Busca

harry potter resenha

Colunas

The Epic Battle: Preconceito Literário. E agora, José?

Ninguém gosta de falar sobre isso, nem sei porque estou falando sobre isso. Se quiser, pare por agora, o que vem depois disso vai te causar uma confusão tremenda, afinal é a “The Epic Battle” da semana, seria até sem graça se não existisse uma contradição de um parágrafo para outro, mas esse tema é bem arriscado, e hipócrita até. Quem nunca xingou um livro que atire seu desktop (Ou celular, não sei onde você está lendo, enfim…) pela janela. Não tem janela? Joga no chão que está resolvido, só não minta, nós temos fiscalizadores em todos os lugares, aí, do seu lado, prontos para indicar se você nunca castigou um tal de “Crepúsculo” ou até mesmo um autor consagrado por pura inveja. Eu já, você não?

O preconceito literário pode surgir de duas formas, ou você segue a linha de raciocínio de seu grupo de convivência e escolhe não “gostar” daquela obra ou por meio de sua tremenda criticidade e carga literária, despeja todo seu desprezo por tais livros. Vamos ao que importa: toda forma de literatura é aceitável. Falei isso em alguma coluna aqui e repetirei, seja qual for a categoria, o estilo ou o seu escritor. Ninguém é obrigado a gostar de romances românticos absurdamente previsíveis, eu mesmo os odeio, nunca consegui ler duas páginas de um Sparks ou qualquer amigo seu deste ramo, são tediosos, isso é certo, mas existem pessoas que adoram este estilo, escrevem resenhas apaixonadas, acontece aqui no Beco, acontece em qualquer outro site, sabe o porquê? Porque a literatura é universal, ela abraça homens e mulheres nas histórias de terror, nas aventuras inesperadas, nos dramas familiares, e no fim de tudo não deveria existir uma rixa que transforma fãs em gladiadores, que só divide ainda mais quando o objeto fundamental da escrita é, na verdade, unir pessoas.

Já briguei diversas e diversas vezes com amigos, não amigos, inimigos mortais, Hitlers e Mussolinis por conta de opções e gostos literários, um erro que cometemos diariamente mas que, se tentarmos, podemos evitar. É tão minimalista, tão errático ficar com raiva de uma pessoa  porque ela ama Beatrice Prior ou um menino bruxo, isso acontece do mesmo modo que faz calor no Brasil. Quem não lembra, ou ainda provoca, aquelas lendárias brigas nas redes sociais, tem dia que sobra até para a mãe da pessoa, surgem segredos que nunca deveriam ser revelados, tudo isso por conta do que se lê. Não padronizem, mas pluralizem as ideias, como já escrevi no parágrafo anterior, detesto certos ramos da literatura, mas só por ser literatura deve-se ter o merecido respeito.

Junto a todo esse preconceito surge outro problema. A padronização do ser “leitor”. Você só pode ser obcecado por literatura se andar por aí com tais roupas, falar de um modo digno para um leitor e acima de tudo ter todos os livros do mundo. Faça-me o favor, parece que as pessoas que andam falando isso não aprenderam nada com as centenas de livros que coleciona, muitas vezes nem os leram. Para ser leitor é necessário ter apenas uma qualidade: ser aberto para todas as coisas. Compreender que a ficção muitas vezes é mais verídica do que o que julgamos ser real. Ter em mente que a cada livro lido criamos uma carga que será levada e usada em diversas situações. Engana-se aquele que tem a biblioteca cheia e a mente vazia. Erra completamente quando julga ser o conhecedor da verdade sem nem ter lido um livro no ano. Fã de literatura é aquele que a vive, não aquele que demonstra por meio de conjunturas sociais, podemos, sim, usar acessórios referentes, carregar sempre um livro sob o braço, isso é saudável, te revigora, o que deve ser erradicado é a prática do julgamento, do impor por impor sem nenhuma justificativa.

