Tags

beco literário

Atualizações, Cultura, Livros

Beco na Bienal: Carolina Munhoz e Draccon #14

Esta 24° edição da bienal do livro de São Paulo contará com diversas atrações e convidados, incluindo a presença ilustre dos autores Carolina Munhoz e seu marido Raphael Draccon. Conhecidos como “casal da literatura fantástica nacional” irão autografar seus livros recém lançados “Por um toque de Sorte” e “Mundos de Dragões” no evento.

Raphael já conhecido por o grande sucesso da sua trilogia best-seller Dragões de Éter, em que narra contos de fadas em uma versão pop. Também escreveu o livro de fantasia urbana Espíritos de Gelo, publicando no Brasil e em Portugal (Gailivro) e lançou Fios de Prata – Reconstruindo Sandman. Ao todo, vendeu mais de 250 mil livros.  Traz agora o último volume de Legado Ranger, no qual Draccon apresenta um universo inspirado em uma versão adulta, violenta e politizada das antigas séries japonesas Toku-satsus, que marcaram a infância de toda uma geração. Depois de ‘Cemitérios de Dragões’ e ‘Cidades de Dragões’, um portal se abriu e a conexão entre as dimensões se fez. Agora, os cinco sobreviventes levados a lutar numa guerra insana envolvendo armaduras de metal-vivo e sangue de dragão se preparam para a luta final.

Carolina,  além de romancista é jornalista e integrante do Potterish, é autora dos livros best-sellers “A Fada”, “O Inverno das Fadas” e “Feérica”, lançou o livro “O Reino das Vozes Que Não se Calam” em parceria com a atriz Sophia Abrahão pela editora Rocco e está há oito meses entre os autores nacionais mais vendidos. Seu livro “Por um toque de Ouro – Trindade Leprechaun” foi eleito como uma aposta de 2015 pela Atrevida. Traz no novo volume a continuação da série Trindade Leprechaun, a qual conta à história da jovem Emily O’Connell, uma garota bonita e rica, dona de um império fashion, que descobre ser herdeira de uma rara linhagem de pequenos seres mágicos considerados guardiões de potes de ouro escondidos.

Os autores costumam divulgar uma agenda de eventos conjunta, e em uma de suas contas (instagram) já foi informado para o pessoal que deseja receber o autógrafo dessa dupla, fiquem atentos!

Sobre a Bienal: no dia 03/09 (sábado), autografaremos das 18h às 22h no Estande da Rocco, sem precisar de senha. Já no dia 04/09 (domingo) autografaremos o máximo possível das 16h às 18h no Estande da Rocco e seguiremos para o bate-papo oficial às 19h, com mais 140 autógrafos. A senha para o bate-papo e autógrafos depois você conseguirá no site da Bienal ou na hora, se sobrarem senhas. Entendido isso, animado demais para ver vocês na tour desse ano. Então ‘bora lá que vai ser AWESOME!

A palestra ocorrerá na Arena Cultural BNDES dia 04 setembro, 19:00 -20:00. Intitulada “A fantástica Literatura e Raphael e Carol”.

Resenhas

Resenha: Felicidade Clandestina, Clarice Lispector

Felicidade Clandestina é um compilado de 25 contos (maravilhosos, diga-se de passagem) da Clarice Lispector. Com estorias carregadas de subjetividade a autora insere o leitor sutilmente em discussões sobre a existência humana, amadurecimento e família a partir de conceitos simples como um ovo.

Contando com alguns contos simples e tocantes e outros extremamente densos, o livro é recheado de felizes surpresas e fará com que você pare e reflita. Clarice, como de costume em suas obras, se utiliza de uma profunda descrição psicológica de suas personagens o que contribui para o desenvolvimento perfeito do enredo.

No conto homônimo ao titulo do livro nos é apresentada uma garotinha apaixonada por literatura, que ao decorrer da narrativa se vê numa situação de humilhação por parte da filha do livreiro que lhe prometera emprestar uma obra de Machado de Assis. Sabendo que a garotinha faria de tudo para ter esse livro em mãos ela inicia, nas palavras da autora, uma tortura chinesa. É nesse ponto em que vemos o lado reflexivo da autora, como o livro em mãos a garota conclui.

