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Entrevista: Holly Black é a rainha de tudo e fala sobre seus gatinhos
Beco Literário
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Entrevista: Holly Black é a rainha de tudo e fala sobre seus gatinhos

No último sábado (02), estivemos na Bienal do Livro do Rio de Janeiro para ver com nossos próprios olhos o primeiro final de semana de festa e que de quebra, ainda ia contar com Holly Black, Cassandra Clare, Julia Quinn e muitos outros autores de renome. Se você já esteve em uma, deve saber muito bem como ficam as filas, os corredores, os estandes… Mas isso é papo para outro texto, porque, um dos motivos principais da nossa ida foi Holly Black!

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Particularmente, sou fã da Holly desde criança. Li As Crônicas de Spiderwick na minha primeira infância, era fissurado pelo filme, comecei a escrever sobre fantasia e seres mágicos por conta da história e cheguei a ficar na fila da livraria da minha cidade para comprar o segundo livro da série, A Pedra da Visão. E sim, tive a oportunidade de entrevistar a Holly e conversar com ela por aproximadamente quinze minutos em seu hotel, no Rio de Janeiro, no sábado da Bienal.

Se você é fanboy de fantasia como eu, Holly dispensa apresentações e você pode imaginar como eu estava tremendo da cabeça aos pés e com o inglês todo travado de estar ali, na frente dela. Certo momento até me desculpei falando que estava tentando ser profissional e ela nah, deixa disso! Só posso dizer que Holly superou minhas expectativas. Ela é simpática, fofa, completamente afetuosa, carismática e preocupada com os fãs. Gente como a gente, sabe? Faz questão de estar ali e não só de cumprir agenda.

Para você que ainda não conhece, Holly Black é uma escritora norte-americana que ficou mundialmente famosa após escrever a série de livros As Crônicas de Spiderwick. Ela é uma grande colecionadora de livros raros de folclore e em seus primeiros anos de vida ela morou em uma mansão abandonada em estilo vitoriano com sua mãe, que contava a ela várias estórias de fantasmas e fadas. Seu primeiro livro, Tithe: A Modern Faerie Tale, foi muito bem recebido pela crítica e hoje, é autora best-seller número 1 do New York Times com mais de trinta livros de fantasia para jovens adultos e crianças. Seus livros já foram traduzidos para 32 idiomas e adaptados para o cinema e TV. Hoje, ela vive com o marido e o filho em uma casa que tem uma biblioteca secreta.

Meu horário com a Holly era 15h, no hotel em que ela estava hospedada, no Rio de Janeiro. Cheguei trinta minutos antes do combinado, correndo e esbaforido com medo de não encontrar a portaria, de não me deixarem subir, de algo dar errado (enfim, o ansioso, né?). Deu tudo certo. Cheguei, subi até a sala em que iríamos nos encontrar e esperei alguns minutos. Holly me chama para entrar e me convida para sentar ao seu lado, em uma mesa preta. Estou tremendo.

Faço uma breve apresentação do Beco Literário, conto nossa história e falo de forma enrolada que Beco Literário, em inglês, significa Literally Alley. Penso em porque não escolhi um nome mais fácil porque minha língua trava e minha boca fica seca. Começo conversando, descontraindo o momento, mais por mim que por ela. Na sala, estamos eu e ela na mesa, o Patrik tirando fotos na outra ponta e duas assessoras da Holly no cantinho. Agora vai.

Você pode ouvir a entrevista original, em inglês, acima

Beco Literário: Os livros de “As Crônicas de Spiderwick” completam 20 anos de publicação este ano… (risos) Como você se sente sendo parte da infância de tanta gente? Quer dizer, a gente era criança quando leu pela primeira vez. Eu (Gabu) tinha uns doze anos e agora tenho 26…

Holly Black: É muito especial, mas também muito estranho. Para mim não parece que faz tudo isso de tempo… parece que faz bem menos (risos). Mas, eu aprecio demais quem me acompanha deste então porque eu faço muitas coisas diferentes e uma das coisas mais interessantes sobre isso e que acontece muito comigo é estar em uma sessão de autógrafos e alguém percebe que fui eu que escrevi Spiderwick e eles estão lá por outros livros e dizem “então foi você?” ou o caminho inverso, quando falo que escrevi Spiderwick e as pessoas dizem “você escreveu aquilo?”. Ser a mesma pessoa (que escreveu Spiderwick e O Príncipe Cruel) tem sido uma surpresa em quase toda sessão de autógrafos que eu faço (risos).

BL: Não sei se você já teve a oportunidade de ver o Brasil desde que chegou, mas tem algo aqui que te inspira mais? O que você gostou mais daqui?

Holly: Bom, eu nunca tinha estado aqui, é a minha primeira vez. Eu tive a oportunidade de ver o Rio de Janeiro de helicóptero e é incrível e ver a forma como a floresta avança sobre as pedras e as montanhas… (suspiro). Para mim, parecia musgo e quando eu percebi que de fato eram árvores, uau. Aquelas paisagens vão ficar comigo por muito tempo. O Rio tem uma vista incrível e você se sente em um lugar folclórico.

BL: Sempre quis te perguntar essa aqui (risos). Como o processo de escrita em parceria funciona para você? Você escreveu Magisterium com a Cassie, Spiderwick com o Tony… Quero dizer: você escreve um capítulo, a outra pessoa lê e você escreve o resto… Como funciona?

Holly: Escrever em conjunto funciona de formas diferentes com cada pessoa. Quando eu estava trabalhando com o Tony em Spiderwick, a gente sentava e falava sobre a história. Eu escrevia e ele desenhava. Eu mandava para ele o que eu escrevi, ele me mandava o que desenhou e nós conversávamos em cima disso. Às vezes, ele me mandava um desenho que ele fez, alguma sugestão e falava ‘você pode colocar isso no livro?’, eu respondia ‘ondeeee?’ e ele ‘que tal aqui?’ (risos). Já com a Cassie, a gente escreveu tudo no computador de uma só de nós. E nós passávamos o computador de lá pra cá. Eu escrevia aproximadamente 500 palavras, ela lia e fazia as considerações dela e então, escrevia mais 500 palavras e eu lia e fazia minhas considerações. Não teve nada que nenhuma de nós não tenha feito em conjunto. E isso tudo aconteceu porque todos esses livros foram escritos em apenas um ponto de vista, então tínhamos que ter a mesma voz. Foi muito divertido para mim, eu me permiti fazer muitas brincadeiras que não teria feito normalmente porque eu pensava que se não funcionasse, a Cassie poderia arrumar ou tirar. Eu achei bastante libertador e a Cassie segue perfeitamente o outline (planejamento de acontecimentos de um livro) e eu não sigo… (risos). Então foi maravilhoso porque ela dizia ‘isso precisa acontecer, está no planejamento que precisamos seguir’ e eu respondia ‘então tá, se você diz, vamos seguir o planejamento’ (risos). Mas, eu acho que muito do que a gente pensa sobre escrever em colaboração é sobre o nervosismo do processo, porque nós vamos “bater cabeças” e isso realmente acontece, mas também é a melhor parte da colaboração porque quando você bate cabeça, você encontra uma terceira opção para seguir o caminho, o que uma ou outra pessoa sozinha não conseguiria fazer e você consegue em conjunto. Esse é o tipo de coisa que você não tem quando escreve sozinho. E é isso que eu realmente amo sobre colaborações.

BL: Que conselho você daria para nós escritores que queremos escrever um livro em colaboração?

Holly: Se você vai colaborar, meu conselho para você é: sempre tenha um projeto, que seja o seu projeto, sozinho. Porque você só consegue se regenerar dessa forma. Porque assim você tem algo que você pode tomar todas as decisões por conta própria e dizer é meu, veio da minha cabeça.

