Críticas de Cinema

Crítica: Alice Através do Espelho (2016)

A doce Alice (Mia Wasikowska) cai em um sono profundo e, quando acorda, descobre que está de volta ao País das Maravilhas. Lá, ela é informada de que terá de viajar para o universo paralelo de um misterioso espelho, comandado pelo terrível Senhor do Tempo (Sacha Baron Cohen), que planeja transformar o País das Maravilhas em uma terra sem vida. Reencontrando velhos amigos, como o Chapeleiro (Johnny Depp) e a Rainha Branca (Anne Hathaway), ela terá ainda de descobrir um jeito de parar a malvada Rainha de Copas (Helena Bonham Carter), que quer aproveitar a situação para voltar ao trono.

Depois do estrondoso sucesso e aclamamento da crítica à Alice no País das Maravilhas, a Disney  resolveu adaptar a continuação da história de Carrol para os cinema. No primeiro filme, tínhamos o excêntrico Tim Burton à frente do projeto, o que resultou numa obra, no mínimo, peculiar. Diferentemente de seu anterior, Através do Espelho não traz uma aura sombria, mas sim muitas cores e lições de amor e amizade. As tramas que tecem uma hora e cinquenta minutos de filme, são típicas de obras infantis. Então não vá esperando algo elaborado ou denso, o propósito da película não é este. James Bobin realizou com êxito o objetivo de divertir e deslumbrar os seus telespectadores.

Os atores conseguem ser carismáticos em seus respectivos papéis, porém não há nenhuma atuação brilhante ou marcante. É notável a diferença na direção e produção do primeiro para o segundo filme, enquanto o de Tim tinha uma essência dark, o de Bobin é colorido, alegre e saltitante. Típico da Disney.

Além disso, os efeitos são um show a parte. O filme é visualmente encantador, uma das raras exceções em que o 3D é necessário. Aliás, recomendo que assistam em IMAX 3D, a experiência vai ser, no mínimo, divertida.

Entretenimento de primeira qualidade, recomendado.

Anterior Seguinte

Você também pode gostar de...