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escola do bem e do mal

Atualizações

"Tormenta" tem filme confirmado!

Você não leu errado, amigo leitor. “Tormenta”, sequência de “Fallen” teve sua adaptação cinematográfica confirmada antes mesmo do lançamento do primeiro filme da saga no cinema. De acordo com o site da revista online “Variety”, a empresa Aspire Entertainment já fechou contrato para produzir a continuação da história, que dessa vez será intitulada de “Tormenta”, assim como no título do segundo livro desta saga.

A sinopse oficial também foi liberada:  Quantas vidas você precisa viver antes de encontrar alguém por quem valha a pena morrer? Como consequência do que aconteceu na Sword & Cross, Luce foi escondida por seu namorado, que é um anjo amaldiçoado, Daniel, em uma nova escola repleta de Nephilim, descendentes de anjos caídos e seres humanos. Daniel prometeu que ela estará segura aqui, protegida daqueles que querem matá-la. Na escola, Luce descobre o que as Sombras que a seguiram durante toda a sua vida significam – e como manipulá-las para ver dentro de suas outras vidas. Ainda assim, quanto mais Luce aprende sobre si mesma, mais ela percebe que o passado é sua única chave para desbloquear seu futuro… e que Daniel não lhe disse tudo. E se a versão dele do passado não é bem como as coisas realmente aconteceram… e se Luce era para estar realmente com outra pessoa?

Já estamos ansiosos com tantas novidades e nada de filme!

 

Fonte: Papel Pop

Colunas, Cultura

Experiência: Bienal Internacional do Livro de São Paulo (23/08/14)

O segundo dia da Bienal Internacional do Livro de São Paulo foi bastante agitado e um tanto polêmico. Uma parte da equipe do Beco Literário esteve lá, inclusive prometemos cobertura em tempo real no Twitter, o que não deu muito certo e vocês entenderão o porquê. A experiência que relatarei aqui, será aquela que eu tive com meus amigos, pode ser que você concorde ou não, os comentários estão abertos e você pode respeitosamente expor a sua opinião também!

Bom, eu moro no interior de São Paulo, São José dos Campos, para ser mais exato, e a viagem para a capital geralmente leva uma hora e meia/duas horas, levando em consideração o trânsito. Acordei as quatro da manhã, e saí de casa pouco antes das seis. A viagem foi tranquila, sem muito congestionamento, o que foi um milagre, cheguei no Anhembi pouco depois das sete e a fila já saía dos portões em direção a calçada.

Segui para o final dela, rezando para encontrar algum conhecido na metade do caminho, nada. Fiquei lá por uns bons dez minutos, esperando minha prima chegar, de Osasco, até que encontrei com a Beatrice – por quem estou eternamente grato por isso, e por ser a única que, junto comigo, não aplaudiu quando falaram do Will Herondale – e ficamos com ela na fila, depois de negociar com o pessoal ao redor, bom, já estávamos pra dentro dos portões e a frente de umas cem ou duzentas pessoas. Nesse meio tempo, a fila cresceu três quarteirões fora do Anhembi. O negócio estava sério, e agora, já sabia que não conseguiria autografo da Cassandra Clare.

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Ah, a fila!

Conforme os portões abriram, antes das dez, o aglomerado de pessoas desordenadas que estavam próximas a entrada enlouqueceu e correu, assim como as pessoas folgadas e ignorantes que não sabiam o que é respeitar o espaço de alguém. Não vou ser hipócrita de dizer que é ridículo cortar fila, já que eu mesmo cortei, de certo modo. Até treta teve, e eu filmei, só não sei onde está agora.  Seguimos no sol por um bom tempo, e ao nos aproximarmos da entrada, ainda antes das dez, o caos estava instalado. Pessoas correndo, gritando, entrando. Entrei no meio, e corri para as roletas. Uma vez dentro,  disparei em direção a fila da Kiera Cass, afinal nem tentaria mais Cassandra, mesmo com a mulher da organização berrando atrás de mim dizendo que não haviam mais senhas. E realmente, não havia. A fila da Kiera estava enorme. Desistimos, nos reencontramos e fomos para o estande da Novo Século, onde garantimos nossos exemplares de A Arma EscarlateA Comissão Chapeleira, com a Renata Ventura, que foi extremamente simpática e atenciosa conosco, assim como seu pai, que estava nos fotografando. Pra mim, só esse encontro já valeu a pena todo o evento, que até então estava normal, exceto o fato do nosso atraso na fila, porque estávamos nos recusando a cortar mais uma vez, na entrada, o que foi necessário depois, de qualquer jeito. Enfim, esta é a minha foto com a Renata, ignorem minha cara, eu estava bem nervoso, risos.

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Depois disso, fomos explorar os estandes, o local estava cheio, claro, mas tudo dentro dos conformes. Andamos por um bom tempo, e depois seguimos para o almoço, sem paciência para as filas que se formavam do lado de fora dos mesmos, só para entrar! Visitei o estande da Intrínseca, que estava maravilhoso, e apesar dos preços bem altos, consegui descolar uma grande quantidade de brindes que futuramente serão sorteados para vocês! Ah, quase ia me esquecendo: antes disso, passei também na Novo Conceito, que publicará Magisterium de Cassandra Clare e Holly Black no Brasil, e um organizador nos presenteou com alguns bottons, por sermos um dos primeiros a visitá-los. Foi bem legal.

De volta ao almoço: não havia mesas disponíveis, comemos a maior parte do tempo no chão. Filas enormes, preços maiores ainda. Paguei treze reais em um pequeno cone com batata frita e uma latinha de refrigerante. Não valia isso, mas a fome era maior e eles sabem que nós cederemos, certo? Agora, a Bienal já estava caótica, com pessoas deitadas por todo o canto. Já havia visitado o estande da Editora Leya também, e garantido minha foto no Trono de Ferro, de Game Of Thrones. As promoções de lá estão bem legais, e com relação aos brindes, se querem uma dica, tenham cara de pau para pedir. Eles sempre cedem.

Meio dia, eu já estava quebrado, e fui para a Arena Cultural, onde a Cassandra daria uma palestra as duas horas. Fiquei com uns amigos na grade exterior, não conseguimos entrar e sentar, o que foi extremamente desgastante. Fomos prensados e ficamos na mesma posição até por volta de duas e vinte, quando a Cassie finalmente entrou, causando o maior tumulto que eu já vi na vida. Entrou com seu marido, Joshua Lewis, filmando todos que estavam ali, linda como sempre. Derrubamos a grade, mas não ultrapassamos os limites por razões óbvias. Gritamos muito, xingamos, ficamos em êxtase com as respostas e spoilers que a autora nos dava. Ela estava surpresa conosco, a segurança, extremamente falha. Tirei muitas fotos, poucas ficaram boas e aproveitáveis, da distância que a vi, já que não tinha senha, nem acesso a sala de imprensa como alguns fã-sites tiveram e pasmem, alguns até reclamaram dos fãs histéricos que os atrapalharam. Não citarei nomes, mas… Vejam umas fotos que consegui da Cassie:

Não foi perto, utilizei o zoom na maioria delas, mas essa foi a realidade da maioria dos fãs lá presentes. Alguns ainda só acompanharam pelo telão. A desorganização na distribuição das senhas foi tremenda, mas temos como maiores culpados, aqueles que mais uma vez, não sabiam respeitar o espaço alheio e não a própria editora. Mil senhas foram entregues e nós não conseguimos nenhuma delas, mesmo depois. Não posso apontar somente um culpado nesse frisson, mas editora, leitor e organização tiveram grande parcela nisso, dificultando tudo. A Cassie foi extremamente fofa e atenciosa com todos que perguntaram pra ela, e até revelou que o vilão de sua nova série, The Dark Artifices, é alguém que já conhecemos! Teorias?

Ao fim da palestra, fui andar pela bienal, para comprar os livros que até então não tinham saído da minha lista. Desisti logo no primeiro corredor, estava impossível de andar. Era tumulto em todo lugar, empurra-empurra, enfim, totalmente IMPOSSÍVEL de se locomover. Espero que dá próxima, limitem os ingressos, porque vender mais do que o local comporta, é complicado. Também sei que só aprendem com os erros, mas quem pagou por eles, foram nós, fãs, que viemos de longe, acordamos cedo e enfrentamos filas enormes, com pessoas ignorantes e que perdemos a que pode ser nossa única chance de ter um contato real com nossa autora preferida.

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As compras!

Mais tarde, fomos em busca de água, o calor estava insuportável e a refrigeração do lugar, uma bosta. Estava em falta. Sim, a água estava em falta e onde tinha, custava mais de cinco reais com filas enormes. Acabamos por pagar mais caro, porque estava impossível. A infraestrutura não comporta autores internacionais em peso, como teve neste sábado, nem de longe. Ah, e não comentei sobre o Harlan Coben, que nunca li nenhum livro, mas estou tentado a ler devido ao seu carinho por todos os fãs, depois que acabou sua sessão, ele desceu e tirou foto com todos que ficaram ali assistindo, tendo senha ou não.

Não assisti a palestra da Kiera Cass, já estava há muito tempo em pé, cansado, e então só a vi pelo telão, rapidamente. Para vocês terem uma ideia da lotação, além de mim, mais quatro pessoas da nossa equipe estava lá. Só me encontrei com duas, a Letícia, que foi comigo, e a Isabelle, e foi bem rápido.

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Minha credencial de blogueiro, que só consegui pegar no final do evento

A experiência Bienal foi bem legal, apesar de deixar a desejar em muitos aspectos. O dia foi ótimo, mas quem o fez assim foram as pessoas que estavam comigo, além do encontro com a Renata Ventura, e não o evento em si, como eu esperava que fosse. Não realizamos a cobertura em tempo real no Twitter por uma série de motivos, entre eles, a falta de cobertura das operadoras lá dentro, além do 3G que nem ousava ligar. As redes WIFI disponíveis estavam saturadas com a quantidade de gente usando ao mesmo tempo. Enfim, ocorreu muita roubalheira pelo o que eu soube, mas não comentarei aqui, é desgastante. Mas afinal, o que não há roubalheira em nosso país, né? Espero que dá próxima, melhorem, e muito, a organização do evento, para que seja uma experiência ótima por si só para todos que visitem. E uma dica para as editoras: cobrar o dobro do preço das livrarias só faz a marca de vocês se sujar cada vez mais perante a mídia.

Apesar de todo o sofrimento, o dia ficou marcado para sempre para mim, e sei que também ficou para todos que conseguiram contornar todos os empecilhos com uma boa risada. E a sua experiência, como foi? Conte para nós!

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Foto com maior quantidade de gente da equipe que conseguimos: Isa (Escritora e Redatora), Julia (minha prima – sigam ela!), Eu e a Letícia (Colunista da Armada de Potter – que foi parada por várias pessoas por estar com vestes da Sonserina).

Atualizações

Traduções: Nova edição britânica de Harry Potter terá conteúdos do Pottermore!

