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Anna Delvey em entrevista à Alex Cooper no podcast Exclusivo Spotify Call Her Daddy
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Anna Delvey em entrevista à Alex Cooper no podcast Exclusivo Spotify Call Her Daddy

O Spotify e a apresentadora Alex Cooper estrearam hoje o último episódio do podcast americano Exclusivo Spotify Call Her Daddy – uma entrevista surpreendente com AnnaDelvey’ Sorokin, golpista alemã que ganhou notoriedade após o sucesso da série Inventing Anna, da Netflix. A conversa com Cooper foi gravada no dia 07 de março, enquanto Delvey estava detida na instituição correcional Orange County, no estado de Nova Iorque.

+ Review: Inventando Anna (1 temporada, 2022)

Para desvendar a verdadeira Anna Delvey, Alex embarca no estilo típico que enganou a elite nova-iorquina e questiona, além de outros assuntos, de onde surgiram os rumores de que ela era uma herdeira alemã. Além disso, a golpista revela detalhes de sua infância, sua experiência na prisão e sobre como foi ter a vida retratada no streaming.

Confira abaixo algumas das declarações de Anna Delvey durante a entrevista e mais:

  • Anna menciona três pessoas que gostaria de convidar para a abertura da ‘Fundação Anna Delvey‘: “Anna Wintour, da moda, e depois alguém na tecnologia como Steve Jobs. Se levar em conta alguém que está morto”;
  • Alex pergunta se alguma vez ela disse às pessoas que era uma herdeira alemã. Anna responde: “Não, ninguém se apresenta dessa maneira. Que tipo de pergunta é essa? É completamente ridículo”. Na conversa, ela ainda revela ter zero ligações pessoais com o seu nome de nascimento e país;
  • A apresentadora questiona se Anna mentiu sobre o passado da família ou sobre quanto dinheiro tinha e ela replica: “Acho que sim. Quer dizer, não posso dizer um momento exato, mas tenho certeza. Eu nunca gostei de contar mentiras sem sentido. A menos que eles fossem como um banco”;
  • Anna revela que o convidado principal para o seu próprio podcast seria o antigo promotor público de Nova Iorque, Cyrus Vance, além dos outros promotores envolvidos no caso para que ela pudesse descobrir o que as pessoas que a prenderam realmente pensam dela;
  • Alex questiona sobre a diferença entre ela e uma vigarista, enquanto Anna afirma: “Nunca tive a intenção de prejudicar permanentemente alguém. Eu literalmente não consigo encontrar um único exemplo em que eu tenha pensado ‘sim, deixe-me f**** esta pessoa e eles nunca mais verão o seu dinheiro’.”
  • Sobre a série inspirada em sua história, Anna comenta que a cena da overdose do episódio 8 de Inventando Anna foi completamente inventada para a produção.

Poucos dias após a gravação, foi anunciado que Anna Delvey havia sido libertada da prisão e condenada a retornar à Alemanha. Mas não está claro se ela embarcou no avião para retornar à Europa – deixando o mundo se perguntando: onde está Anna Delvey agora?

Turma da Mônica ajuda a explicar funcionamento da Justiça brasileira e combater desinformação
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Turma da Mônica ajuda a explicar funcionamento da Justiça brasileira e combater desinformação

O Supremo Tribunal Federal (STF) e as principais associações de magistrados do Brasil apresentaram nesta quarta-feira (16), às 11h, a nova campanha “Turma da Mônica e o Poder Judiciário”. A iniciativa pretende aproximar a Justiça do cidadão e explicar melhor o funcionamento de cada ramo do Poder Judiciário brasileiro, combatendo também a desinformação.

Não é a primeira vez que o STF firma parceria com os Estúdios Mauricio de Sousa em campanhas sobre o Poder Judiciário. A primeira ocorreu em 2008, durante a assinatura de um convênio com o Senado Federal sobre acessibilidade. Outra parceria foi firmada em 2015.

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Em 2018, um novo projeto foi realizado, com a criação da história em quadrinhos “A Turma da Mônica e o Supremo Tribunal Federal”, também com diversas informações sobre a atuação da Corte.

Nesta edição, a campanha reúne uma revista em quadrinhos (impressa e digital), quatro vídeos animados e 16 tirinhas para as redes sociais. O conteúdo foi produzido pelos Estúdios Mauricio de Sousa com patrocínio de Ajufe (Associação dos Juízes Federais), AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), sem custo aos cofres públicos.

