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Entrevista: Cinco minutos na vida sem filtros de Nah Cardoso!

No último domingo (17), a blogueira, youtuber e escritora Nah Cardoso, esteve em São José dos Campos para o último evento da turnê do seu primeiro livro, “A Vida sem filtros”, na Livraria Saraiva, do CenterVale Shopping.

Esse foi nosso primeiro encontro com a Nah, nos cinco minutinhos antes de ela começar a atender todo o público que a esperava desde de manhã, e conversamos com ela bem rapidamente sobre seu livro, seus projetos e em como ela lida com a influência que tem sobre os fãs, de todas as idades.

A sessão de autógrafos reuniu aproximadamente quatrocentas pessoas, e começou alguns minutinhos depois (foi culpa nossa!), aproximadamente às 15h20, mas todos os presentes queriam ter a certeza de um autógrafo, uma foto e um momento com a autora, e por isso, já perambulavam pelo shopping desde o meio-dia, quando abriu. Não conseguimos acompanhar todo o atendimento aos fãs, porque sério, eles são super calorosos! Foi feito todo um esquema de segurança dentro da livraria, para que um por vez, pudesse entrar com seu livro, pegar o autógrafo e tirar a foto com a Nah. Conversando com alguns antes da entrevista, vemos que são capazes de tudo, só para dar um “oi”.

Conheça mais sobre “A Vida sem filtros”:

Já imaginou como seria viver a vida sem filtros?
Não, não estou falando dos filtros das redes sociais. Estou falando de algo mais profundo, de algo que todo mundo faz e nem percebe: dos filtros que a gente coloca no dia a dia e que dificultam a nossa vida. Quem me vê nas redes sociais com milhões de seguidores, pode ter uma primeira impressão: ela é tão segura, não deve sentir medo, nem ficar triste, deve ter uma vida perfeita. Mas você já parou pra pensar que eu não sou diferente de você? Eu sinto tudo isso que você sente. O que aprendi ao longo dos anos, foi retirar todos esses filtros. Não é uma tarefa fácil e muito menos rápida, mas vale muito a pena. Você pode não acreditar. Mas não foi por acaso que de tantos livros você escolheu justo este aqui. Sentimos as mesmas coisas, passamos pelos mesmos problemas e lidamos com o mesmo mundo. Mas não se engane, este livro não é sobre a Nah que você acompanha nas redes sociais. É sobre você. Sobre nós! Afinal, estamos conectados.

Antes de Nah atender os primeiros da fila, tivemos exatamente cinco minutos com ela. Entramos no cercado sob gritos dos fãs, que a todo momento estavam com seus celulares para o alto, querendo uma foto exclusiva da autora ou um sorrisinho de canto. Ainda tinham mães, que acompanhavam os filhos e brigavam por um lugar para eles, próximo da Nah. Assim que entramos, uma delas grita “representa a gente aí, perto dela”! Esperamos ter feito o trabalho certo. <3

Beco Literário: Nah, vamos fazer um jogo rápido porque tem muita gente te esperando aqui, né?!

Nah Cardoso: (dando um pulinho de alegria) Uhum!

BL: Nós vimos que na sua fila hoje, tem um público que vai desde os mais novos até a galera mais adulta. Como você se sente falando com tantas pessoas diferentes e como você atinge todo mundo?

Nah: É demais porque eu vejo que o meu conteúdo não tem uma faixa etária própria assim… Atinge o coração de qualquer pessoa que se identifica com o que eu tenho a compartilhar. Então eu fico grata mesmo, eu gosto muito de saber que eu não tenho uma idade certa assim, sabe? É muito legal!

BL: Como e qual foi o momento que você parou e pensou “eu quero escrever um livro”? De onde veio essa ideia?

Nah: No ano passado, com a onda de muita gente escrevendo um livro, eu não achei que fosse o momento certo, porque eu falei “eu não sei, se eu fosse escrever um livro, o que eu teria para compartilhar e como compartilhar? E como escrever, já que eu nunca escrevi um livro e não deveria ser um processo fácil…” Então passou o ano inteiro com aquela leva de pessoas escrevendo livros e só no final ano que eu me dei conta que poderia compartilhar algo que realmente fosse importante para as pessoas. Eu tenho um conteúdo que eu treino todos os dias e que as pessoas sabem de uma forma ou outra, através de vídeos ou fotos minhas, ou snaps que eu fazia bastante, sobre um conteúdo existencial, sobre a vida. E eu falei, nossa, acho que seria um bom formato para eu poder compartilhar isso de uma maneira começo, meio e fim, sabe? O livro tem uma coisa mais estruturada e mais séria, e por isso foi uma maneira que eu encontrei de compartilhar isso.

BL: Nós vemos que você está sempre próxima ao Erick Mafra. Como foi a sua aproximação com o projeto dele, “O Garoto do Sonho”, e a aproximação dele com o seu?