Como postamos anteriormente, novas capas de Harry Potter serão lançadas pela editora Bloomsbury no Reino Unido a partir de setembro deste ano, para uma nova geração de leitores, segundo a autora, J.K. Rowling. Até então, só havíamos visto a capa de A Pedra Filosofal, e agora foram liberadas as outras, que estão maravilhosas! Confiram clicando nas miniaturas abaixo:

Mas as novidades não param por aí! Além de novas capas, teremos conteúdos extras, vindos diretamente do Pottermore, e cada livro apresentará um mapa de Hogwarts e suas proximidades. Vejam as fotos abaixo:

O pessoal do site Potterish, oficial no Brasil, fez as traduções das páginas do Pottermore, confiram abaixo:

Conteúdo do Pottermore – Livro 1 (tradução):
Você sabia…O fantasma da Lufa-Lufa, Frei Gorducho, foi executado após freis mais velhos suspeitarem de sua habilidade de curar varíola cutucando plebeus com um galho.Todo ano, o Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos trata ao menos um ferimento causado por pó de flu caseiro. Antes de se tornar professora, Minerva McGonagall trabalhava no Ministério da Magia, no Departamento de Execução de Leis Mágicas. Draco teve muitos sobrenomes antes de J.K. Rowling se decidir por ‘Malfoy’. Várias vezes nos rascunhos iniciais, o sobrenome dele era Smart, Spinks ou Spurgen.Nome: Draco Malfoy Aniversário: 5 de junho Varinha: espinheiro e pêlo de unicórnio, 25.4 cm, razoavelmente flexível Casa de Hogwarts: Sonserina Parentesco: Mãe bruxa, pai bruxo Família: Lúcio Malfoy (pai), Narcisa Malfoy (mãe), Belatriz Lestrange (tia), Andrômeda Tonks (tia)

Conteúdo do Pottermore – Livro 2 (tradução):
Você sabia…Vários alunos de Hogwarts causaram confusão em King’s Cross ao derrubar por toda a estação trouxa malas cheias de baços de tritão ou livros mordedores. Pirraça o poltergeist causou uma evacuação de três dias em Hogwarts em 1976 após escapar de uma armadilha, feita para ele, que continha várias armas perigosas. A única exceção para a geral aversão mágica a trouxas é o carro. Até o Ministro da Magia possui um, modificado com vários feitiços úteis.
Conteúdo do Pottermore – Livro 3 (tradução):
Você sabia…Muitos bruxos ficaram infelizes com a invenção do Nôitibus Andante por ser inspirado em um transporte trouxa, e se recusaram a usá-lo quando ele entrou em circulação. Diretores e diretoras de Hogwarts podem ensinar seu quadro mágico a agir e se comportar exatamente como eles mesmos. O encontro mais famoso de Sir Cadogan foi com o Wyvern de Wye, uma criatura semelhante a um dragão, que ele matou acidentalmente com sua varinha quebrada.
Conteúdo do Pottermore – Livro 4 (tradução):
Você sabia…Antes do Expresso Hogwarts, alguns jovens bruxos e bruxas faziam sua viagem a Hogwarts em vassouras e carruagens encantadas.Há outras plataformas fracionadas na Estação King’s Cross (tente a sete e meio para uma viagem para vilas inteiramente bruxas na Europa).Levou cinco minutos e meio para o Chapéu Seletor decidir entre colocar Minerva McGonagall na Grifinória ou na Corvinal.

Conteúdo do Pottermore – Livro 5 (tradução):
Você sabia…Apenas uma pessoa não-mágica conseguiu chegar até o Chapéu Seletor de Hogwarts antes de ser descoberta como aborto.Das 11 escolas de magia no mundo, a escola africana Uagadou é a única que seleciona pupilos por Sonho Mensageiro, deixando uma moeda na mão da criança enquanto ela dorme. A final da Copa Mundial de Quadribol de 1809 se tornou uma batalha de humanos contra árvores quando um dos jogadores conseguiu azarar uma floresta inteira para atacar o estádio.Nome do feitiço: Azaração das Pernas-Bambas Encantamento: Locomotor Wibbly Efeito: Faz as pernas de seu oponente bambearem incontrolavelmente

Nome do feitiço: Azaração do Resfriado Encantamento: Mucus Ad Nauseam Efeito: Faz o nariz de seu oponente escorrer

Nome do feitiço: Feitiço do Corpo Preso Encantamento: Petrificus Totalus Efeito: Paralisa seu oponente

Traduzido por: Marina Anderi (Potterish) em 20/08/2014

No final do sétimo livro, As Relíquias da Morte, é apresentada uma biografia estendida de J.K. Rowling com algumas curiosidades sobre a autora, veja as fotos:

Joanne Rowling – A garota que cresceu para escrever Harry Potter

Joanne Rowling nasceu em 31 de julho de 1965. Dianne, sua irmã mais nova, nasceu quase dois anos depois e a memória mais longíngua da infância que Joanne tem, é da chegada de Dianne. Ela, sua irmã e seus pais viveram em Winterbourne, Gloucestershire até que Joanne tinha nove anos, quando a família se mudou para Tutshill, perto de Chepstow.

Joanne cresceu rodeada por livros, assim como seus pais, que adoravam ler – ela diz, “Eu vivia por livros… Eu era basicamente uma devoradora de livros comum, com sardas e óculos National Health”. Desde cedo, Joanne quis ser uma escritora. Ela escreveu seu primeiro livro aos seis anos – a história de um coelho, chamado Coelho. Então, quando ela estava com onze anos, ela escreveu uma novela sobre sete diamantes amaldiçoados e as pessoas que os tinham.

Joanne estudou na Wyedean Comprehensive School e então foi estudar Francês e Clássicos na University of Exeter. Seus estudos de Clássicos seriam muito úteis mais tarde, quando ela pensava nos feitiços de Harry Potter, alguns deles são baseados em Latim!

“Nunca cutuque um dragão adormecido”, o lema em Latim da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

J.K. Rowling teve a primeira ideia para Harry Potter enquanto estava em um trem, viajando de Manchester para King’s Cross de Londres, em 1990. Durante os próximos cinco anos, ela planejou todos os sete livros da série. Ela escreveu a maioria a mão e acumulou muitas notas, que depois ficaram preservadas em restos de papéis.

Ela chegou em Edinburgh em 1993 com três capítulos de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” em sua mala. A essa altura, ela tinha uma filha, Jessica, mas continuou escrevendo em cada momento livre que tinha. Quando Joanne finalizou o manuscrito, enviou os três primeiros capítulos a inúmeros agentes literários, e um deles respondeu pedindo para ler o resto. Ela diz que foi “a melhor carta que já recebeu em sua vida”.

Depois de finalizar o primeiro livro, enquanto trabalhava como professora, Harry Potter foi aceito para ser publicado pela Bloomsbury. “Harry Potter e a Pedra Filosofal” se tornou um best-seller de publicação rapidamente em 1997. Conforme o livro ia sendo traduzido para outras linguagens, Harry Potter começou a se espalhar pelo mundo – e J.K. Rowling passou a receber milhares de cartas de fãs.

Os livros de Harry Potter quebraram muitos recordes. Em 2007, “Harry Potter e as Relíquias da Morte”, se tornou o livro que viria a ser best-seller em menor espaço de tempo, vendendo 2.65 milhões de cópias nas primeiras 24 horas, só no Reino Unido. A série Harry Potter é agora publicada em 77 línguas, e mais de 450 milhões de cópias já foram vendidas ao redor do mundo.

Arquivos de fatos de J.K. Rowling
– Pets da infância: dois cachorros, dois porquinhos da índia e vários peixes dourados.

– Matéria favorita da escola: Inglês

– Coleciona: Nomes interessantes e bobos que encontra em vários lugares, até em lápides!

– Heroína literária: Jo March, de “Little Women”. Ela diz, “É difícil descrever o que ela significa sem me estender, imagine uma garota chamada Jo, com um temperamento quente e uma ambição enorme em se tornar escritora”.

– Leituras favoritas da infância: “The Little White Horse”, de Elizabeth Goudge
“The Treasure Seekers”, por E. Nesbit
“Manxmouse”, por Paul Gallico
“Little Women”, de Louisa May Alcott
“Black Beauty”, por Anna Sewell

– Medos: Aranhas e espaços confinados

Traduzido e adaptado pelo Beco Literário, dê os créditos!

Confira também algumas páginas aleatórias dos livros, que mostram como ficou a nova diagramação de certos trechos:

A Editora Rocco ainda não pronunciou sobre possíveis publicações no Brasil. Fiquem ligados no Beco Literário para novas informações que devem sair em breve!

Fonte

Resenhas

Resenha: Laços do Espírito, Richelle Mead

Depois de uma longa e dolorosa viagem à Sibéria, terra natal de seu amado Dimitri, Rose Hathaway finalmente voltou à escola e reencontrou sua melhor amiga, Lissa. A formatura se aproxima, e elas mal podem esperar pela vida que vão ter além dos portões da São Vladimir. No entanto, o coração de Rose dói cada vez que se lembra do que passou na Rússia o fracasso em salvar Dimitri e do que ainda precisará enfrentar. Sua jornada inclui libertar o perigoso Victor Dashkov da prisão de segurança máxima e encontrar Robert Doru, o único que possui informações para resgatar Belikov das terríveis profundezas de sua condição de Strigoi. A vampira acredita existir apenas uma chance em um milhão, até porque Dimitri continua sua perseguição para matá-la. Sentenças de morte e declarações de amor se confundem, e ela precisa correr contra o mais implacável dos inimigos: o tempo. E, dessa vez, Rose prometeu a Lissa que a levaria junto. Será que a princesa Moroi terá forças quando souber o que a espera? Em “Laços do espírito”, Richelle Mead continua a saga que renovou a literatura de vampiros e apresenta uma história repleta de dilemas, intrigas políticas e emoções extremas que vai conquistar mais uma vez os leitores.

Laços do Espírito é o quinto e penúltimo volume da série Academia de Vampiros, escrita por Richelle Mead.

Apesar de sua missão na Sibéria ter fracassado, Rose ainda não desistiu da sua jornada, agora, a dampira irá a uma missão sem volta para livrar o perigoso Victor da prisão. Depois da carta de Dimitri, várias sensações vêm à tona.

Ai! Academia de Vampiros é um poço de reviravoltas e emoções. Chega a ser um caminho sem volta. Depois que você embarca nessa história, não tem como voltar. É totalmente viciante! Por quê? Primeiramente, a mitologia criada por Mead é inovadora de certo modo. Segundamente, a trama é aquela que mesmo não acontecendo nada você não cansa. Terceiramente, os personagens são totalmente ÚNICOS e a protagonista é totalmente excepcional! Quartamente e ultimamente, tem o melhor casal de vampiros, Rose e Dimitri!!!

O começo desse livro é impactante que chega a assustar. Muitas informações e acontecimentos tornam o começo desse livro totalmente impecável. Mas claro que haveria alguns pequenos pontos negativos. Quando chegamos à metade do livro e temos o BOOM do livro, a história fica um pouco arrastada. Não me leve a mal, enquanto isso vários acontecimentos que serviram para o final do livro vão acontecendo, mas, só percebemos que é relevante quando acabamos o volume. Mas isso chega a ser até um pouco irrelevante, mas não me agradou muito.

– Talvez a minha crença no impossível não seja tão louca assim.

Dadas às reclamações, vamos falar das partes boas, que foram a maior parte. Uma coisa que me impressionou bastante foi o clímax e claro o final, eu fiquei de queixo no chão com alguns acontecimentos que levaram ao apêndice. Só que o mais legal foi os personagens que evoluíram. Incrível como o modo de agir e de pensar fizeram as coisas serem bem melhor neste livro. Outra coisa que me agradou bastante foi o foco que a Mead deu sobre a política dos Morois, fascinante. As intrigas também fizeram que o livro ficasse melhor do que já era.

— O Fato de estarmos vivos siginifica que devemos viver – argumentou ele.
— Ainda mais se tivermos tempo.

Enfim, este livro me agradou profundamente e me deixou desesperado para saber o que ia acontecer depois daquele final que fez o rumo da história mudar completamente. Tirando os pequenos problemas, Laços do Espírito prepara o terreno magistralmente para Último Sacrifício.