Em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o STF distribuiu o conteúdo da campanha às secretarias municipais de ensino de todo o país para que seja trabalhado durante o ano escolar no Ensino Fundamental. O tribunal também pedirá a todas as emissoras de televisão apoio para exibição dos vídeos de forma gratuita durante a programação no período de três meses.

A cerimônia de apresentação da campanha ocorreu de modo presencial restrito, para manter o distanciamento social em razão da pandemia da covid-19. Participaram presencialmente o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, demais ministros da Corte e os presidentes da Ajufe, Eduardo André Brandão; da Anamatra, Luiz Antonio Colussi; a conselheira fiscal da AMB, Maria Isabel da Silva, além de dirigentes das três entidades. O criador da Turma da Mônica, Mauricio de Sousa, participou com mensagem em vídeo, de forma remota. O evento foi transmitido ao vivo na TV Justiça e no Youtube do STF.

No Supremo, a campanha integra as estratégias do Programa Corte Aberta (PCA) e Programa de Combate à Desinformação (PCD), que têm como linhas de trabalho a difusão de dados corretos sobre a Corte. “É fundamental que a sociedade tenha cada vez mais informações sobre o funcionamento e a atuação da Justiça brasileira. A cidadania se fortalece quando informações verdadeiras são difundidas de maneira acessível”, afirma o presidente do STF, Ministro Luiz Fux.

Para Mauricio de Sousa, os personagens da Turma da Mônica ajudarão as crianças – e até os adultos – a compreenderem melhor seus direitos. “A formação de um cidadão consciente começa na infância. E a Turma da Mônica veio ajudar, neste esforço do STF, a que as informações corretas sobre o nosso sistema judiciário cheguem de uma forma simples e alegre a essas crianças e suas famílias.”

Sobre o conteúdo

A revista, que teve 450 mil exemplares impressos – além da versão digital que será amplamente distribuída -, fala sobre o funcionamento, as atribuições e a estrutura do Judiciário. A revista ainda aborda temas relevantes da atualidade, como a importância de não repassar informações de fontes desconhecidas ou das quais não se tenha certeza.

Já os quatro vídeos, de cerca de 30 segundos cada, tratam do papel do STF e da confiança na Justiça. O vídeo sobre a Justiça do Trabalho tem o enfoque no direito do cidadão de recorrer por verbas trabalhistas; o da Justiça Federal fala sobre os direitos previdenciários; e o vídeo da Justiça Estadual tem foco no direito do consumidor.

As tirinhas, que serão publicadas nas redes sociais, também abordam o funcionamento dos ramos da Justiça brasileira, da liberdade de expressão e do combate às notícias falsas.

Todo o material da campanha está disponível no portal do STF, na seção “STF Mirim”, que reúne informações sobre a Corte voltadas para o público infantil. Acesse as peças da campanha “Turma da Mônica e o Poder Judiciário”.

Casa de Incertezas: novo livro faz um convite ao autoconhecimento
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“Casa de Incertezas”: novo livro faz um convite ao autoconhecimento

O livro “Casa de Incertezas”, da autora Ana Carla Longo, entrou em pré-venda pela Editora Ascensão essa semana. A obra reúne crônicas e poesias que falam sobre lar e amor-próprio. A proposta da autora é trazer a sensação de acolhimento, através de uma leitura simples e textos curtos. “Esses textos nasceram de diversos momentos da minha vida em que eu precisava me conectar comigo mesma. A escrita vem sendo uma grande aliada nesse exercício de olhar pra mim com mais cuidado e carinho, porque a gente tem a tendência a se cobrar muito. Por isso eu espero que os leitores se sintam abraçados e recebam um convite a fazer o mesmo.”, explica a autora.

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Ana Carla é jornalista formada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e mestranda em comunicação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Amante da literatura desde que foi alfabetizada, vem estudando em sua pesquisa a representação das mídias nas distopias literárias. Como autora, já organizou também as antologias femininas “Cartas para elas” (2022) e “Sexo Fr(ágil)” (2021), ambas publicadas pela Editora Ascensão.

“Casa de Incertezas” é seu primeiro livro solo e está em pré-venda com frete grátis para todo o Brasil no site da editora até o dia 07/4.

Vício é escolha? Em livro, psicóloga usa ciência para desbancar mitos sobre adicção
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Vício é escolha? Em livro, psicóloga usa ciência para desbancar mitos sobre adicção

Ao contrário do que muitos pensam, o vício não é escolha ou resultado de falha moral. Todos, em maior ou menor escala, estamos suscetíveis a desenvolver comportamentos de dependência: o que contribui para isso, assim como as possibilidades de tratamento e os contextos social e político da adicção são explorados no livro A Psicologia do Vício, lançado pela Editora Blucher no Brasil.

