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“A mulher que fugiu” estreia nos cinemas nesta quinta-feira, dia 10
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“A mulher que fugiu” estreia nos cinemas nesta quinta-feira, dia 10

A MULHER QUE FUGIU, estreia nesta quinta-feira, dia 10 de fevereiro, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Curitiba, Salvador, Aracaju, Porto Alegre e Niterói.

Em A MULHER QUE FUGIU o diretor coreano Hong Sang-soo volta aos assuntos que lhe são caros: os relacionamentos humanos. O filme rendeu ao cineasta o Urso de Prata (prêmio de direção), no Festival de Berlim de 2020, e é protagonizado por sua musa Kim Min-hee (“O hotel às margens do rio”, “A câmera de Claire”). No filme, Gam-hee é uma florista que aproveita enquanto o marido está fora da cidade em uma viagem de negócios para se encontrar com amigas. O longa é dividido em três partes, cada uma acompanhando uma dessas reuniões.

+ Crônica: Amanhã não é ontem

Casada há cinco anos, Gam-hee nunca esteve um dia distante do seu marido, e a viagem dele proporciona a oportunidade de visitar as amigas, que não via há muito tempo. Estranhamente, não era possível antes fazer isso enquanto ele estava em casa, embora a jovem garanta a todos que seu casamento vai muito bem. “Temos bons momentos todos os dias”, diz ela. Os primeiros dois encontros são planejados, mas o terceiro, no café de um cinema, acontece por acaso. Em comum, todas as conversas entre as mulheres são interrompidas por homens.

Depois de três filmes em preto e branco, Hong volta a filmar em cores em A MULHER QUE FUGIU, com fotografia assinada por Kim Su-mim, que usa ângulos e zooms bastante típicos da obra do diretor. Hong, por sua vez, além da direção, assina o roteiro, a montagem e a trilha sonora. Sobre seu processo criativo, ele disse na coletiva do Festival de Berlim: “Quando começo a filmar, não tenho uma ideia completa em termos de estrutura ou narrativa. Parto de uma ideia com a qual quero começar e vejo o que acontece, como respondo a isso e o que vem dessa resposta”.

A vida, assim como a existência, sempre superam qualquer generalização. Portanto, quando estou fazendo um filme, tento afastar todos os tipos de generalizações, todo o tipo de técnica, todo o tipo de expectativa sobre alguns tipos de efeitos e apenas acreditar que o que vier será o melhor”, declarou.

Sobre o método de trabalho peculiar de Hong, a atriz Kim explicou, no Festival: “Temos um roteiro, os diálogos entre os atores e as reações que devemos extrair uns dos outros. Respondemos a elas com muita sensibilidade, então as emoções vêm à tona e as mudanças acontecem”. Esse é o seu sétimo filme com o cineasta.

Desde sua estreia em Berlim, A MULHER QUE FUGIU conquistou diversos prêmios, além do Urso de Prata, entre eles menção especial no Festival de San Sebastian e Melhor Filme do Ano (Fipresci), da Associação de Críticos de Cinema da Coréia. O longa também tem colhido críticas positivas em todos os lugares onde foi exibido. Peter Bradshaw, do jornal inglês The Guardian, escreveu que “assistir a esse filme é recalibrar suas expectativas para que você possa captar todas as sutilezas e absorver as implicações delicadas sobre relacionamentos e políticas sexuais”.

Jessica Kiang, da Variety, explica que “o filme está realmente interessado em personagens femininas […] como nunca antes na obra do diretor”. Beatrice Loayza, de The Playlist, aponta que “Hong examina as texturas da amizade feminina e o que a independência significa para mulheres entrando num estágio da vida novo e mais maduro”.

A MULHER QUE FUGIU será lançado no Brasil pela Pandora.

Paulistana de 20 anos transforma solidão da pandemia em livro de poesias sobre amor-próprio e superação
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Paulistana de 20 anos transforma solidão da pandemia em livro de poesias sobre amor-próprio e superação

A pandemia foi um período que marcou redescobertas para milhares de pessoas, seja sobre uma nova autopercepção, a noção do que realmente é prioridade, a verdadeira vocação, paixões escondidas, a força de superação e o renascimento do amor-próprio. Com todos estes temas se misturando, a escritora Louise Ramas, de 20 anos, lança seu primeiro livro de poesias, Só dou flores aos vivos que não tem pressa.

