Às vésperas de sua formatura do ensino médio, Florisbella – ou Flor, como gosta de ser chamada- recebe uma notícia pela qual sonhou a vida inteira: ela vai para NY, a cidade dos sonhos! Mas como nada é perfeito, Flor se vê em meio a um impasse: correr atrás de seu maior desejo ou resolver sua relação com o apaixonante Artur, seu namorado, o único que a faz esquecer-se de toda a loucura que a envolve? Será que vale a pena deixar toda uma vida para trás? Sua família, seus melhores amigos – Vitor e Bia – e seu grande amor?
É nessa hora que um anjo, ou melhor, John, um ruivinho de cabelos encaracolados e frases cheias de certezas, aparece em sua vida. Em sua porta, para ser mais exata. Num momento em que todo o seu mundo parece desabar num piscar de olhos. Flor, mesmo relutante, decide acompanha-lo e vai em busca de seus sonhos, porém acaba encontrando muito mais numa viagem que poderá mudar todo o seu destino.
Novos amigos, amores, histórias… Mas tudo tem o seu preço. A sedução, o luxo, a fama instantânea e muitas outras magias que a cidade oferece estarão ao seu alcance. A grande questão é: será que ela está preparada para viver uma nova vida regada de mentiras, traições, amores e desilusões? Embarque com Flor nessa viagem para NY. A cidade onde tudo pode acontecer…
Saiba um pouco mais sobre a autora, Carolina Hermanas:
Leia também, um trecho exclusivo do livro:
— Oh minha cute-cute, minha florzinha… Oh, wait — ela diria com seu sotaque britânico horrível, mas minha mãe não é britânica, apenas finge ou quer ser uma, não sei ao certo. — Talvez essa linda menina seja uma jardineira quando crescer.
E bang, nome criado genialmente pela britânica falsificada (leia-se: mãe). No meio de tanta loucura, há uma ironia ao dizer que faculdade escolhi fazer depois da formatura do colégio. Ah sim, meu sonho sempre foi fazer Jardinagem e Paisagismo. E isso, antes da minha mãe começar com aquele velho papo de querer reunir a “grande” família para jantar aos domingos. Depois disso, dessa obrigação semanal, minha mãe destacou alguns pontos importantes da minha infância:
(Um) Eu sempre gostei de flores e, segundo ela, CHEIRAVA a flor. E daí eu penso que gosto muito de margarida… Será que tenho cheiro de margarida! ?
(Dois) Minhas mãos sempre foram ásperas, o que dá a entender que nasci sendo uma trabalhadora. Jardineiros têm mãos horríveis pelo fato de passarem quase o dia todo manuseando um monte de terra.
(Três) Eu amava assistir Globo Rural. Mas quem não gosta? Gente, eu só gosto de mato, paz e tranquilidade. Mas isso não é um agradecimento do tipo “Ei mãe, eu adoro passear pela rua e escutar alguém dizendo Flor e olhar para essa pessoa com cara de retardada porque eu sempre acho que estão me chamando.”.
Mas sabe o que é pior? Eu não me chamo Flor exatamente. O nome completo é Florisbella Amácia.
No final das contas, foi assim que meu nome nasceu. Ou eu.”— Vamos prometer de frente para o sol que está se deitando agora? — ele perguntou, olhando através da minha janela e sorrindo sozinho. — Que estaremos juntos como duas almas encontradas no meio do deserto, ou algo assim Eu li isso em algum lugar.
Com o nariz encostado no dele e um sorriso se abrindo como um diamante virando pó e caindo sob nossos rostos, sorri e repeti: — Almas gêmeas no deserto — e olhamos juntos o sol deitando-se como um ser humano normal. A sua claridade quase nos deixou cegos, mas também demasiadamente apaixonados.
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