Originalmente publicado em inglês (Routledge, 2018), o livro faz parte da coleção A Psicologia de Tudo, que explica temas diversos de forma clara e acessível. Além de reunir as principais concepções científicas acerca do tema, a obra reflete a experiência da autora, Jenny Svanberg, como psicóloga clínica focada em tratamentos para adicção na Escócia.

Lá, lidou com as dificuldades do tratamento, que vão além das teorias registradas em livros acadêmicos. O que aprendeu na prática foi registrado na obra. “Quando você trabalha com pessoas tentando se recuperar de vícios, você rapidamente aprende que a raiz de muitos comportamentos viciantes está no trauma e na perda”, relata Svanberg.

Diversos fatores contribuem à adicção, incluindo estados de vulnerabilidade e repetição de escolhas que, gradualmente, se tornam hábitos. Os hábitos são fundamentais à satisfação de necessidades emocionais, como de pertencimento, de segurança e de alívio da dor. O vício engana o cérebro, de forma que certos costumes se tornam profundamente enraizados e supervalorizados, assimilados como essenciais à sobrevivência.

Escolher tomar uma cerveja à noite pode provocar arrependimento pela manhã, mas por si só, não caracteriza um vício. No caso da adicção, o comportamento progressivamente cria uma trilha obrigatória no cérebro, até o ponto em que, mesmo que se deseje, não se consegue parar. “Embora as pessoas possam optar pelo uso, ninguém escolhe ficar viciado — ajuda, empatia e apoio são ferramentas mais eficazes para reduzir o vício do que a criminalização e o preconceito”, diz Svanberg.

O papel da compaixão — Para a autora, a compaixão deve estar no centro do tratamento para a adicção. Controlar comportamentos de dependência envolve não só tratar sintomas, mas adquirir consciência de impulsos, reconhecer as necessidades que o comportamento busca suprir e buscar alternativas mais seguras e saudáveis, processo que é afetado pelo preconceito.

“O preconceito aumenta sentimentos de vergonha em pessoas que podem estar lutando contra o uso de drogas ou álcool, tornando-as menos propensas a buscar ajuda e apoio nos estágios iniciais, quando isso pode ser mais útil. Ele nos cega para as coisas que poderiam ter contribuído para que alguém se tornasse viciado, como pobreza, trauma ou privação social”, explica Svanberg.

Para a pesquisadora, é necessário livrar-se do estigma que exclui e isola os afetados e impede a criação de um clima de cura e suporte, que envolve a conexão e a aceitação social: “Eu desafiaria qualquer um a realmente escutar as histórias daqueles que se tornaram viciados. Quando você entende como eles chegaram lá, é mais difícil estereotipar as pessoas e acreditar no estigma.”

Svanberg também ressalta a importância da legalização e da regulamentação de drogas neste processo, recomendada por profissionais de saúde e da lei: “Sabemos que a proibição não funciona, porque cria um mercado negro regulado pela violência e garante a disponibilidade de substâncias mais fortes e sujas nas ruas. Isto cria mais danos sociais e de saúde.”

A autora defende trazer o vício para a política de saúde pública em vez da política de justiça criminal. “Quando o vício é entendido e tratado como uma questão de saúde física e mental, podemos criar um clima mais encorajador de cura e apoio. Nesse tipo de clima, todos nós nos beneficiamos”, conclui Svanberg.

Duas novelas das nove ao mesmo tempo?
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Duas novelas das nove ao mesmo tempo?

Esse ano a Globo produzirá, ao mesmo tempo e integralmente, duas grandes novelas de dois ícones da dramaturgia nacional, premiados internacionalmente.

De autoria de João Emanuel Carneiro e direção artística de Carlos Araujo, a obra será produzida como um original Globoplay, aprofundando a estratégia da plataforma de investir em novelas para o streaming. A estreia da novela, cujo título ainda será definido, está prevista para o último trimestre de 2022. A novela terá cerca de 80 capítulos e será lançada como uma obra aberta, ou seja, sem que o desfecho da trama esteja definido antecipadamente. É a primeira vez que este recurso será levado a uma plataforma de streaming no Brasil.

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Já a TV Globo trará às telas uma obra da dupla vencedora do Emmy, a autora Gloria Perez e o diretor Mauro Mendonça Filho. A novela inédita estreia após Pantanal, também no último trimestre de 2022. ‘Travessia’ terá em torno de 150 capítulos e, como é a marca da dramaturgia de Glória Perez, abordará questões culturais e atuais da sociedade brasileira.