A obra de poesias compila textos escritos pela universitária durante a pandemia, certamente um dos períodos mais desafiadores de parte da população mundial. De acordo com ela, escrever nestes tempos foi uma forma de lidar com sentimentos e angústias e principalmente canalizar a energia em uma produção artística.

+ Carpir ramas é pesado. Pagam pouco por muito trabalho…

E apesar de muito jovem, Louise carrega várias experiências de vida. Na carreira acadêmica, por exemplo, chegou a fazer um curso na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, tendo inclusive a oportunidade de visitar a Assembleia Geral.

A jovem escritora também tem uma veia empreendedora aguçada desde muito cedo.  Louise participou, em 3 oportunidades, do Dell Women’s Entrepreneur Network (DWEN), evento sobre a rede de capacitação de mulheres empreendedoras da Dell. Na edição 2017 do DWEN, realizada em São Francisco (EUA), quando tinha apenas 16 anos, participou com garotas de diversos países do programa “Girl’s Track”, voltado para jovens entre 12 e 18 anos e teve o projeto do seu grupo escolhido para uma apresentação de um plano de negócios para todas as empreendedoras presentes no evento.

Na vida artística, Louise escreve pensamentos, poesias e poemas desde a adolescência. Além de servir como uma espécie de válvula de escape para os desafios do dia a dia, a entrada neste universo foi uma homenagem ao pai.

“Ele também escrevia poesia quando tinha a minha idade, mas acabou perdendo todos os textos em uma enchente. Por causa disso, meu início no mundo literário está sendo uma realização de sonho para ele também, que junto da minha mãe e meus familiares me apoiaram em todo o processo”, ressalta Louise.

Concepção das poesias

Em tempos de pandemia, tirar um novo projeto da gaveta e colocá-lo no mundo pode ser uma tarefa complicada. Louise confessa ter passado por essa dificuldade. Ela conta que há um bom tempo nutre esse sonho de escrever, mas que o medo da rejeição fez com que a missão ficasse guardada por um bom tempo.

“No final das contas, se nós não fizermos aquilo que sonhamos, ninguém fará pela gente. Eu entendi que aquilo que eu estava produzindo poderia impactar as pessoas. A partir disso dei conta de como seria gratificante receber a notícia de que alguém se identificou com as minhas palavras”.

O projeto Só dou flores aos vivos que não tem pressa durou cerca de 1 ano, contando desde os rascunhos iniciais até a edição final do livro. Assim como toda obra em andamento, ele passou por alterações ao longo do caminho até tomar a forma atual.

No processo, a jovem teve mentoria de Luna Vitrolira. A artista da música e do texto é autora de Aquenda: o amor às vezes é isso, livro finalista do Prêmio Jabuti 2019, e do álbum homônimo, lançado em 2021.

Louise, que tem o sonho de se tornar uma escritora profissional, comenta que o trabalho com Luna foi essencial para transformar o compilado de poesias em uma obra coesa com início, meio e fim. Além disso, o processo fez com que o livro ganhasse uma protagonista, que passa por uma jornada particular de dificuldade até o ápice da superação.

Inspirações

Entre as inspirações da jovem autora estão poetas como a portuguesa Matilde Campilho e a norte-americana Sylvia Plath. Ela diz que além de se identificar com as obras das escritoras, considera que suas temáticas a estimularam a enxergar o mundo de maneira diferente. A brasileira Natália Parreiras Rubra e O livro que não escrevi foi outra fonte de criatividade para a jovem, que se considera feminista desde muito cedo.

Apesar de ter a obra destes artistas na cabeça, ela afirma que Só dou flores aos vivos que não tem pressa carrega um tom bastante autoral, possuindo linguagem e vozes próprias.

“O livro vem de uma perspectiva feminina, mas não é só para mulheres. Todo mundo passa, ou passou, por relacionamentos pesados e merece encontrar de novo o amor. E apesar de carregar algumas experiências que eu passei, a personagem central não sou eu. Qualquer pessoa consegue se identificar com o que está escrito ali”, argumenta.

Louise faz questão de ressaltar também que o chileno Pablo Neruda é outra inspiração. O poeta vencedor do Nobel de literatura de 1971 é referenciado principalmente por obras como Cem sonetos de amor.