BL: Uau! Maravilhosa. (risos em conjunto). Tem uma pergunta que sempre faço para todos os autores – o que você sempre quis responder mas ninguém nunca te perguntou?

Holly: Uau! Essa é difícil mesmo. (risos). A pergunta que eu sempre quis responder é uma que ninguém quer saber a resposta, que seria ‘me conta sobre seus gatos’ (risos) ou ‘me fale sobre sua coleção de planners’. Eu queria muito que me perguntassem sobre isso mas ninguém quer saber… Mas, ‘me conta sobre seus gatos’ é meu top um (risos).

BL: Então… me conta sobre seus gatos?

Holly: Eu tenho um gato sem pelos que se chama Quasit e as pessoas gostam dele de vez em quando. Ele é um adolescente na minha casa, mas é bem amoroso e já aprontou bastante… Eu posto muitas fotos dele. Eu só postei dois vídeos no TikTok na minha vida e ele está em um deles subindo no meu pescoço (risos), porque ele é um garoto estranho. Não vou falar mais sobre meus gatos (risos).

BL: Tenho mais uma pergunta – O que nós podemos esperar para “O Trono do Prisioneiro (The Prisioner’s Throne)”? A sequência de “O Herdeiro Roubado”?

Holly: (suspiro) Ele começa imediatamente após ‘O Herdeiro Roubado’ e nele, nós voltamos para Elfham… (risos misteriosos).

Momentos da entrevista do Beco Literário com a Holly Black

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Com o fim da entrevista, agradeço Holly Black mais uma vez pelo seu tempo e pela oportunidade de nos conhecermos. Agora revelo a ela que na verdade sou um grande fã, mas que tinha que manter o profissionalismo. Ela pergunta meu nome e eu, sem saber falar Gabu em inglês naquela hora, respondo Gabriel. Ela assina meus dois livros com capricho, tira uma foto comigo e ainda grava um video para o Beco Literário, pedindo para eu repetir devagar Beco Literário. É, eu devia mesmo ter escolhido um nome mais fácil.

Por fim, agradeço também a Rô Tavares, da Galera Record e toda sua equipe, pela oportunidade, chance e por todos os arranjos para que esse encontro acontecesse e pela paciência de me explicar (com fotos!) como chegar no hotel. O Gabu de 26 ficou realizado por entrevistar a Holly para o Beco Literário, mas o Gabriel de 12 que sonhava em ser escritor ficou em êxtase por realizar um grande sonho.

Bienal do Livro Rio anuncia a vinda da best-seller Holly Black
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Bienal do Livro Rio anuncia a vinda da best-seller Holly Black

A Bienal do Livro Rio anuncia a vinda da best-seller Holly Black, autora de mais trinta livros de fantasia para crianças e jovens adultos, traduzidos para 32 idiomas e adaptados para o cinema. Na Bienal 40 anos, Holly será entrevistada, participará do baile à fantasia da Julia Quinn e lançará o volume único do sucesso “As crônicas de Spiderwick” (Editora Galera Record) para os leitores brasileiros.

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Esta edição de luxo reunirá os cinco livros da série: “O guia de campo”, “A pedra da visão”, “O segredo de Lucinda”, “A árvore de ferro” e “A ira de Mulgarath”. Conteúdo exclusivo, ilustrações inéditas de Tony DiTerlizzi e três capítulos extras do universo Spiderwick estão entre as novidades. “As crônicas de Spiderwick” teve os direitos adquiridos pelo Disney+ para adaptação de uma série, com lançamento previsto ainda para este ano.

Holly Black já ganhou prêmios, como Eisner Award, Lodestar Award, Nebula Award e uma Medalha Newbery Honor. O seu trabalho mais recente é a série para jovens adultos “O Povo do Ar”, que já vendeu quase 400 mil exemplares no Brasil e é best-seller do New York Times. “O canto mais escuro da floresta”, “Zumbis x unicórnios”, “O herdeiro roubado” e “Livro da noite”, sua primeira fantasia adulta, são alguns de seus livros de sucesso por aqui, lançados pela Editora Galera Record.

Sobre a Bienal do Livro Rio – 40 anos
Presente na memória afetiva de milhares de pessoas, a Bienal do Livro Rio completa 40 anos com uma edição comemorativa que traz as mais relevantes discussões contemporâneas. Este ano, o maior festival de literatura, cultura e entretenimento vai oferecer ao público experiências que vão além do livro, em palcos inéditos e com bastante interação com o público, unido por uma paixão em comum: contar e ouvir histórias. Realizada pela GL events Exhibitions em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), a Bienal vai reunir, este ano, mais de 300 autores em 80 encontros com os leitores, com cerca de 300 editoras do país inteiro. Serão mais de 200 horas de programação para toda a família.

Bienal do Livro Rio abre venda de ingressos e anuncia as novidades da edição especial de 40 anos
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Bienal do Livro Rio abre venda de ingressos e anuncia as novidades da edição especial de 40 anos

Presente na memória afetiva de milhares de pessoas, a Bienal do Livro Rio vai promover – em sua edição comemorativa de 40 anos – experiências que vão além dos livros, em palcos inéditos e com bastante interação com o público. Realizado pela GL events Exhibitions e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país vai reunir mais de 300 autores e personalidades em mais de 200 horas de programação para um público de todas as idades, entre os dias 1º e 10 de setembro, no Riocentro, Barra da Tijuca. A expectativa é de que aproximadamente 600 mil pessoas circulem pelo evento nos dez dias de programação. Os ingressos para a Bienal 40 anos começam a ser vendidos nesta terça-feira, dia 1º de agosto, através do site: link.

O festival traz relevantes discussões contemporâneas, acompanhando as mudanças do mundo. Novas abordagens vão criar mais conexões com os visitantes, unindo pessoas apaixonadas por contar e ouvir histórias, e fomentar o que nos diferencia como seres humanos: a capacidade de sentir e de se emocionar, comsessões pensadas para explorar a transversalidade dos livros, trazendo as narrativas que vão para os filmes, séries, músicas e peças de teatro.

Entre as novidades, destaque para os formatos Em Primeira Pessoa e Páginas no Palco pensados para ocupar o tradicional Café Literário – e o Páginas na Tela, que promete movimentar a Estação Plural. Há ainda um novo espaço de diversão e efervescência batizado de Palavra-Chave.

“A Bienal é um evento muito querido e que faz parte do calendário do país. Ao longo desses 40 anos, deixou de ser uma feira de livros e se transformou em um festival de cultura e entretenimento, oferecendo experiências que transcendem o formato do livro físico para um conceito de leituras elásticas, permeando o audiovisual, teatro, música e games. Estamos trabalhando para entregar ao nosso público, neste ano tão especial, uma edição como nenhuma outra”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora de Negócios da GL events Brasil.

A Bienal 40 anos também decidiu apostar em um coletivo curador para apresentar o conteúdo de forma integrada, percorrendo uma trilha de conhecimentos por temáticas variadas. Assim, Clara Alves, Mateus Baldi e Stephanie Borges assinam os espaços Café Literário e Palavra-Chave, convidando autores para conversar a respeito de assuntos da atualidade, e não apenas sobre as suas expertises já conhecidas. As mesas reunirão, por exemplo, personalidades negras, LGTBQIAPN+ e feministas, todas juntas, em busca da diversidade de perspectivas.

O festival, que recebe visitantes de todas as idades, foi cuidadosamente pensado para agradar a todos os perfis de público, com uma programação variada e diferente de tudo o que se viu em edições passadas.

“O leitor é o motivo da nossa existência. Chegamos aos 40 anos acreditando nas pontes que criamos e nos sonhos que ainda podemos realizar. Queremos que as experiências sejam cada vez mais positivas e marcantes na vida das pessoas”, celebra o presidente do SNEL, Dante Cid.