“Em termos de valores de produção e qualidade artística, é como se estivéssemos entregando ao público duas novelas das nove ao mesmo tempo, uma na TV Globo, outra no Globoplay. Isto só é possível graças à capacidade de produção dos Estúdios Globo, que se adaptaram rapidamente às necessidades de criar, desenvolver e produzir conteúdos multiplataforma”, afirma Ricardo Waddington, diretor de Entretenimento da Globo. “Nossa aposta é que entre uma e outra, o público vai optar por acompanhar as duas tramas.”

Além dessas duas obras, ainda estão em produção nos Estúdios Globo cinco novelas inéditas para a TV Globo, além de 15 projetos para o Globoplay e canais pagos da Globo. “Esse novo modelo de gestão de portfólio é resultado do processo de transformação da empresa, que tem permitido uma visão estratégica dos nossos conteúdos para múltiplas plataformas. Com isso, a Globo reafirma sua posição de maior criadora e produtora de conteúdo audiovisual do Brasil. O grande beneficiado é o público brasileiro, que ganha uma oferta cada vez mais robusta de conteúdos Globo”, afirmou Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo.

O futuro e as adaptações literárias, televisivas e cinematográficas no metaverso
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O futuro e as adaptações literárias, televisivas e cinematográficas no metaverso

Sou da geração que assistiu à chegada dos primeiros videogames ao mercado. Eles consistiam de uma espécie de quadra de tênis em que precisávamos rebater a bolinha pela movimentação de um cursor na vertical. Tudo em monitor de fósforo verde. Sei que para muitos aqui é meio difícil de acreditar, mas eu cresci jogando em fliperamas. Não sabe o que é isso? No dicionário consta como sendo um estabelecimento destinado ao uso de máquinas do tipo “pinball”, e o nome “flipper” vem das alavancas usadas para controlar a bola de pinball. Bom, chegando aos dias de hoje, devo confessar que nunca parei por mais de 5 minutos para ver meus filhos ou jovens da idade deles, jogando Fortnite, Minecraft, Second Life ou Call of Duty. Hoje me sinto na obrigação de entender, pois grande parte do que se fala e se espera do metaverso tem a origem nessas plataformas de games ou de convivência em um mundo paralelo.

+ Adaptações televisivas de obras literárias aumentam em plataformas de streaming

Mas o que é metaverso?

Quando o Facebook trocou seu nome para “META”, chamou minha atenção para esse movimento que está ocorrendo desde meados dos anos 2000. Metaverso é o nome usado para denominar um espaço virtual compartilhado em 3D em que as pessoas podem fazer o acesso e a imersão com óculos próprios de realidade virtual e fones de ouvido conectados. Você monta seu avatar que pode ser igual a você ou uma versão de você mesmo que considere melhorada. E aí entra um monte de tecnologia embarcada como realidade aumentada, hologramas, realidade virtual e o usuário passa a fazer parte do mundo virtual segundo seu interesse pessoal. Por meio de uma economia própria, onde existe mercado financeiro ativo, os usuários poderão comprar, vender e negociar tanto itens reais como virtuais, como já acontece com o Second Life. Há um caso em que através da plataforma Second Life, foi possível comprar um apartamento no mundo real e, claro, inúmeras transações virtuais dos mais diferentes objetos e serviços ocorrem sem cessar. Para se ter uma ideia, de acordo com a Bloomberg Intelligence, estima-se que estas plataformas de interação em ambiente virtual deverão movimentar US$ 800 bilhões de dólares até 2024.

Metaverso no Brasil e NFTs

NFT’s? QUE BICHO É ESSE? Bom, vou começar voltando para uma outra notícia que me chamou a atenção: foi o fechamento de parceria da The Sandbox com o estúdio brasileiro de jogos Hermit Crab. Desta parceria resultará uma cidade inspirada na cultura brasileira cujo nome será “Sports Land” onde jogadores poderão praticar uma variedade de esportes com outros usuários em tempo real. E mais! A plataforma permitirá que os usuários colecionem NFTs (tokens não fungíveis) ligados ao mundo dos esportes como tênis, camisetas, bolas, raquetes etc. Portanto, NFT’s são tokens únicos que existem em um blockchain* e comprovam a propriedade de um ativo digital ou físico. Segundo especialistas, o metaverso deverá fazer parte de nossas vidas entre cinco e dez anos, pois muito ainda precisa ser desenvolvido e implantado. Por exemplo, a conexão 5G, a tecnologia empregada, precisa cair de preço para ser viável; privacidade e segurança dos usuários precisa ser melhorada, bem como questões sobre direitos autorais, crimes virtuais, questões legais e éticas.