“A poesia é sempre bastante pessoal, então escrever esses textos é uma forma de verbalizar sentimentos que muitas vezes não estão claros nem para nós mesmos. No meu caso, eu me inspirei muito em todos esses autores e comecei a escrever como se fosse uma terapia”.

O amor tem saída

O livro tem 25 poesias com versos e estrofes que mostram várias facetas do amor, entre elas a perda e  reconquista. Ao final de tudo, a temática central é o amor-próprio.

“Eu queria que as pessoas entendessem que vai ficar tudo bem. Às vezes a gente está numa situação difícil e achamos que não tem saída. Mas as coisas aos poucos vão se encaixando e melhorando. Depois de um relacionamento complicado, chega o momento em que nós nos apaixonamos por nós mesmos novamente”.

A autodescoberta da personagem central vem acompanhada com a percepção de que o “amor tem saída”, argumenta a própria escritora.

E mesmo não sendo uma obra biográfica, já que Louise explica que não é a protagonista, o livro tem toques pessoais e uma homenagem familiar bastante especial. Uma das poesias é dedicada diretamente à avó paterna da escritora.

“A escrita e publicação do livro estão sendo experiências muito fortes e marcantes para mim. Tudo tem um significado muito poderoso particularmente e na ideia central. Eu quero passar ao leitor a ideia da beleza da redescoberta de si mesmo e que ele precisa se apaixonar completamente pelo que é e pelo seu próprio processo. Quero que ele saiba, principalmente neste momento difícil que atravessamos, que é possível estar bem consigo mesmo”, finaliza a jovem escritora.

Livro que mostra a presença da ciência no cotidiano conquista prêmio Jabuti
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Livro que mostra a presença da ciência no cotidiano conquista prêmio Jabuti

O livro ‘Ciência no cotidiano: Viva a razão. Abaixo a ignorância!’, escrito pela bióloga Natália Pasternak e pelo jornalista Carlos Orsi, conquistou o Prêmio Jabuti na categoria “Não Ficção – Ciências”. A obra, publicada pela editora Contexto e disponível em ebook no aplicativo Skeelo, mostra de forma clara como a ciência está presente no cotidiano das pessoas e como ela é cada vez mais importante para o desenvolvimento da humanidade.

+ Resenha: O Sol também é uma estrela, Nicola Yoon

Apesar da palavra ciência, o livro não traz textos técnicos e cada capítulo pode ser considerado uma tradução da realidade de pesquisas e estudos para a rotina mais comum das pessoas. A obra aborda assuntos como energia, bactérias, vacinas, genética e alimentação, higiene e saneamento básico e até sobre o uso de satélites. Tudo isso abundantemente utilizado pela sociedade e cada vez mais necessário para uma vida segura e tecnológica.

Um dos principais objetivos da obra é revelar como a ciência está em tudo o que se conhece e se usa hoje. “O livro mostra ao leitor que o cotidiano é permeado por ciência, e sem que a gente perceba, participa das nossas decisões do dia a dia. Observando isso, as pessoas passam a valorizar mais as pequenas coisas do cotidiano que tornam possível o estilo de vida moderno e tecnológico que desfrutamos hoje”, explica Natália Pasternak.

A conquista do principal prêmio literário no Brasil, o Jabuti, é o reconhecimento do objetivo alcançado pelos autores. “Ficamos muito contentes e honrados de ter nosso trabalho reconhecido com o maior prêmio da indústria do livro do Brasil”, comenta a autora.

Nickelodeon estreia Os Smurfs neste sábado
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Nickelodeon estreia “Os Smurfs” neste sábado

Pequenos e azuis, ‘Os Smurfs’ chegam à programação da Nickelodeon em toda América Latina. No Brasil, a nova animação vai ao ar a partir de sábado, dia 5 de fevereiro, 11h30 com reprise às sextas-feiras e domingos, às 20h.

+ As melhores frases de “O garoto dos olhos azuis”

A nova série original marca o retorno dos personagens de renome mundial à televisão, em quase 40 anos. A história segue Papai Smurf, Smurfette, Brainy, Hefty, Clumsy e os outros habitantes da Vila dos Smurfs em novas aventuras cheias de humor, amor e aventuras. No episódio de estreia, Smurfette resgata Gênio de uma cobra gigante e os outros Smurfs pedem que ele os ensine “Smurf-Fu”. Mais tarde, todos estão cansados ​​de trocar as fraldas de Bebê e Habilidoso decide inventar um robô para fazer o trabalho.