Atualizações

Traduzido: J.K. Rowling publica novo conto sobre a "Armada de Dumbledore" no Pottermore

Eis que ao acordarmos hoje, em pleno dia de jogo, fomos agraciados com um novo conto escrito pela própria autora J.K. Rowling, sobre a Armada de Dumbledore na Copa Mundial de Quadribol, que está acontecendo no Brasil, e postado no Pottermore. O texto, é uma notícia enviada por Rita Skeeter ao Profeta Diário no dia de hoje, e você pode conferir abaixo traduzida e adaptada conforme as traduções dos livros, exclusivamente pelo Beco Literário:

Armada de Dumbledore reunida na final da Copa Mundial de Quadribol
Pela correspondente de fofocas do Profeta Diário, Rita Skeeter

Existem celebridades — e então existem celebridades. Temos visto muitos rostos famosos do mundo bruxo enfeitiçando as arquibancadas daqui do Deserto da Patagônia — Ministros e Presidentes, Celestina Warbeck, a controversa banda americana The Bent-Winged Snitches — todos causaram uma grande excitação, com multidões se espremendo para autógrafos e até mesmo Encantamentos de Ponte para alcançar os boxes VIPs acima da cabeça da plateia.

Mas quando se espalhou pelo acampamento a notícia de que certa gangue de bruxos infames (não mais aqueles adolescentes de rostinho bonito que costumavam ser em seu auge, mas ainda sim, reconhecíveis) havia chegado para a final, a excitação foi a maior já vista. Enquanto a multidão debandava animadamente, tendas foram destruídas e crianças pequenas foram à loucura. Fãs de todos os cantos do globo atacaram a área onde os membros da Armada de Dumbledore haviam sido avistados, segundo os rumores, desesperados acima de tudo, para ver o homem que ainda chamam de O Eleito.

Para a família Potter e o resto da Armada de Dumbledore, foram dadas acomodações na área VIP do acampamento, que é protegida por feitiços pesados e patrulhada pelos Bruxos da Segurança. Sua presença trouxe grandes multidões para a área isolada, todos com esperança de ver seus heróis. Às 3 da tarde de hoje, eles realizaram seu sonho quando, acompanhado de gritos, Potter levou seus filhos Tiago e Alvo para visitar a tenda dos jogadores, onde os apresentou ao apanhador búlgaro Vítor Krum.

Prestes a completar 34 anos, existem alguns fios grisalhos no famoso cabelo negro do Auror, mas ele continua usando os seus distintos óculos redondos que alguns podem dizer que caem melhor em uma criança de 12 anos sem estilo nenhum. A famosa cicatriz de raio tem companhia: Potter agora desfila com um feio corte sobre sua bochecha direita. Pedidos de melhores informações sobre sua origem, apenas recebem a mesma resposta usual do Ministro da Magia: “Nós não comentamos os trabalhos mais secretos do departamento de Aurores, como dissemos nas últimas 514 vezes, senhorita Skeeter”. Então o que estão escondendo? Estaria O Eleito envolvido em novos mistérios que algum dia explodirão sobre nós, nos mergulhando em uma nova era de terror e mutilação?

Ou o machucado possui uma origem mais humilde, que Potter está desesperado para esconder? Talvez sua esposa o tenha enfeitiçado? Estão os furos começando a se mostrar na união em que os Potter são tão determinados a promover como feliz? Devemos interpretar algo no fato que sua esposa Ginevra está perfeitamente feliz em deixar seu marido e filhos em Londres enquanto treina para a Copa? Não temos certeza se ela realmente possui o talento ou a experiência para ser mandada para a Copa Mundial de Quadribol (temos certeza – não possui!!!), mas vamos encarar os fatos, quando seu sobrenome é Potter, as portas se abrem, confederações internacionais de esportes se curvam em reverência e os editores do Profeta Diário te dão destaque na capa.

Como seus devotos fãs e seguidores irão se lembrar, Potter e Krum competiram um contra o outro no controverso Torneio Tribruxo, mas aparentemente, não existem ressentimentos, já que se abraçaram quando se encontraram (o que realmente aconteceu naquele labirinto? Especulações são tentadoras, dado o fato que seu cumprimento foi extremamente caloroso). Depois de meia hora de conversa, Potter e seus filhos retornaram para o acampamento onde socializaram com o resto da Armada de Dumbledore até tarde.

Na tenda ao lado, estão os dois amigos mais próximos de Potter, aqueles que sabem tudo sobre ele e ainda se recusam a falar com a imprensa. Eles têm medo dele ou tem medo dos próprios segredos que vazarão, manchando a imagem da derrota de Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado? Agora casados, Ronald Weasley e Hermione Granger estiveram com Potter em quase todos os momentos de sua trajetória. Como todo o resto da Armada de Dumbledore, eles lutaram na Batalha de Hogwarts e sem dúvidas merecem os aplausos e medalhas por coragem dados a eles por um mundo bruxo agradecido.

Logo após o fim da batalha, Weasley, cujo cabelo ruivo parece estar rareando, conseguiu um emprego no Ministério da Magia juntamente com Potter, mas largou dois anos depois para gerenciar o altamente bem-sucedido empório de piadas e truques bruxos, Gemialidades Weasley.  Estaria ele, como disse na época, “feliz por assistir meu irmão Jorge em um negócio que eu sempre amei”? Ou ele se encheu de ficar sempre à sombra de Potter? Era o trabalho no departamento de Aurores muito pesado para um homem que admitiu que a destruição das Horcruxes d’Aquele-Que-Não-Se-Deve-Nomear o deixou “profundamente mal”? Ele não mostra sinais óbvios de doença mental à distância, mas o público não pode chegar mais perto para tirar suas próprias conclusões. Não é suspeito?

Hermione Granger, é claro, sempre foi a femme fatale do grupo. Reportagens da época revelaram que quando adolescente, ela brincou com o coração de Potter antes de ser seduzida pelo musculoso Vítor Krum, e finalmente, acabou por namorar o fiel escudeiro de Potter. Depois de um meteórico sucesso no Departamento de Execução das Leis da Magia, ela agora está inclinada a ir cada vez mais alto no Ministério, e também é mãe de um filho, Hugo e uma filha, Rose. Hermione Granger provou que uma bruxa pode realmente ter tudo? (Não — Olhe para o seu cabelo).

Então há aqueles membros da Armada de Dumbledore que recebem menos publicidade que Potter, Weasley e Granger (Estariam eles ressentidos? Quase certeza). Neville Longbottom, agora um popular professor de Herbologia na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, está aqui na Patagônia com sua esposa Hannah. Até recentemente, o casal vivia sobre o Caldeirão Furado em Londres, mas segundo os rumores, Hannah não só foi treinada como Curandeira, mas também está se candidatando para a vaga de Enfermeira em Hogwarts. Fofocas despreocupadas sugerem que ela e o marido gostam um pouco mais de Whisky de Fogo do que nós esperaríamos daqueles que cuidam de nossas crianças, mas sem dúvidas todos nós esperamos que ela tenha sorte na sua candidatura.

Por último entre os principais membros da Armada de Dumbledore, temos Luna Lovegood (agora casada com Rolf Scamander, o moreno neto do aclamado Mazoologista Newt). Ainda deliciosamente excêntrica, Luna tem andado pela seção VIP com robes compostos pelas bandeiras de todos os dezesseis países qualificados. Seus filhos gêmeos estão “em casa com o avô”. Seria isso um eufemismo para “muito perturbados para serem vistos em público”? Certamente alguém mais rude poderia sugerir isso.

Diversos outros membros da Armada estão aqui, mas é nesses seis que a maior parte do interesse está focada. Qualquer lugar onde há um ruivo, as pessoas passam a imaginar educadamente se aquele é um Weasley, mas é difícil dizer se é Jorge (rico cofundador das Gemialidades Weasley), Carlinhos (domador de dragões, ainda solteiro – por quê?) ou Percy (Chefe do Departamento de Transportes Mágicos – é culpa dele se a rede de Flu está tão congestionada!). O único facilmente reconhecível é Gui que, pobre homem, foi gravemente ferido em um encontro com um lobisomem e ainda, de alguma maneira (encantamento? Poção do amor? Chantagem? Sequestro?) é casado com a inegavelmente linda (porém, sem dúvidas, cabeça vazia) Fleur Delacour.

É fato que veremos esses e outros membros da Armada de Dumbledore em boxes VIPs na final, adicionando brilho e euforia de uma ocasião de gala. Vamos esperar que o comportamento de dois de seus parasitas não os envergonhe, constrangendo ainda mais aqueles que um dia trouxeram honra para o nome de um bruxo.

Alguém sempre hesita em invadir a privacidade de pessoas jovens, mas o fato é que alguém com conexão próxima a Harry Potter têm benefícios e paga a penalidade de interesse público. Sem dúvidas, Potter ficará aflito em saber que seu afilhado de dezesseis anos, Teddy Lupin – um meio lobisomem magrelo de cabelo azul brilhante – tem se comportado de uma maneira não condizente com sua realeza bruxa desde que chegou ao acampamento. Talvez seja pedir muito que o sempre-ocupado Potter mantenha as rédeas apertadas sobre este garoto selvagem, que está sob seus cuidados após a morte de seus pais, mas é de sentir medo do que se tornará o Senhor Lupin sem urgente intervenção. A senhora e o senhor Gui Weasley podem gostar de saber que sua linda e loira filha Victoire parece estar atraída por qualquer canto escuro onde o Senhor Lupin está à espreita. As boas notícias é que ambos parecem ter encontrado uma maneira de respirar através das orelhas. Não consigo pensar em outra maneira de como sobreviveram a períodos tão prolongados de como, nos meus dias de jovem, chamavam de “amassos”.

Mas não sejamos severos. Harry Potter e seu grupo nunca disseram ser perfeitos! E para aqueles que querem saber exatamente o quão imperfeito eles são, minha nova biografia: A Armada de Dumbledore: O Lado Obscuro da Desmobilização estará disponível na Floreios e Borrões no dia 31 de Julho.

Um conto maravilhoso, apesar de Rita Skeeter continuar sendo uma cobra, não? Talvez Hermione possa capturá-la mais uma vez… Comentem a opinião de vocês!

Tradução e Adaptação pelo Beco Literário
Dê os créditos!

Colunas

Armada de Potter: Conheça um pouco mais sobre cada fundador de Hogwarts

Mudamos de nome! Saiba o porquê, clicando aqui.

Olá! Bem-vindos a Observatório Potter Armada de Potter, a nova coluna dominical do Beco Literário! Toda semana, estaremos trazendo um assunto diferente para discussão e informação, relacionados ao mundo mágico de Harry Potter e sua história, criado pela nossa querida J.K. Rowling. Resolvemos começar dos princípios da história bruxa que “nos afeta” falando um pouco sobre os quatro fundadores de Hogwarts, suas vidas, princípios, até que formaram as quatro casas que conhecemos. Esperamos que gostem e não deixem de comentar, aqui ou nas redes sociais.
Salazar Slytherin

180px-SlytherinnNos tempos medievais, Salazar Slytherin foi um bruxo de sangue puro, ambicioso e tinha uma rara habilidade de falar com as cobras (ofidioglota) e era um habilidoso Legilimens (capacidade mágica de extrair sentimentos e lembranças da memória de outra pessoa). Juntou-se com Helga Hufflepuff, Rowena Ravenclaw e Godric Griffyndor para fundar a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Sua casa na escola era a Slytherin (Sonserina) que tinha o símbolo de uma cobra, por ser ofidioglota.