Vamos a mais um dado que me chamou a atenção neste universo. Embora as NFTs tenham se tornado uma tendência crescente, nenhuma coleção ainda se popularizou com sucesso em adaptações literárias, televisivas e cinematográficas. E aí, a série A Contrapartida pode ter uma excelente oportunidade pela sua trama, ambientação e elementos de suspense de tirar o fôlego. A série apresenta elementos da cultura brasileira e traz ambientação na capital de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Amazônia Legal e Floresta Amazônica, cobrindo questões do garimpo e extração de madeira ilegal, exploração indígena, elementos que agem sobre nosso processo de escolhas e decisões, abrindo um leque de oportunidades para desdobramento de histórias que os usuários do metaverso podem escolher e se permitirem experimentar. Além disso, pode proporcionar a coleção de NFTs (tokens não fungíveis) ligados ao mundo indígena, como cocares, arcos e flechas, cumbucas, enfim, todo tipo de artefato indígena e objetos dos personagens do filme e do livro, peça de teatro, enfim, tudo que for construído dentro do universo da série A Contrapartida. Também, todo o turismo da região pode ser alavancado pela experiência prévia no metaverso e movimentar agências e operadoras do país e da região. Essa renda pode e deve ser revertida às comunidades indígenas, levando divisas ao estado da federação, que hoje possui o mais baixo IDH do país, “sentado” em uma reserva vegetal, aquífera e mineral mundialmente reconhecida em seu valor para o mundo. Neste sentido o metaverso, se bem aplicado, é transformador em termos de distribuição de riqueza, tendo como ambiente virtual a série A Contrapartida.

Futuro próximo

Mas é incrível que esse mundo pode realmente alterar nossas vidas em futuro relativamente breve. Por exemplo, viagens de lazer, podem ser experimentadas antes pelo usuário através do metaverso e, se forem de fato o esperado, o usuário poderá fazê-la no mundo real. Isso vale para visita a museus do mundo todo sem sair de casa. Já pensou? E a educação? Crianças podem ter aula de história do Brasil como se estivessem chegando em uma nau à costa brasileira e assim por diante. E uma aula sobre a Amazônia? Sensacional, não é mesmo?

Uma economia completa existirá dentro nesse novo ambiente virtual, oferecendo opções de produtos e serviços, entretenimento, educação e por aí vai. Como dito antes, essa economia estará amparada no blockchain*, – nas criptomoedas e nos NFTs (tokens não fungíveis). Essa nova era tecnológica chegou.

*Blockchain é um sistema que permite rastrear o envio e recebimento de alguns tipos de informação pela internet. São pedaços de código gerados online que carregam informações conectadas — como blocos de dados que formam uma corrente — daí o nome. É esse sistema que permite o funcionamento e transação das chamadas criptomoedas, ou moedas digitais.

Jão inicia a turnê "PIRATA" no próximo dia 12 no Rio de Janeiro
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Jão inicia a turnê “PIRATA” no próximo dia 12 no Rio de Janeiro

Jão já é um nome forte e consolidado no atual cenário da música pop e isso não seria diferente na sua nova turnê “PIRATA” que terá início neste sábado (12), no Vivo Rio (RJ). Com sucesso de público e vendas, a turnê marca o retorno do cantor aos palcos após dois anos de pandemia e a resposta não poderia ser diferente: ingressos esgotados, datas adicionais incluídas e recepção calorosa por parte dos fãs.

O cantor percorrerá o país com apresentações nas principais e mais prestigiadas casas de show de todo o Brasil para divulgar “PIRATA”, seu último disco, que inclui sucessos como “Coringa”, “Não Te Amo” e o seu atual hit, a canção “Idiota” – que já é um dos principais cases de sucesso do TikTok, onde acumula mais de 170 mil usos em vídeo na plataforma e faz parte dos 50 maiores virais do mundo no momento do Spotify.

+ Jão esgota mais uma data da turnê Pirata em São Paulo

No Rio de Janeiro, por exemplo, duas datas no Vivo Rio – local de estreia da turnê – já estão com ingressos esgotados. O local tem capacidade máxima de 04 mil pessoas. Já em São Paulo, o artista tem três datas esgotadas no Espaço das Américas, feito este que fez Jão ser, até o momento, o único artista a esgotar três apresentações de uma mesma turnê no local, de capacidade máxima para 08 mil pessoas a cada show.
Outras cidades, como Salvador, Recife e Curitiba, têm todos os ingressos já esgotados – incluindo as datas adicionais para esses locais. A turnê também irá passar por cidades como Natal (RN), Goiânia (GO), Brasília (DF), Porto Alegre (RS), entre outras.