SERVIÇO: ESTREIA OS SMURFS

Estreia — sábado, dia 5 de fevereiro, às 11h30, na Nickelodeon.

Episódios inéditos — todo sábado, às 11h30, na Nickelodeon.

Reprise — todas as sextas-feiras e domingos, às 20h, na Nickelodeon.

(Consulte a operadora)

A todo vapor: 26ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo já conta com três patrocinadores confirmados
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A todo vapor: 26ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo já conta com três patrocinadores confirmados

A 26ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo (BILSP) entra na reta final de preparativos, com 90% de espaços vendidos. Até o momento, o evento já conta com mais de 110 expositores confirmados. Empresas como Ciranda Cultural, Companhia das Letras, Melhoramentos, Girassol, Moderna, Livraria Loyola, Edições Loyola, Editora Record, Faro, Skeelo, Intrínseca e Sextante são apenas alguns exemplos daquelas que já aderiram.

Outra novidade é referente aos patrocinadores — até o momento, o maior evento literário da América Latina já tem três confirmados, a Aon Seguros, a BIC® e o Zap Imóveis.

+ Beco na Bienal: Manual de Sobrevivência a Bienal do Livro

Esta edição, realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela RX, acontece de 2 a 10 de julho de 2022. O local onde o público irá se encontrar para a grande festa do livro já está confirmado: o espaço Expo Center Norte.

E em 2022, o evento será híbrido. O objetivo é democratizar o acesso às atividades realizadas nos espaços culturais. A transmissão dos principais conteúdos será ao vivo, decisão baseada no sucesso da 1ª Bienal Virtual do Livro de SP, realizada em 2020, que alcançou mais de 1.5 milhão de pessoas.

“A ideia de transmitir algumas atrações é completamente alinhada com a missão da CBL de democratizar o acesso à leitura e à cultura. É uma honra levar momentos desta grande festa para além do eixo Rio-São Paulo”, declara Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro. Vitor também fala sobre as expectativas de novas parcerias. “A Bienal está pronta para estreitar o relacionamento com patrocinadores interessados em trazer novas experiências para o mercado editorial e nossos visitantes. Queremos inovar em todos os sentidos!”, declara o presidente.

Outro destaque desta edição é a escolha do convidado de honra. No ano em que o Brasil comemora o bicentenário de sua independência, Portugal será a nação homenageada. O país receberá uma área de 500m², onde serão realizadas diversas atividades culturais e de negócios.

Um novo ponto de encontro

O espaço de eventos escolhido pela organização traz ainda mais conforto e segurança para a experiência. Agora, os visitantes têm acesso a quatro mil vagas de estacionamento, quatro opções de restaurantes e mais unidades de banheiros, totalmente reformados e acessíveis. Além disso, o acesso via transporte público ficou mais fácil: há proximidade com nove linhas de ônibus, uma linha de metrô e uma linha de trem. Outra questão importante é relacionada às regras sanitárias contra a Covid-19: a BILSP irá seguir as normas necessárias para garantir a segurança de todos os visitantes.

Claudio Della Nina, diretor-geral para a América Latina da RX, destaca que as expectativas da volta do evento físico são as melhores. “Estamos felizes com a realização da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, pois entendemos a importância da interação dos expositores e visitantes apaixonados por livros, além do encontro presencial e seguro com outros profissionais do mercado para a realização de negócios”, conta.

Escolha das áreas

O sorteio e escolha das áreas dos expositores para a 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo começou ontem (1) e segue até quinta-feira (3), das 8h30 às 17h, na Reed Exhibitions Alcantara Machado, localizada na Rua Bela Cintra, na cidade de São Paulo. Durante o processo, será permitida a entrada de apenas dois representantes por empresa, mediante horário agendado.

26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

2 a 10 de julho de 2022
Expo Center Norte, Rua José Bernardo Pinto, 333 | Vila Guilherme | São Paulo

Hábito de estudo: a melhor forma para alcançar sucesso acadêmico
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Hábito de estudo: a melhor forma para alcançar sucesso acadêmico

Diante do panorama atual, no qual a oferta de atividades de lazer, em sua maioria, é proporcionada pela tecnologia, como games, Instagram, Whatsapp, Tiktok, entre outros, observamos que as crianças e adolescentes passam um grande período conectadas, deixando de lado suas obrigações escolares e de construírem um hábito de estudo.