Voltemos para o começo, ou para parte dele. Junto aos diversos julgamentos equivocados está o bendito “poser”. Este é o maior erro, não só meu, mas de todos os fãs mundo afora. Digamos que uma pessoa está superinteressada em conhecer Tolkien, não teve contato ainda com a trilogia do Anel e seus derivados, nem com qualquer obra do mestre, mas por se encontrar motivada assistiu todos os filmes da saga principal do autor, procurou na internet algo que falasse sobre e achou-se capaz de falar um pouco sobre as histórias do escritor, mas ela comete alguns erros, não sabe pronunciar alguns nomes por falta de prática ou até mesmo desliza em diversos tópicos da narrativa, aí “nós”, “leitores assíduos de Tolkien” arrumamos alguém para constranger. Gritar “poser” com toda força e deixar aquele princípio de fã com raiva da Literatura, não querer saber mais nem de uma página de “O Hobbit”. Não seria mais proveitoso se introduzíssemos essa pessoa à Terra-Média da melhor forma possível? Se com paciência corrigíssemos seus erros, como fomos corrigidos em nossas primeiras experiências com os livros, com os filmes, com as histórias que tanto nos encantaram? Parece que não entendemos nada, não compreendemos até hoje o porquê da existência de folhas e mais folhas escritas.

Obviamente, preconceitos não são abolidos de uma hora para outra, existe um longo período de aperfeiçoamento. Tentemos de todas as formas sempre garantir o direito de opções, não tornar nosso meio em uma ditadura constante, onde só se pode ler certo tipo de material. O autor chegou até ali, já tem todos os créditos possíveis, que interessa se eu leio “Cinquenta tons de cinza”? Que mal te faz se aquela pessoa lê “Harry Potter”? Isso ocorre na música, no cinema, mas tem que existir um basta e o primeiro lugar para acontecer tem que ser na literatura, primordialmente nela. Você é o que você lê, punir o livro que tal pessoa está lendo é punir o próprio leitor.

Atualizações

Assista ao primeiro episódio da minissérie de "Morte Súbita"

Aham, aham… Yeah, Rihanna, aham, aham… Good girl gone bad, aham, aham… Take three… Action! Saiu há pouco o primeiro episódio da minissérie de Morte Súbita, adaptação do livro de mesmo nome da autora britânica J.K. Rowling (Harry Potter). Nele, podemos ver um pouco do início do livro, e algumas partes feitas exclusivamente para a série!

Você pode assistir à série baixando por torrent neste link ou neste! Corra, assista e vem contar pra gente o que você achou. Mais tarde, vai rolar review aqui no site.

Enquanto isso, confira nossa resenha do livro, e o trailer oficial.

Atualizações

Novos stills e fotos promocionais da minissérie "Morte Súbita"

Foram divulgadas no último dia 28, pelo blog Life of Wylie, uma série de novas fotos promocionais e stills da minissérie Morte Súbita, baseada no livro de mesmo nome da autora J.K. Rowling, cuja obra foi a primeira após o fim de Harry Potter, e marcou sua estreia no mundo da literatura adulta.

Confira as fotos clicando nas miniaturas abaixo:

Haja coração para aguentar essas fotos! A minissérie será exibida pelo canal BBC, e tem estreia prevista para o próximo dia 15. Veja também, os outros materiais liberados clicando aqui, e nossa resenha do livro clicando aqui.

Atualizações

"A Comissão Chapeleira" ganha capa e data de pré-venda!

A Comissão Chapeleira, segundo livro da série iniciada por A Arma Escarlate, de Renata Ventura, ganhou capa definitiva depois de muita espera por parte de nós, escarlatinos! De cor azul e com uma sombra um tanto curiosa e intrigante, o livro promete agravar ainda mais as aventuras iniciadas por Hugo e sua turma de Pixies no primeiro livro. (Confira nossa resenha de A Arma Escarlate aqui). Sem mais delongas, confira a capa completa:

10580708_697059513663128_2371132703028506129_o
A autora ainda anunciou que a pré-venda começa no dia três de agosto (próximo domingo) no site da Saraiva. Alguns fãs passaram a utilizar a tag ‪#‎JKRowlingShouldReadAArmaEscarlate‬ no Twitter, tentando fazer a autora de Harry Potter, para quem o primeiro livro é dedicado, ler a série que foi inspirada nela com tanto carinho.