Nah: Então, foi muito legal. O projeto “O Garoto do Sonho” foi algo que não veio propriamente do Erick, assim por se dizer, é algo que vem de um projeto que já é antigo, de muitos sábios que vieram trazer uma mensagem ao mundo, então, o Erick foi muito disponível porque ele escreveu ali muito inspirado nessa mentalidade e nessa proposta em levar para o mundo um conteúdo verdadeiro, uma forma de olhar para o mundo e para a vida. Então, quando eu recebi o convite e foi assim “Nah, você topa levar essa mensagem para as pessoas? Você topa ser uma ferramenta e uma ponte?” Eu topei. Da mesma forma como “A Vida sem filtros” faz parte desse grande projeto em relembrar as pessoas sobre o que tem no conteúdo do livro, né. Então se você ler, você vai ver que é tudo parte de um mesmo lugar. “O Garoto do Sonho” tem uma estrutura mas tem um conteúdo que leva para o mesmo lugar assim como meu. O Erick ficou muito próximo a mim porque ele já tem toda aquela pegada, toda a veia artística como escritor, então ele já me deu muito apoio.

BL: O seu livro é meio uma conversa. É uma delícia de ler. Por que você optou em escrever desse jeito, bem próximo da gente?

Nah: Ah, obrigada. (risos) É porque eu sou assim. Quando eu escrevo uma legenda ou faço um vídeo, eu penso nessa forma, como as pessoas vão se sentir falando comigo, como elas vão receber isso sem uma distância, então o livro foi tipo, conversando com as pessoas. Enquanto eu escrevia tinham pessoas na minha mente e eu estava conversando com elas. Então eu tinha isso assim, sabe? Os encontros me fortaleciam, enquanto eu estava escrevendo, eu fazia evento, aí eu lembrava de alguma pessoa específica, “nossa aquela menina, naquele evento… Vou colocar ela na minha cabeça agora, você meu amor…” Aí a pessoa vai ler e vai pensar, nossa, ela está falando comigo!

BL: Uma pergunta que nunca te fizeram e você gostaria de responder?

Nah: Uau. Hmmmm. (Rindo) Difícil! Olha, eu estava lendo Harry Potter agora no carro. (Pensando) Muita coisa do que eu não tinha contado, da forma que eu compartilhei, está no livro, então perguntas do tipo “Ai Nah, você nunca se sente rejeitada?” E no livro eu contei coisas que já aconteceram, acontecem e como eu lido com isso.

BL: Que livro você indicaria para os Becudos, leitores do Beco Literário?

Nah: No momento, eu terminei recentemente Extraordinário. Vi o filme, amei, mas o livro eu gostei muito porque me deixou mais aberta para sentir coisas e tal. E nesse momento eu estou lendo Harry Potter, nunca tinha lido nenhum e no primeiro de todo, e estou gostando muito. Eu indicaria o que estou lendo nesse momento e claro, A Vida sem filtros. 

Depois dessa entrevista incrível, falamos com alguns fãs e deixamos a Nah em paz para atender todos que esperavam ansiosamente na fila. Agora, só resta você conhecer o livro “A Vida sem filtros”, e entender tudo que ela conta em primeira mão, para os leitores. E já pode ficar animado porque em algumas semanas, teremos resenha do livro postada aqui no Beco e se você ainda não garantiu seu exemplar, aproveite para comprar o seu livro com desconto exclusivo nas opções aqui embaixo!

Um super obrigado a Nah Cardoso, que nos atendeu mesmo em meio a correria, a equipe da Editora Planeta, que tornou a entrevista possível e a toda equipe da Saraiva pela ponte e pelo super evento. Queremos mais coisas assim em São José, né?

10 sugestões de presentes de Natal para quem ama livros
10 sugestões de presentes de Natal para quem ama livros
Atualizações

10 sugestões de presentes de Natal para quem ama livros

Se você é um Becudo, com certeza é o louco ou a louca dos livros, assim como nós. Ou então, se você tem um Becudo na sua família, quer acertar no presente e não fazer feio na ceia de Natal, não é mesmo? Por isso, separamos essas 10 sugestões de presentes para aqueles que amam livros, assim como nós. Tem desde o lançamento de edições especiais até acessórios que nos deixam cada vez mais enlouquecidos para ter, e tudo dentro daquele preço acessível que a gente gosta e não abre mão. Bora?

10 sugestões de presentes de natal

1- Moletom ou Camiseta da Nerd Universe

Moletom Rustico Escola de Magia - Unissex
A Nerd Universe é uma das lojas mais populares entre os amantes de livros e nerds em geral por trazer uma quantidade muito grande de moletons e camisetas personalizadas com frases, personagens e desenhos em geral por um preço acessível e qualidade incrível. Eu mesmo tenho um moletom de lá há pelo menos 4 anos e está intacto, parecendo novo até hoje.

2- Funko POP!

Foto 1 - Funko Pop Heroes - Justice League - Superman

Quem não ama ganhar um funko de presente? Os bonequinhos colecionáveis com a cabeça maior que o corpo são os xodós de muita gente por aí, e existem de vários personagens, de diversos filmes, seriados, livros. E o melhor: são de boa qualidade e tem um preço acessível. Veja alguns aqui.

3- Porta Livros

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Todo leitor tem aquela estante e também, aquela dificuldade de manter os livros paradinhos em pé. Por isso, porta livros nunca são demais. Existem também de vários formatos, preços e vendem em qualquer livraria ou papelaria que se preze. Geralmente não passam de R$ 80 e são extremamente úteis. Veja alguns bem legais aqui.