Em sua casa, só aceitava alunos que fossem engenhosos, espertos, determinados, astutos, que tivessem certo desprezo pelas regras e além de tudo, sangues-puros. Slytherin possuía um medalhão com um ‘S’ dentro, que se tornou uma relíquia entre seus descendentes. O medalhão passou de geração em geração, até chegar aos Gaunt, quando foi roubado por Tom Riddle, que em mãos o tornou uma Horcrux, que depois foi destruída por Ronald Weasley com a espada de Godric Griffyndor.

Ensinaremos só os da mais pura ancestralidade.

A Câmara Secreta foi criada por Salazar Slytherin embaixo da escola de Hogwarts durante a Idade Média. Slytherin, por ter brigado com os outros três fundadores colocou um Basilisco dentro da Câmara Secreta, cujo olhar era capaz de petrificar ou matar aqueles que não tivessem sangue-puro, visando então limpar a escola dos nascidos trouxas.

Na Câmara, há uma estátua de Slytherin e o Basilisco se abrigava dentro de sua boca. O monstro foi morto por Harry Potter em seu segundo ano em Hogwarts, após Voldemort possuir Gina Weasley, através de uma Horcrux (O diário de Tom Riddle), que também foi destruída pelo garoto.

Helga Hufflepuff

Helga Hufflepuff por saber das habilidades dos seus amigos Godric, Salazar e Rowena, na época, foi quem teve a ideia de fundar Hogwarts. Hufflepuff prezava alunos que fossem honestos, trabalhadores, justos e leais, que pensavam no grupo, não em si mesmo. Helga via os outros três fundadores escolherem os alunos por suas convicções, como acreditava que as pessoas não eram rótulos, ela decidiu acolher todos, sem nenhum tipo de restrições em sua casa (Lufa-Lufa).

A taça de Hufflepuff foi roubada de Hepzibah Smith por Tom Riddle, que a transformou em uma Horcrux, que se escondia no cofre da familia Lestrange, depois foi destruída por Hermione Granger na Câmara Secreta, durante a Batalha de Hogwarts.

Eu ensinarei a todos e os tratarei exatamente iguais.

Rowena Ravenclaw

Rowena Ravenclaw era uma bruxa muito inteligente, bonita, que possuía um rosto um tanto intimidador e austero, segundo as fontes, e que fundou a casa de Ravenclaw (Corvinal) na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, juntamente com outros três amigos, e se tornou a primeira diretora da mesma.

Membros dessa casa são caracterizados por sua perspicácia, inteligência, criatividade e sabedoria. Os alunos são os que tiram melhores notas, e são muito estudiosos.

Rowena tinha uma filha chamada Helena, que após a morte, continuou como fantasma de sua casa em Hogwarts. Ainda em vida, Helena roubou um diadema de sua mãe, que dava inteligência a quem quer que o use, visando superá-la e o escondeu em uma floresta da Albânia. A coroa, ficou conhecida então como O Diadema Perdido de Ravenclaw, no entanto, a Dama Cinzenta (como Helena era conhecida, na sua condição de fantasma), contara sua localização a Tom Riddle, o poderoso bruxo das trevas que viria a ser Voldemort no futuro.

O espírito sem limites é o maior tesouro do homem.

Voldemort fez do diadema uma de suas sete Horcruxes, e o escondeu na sala precisa de Hogwarts. Posteriormente, Harry Potter o encontrou enquanto escondia o livro de poções do Príncipe Mestiço em seu sexto ano na escola. Foi destruído durante a Batalha de Hogwarts, quando Harry voltou para apanhá-lo um ano depois, por Vincent Crabbe, que conjurou o Fogomaldito, em uma tentativa de se livrar do menino que sobreviveu.

Godric Gryffindor

Godric Gryffindor, talvez o mais notório entre os fundadores de Hogwarts, veio de um pântano conhecido como Hollow, no vilarejo de Godric, na Inglaterra. O local ficou conhecido posteriormente como Godric’s Hollow, onde cresceu bruxos notórios como Dumbledore, e Harry Potter, sendo este o local em que derrotou Lord Voldemort pela primeira vez com apenas um ano de idade.

Gryffindor era descrito como “o melhor duelista do seu tempo”, e quando fundou a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts juntamente com três amigos, criou a casa que leva seu sobrenome. Grifinória, em português, a casa dos corajosos e ousados, que valorizava acima de tudo, a coragem, bravura e respeito.

Era apaixonado por Rowena Ravenclaw, fundadora da casa de Ravenclaw (Corvinal) e era melhor amigo de Salazar Slytherin, também apaixonado pela mulher. Foi neste ponto da história em que se iniciaram as rixas entre Gryffindor e Slytherin, e no futuro, entre os estudantes de suas casas.

Conta-se que foi um nascido trouxa, e por isso, era grande lutador dos direitos daqueles que não nasceram bruxos, contrariando as ideias de Slytherin, que defendia o ensino restrito da magia apenas aos sangues-puro, repugnando a admissão dos mestiços em Hogwarts. Devido a isso, Slytherin abandonou a escola e selou a Câmara Secreta, como foi contado acima.

Depois da criação da escola, os fundadores passaram a separar seus alunos conforme suas personalidades e características. No entanto, pensaram numa maneira de selecioná-los no futuro, quando já estivessem mortos. Gryffindor então retirou o próprio chapéu de bruxo, e cada um dos fundadores o enfeitiçou, fazendo-o absorver um pouco de suas personalidades e características. Assim, os alunos poderiam continuar a ser separados, mesmo quando os fundadores já não estivessem ali para fazê-lo. Aprofundaremos no assunto Chapéu Seletor em outra Armada de Potter.

Gryffindor tinha uma espada de prata com o punho cravejado de rubis, onde está escrito seu nome. Foi forjada por duendes e sua lâmina mágica repele sujeiras e absorve apenas o que a fortalece. Apareceu para Harry Potter na Câmara Secreta, em seu segundo ano em Hogwarts, quando a tirou do Chapéu Seletor: apenas um membro verdadeiro da casa de Gryffindor poderia conseguir tal feito. Após matar o Basilisco, a lâmina absorveu seu veneno e se tornou a maior arma contra as Horcruxes de Voldemort.

Foto da capa

Esperamos que tenham gostado dessa aula de história mágica e semana que vem voltaremos com mais uma postagem da Armada de Potter. Não esqueçam de comentar, acrescentar e compartilhar a coluna!
Atualizações

#TMITuesday: Primeiro capítulo de “Cidade do Fogo Celestial”

Olá leitores!

Então, como todos já sabemos, Cassandra Clare – autora de Os Instrumentos Mortais e A s Peças Infernais- está liberando, toda terça-feira algo relacionado com Cidade do Fogo Celestial, último livro da saga Os Instrumentos Mortais.

E hoje, Cassie começou a TMI Tuesday  ( Terça-feira Instrumentos Mortais) publicando um cartão postal que vocês conferem a seguir:

cohf-postal6

Com a legenda:

 Outro cartão postal brilhante da Cassandra Jean para a #TMITuesday. Quebre a cabeça nele por um tempo! Uma antiga estátua com uma placa alarmante… 

E, além disso, o site oficial TMI Tuesday, divulgou hoje também o primeiro capitulo de Cidade do Fogo Celestial. Confiram a seguir:

Jace interrompeu o beijo e, antes que Clary pudesse protestar, aplausos sarcásticos vieram da colina mais próxima. Simon, Isabelle e Alec acenaram para eles. Jace disse:

— Vamos nos juntar aos nossos amigos irritantes e voyeuristas?

— Infelizmente, são o único tipo de amigos de temos. — Clary encostou seu ombro contra o braço dele e eles se foram até as rochas.

Simon e Isabelle estavam lado a lado, conversando em voz baixa. Alec estava sentado um pouco distante, olhando fixamente a tela do seu celular, com uma expressão de concentração intensa.

Jace sentou-se ao lado de seu parabatai:

— Ouvi dizer que, se você olhar para essa coisa por tempo suficiente, ela toca.

— Ele tem mandado mensagens para Magnus — disse Isabelle, olhando com um olhar de desaprovação.

— Não tenho não, — disse Alec, automaticamente.

— Sim, você tem, — disse Jace esticando o pescoço para olhar por cima do ombro de Alec — E tem ligado. Estou vendo as chamadas efetuadas.

— É aniversário dele. — Alec virou o celular.

Nota: Voyeuristas são pessoas que sentem prazer ao observar outras pessoas realizando atividades sexuais.

Continuação do trecho:

Ele parecia mais magro ultimamente, quase pele e osso em seu gasto pullover azul, buracos nos cotovelos, com os lábios mordidos e rachados. O coração de Clary entristeceu-se por ele. Ele passou a primeira semana depois de terminar com Magnus em uma espécie de torpor de tristeza e incredulidade. Nenhum deles poderia realmente acreditar. Ela sempre pensou Magnus amava Alec, realmente o amava; claramente Alec pensara assim também.

— Eu não quero que ele pense que eu não… que eu esqueci.

— Você está definhando — disse Jace.

Alec deu de ombros:

— Olha quem fala. “Ah, eu amo ela. Ah, ela é minha irmã. Ah, por quê, por quê, por quê…”

Jace jogou um punhado de folhas mortas em Alec, fazendo com que ele se arranhasse.

Isabelle estava rindo:

— Você sabe que ele está certo, Jace.

— Me dá seu celular — disse Jace, ignorando Isabelle. — Anda, Alexander.

— Não é da sua conta — Alec disse, segurando seu celular longe. — Apenas esqueça isso, okay?

— Você não come, não dorme, fica olhando para seu celular, e eu que tenho queesquecer isso?  — disse Jace. Havia uma surpreendente quantidade de agitação em sua voz; Clary sabia como ele estava chateado pela tristeza de Alec, mas ela não tinha certeza se Alec sabia disso. Em circunstâncias normais, Jace teria matado, ou pelo menos ameaçado, quem machucasse Alec; isso era diferente. Jace queria ganhar, mas não se poder ganhar quando há um coração partido, mesmo não sendo o seu. Mesmo sendo o de alguém que você ama.

Jace se inclinou e pegou o telefone da mão de seu parabatai. Alec protestou e estendeu a mão para pegá-lo de volta, mas Jace o afastou com uma mão, habilmente percorrendo as mensagens no telefone com a outra. Magnus, me liga de volta. Preciso saber se você está bem… Ele balançou a cabeça:

— Ok, não. Não. — Com um movimento decisivo ele arrebentou o telefone pela metade. A tela apagou quando Jace deixou cair as peças no chão — Agora sim.

Alec olhou para as peças quebradas, desacreditado:

— Você QUEBROU meu CELULAR.

Jace deu de ombros:

— Rapazes não deixam outros rapazes ficarem ligando para outros rapazes. Okay, isso soou um pouco errado. Amigos não deixam amigos ficarem ligando para seus ex-namorados e não serem atendidos. Sério. Você tem que parar.

Alec pareceu furioso:

— E por isso você quebrou meu celular novinho? Muito obrigado.

Jace sorriu serenamente e deitou-se na grama:

— De nada.

— Veja pelo lado bom, — disse Isabelle. — Você não vai mais precisar receber mensagens da mamãe. Ela me mandou seis mensagens hoje. Desliguei meu celular. — Ela deu um tapinha no bolso com um olhar expressivo.

— O que ela queria? — perguntou Simon.

— Reuniões constantes, — disse Isabelle. — Depoimentos. A Clave continua querendo ouvir o que aconteceu quando nós lutamos contra Sebastian no Burren. Todos nós já tivemos de prestar contas umas cinqüenta vezes. Como Jace absorveu o fogo celestial da Gloriosa. Descrições dos Caçadores de Sombras Negros, o Cálice Infernal, as armas que eles usavam, as Marcas que estavam neles. O que estávamos vestindo, o que Sebastian estava vestindo, o que todo mundoestava vestindo. . . como sexo por telefone, mas chato.