Confira os espaços e os novos formatos

Café Literário

O Café Literário chega à edição 2023 renovado. Com uma proposta mais intimista e envolvente, segue promovendo discussões que apontam os rumos da nossa sociedade. Por ele, vão circular mais de 45 nomes que são referência na literatura e nas artes, para trocas de ideias e pontos de vista sobre incontáveis assuntos, distribuídos em mais de 20 mesas. No espaço, os bastidores da escrita e de outras formas de contar histórias ganharão evidência com a chegada de dois formatos inéditos: o Em Primeira Pessoa e o Páginas no Palco.

Em Primeira Pessoa

Estreante na programação do Café Literário, o formato Em Primeira Pessoa trará autores consagrados para conversar com o público, em estilo semelhante ao TedTalks. Entre os nomes confirmados estão os de Conceição Evaristo e do líder indígena Aílton Krenak. Após as apresentações, haverá espaço para perguntas com mediação de Eliana Alves Cruz e Orlando Calheiros, respectivamente ao lado de Conceição e Aílton. A grande diferença será o tempo de discurso maior, proporcionando ambiente mais confortável para as conversas.

Páginas no Palco

Outra atração inédita do Café Literário é o Páginas no Palco, que levará performances, leituras e monólogos de grandes personalidades do teatro, com peças adaptadas dos livros. Vera Holtz, Cláudia Abreu e Beth Goulart são algumas das 11 personalidades que subirão ao palco, sob direção da escritora e atriz Bianca Ramoneda.

Sextou com Simas

O Café Literário também ganhará “resenhas” em clima de boteco com Luiz Antonio Simas. Nas duas sextas-feiras, dias 1º e 8 de setembro, o autor recebe convidados para o Sextou com Simas, uma verdadeira “mesa de bar” que vai levar debates quentes das ruas para a Bienal.

Estação Plural – Páginas na Tela

O Estação Plural é um espaço já conhecido do público, que nesta edição pós-pandemia se transforma para abraçar a pluralidade, as várias maneiras de se trabalhar o conteúdo. Uma delas será o formato inédito Páginas na Tela, que terá foco nas narrativas audiovisuais e discussões sobre obras literárias que originaram filmes, novelas, séries e minisséries. A escritora, diretora e produtora Rosane Svartman assina a curadoria de seis mesas, que serão ponto de encontro do público com autores, diretores e atores que participam de suas vidas. Nos dias 2, 3 e 9 de setembro, expoentes de produções do cinema, TV e do streaming participam das mesas em dois horários, às 15h e às 18h.

Palavra-Chave

O Palavra-Chave é um espaço totalmente novo, do debate e da emoção: Dos romances de época a questões sociais e latentes, do “felizes para sempre” ao humor, do universo da fantasia à cultura pop. Na agenda, já estão confirmadas festas temáticas, pocket shows e estreias. Um dos eventos mais aguardados será o animado baile de máscaras com traje à fantasia da Julia Quinn, autora do estrondoso sucesso “Os Bridgertons”.

Entra na Roda

Novidade do Palavra-Chave, o Entra na Roda é inspirado no programa Roda Viva, que estreou na televisão em 1986. A atração levará grandes autores para serem entrevistados por formadores de opinião em formato similar ao que ficou famoso: o convidado ficará ao centro de um círculo com os mediadores em volta. Entre os nomes que passarão por lá estão os autores Jenna Evans Welch e Abdi Nazemian. Serão quatro mediadores com cada convidado e entre os nomes previstos estão Luly Trigo, Renato Ritto, Bia Crespo e Clara Savelli (Entra na Roda com Jenna) e Felipe Cabral, Vitor Martins, Patrick Torres e Giu Domingues (Entra na Roda com Abdi).

A Grande Aventura Leitora / Espaço Infantil Imersivo

O público infantil receberá uma programação qualificada, lúdica e envolvente, com curadoria do LERCONECTA, de Carolina Sanches, Martha Ribas e Rona Hanning. Esta será a terceira edição delas na Bienal do Livro Rio. A atração imersiva, inspirada no clássico “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, é um dos destaques da Bienal e nela, grandes personagens da literatura infantil brasileira vão se reunir para uma grande festa, logo na abertura do evento. Com 600 m², o lugar terá três ambientes: O Livro é Elástico, Ler é Abraçar e Ler é Encontro. Além de cenários altamente instagramáveis, o espaço terá uma série de eventos, exibição de filmes e até um DJ, que será ninguém menos que o Chapeleiro Maluco.

Mais uso da área verde e atendimentos inclusivos

Este ano, a Bienal do Livro Rio vai privilegiar os jardins do Riocentro, mais uma vez em consonância com as mudanças ao redor. Depois dos meses de confinamento, as pessoas passaram a valorizar ainda mais o ar livre, o respiro, o vazio que pode ser ocupado de novas maneiras.

Além de plural, a Bienal é inclusiva. Como ocorreu nos anos anteriores, todas as sessões da Bienal terão tradução simultânea em Libras e, em parceria com o Instituto Benjamin Constant, deficientes visuais farão visitas guiadas em espaços do Riocentro.

Doação de livros e uma Bienal poética nas Escolas

A Bienal do Livro Rio se expandirá para a cidade no mês de agosto. Através de uma ação com o Hemorio, cada doação de sangue será revertida na doação de um livro para uma instituição a ser definida. O projeto Bienal nas Escolas levará autores a escolas da rede municipal de ensino. Em uma das ações, o poeta Allan Dias Castro fará uma oficina de poesia sob o tema “Vozes aos sonhos”. A ideia é as turmas criarem um poema coletivo e participarem de um concurso entre as escolas.

Patrocinadores

Este ano, a Shell Brasil – uma das maiores empresas de energia do mundo – vai estrear na Bienal do Livro Rio como Apresenta, junto com o Itaú, maior banco privado brasileiro e patrocinador do evento em 2019. Parceiras de edições anteriores, Colgate, BIC, Transegur, Suzano e Supergasbras também estão fazendo parte desta edição comemorativa, além das estreantes Zap Imóveis, Dataprev, Redecard e da Fundação Itaú, que apostam no alcance do produto Bienal do Livro Rio entre um público diverso, de todas as idades, para ampliar a visibilidade de seus projetos.

Como uma das maiores incentivadoras da cultura brasileira, temos a honra de patrocinar a Bienal, reforçando nosso compromisso constante de transformar vidas. Entendemos ser fundamental o fomento à cultura como ponte para o desenvolvimento e a cidadania. Esperamos que a parceria entre a Shell e a Bienal possa impactar positivamente milhares de vidas e levar cultura a muitas pessoas”, comenta Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil, lembrando que a companhia ocupa atualmente o segundo lugar entre as maiores patrocinadoras de cultura no país por meio de verba incentivada.

Prestes a completar 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

Bienal do Livro do Rio confirma presença de Neal Shusterman, autor do aclamado O Ceifador
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Bienal do Livro do Rio confirma presença de Neal Shusterman, autor do aclamado O Ceifador

Neal Shusterman vem pela primeira vez ao Brasil para participar da Bienal do Livro, que acontece entre os dias 1º e 10 de setembro, no Riocentro, no Rio de Janeiro. A edição comemorativa de 40 anos do maior evento de cultura e entretenimento do país promete novidades e presenças ilustres como a autora best-seller iraniana radicada nos Estados Unidos, Cassandra Clare.

Nascido e criado no Brooklyn, em Nova York, Neal assina romances premiados e roteiros para filmes e animações de TV, como A Garota Perfeita e Double Dragon — obras de ficção científica. Com tramas ambientadas em cenários pós-apocalípticos e extremos, o autor aborda temas relevantes da atualidade e contas histórias comoventes e inspiradoras sobre sobrevivência e humanidade.