[…]Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar… Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada. […] Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

E assim ao decorrer do livro é perceptível a noção de clandestino, de não pertencer  e muita das vezes retratar uma felicidade que não aconteceu para a personagem ou uma felicidade passageira e por mais curta que seja, ainda assim clandestina. Livro extremamente curto e ainda assim de uma profundidade digna de Clarice, ótima pedida para marinheiros de primeira viagem nesse mar de emoções que são suas obras.

Autorais

Crescendo

Eu costumava detestar ser tratada como criança isso nos meus 10 pros 13 anos, me frustrava ouvir “Sai pra lá menina, isso é assunto pra adulto” Mal sabiam eles que quanto mais diziam isso mais eu forçava me reafirmar como a adulta formada que pensava ser naquela época.

Hoje, na fila do banco enquanto escrevo isso ouço um rapaz atrás de mim dizer “Senhora, a fila já andou. É  a sua vez” Fico perplexa ao ouvir  essas palavras, coisa que lá na minha infância me faria ficar deslumbrada vendo que alguém percebeu o quão evoluída eu sou e que de fato devo ser tratada como tal, me fez parar e pensar quando foi que eu cresci e me tornei mais uma adulta? Será que foi quando tive minha primeira aula de direção? Ou foi quando bebi pela primeira vez? Provavelmente deve ter sido naquele dia que disse pra minha mãe que iria pra uma festa e só voltei no outro dia, quem sabe até deve ter sido quando decidi morar sozinha. É engraçado como uma série de pequenas coisas acontecem de forma tão sutil que nem percebemos até chegarmos ao presente inimaginado por nossas versões mirins.

Avancei na fila e fui embora.

Atualizações, Filmes

Liberado trailer do filme sobre a vida de José Aldo! “Mais Forte que o Mundo”.

O filme “Mais Forte que o Mundo”, que conta a história do lutador brasileiro José Aldo, tem data de lançamento marcada para 16 de junho, e os trailers do longa-metragem já estão rodando nas salas de cinema do Brasil. No vídeo, compartilhado pela conta brasileira do UFC no YouTube, aparecem cenas de luta, da chegada de Aldo à academia Nova União, no Rio de Janeiro, e de uma tumultuada relação familiar em Manaus. O filme tem José Loreto no papel do ex-campeão peso-pena do UFC e Cléo Pires no papel de Vivianne, sua esposa.

Confira abaixo:

Atualizações, Filmes

Assista ao trailer de ‘O lar das crianças peculiares’, dirigido por Tim Burton

Ontem publicamos aqui no Beco uma resenha da obra de Ransom Riggs, ‘O Orfanato da Srta Peregrine para crianças peculiares‘. (Clique aqui para ler). Hoje, para a nossa surpresa, o primeiro trailer do filme foi liberado, com uma pequena mudança de nome em relação ao livro. Confira:

O lar das crianças peculiares”, tem Asa Butterfield (O Menino do Pijama Listrado) como protagonista, e ainda conta com  Eva Green (Sin City), Samuel L. Jackson (Kingsman) e Tim Burton (O Estranho mundo de Jack) na direção do longa, que chega ao Brasil em Setembro desse ano. Confira o pôster:

poster_o_lar

Atualizações, Livros, Resenhas

Resenha: O Orfanato da Srta Peregrine para crianças peculiares, Ransom Riggs

Um garoto comum, um avô que é visto como maluco, e uma coleção de fotos peculiares. Esse livro é algo totalmente diferente de tudo que já li. Uma história que vai te prender do começo ao fim, e quando terminar, vai te deixar com um gostinho de quero mais.

Atenção, os trechos em destaque podem conter spoilers!

Jacob Portman, é um garoto aparentemente comum, que vive na Flórida junto com seus pais. Quando não está trabalhando na rede de supermercados da sua rica família, o jovem passa a maior parte do tempo com seu avô Abe Portman, que sempre lhe enchia a cabeça com histórias sobre um orfanato no qual viveu durante parte da segunda-guerra mundial, antes de se alistar no exército.