Simon fez um barulho de sufoco.

— O que nós achamos que Sebastian quer, — acrescentou Alec. — Quando ele vai voltar. O que ele vai fazer quando voltar.

Clary apoiou os cotovelos nos joelhos.

— É sempre bom saber  que a Clave tem um plano discreto e confiável.

— Eles não querem acreditar, — disse Jace, olhando para o céu. — Esse é o problema. Não importa quantas vezes nós dissermos a eles o que vimos no Burren. Não importa quantas vezes nós dissermos o quão perigoso os Caçadores de Sombras Negros são. Eles não querem acreditar que os Nephilim realmente podem ser corrompidos. Que Caçadores de Sombras podem matar Caçadores de Sombras.

Clary estava lá quando Sebastian criou o primeiro Caçador de Sombras Negro. Ela vira o vazio em seus olhos, a fúria com a qual eles lutaram. Eles a aterrorizaram:

— Eles não são mais Caçadores de Sombras, — ela acrescentou em voz baixa.  — Eles não são pessoas.

— É difícil de acreditar, se você ainda não viu, — disse Alec. — E Sebastian tem apenas alguns deles. Uma pequena força, espalhada… eles não querem acreditar que ele é realmente uma ameaça. Ou, se ele é uma ameaça, eles preferem acreditar que é mais uma ameaça para nós, para Nova York, do que para os Caçadores de Sombras como um todo.

— Eles não estão errados quando dizem que se Sebastian se preocupa com alguma coisa, é com Clary, — disse Jace, e Clary sentiu um calafrio na espinha, uma mistura de repulsa e apreensão. — Ele realmente não tem emoções. Não como nós. Mas se tivesse, ele as depositaria em Clary. E ele emoções sobre Jocelyn. Ele a odeia. — Ele fez uma pausa, pensativo. — Mas não acho que ele atacaria diretamente aqui. Seria muito… óbvio.

— Espero que você tenha dito isso à Clave, — disse Simon.

— Umas cem vezes, — disse Jace. — Não acho que eles levam muito em conta minhas ideias em particular.

Clary olhou para suas mãos. Ela fora interrogada pela Clave, assim como o resto deles; ela tinha dado respostas a todas as perguntas. Ainda havia coisas sobre Sebastian que ela não lhes tinha dito, não tinha contado a ninguém. As coisas que ele disse que queria dela.

Ela não tinha sonhado muito desde que tinham voltado do Burren com as veias de Jace cheias de fogo, mas quando ela tinha pesadelos, era sobre seu irmão.

— É como tentar lutar contra um fantasma, — disse Jace. — Eles não podem acompanhar Sebastian, eles não podem encontrá-lo, eles não conseguem encontrar os Caçadores de Sombras que ele transformou.

— Eles estão fazendo o que podem, — disse Alec. — Eles estão aumentando as proteções em torno de Idris e Alicante. Todas as barreiras, na verdade. Eles enviaram dezenas de especialistas para a Ilha Wrangel.

A Ilha de Wrangel era a sede de todas as proteções do mundo, os feitiços que protegem o mundo, e Idris, em particular, dos demônios e da invasão demoníaca. A rede de proteções não era perfeita e, às vezes, demônios escapavam, de qualquer maneira, mas Clary só podia imaginar o quão ruim seria se não existissem as barreiras.

— Ouvi mamãe dizer que os bruxos do Labirinto Espiral estão em busca de uma maneira de reverter os efeitos do Cálice Infernal, — disse Isabelle. — É claro que seria mais fácil se eles tivessem corpos para estudar…

Ela parou de falar; Clary sabia o porquê. Os corpos dos Caçadores de Sombras Negros mortos no Burren tinham sido trazidos de volta para a Cidade dos Ossos para os Irmãos do Silêncio examinarem. Os Irmãos não tiveram essa chance. Durante a noite, os corpos tinham apodrecido ao equivalente a cadáveres de uma década de idade. Não havia nada a fazer além de queimar os restos mortais.

Isabelle encontrou sua voz novamente:

— E as Irmãs de Ferro estão produzindo armas. Estamos recebendo milhares de lâminas serafim, espadas, chakhrams, tudo… forjado em fogo celestial. — Ela olhou para Jace. Nos dias que se seguiram à batalha no Burren, quando o fogo se alastrou pelas veias de Jace violentamente o suficiente para fazê-lo gritar, às vezes, com a dor, os Irmãos do Silêncio lhe tinham examinado mais e mais, ele tinha testado gelo e chama, com metal abençoado e ferro frio, tentando ver se havia alguma maneira de drenar o fogo para fora dele, para contê-lo.

Eles não conseguiram nada. O fogo do Gloriosa, tendo sido uma vez capturado em uma lâmina, parecia não ter pressa para habitar outra, ou mesmo para deixar o corpo de Jace por qualquer tipo de veia. O Irmão Zacariah havia dito a Clary que nos primeiros dias de Caçadores de Sombras, os Nephilim haviam tentado capturar o fogo celestial em uma arma, algo que poderia ser empunhado contra os demônios. Eles nunca conseguiram, e, eventualmente, lâminas serafim haviam se tornado sua melhor opção de armas. No final, mais uma vez, os Irmãos do Silêncio tinham desistido. O fogo de Gloriosa enroladou-se nas veias de Jace como uma serpente, e o melhor que se podia esperar era controlá-lo para que ele não o destruísse.

O barulho alto de uma notificação de mensagem de texto soou; Isabelle ligara seu celular novamente.

— Mamãe disse para voltarmos ao Instituto agora, — disse ela. — Há alguma reunião. Nós temos que estar lá. — Ela levantou-se, tirando a sujeira de seu vestido. — Eu convidaria você para ir, — disse a Simon — mas você sabe, banido por ser morto-vivo e tudo mais.

— Eu me lembro disso, — disse Simon, levantando-se. Clary se levantou e estendeu a mão para baixo para Jace. Ele a pegou e ficou de pé.

— Simon e eu estamos indo fazer compras de Natal, — disse ela. — E nenhum de vocês pode vir, porque nós temos que escolher seus presentes.

Alec olhou horrorizado:

— Ah, Deus. Isso significa que eu tenho que dar presentes para vocês também?

Clary balançou a cabeça.

— Caçadores de Sombras não participam, sabe… do Natal? — Ela se lembrou, de repente, do angustiante jantar de Ação de Graças na casa do Luke, quando Jace, ao ser convidado a cortar o peru, tinha furado a ave com uma espada até que houvesse apenas pequenas lascas de peru. Talvez não?

— Trocamos presentes, honramos a mudança das estações do ano, — disse Isabelle. — Costumava haver uma celebração de inverno do Anjo. Comemorávamos o dia em que os Instrumentos Mortais foram dados a Jonathan Caçador de Sombras. Acho que os Caçadores de Sombras ficam irritados por serem deixados de fora de todas as celebrações mundanas, porém, por isso um monte de Institutos têm festas de Natal. A de Londres é famosa. — Ela encolheu os ombros. — Só que acho que não vamos fazer… este ano.

— Ah. — Clary se sentiu horrível. É claro que eles não queriam celebrar o Natal depois de perder Max. — Bem, vamos levar presentes, pelo menos. Não precisa ter uma festa, ou qualquer coisa assim.

— Exatamente. — Simon jogou os braços para cima. — Tenho que comprar presentes de Hanukkah. É obrigatório pela lei judaica. O Deus dos judeus é um Deus irritado. E muito adepto de presentes.

Clary sorriu para ele. Ele estava achando cada vez mais fácil dizer a palavra “Deus” ultimamente.

Jace suspirou, e beijou Clary — um rápido arranhar de lábios contra sua têmpora, mas isso a fez estremecer. Não ser capaz de tocar Jace ou de beijá-lo corretamente estava começando a deixá-la muito irritada. Ela prometeu a ele que isso nunca faria diferença, que ela o amaria mesmo que nunca pudesse tocá-lo novamente, mas ela odiava isso de qualquer maneira, odiava perder a tranquilidade da maneira como eles sempre se encaixaram fisicamente.

— Vejo você mais tarde, — disse Jace. — Vou voltar com Alec e Izzy…

— Não, você não vai, — disse Isabelle inesperadamente. — Você quebrou o telefone de Alec. Com certeza, todos nós já estávamos querendo fazer isso há semanas…

— ISABELLE, — disse Alec.

— Mas o fato é que você é o parabatai dele, e você é o único que não foi falar com o Magnus. Vá falar com ele.

— E dizer o quê? — Disse Jace. — Não dá para convencer as pessoas a não terminarem com você… Ou talvez dê. — acrescentou apressadamente, ao ver a expressão de Alec. — Quem pode dizer? Vou tentar.

— Obrigado. — Alec segurou no ombro de Jace — Ouvi dizer que você pode ser encantador quando você quer ser.

— Já ouvi a mesma coisa, — disse Jace, virando-se para correr para trás. Ele sempre foi gracioso fazendo isso, Clary pensou melancolicamente. E sexy. Definitivamente sexy. Ela levantou a mão num aceno indiferente:

— Te vejo mais tarde, — ela gritou. Se eu não morrer de frustração até lá.

Os Frays nunca foram uma família observadora da religião, mas Clary adorava a Quinta Avenida na época do Natal. O ar cheirava a doces castanhas torradas, e as vitrines brilhavam de prata e azul, verde e vermelho. Neste ano havia grandes flocos de neve redondos de cristal presos a cada poste de luz, refletindo os raidos do sol de inverno em tons de dourado. Isso para não mencionar a enorme árvore no Rockefeller Center. A árvora jogava sua sombra entre eles enquanto ela e Simon agitavam-se no portão da pista de patinação, vendo os turistas caírem no chão enquanto tentavam navegar no gelo.

Clary tinha um chocolate quente envolto em suas mãos, seu calor penetrando no corpo dela. Ela sentiu quase normal — isso, vir até a Quinta para ver as vitrines e a árvore, era uma tradição de inverno para ela e Simon desde quando ela podia lembrar:

— Parece os velhos tempos, não? — ele disse, ecoando os pensamentos dela enquanto apoiava seu queixo sobre os braços cruzados.

Ela arriscou olhar para ele. Ele estava vestindo um sobretudo preto e um lenço que enfatizava a palidez de inverno de sua pele. Seus olhos estavam sombreados, indicando que ele não tinha se alimentado de sangue recentemente. Ele parecia um vampiro cansado e com fome. Bem, ela pensou. Quase como nos velhos tempos.

— Temos mais pessoas para presentear, — disse ela. — Além disso, tem a sempre traumática questão “o que comprar para alguém com quem você está saindo no seu primeiro Natal com ela”.

— O que comprar para o Caçador de Sombras que tem tudo, — Simon disse com um sorriso irônico.

— Jace gosta mais de armas, — Clary suspirou — Ele gosta de livros, mas eles têm uma enorme biblioteca no Instituto. Ele gosta de música clássica… — Ela se iluminou. Simon era músico; apesar de sua banda ser terrível, e sempre mudar de nome (no momento, eles eram Lethal Soufflé) ele treinava: — O que você daria para alguém que gosta de tocar piano?

— Um piano.

— Simon.

— Um enorme metrônomo que poderia servir, também, como arma?

— Clary suspirou, exasperada.

— Partituras. Rachmaninoff é difícil, mas ele gosta de um desafio.

