Quando comecei a escrever, adorei a sensação de poder, eu poderia escrever o que quisesse e isso era incrível!
As pessoas podem não gostar, criticar a minha obra, ou até mesmo escrever algo melhor, mas não podem me impedir, sou livre pra escolher o que quero fazer. Queimem, boicotem, escrevam em resposta, mas nunca poderão me calar.
A liberdade é encantadora, e aqueles que desfrutam disso não querem perde-la. Se quiser escrever sobre a visão romantizada de um assassino de prostitutas, só pra chocar quem lê ao revelar, eu posso. Talvez escrever sobre uma criança abusada sexualmente pelo que ela acredita serem monstros do guarda-roupa, ou um cara que enfia um consolo na bunda pra ver Deus. Céus! Eu posso colocar um astronauta junto com um ser mitológico grego numa taberna medieval multidimensional no espaço, e ninguém pode me proibir.
Acredite, eu escrevi essas coisas, apenas por saber que eu podia fazer.
Então vejo outros garotos que estão começando, assim como eu, mas eles não escrevem antes de pedir permissão, não, estão perdidos. Estar perdido é bom, você não se adéqua a realidade e quer mudar, mas é essa liberdade que eles não percebem. Eles têm duvidas, mas os questionamentos são quase que pedidos por aprovação, “e se meu protagonista estiver morto?”, “posso nomear capítulos?”, “posso falar de tal marca?” ou “posso escrever uma palavra errada para simular a fala do personagem?”.
Sim! Todos podem fazer o que quiserem, não há um regulamento para padronizar textos, ninguém será preso se tentar se arriscar um pouquinho. Pode ser que não gostem, problema deles, na nossa constituição não há um lugar que afirma a quantidade de palavras por capítulos, não existe uma organização regulamentadora que ditam o que podemos escrever. Apenas não cometa crimes, faça o que queres e o resto há de ser da lei.
É claro, não digo para negarem qualquer comentário, mas leia as criticas com cuidado, acate sugestões que ache que sejam proveitosas para você, é isso que leitores betas fazem, mas o autor é que deve estar no controle, não levem todos os conselhos como ordens.
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