Apesar de por um longo tempo ter acreditado nas histórias e nas fotos fantasiosas que seu avô mostrava, Jacob já era um adolescente prestes a terminar o ensino médio, por isso a história do peculiar orfanato com crianças capazes de soltar fogo pela mão, levantar uma pedra apenas com a força de um braço, e até mesmo voar, já não o impressionava mais. Ele sabia que tudo aquilo não passava de um delírio de seu avô, que provavelmente inventou esse orfanato incrível para fugir da cruel realidade vivida na guerra.

Em um dos vários dias tediosos no trabalho que Jacob odiava, e sempre tentará causar sua própria demissão, o jovem é surpreendido com uma ligação de seu avô, que estava desesperado do outro lado da linha. Acostumado com os delírios cada vez mais recorrentes, no qual Abe dizia estar sendo seguido por monstros, Jacob não deu muita bola, e tentou acalmar seu avô que gritava muito, e a qualquer custo queria saber onde estava a chave do armário onde ele guardava sua coleção de armas.

Ao ouvir as palavras arma, Jacob corre para a casa de seu avô, preocupado com o que ele seria capaz de fazer caso conseguisse abrir a porta daquele armário. [Começo do Spoiler] Ao chegar na casa ele chama por Abe, mas não recebe nenhuma resposta. Jacob vai adentrado cada vez mais a casa, até encontrar a porta que dá para o quintal aberta, onde ele segue e se depara com seu avô, todo ensanguentado, que no seu último suspiro faz um pedido ao neto. Que saia dali, e siga para o orfanato da Srta Peregrine, onde estaria protegido. Jacob ouve um barulho ao fundo, e ao apontar uma lanterna vê algo que seus olhos não puderam acreditar, uma criatura horrível, um monstro. Seria aquilo que teria matado seu avô? [Fim do Spoiler]

Após várias consultas psiquiátricas com o Dr. Golan, Jacob se convence de que o que ele havia visto poderia muito bem ser uma reação nervosa a situação horrível pela qual passou. Mas mesmo assim, decide convencer seus pais a deixa-lo passar uma semana na ilha, com o argumento de que seria bom para ele conhecer a história de seu avô, além disso convenceu seu pai que era um escritor fracassado, de que seria um ótimo lugar onde ele poderia fotografar e estudar pássaros exóticos para seu próximo livro.

Jacob parte então numa aventura para uma pequena ilha no País de Gales, e chegando lá logo se empolga em procurar o orfanato no qual seu avô tinha vivido. Ele sabia que provavelmente o local não era mais habitado e nem administrado pelas mesmas pessoas, mas com sorte, conseguiria alguma informação. Mas para sua decepção total, tudo que ele encontra é uma casa velha, destruída, que segundo os moradores locais, foi atingida por uma bomba, onde todos haviam morrido, inclusive a Srta Peregrine.

Não satisfeito, Jacob resolve voltar várias vezes ao local durante sua estadia, e encontra um baú de fotos, uma das poucas lembranças daquele local bombardeado pelos alemães. Analisando as fotos, ele reconhece várias das crianças, são as mesmas que seu avô lhe mostrará nas fotos peculiares, uma menina flutuando, outra levantando uma pedra com uma mão, um garoto soltando abelhas pela boca. Cada foto mais esquisita que a outra, e Jacob prestava atenção a cada uma delas, tentando descobrir como foram forjadas, até que um barulho na casa o deixa estagnado. Ao apontar a luz fraca de seu celular ele tem um choque, uma garota o observava, a mesma garota que ele virá segundo atrás nas fotos, com uma bola de fogo nas mãos. Mas como seria possível? Mesmo que estivesse viva, como explicar a aparência que continuou a mesma depois de mais de 60 anos? Naquele momento ele toma uma atitude, e sai correndo atrás da garota, que foge e por um momento some de sua vista, até que ele é surpreendido e capturado por ela. Com os braços amarrados, e a cabeça a mil, Jacob é levado, e ao chegar ao seu destino, as coisas começam a ficar ainda mais estranhas.