Publicado no Brasil pela Editora Seguinte, o selo jovem da Companhia das Letras, o escritor foi consagrado no país com o aclamado ‘O Ceifador’, o primeiro título da série Scythe, que vendeu mais de 100 mil exemplares. Neal também é autor de outros sucessos como os romances ‘A nuvem’, ‘O Timbre’, ‘Seca’, ‘Fragmentados’ e ‘Desintegrados’.

“Trazer Neal Shusterman para um encontro inédito com o público brasileiro é uma alegria. Ele trata de temas complexos a partir de histórias provocativas, aproximando o público jovem de debates e reflexões importantes com maestria. Estamos ansiosos para ver de perto essa interação”, comenta Tatiana Zaccaro, diretora da GL events Exhibitions, responsável pela realização do festival.

XX Bienal do Livro Rio impacta 1 milhão de pessoas e editoras batem recordes de vendas
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XX Bienal do Livro Rio impacta 1 milhão de pessoas e editoras batem recordes de vendas

A leitura e a educação transformam vidas e a XX Bienal do Livro Rio pode provar. O maior festival cultural do país chegou ao fim no último domingo (12/12) com a sensação de dever cumprido: a venda de livros superou as expectativas ao longo dos 10 dias de evento, a curadoria coletiva reuniu debates repletos de aprendizados plurais e os conteúdos abraçaram mais de 1 milhão de pessoas de todas as idades – dos leitores pequenos aos mais experientes. E o melhor: tudo com muita segurança, conforto e diversão, marcando o sucesso da retomada de eventos culturais na capital carioca.

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“As vendas da Bienal 2021 foram muito surpreendentes! Nos impressionou o apetite dos visitantes. A sensação geral foi de muita segurança e conforto, com as ruas mais largas, filas bem organizadas, e a limitação de público. A programação cultural foi outro sucesso, com as sessões cheias presencialmente e com boa audiência online”, destacou Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), sócio na realização do evento.

Híbrida, a Bienal teve, pela primeira vez, as mesas de debates da Estação Plural também transmitidas em tempo real pela sua plataforma digital, contabilizando 750 mil acessos. Do público presente no Riocentro, 34,5% estiveram no evento pela primeira vez e 50,8% tinham entre 18 e 25 anos. Das 250 mil pessoas que passaram pelos três pavilhões, na Barra da Tijuca, 99% compraram pelo menos um livro. A média foi de 8 livros por visitante. A variedade de títulos e os bons preços encontrados foram alguns dos destaques eleitos pelo público, em pesquisa realizada pela organização da Bienal do Livro.

Para Tatiana Zaccaro, diretora da GL events, responsável pela realização do evento, a aposta de fazer o festival foi acertada. “Ser o primeiro evento de grande porte era uma responsabilidade enorme e estamos muito felizes com o resultado. Conseguimos comprovar que é possível fazer um grande evento com segurança e qualidade. Víamos a felicidade em cada olhar e no contato carinhoso com os livros e com os autores. A Bienal é um momento de experiência leitora sem igual e o público estava ávido por isso”, celebrou Tatiana.

Entre as mesas mais badaladas da edição, que trouxe a provocação sobre que histórias queremos contar a partir de agora, estão: “Lulu Traço & Verso: 40 anos de carreira”, em que o cantor lançou o songbook com suas músicas ilustradas por Daniel Kondo, para comemorar as quatro décadas de carreira, e criou um karaokê que animou a noite do sábado (04/12); “Os Novos Rumos da Literatura LGBTQIAP+, com autores da cena jovem debatendo a literatura queer, esgotando todas as pulseiras de autógrafos; e “Ficção e Realidade no crime’, com debate super atual em torno das narrativas de true crime com Raphael Montes, Ivan Mizanzuki, com a mediação de Mabê Bonafé e Carol Moreira, as apresentadoras do podcast “Modus Operandi”.

Esta edição recebeu mais de 180 convidados. Nomes nacionais e internacionais prestigiados, como Lázaro Ramos, Conceição Evaristo, Fabio Porchat, Thalita Rebouças, Ailton Krenak, Julia Quinn, Matt Ruff, Casey McQuinston, Míriam Leitão, Itamar Vieira Junior, Junji Ito, Mariana Enriquez, Gabriela Prioli, Muniz Sodré, Priscilla Alcantara, Bráulio Bessa e muitos outros estiveram presentes nas mesas de debate da Estação Plural. O Espaço Metamorfoses, patrocinado pela Petrobras Cultural, atraiu milhares de crianças, adolescentes e adultos que se encantaram pelo ambiente imersivo, interativo, lúdico e hi-tech, em uma reflexão sobre as mudanças do mundo.

Vacinação na Bienal

A Bienal contou com um posto de vacinação em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e vacinou mais de 300 pessoas que ainda não tinham tomado a segunda dose, para que pudessem visitar o festival. Por dia, uma média de 50 pessoas voltaram para casa por não terem apresentado o comprovante de vacinação – exigência do evento.

Expositores: aumento nas vendas varia entre 20% e 120% em relação a 2019

Mais de 85 editoras participaram do evento em 2021 e se surpreenderam com o resultado. A Editora Vozes teve aumento de 30% de vendas em relação à 2019. Já o estande do Grupo Editorial Record, chegou ao último fim de semana com um aumento de 90% nas vendas registradas. É a melhor bienal da história do grupo em termos de faturamento, superando a edição de 2015, que contou com a presença de autoras de best-sellers internacionais.

Os três mais vendidos no estande comprovam o caráter jovem do evento: É assim que acaba (ed. Galera Record), de Colleen Hoover; kit Um de nós, (ed. Galera Record), de Karen M, McManus; e o box com 3 livros de Colleen Hoover: Novembro, 9; É assim que acaba; e Tarde demais (ed. Galera Record). O mais vendido de ficção adulta é A biblioteca da meia-noite (ed. Bertrand Brasil), de Matt Haig. O mais vendido de não-ficção é Will (ed. Best-Seller), de Will Smith e Mark Manson, e o mais vendido de autor nacional é O amor não é óbvio (ed. Galera Record), de Elayne Baeta. O infantil mais vendido é Amor de cabelo (ed. Galerinha Record), de Matthew A. Cherry.

Na Globo Livros houve um crescimento de 20% no primeiro fim de semana do evento comparado a Bienal anterior. Na Sextante até esta sexta-feira, dia 10, o aumento tinha sido de 30% em relação ao evento de 2019; e na Intrínseca, de 15%.

Visitação escolar forma novos leitores

Para estimular o hábito da leitura, a 20ª Edição da Bienal recebeu quase 70 mil estudantes das redes pública municipal e estadual. Todos os alunos da Rede Municipal que visitaram a Bienal receberam um cartão de R$ 20 para compra de livros. Os 47.591 servidores da Rede também foram presenteados com um cartão para compras de livros no valor de R﹩ 200, adquiridos no evento ou na loja online.

Também foram disponibilizados, às 1.561 unidades administrativas (escolas, creches e núcleos de extensão), cartões para compra de livros para seus respectivos acervos, com valores que variam de R$ 1.000 a R$ 1.600. Ao todo, são mais de R$ 12 milhões destinados nessa ação da Secretaria Municipal de Educação.

Já a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc-RJ) levou cerca de 20 mil estudantes da rede estadual e 5 mil docentes de 631 unidades escolares para participar do festival. A parceria tem o objetivo de ampliar as iniciativas de apoio e estímulo à leitura. As escolas receberam um kit com o Cartão Bienal, usado para a aquisição de livros. Os docentes foram contemplados com R﹩ 160,00, e os estudantes ganharam um voucher no valor de R﹩ 80,00 à disposição para adquirir livros, revistas e quadrinhos (HQs).