4 – Coleção Harry Potter da Imaginarium

A Imaginarium lançou uma coleção completa de Harry Potter há pouco tempo, com copos, canecas, tapetes, chinelos… A loucura de qualquer fã da série. O legal, é que existem muitos itens diferentes e com preços variados, você pode escolher o que mais se adequa ao seu bolso. Estão a venda nas lojas e também pelo site, veja.

5 – Kindle

Um leitor digital com certeza é o melhor presente que os compulsivos por livros podem ganhar. Eu tenho o Kindle, e indico muito, porque nele consigo ler livros de vários formatos e de maneira super rápida e fiel a edição física. A tela parece feita de papel e o preço foi super acessível. Não trava e ainda tem conexão Wi-Fi e um navegador experimental, além da bateria que dura meses. Compre aqui.

6 – O Guia Definitivo do Mochileiro das Galáxias

Essa edição especial e em capa dura dispensa qualquer comentários. Tem todos os volumes compilados em um só, uma edição lindíssima e ainda por cima, de ótima qualidade. Tem resenha dele no Beco, você pode ver clicando aqui e pode comprar clicando aqui.

7 – Caixa Harry Potter Edição Premium Exclusiva Amazon

Essa caixa de Harry Potter chega quase a ser um crime de tão maravilhosa. Edição exclusiva da Amazon, tem todos os livros com uma capa ilustrada, guardados em uma caixa que parece de madeira, de tão boa que é. Compre aqui.

8 – Cinemark Mania

Ano que vem tem muitos lançamentos no cinema, já viu? Por isso, é uma boa pedida investir no Cinemark Mania, que é um programa de fidelidade da rede de cinemas Cinemark, que te dá direito a um ingresso grátis e a um brinde por mês, do filme que você vai assistir. Para quem ama mimos, igual a gente, não dá para perder. Saiba mais aqui.

9 – Nichos para parede

Foto 1 - Kit De Nichos Decorativo Quarto

Quem é viciado em livro sempre precisa de mais espaço para guardar seus queridinhos. Para quem não consegue ter uma estante grande em casa, esses nichos de parede podem ser a solução ideal. É só parafusar e colocar os livros ali. Além de ficar lindo na decoração, deixam os livros protegidos. Compre aqui.

10 – Box As Crônicas de Gelo e Fogo – Pocket

Foto 1 - Box As Crônicas de Gelo e Fogo - Ed. Pocket

Ano que vem não tem temporada nova de Game of Thrones, então é legal tirar um tempo para dar uma lida nos livros até 2019. Essa edição pocket do Submarino é perfeita porque não pesa, é fácil de ler e guardar, porque né, vamos combinar que os livros do George parecem umas toras de tão grandes! Compre aqui.

O “BUG” DA LITERATURA: A REVOLUÇÃO DAS FANFICS
O “BUG” DA LITERATURA: A REVOLUÇÃO DAS FANFICS
Colunas, Livros

O “bug” da literatura: a revolução das Fanfics

Começo esse texto com a descrição da palavra Fanfics, de acordo com o site Significados é: “Fanfic é a abreviação da expressão inglesa fanfiction, que significa ”ficção de fã” na tradução literal para a língua portuguesa.” “ … Os fãs desses produtos se apropriam do mote da história ou dos seus personagens para criarem narrativas paralelas ao original.“

Em outras palavras, se parece muito com o bicho-papão de nome plágio. Mas quando se aprende melhor sobre esse mundo se percebe que não há plágio ou cópia de idéias, aqueles que tomam tais atitudes são duramente repreendidos e até mesmo alguns sites ou domínios podem expulsar suas idéias ou usuários.

A idéia de fanfic ou fanfiction surgiu na década de 70 nos EUA, mas viralizou no Brasil a partir da publicação da saga de Harry Potter no país. A construção de um texto, história, baseado em uma história principal publicada por um autor específico. Isso é fanfic. Reinventar uma história dentro de um universo já inventado por um escritor/escritora, sem ambicionar lucro, apenas exibir aquela ideia de um determinado ponto de uma história para que outros fãs compartilhem de determinado texto.

Aqui no Brasil, particularmente falando, participei do Bug das Fanfics. A saga Harry Potter antigamente, tanto quanto As Crônicas de Gelo e Fogo atualmente, não era uma saga completa. J. K. Rowling ainda escrevia cada livro, enquanto nós tupiniquins esperávamos um ano ansiosamente pela publicação do livro, exportação e tradução para o nosso português.

E o que fazer no tempo de espera? Vasculhar na Internet toda e qualquer informação sobre a saga. E como os sites de pesquisa são sempre tão eficazes em passar informações, não foi muito difícil descobrir sites em que haviam histórias publicadas sobre a saga que eu mais amava e acompanhava, com histórias dos meus personagens favoritos de um jeito totalmente novo. Com um olhar diferente do que eu lia nos livros da J. K.

Desse modo, surgiu em mim a vontade de ver personagens que na saga original e única não se envolvem, envolvidos. Personagens que morreram, serem ressuscitados das mais diversas maneiras e modos. Personagens malvados tornarem-se mocinhos e vice-versa. Eis a grande capacidade da Fanfic.

Não é apenas a vontade de escrever que desperta dos fãs. É a inovação de uma história, a exploração de personagens e lugares e objetos de um jeito novo e também único. A fanfic também é a forma mais barata, rápida e inteligente de permitir aos fãs saírem do seu casulo de expectadores e se formarem escritores.