“Voltar aos palcos e em turnê após dois anos de pandemia é maravilhoso. Poder cantar as canções desse disco para os fãs e público, com todos os ingressos de algumas datas esgotados, é algo surreal”, afirma Jão.
Além de shows nas principais casas do Brasil, a turnê fará a sua parada em grandes festivais nacionais, incluindo a sua aguardada apresentação no palco Budweiser do Lollapalooza em São Paulo, no dia 26 de Março, e no festival MITA, que acontecerá no Jockey Clube no Rio de Janeiro, marcada para o dia 22 de Maio.

Logo durante o lançamento, por exemplo, “PIRATA” rendeu a ele a nona maior estreia de um álbum na história do Spotify Brasil, com 4,9 milhões de plays nas primeiras 24 horas após o lançamento. Atualmente, “PIRATA” ultrapassou a marca de 100 milhões de streams no Spotify, fazendo com que o Jão tivesse os seus três discos oficiais acima de 100M de streams.

O artista tem mais de 4 milhões de ouvintes nas plataformas digitais, mais de 368 milhões de visualizações em seu canal oficial do YouTube e as suas redes somam mais de 3 milhões de seguidores. Com isso, Jão é hoje o maior nome masculino do pop brasileiro.

Mulheres na Ciência: determinismo biológico e protagonismo na História
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Mulheres na Ciência: determinismo biológico e protagonismo na História

A presença das mulheres na Ciência não é de hoje. Na verdade, é de sempre. E o protagonismo feminino atravessa a História com conquistas incalculáveis para a humanidade. Isso não quer dizer, no entanto, que o caminho foi fácil. Muito pelo contrário. As mulheres, ainda hoje, encontram dificuldades em estabelecer seus talentos, principalmente em cargos de chefia e destaque. Substantivo feminino, a ciência atravessou séculos como um espaço predominantemente ocupado por homens e seus feitos brilhantes. As mulheres têm conseguido quebrar essa barreira de gênero, mesmo que aos poucos e “pedindo licença”. Mas é um processo lento e cultural que extrapola qualquer capacidade, mesmo que explícita e, mesmo assim, não enxergada em muitos casos.

+ As diferenças entre sexualidade, gênero e sexo biológico

Exemplos ao longo dos séculos não faltam. Na Grécia Antiga podemos citar Teano, escritora de livros e tratados sobre Matemática, Física e Medicina e responsável pelo legado de Pitágoras, considerada a “mãe da doutrina do meio-termo”. No entanto, a História, por muitas vezes, mostra Teano como uma das muitas mulheres do pai da Matemática. No início do século 20, o Instituto Politécnico de Zurique, na Suíça, era uma das poucas universidades da Europa que admitiam mulheres. E lá a primeira mulher de Albert Einstein, Mileva Maric, já mostrava seu grande talento pela Ciência. A ela, inclusive, o próprio Einstein atribuiu boa parte das ideias que o tornaram um dos maiores cientistas da História, inclusive na produção dos quatro artigos na revista Annalen der Physik (Anais da Física) que mudaram a compreensão das leis da física para sempre, incluindo sua teoria da relatividade. Na época, muitos a chamavam de “velha bruxa”. Pouco se sabe sobre seus feitos, anão ser que ela foi mulher do pai da Teoria da Relatividade e mãe de três de seus filhos.

Filhos, por sinal, são outro ponto relevante. Assim como Mileva, Fernanda Staniscuaski também teve três filhos e é cientista. Bióloga, ela enfrentou uma série de dificuldades para exercer a maternidade ao mesmo tempo em que precisava se dedicar ao trabalho. Diante do desafio, criou o “Parent in Science”, rede que levanta a discussão sobre o impacto na carreira científica de mulheres e homens e onde as mulheres da Ciência também podem externar suas angústias e desafios de se dedicar aos filhos, aos laboratórios e à pesquisa científica. Uma das ações da rede de apoio é o “Maternidade no Lattes”, que é a inclusão da licença-maternidade no currículo. “Para o movimento, é importante reconhecer, formalmente, a maternidade como parte da trajetória profissional das mulheres, com o objetivo de sinalizar o momento de pausa na carreira das cientistas e justificar as lacunas que existem na produção e nos currículos em função do momento de ser mãe”, pontua Fernanda. Além disso, a bióloga ressalta que é uma maneira de tirar a maternidade da invisibilidade e de um determinismo biológico e, com isso, provocar mudanças sobre como ela é vista dentro da academia.