Essa falta de organização do tempo e dos afazeres escolares causa um acúmulo de atividades e, consequentemente, gera grande ansiedade e um sentimento de incapacidade por não dar conta da demanda escolar, provocando também uma baixa autoestima com a comprovação de notas baixas que chegam no boletim.

+ Estudos + mundo geek: É possível conciliar?

O que podemos fazer para ajudar os estudantes a se organizarem e alcançarem melhores resultados acadêmicos?

Primeiramente, deve-se criar o hábito de estudo e, para isso, é necessário ter disciplina, determinação, esforço, comprometimento e vontade de melhorar. Sabemos que o prazer que a tecnologia oferece é imediato, mas a satisfação de alcançar seus objetivos, mesmo que pequenos, provocará uma maior motivação para os próximos desafios durante toda a sua vida.

O que é necessário para criar um hábito de estudo?

Lembre-se de que o hábito de estudar pode variar de indivíduo para indivíduo e precisa ser ensinado. Devemos fazer com que o estudante entenda a importância de criar uma rotina, observando suas individualidades. Nem sempre a rotina de um é igual à do outro. Deve-se levar em conta qual a sua disponibilidade de tempo, e assim criar o próprio plano de estudos. Com planejamento e dedicação, ela trará muitas vantagens para os estudantes.

Abaixo, estão algumas dicas para criar o hábito de estudar com uma rotina de estudos leve e agradável que ajudará na conquista de seus objetivos acadêmicos:

  • Ter um planejamento organizado
  • Ter disciplina para cumprir as metas estabelecidas
  • Ter um local e horário adequado para estudar
  • Ficar longe de distrações (tv, celular, computador, barulho…)
  • Criar seu próprio método de estudo
  • Organizar seu tempo

Ao montar um plano de estudos, o estudante deve estabelecer, no início, metas de curto prazo. É mais fácil de conseguir alcançá-las e isso trará maior motivação para seguir em frente. Fazer um quadro onde pode marcar cada atividade concluída facilitará a visualização do progresso. Criar uma tabela ou um planner semanal com horários das atividades extras que tem durante a semana e encaixar nos intervalos um tempo para estudar são estratégias que ajudarão a evitar que o estudante acabe se perdendo no tempo e não chegue no final do dia com a sensação de que não conseguiu realizar as atividades escolares. Se organizar e determinar quais as matérias que serão estudadas em cada dia fazem toda a diferença.

Não inicie a rotina de estudos com um tempo que poderá não conseguir cumprir. É melhor começar com trinta minutos por dia e ir aumentando gradativamente. Lembre-se de fazer uma pausa durante o tempo de estudos! Intervalos curtos deixam o estudo menos cansativo. Cumpra o seu plano de estudos de segunda a sexta-feira e deixe os finais de semana para descansar e se organizar para a próxima semana.

Escolha um local adequado, longe de celular, computador, barulho, TV, pois esses são os maiores “sabotadores” do tempo e ajudam a desviar do foco. Deixar o celular desligado, ou no silencioso para não ver as notificações, é uma boa estratégia.

Deixe o material de estudo sempre à mão e em um único local para evitar ter que se levantar para ir buscar. Alterne as matérias que vai estudar no mesmo dia para não ficar cansativo.

Criar o seu próprio método de estudo é o que ajudará a ter bons resultados acadêmicos. Faça resumos, anotações com caneta colorida no livro, esquemas que resumam informações em sequência… Lembre-se de rever a matéria que foi dada durante a aula. Sabe-se que, de acordo com a teoria da “Curva do esquecimento” do filósofo alemão Ebbinghaus, após estudar um conteúdo, o cérebro vai desarmazenando os conteúdos que foram aprendidos e é por isso que é muito importante rever os conteúdos periodicamente. As lições de casa devem ser feitas no dia que o professor pediu para fazer, não deixe para fazer em outro dia. Isso ajudará na fixação do conteúdo dado em aula e não correrá o risco de esquecer de fazer.

Ao estabelecer suas listas de atividades ou metas a serem cumpridas, mantenha o foco e determinação para realizá-las. Se priorizar a diversão ou as redes sociais, o aprendizado não será eficiente. Não adianta passar a tarde fazendo exercícios se está preocupado com a festa do final de semana.