— Agora você está falando. Vou ver se tem alguma loja de música perto daqui. — Clary, que já tinha terminado seu chocolate quente, jogou o copo numa lixeira próxima e pegou seu celular. — E você? O que vai dar pra Isabelle?

— Não faço ideia, — Simon disse. Eles começaram a andar em direção à avenida, onde um fluxo constante de pedestres que se admiravam com as vitrines entupiam as ruas.

— Ah, qual é. A Isabelle é fácil.

— É da minha namorada que você está falando. — As sobrancelhas de Simon se juntaram — Acho. Não tenho certeza. Não discutimos isso ainda. A relação, quero dizer.

— Você realmente precisa DAR, Simon.

— O quê?

— Definir a relação. O que é, aonde ela vai. Vocês são namorados, ou só estão se divertindo, ‘é complicado’, ou quê? Quando ela vai contar para os pais dela? Você está permitido a ver outras pessoas?

Simon empalideceu:

— O quê? Sério?

— Sério. Nesse meio-tempo… perfume! — Clary agarrou Simon pela parte de trás do casaco e puxou-o para uma loja de cosméticos que fora, um dia, um banco. Ele era enorme por dentro, com fileiras de garrafas brilhando em todos os lugares. — E algo incomum, — disse ela, dirigindo-se para a área das fragrâncias. — Isabelle não vai querer cheirar como todos os outros. Ela vai querer cheirar como figos, ou vetiver, ou…

— Figos? Figos têm cheiro? — Simon pareceu horrorizado; Clary estava quase rindo dele quando seu celular tocou. Era a a mãe dela.

ONDE VOCÊ ESTÁ?

Clary revirou os olhos e mandou uma mensagem de volta. Jocelyn ainda ficava nervosa quando pensava que  Clary estava com Jace. Mesmo que, como Clary apontara, Jace fosse provavelmente o namorado mais seguro do mundo já que ele foi praticamente banido de (1) ficar nervoso, (2) fazer avanços sexuais, e (3) fazer qualquer coisa que produzisse uma descarga de adrenalina.

Por outro lado, ele havia sido possuído; ela e sua mãe tinham visto quando ele deixou Sebastian ameaçar Luke. Clary ainda não tinha falado sobre tudo o que ela tinha visto no apartamento que tinha partilhado com Jace e Sebastian por um breve tempo fora do tempo, uma mistura de sonho e pesadelo. Ela nunca disse à mãe que Jace tinha matado alguém; havia coisas que Jocelyn não precisa saber, coisas que nem mesmo Clary queria enfrentar.

— Tem tanta coisa nesta loja que eu imagino Magnus querendo, — disse Simon, pegando uma garrafa de vidro de glitter corporal suspenso em algum tipo de óleo. — É contra algum tipo de regra comprar presentes para alguém que terminou com seu amigo?

— Acho que depende. Magnus é seu amigo mais próximo, ou Alec?

— Alec se lembra do meu nome, — disse Simon, colocando a garrafa de volta para baixo. — E eu me sinto mal por ele. Eu entendo por que Magnus fez isso, mas Alec está tão destruído. Acredito que quando alguém ama, a pessoa deve perdoar, se você realmente se arrepender.

— Acho que depende do que você fez, — disse Clary. — Não quis dizer sobre Alec… quis dizer em geral. Tenho certeza de que Isabelle iria perdoá-lo por qualquer coisa, — acrescentou apressadamente.

Simon parecia duvidoso.

— Fique quieto, — anunciou ela, empunhando uma garrafa perto da cabeça dele. — Em três minutos vou cheirar seu pescoço.

— Bem, eu nunca, — disse Simon. — Você esperou muito para fazer sua jogada, Fray, vou dizer isso por você.

Clary não se incomodou com a inteligente resposta; ela ainda estava pensando no que Simon havia dito sobre perdão, e lembrando de outra pessoa, a voz, o rosto e os olhos de outra pessoa. Sebastian sentado em frente a ela em uma mesa em Paris. Você acha que pode me perdoar? Quero dizer, você acha que o perdão é possível para alguém como eu?

— Existem coisas que nunca se pode perdoar, — disse ela. — Eu nunca poderei perdoar Sebastian.

— Você não o ama.

— Não, mas ele é meu irmão. Se as coisas fossem diferentes… — Mas elas não são diferentes. Clary abandonou o pensamento, e se inclinou para cheirar o pescoço de Simon. — Você está cheirando a figos e damascos.

— Você realmente acha que Isabelle quer cheirar a um prato de frutas secas?

— Talvez não. — Clary pegou outra garrafa. — Então, o que você vai fazer?

— Quando?

Clary parou de ponderar a questão de como uma tuberosa era diferente de uma rosa regular, para ver Simon olhando para ela com perplexidade em seus olhos castanhos. Ela disse:

— Bem, você não pode viver com Jordan para sempre, certo? Tem faculdade…

— Você não vai fazer faculdade, — disse ele.

— Não, mas sou uma Caçadora de Sombras. Continuamos estudando após dezoito anos, temos que visitar outros Institutos… essa é a nossa faculdade.

— Não gosto da ideia de você ir embora. — Ele enfiou as mãos nos bolsos do casaco. — Não posso ir para a faculdade, — disse ele. — Minha mãe não vai exatamente pagar por isso, e eu não posso tomar empréstimos estudantis. Estou legalmente morto. E, além disso, quanto tempo seria necessário, na escola, para perceberem que eles estão ficando mais velho, mas eu não estou? Jovens de dezesseis anos não se parecem com os idosos de faculdade, não sei se você notou.

Clary colocou a garrafa no lugar:

— Simon…

— Talvez eu devesse dar alguma coisa para minha mãe, — disse ele amargamente. — Que tal: “Obrigado por ter me expulsado de casa e por fingir que morri”?

— Orquídeas?

Mas o humor de Simon tinha acabado:

— Talvez, não seja como nos velhos tempos, — disse ele. — Normalmente, eu teria te dado lápis, materiais de arte, mas você não desenha mais, não é, a não ser com sua estela? Você não desenha, e eu não respiro. Não é como no ano passado.

— Talvez você devesse falar com Raphael, — Clary disse.

— Raphael?

— Ele sabe como os vampiros vivem, — disse Clary. — Como tomam a vida por si mesmos, como ganham dinheiro, como conseguem apartamentos… ele sabe essas coisas. Ele poderia ajudar.

— Poderia, mas não ia querer, — disse Simon, com o cenho franzido. — Não ouvi nada do bando de Dumort desde que Maureen o assumiu de Camille. Eu sei que Raphael é o segundo no comando. Tenho certeza de que eles ainda pensam que eu tenho a Marca de Caim; caso contrário, já teriam mandado alguém atrás de mim até agora. Questão de tempo.

— Não. Eles sabem que não podem tocar em você. Seria guerra com a Clave. O Instituto foi muito claro, — disse Clary. — Você está protegido.

— Clary, — disse Simon. — Nenhum de nós está protegido.

Antes que Clary pudesse responder, ela ouviu alguém chamar seu nome; completamente perplexa, ela olhou e viu sua mãe abrindo caminho através de uma multidão de compradores. Pela janela, ela podia ver Luke, esperando do lado de fora na calçada. Em sua camisa de flanela ele parecia deslocado entre os elegantes nova-iorquinos.

Livrando-se da multidão, Jocelyn chegou até eles e jogou os braços em torno de Clary. Clary olhou por cima do ombro de sua mãe, perplexa, para Simon. Ele deu de ombros. Finalmente, Jocelyn a soltou e deu um passo atrás.

— Eu estava tão preocupada que algo acontecesse com você…

— Em Sephora? — disse Clary.

Jocelyn franziu a testa:

— Você não está sabendo? Pensei que Jace já teria te mandando uma mensagem a essa altura.

Clary sentiu uma fria lavagem repentina em suas veias, como se ela tivesse engolido água gelada.

— Não. Eu… O que está acontecendo?

— Desculpe, Simon, — disse Jocelyn. — Mas eu e Clary temos que ir para o Instituto agora mesmo.

Pouco mudou no prédio de Magnus desde a primeira vez que Jace esteve aqui. A mesma entrada e a mesma lâmpada amarela. Jace usou uma Marca de abertura para passar pela porta da frente e subiu as escadas de dois em dois degraus, tocando a campainha do apartamento de Magnus. Mais seguro que usar outra Marca, ele pensou. Afinal, Magnus poderia estar jogando video game nu ou qualquer outra coisa. Quem sabe o que feiticeiros fazem no tempo livre?

Jace apertou novamente, dessa vez se apoiando firmemente na parede. Mais dois toques, e Magnus finalmente abriu a porta, parecendo furioso. Ele estava usando um roupão de seda preto sobre uma camiseta e uma calça de moletom, com os pés descalços, seus cabelos escuros emaranhados e com uma barba rala.

— O que você está fazendo aqui?

— Meu Deus, — disse Jace — você não é nem um pouco receptivo.

— Isso é porque você não é bem-vindo.

— Pensei que fôssemos amigos — disse Jace, erguendo uma sobrancelha.

— Não, você é amigo do Alec, Alec era meu namorado então tive que aturar você. Mas agora ele não é meu namorado então não tenho mais que te aturar. Não que algum de vocês perceba isso, você deve ser o quarto do grupinho que vem me incomodar — Magnus começou a contar nos dedos. — Simon, Isabelle, Simon…

— Simon veio?

— Você parece surpreso.

— Não achei que ele estivesse interessado no seu relacionamento com Alec.

— Não tenho uma relação com o Alec — Magnus falou, sem ânimo, mas Jace já o havia empurrado para o lado e estava na sala, olhando curiosamente para o ambiente.

Uma coisa que Jace havia sempre gostado secretamente sobre o apartamento de Magnus era o fato de que raramente estava do mesmo jeito mais de uma vez. Às vezes, era um apartamento de solteiro grande e moderno, outras parecia com uma hospedagem francesa, ou uma casa vitoriana, ou até mesmo uma nave espacial. Agora, porém, estava bagunçado e escuro. Pilhas de potes de comida chinesa ocupavam a mesa de centro. Presidente Miau estava deitado no tapete, as quatro patas esticadas na frente dele como um veado morto.

— Aqui está cheirando a coração partido — disse Jace.

— É a comida chinesa — Magnus se jogou no sofá e esticou suas longas pernas. — Vá em frente, termine com isso. Diga o que quer que seja que tenha vindo dizer.

— Acho que você deveria voltar com o Alec — Jace falou. Magnus revirou os olhos.

— E por quê?

— Porque ele está extremamente triste — Jace explicou. — E sente muito. Ele pede desculpas pelo que aconteceu, e não fará de novo.

— Ah, ele não vai planejar com um dos meus antigos relacionamentos como diminuir minha vida pelas minhas costas? Muito nobre da parte dele.

— Magnus…

— Além do mais, Camille está morta. Ele não pode fazer outra vez.

— Você sabe o que eu quis dizer — Jace se defendeu. — Ele não irá mentir para você, ou te passar para trás, ou esconder coisas de você, ou seja lá com o que mais você está chateado — ele se jogou em uma cadeira de couro e levantou a sobrancelha. — E aí?

Magnus rolou no sofá:

— Por que se importa se o Alec está triste?

— Por que me importo? – Jace exclamou, tão alto que o Presidente Miau sentou no mesmo momento, assustado. — Claro que me importo com ele, é meu melhor amigo, meu parabatai. E está triste. E você também, pelo jeito. Fast food no apartamento todo, você não fez nada para arrumar o lugar, o seu gato parece morto…

— Ele não está morto.

— Eu me importo com Alec — Jace falou, olhando fixamente para Magnus. — Mais do que comigo mesmo.