O orfanato da Srta Peregrine para crianças peculiares’, é uma narrativa intrigante, cheia de mistérios e fotos que deixam o livro ainda mais interessante. O texto com as imagens funcionam perfeitamente juntos, e despertam a curiosidade do leitor a cada página que passa. Em seus onze capítulos, o tempo parece passar mais rápido, e quando você percebe já está no fim da história.

Escrito pelo cineasta, fotografo e autor Ransom Riggs, o livro faz parte de uma trilogia, e sua adaptação para o cinema dirigido por ninguém menos que Tim Burton (A fantástica fábrica de chocolate), estreia em Setembro desse ano. Confira algumas fotos do filme que terá o ator Asa Butterfield (O Menino do Pijama Listrado) como protagonista.

Livros, Resenhas

Resenha: Lugares Escuros, Gillian Flynn

 

Lugares Escuros conta a história de Libby Day que, quando tinha apenas 7 anos, sobreviveu a uma chacina diabólica ocorrida na década de 80, que pôs fim à vida da sua mãe e das suas duas irmãs pequenas. Agora, beirando os 30 anos e em busca de algum meio para manter o seu sustento, ela aceita a proposta (financeira) de um grupo de fanáticos por assassinatos famosos e resolve “reviver” a sua história em busca de falhas que possam ter levado, injustamente, o seu irmão para a prisão perpétua. Porém, o detalhe é que foi ela quem, aos sete anos, testemunhou contra ele.

Incrível e chocante, mais uma vez Gillian Flynn me surpreendeu com a sua escrita verossímil e impecável. A história se desenvolve de forma tão envolvente e realista, inclusive com relação à detalhes técnicos que, por vários momentos, você chega a crer que aquilo tudo é verdade.

Além disso, apesar de ser uma história fictícia (graças a Deus) é impossível não comparar com casos semelhantes que de fato aconteceram, até mesmo a reação da “sociedade” envolvida nos acontecimentos do livro refletem atitudes reais, que me levaram a pensar: “ainda bem que não é só no Brasil que as pessoas reagem dessa forma (rs)!”

As personagens são absolutamente complexas, com traços de caráter duvidosos, mas que em certo momento você se pega torcendo por elas, para que tenham um desfecho heróico e feliz, mesmo que isso seja um pouco impossível em uma história tão chocante, isso falando de um modo geral. Por sua vez, com relação à protagonista, tudo isso se multiplica, pois apesar de ser uma vítima e uma sobrevivente, de forma alguma pode ser considerada uma heroína ou uma coitada, pois a sua personalidade é feia, vergonhosa e contrária a tudo que lhe aconteceu.

O desfecho é brilhante e coerente com o restante da história, sem dar lições de moral ou revelar um pote de ouro no final do arco-íris, vez que depois da tormentosa história narrada seria impossível acontecer algo tão belo.

Apesar de ser assumidamente apaixonada pelas obras de Gillian Flynn, principalmente pelas mesmas serem desprovidas de clichês, Lugares Escuros me surpreendeu como seu eu nunca tivesse lido nada escrito por ela, enfim, me reapaixonei à terceira vista!

 

 

Autorais

Crônica: Sobre letras e palavras

O AMOR VERDADEIRO E O VERDADEIRO AMOR É O QUE MAIS QUEREMOS ENCONTRAR.

Os finais de ano para Derek eram sempre iguais, fugia nas madrugadas frias com cobertores e agasalhos que arrecadava para distribuir para aqueles que tinham a infelicidade de enfrentar o frio como ele é. Sua mãe mal imaginava que ele já fazia isso há dois anos, já que tudo era muito bem planejado. Nos meses anteriores ele conseguia doações com amigos e em bairros afastados de sua casa, para que ninguém o reconhecesse, pois se sua mãe soubesse de suas aventuras noturnas seria quase impossível que ele saísse de casa novamente para esses fins. Não que a mãe dele seja egoísta, ela simplesmente é super protetora.

Todas as doações eram guardadas no sótão de sua casa só esperando o momento que ele sairia para as ruas novamente.

. . .