Se perceber que está com dificuldade em organizar o seu tempo e sua rotina de estudo, peça ajuda à sua família, aos professores e Orientadores Educacionais do seu Colégio. Com certeza eles ajudarão a montar uma rotina de estudos e com determinação e compromisso, e você alcançará o sucesso!

Circuito Spcine ganha 10 novas salas de cinema na periferia
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Circuito Spcine ganha 10 novas salas de cinema na periferia

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, da Secretaria Municipal de Educação e da Spcine, empresa de cinema e audiovisual de São Paulo, anuncia a criação de 10 novas salas de cinema do Circuito Spcine na periferia da cidade. As salas serão instaladas em Centros Educacionais Unificados (CEUs), em regiões em que há pouca ou nenhuma oferta gratuita de salas de cinema, e tem um investimento total de R$15 milhões.

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A iniciativa foi anunciada pelo prefeito da cidade, Ricardo Nunes, juntamente com a secretária de cultura Aline Torres, o secretário municipal de Educação, Fernando Padula, e a presidente da Spcine, Viviane Ferreira, nesta quinta-feira, no Centro Cultural São Paulo (CCSP). O anúncio aconteceu durante o encerramento das festividades do Aniversário de São Paulo, que marcaram o início da comemoração do Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.

“Essa é uma ação muito forte, e que também tem tudo a ver com o que a gente deseja para comemorar o centenário da Semana de 22, que é colocar a cultura mais forte ainda nas periferias, para que a cultura seja acessível a todos”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes.

A Spcine, empresa pública de fomento ao audiovisual ligada à Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, criou em 2016 o Circuito Spcine, voltado à democratização do acesso ao cinema e com seleções de títulos que vão desde filmes de arte até blockbusters, incluindo mostras de cinema. Com o anúncio das novas unidades, a rede passa a ser composta por 30 salas públicas, sendo 25 em CEUs (Centros Educacionais Unificados) em todas as áreas da cidade, 4 em centros culturais e 1 em biblioteca. Pelo Circuito Spcine, já passaram mais de 1,7 milhão de espectadores desde a sua criação. Até o início da pandemia, o público majoritário foi composto por crianças em idade escolar — por ano, mais de 460 mil espectadores já passaram pelas salas do Circuito Spcine.

Os CEUs escolhidos para receber as salas serão as unidades Guarapiranga, Rosa da China, Navegantes, Água Azul, Pêra Marmelo, Paraisópolis, Alvarenga, Três Pontes, Tiquatira e São Mateus. Os locais já foram aprovados na análise das estruturas físicas e de viabilidade de instalação das salas. A expansão estava prevista no Plano de Metas, e a escolha dos locais teve como prioridade áreas periféricas e de baixo poder aquisitivo; regiões com nenhuma sala da Spcine e/ou de outras redes; e locais afastados de centros de lazer públicos.

“Isso significa que nós vamos atender todos os cantos da cidade de São Paulo. Todos os cantos com pessoas que, realmente, precisam, de IDH baixo, onde o único equipamento de Cultura é o da Prefeitura, a única sala de cinema é a do CEU. Esse tipo de atividade, esse tipo de olhar, esse cuidado com a população é o que estamos fazendo”, afirma a secretária de cultura Aline Torres.

“A ampliação das salas de cinema nos CEUs é resultado dessa importante parceria que auxilia no enriquecimento das atividades oferecidas pelas unidades à população paulistana”, comenta Fernando Padula, secretário municipal de Educação.

“O Circuito Spcine tem como objetivo primordial, desde a sua criação, proporcionar o acesso a uma sala de cinema em cada território de São Paulo, seja com ingressos gratuitos ou a preços simbólicos”, comenta Viviane Ferreira, presidente da Spcine. “Com a expansão da rede, incluindo mais salas nos CEUs, iremos colaborar para que mais crianças e jovens apreciem, vivenciem e se inspirem com as histórias contadas pelas telas.”

O funcionamento das novas salas está previsto para o segundo semestre.