Alguns escritores de sucesso hoje, que tem suas próprias sagas, já foram escritores de fanfics. Um exemplo é a escritora norte americana Cassandra Clare. Ela é a escritora e criadora da saga Os Instrumentos Mortais. Mas bem antes disso ela já escrevia fanfics baseadas nas obras de O Senhor dos Anéis e Harry Potter.

Assim, percebe-se que escrever fanfics, se tornou uma porta de entrada. Porta essa mais larga para que mais e mais pessoas comecem a construção de seus textos. É como como diz a máxima: “Quanto mais se lê, melhor se escreve e quanto melhor se escreve, mais se sabe.” Portanto, essa revolução de fanfics só pode nos apresentar novos talentos e idéias para contribuir ainda mais com a Literatura Mundial.

It A Coisa
It A Coisa
Críticas de Cinema, Filmes

Crítica: It – A Coisa (2017)

Um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado “Losers Club” – o clube dos perdedores. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes do “Losers Club” acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.

Antes de assistir ao filme, fiquei num dilema sobre ir e não ir. Não ir porque não gosto de filmes de terror. “Ah mas Gabu, nem é de terror”, disseram. Então resolvi ir ver e tirar minhas próprias conclusões antes de ficar nesse “é terror” ou “não é terror”. Não li o livro e nem conhecia a história antes. Não vi o primeiro filme, também. Fui sem saber de nada e minha opinião aqui é baseada unicamente no que tive de impressão nesse longa em específico.

“It: A Coisa”, ou só “It”, começa com uma atmosfera maligna, talvez ocasionada pelas cenas iniciais em chuva, com tempo cinza e com crianças, uma delas, adoecida, montando um barquinho de papel para o irmão menor brincar na chuva. Nisso, já vemos aquela fórmula dos filmes de terror: casa americana antiga, vazia e com porão escuro que esconde alguma coisa que ainda não enxergamos mas que a qualquer momento vai pular na sua tela para dar um susto. Não deu, então seguimos com a trama, até que Georgie, o garotinho sai para brincar com seu barco de papel na rua.

Seguindo o barco, ele acaba por cair em um bueiro. Nele, Georgie tem seu primeiro contato com Pennywise, um palhaço maligno que acaba por comer seu braço e logo em seguida, o arrastar para dentro do bueiro. Sem rodeios mesmo, de maneira rápida e chocante. Mas o terror sangrento mesmo, começa e acaba aí, porque depois a trama decai até ficar negativa.

Senti falta das consequências do sumiço do Georgie, o corte temporal foi um tanto brusco e pulou para outra cena onde já somos introduzidos as crianças principais da história, e em seus dramas pessoais, também mal desenvolvidos. Me parece que pegaram a fórmula “Stranger Things” de fazer sucesso e adaptaram para uma história creepy do Stephen King. Os personagens são cativantes, a história interessante, mas o argumento, aliado ao roteiro – que apesar de bom, não me pareceu conjugado com o argumento -, só vai caindo do terror comum para um filme de suspense que joga coisas na tela para te fazer pular da cadeira, sem nenhuma razão aparente.

Claro, que no meio dos sustos, das mortes, esgoto e sangue, a fórmula hollywoodiana se faz presente através de um romance desnecessário entre as crianças, que agora beiram a pré-adolescência e de repente se descobrem apaixonadas. Pareceu um filme de princesas da Disney em que “só o beijo do amor verdadeiro é capaz de salvar a donzela do perigo”, de flutuar para sempre na fossa de Pennywise.

São tratados assuntos importantes, como a hipocondria e o abuso infantil, mas também jogados sem nenhum contexto, detalhamento e correlação com outros fatos da trama. A gente entente que It se apresenta como seu maior medo, mas a falta de desenvolvimento psicológico das personagens me deixou um pouco incomodado, ficando somente na superficialidade tênue do “vou gritar quando aparecer na minha frente”. Sério, não senti aprofundamento apesar de ter me apegado as personagens, ainda que bem de leve. Não sou muito fã de protagonistas crianças.

Ainda me pareceu um pouco Harry Potter – mas sem a ânsia de querer saber o que acontece, é previsível ao extremo -, com a jornada do herói bastante presente do início ao fim, exceto que, como já citei, ao invés de avançar para o ápice, ela já começa nele e cai para o final insosso onde os mocinhos vencem o vilão com uma barra de metal – mesmo ele sendo um ser demoníaco de outro planeta capaz de te matar com uma só mordida.

“Ah Gabu, mas você não entendeu o contexto do filme”, talvez você tenha razão. Mas não é trabalho de uma obra cinematográfica cativar não só aqueles que já são fãs de longa data mas também quem nunca ouviu falar sobre? Fica aí o questionamento e também a minha decepção por perder algumas horas com um filme que começa e termina basicamente no mesmo lugar com fatos previsíveis misturados com cenas desconexas que apenas te dão aquele sustinho para que você saia da sala se sentindo “caramba, que filme de medo, hein?”.

Pennywise, volte daqui 27 anos. Não foi dessa vez que você me conquistou com sua previsibilidade. Not today, satan, not today.