Atualizações

Entrevista com Laura Spíndola, autora de 'Os Dois Lados da História'

Nos últimos dias, realizamos uma entrevista exclusiva com a autora Laura Spíndola, escritora de Os Dois Lados da História. Ela, que sempre teve a escrita presente em sua vida e foi extremamente simpática conosco, falou um pouco sobre sua obra, seus personagens, inspirações e deu conselhos para aqueles que querem seguir a carreira na escrita.

Confira a entrevista:

Beco Literário: De onde veio a ideia de escrever um livro? Era um sonho de criança seu, ou surgiu repentinamente?
Laura Spíndola: De certo modo, a escrita sempre esteve presente na minha vida, embora a ideia de fato de ser escritora tenha brotado pouco antes de começar a escrever “Os Dois Lados da História”. Mas até hoje tenho livrinhos que escrevi, recortei e colei quando mal havia começado a aprender a ler e escrever. Sendo uma leitora compulsiva desde esta época, acabei naturalmente entrando para o mundo da escrita.
Quando estava com quatorze anos, coloquei na cabeça que iria escrever um livro. Depois de algumas ideias que acabaram não indo para frente, finalmente tive a minha inspiração, em um dos momentos mais inusitados. Foi em 2009. Eu estava com a minha família no parque “Islands of Adventure”, em Orlando, já no final do dia. Era hora daquela última volta nos brinquedos favoritos antes de ir embora. Eu já tinha ido na “The Incredible Hulk Roller Coaster” inúmeras vezes, mais do que em qualquer outro brinquedo. Na minha última volta, até mesmo meu pai não aguentava mais, e acabei indo sozinha. Já estava tão acostumada que nem mesmo fiquei nervosa. Simplesmente comecei a observar as pessoas na fila. Quando faltava apenas uma leva de pessoas para que eu entrasse no carrinho, imaginei um menino no mesmíssimo lugar que eu estava, mas, ao contrário de mim, morrendo de pavor daquela monstrenga. Logo imaginei uma menina tão irritada por algum motivo que nem mesmo ligava para o fato de estar numa montanha-russa imensa. Só sei que, assim que desci daquele carrinho verde, ela começou a nascer naturalmente.

BL: Você com certeza já leu resenhas literárias do seu livro e de livros que você gosta. De uma maneira geral, você gosta delas? Concorda na maioria das vezes ou discorda?
LS: Eu mesma não costumo escrever resenhas, pois não tenho a facilidade de escrever em poucos parágrafos os diversos sentimentos que me invadem durante a leitura de um livro. Mas eu admito imensamente quem, com este restritivo espaço, consegue capturar a essência do livro! Sem dar spoilers, admiro a capacidade destes resenhistas de listar os pontos fortes e fracos do livro, enaltecendo-o pelos acertos e sem desmerecê-lo pelos erros. Quando a opinião é bem positiva, então, adoro quem consegue, sempre de maneira espirituosa, deixar aquela maravilhosa sensação de “preciso ler este livro AGORA”.
Eu gosto muito de ler várias resenhas sobre um mesmo livro, ainda mais se elas destacam pontos de vista completamente diferentes. Normalmente, vejo que a maioria das resenhas de meus livros preferidos são positivas e, de livros que não gostei nem um pouco, quase sempre são negativas. Mas gosto de ver resenhas negativas sobre meus favoritos e positivas sobre os que não gostei, pois acho muito divertido ver as tão variadas emoções que um mesmo livro pode oferecer.

