Resenhas

Resenha: Um cara chamado John, A. N. Smith

Sinopse: Eva Müller é uma mulher decidida, altiva, ótima leitora de comportamentos humanos e, por isto, muitas vezes arrogante e odiada. Conselheira de moda, personal stylish (e as vezes conselheira amorosa) ela é bela, desejada, desconfiada e vem enfrentando problemas em se relacionar com outras pessoas; e maiores problemas ainda em ter um relacionamento sério com alguém. Mas para ela, isto nem é um problema de verdade. Completamente absorvida pelo trabalho, ela vem levando a vida como se não houvesse mais nada além disto. Com um passado cheio de dores familiares e emocionais ela estava decidida a não se relacionar amorosamente com mais ninguém. A não ser que fosse uma coisa de uma noite, apenas. Até que isto começa a dar errado também. Mas quando sua melhor amiga de infância Halley, muda-se para morar com ela, este cenário está prestes a mudar. Halley começa a perceber um comportamento extremamente arredio e problemático em Eva e, por sua vez, determinada a descobrir o que aconteceu e a mudar isto, faz com que Eva perceba um novo cara que parece estar interessado nela: John Backer. Halley, então, começa a provocar Eva a sair com John, até o ponto de ambas estabelecem uma aposta: Eva tem que provar que John é só mais um cara como todos os outros, enquanto Halley quer provar que talvez ele seja ideal para ela. Mas será que Eva consegue ganhar a aposta sem se envolver ou sem se machucar no percurso?

Um cara chamado John é um romance escrito por A. N. Smith. Confesso que não sou fã de romances, porém o título chamou minha atenção. E lá fui eu ver quem era esse cara chamado John. Podia ser qualquer cara: o homem ideal, o ex, um doido que nutria uma paixão platônica.

Fiquei surpresa logo no início porque é uma leitura divertida, o típico livro que você lê várias páginas sem vê. Parece que a autora estava contando a minha vida amorosa, ou melhor, a minha falida vida amorosa. Mas nada disso é importante então voltemos a história.

Narrada por Eva Müller, uma mulher decidida, boa na leitura de comportamentos e altiva, escondia atrás da sua arrogância uma mulher frágil, que havia se decepcionado muito no passado. Ela costumava fugir dos lugares onde as pessoas a havia feito sofrer, assim foi na sua cidade natal, Porto Rico, quando seus pais se separaram e também em Nova York, quando se relacionou com Peter sem saber que era casado e com filhos. Até se mudar para Paris, onde trabalhava como conselheira de moda numa agência.

Foi nessa agência que conheceu John Backer por influência da sua amiga de infância Halley que percebeu que ele deixava todos os dias uma caneca de café quentinho na mesa de Eva. Aqui já percebemos que O cara chamado John se encaixa no “homem ideal”. Porém Eva está tão bloqueada emocionante que só conseguia pensar em John como igual aos outros homens. Se você pensa como Eva meu conselho é curar suas feridas do passado, se perdoar e perdoar quem te feriu.

“-Não se perdoa as pessoas porque elas merecem perdão. Geralmente quem tem que receber o perdão são aqueles mais miseráveis, os mais desgraçados, os imperdoáveis.”

Eva fez até uma aposta com a amiga para provar que aquele homem não valia nada. Evidentemente, contrariando suas estatísticas sobre amor, ela se apaixonou por John, o mesmo ficou muito bravo ao saber da aposta. Mas nada como o tempo, para curar as feridas e os mal-entendidos que ocorreram durante a trama, para um final feliz.

Esperaria de um romance como esse uma eventual e nada realista história de amor. Porém o que se observa no livro é uma história de amor da vida real. Um livro que aborda o perdão, o medo e a cura das feridas como proposta de recomeço, construindo um amor leve e livre, a vida segue o percurso natural e acontece aquilo que deve acontecer. Porque quando o amor é para acontecer, não tem nada que atrapalha.

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