Colunas, Filmes

10 Livros que (talvez) ainda cheguem as telas

Desde que grandes filmes derivados de livros, como Harry Potter, O senhor dos Anéis e As Crônicas de Nárnia surgiram, vemos várias outras sagas literárias ganhando forças nas telas do cinema ou virando séries de tv, algumas dando certo e outras nem tanto, inclusive já fizemos uma matéria aqui sobre as 10 Séries Literárias que não Deram Certo nos Cinemas. No entanto, mesmo com o grande número de adaptações que fracassaram nos últimos anos, o mercado cinematográfico continua investindo nas adaptações literárias e alguns bons livros talvez ainda cheguem as telas nos próximos anos.

A seguir vocês verão uma pequena lista com 10 livros que em algum momento deram sinal de que sairiam das páginas paras as telas, sejam elas dos cinemas ou séries para a TV, e que ainda temos esperanças de poder assistir:

Crônicas Lunares – Marissa Meyer

Uma combinação de contos e fadas e ficção cientifica traz um mundo dividido entre humanos e ciborgues, uma rainha do espaço do mal, e uma corrida para salvar a população humana.

Escrito por Marissa Meyer e publicado no Brasil pela Editora Rocco, a saga teve seus direitos autorais para uma adaptação comprados e segundo a própria autora o roteiro já está sendo escrito.

Trilogia Grisha – Leigh Bardugo

Alina Starkov nunca esperou muito da vida. Órfã de guerra, ela tem uma única certeza: o apoio de seu melhor amigo, Maly, e sua inconveniente paixão por ele. Cartógrafa de seu regimento militar, em uma das expedições que precisa fazer à Dobra das Sombras – uma faixa anômala de escuridão repleta dos temíveis predadores volcras –, Alina vê Maly ser atacado pelos monstros e ficar brutalmente ferido. Seu instinto a leva a protegê-lo, quando inesperadamente ela vê revelado um poder latente que nunca suspeitou ter.

A Entertainment Weekly anunciou que os direitos da saga literária escrita por Leigh Bardugo e publicada no Brasil pela Editora Gutenberg foram vendidos para a DreamWorks e David Heyman seria o produtor. Infelizmente isso foi anunciado em 2012 e até hoje não tivemos mais notícias da adaptação.

Carta de Amor aos Mortos – Ava Dellaira

Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky.

Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

Os direitos do romance homônimo escrito por Ava Dellaira e publicado pela Editora Seguinte foram vendidos para Fox 2000 e Temple Hill. Wyck Godfrey e Marty Bowen, que produziram a Culpa é das Estrelas de John Green, estão produzindo o longa.

Série Feios – Scott Westerfeld

Séculos depois da destruição da civilização industrial em um apocalipse ecológico, a humanidade vive em cidades-bolha cercadas pela natureza selvagem. Lá, Tally Youngblood é feia. Não, isso não significa que ela é alguma aberração da natureza. Não. Ela simplesmente ainda não completou 16 anos. Em Vila Feia, os adolescentes ficam presos em alojamentos até o aniversário de 16 anos, quando recebem um grande presente do governo: uma operação plástica como nunca vista antes na história da humanidade. Suas feições são corrigidas à perfeição, a pele é trocada por outra, sem imperfeições ou – nem pense nisso – espinhas, seus ossos são substituídos por uma liga artificial, mais leve e resistente, os olhos se tornam grandes e os lábios, cheios e volumosos. Em suma, aos 16 anos todos ficam perfeitos.

Tally mal pode esperar pelo seu aniversário. Depois da operação, vai finalmente deixar Vila Feia e se mudar para Nova Perfeição, onde os perfeitos vivem, bebem, pulam de paraquedas, voam a bordo de suas pranchas magnéticas, e se divertem (o tempo todo). Seu único trabalho é aproveitar muito.

Scott Westerfeld, autor da série, fez um tweet sobre um possível filme e comunicou oficialmente a notícia na Comic-Com lá em 2011, no entanto, desde aí não houve nenhuma atualização pública sobre o longa.

Trilogia Legend – Marie Lu

Ambientada na República, nação instalada numa região outrora conhecida como costa oeste dos Estados Unidos e que vive em guerra contra as Colônias, a série acompanha o romance improvável entre dois jovens de origens distintas numa realidade opressora.

Legend, escrito por Marie Lu e publicado pela Editora Rocco teve seus direitos adquiridos pela CBS Films, que contratou os mesmos produtores da Saga Crepúsculo. Jonathan Levine foi convidado para a direção, mas abandonou o projeto. Desde 2013, a história aguarda o sinal verde para entrar em produção.

Trilogia Red Rising – Perce Brown

Em um futuro não tão distante, o homem já colonizou Marte e vive no planeta em uma sociedade definida por castas. Darrow é um dos jovens que vivem na base dessa pirâmide social, escavando túneis subterrâneos a mando do governo, sem ver a luz do sol. Até o dia que percebe que o mundo em que vive é uma mentira, e decide desvendar o que há por trás daquele sistema opressor. Tomado pela vingança e com a ajuda de rebeldes, Darrow vai para a superfície e se infiltra para descobrir a verdade.

No início do ano passado, Pierce Brown disse que o filme estava em desenvolvimento com direção de Marc Forster (Guerra Mundial Z). Não houve nenhuma atualização desde então.