“A conexão com os educadores foi maravilhosa, de muita troca e aprendizado. Os ajudamos com a curadoria de quais títulos poderiam levar de acordo com o perfil de cada unidade”, contou, emocionada, Marta Ribas, membro da Comissão Bienal do Livro Rio do SNEL e curadora do espaço infantil.

Bienal do Livro Rio
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Bienal do Livro: confira a programação do último fim de semana, para toda a família

Depois da bailarina Ana Botafogo, eterno grande nome do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, que trocou sapatilhas e leu ‘Lago dos Cisnes’ para um grupo de crianças de escolas públicas que visitaram a Bienal do Livro Rio, agora é a vez da Orquestra Petrobras Sinfônica se apresentar aos pequenos leitores. Domingo, dia 12, o concerto ‘Sons da Primavera’ acontece às 15h no Estande da Petrobras.

A criançada poderá se divertir ainda com releituras de clássicos literários infantis, como O Sítio do Pica Pau Amarelo, Saltimbancos, Cinderela, a Bela e a Fera, O casamento da Dona Baratinha. No estande da Supergasbras, no Pavilhão Laranja, haverá teatrinho, contação de histórias e fantoches.

As atrações acontecem próximo ao Espaço Metamorfoses, uma área infantil de 600 metros quadrados que convida crianças e adultos a uma visita imersiva e sensorial, refletindo sobre as mudanças do mundo e a relação humana com o planeta.

A Bienal do Livro segue até domingo, com programação para toda a família. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site ou na bilheteria física, no Riocentro, Barra da Tijuca. Com protocolos para preservar o bem-estar de todos, o festival foi planejado para ocorrer de forma segura: as avenidas estão mais largas, garantindo distanciamento entre os estandes, e há totens de álcool em gel espalhados pelos pavilhões. A Bienal do Livro também se apropriou da área externa do Riocentro, com diversas ativações para as famílias, como espaços ‘instagramáveis’ e áreas para descanso e picnic .

Os visitantes precisam apresentar passaporte de vacinação e o uso de máscara é obrigatório.

Confira destaques da programação da Bienal do Livro:

Quinta, 9 de dezembro:

14h30 horas – Gabriela Prioli. Bate papo sobre os livros da autora
Lançamento livro: POLÍTICA É PARA TODOS (Cia das Letras 2021)
LOCAL: Estande do Submarino, Pavilhão Azul

15 horas – Aladdin – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Extraído dos “Contos das Mil e uma a noites”, o espetáculo narra as histórias de Aladdin, um menino pobre que deseja ser rico e viver num palácio, e Jasmine, uma princesa que sonha em cruzar os muros do seu palácio para conhecer o mundo e viver aventuras. Através de uma lâmpada mágica e os poderes de um gênio, os dois vão experienciar mundos distintos.

18 horas – Viih Tube, autora de ‘Cancelada’
Lançamento: CANCELADA (Editora Ediouro)
LOCAL: Praça de Autógrafos Pavilhão azul

Sexta, 10 de dezembro

11 horas – O Casamento da Dona Baratinha – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Nesta releitura do clássico, a ingênua Baratinha diverte crianças de todas as idades em um espetáculo dinâmico, divertido e musical. Interessada em um companheiro que reúna qualidade e valores, dignos de um ‘bom marido’, Baratinha vai enfrentar as situações mais inusitadas para escolher um pretendente entre os diferentes estilos. Rico em interatividade, o espetáculo sofre intervenções da plateia incentivando a criatividade da criançada.

11 horas – Igor Pires, Sessão de autógrafos
Novo livro: TODAS AS COISAS QUE EU TE ESCREVERIA SE PUDESSE ( Editora Globo)
LOCAL: Estande do Submarino, Pavilhão Azul

13 horas – Oficina de criação de Gifs – Estande Petrobras

Com equipe da animação Maréu

15 horas – Cinderela – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Um dos mais belos clássicos infantis ganha adaptação musical e narra a história da menina pobre que, ao encontrar uma fada madrinha, tem a oportunidade de realizar todos os seus sonhos. Nesta versão color Blind o espetáculo ganha novas camadas e aprofunda a narrativa da protagonista.

17 horas – Moana, uma aventura no mar – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

A filha do chefe de uma ilha perdida parte numa aventura para salvar seu povo, enfrentando deuses, monstros e seus próprios medos para provar que é valente e corajosa.

19 horas – O Sítio do Picapau Amarelo – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Inspirado na obra de Monteiro Lobato, a peça acompanha Emília, uma boneca falante e seus amigos Visconde, Pedrinho e Narizinho numa de suas travessuras onde ela liberta Branca de Neve e Peter Pan dos livros da Dona Carochinha.

Sábado, 11 de dezembro

11 horas – A Pequena Sereia – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

A história de uma jovem sereia que vive em um reino subaquático, mas se apaixona por um príncipe humano da superfície, foi contata pela primeira vez pelos irmãos Grimm, com diversas adaptações. Desta vez, a história de Ariel é vista de forma abrangente a todas as idades através de uma adaptação musical na qual músicas e coreografias darão à narrativa muita emoção e diversão.

11 horas – Raphael Montes (Companhia das Letras) – Bate papo sobre os livros do autor, como Suicidas (2012); Dias Perfeitos (2014); “Bom Dia, Verônica” (2020).
Estande do Submarino, Pavilhão Azul

15 horas – A Bela e a Fera – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Um tradicional conto de fadas francês escrito originalmente por Gabrielle Zuzanne Barbot narra o encontro entre uma camponesa e um príncipe que vive sob a forma de um monstro. Com música inesquecível e personagens divertidos, o espetáculo traz uma metáfora sobre aparências.

15 horas – Culturama: Sessão de fotos com Cosplays Star Wars – fã clube imperial Coast Line Garrison
Sessões às 16h e 17h

17 horas – Contação de história Teca e Tutti – Estande Petrobras, Pavilhão Laranja

‘Teca e Tutti’ é um filme de animação que será lançado em janeiro. Parte da história será antecipada durante a Bienal do Livro, para provocar a curiosidade das crianças.

17 horas – Os Saltimbancos – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Inspirado no conto “Os músicos de Bremem”, dos irmãos Grimm, o espetáculo narra as desventuras de quatro animais que, cansados da exploração, partem em busca de seus sonhos e de uma vida melhor.

19 horas – Alexandra Gurgel, bate papo sobre os livros da autora com mediação de Carla Lemos
Conversa sobre seu mais novo livro lançado em novembro ‘COMECE A SE AMAR’ (Editora BestSeller, grupo Record)
LOCAL: Estande do Grupo Editorial Record

Domingo, 12 de dezembro

10h30 – Contação de história Teca e Tutti – Estande Petrobras, Pavilhão Laranja

‘Teca e Tutti’ é um filme de animação que será lançado em janeiro. Parte da história será antecipada durante a Bienal do Livro, para provocar a curiosidade das crianças.

11 horas – Rapunzel – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Presa por uma bruxa, ainda ao nascer, a menina batizada de Rapunzel cresce curiosa sobre o mundo, para além das janelas da torre onde vive. Ao conhecer um rapaz do mundo exterior, Rapunzel passa a questionar os limites de sua vida e a superproteção de sua “mãe”, desejando novas aventuras rumo ao futuro, ao mesmo tempo em que vai desvendando os segredos do seu passado. Através das músicas de Anderson Oliveira e de um divertido narrador, a história convida as crianças a participarem de momentos de muita animação e interação.

