Livros, Resenhas

Resenha: Branco como a neve, Salla Simukka

Recuperando-se do terror que vivenciou nas mãos da máfia, Lumikki tem a chance de deixar a Finlândia, se livrando das roupas pesadas, das lembranças sombrias… e do perigo. Ela só quer ser uma garota normal, misturar-se à multidão de turistas e aproveitar as férias. Quando Lumikki conhece Zelenka, uma jovem misteriosa que alega ter o mesmo sangue que ela, as coincidências são inquietantes. Rapidamente ela se vê envolvida no mundo triste daquela mulher, descobrindo peças de um mistério que irá conduzi-la a uma seita secreta e aos mais altos escalões do poder corporativo. Para escapar dessa trama asfixiante, Lumikki não poderá fazer tudo sozinha. Não desta vez.

O livro “Branco como a neve”, continuação do thriller homônimo de Salla Simukka, traz novamente ao cenário literário a história da personagem Lumikki, que ficou famosa em vários países com o primeiro livro da “saga”, chamado “Vermelho como o sangue”, onde conhecemos melhor essa garota aparentemente avessa a confiar em pessoas, que se envolve em situações nada agradáveis e geram grandes consequências.

Acredito que não seja necessário ler o primeiro livro para entender essa nova obra da autora, pois a maioria das pontas abertas no enredo são fechadas e ela apresentada um desfecho da história, que não abre precedentes para uma continuação do mesmo assunto, fato que também acontece em “Branco como a neve”. Vamos conhecer mais da história?

Lumikki, depois dos acontecimentos praticamente fatais do primeiro livro, retorna para a casa dos pais e resolve tirar férias na cidade de Praga, capital da República Checa, para esvaecer sua mente e superar os momentos que passou. Só que a garota não contava que nessa viagem encontraria uma suposta irmã por parte de pai que a conta uma história repleta de detalhes que aparentemente provam essa irmandade e confronta Lumikki em relação ao seu sentimento de não confiar nas pessoas.

A suposta irmã, chamada Zelenka, desperta mais essa desconfiança quando não para de olhar ao seu redor, esperando algo acontecer e diz que não deseja estar no mesmo lugar que se encontraram novamente.

A história se desenrola e em paralelo ao encontro de Zelenka iremos conhecer um repórter investigativo que está em busca de pistas sobre uma seita incomum, e como conhecemos Lumikki e sua aptidão para envolver nos casos, os dois juntos começam a procurar respostas sobre a seita e a suspeita história de Zelenka, porém as investigações acabam tomando um rumo que é um dos grandes pontos da história.

Com um livro curto, descrição satisfatória e uma escrita interessante, “Branco como a neve” é aquele livro que conseguimos ler em uma tarde, antes de tudo, por ter 240 páginas e expressar uma leitura de fácil entendimento e provocar reviravoltas não custosas de entender. Não é o meu gênero de livro favorito, mas acredito que toda leitura é válida e os personagens apresentados na obra tem o seu fascínio e a ambientação escolhida combina com a história e nos faz desejar conhecer mais do lugar.

 

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1 comentário

  • Responder SAMANTHA MONTEIRO VALENTIM 15/10/17 em 11:25

    Não gostei do primeiro livro e ele me desmotivou completamente a ler o segundo, achei a escrita da autora muito superficial de modo que ficava o tempo todo falando o quanto a protagonista é super inteligente, mas não demostra muito nas ações dela. :~

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