Trilogia Destino – Ally Condie

Cassia Reyes vive em uma sociedade do futuro, onde tudo é extremamente controlado: a alimentação, o lazer, o trabalho, a cultura, a morte e até mesmo os casais e, consequentemente, as famílias. No entanto, ela nunca teve motivos para duvidar da eficácia do sistema e seu respeito pela Sociedade apenas cresce quando Xander, seu melhor amigo, é designado para ser seu Par. Mas, após um mal entendido, tudo em que Cassia acredita parece desmoronar e é quando ser diferente dos outros começa a se tornar atraente.

A Trilogia escrita por Ally Condie e publicada sobre o selo Suma da Companhia de Letras teve seus direitos adquiridos pela Disney que anunciou Jon M. Chu como diretor da adaptação, no entanto nenhuma outra informação sobre o longa foi dada desde então.

Série A Seleção – Kiera Cass

Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo.

Em 2012, o canal americano CW adquiriu os direitos para uma série de tv. No entanto, nem o primeiro e nem o segundo piloto foram aprovados e os direitos acabaram voltando para autora Kiera Cass que vendeu para a Warner Bros em 2015 que transformaria a seéri em filme agora. Em 2016 foi anunciado que a direção do filme ficaria sobre responsabilidade de Thea Sharrock.

Trilogia Estilhaça-me – Tahereh Mafi

Juliette nunca se sentiu como uma pessoa normal. Nunca foi como as outras meninas de sua idade. O motivo: ela não podia tocar ninguém. Seu toque era capaz de ferir e até matar. Durante anos, Juliette feriu e, segundo seus pais, arruinou o que estava à sua volta com um simples toque, o que a levou a ser presa numa cela.

A trilogia “Estilhaça-me” de Tahereh Mafi e publicada em território nacional pela Editora Novo Conceito vai ganhar uma série de TV produzida pela ABC Signature Studios. A autora da série divulgou a notícia através do seu twitter. Ela também afirma que estará na produção da série e que em breve teremos mais novidades. O primeiro episódio da série tem o título “O Fim, o Começo”, e seu roteiro foi escrito por Mike Le.

Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens – Becky ALbertalli

Simon tem dezesseis anos e é gay, mas ninguém sabe. Sair ou não do armário é um drama que ele prefere deixar para depois. Tudo muda quando Martin, o bobão da escola, descobre uma troca de e-mails entre Simon e um garoto misterioso que se identifica como Blue e que a cada dia faz o coração de Simon bater mais forte. Martin começa a chantageá-lo, e, se Simon não ceder, seu segredo cairá na boca de todos. Pior: sua relação com Blue poderá chegar ao fim, antes mesmo de começar.

Agora, o adolescente avesso a mudanças precisará encontrar uma forma de sair de sua zona de conforto e dar uma chance à felicidade ao lado do menino mais confuso e encantador que ele já conheceu.

De todas as adaptações citadas essa é a que, aparentemente, está mais próximo de chegar até nós. A Fox adquiriu os direitos do livro escrito por Becky Albertalli e publicado pela Editora Intrínseca e a produção já foi iniciada tendo seu elenco principal todo escolhido e anunciado recentemente. Nick Robinson e Jennifer Garner são alguns dos nomes que fazem parte do elenco do longa que deve chegar as telonas em breve.

Srta Peregrine
Srta Peregrine
Atualizações, Livros

Intrínseca divulga data de lançamento e detalhes de ‘Contos Peculiares’

Para quem leu os dois primeiros livros da série ‘O Orfanato da Srta Peregrine para Crianças Peculiares’, sabe muito bem que dentro da história existe um livro de contos muito famoso e lido por todas as crianças. Trata-se de ‘Contos Peculiares’, uma seleção de fábulas que no segundo livro (Cidade dos Etéreos) se mostra muito útil no resgate da Srta. Peregrine.

A Editora Intrínseca, que agora detêm os direitos de publicação da série, anunciou que o lançamento do livro complementar ‘Contos Peculiares’, irá ocorrer no dia 3 de Setembro. A data não foi escolhida a toa. Para quem leu o primeiro livro sabe que essa é a data do Loop-Day. No qual a Srta. Peregrine reinicia a fenda temporal.

Além da data, a editora também revelou que o livro contém dez contos. Todos ilustrados por Andrew Davidson (ilustrador da edição Adult Hardbacks de Harry Potter) e organizados por Millard (Garoto Invisivel). O último conto do livro, é o do gigante Cuthbert, citado no segundo livro da série. Esse conto em especial terá um final alternativo exclusivo.

Srta Peregrine

O Beco já publicou as resenhas dos primeiros dois livros da série. Clique aqui para conferir a resenha do primeiro livro e aqui para conferir a resenha do segundo. O terceiro, intitulado de ‘Biblioteca de Almas’, também será lançado pela Intrínseca, e chega dia 19 de Agosto as livrarias.

Atualizações

Maratona Voltando pra Hogwarts 1/7

Atenção! Esse texto contém spoilers:

Pateta, chorão, destabocado e beliscão!

