Bullock), que também segue uma linhagem – ainda que controversa – ao evocar o sobrenome e o passado bandido do irmão Danny (George Clooney), principal da trilogia anterior. Debbie contacta sua aliada Lou (Cate Blanchett) para recrutarem mais seis moças com habilidades específicas e roubarem juntas uma joia valiosa em pleno Met Gala, baile anual promovido pela revista Vogue. É nesse contexto que surgem na tela a atriz Daphne Kluger (Anne Hathaway), a estilista Rose Weil (Helena Bonham Carter), a estrategista Tammy (Sarah Paulson), a joalheira Amita (Mindy Kaling), a hacker Nine Ball (Rihanna) e a “batedora de carteiras” Constance (Awkwafina).

O elemento que salta aos olhos no longa é a rapidez com que diálogos, situações e até pontos no argumento se desenvolvem. Qualquer piscada e lá se vai uma referência ao mundo da moda, um artifício cômico ou mesmo um detalhe do intrincado plano de Debbie Ocean. A química entre Sandra Bullock e Cate Blanchett é incrível e acompanha esse dinamismo – é fácil de notar a conexão entre elas, quase um ship intencional promovido pela direção. Anne Hathaway está afinada com a sua diva cheia de acessos e frases de efeito, que no terceiro ato se mostra tão esperta quanto às ladras, e Sarah Paulson, em sua atuação mais cínica e divertida até o momento.

Helena Bonham Carter se torna o contraponto como uma fracassada estilista, servindo de ponte para o espectador mais lento, tentando se adaptar a um mundo de golpes e de sacadas rápidas. Não menos importantes, temos Mindy Kaling, Rihanna e Awkwafina, figuras de muito carisma e cujas personalidades casam bem com suas especialidades. O filme faz referências a personagens da trilogia anterior, mas insere uma “mitologia” própria, mostrando que o diretor Gary Ross (Jogos Vorazes) quer distanciar suas criações dos trabalhos iniciais – bem evidenciado na sensível cena final.

Fonte: Divulgação

Para os fãs do mundo da moda, todo o luxo e glamour do baile do Met Gala é apresentado, com participações obrigatórias da própria editora da Vogue, Anna Wintour, e da realeza de Hollywood e da alta sociedade de Nova York, alinhada com uma trilha sonora que varia do country americano à balada francesa.

O único ponto de demérito no filme também vem de sua maior qualidade: a pressa. O timing da trama não acompanha o das personagens, e pontos de conflito que poderiam causar uma tensão necessária no público acabam se esvaindo rápido demais. Empecilhos na preparação do roubo, um detalhe improvisado na noite do baile e até a ameaça de um antagonista a altura tem pouco tempo de ação. Não que mulheres badass sejam um problema, pelo contrário – essa é a proposta do filme –, mas as Eight quase não tem problemas em finalizar o plano.

“Oito Mulheres e um Segredo” comete seu crime apenas na ficção, pois o filme em si não soa desnecessário. É uma oportunidade de tiradas sarcásticas, sacadas inteligentes e muito charme, sem grandes pretensões de reinventar uma roda que está girando há anos no cinema.