Confira os endereços:

CEU Água Azul
Av. dos Metalúrgicos, 1.262. Cidade Tiradentes

CEU Alvarenga
Estrada do Alvarenga, 3.752 – Pedreira

CEU Guarapiranga
Estrada da Baronesa, 1.120 – Jardim Kagohara

CEU Navegantes
Rua Maria Moassab Barbour, s/n – Parque Residencial Cocaia — Grajaú

CEU Paraisópolis – Paraisópolis
Rua Doutor José Augusto Souza e Silva, s/n – Jardim Parque Morumbi

CEU Pêra Marmelo
Rua Pêra Marmelo, 226 – Jaraguá

CEU Rosa da China
Rua Clara Petrela, 113 – Vila Atlântica

CEU Tiquatira
Av. Condessa Elisabeth de Robiano, s/n – Penha

CEU São Mateus
Rua Curumatim, 201 – Parque Boa Esperança

CEU Três Pontes
Rua Capachós, 400 – Jardim Célia

Decisão fácil e difícil: como escolher qual caminho seguir
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Decisão fácil e difícil: como escolher qual caminho seguir

O que é uma decisão fácil e o que é uma decisão difícil? Vamos começar pela fácil: ela tem pouca liberdade de escolha, consequências de curto prazo, o impacto é baixo e normalmente não afeta terceiros. “Um exemplo é a nossa alimentação. A liberdade de escolha é limitada, — me alimento agora ou não? Como algo leve ou mais pesado? E o impacto no caso de erro é pequeno – caso não haja algum problema de comorbidade em jogo, claro”, comenta Uranio Bonoldi, autor da obra A Contrapartida, um thriller que fala exatamente sobre o poder das decisões.

+ Autoria: Noventa dias, Rafaela Donadone

Já a decisão difícil, tem ampla liberdade de escolha, as consequências são de longo prazo e impacta terceiros. “A escolha de uma profissão. Um jovem saindo do ensino médio tem mais de 2000 profissões para escolher, ou seja, enorme liberdade de escolha, a noção de erro ou acerto só virá no longo prazo, o impacto é alto e envolve terceiros — imaginem um piloto de avião ou um médico que escolheram a profissão de maneira equivocada”, exemplifica o escritor.

Com o volume I lançado em 2019 e agora emplacando o segundo volume do thriller no mercado editorial, a história da trama mostra Tavinho, um jovem que perdeu o pai ainda criança, tendo que fazer escolhas que irão mudar drasticamente todos ao seu redor — o personagem vai fundo ao passado para saber em detalhes as circunstâncias que levaram seu pai à morte, mas esta ação abriu caminho para revelações de outros segredos ocultos.

“É importante saber identificar quais são as decisões difíceis, para que possamos parar e refletir melhor sobre elas. Porém jamais adiá-las ou paralisá-las, e nem deixar que os outros tomem a decisão por nós”, diz Uranio. Mas por onde começar? “É necessário buscar o autoconhecimento, saber quais são os seus valores e com base nisso, fazer três perguntas a si mesmo: estou baseando essa decisão na minha essência ou na opinião dos outros? Estou decidindo para atender apenas os meus desejos ou o que é melhor para o maior número possível de pessoas? Quais as origens e consequências da decisão?”, completa.

Decidir considerando a própria essência e não o que é externo; ponderar que quanto maior o número de pessoas atingidas positivamente pela sua escolha, maior será a chance de êxito e realização; e se refletir se as consequências de tal decisão te parecem confortáveis, assim como se os riscos são aceitáveis, são algumas das dicas do autor, que lembra de uma frase potente do filósofo Kant sobre ética: “se você não puder contar o que fez e como fez, não faça. Os motivos que você tem para não contar são os mesmos que você tem para não fazer”.

As pequenas livrarias se consolidam como uma tendência do mercado editorial
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As pequenas livrarias se consolidam como uma tendência do mercado editorial

Antes mesmo da crise sanitária por conta da Covid-19, as megas livrarias já mostravam dificuldades em se manter. Muito por conta da mudança do comportamento do consumidor que passou a adquirir livros pela internet. Porém, a loja física ainda era uma opção para os leitores que gostavam de tomar um café, receber indicações ou simplesmente folhear os livros antes de comprar.

+ Movimentar a economia local e valorizar o feito à mão

As restrições de convívio social impossibilitaram essas práticas e os anúncios de fechamento dessas livrarias, principalmente em shoppings, se tornaram frequentes. Casos como o da Fnac, que encerrou suas atividades no País em 2018, ou o fechamento de várias unidades da Saraiva e da Cultura (em recuperação judicial) a extinção das megastores se tornou uma tendência mundial.