Com essa saudação (que só os fortes entenderão!) dou boas-vindas a vocês ao nosso primeiro texto da maratona Voltando pra Hogwarts! Fiquei um bom tempo pensando em que nome dar a isso aqui… Não é bem uma resenha porque todo mundo sabe exatamente o que acontece em cada livro, os pontos altos e os baixos mais altos ainda. Por fim não cheguei a conclusão nenhuma (rsss) e resolvi não nomear e só vir até aqui e comentar com pessoas loucas por Harry Potter como eu, sobre a delícia que foi reler essa obra prima e falar um pouquinho das coisas que me chamara atenção! Vamos lá?

A nossa história começa com um dia (até então normal) para tio Valter, quando ele começa a perceber coisas estranhas acontecendo no mundo trouxa. Esse capítulo foi completamente cortado do filme, o que achei uma pena, porque dava todo o entendimento ao leitor sobre clima de felicidade e êxtase pós-Voldermort. Depois desse capítulo, o livro dá um salto de anos, onde acompanhamos o dia-a-dia insuportável de Harry.

Uma das coisas que mais gostei nessa releitura (além de, obviamente, me maravilhar com a capacidade de escrita e desenvolvimento de J.K. Rowling) foi observar os detalhes que eu não tinha dado importância antes porque não sabia da sua influência na história. Uma dessas coisas foi a Sra. Figg. Pra quem não lembra, na Pedra Filosofal ela é apenas uma vizinha velha dos Dursley, mas descobrimos no quinto livro que ela é um aborto, sabe tudo que acontece no mundo mágico e foi colocada ali por Dumbledore para ficar de olho em Harry. Já li o trecho em que Harry ficava na casa dela com outros olhos, imaginando todos os significados ocultos de suas falas e foi uma sensação maravilhosa! Mal posso esperar para que isso aconteça de novo com os próximos livros!

Avançando em nossa leitura, não pude deixar de me apaixonar um pouquinho mais por cada personagem que eu amo desde as primeiras palavras. E foi assim com Fred e Jorge. A primeira cena dos gêmeos Weasley na série é na estação King Cross:

– Fred, você agora – mandou a mulher gorda.
– Eu não sou Fred, sou Jorge – retrucou o menino. – Francamente mulher, você diz que é nossa mãe? Não consegue ver que sou o Jorge?
– Desculpe, Jorge, querido.
– É brincadeira, eu sou o Fred.

Outro personagem que também me chamou atenção foi Firenze. Pra quem não se lembra, ele é um centauro que vive na Floresta Proibida e salva Harry de ser atacado por Lord Voldemort enquanto Harry está cumprindo uma detenção na floresta. Eu tinha esquecido completamente da existência dele, o que é uma pena porque ele aparece novamente no quinto livro, substituindo a prof. Trelawney na matéria de Adivinhação. E vale ressaltar que ele, assim como a sra. Figg, foi deixado de fora da adaptação cinematográfica.

Não podemos deixar de destacar a cena clássica cena onde Harry, Rony e Hermine se tornam amigos:

Há coisas que não se pode fazer junto sem acabar gostando um do outro, e derrubar um trasgo montanhês de quase quatro metros de altura é uma dessas coisas.

É engraçado como logo de cara J.K. consegue nos passar a essência dos personagens e como eles continuam constantes em suas características até o último livro. Fico impressionada em ver como tudo se encaixa, e como fatos que só serão explicados no último livro fazem todo o sentido no primeiro. Ainda não sei como consigo ficar chocada com esses detalhes tão perfeitos, porque é obra de J.K. Essa mulher criou 777 personagens, 141 feitiços e um mundo inteiro pra nos fazer feliz!

P.S. Para quem quiser acompanhar a nossa maratona, estamos 24 horas online no Viber Groups e o vídeo da Pri com os comentários dela sobre a #VoltandoPraHogwarts já está no ar:

Eai, já podemos partir pra Câmara Secreta?

Atualizações

"Como eu era antes de você" tem fotos divulgadas

Eu sou suspeita pra falar quando o assunto é “Como eu era antes de você”. Já postei uma resenha melosa e caramelizada sobre essa história maravilhosa (que você pode ler completa aqui) e hoje trago updates sobre o filme!

Para quem ainda não sabe, o livro tem data de estreia prevista para dia 18 de março de 2016, com os atores Sam Claflin no papel de Will e a Emilia Clarke no papel da Lou. A MGM, junto a Scott Neustadter & Michael H. Weber, roteiristas de (500) Dias com Ela, adquiriram os direitos do romance best-seller de Jojo Moyes  publicado no Brasil pela Intrínseca. Eles trabalharam em um roteiro já escrito pela autora (Yay!!) e o projeto também possui o apoio da produtora Karen Rosenfelt (momentos de MEDO PAVOR E PÂNICO dessa roteirista de Twilight).

Mas tudo isso todos vocês já sabiam, certo? O que eu trago de novo é isso aqui: em abril as gravações começaram e algumas fotos foram divulgadas (e outras vazadas) e eu trago elas aqui pra gente matar um pouco a saudade desse casal lindo! Nas fotos também temos o  Matthew Lewis (o Neville Longbottom de “Harry Potter”) que foi escalado para viver Patrick, o namorado de Lou.

 

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Até agora to achando tudo muito parecido (desde a escolha dos personagens até o guarda-roupa duvidoso de Lou) E vocês, o que acharam?

Colunas

The Epic Battle: Sobre a escrita. E sobre a música. E sobre esta coluna.