“Eu como uma colaboradora com 13 anos numa mesma empresa consigo notar grandes transformações como ações mais humanizadas e voltadas para autocuidado e cuidado com a família. Quando minha filha nasceu fiquei preocupada em não conseguir ter a mesma produtividade que antes e a empresa não entender.

Hoje, além de ter adquirido grandes virtudes com a maternidade, entre elas melhor administração do tempo, ainda me sinto segura em poder atender as demandas de mãe e mulher. Dessa maneira, me sinto na obrigação de criar um ambiente mais acolhedor principalmente para as mulheres, mamães, famílias e futuras mães”, relata Adriana Freire Machado, gerente de marketing para a América Latina da Eppendorf do Brasil e mãe de uma menina de seis anos. Adriana destacou ainda que a liderança da empresa já é 50% feminina, algo recente, que ocorreu nos últimos quatro anos.

Adriana apoia as iniciativas da Fernanda do Parent in Science e entende as dificuldades, pois bolsistas não são celetistas e isso dificulta ainda mais a carreira dessas profissionais, já que têm menos direitos trabalhistas.

“O importante é que empresas, universidades e a sociedade se movam para mudar esse cenário para promover igualde de direitos para todos”, completa.

Reconhecer e dar visibilidade à mulher na Ciência vai além de prêmios ou condecorações. É renovar uma cultura que, por vezes, ainda deriva as palavras de Darwin no segundo volume de “A Origem do Homem”, de 1871, onde ele diz que “o homem é mais poderoso em corpo e mente que a mulher, e no estado selvagem ele a mantém numa condição de servidão muito mais abjeta que o faz o macho de qualquer outro animal; portanto, não surpreende que ele tenha ganhado o poder de seleção”. Há quem ainda se admire ou reprove essas palavras — assim como na época -, pelo simples fato de Darwin ter relacionado o parentesco entre o ser humano e outros primatas, proposta pela mesma obra.

Guerra da Rússia: Quem poderia estar por trás dos pensamentos de Putin
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Guerra da Rússia: Quem poderia estar por trás dos pensamentos de Vladimir Putin

Sabe-se que a invasão Russa à Ucrânia é um movimento anunciado, mas não era confirmado até que, na quinta-feira, dia 24 de fevereiro a Rússia decidiu em definitivo invadir a vizinha Ucrânia.

+ Rússia x Ucrânia: Livros para entender o conflito

Direto de Portugal, conversamos com o PhD em neurociências, historiador e antropólogo com registro IFJ como jornalista internacional, o professor da Universidad Santander e Chefe do Departamento de Ciências da Logos University International, o Dr. Fabiano de Abreu Agrela que nos contou o que pode estar por trás dos pensamentos de Vladimir Putin, confira na íntegra:

Por: Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela

Alexandre Dugin, professor do Departamento de Sociologia da Universidade Estatal de Moscou, é o guru de Vladimir Putin. Pensador nacionalista ortodoxo na esfera geopolítica. Considerado uma variação do fascismo, superação do liberalismo e do comunismo, como mostra em seu livro “A Quarta Teoria Política, em 2009”.

É um pensamento da Guerra Fria modernizado. Ele prega pelo fim definitivo da hegemonia ocidental. É a chamada política eurasiana ou eurasianismo, um movimento político na Rússia, anteriormente dentro da comunidade de emigrantes russos “brancos”, que postula que a civilização russa não pertence às categorias “europeia” ou “asiática”, mas sim ao conceito geopolítico da Eurásia. Desenvolvido em 1920, o movimento apoiou a revolução bolchevique.

O eurasianismo prega a Rússia como referência ao lado da China. Putin já foi chamado por Dugin como “o homem da Eurasia”. A democracia não é um valor nas ideias de Dugin que também é contra os LGBT+, casamento gay chamando de perversão.

Mediante a este pensamento, Putin acredita que o povo russo e ucraniano é um só, chegou a mencionar antigo povo rus, considerado o ancestral comum de russos, bielorrussos e ucranianos. Ou seja, em sua ideologia, a Ucrânia deveria fazer parte da Rússia, traduzindo em miúdos.