BL: Você possui algum costume enquanto escreve e/ou lê? Escutar músicas por exemplo?
LS: Acho que, considerando dez momentos em que eu esteja escrevendo, em nove deles estou escutando música. No décimo não é possível porque provavelmente estou escrevendo durante alguma aula. Acho que a música tem um impacto muito grande na história no momento em que ela está sendo escrita. É sempre bom aproveitar o sentimento que te apodera no momento para escrever cenas de mesma emoção, e eu considero a música indispensável para a intensificação desse sentimento.
Entre outras manias, sempre escrevo ou em um caderninho que SEMPRE levo comigo quando saio de casa (cheguei a deixar de levar livros que usaria na escola, quando minha mochila estava pesada, só para não deixá-lo para trás) ou no meu laptop, propositalmente sem internet e sem nada de interessante instalado. Quando escrevo no laptop, simplesmente deixo aberto um jogo de Paciência ou de FreeCell, para quando minha inspiração está em falta; depois de dezenas de partidas repetitivas, é inevitável começar a preencher a folha em branco do Word.

BL: Monteiro Lobato dizia que “Um país se faz com homens e livros”. Você concorda com isso? Acha que o Brasil está incluído nessa concepção, de um país que lê, apoia e valoriza sua literatura?
LS: Sim, concordo plenamente. Não diria que, atualmente, o Brasil é um dos países onde a leitura é uma das prioridades, mas posso dizer com segurança que vejo a situação melhorando e que estamos nos encaminhando cada vez mais para uma maior valorização da literatura. Acredito que, atualmente, existe um número sem igual de gêneros e tipos de livros, que podem atrair qualquer público, de qualquer gosto e de qualquer idade. Também acredito que não só os clássicos devam ser respeitados e valorizados, mas, da mesma forma, devem ser os mais recentes lançamentos.

BL: As histórias que você escreve, vêm do nada ou é algo que você pensa bastante por um tempo?
LS: Em relação à escrita, a maior facilidade que tenho é a de arrumar ideias para boas histórias. Tenho ideias nos momentos mais inesperados e, sempre anotando todas para usá-las no futuro, posso dizer que poderia escrever histórias de quase todos os gêneros literários. Apesar desta facilidade, quando escrevo, tenho em foco apenas algumas poucas delas e me dedico completamente a desenvolvê-las, sempre buscando montar uma estrutura e uma base concreta.
No entanto, não gosto de ter tudo completamente planejado: no caso de “Os Dois Lados da História”, comecei a escrever sem ter a mínima ideia do que eu ia fazer com aquela história. Quando já tinha uma boa parte escrita, tinha uma ideia do que ia acontecer no final, mas nem mesmo sonhava em saber o que ia acontecer nos próximos capítulos. Foi muito divertido, pois a maioria dos acontecimentos do livro surgiam de repente e, quando eu escrevia trechos aleatórios que, na hora, não sabia onde poderia colocar, eles acabavam se encaixavam perfeitamente à medida que eu ia escrevendo. Chegando perto do final é que eu já tinha bem claro em mente o que ia acontecer.
Então, posso dizer que, para mim, é importante ter uma noção de para onde a história deve ir, mas também posso dizer que, sem planejar o caminho para este fim, é maravilhoso ver ela nascendo aos poucos.

BL: Seus personagens são inspirados em pessoas que você conhece ou em características suas?
LS: Gosto de dizer que meus personagens são todos umas “saladas mistas”. Às vezes eles surgem da personalidade de certa pessoa e acabam adquirindo características de outras; alguns já nascem inspirados em duas ou mais pessoas… até mesmo os gatos que aparecem em “Os Dois Lados da História” são misturas de aparências e personalidades de gatos que tenho e já tive. Os protagonistas, Alex e Camila, não são exceção: cada um carrega grande parte de características minhas misturadas com características de amigos, meu irmão, pessoas que encontrei uma única vez na vida, etc. Mesmo quando eu digo a alguém: “este personagem é completamente baseado em você”, ele sempre acaba levando alguma coisa de outras pessoas.