Para Eduardo Villela, book advisor e profissional com mais de 16 anos no mercado editorial, esse movimento no mercado se dá por diversas razões.

“As grandes livrarias, normalmente localizadas em shoppings, possuem custos fixos elevados como aluguel do espaço, folha de pagamento, entre outros gastos e têm a proposta de vender livros de todas as categorias, mas é muito frequente o leitor não encontrar o título que procura e não ter o apoio necessário quando precisa de atendimento, já que apesar de tudo, o número de funcionários não é suficiente e, com isso fica a desejar atendimento. Já com as livrarias menores, inclusive as especializadas em um único nicho, como livros de ficção infanto-juvenil ou técnicos, disponibilizam um acervo bastante completo aos clientes. Além disso, elas oferecem um atendimento mais personalizado e profissional, feito por poucos funcionários bem treinados ou até pelo próprio proprietário. São detalhes que fidelizam os clientes e os fazem comprar delas, mesmo sabendo que os livros quase sempre custam menos nos grandes sites. Boa parte dos clientes valoriza em primeiro lugar o bom atendimento e outras experiências, como eventos de contação de histórias, saraus e a possibilidade de interação com os autores em sessões de autógrafos, estando dispostos a pagar um pouco mais do que na internet. As lojas menores sempre terão diferenciais impossíveis de serem replicados pelo varejo online.” explica o especialista.

Apesar do momento ruim enfrentado por todos os perfis de livrarias para sobreviver, o setor deve investir na criatividade. “Não é fácil concorrer com as gigantes do e-commerce, mas o caminho para as  livrarias continuarem existindo passa pela melhora do atendimento ao cliente, inovação e oferecimento de serviços exclusivos. Tenho visto, por exemplo, livrarias menores de bairro atenderem o cliente pelo WhatsApp, realizarem delivery nas proximidades, organizarem eventos online com autores etc.”, conclui Eduardo.

Atualizações

Tarô: 3 arcanos para o seu fim de mês

Chegou o final do primeiro mês do ano! E com isso, estreamos aqui no Beco Literário um novo quadro: o tarô de fim de mês, com três cartas rápidas e aconselhamentos breves para te proporcionar uma autorreflexão do mês que passou e para o mês que agora se inicia.

+ Conselhos do tarô para o seu signo em janeiro

Não precisa escolher nenhuma carta. É só respirar fundo, ler as interpretações a seguir e escolher como elas fazem sentido na sua vida.

Sete de Ouros: O naipe de ouros é relacionado aos ganhos materiais, principalmente financeiros. Ela mostra uma certa situação de espera sobre tudo o que você conquistou até o momento. Existem coisas que estão te impedindo de crescer ainda mais e seguir em frente. Seja realista e se livre de ilusões, só assim você vai poder enxergar as coisas com maior clareza. É a hora certa de descobertas que vão te ajudar nos seus ganhos. Não se prenda ao passado e bora construir o futuro, migs!

Dois de Ouros: Também de ouros, essa carta fala muito de escolhas a serem feitas para que mudanças positivas aconteçam. Talvez, você precise mudar de trabalho, de curso na vida para que as coisas continuem crescendo. Precisamos podar a árvore para que novos galhos cresçam. Agora você está em uma boa fase para lidar com os bens materiais, e bastante confiante, aproveite isso. Encare seus desafios AGORA, chega de procrastinar. Sua energia está bastante positiva, não deixe o descontrole e a falta de foco te fazer enveredar por caminhos que te façam ficar estagnado e sem fazer nada no final.

Nove de Copas: Copas é o naipe do coração, da vida afetiva e sentimental. Vem como recompensa de todos os esforços que você passou. Traz bons acordos, vitória, alegria, honestidade e cumprimento da palavra dentro do relacionamento. Se você ainda não tem um, é possível que um namoro esteja bem próximo de você. Se já tem ou passa por maus bocados, as águas turbulentas vão passar, mas é hora de tomar um passo mais sério para manter a felicidade plena. Noivado, casamento, união estável… Só tome cuidado para não perder a sua humildade, porque ela pode ter sido a causa dos obstáculos que essa carta lê. Cuidado para não magoar alguém que você gosta e está apenas querendo o seu bem.

E aí, o tarô de fim de mês fez sentido para você? Conta pra gente nos comentários!