— Você nunca achou — Magnus começou, tirando um pouco do esmalte da unha. — que esse negócio de parabatai é meio cruel? Você pode escolher quem vai ser, mas nunca mais pode trocar. Mesmo se eles se virarem contra você. Veja Luke e Valentim. E mesmo que seu parabatai seja a pessoa mais próxima de você no mundo, vocês não podem se apaixonar. E se eles morrem, uma parte sua morre também.

— Como você sabe tanto sobre parabatai?

— Eu conheço Caçadores de Sombras. — Magnus disse, batendo no sofá ao seu lado para que Presidente Miau pudesse subir, afagando Magnus com sua cabeça. O feiticeiro afundou os dedos longos nos pelos do gato. — Conheço há anos. Vocês são criaturas estranhas. Essa nobreza humana e frágil de um lado, e do outro a dureza e o fogo dos anjos — ele olhou para Jace. — Principalmente você, Herondale, já que você possui o fogo dos anjos em seu sangue.

— Você foi amigo de Caçadores antes?

— Amigos, — Magnus refletiu. — O que significa, na verdade?

— Você saberia, — Jace começou. — se tivesse tido algum. Teve? Algum amigo? Quer dizer, além das pessoas que vêm para suas festas. A maioria tem medo de você, ou parecem te dever algo, ou você até mesmo já dormiu com elas alguma vez, mas amigos… não vejo você com muitos desses.

— Bem, isso é original, — disse Magnus. — Ninguém do resto do seu grupo tentou me insultar.

— Está funcionando?

— Se você quer dizer que de repente eu me sinto obrigado a voltar com Alec, não, — disse Magnus. — Desenvolvi um estranho desejo por pizza, mas isso pode não ter nada a ver.

— Alec disse que você faz isso, — disse Jace. — Desvia perguntas sobre si mesmo com piadas.

Magnus estreitou os olhos.

— E eu sou o único que faz isso?

— Exatamente, — disse Jace. — Aprenda com quem sabe. Você odeia falar de si mesmo, e você preferiria deixar as pessoas com raiva a deixá-las te lamentar. Quantos anos você tem, Magnus? A resposta certa.

Magnus não disse nada.

— Quais eram os nomes de seus pais? O nome do seu pai?

Magnus olhou para ele com olhos verde-ouro.

— Se eu quisesse deitar em um sofá e reclamar com alguém sobre meus pais, eu contrataria um psiquiatra.

—Ah, — disse Jace. — Mas meus serviços são gratuitos.

— Já ouvi isso de você.

Jace sorriu e deslizou para baixo em sua cadeira. Havia uma almofada com uma textura de Union Jack sobre a poltrona. Ele a agarrou e a colocou atrás de sua cabeça.

— Eu não tenho que ir para nenhum lugar. Posso ficar sentado aqui o dia todo.

— Ótimo, — disse Magnus. — Vou tirar uma soneca. — Ele estendeu a mão para um cobertor amarrotado deitado no chão, ao mesmo tempo em que o telefone de Jace tocou. Magnus observava, parado, quando Jace procurou seu celular no bolso e o atendeu.

Era Isabelle:

— Jace?

— Sim. Estou na casa do Magnus. Acho que posso estar fazendo algum progresso. O que está acontecendo?

— Volte, — disse Isabelle e Jace sentou-se em linha reta, a almofada caindo no chão. A voz dela estava bem tensa. Ele podia ouvir a nitidez nela, como as notas de um piano mal afinado. — Para o Instituto. Imediatamente, Jace.

— O que foi?, — questionou. —O que aconteceu? — E ele viu Magnus sentar-se, também, o cobertor caindo de sua mão.

— Sebastian, — disse Isabelle.

Jace fechou os olhos. Ele viu sangue dourado e penas brancas espalhadas por um piso de mármore. Lembrou-se do apartamento, uma faca em suas mãos, o mundo aos seus pés, o aperto de Sebastian em seu pulso, os olhos negros insondáveis ​​olhando para ele com uma diversão negra. Havia um zumbido em seus ouvidos.

— O que foi? — A voz de Magnus cortou os pensamentos de Jace. Ele percebeu que ele já estava na porta, o celular de volta no bolso. Ele se virou. Magnus estava atrás dele, sua expressão dura. — É o Alec? Ele está bem?

— Por que você se importa?, — disse Jace, e Magnus se encolheu. Jace acho que ele nunca tinha visto Magnus recuar antes. Era a única coisa que impediu Jace de bater a porta ao sair.

E então Shadowhunters, ansiosos para CoHF ? Comentem!

E lembrem-se, Cidade do Fogo Celestial lança dia 27 de maio de 2014 nos Estados Unidos e no Brasil a previsão é para Junho de 2014.

 

Fonte 1
Fonte 2

Atualizações

Primeira still do filme de "Círculo" é divulgada

As gravações da primeira adaptação cinematográfica da série EngelsforsCírculo, iniciaram hoje e com isso, saiu o primeiro still, mostrando todas as personagens principais, que estão bem fiéis a caracterização do livro. Confira:

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O filme tem data de lançamento prevista para 18 de fevereiro de 2015. Leia nossa resenha de Círculo, clicando aqui. É fã? Entre para o primeiro grupo de fãs brasileiros no Facebook, aqui!

Minoo sempre foi a melhor da turma, mas não consegue fazer amigos. Vanessa é a garota mais sexy do colégio e namora um cara bem mais velho. Linnéa tem pai alcoólatra e é malfalada na escola. Rebecka parece ter uma vida de contos de fadas, mas esconde de todos que tem um distúrbio alimentar. Anna-Karin sofre bullying e deseja ser invisível. Ida, apesar de popular, é detestada tanto pelos professores quanto pelos alunos.

Elas não são amigas nem têm quase nada em comum, exceto o fato de frequentarem o mesmo colégio na cidadezinha sueca de Engelsfors. Quando uma lua vermelho-sangue surge no céu, as seis são atraídas por uma força misteriosa até um parque de diversões abandonado, onde descobrem que são as Escolhidas, um grupo de bruxas ligadas por uma antiga profecia, e que uma força terrível foi libertada. Diante de uma série de suicídios suspeitos, elas precisam se unir e aprender a usar suas habilidades mágicas recém-adquiridas se quiserem sobreviver. Juntas, formam um círculo poderoso, capaz de impedir uma profecia que anuncia o fim do mundo. Separadas, são caçadas por um inimigo misterioso que as persegue dentro e fora da escola.

Lançado em Novembro, é um sucesso editorial na Suécia, os direitos de publicação foram vendidos para 21 línguas diferentes e em 2012 a Random House publicou sua versão, no Reino Unido, intitulada “The Circle“. Uma adaptação cinematográfica já estava em pré-produção, mas problemas entre a produção e os autores fizeram-na não acontecer; atualmente, os direitos mudaram de produtora, e ainda há a possibilidade um filme baseado no romance ir às telonas.

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Saiba tudo sobre a saga "Fallen"!

Fallen é uma série de livros focada em romance, best-seller do The New York Times, da escritora norte-americana Lauren Kate composta por quatro livros e um spin-off. Conta a história de Lucinda Price, uma garota que é mandada para um reformatório, tida como piromaníaca. Mas tudo muda na vida de Luce quando ela encontra Daniel Grigori, um jovem belo e misterioso, que acaba por se envolver com ela após salvar sua vida.

Os direitos para um filme de cada livro foram adquiridos pela Disney, e o primeiro deles começou a ser gravado há poucos tempo atrás e será dirigido por Scott Hicks. Addison Timlin dará vida a Lucinda Price, Jeremy Irvine a Daniel Grigori e Harrison Gilbertson a Cameron BrielConheça um pouco mais sobre cada livro da série abaixo:

O primeiro livro, Fallen, foi lançado no Brasil em 2010 pela editora Galera Record. Uma adaptação cinematográfica começou a ser filmada há pouco tempo atrás (mais informações). Confira a sinopse oficial:

Algo parece estranhamente familiar em relação a Daniel Grigori. Solitário e enigmático, ele chama a atenção de Luce logo no seu primeiro dia de aula no internato. A mudança de escola foi difícil para a jovem, mas encontrar Daniel parece aliviar o peso das sombras que atormentam seu passado: um incêndio misterioso levou Luce até ali. Irremediavelmente atraída por Daniel, ela quer descobrir qual é o segredo que ele precisa tanto esconder… mesmo que isso a aproxime da morte.

Postaremos mais notícias sobre o filme em breve, fiquem ligados!

O segundo livro, Tormenta, foi lançado no Brasil no ano de 2011 pela mesma editora do anterior, Galera Record. Veja a sinopse oficial:

Quantas vidas você precisa viver antes de encontrar alguém que valha a pena morrer? Como consequência do que aconteceu na Sword & Cross, Luce foi escondida por seu namorado que é um anjo amaldiçoado, Daniel, em uma nova escola repleta de Nephilim, descendentes de anjos caídos e seres humanos. Daniel prometeu que ela estará segura aqui, protegida daqueles que querem matá-la. Na escola a Luce descobre o que as Sombras que a seguiram durante toda a sua vida significam – e como manipulá-las para ver dentro de suas outras vidas. Ainda assim, quanto mais a Luce aprende sobre si mesma, mais ela percebe que o passado é sua única chave para desbloquear seu futuro… e que Daniel não lhe disse tudo. E se a versão dele do passado não é bem como as coisas realmente aconteceram… e se a Luce era para estar realmente com outra pessoa?

O terceiro livro, Paixão, foi lançado no Brasil pela Galera Record, como os outros, no ano de 2011. Leia a sinopse oficial:

Luce morreria por Daniel. E morreu. De novo e de novo. Ao longo do tempo, Luce e Daniel se encontraram somente para serem dolorosamente separados: Luce morta, Daniel deixado machucado e sozinho. Mas talvez não precise ser dessa maneira… Luce está certa que algo – ou alguém – em uma vida passada pode ajudá-la em sua vida presente. Então ela começa a jornada mais importante desta vida… voltando eternidades para presenciar em primeira mão seus romances com Daniel… e finalmente descobrir o segredo para fazer seu amor durar. Cam e a legião de anjos e Exilados estão desesperados para pegar Luce, mas nenhum deles está tão agitado quanto Daniel. Ele vai atrás de Luce através de seus passados em comum, com medo do que pode acontecer se ela reescrever a história. Porque então seu romance corre o risco de acabar… para sempre.

O quarto e último livro, Êxtase, foi lançado em 2012 no Brasil pela mesma editora dos anteriores, Galera Record. Confira a sinopse oficial:

No quarto e último aguardado livro da série Fallen, Luce e Daniel estão juntos e parece que nada mais vai separá-los. O problema é que o destino amaldiçoado de uma mortal e de um anjo caído promete surpresas. O céu está escuro com asas… Como a areia numa ampulheta, o tempo está se esgotando para Luce e Daniel. Para parar Lúcifer de apagar o passado eles devem encontrar o luga onde os anjos caíram na terra. Forças sombrias estão atrás deles, e Daniel não sabe se consegue fazer isso—viver só para perder Luce uma vez e mais outra. No entanto, juntos, eles enfrentarão uma batalha épica que deixará corpos sem vida… e poeira de anjos. Grandes sacrifícios são feitos. Corações são destruídos. E de repente, Luce sabe o que deve acontecer.