Era sua primeira noite na madrugada fria daquele ano, ele se agasalhou e recolheu tudo que iria entregar, era tudo sempre incerto, mas ele acreditava na possibilidade de ajudar os outros. Ele abre a porta de sua casa e o frio grita fazendo todo seu corpo tremer e sendo um incentivo maior para ele sair de sua casa e levar tudo que havia conseguido.

Derek decidiu ir a um posto abandonado, que não ficava tão longe de sua casa, lá famílias inteiras se espremiam para tentar suportar a dor que as frias noites de Campos do Jordão ocasionavam. As ruas estavam desertas, mesmo sendo véspera da véspera de natal, eram poucas as pessoas que tinham coragem de sair com tamanho frio.

Algumas pessoas se assustavam quando Derek aparecia com aqueles sacos no meio da madrugada. Um menino branco, não muito alto e com sardas na cara, era difícil entender o que ele estava fazendo ali sozinho. No ano passado uma senhora chegou a perguntar se ele era filho do prefeito fazendo campanha para as próximas eleições, outra perguntou se era um anjo e uma criança chegou a pedir para ele nunca ir embora. A comoção tomava seu coração nesses momentos e sem saber o que responder, ele dizia que sempre voltaria.

O coração de Derek nunca teve dona, porque ele não procurava por uma, tudo era confuso na cabeça dele, nunca havia se apaixonado por ninguém, pensava somente em ajudar as pessoas e torcer para quem sabe um dia ser presenteado com o amor de sua vida.

Derek se aproxima do posto e já sabe que está sendo visto pela maioria das pessoas que ali estavam, porque dormir exposto naquele frio era praticamente impossível, ele vislumbra cerca de doze pessoas e uma lamparina acesa. Um garoto estava ajoelhado em frente a uma caixa e perto de uma senhora que estava deitada em um fino papelão, ele claramente não era dali, suas vestes diziam isso. O garoto olha na direção de Derek, ao escutar os passos dele em sua direção.

Os olhos de Derek se aqueceram ao fitar aquela pessoa. Nunca tinha conhecido alguém que a feição lhe chamasse tanta atenção, era tudo harmônico. A sensação foi tão estranha que ele sentiu seu corpo se aquecendo entrando em contato com o frio do momento, o que deixava tudo mais quente.

— Você pode me ajudar aqui? — dispara o garoto.

Derek fica sem entender nada e se aproxima ainda mais.

— Ela está muito mal, me ajude a encontrar um remédio que trouxe para tentar melhorar essa tosse — aquiesce Derek.

Ele vasculha a caixa enquanto o garoto que aparenta ter a mesma idade de Derek pega uma garrafa e um copo, colocando um pouco de água nele. Derek acha uma cartela de comprimidos, o garoto vê que ele encontrou e destaca um e entrega para a senhora deitada no papelão.

— Vai te ajudar, tome — o garoto diz.

A senhora bebe o comprimido, mas o garoto ainda não estava satisfeito e Derek envolvido e encantado com a solidariedade dele.

— O que você trouxe nessas sacolas?

— Cobertores e agasalhos.

— Você é um anjo? É exatamente que essa senhora precisa urgentemente… Prazer, Théo.

— Derek — ele diz enquanto começa a abrir as sacolas com a ajuda de Théo.

Théo era alto e realmente chamava atenção, seus olhos claros que contrastavam com seu cabelo escuro e liso, faziam dele uma peça única e Derek já havia reparado nisso.

As mãos dos dois se chocam quando estão tirando o conteúdo das sacolas, fazendo os dois olharem face a face, algo aconteceu ali.

Eles se levantam e levam primeiramente para a senhora que estava doente um agasalho e dois cobertores, um para forrar o papelão e outro para ela se cobrir, os dois partem para auxiliar outras pessoas que ali estavam presentes, todas se mostram muito agradecidas e Théo que trouxe em sua caixa alguns mantimentos e remédios pede novamente a ajuda de Derek para distribuir entre os presentes.

A sintonia dos dois era clara, eles se completavam, o coração de Derek batia depressa e sua mão estava tão quente que poderia ajudar a aquecer qualquer pessoa com frio.