11 horas – Natalia Timerman – Bate papo sobre os livros da autora
Conversa sobre seu mais novo livro ‘COPO VAZIO’ (Editora Todavia)
LOCAL: Estande Submarino, Pavilhão Azul

13 horas – Sessão de fotos Cosplays Star Wars – fã clube imperial Coast Line Garrison
LOCAL: Pavilhão Azul (Editora Culturama)
Sessões também às 14h e 15h

14 horas – Duda Pimenta
Lançamento: DUDA PIMENTA (Editora Mostarda)
LOCAL: Praça de autógrafos – Pavilhão Azul

14:30 – Litteris Editora
Pavilhão 3 – Sessão de autógrafos
Evangelho João

15 horas – The Gift Box
Auditório – Pavilhão das artes
Encontro The Gift Box – Novidades e próximos lançamentos

15 horas – Pinocchio – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Clássico do italiano Carlo Collodi, o espetáculo aborda questões e valores sobre a formação infantil e ensina lições como estudar e não mentir.

15 horas – OPES: Sons da primavera – Estande Petrobras, Pavilhão Laranja

16 horas – Litteris Editora
Pavilhão azul – Sessão de autógrafos
Com Alzheimer e Com Amor

17 horas – A Rainha do Gelo – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

O conto do dinamarquês Hans Christian Andersen ganha adaptação teatral e músicas para narrar a aventura de Rainha do Gelo em busca de autoconhecimento, em uma jornada para salvar a sua família.

19 horas – Peter Pan – Estande Supergasbras, Pavilhão Laranja

Clássico de J M Barrie conta as aventuras de Peter Pan, um menino que não queria crescer e vivia numa ilha encantada, cercado de fadas e piratas.

19 horas- Bate papo sobre os livros do autor – Estande Submarino
Autor: Juan Julian
Editora: Record

Retirada de senhas para a Praça de Autógrafos:

As senhas para autógrafos serão distribuídas 1h antes do início de cada painel da programação oficial, junto com a pulseira da sessão, na Central de Distribuição de Senhas, em frente à Praça Central. As filas, na Praça de Autógrafos, estarão identificadas com a cor do pin de cada autor.

Observações:

• A distribuição de senhas é limitada a uma (1) por pessoa, respeitando a capacidade do espaço;

• O autógrafo é limitado a um (1) por pessoa portadora da pulseira com direito a autógrafo;

• Só terá direito ao autógrafo quem estiver com um livro físico ou digital do autor;

• A senha é válida somente para o mesmo dia de retirada;

• As senhas dos painéis não garantem acesso à nenhuma sessão de autógrafos, apenas as identificadas com o “pin”;

• Não tem tolerância de entrada nos painéis. Quem tiver pulseira tem acesso ao espaço até o encerramento da mesa.

Bienal do Livro Rio
Atualizações, Livros

Bienal do Livro Rio: a maior festa literária do país movimenta a capital carioca a partir desta sexta-feira, dia 03

Em sua 20ª edição, a Bienal do Livro Rio vai festejar o reencontro e promete ser inesquecível. A partir desta sexta-feira, dia 3 de dezembro, o Riocentro, na Barra da Tijuca, receberá o público saudoso e apaixonado por livros com uma programação especialmente elaborada por um coletivo curador para atender aos mais diferentes gostos e estilos. O objetivo é proporcionar trocas e reflexões sobre as principais questões contemporâneas em um debate plural e democrático, inspirado pelo questionamento “que histórias queremos contar a partir de agora?”.

+ Experiência: Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro

O maior festival de cultura do país terá atrações para todas as idades, seguindo os protocolos sanitários para preservar o bem-estar dos visitantes. Diariamente, o evento ocorrerá entre 9h e 22h, conforme detalhamento abaixo por dia da semana. Também haverá limite de capacidade de público por turno e necessidade da apresentação de comprovante de vacinação, além de uso obrigatório de máscara.

A cerimônia de abertura, nesta sexta-feira (03), está marcada para às 10h, com a presença do prefeito Eduardo Paes e dos secretários municipais e estaduais de Educação e de Cultura. Grandes personalidades da literatura também estarão presentes, como o escritor Zuenir Ventura, que será homenageado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela GL events, realizadores do evento, representando todos os autores parceiros da Bienal do Livro Rio. Além da riqueza de sua obra, Zuenir foi escolhido para essa homenagem por ter marcado presença em toda a história do festival.

Nesta cerimônia, o SNEL também homenageará a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia com a entrega do Prêmio José Olympio, que desde 1983 reconhece personalidades e instituições com notáveis contribuições em prol do mercado editorial brasileiro. “Com seu histórico voto ‘cala boca já morreu’, ela garantiu aos autores do país a plena liberdade de publicar biografias não autorizadas, permitindo que os leitores conheçam melhor a nossa história”, explica Marcos da Veiga Pereira, presidente do SNEL.

Programação da Bienal do Livro Rio

Para discutir o que as pessoas têm vivido e participar da construção dessas novas narrativas, a Bienal lança a Estação Plural, espaço patrocinado pela Colgate-Palmolive, que reúne autores, artistas e formadores de opinião que transitam no ecossistema literário – literatura, poesia, narrativa, atualidades, cultura pop, diversidade, ficção e não-ficção.

Este ano, 85 editoras e 140 selos estão confirmados, além de livrarias, distribuidores e loja de e-commerce, como Submarino. A programação conta com debates sobre juventude e fé, poesia, desenvolvimento sustentável, política e democracia, feminismo, jornalismo investigativo, adaptações audiovisuais, cultura geek e pop, LGBTQIAP+, saúde mental, ancestralidade e tendências do mercado literário, além da conexão de música e streaming.

Entre os autores internacionais estão os norte-americanos Matt Ruff, Julia Quinn, Beverly Jenkins, Jenna Evans, Casey McQuiston, Tracy Deonn, Lyssa Kay Adams, V. E. Schwab, Scarlett Peckham e Josh Malerman, a argentina Mariana Enriquez, a australiana Monica Gagliano e o japonês Junji Ito, um dos mais conceituados no universo dos mangás. A Bienal receberá ainda nomes como Conceição Evaristo, Itamar Vieira, Aílton Krenak, Caco Barcellos, Lázaro Ramos, Antônio Fagundes, Whindersson Nunes, Nei Lopes, Otávio Júnior, Raphael Montes, Tati Bernardi, Gabriela Prioli, Pastor Henrique Vieira, Teresa Cristina, Lua de Oliveira, Luiz Antonio Simas, Lulu Santos, Fábio Porchat, Aza Njeri, Eliane Brum, entre muitos outros.

Para os pequenos leitores, o Espaço Metamorfoses, patrocinado pela Petrobras Cultural, é inspirado nas mudanças do mundo e da leitura, trazendo uma exposição imersiva com cenários interativos, hi-tech e lúdicos, que proporcionarão a cada visitante a possibilidade de viver uma viagem literária em diversas linguagens.

Para todos os públicos

Crianças com deficiência visual poderão fazer uma visita guiada neste espaço e todas as sessões da programação oficial terão tradução simultânea em libras. Em formato híbrido, com o conteúdo transmitido em tempo real pelo site.

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site do evento e também estarão disponíveis em bilheteria física, com número limitado, durante o festival.

“Estamos entregando uma edição muito especial nesta edição, tirada do papel com toda a responsabilidade que o momento impõe, mas trazendo toda a energia do reencontro e a potência das conexões entre com o universo literário e as diferentes linguagens e temas. Nosso propósito de estimular a leitura para transformar o país está ainda mais presente, com uma programação plural e de bastante qualidade”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events, responsável pela Bienal.