BL: Você sempre gostou de ler, desde criança? Acha que ler bastante, te ajuda na escrita?
LS: Sim, eu leio bastante! São poucas as coisas nessa vida que me fazem largar um livro interessante. Essa paixão vem desde que eu era bem pequena; não foram poucas as vezes que eu preferia ganhar livros a roupas e brinquedos. Sempre tive um grande incentivo dos meus pais em relação à leitura, mas acabei naturalmente me apaixonando por esse mundo literário.
Eu acho que um está intrinsecamente ligado a outro; não acredito que seja possível escrever histórias, poemas ou o que quer que seja sem gostar de ler. Não apenas pela questão da gramática, cujas regras são apreendidas de maneira infinitamente mais fácil se o hábito de leitura é predominante, mas, também, na questão da inspiração. Sem que se entre em contato com tantas ideias e pensamentos maravilhosos encontrados em diferentes livros, acredito que seja impossível ter inspiração suficiente para escrever de maneira apaixonada e apaixonante.

BL: O que você diria para aqueles que querem tentar a carreira de escritor?
LS: Acredito que novos autores de grande talento vêm surgido a cada dia no Brasil. Ainda temos muito a melhorar em relação ao incentivo à leitura, mas vejo que o mundo literário está cada vez mais abrangente e mais oportunidades são dadas a autores que ainda não têm reconhecimento. Se há alguém que realmente ame escrever, que sente que sua vida vai ser incompleta sem colocar as suas ideias para fora, então é preciso perseverar; fazer grande sucesso como autor ainda não é uma tarefa simples e pode contar com um pouco de sorte, mas é preciso batalhar bastante para conseguir, pois desistir de seu sonho é inaceitável. Atualmente, há espaço para TODOS no mercado literário e, se esse alguém acha que o seu livro merece um lugar nele, então não há nada nem ninguém que possa impedi-lo.

BL: Você possui um livro preferido? Aquele que indicaria para qualquer pessoa ler?
LS: Para mim esta pergunta é quase uma maldade, pois existem dezenas, talvez centenas de ótimos livros que sempre me vêm à mente! Considero impossível escolher um só. Mas tenho uma “listinha” de alguns dos melhores livros e séries que já li, e indico a todos a leitura de qualquer um destes: as séries “Harry Potter”, “Percy Jackson e os Olimpianos” (e todas as outras séries do Rick Riordan), “O Diário da Princesa”, “A Mediadora”, “Como Treinar Seu Dragão”, “Jogos Vorazes”, “Eragon”, “Coração de Tinta”, “Fazendo meu filme”, “Minha vida fora de série”, “Dragões de Éter”, “Amanhã”; os livros da Agatha Christie, em geral, com destaque para “O Caso dos dez negrinhos”, “A Casa Torta”, “Assassinato no Expresso do Oriente” e “Os Quatro Grandes”; “A menina que roubava livros”, “O Palácio de Inverno”, “@mor” e “O Selo Médici”.

BL: Fale um pouco do seu livro, “Os Dois Lados da História”?
LS: É um romance adolescente que comecei a escrever com 14 anos e terminei aos 15 . Chama-se “Os Dois Lados da História”, pois cada evento da história é contado pelos protagonistas Alex e Camila. A história retrata bem o cotidiano dos protagonistas e seus amigos no último ano do Ensino Fundamental, através de situações emocionantes e engraçadas. Apesar de chamá-lo de romance, considero-o mais um livro de humor; é uma história bem leve e divertida, e acredito que muitas pessoas se identificarão com ela.

Muito obrigado pelas respostas, Laura! Gostou da entrevista tanto quanto nós? Visite os links oficiais da autora abaixo e depois nos enviem suas opiniões!

Página no Facebook
Skoob
Blog Oficial