Tudo entregue, a missão daquela noite estava realizada, os dois se despedem de todos no posto e são muito elogiados e agradecidos pelo ato que fizeram. Os dois partem juntos e perguntas começam a ser feitas.

CONFIRA A PARTE II EM BREVE AQUI NO BECO LITERÁRIO.
Reviews de Séries

Review: The Vampire Diaries 6×22 – I’m Thinking Of You All The While

Elena fica em terrível perigo. Liv deixa Tyler com uma decisão que pode mudar sua vida. Bonnie tem que lidar por si só depois de se ver em um plano confuso.
Ações imprudentes de Lily fazem Stefan perceber até onde ela vai para se reunir com a “família”.

CONTÉM SPOILERS 

E chegamos ao fim de mais uma temporada, porém agora com uma perda que vai mudar o desenrolar da história dos nossos amados vampiros…e tudo que tenho ainda são lágrimas por esse último episódio (sim, o episódio já acabou e ainda não to bem).

Devo admitir que a Elena recebeu um “final digno”, e que de certa forma gera esperança de um retorno para o futuro episódio final da série, quem sabe?! Mas vamos ao que interessa…

Já era de se esperar que a Jo não fosse sobreviver, considerando a facada nada leve na barriga, mas achei muito triste que mais uma vez o Alaric seja forçado a ficar sozinho, e ainda perder os futuros filhos. Particularmente, achei uma crueldade por parte dos roteiristas da série, mas acho que ser um pai de família longe dos perigos não estava entre os planos deles. Mesmo assim #RIPJo.

Kai além de matar a própria irmã e seus sobrinhos e colocar um feitiço na Elena, conseguiu acabar com todo o Gemini Coven aparentemente. Nunca fui fã de nenhum deles, e como o Kai foi uns dos mais afetados dessa família, achei justo que ele desse fim à eles.

 Ty virou lobinho de novo matando a Liv…e quem liga? (sorry, but not sorry).

E quem esperava que o Kai fosse morrer? Eu com certeza não…pelo menos não depois de ele ter se matado, e acordado, e ter sido mordido pelo Kai, e se curado…e cansei. Mas o Damon decepando a cabeça dele não deixou de ser divertido #RIPKai.

Confesso que até eu cheguei a duvidar que o Damon fosse voltar pra salvar a Bonnie (por poucos segundos, juro!).

E por fim, vamos ao feitiço da Elena…ela estar ligada pra sempre com a Bonnie foi uma jogada esperta, e assim não descarta a possibilidade de ela ficar com o Damon no final, e ao mesmo tempo permite que a Bom viva o tempo que precisar, afinal ela é humana, e só tem uma vida. E a despedida das duas foi maravilhosa e nos levou de volta a primeira temporada quando contou a Elena que era uma bruxa, foi maravilhoso!

E falando em despedidas, todas foram lindas, mas a do Alaric e do Damon com certeza foram as que me destruíram de dentro para fora…e a dança final com o “eu ficarei te esperando” com certeza valeram a pena. E ainda tivemos uma declaração com direito a um ‘eu te amo’ do Stefan para a Caroline (quantas emoções não?).

Ok, chega de emoções e vamos à premissa da próxima temporada, onde nos últimos segundos do episódio somos levados a uma Mystic Falls completamente devastada, com o Matt já como um policial/xerife e o Damon em cima do relógio olhando a cidade…acho que os amiguinhos da mamãe Salvatore realmente fizeram um grande estrago, mas teremos que esperar até Setembro ou Outubro para vermos onde os roteiristas nos levarão agora sem nossa Elena Gilbert.

Ps.: Alguém mais sentiu uma vibe The O.C com a ‘morte’ da Elena?

Atualizações

Kat McNamara interpretará Clary Fray!

Depois de anunciarem os atores que darão vida aos personagens Jace (Dominic Sherwood), Simon (Alberto Rosende) e Izzy (Emeraude Toubia), finalmente temos a nossa mais nova Clary Fray, que será interpretada pela atriz Kat McNamara! A confirmação acabou de ser feita pelo twitter oficial da série: @ShadowhunterTV.

Particularmente achei ela linda, e vocês?

CLAY