A visão dominante do nacionalismo russo é que a Ucrânia é o coração da nação russa. Porém, não é o sentimento ucraniano que são fiéis opositores à Rússia, o que causa frustração e raiva no país vizinho.

Putin é um idealista convicto em deixar o seu legado, ex-agente da KGB (agência de inteligência da URSS), foi treinado na era soviética e acredita que o ocidente transformou a Ucrânia em uma região estratégica que ameaça à Rússia.

A guerra

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, iniciou o que chamou de ‘operação militar especial’ nesta quinta-feira, 24. As divergências entre os dois países têm origem logo após a Guerra Fria, com a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) para o leste europeu, e a incorporação de países que faziam parte da antiga União Soviética. A Ucrânia não faz parte da NATO, mas já vem negociando uma possível adesão ao grupo.

Com base nessa aproximação, a Rússia, comandada por Vladimir Putin, decidiu enviar militares para a fronteira entre os dois países. Mesmo negando, de início, estar preparando uma invasão, na manhã desta quinta-feira (24/02), a Ucrânia sentiu o poder bélico russo na pele.

Os ataques realizados pela Rússia geram consequências não apenas para a Ucrânia, ainda que o país seja o mais afetado, mas para os demais países do continente. O pós-pandemia, a preocupação em empregar a população e a maior inquietação que está relacionada a um possível aumento do gás e combustível em geral, já que ambos dependem da Rússia afetando a Europa e, como consequência, o resto do mundo.

Que fatores abriram o caminho para o conflito?

A Ucrânia é um “problema” para a União Soviética até 1991, altura em que votou esmagadoramente pela independência, no momento em que o maior país do mundo estava enfraquecido. Em 2004 se uniu à NATO (Aliança de países da Europa e da América do Norte) ex-repúblicas soviéticas do Báltico Estónia, Letónia e Lituânia. Em 2008, a organização declarou a sua intenção de propor a adesão à Ucrânia.

Em 2014 protestos em Kiev na Ucrânia forçaram a saída de um presidente favorável à Rússia. Foi então que a Rússia respondeu com a anexação da península ucraniana da Crimeia e a incitação a uma rebelião separatista no leste da Ucrânia, que veio a assumir o controle de parte da região de Donbas.

Com fracassadas tentativas de cessar-fogo desde 2015, os dois lados não alcançaram a paz e a linha da frente mantém-se praticamente inamovível. Já morreram quase 14.000 pessoas no conflito e existem 1,5 milhões de deslocados internos na Ucrânia.

Como a guerra afeta o Brasil?

Não somente as consequências de qualquer guerra que afetam na bolsa de valores e o mercado em geral. Sendo mais específico, afetam nos preços de combustíveis com o aumento da procura mundial. Com o comércio interrompido, os europeus passarão a ter a ausência de energia recorrendo ao mercado mundial deixando os preços mais caros. O que afeta no preço dos alimentos, instabilidade econômica, inflação pelas altas de energia, combustível e moedas. O crescimento econômico tende a ser freado com essas consequências.

Best-seller do The New York Times combina mitologia asiática a famoso conto de fadas
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Best-seller do The New York Times combina mitologia asiática a famoso conto de fadas

Uma princesa banida, um dragão extraordinário, seis pássaros encantados e a maldição da bruxa que não pode ser revelada. É com este enredo diverso, mágico e que celebra a cultura asiática que Os seis grous conquistou a lista de best-seller do The New York Times e agora ganha edição brasileira pela Plataforma 21.

Este é o primeiro volume do best-seller de Elizabeth Lim, uma releitura do clássico conto de fadas dos Irmãos Grimm, “Os seis cisnes”. O enredo cheio de aventuras e magia tem como coadjuvantes os grous, aves sagradas que simbolizam paz e vida longa na cultura japonesa.

Shiori é a única princesa do reino de Kiata e guarda consigo um segredo: a magia corre em suas veias – ela pode dar vida a origamis e fazer amizade com dragões. Audaciosa, acredita que é capaz de mudar a própria vida com mágica, mas é impedida pela maldição da madrasta malvada. A personagem é condenada a esconder o rosto, ficar sempre sozinha e silenciosa, enquanto os seis irmãos vivem transformados em grous. A única forma de salvá-los e ser livre é capturar a madrasta e roubar a pérola de dragão.

Este é o quinto lançamento de Elizabeth Lim, que começou a escrever aos dez anos fanfics de Sailor Moon e Star Wars. A cultura oriental sempre esteve presente na vida da autora: morou em Tóquio, no Japão. Ela agora reside em Nova York com o marido e duas filhas.