Marcos da Veiga Pereira, presidente do SNEL, ressalta a importância social e cultural da Bienal, no contexto da retomada de eventos presenciais no país. “Nos últimos meses, as pesquisas de mercado têm confirmado a reconexão das pessoas com os livros, o que só reforça a missão e a razão de ser do evento: o incentivo à leitura no Brasil. A Bienal é a grande festa do livro e é muito marcante que esse seja um dos primeiros eventos culturais de grande porte neste momento de transição para dias melhores”, afirma. “Estamos muito felizes em poder continuar ampliando a representatividade do evento junto ao público, à comunidade e à indústria editorial, levando adiante a leitura como instrumento fundamental para o fomento da educação, da cidadania e da pluralidade de vozes no país”, pontua.
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Bienal do Livro
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MetrôRio e Bienal do Livro Rio distribuem dois mil livros na 2ª edição de “Embarque na Leitura”

A Bienal do Livro do Rio, o maior evento literário do país, estará de volta ao calendário de eventos do Rio de Janeiro, entre os dias 3 e 12/12, e o MetrôRio embarca pela segunda vez na parceria que pretende estimular o gosto pela leitura entre os passageiros do sistema. Nesta quarta-feira (24/11), os clientes que circularem pelas estações terminais Pavuna, Botafogo e Jardim Oceânico encontrarão livros sobre os assentos das composições.

+ Vozes LGBTQIAP+ representadas na Bienal do Livro Rio

Dois mil exemplares, de diferentes gêneros literários, serão distribuídos. Os livros serão destinados aos públicos infantil, juvenil e adulto, como um convite simpático para visitar o festival no mês que vem, no Riocentro, Barra da Tijuca. Os ingressos estão à venda pelo site da Bienal.

Esta é a segunda edição da ação ‘Embarque na Leitura’, uma parceria entre a concessionária e a Bienal do Livro do Rio. A iniciativa faz parte do compromisso do MetrôRio de apoiar diversas atividades culturais, sociais, ambientais e educacionais.

“Muitos dos nossos clientes aproveitam o deslocamento no metrô para colocar a leitura em dia. É bastante comum vermos passageiros lendo livros ou até mesmo versões digitais de seus autores preferidos. A iniciativa, portanto, é um incentivo para o hábito da leitura, da imaginação e reflexão”, afirma Simone Pfeil, gerente de Comunicação e Marketing do MetrôRio.

Mais de 70 títulos das editoras Intrínseca, Sextante, Record, Bambolê, além da Gift Box, Vozes, Ciranda e Culturama fazem parte da ação – sendo que alguns dos livros estarão autografados. Na XX edição, para discutir o que as pessoas têm vivido em tempos desafiadores, a Bienal quer valorizar o poder transformador da escuta, estimulando o debate sobre: “Que histórias a gente precisa contar agora?”.

“Estamos muito felizes em participar da ação de doação de livros em parceria com o MetrôRio. Para nós, é muito importante ampliar e democratizar o acesso à leitura, celebrando tudo o que a cultura pode proporcionar às pessoas. Com essa missão, inclusive, a Bienal retorna na vida dos cariocas em dezembro. O festival este ano será repleto de trocas de ideias e discussões, promovendo uma experiência que desperta possibilidades de construir novos futuros”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events e responsável pelo evento.

Um dos presenteados com um exemplar foi o porteiro Leandro Crispim, de 42 anos, que embarca diariamente por volta das 7h30 em Botafogo. Foi um dos primeiros passageiros a achar o livro na composição. O passageiro se surpreendeu com a ação e elogiou a iniciativa.

“Ações como essa no metrô ajudam a incetivar o hábito da leitura e o aumentar interesse dos cariocas em ler livros de diferentes gêneros. Com certeza, esse livro que tive o prazer de ganhar vai entrar na minha programação dos próximos dias”, contou Leandro.

Sobre a XX Bienal do Livro Rio

Consagrada como o maior festival de cultura e literatura do Brasil, a Bienal Internacional do Livro Rio integra o calendário oficial da cidade e chega à sua 20ª edição propondo uma reflexão com diferentes perspectivas sobre quem éramos, quem somos, e o que vamos ser daqui para frente neste novo horizonte que nos aguarda. Mais do que um encontro de histórias, em que o livro é o protagonista, a Bienal é uma plataforma de conhecimento e conteúdo exclusivos, que estimula a imaginação do leitor, aproxima o público dos seus escritores preferidos, além de lançar novos autores. Desta vez, com todo o cuidado necessário pelo atual momento, o festival será online e offline. Com a missão de incentivar o hábito da leitura para mudar o país, a Bienal traz este ano uma provocação: “Que histórias a gente precisa contar agora?”. Os ingressos são limitados e já estão à venda pelo site

Sobre o MetrôRio

O MetrôRio controla, administra e opera as linhas 1, 2 e 4 do metrô carioca. São 58 km de extensão, 41 estações e 64 trens, encurtando distâncias e contribuindo para a qualidade de vida das pessoas.

A concessionária trabalha para que seus clientes tenham uma experiência cada vez melhor, acompanhando toda a sua jornada. Por isso, investe continuamente para garantir a eficiência dos serviços oferecidos no sistema metroviário, com a implantação de tecnologias e de novos meios de pagamento digital, como aproximação (NFC) e o cartão Giro, além de obras de infraestrutura, instalação de equipamentos de acessibilidade e modernização de frota

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Vozes LGBTQIAP+ representadas na Bienal do Livro Rio

As vozes LGBTQIAP+ ganham espaço em mais uma edição do maior festival literário do país, a Bienal do Livro Rio, que acontece de 03 a 12 de dezembro, no Riocentro, Barra da Tijuca. Com uma programação plural criada por um coletivo curador, duas mesas na Bienal vão abordar especificamente os rumos da literatura abordando diversidade sexual e identidade de gênero. Os ingressos já estão à venda no site – e os papos também poderão ser acompanhados em tempo real por lá.

“A expectativa para todas as mesas é muito especial, é a volta de grandes encontros presenciais. Será muito simbólico voltar num evento a favor da literatura, do encontro, da troca, da diversidade, da democracia, da cultura, da educação”, afirma Felipe Cabral, curador do evento.

+ LGBTQIAP+: Sete livros para orgulhar-se
+ Experiência: Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro

A mesa “Os Novos Rumos da Literatura LGBTQIAP+ Young Adult” será no dia 9 de dezembro, às 19h. Para debater como obras de YA com representatividade LGBTQIAP+ estão formando uma nova geração de leitores, são convidados: a escritora Clara Alves, autora do best-seller Conectadas (Seguinte,2019); a escritora Elayne Baeta, com o recém lançado, Oxe, Baby (Galera Record, 2021); Juan Jullian, autor do romance Querido ex (Galera Record, 2020); o escritor Pedro Rhuas, autor do best-seller Enquanto eu não te encontro (Seguinte, 2021); e o escritor Deko Lipe, amante da literatura infantil, infanto-juvenil LGBTQ+, e idealizador do projeto literário Primeira Orelha.

“É muito legal poder juntar numa mesa autores jovens que têm um forte trabalho com grande alcance e expressivo número de vendas – com protagonistas jovens LGBTQIA+, incluindo adolescentes. Isso mostra como os tempos mudaram. Se há 20 anos essa literatura não existia nas grandes editoras, com viés pop/comercial, hoje ela já existe. A ideia é pensar como a formação desses novos leitores contribui para uma sociedade mais justa, com menos preconceito, desde cedo aprendendo a lidar com a diversidade”, defende Felipe.

Já a mesa que encerra o evento, no dia 12 de dezembro, às 19h, é intitulada “Vozes LGBTQIAP+: O que vem pela frente?”. Os autores convidados irão conversar sobre como a instabilidade política do país se refletiu na literatura e como suas obras ajudam a pensar o momento presente e a construir um futuro melhor.