Já estamos aqui faz meses. Em meu mapa mental começamos com um debate sobre feminismo, partimos para direitos humanos e aqui estamos, relacionando ficção com realidade semana após semana. Mas desejo dar uma roupagem nova para a “The Epic Battle”, preservar é claro todo esse sistema de redes mas colocar algo a mais (Se tiver dicas, comente, por Merlin, comente), mas isso está errado, eu deveria está falando da escrita, ou da música. Enfim, vamos ao início.

Nossa parceira “Suma de Letras” trouxe as livrarias nacionais no início desse mês mais um sucesso de Stephen King. “Sobre a escrita” é um relato aprofundado do maior autor de suspense da atualidade. Temos uma resenha aqui no Beco, para ler o que nossa escritora Thaís Pizzinatto achou, clique aqui. Não vamos nos aprofundar no conteúdo do livro, na verdade só precisaremos discutir sobre sua proposta. Você, o leitor, pode ter duas interpretações sobre esse tema. Sobre a escrita, sobre a produção literária que a tantos afeta. Se ti for aquele leitor que vive para conhecer e construir histórias, sua visão será mais ampla, lotada de experiências e pensamento. Se você for apenas e não menos importante, um leitor e só, verá a escrita como algo distante mas ao mesmo tempo próximo demais. Quem nunca leu um parágrafo tão bem escrito que chegou a pensar: “Puta que pariu, como um ser humano consegue produzir isso, como consegue ligar uma palavra a outra sem indícios de soltura?” Ou foi surpreendido por um livro que nem merecia ser publicado e disparou: “Essa pessoa deveria ter morrido antes de escrever isso.” As críticas e mais críticas que elaboramos mentalmente se destinam na maioria das vezes para a bendita ou maldita escrita.

King sempre defendeu que o escritor deve ficar longe de distrações no momento de escrever, mas vejamos, essa é a opinião de Stephen, que mesmo sendo um dos mais premiados escritores deste planeta, pode não surtir efeito em diversos autores por ai. Vejamos J.K. Rowling, escrevia em um café, com todo o barulho do mundo sobre suas folhas amontoadas de palavras que um dia formariam um império literário. O processo da escrita varia muito de pessoa, ou seja, se você for um escritor assíduo ou daqueles (como eu) que escreve uma página por semana, deixe um relato abaixo, se desejar é claro. Vou passar minha experiência, espero que não lhe pareça enfadonha. Todo um enredo se forma em minha mente no momento da escrita, necessito alternar eventos quando caio sobre o papel. Primeiro, o torrent está lá, são e salvo baixando um episódio, um filme, o que seja, pois tempo é sagrado quando se precisa maratonar séries. Nesse intervalo de um episódio baixado, lá vamos nós para a produção. Isso, com toda certeza não ocorre com King, ou com você que entra em estado de pânico ao ouvir se quer um ruído no momento de escrever.

Entre tantos, um problema incomoda qualquer escritor. Sobre o que escrever? Isso ocorreu quase agora, no momento que pensava sobre o tema que teríamos para debater hoje (Nesse debate que na verdade é um monólogo, mas deveria ser uma discussão, porque não é? Não me pergunte.) e “Sobre a Escrita” me espancava da prateleira, gritando o tema, sendo o tema. No mais, aqui está um breve relato da escrita no Beco, caso você também tenha um, compartilhe conosco. Vamos para a música.

Sinceramente? Não sei porque a música está ali, mas convenhamos, o que seria do escritor sem a boa música como fundo. O que faríamos quando a inspiração não vem sem um Chico Buarque ou uma Maria Bethânia? Pois bem, a música é essencial no processo de escrita, a música, assim como a literatura, é matéria necessária em todas as ocasiões. Ocupa um lugar vago nessa coluna, mas prometo, voltaremos à ela em outra semana, ou outro mês, mas voltaremos, não podemos ficar sem falar sobre quem quer que seja, cantor, estilo ou movimento.

A coluna. Encerraremos com a coluna, que estava ali, no começo, mas não deveria. A “The Epic Battle” surgiu com esse nome por conta da Batalha de Hogwarts, um nome que abrange tantas e tantas outras guerras literárias, mas também por conta da página “The Epic Battle”, essa mesma está em parceria com o Beco nesse mês que bate na porta. Julho reserva uma data especial para os fãs de Harry Potter, há quatro anos o último filme do trio bruxo chegava aos cinemas, mais precisamente em 15 de Julho. Em comemoração à esta data, a The Epic Battle e o Beco Literário em parceria com a Editora Rocco, sortearão a Série “Cormoran Strike”. Os dois livros: “O Chamado do Cuco” e “O Bicho-da-Seda”. Para participar, acesse uma das páginas a partir do dia 1 e conheça o regulamento (Ou fiquem atentos ao site, postaremos todos os detalhes).

Chegamos ao fim de mais uma The Epic Battle e farei um pedido desta vez. Apareçam! Estamos aceitando sugestões de temas para a coluna de semana que vem, sendo assim, opine, estamos aqui para falar o que der e vier. E ainda sobre aquela comum situação de turbilhão de ideais, fiquemos com esse quote de Victor Hugo em “Os Miseráveis”.

“Há um grande tumulto; tudo fala em nós , exceto nossa boca. As realidades da alma não deixam de ser realidades por não serem visíveis e palpáveis.”