Depois disso, foi lançado um spin-off, Apaixonados, que também foi lançado em 2012 pela Galera Record e conta “Histórias de amor de Fallen”. Veja a sinopse oficial:

A história de Luce e Daniel comprova a possibilidade do amor eterno. Mas a vida do casal não representa o único tipo de amor possível. Em Apaixonados, Lauren Kate se inspirou nas histórias recebidas pelos fãs ao longo do processo de publicação dos três primeiros volumes da série – Fallen, Tormenta e Paixão. Situado em um momento entre os acontecimentos de Paixão e de Rapture – último volume da série -, Apaixonados é um passeio por diferentes paixões através do tempo, aproximando os leitores das histórias de Miles, Shelby, Roland e Ariane.

Agora que você está por dentro de todo o universo da saga de Fallen, é hora de ler os livros e garantir que o filme seja um sucesso de bilheteria! Mandem suas opiniões sobre o livro para nós nas redes sociais ou na sessão de comentários logo abaixo da postagem!

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Entrevista com Laura Spíndola, autora de 'Os Dois Lados da História'

Nos últimos dias, realizamos uma entrevista exclusiva com a autora Laura Spíndola, escritora de Os Dois Lados da História. Ela, que sempre teve a escrita presente em sua vida e foi extremamente simpática conosco, falou um pouco sobre sua obra, seus personagens, inspirações e deu conselhos para aqueles que querem seguir a carreira na escrita.

Confira a entrevista:

Beco Literário: De onde veio a ideia de escrever um livro? Era um sonho de criança seu, ou surgiu repentinamente?
Laura Spíndola: De certo modo, a escrita sempre esteve presente na minha vida, embora a ideia de fato de ser escritora tenha brotado pouco antes de começar a escrever “Os Dois Lados da História”. Mas até hoje tenho livrinhos que escrevi, recortei e colei quando mal havia começado a aprender a ler e escrever. Sendo uma leitora compulsiva desde esta época, acabei naturalmente entrando para o mundo da escrita.
Quando estava com quatorze anos, coloquei na cabeça que iria escrever um livro. Depois de algumas ideias que acabaram não indo para frente, finalmente tive a minha inspiração, em um dos momentos mais inusitados. Foi em 2009. Eu estava com a minha família no parque “Islands of Adventure”, em Orlando, já no final do dia. Era hora daquela última volta nos brinquedos favoritos antes de ir embora. Eu já tinha ido na “The Incredible Hulk Roller Coaster” inúmeras vezes, mais do que em qualquer outro brinquedo. Na minha última volta, até mesmo meu pai não aguentava mais, e acabei indo sozinha. Já estava tão acostumada que nem mesmo fiquei nervosa. Simplesmente comecei a observar as pessoas na fila. Quando faltava apenas uma leva de pessoas para que eu entrasse no carrinho, imaginei um menino no mesmíssimo lugar que eu estava, mas, ao contrário de mim, morrendo de pavor daquela monstrenga. Logo imaginei uma menina tão irritada por algum motivo que nem mesmo ligava para o fato de estar numa montanha-russa imensa. Só sei que, assim que desci daquele carrinho verde, ela começou a nascer naturalmente.

BL: Você com certeza já leu resenhas literárias do seu livro e de livros que você gosta. De uma maneira geral, você gosta delas? Concorda na maioria das vezes ou discorda?
LS: Eu mesma não costumo escrever resenhas, pois não tenho a facilidade de escrever em poucos parágrafos os diversos sentimentos que me invadem durante a leitura de um livro. Mas eu admito imensamente quem, com este restritivo espaço, consegue capturar a essência do livro! Sem dar spoilers, admiro a capacidade destes resenhistas de listar os pontos fortes e fracos do livro, enaltecendo-o pelos acertos e sem desmerecê-lo pelos erros. Quando a opinião é bem positiva, então, adoro quem consegue, sempre de maneira espirituosa, deixar aquela maravilhosa sensação de “preciso ler este livro AGORA”.
Eu gosto muito de ler várias resenhas sobre um mesmo livro, ainda mais se elas destacam pontos de vista completamente diferentes. Normalmente, vejo que a maioria das resenhas de meus livros preferidos são positivas e, de livros que não gostei nem um pouco, quase sempre são negativas. Mas gosto de ver resenhas negativas sobre meus favoritos e positivas sobre os que não gostei, pois acho muito divertido ver as tão variadas emoções que um mesmo livro pode oferecer.

BL: Você possui algum costume enquanto escreve e/ou lê? Escutar músicas por exemplo?
LS: Acho que, considerando dez momentos em que eu esteja escrevendo, em nove deles estou escutando música. No décimo não é possível porque provavelmente estou escrevendo durante alguma aula. Acho que a música tem um impacto muito grande na história no momento em que ela está sendo escrita. É sempre bom aproveitar o sentimento que te apodera no momento para escrever cenas de mesma emoção, e eu considero a música indispensável para a intensificação desse sentimento.
Entre outras manias, sempre escrevo ou em um caderninho que SEMPRE levo comigo quando saio de casa (cheguei a deixar de levar livros que usaria na escola, quando minha mochila estava pesada, só para não deixá-lo para trás) ou no meu laptop, propositalmente sem internet e sem nada de interessante instalado. Quando escrevo no laptop, simplesmente deixo aberto um jogo de Paciência ou de FreeCell, para quando minha inspiração está em falta; depois de dezenas de partidas repetitivas, é inevitável começar a preencher a folha em branco do Word.

BL: Monteiro Lobato dizia que “Um país se faz com homens e livros”. Você concorda com isso? Acha que o Brasil está incluído nessa concepção, de um país que lê, apoia e valoriza sua literatura?
LS: Sim, concordo plenamente. Não diria que, atualmente, o Brasil é um dos países onde a leitura é uma das prioridades, mas posso dizer com segurança que vejo a situação melhorando e que estamos nos encaminhando cada vez mais para uma maior valorização da literatura. Acredito que, atualmente, existe um número sem igual de gêneros e tipos de livros, que podem atrair qualquer público, de qualquer gosto e de qualquer idade. Também acredito que não só os clássicos devam ser respeitados e valorizados, mas, da mesma forma, devem ser os mais recentes lançamentos.

BL: As histórias que você escreve, vêm do nada ou é algo que você pensa bastante por um tempo?
LS: Em relação à escrita, a maior facilidade que tenho é a de arrumar ideias para boas histórias. Tenho ideias nos momentos mais inesperados e, sempre anotando todas para usá-las no futuro, posso dizer que poderia escrever histórias de quase todos os gêneros literários. Apesar desta facilidade, quando escrevo, tenho em foco apenas algumas poucas delas e me dedico completamente a desenvolvê-las, sempre buscando montar uma estrutura e uma base concreta.
No entanto, não gosto de ter tudo completamente planejado: no caso de “Os Dois Lados da História”, comecei a escrever sem ter a mínima ideia do que eu ia fazer com aquela história. Quando já tinha uma boa parte escrita, tinha uma ideia do que ia acontecer no final, mas nem mesmo sonhava em saber o que ia acontecer nos próximos capítulos. Foi muito divertido, pois a maioria dos acontecimentos do livro surgiam de repente e, quando eu escrevia trechos aleatórios que, na hora, não sabia onde poderia colocar, eles acabavam se encaixavam perfeitamente à medida que eu ia escrevendo. Chegando perto do final é que eu já tinha bem claro em mente o que ia acontecer.
Então, posso dizer que, para mim, é importante ter uma noção de para onde a história deve ir, mas também posso dizer que, sem planejar o caminho para este fim, é maravilhoso ver ela nascendo aos poucos.

BL: Seus personagens são inspirados em pessoas que você conhece ou em características suas?
LS: Gosto de dizer que meus personagens são todos umas “saladas mistas”. Às vezes eles surgem da personalidade de certa pessoa e acabam adquirindo características de outras; alguns já nascem inspirados em duas ou mais pessoas… até mesmo os gatos que aparecem em “Os Dois Lados da História” são misturas de aparências e personalidades de gatos que tenho e já tive. Os protagonistas, Alex e Camila, não são exceção: cada um carrega grande parte de características minhas misturadas com características de amigos, meu irmão, pessoas que encontrei uma única vez na vida, etc. Mesmo quando eu digo a alguém: “este personagem é completamente baseado em você”, ele sempre acaba levando alguma coisa de outras pessoas.

BL: Você sempre gostou de ler, desde criança? Acha que ler bastante, te ajuda na escrita?
LS: Sim, eu leio bastante! São poucas as coisas nessa vida que me fazem largar um livro interessante. Essa paixão vem desde que eu era bem pequena; não foram poucas as vezes que eu preferia ganhar livros a roupas e brinquedos. Sempre tive um grande incentivo dos meus pais em relação à leitura, mas acabei naturalmente me apaixonando por esse mundo literário.
Eu acho que um está intrinsecamente ligado a outro; não acredito que seja possível escrever histórias, poemas ou o que quer que seja sem gostar de ler. Não apenas pela questão da gramática, cujas regras são apreendidas de maneira infinitamente mais fácil se o hábito de leitura é predominante, mas, também, na questão da inspiração. Sem que se entre em contato com tantas ideias e pensamentos maravilhosos encontrados em diferentes livros, acredito que seja impossível ter inspiração suficiente para escrever de maneira apaixonada e apaixonante.

BL: O que você diria para aqueles que querem tentar a carreira de escritor?
LS: Acredito que novos autores de grande talento vêm surgido a cada dia no Brasil. Ainda temos muito a melhorar em relação ao incentivo à leitura, mas vejo que o mundo literário está cada vez mais abrangente e mais oportunidades são dadas a autores que ainda não têm reconhecimento. Se há alguém que realmente ame escrever, que sente que sua vida vai ser incompleta sem colocar as suas ideias para fora, então é preciso perseverar; fazer grande sucesso como autor ainda não é uma tarefa simples e pode contar com um pouco de sorte, mas é preciso batalhar bastante para conseguir, pois desistir de seu sonho é inaceitável. Atualmente, há espaço para TODOS no mercado literário e, se esse alguém acha que o seu livro merece um lugar nele, então não há nada nem ninguém que possa impedi-lo.

BL: Você possui um livro preferido? Aquele que indicaria para qualquer pessoa ler?
LS: Para mim esta pergunta é quase uma maldade, pois existem dezenas, talvez centenas de ótimos livros que sempre me vêm à mente! Considero impossível escolher um só. Mas tenho uma “listinha” de alguns dos melhores livros e séries que já li, e indico a todos a leitura de qualquer um destes: as séries “Harry Potter”, “Percy Jackson e os Olimpianos” (e todas as outras séries do Rick Riordan), “O Diário da Princesa”, “A Mediadora”, “Como Treinar Seu Dragão”, “Jogos Vorazes”, “Eragon”, “Coração de Tinta”, “Fazendo meu filme”, “Minha vida fora de série”, “Dragões de Éter”, “Amanhã”; os livros da Agatha Christie, em geral, com destaque para “O Caso dos dez negrinhos”, “A Casa Torta”, “Assassinato no Expresso do Oriente” e “Os Quatro Grandes”; “A menina que roubava livros”, “O Palácio de Inverno”, “@mor” e “O Selo Médici”.

BL: Fale um pouco do seu livro, “Os Dois Lados da História”?
LS: É um romance adolescente que comecei a escrever com 14 anos e terminei aos 15 . Chama-se “Os Dois Lados da História”, pois cada evento da história é contado pelos protagonistas Alex e Camila. A história retrata bem o cotidiano dos protagonistas e seus amigos no último ano do Ensino Fundamental, através de situações emocionantes e engraçadas. Apesar de chamá-lo de romance, considero-o mais um livro de humor; é uma história bem leve e divertida, e acredito que muitas pessoas se identificarão com ela.

Muito obrigado pelas respostas, Laura! Gostou da entrevista tanto quanto nós? Visite os links oficiais da autora abaixo e depois nos enviem suas opiniões!

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