Estarão presentes no papo: o sociólogo intersexo e transmasculino, Amiel Vieira; o professor de Direito da Unifesp Renan Quinalha, autor do livro Contra a moral e os bons costumes: A ditadura e a repressão à comunidade LGBT (Cia das Letras, 2021); a professora da área de Gênero e Educação Letícia Nascimento, que vai discutir a questão do Transfeminismo (Feminismos Plurais, 2021); o escritor e palestrante Samuel Gomes, eleito Top Voices 2019 pelo LinkedIn e dono do canal no YouTube Guardei no armário; e a escritora Natalia Borges Polesso, autora do recém lançado A extinção das abelhas (Cia das Letras, 2021).

“É uma honra encerrar a programação na Bienal pela segunda vez, com autores LGBTQIAP+ mesclando livros de ficção e não ficção, que resgatam a história da comunidade no Brasil. É um debate maduro, atual e que vai ter muito a contribuir para o que a gente vai precisar falar no período pós-pandemia”, finaliza Felipe, que lança durante o festival seu primeiro romance, O Primeiro Beijo de Romeu (Galera Record, 2021). O livro traz na capa a ilustração de um beijo entre dois homens – uma resposta à tentativa de censura na Bienal de 2019, reafirmando que “os nossos afetos e os nossos beijos não vão voltar para o armário”.

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Bienal do Livro Rio anuncia programação e abre a venda de ingressos

No ano em que completa 20 edições, a Bienal do Livro Rio trará como novidade uma programação especialmente desenhada por um coletivo curador. A partir de diferentes perspectivas e narrativas plurais, o time de especialistas convidará o público ao debate em torno do mote: “que histórias queremos contar a partir de agora?”. As vendas de ingressos para o maior festival literário do país já estão abertas e desta vez ocorrerão, exclusivamente, de forma online, no site do evento.

+ Bienal do Livro Rio conta com autores internacionais
+ Experiência: Bienal do Livro do Rio de Janeiro (2015)

A XX Bienal do Livro Rio acontece de 03 a 12 de dezembro, no Riocentro, Barra da Tijuca. Em formato híbrido, com capacidade de público reduzida para evitar aglomeração, o encontro traz importantes temas do cenário cultural contemporâneo, como papos sobre juventude e fé, poesia, desenvolvimento sustentável, política e democracia, feminismo, jornalismo investigativo, adaptações audiovisuais, cultura geek e pop, LGBTQIAP+, saúde mental, ancestralidade e tendências do mercado literário, além da conexão de música, streaming e cinema com a literatura. Entre os autores internacionais estão o português Valter Hugo Mãe, os norte-americanos Matt Ruff, Julia Quinn, Beverly Jenkins e Josh Malerman, a argentina Mariana Enriquez e o japonês Junji Ito, um dos mais conceituados em mangá.

“Depois de um período tão desafiador para todo mundo, a nossa comemoração de 20 edições precisaria ser inesquecível, ratificando nosso propósito de transformar o país através da leitura e com toda a responsabilidade que o momento exige. Estamos entregando um festival ainda mais plural, aproveitando o reencontro para enriquecer nossos olhares, trocas e reflexões com muita cultura e estímulo à imaginação”, afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events, responsável pela Bienal.

A Bienal é realizada pela multinacional francesa GL events, uma das líderes mundiais no mercado de eventos, e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), que há 80 anos representa a classe editorial no país. Este ano, cerca de 80 editoras já estão confirmadas, além de livrarias, distribuidores e loja de e-commerce, como Submarino.

Marcos da Veiga Pereira, presidente do SNEL, ressalta a importância social e cultural da Bienal, no contexto da retomada de eventos presenciais no país. “Nos últimos meses, os estudos de mercado têm confirmado a reconexão das pessoas com os livros, o que só reforça a missão e a razão de ser do evento: o incentivo à leitura no Brasil. A Bienal é a grande festa do livro e é muito marcante que esse seja um dos primeiros eventos culturais de grande porte neste momento de transição para dias melhores”, afirma. “Estamos muito felizes em poder continuar ampliando a representatividade do evento junto ao público, à comunidade e à indústria editorial, levando adiante a leitura como instrumento fundamental para o fomento da educação, da cidadania e da pluralidade de vozes no país”, pontua.

Estação Plural e recorde para Visitação Escolar

Para discutir o que as pessoas têm vivido e participar da construção dessas novas narrativas, a Bienal lança nesta edição a Estação Plural, espaço que reúne autores, artistas e formadores de opinião que transitam no ecossistema literário – literatura, poesia, narrativa, atualidades, cultura pop, diversidade, ficção e não-ficção.

A ideia é conversar com o público as diferentes perspectivas sobre “quem éramos, quem somos, e o que vamos ser daqui para frente”. Nomes nacionais que têm em comum a paixão pelo universo literário vão ajudar nessa missão especial: Thalita Rebouças, Conceição Evaristo, Itamar Vieira, Aílton Krenak, Caco Barcellos, Nei Lopes, Otávio Junio, Raphael Montes, Tati Bernardi, Gabriela Prioli, Pastor Henrique Vieira, Teresa Cristina, Lua de Oliveira, Luiz Antonio Simas, Lulu Santos e Antônio Fagundes, Aza Njeri e Eliane Brum, entre muitos outros. Todos os painéis serão transmitidos ao vivo pela plataforma Bienal 360°, o hub de conteúdo diário do festival.

Com a missão de despertar no pequeno visitante o interesse pelas histórias, a Bienal também tem uma área de atividade infantil. Esse ano será o Espaço Metamorfoses, patrocinado pela Petrobras Cultural, em que as crianças viverão experiências sensoriais em ambientes desenhados especialmente para elas, seguindo os protocolos de segurança. Para inspirar o público a sonhar e desenhar novos futuros, acompanhando as mudanças do mundo e da leitura, a área infantil traz uma exposição imersiva com cenários interativos e lúdicos, que proporcionarão a cada visitante a possibilidade de viver uma viagem literária em diversas linguagens. Com curadoria do LERCONECTA, o Espaço Metamorfoses do festival convida as crianças e suas famílias a descobrirem nas histórias a potência necessária para reescrever a trajetória do mundo pós-pandemia.

Outra novidade é o recorde de visitação de alunos da rede municipal carioca ao evento. No total, serão 40 mil estudantes convidados a partir da parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Rio (SME), que vai disponibilizar mais de R﹩ 12 milhões para a compra de livros com o Cartão Bienal. Cerca de 47 mil professores de escolas públicas municipais também serão beneficiados com um voucher para comprar seus livros preferidos.

Parceria inédita da Bienal do Livro Rio com a prefeitura

Segundo o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, a Bienal é um dos principais eventos da cidade e o mais importante para a pasta.

“A Bienal tem a cara do Rio de Janeiro. A parceria com a prefeitura através da Secretaria Municipal de Educação é de grande importância para a nossa rede de ensino. A Bienal representa cultura, leitura e diversidade. Elementos que fazem do Rio de Janeiro esse lugar tão único. Estaremos celebrando a Bienal como sempre deveria ter sido.”

As inscrições para a Visitação Escolar já estão abertas. A iniciativa é destinada aos estudantes das redes pública e particular e seus acompanhantes das unidades de ensino. Os grupos terão seis dias especialmente reservados e com benefícios diferenciados para uma visita mais confortável. Os ingressos dos alunos também devem ser adquiridos antecipadamente pelo site, no valor de R﹩ 20 (meia entrada). Para cadastrar a escola, é preciso informar o endereço completo da unidade com CEP e o CNPJ ou Designação.

Para o acesso à Bienal, será necessária a apresentação do comprovante de vacinação para os maiores de 12 anos e o uso de máscaras também será obrigatório.